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Dia dos Namorados | 10 diferentes tipos de amor na Literatura

(Disponível em http://www.quartoato.com/2017/06/dia-dos-namorados-10-diferentes-
tipos.html, 13.02.2019 - adaptado)

Quando pensamos em amor, não podemos deixar de lado algumas obras, como a tradicional
obra de William Shakespeare, "Romeu & Julieta". Mas claro, o amor não é único, muito menos
um só. Desde o "amor que rompe gerações" até a famigerada paixão platónica, não há nada
mais completo que a literatura para encontrar os diferentes tipos de romances. Pensando
nisso - e tendo como base uma matéria de dois anos atrás -, o Quarto Ato separou mais 10
tipos de amor a fim de ilustrar o mês dos apaixonados... Então compre os chocolates, coloque
a playlist a tocar e leia os romances:

1. " O Fim da Eternidade", de Isaac Asimov - O amor além do eterno

Numa era em que é possível controlar o tempo, Andrew Harlan é um


Eterno que nunca falhou nos seus deveres na Mudança da Realidade,
trabalho capaz de influenciar bilhões de pessoas e de até mudar o rumo
de toda a história. O técnico sempre teve uma responsabilidade além do
limite, pelo menos até conhecer Noÿs Lambent, uma mulher que nem ao
menos possui a possibilidade de sair de seu tempo. Questionando-se se
vale a pena mudar uma ação ou outra por uma paixão, o Eterno que já
viajou por vários momentos da história terá que burlar algumas regras se quiser pelo menos
encontrar Noÿs mais uma vez. Mas, tudo ao seu tempo...

2. "O Retrato de Dorian Gray", de Oscar Wilde - O amor narcisista

Juventude e beleza são os dogmas de Dorian Gray, personagem icónico de Oscar Wilde. Com
um retrato envelhecido e uma beleza de fazer inveja, Mr. Gray - o ra apaixonado pelo espelho
– insere-se num universo onde o dinheiro parece comprar tudo, desde o prazer até belas
mulheres (e belos homens). Entretanto, quando Dorian percebe que não poderá ser belo para
sempre, o garoto é capaz de vender a própria alma para que seu maior medo não se
concretize: envelhecer.

3. "Travessuras de Menina Má", de Mário Vargas Llosa - O amor tolo

Ricardo, um peruano que possui o sonho de viver em Paris, conhece ainda na infância a
chilenita Lily. Interesseira e geniosa, a mulher entra e sai da vida do peruano diversas vezes,
fugindo de uma vida monótona com tanta firmeza quanto foge de seu passado. Mas para
Ricardo, um tolo apaixonado, não importava quantas vezes a chilenita fugia de seus braços ou
corria para os de outro homem, sua paixão era tão intensa quanto a de um peruano
apaixonado.
4. "O Tronco do Ipê", de José de Alencar - O amor inocente

Mário, um dos residentes da Fazenda Nossa Senhora do Boqueirão, e Alice, a filha do


proprietário, já eram quase que predestinados desde a infância. Entretanto, enquanto a garota
não sentia um pingo de pudor em demonstrar seus sentimentos pelo garoto, Mário, órfão
carrancudo e amargo desde pequeno, não parecia querer saber da menina. Seu principal
objetivo era entender seu papel naquela fazenda e compreender os acontecimentos que
levaram à morte de seu pai.

5. "Grande Sertão: Veredas", de Guimarães Rosa - O amor não consumado

O jagunço Riobaldo, rico fazendeiro e protagonista de diversas pelejas, já nem sabia quem
realmente era. Em busca do auto-conhecimento e procurando entender se um certo pacto
teria ou se concretizado, o jagunço recorda suas vivências passadas junto ao seu companheiro
Diadorim, a quem a cada dia possuía mais afeto, em meio às brigas e intrigas do sertão.

6. "Morro dos vendavais", de Emily Bronte - O amor vingativo

Heathcliff, órfão adotado por uma família rica, só possui um desejo: vingar-se de seu irmão
adotivo e de todos que o impediram de se casa com Catherine, a mulher que amava quando
jovem que morrera durante o parto. Após partir do Morro dos Ventos Uivantes e de conseguir
se tornar rico, o homem arquiteta toda a sua trama, esquecendo-se de uma das maiores regras
da vingança: que ela é um prato que se come frio. E no seu caso, é um prato amargo

7. "As Intermitências da Morte", de José Saramago - O amor após a morte

"No dia seguinte, ninguém morreu". É com essa frase que começamos um dos livros mais
conhecidos do escritor Saramago. Quando a morte resolve que naquela nação, ninguém mais
morreria, o país entrou em festa. Não importava o acidente, a doença ou a idade, as pessoas
poderiam viver para sempre. Mas o que parecia uma entrada ao paraíso se tornou um
verdadeiro inferno. Então, a fim de não ser mais vista como "a indesejável" a morte decide
mudar um pouco seu método. Entretanto, por mais experimente que fosse, nem mesmo a
própria morte e de ferro.

8. "Todo Dia", de David Levithan - O amor além do físico

A. não tem sexo, forma física ou mesmo consciência do porquê. A personagem acorda todos os
dias em um corpo diferente em um local diferente, e foi assim desde que ele se entende por
gente, e provavelmente será assim até o fim de sua vida. Entretanto, essa monotonia é
quebrada de forma brusca quando A. entra no corpo do namorado de Rhiannon, e se apaixona
pela garota. Entretanto, por se tratar de um amor extracorpóreo, as próprias eventualidades
dessa particularidade serão barreiras para a menina e A.
9. "Teorema Khaterine", de John Green - O amor que se repete

Colin já teve várias namoradas de personalidades diferentes, idades diferentes e em


momentos diferentes. Entretanto, essas meninas tinham duas características em comum:
Todas se chamavam Katherine e nenhuma tinha suportado namorar com ele por muito tempo.
Depois de ser dispensado pela décima nona Katherine, o garoto resolve fazer uma viagem com
seu melhor amigo e formular um teorema que explique o tanto ele tem feito de errado.
Entretanto, entre túmulos de arquiduques e cidadezinhas simpáticas, Colin poderá muito bem
fazer uma ou duas contas erradas.

10. "Lolita", de Vladmir Nabokov - Que fique claro: isso nem mesmo é amor

Humbert, um académico literário, se encontra em uma posição de suspeita após um pedido


incomum (para não dizer doentio) a um cafetão: uma menina de menor. Para se livrar das
possíveis denúncias, Humbert decide se casar com uma mulher de idade parecida com a sua,
mesmo que não seja esse o seu mais profundo desejo. Após a procura, o acadêmico encontra a
esposa perfeita: velha e com uma filha de 12 anos, a sua perfeita "Lolita". Obcecado, o homem
vai entrando em um caminho sem volta e, assim como um viciado, fará o possível e o
impossível para conseguir satisfazer seus desejos com a pequena "Lolita".

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