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Prevenção de quedas em idosos

Na maioria das vezes, as fraturas levam à incapacidade funcional e o idoso, vítima de queda,
tende a se manter acamado com a mobilidade prejudicada. Com isso, podem surgir
complicações como úlceras de pressão, problemas respiratórios e urinários. As fraturas de
fêmur são as de maior complicação, em termo de morbidade, mortalidade e alto custo tanto
para as instituições hospitalares como para a família.

Com a mobilidade limitada, o idoso passa a ter restrições na realização de suas atividades
diárias, o que pode acarretar uma diminuição da força muscular, enfraquecimento dos
membros inferiores, levando-o ao estado de dependência, de isolamento social e de depressão
como conseqüência do medo de cair novamente.

Para se entender os fatores responsáveis por uma queda, deve se ter clareza sobre a interação
existente entre o hospedeiro susceptível, no caso do indivíduo idoso, e os fatores ambientais
predisponentes.

Cabe ressaltar que, com o avançar da idade, os fatores causadores de quedas diferem um
pouco, variando a interação entre condições intrínsecas (condições próprias do indivíduo
múltiplas alterações fisiológicas, uso de medicamentos e enfermidades) e as extrínsecas
(externas ao indivíduo ambientais).

Segundo o Ministério da Saúde (BRASIL, 2000, p.18), no idoso mais jovem, com menos de 75
anos de idade, as quedas são causadas mais freqüentemente pela interação de alterações
fisiológicas do envelhecimento com riscos ambientais . O resultado é uma alta proporção de
quedas devido a tropeções e a escorregões, que tendem a diminuir com o avançar da idade.

Já no idoso com mais de 75 anos de idade, as quedas são freqüentemente precipitadas por
enfermidades, tais como músculo-esqueléticas, cardíacas, neurológicas, sensoriais e pelo uso
de medicamentos. Nesse grupo etário, não é comum a ocorrência de queda como resultado de
um único fator intrínseco ou extrínseco atuando isoladamente, mas se dá, com maior
freqüência, em decorrência de vários fatores interligados.

Por isso, a prevenção de quedas assenta, em primeiro lugar, na identificação dos fatores de
risco para a correção dos que são passíveis de ser corrigidos. Devem ser realizadas
modificações necessárias para adaptação do ambiente de convívio do idoso às alterações do
envelhecimento.

Deve-se ainda procurar resolver ou atenuar os problemas de saúde que estão na origem das
quedas. Segundo Brunner & Suddarth (2005, p. 221), um ambiente seguro permite que o
paciente se movimente o mais livremente possível e alivia a família da constante preocupação
com a segurança .

Além disso, deve esclarecer ao idoso que existem fatores que ajudam a evitar uma queda,
como o fato de realizar atividade física mantendo uma boa força muscular e bom equilíbrio
corporal; ir ao oftalmologista regularmente para se certificar que está enxergando o melhor
possível; não usar medicações sem orientação médica; manter-se ativo; evitar comportamentos
arriscados como subir em banquinhos ou em escadas sem proteção; evitar o consumo de
álcool, além ficar atento a várias outras situações de risco.

Quanto ao ambiente doméstico, o enfermeiro deve orientar o idoso e a família quanto à


necessidade de realizar mudanças no ambiente doméstico a fim de adequá-lo para que se
torne mais seguro:
a) Pisos devem ser planos, de material antiderrapante, nivelado e que proporcione ao idoso
segurança ao caminhar;

b) Chão - é importante verificar a presença de tapetes soltos pela casa, fios atravessados no
caminho, brinquedos ou outros objetos espalhados;

c) Mobília os móveis devem ser colocados em locais que não atrapalhem o caminho do idoso e
as quinas devem ser protegidas. Os armários devem ficar em altura de fácil acesso para o
idoso, para que esse não precise subir em nada para alcançar seu interior. A cama deve ter de
45 a 50 cm de altura incluindo o colchão, de modo que a pessoa sentada na beirada, consiga
apoiar os pés no chão, evitando assim tonteiras ao se levantar;

d) Os objetos de uso pessoal do idoso devem ser colocados em local de fácil acesso, de modo
que o idoso não precise transpor obstáculos para alcançá-los;

e) Calçados e roupas os calçados devem ser confortáveis e ter solados anti-derrapantes e sem
saltos, pois podem proporcionar o seu desequilíbrio e dificuldade para deambular. As roupas
devem ser confortáveis e não devem ser muito compridas arrastando ao chão, pois pode
tropeçar na barra e se desequilibrar;

f) As escadas e corredores devem ter corrimãos para que o idoso possa se apoiar ao
deambular. As escadas devem ser revestidas de material antiderrapante e nos corredores deve
ter lâmpada no início e no fim, assim como interruptores luminosos que facilitem ao idoso a sua
localização, já que muitos apresentam redução visual;

g) A iluminação deve ser adequada os cômodos da casa devem ter uma boa iluminação, as
luzes devem ser claras o suficiente para compensar a limitação da visão e devem também ser
livres de reflexos e brilhos;

h) As cadeiras e outros assentos devem ter uma altura adequada e equipados com apoiadores
para braços, auxiliando assim na transferência do idoso;

i) No banheiro as portas devem ser amplas; os pisos devem ser antiderrapantes mesmo
quando úmidos; o vaso sanitário deve ter altura adequada ao idoso e com apoios laterais; os
boxes devem ter barras de apoio para durante o banho o idoso se sentir seguro; não devem
existir soleiras com nível acima do piso para evitar riscos de tropeços;

j) Telefone telefone e números de auxílio devem estar visíveis para o uso do idoso em caso de
necessidade, se esse tiver autonomia para utilizá-lo;

l) Medicações as medicações devem ficar em locais de fácil acesso, o idoso deve ser orientado
quanto aos horários e dose corretos.

O enfermeiro, desse modo, deve adotar medidas que atentem às características e aos fatores
de risco, bem como reduzir ao máximo os fatores de risco de quedas do ambiente de convívio
do idoso.

Porém, caso a pessoa sofra um queda, a primeira providência é solicitar ajuda; se sentir uma
dor forte, não deve se mover e se manter numa posição confortável até a chegada de socorro
profissional.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por meio do presente estudo, foi possível identificar que a queda em idosos é causa freqüente
de incapacidade, isolamento social, quadro depressivo, perda de autonomia, dependência,
qualidade de vida prejudicada.
Portanto, é de fundamental importância que o enfermeiro conheça as causas que levam o
idoso a se acidentar, pois comprometido com a promoção da saúde e prevenção de acidentes,
cabe-lhe orientar o idoso e os familiares no que diz respeito à prevenção desse evento.

Quanto à prevenção, é importante salientar que, é fundamental para todos os envolvidos seja o
idoso, os familiares, a sociedade e a saúde pública, mas, principalmente, pretende evitar as
graves conseqüências, como a imobilidade. Assim, contribui para a qualidade de vida dos
idosos, além de lhes garantir um processo de envelhecimento ativo.

Conclui-se, então, que a atuação do enfermeiro para a prevenção de quedas de idosos é de


suma importância, visto que esse profissional atua direta e indiretamente com esses pacientes.

Fonte:internet

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