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Ouvidor Ambiental
Eduardo Machado de Faria Tavares
Ouvidora Educacional
Maria Auxiliadora Campos Araújo Machado
Ouvidor de Fazenda, Patrimônio e Licitações Públicas
Gustavo Costa Nassif
Ouvidor de Polícia
Paulo Vaz Alkmim
Ouvidor de Saúde
Athos de Carvalho
Ouvidora do Sistema Penitenciário
Marlene Alves de Almeida Silva
Chefe de Gabinete
Superintendente de Planejamento, Gestão e
Paulo Emílio Coelho Lott Finanças
Auditora Setorial Paulo Roberto Dias de Castro
Elma Guimarães Passos Diretor de Contabilidade e Finanças
Assessor de Comunicação Superintendente de Apoio Técnico Luiz Francisco da Silva
Márcio Rubens Prado Nélia Maria Borboleta de Lima Diretor de Gestão Operacional
Assessor Jurídico Diretora de Análise, Estatística e Welerson Vieira Alves
Ricardo Eugênio da Cruz Vitorino Informação Diretora de Planejamento, Orçamento e
Assessores Militares
Carla Virgínia Justiniano Lemos Modernização
Major PM Edir Oliveira Nogueira Diretor de Articulação e Desenvolvimento Maria Eunice Rodrigues Carvalho
Major BM Sérgio Ricardo Santos Oliveira Heleno Batista de Oliveira Diretora de Recursos Humanos
Assessor Civil Diretora de Atendimento Vicência Maciel Chaves de Mendonça
Detetive Délcio de Souza Mônica de Barros Monteiro 7
Apresentação
26 de junho
Resgate da Cidadania
A OGE foi representada no Projeto Resgate da Cidadania – Igualdade e Inclusão, realizado na Escola Estadual Professor Zoroastro
Viana Passos, em Sabará, pelo agente governamental Erhard Kux, da Diretoria de Atendimento.
Com sete anos de atuação no Estado, o Projeto tem como coordenadora a Ouvidora do Sistema Penitenciário da OGE e presidente
da OAB Cidadã, Marlene Alves de Almeida Silva. Passaram pelo evento quase 15 mil pessoas. O representante da OGE distribuiu
material de divulgação e orientou os cidadãos sobre o papel e a importância da Ouvidoria Geral do Estado. Participaram também
do Projeto o INSS, a Receita Federal, o Exército e a Defensoria Pública.
25 de junho
Oficina de Saúde na OGE
Em função do convênio da OGE com o Ministério da Saúde, a Ouvidoria de Saúde promoverá uma Oficina para os dirigentes e os
servidores da Casa, tendo como tema a atuação da Ouvidoria de Saúde/OGE. A Oficina foi realizada no auditório do 2º andar, para duas
turmas, em dois horários.
MANHÃ – 9h a 9h30, café e entrega de material; 9h30 a 10h, abertura; 10h a 10h30, palavras do Ouvidor Athos de Carvalho; 10h30 a
11h45 – palestra de Rosa Núbia Vieira de Moura; 11h45 a 12h, encerramento.
TARDE – 13h30 a 14h - entrega de material; 14h a 14h30, abertura; 14h30h a 15h, palavras do Ouvidor Athos de Carvalho; 15h a 15h15,
café; 15h15 a 16h30 – palestra de Rosa Núbia Vieira de Moura; 16h30 a 16h45, encerramento.
A data e os horários escolhidos não colidiram com os jogos da Copa do Mundo e foram enquadrados nas exigências da lei eleitoral. As
Ouvidorias, Assessorias e Superintendência liberaram os funcionários para participar da Oficina, dividindo-os na escolha dos horários,
para não prejudicar o trabalho normal.
21 de junho
OGE recebe visita de Ouvidor do DER
A OGE recebeu a visita do novo Ouvidor do DER, Claudiney Alves. Recebido pela Superintendente de Apoio Técnico, Nélia Maria
Borboleta de Lima, participou de uma reunião com os Ouvidores especializados para conhecer o processo e a tramitação das
denúncias recebidas em cada Ouvidoria. Em seguida, recepcionado pelos Ouvidores Geral, desembargador Lúcio Urbano Silva
Martins, e Adjunto, agílio monteiro filho, conheceu a estrutura e funcionamento da OGE. Para finalizar, a diretora de Análise
Estatística e Informação, Carla Virgínia Justiniano Lemos, apresentou ao visitante o Sistema de Ouvidoria e Gestão Pública; e, a
diretora Mônica de Barros Monteiro, o Setor de Atendimento.
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Eventos, visitas e notícias
16 de junho
OGE e MP vão ao Triângulo
O Ministério Público (MP) Itinerante, com o apoio e a participação ativa da Ouvidoria Geral do Estado (OGE), cumpriu nova etapa do
projeto de disseminação de sua atuação no interior do Estado, desta vez nos municípios de Ituiutaba, Araguari, Uberlândia e Uberaba, no
Triângulo Mineiro.
Os servidores Eduardo Lima do Valle e Renato Adriano Pires, da Diretoria de Atendimento, representaram a OGE nos eventos, divulgando
nossas funções e as formas de acesso, que aproximam a entidade dos cidadãos. No projeto que une Ministério Público e OGE, há sempre
uma estrutura montada em local público, onde as equipes dos órgãos levam à população informações sobre os seus direitos e a forma de
exercê-los; recebem demandas; intermediam conflitos; e cobram dos gestores disponibilidade e bom atendimento dos serviços públicos.
Desde maio, foram e serão visitadas as cidades de Araguari, Araxá, Belo Horizonte, Betim, Caratinga, Contagem, Curvelo, Diamantina,
Divinópolis, Governador Valadares, Itabira, Ipatinga, Ituiutaba, Juiz de Fora, Lavras, Montes Claros, Muriaé, Paracatu, Patos de Minas,
Patrocínio, Pouso Alegre, Ribeirão das Neves, Santa Luzia, São Lourenço, Sete Lagoas, Uberaba, Uberlândia, Unaí e Varginha.
14 de junho
OGE e MP visitam Triângulo e Alto Paranaíba
Em continuação à parceria iniciada em abril deste ano, a OGE participou de nova etapa do Ministério Público Itinerante, desta vez
nos municípios de Araxá, Patrocínio e Patos de Minas. Representando a Ouvidoria, os ouvidores Ambiental, Eduardo Machado
Faria Tavares, e o de Polícia, Paulo Alkmim, proferiram palestras durante o evento. Participaram também dessa etapa do
Ministério Público Itinerante nas regiões do Triângulo e do Alto Paranaíba os assessores da Diretoria de Atendimento da OGE,
Sandra Rocha e Hugo Maciel; o Major BM Donizetti Silva Oliveira, a delegada Inês Junqueira, Cláudia Leone Melo e Mário Eduardo
Damasceno, da Ouvidoria de Polícia; e Paula Cristina Alves Ferreira, da Ouvidoria Ambiental.
24 de maio
OGE e Ministério Público Itinerante
A OGE participou de mais uma etapa do Ministério Público Itinerante. Desta vez, no noroeste de Minas, nas cidades de
Paracatu e Unaí. Representando a OGE, participaram do evento a Diretora de Atendimento, Mônica de Barros Monteiro; e
os assessores Eduardo Lima do Valle e Marcelo Leite.
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Eventos, visitas e notícias
24 de maio
Educacional em Nova Era e Caratinga
"Quero parabenizar a Ouvidora Maria Auxiliadora pelo excelente trabalho, e agradecer a presença em nossa regional. Sinto muita
satisfação em tentar resolver os problemas que surgem e assim melhorar a qualidade do serviço prestado por nossas escolas”. Com estas
palavras, a coordenadora do Serviço de Inspeção Escolar da SRE Nova Era, Jânua Coeli Gervásio Galvão, resumiu o que foram os
seminários promovidos pela Ouvidoria Educacional da OGE em Nova Era e Caratinga.
Os seminários “Educação e Ouvidoria – parceria indispensável para Minas Gerais”, com a participação de diretores e inspetores escolares,
técnicos, analistas e dirigentes das Superintendências Regionais de Ensino (SREs) de Nova Era, Caratinga e Manhuaçu, fortaleceram a
parceria.A OE acredita que os eventos realizados têm sido importantes no fortalecimento da parceria entre a OE e a Secretaria de Estado
da Educação (SEE), além de contribuir para a formação continuada dos profissionais da Gestão e da Inspeção Escolar. Os participantes dos
eventos têm explicitado nas avaliações a importância desses momentos de formação e a necessidade de maior frequência dos mesmos.
21 de maio
Reunião da URC em Ubá
O Ouvidor Ambiental da OGE, Eduardo Machado de Faria Tavares, participou de mais uma reunião da Unidade Regional Colegiada
(URC) da Zona da Mata. Desta vez, em Ubá, onde representantes da comunidade local e do poder público ouviram palestra de
Faria Tavares sobre as atividades da Ouvidoria Ambiental, como “instrumento/meio de participação social e gestão ambiental”.
As reuniões das URCs são promovidas pelo Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam).
21 de maio
Saúde mobiliza comunidades no Triângulo
A Ouvidoria de Saúde da OGE realizou o VIII Seminário Macrorregional de Saúde, em Uberlândia (Triângulo Norte), e o IX, em Uberaba
(Triângulo Sul), com o objetivo de promover o fortalecimento institucional; a sensibilização dos gestores; a mobilização da comunidade; a
parceria com o controle social; a ampliação da divulgação das Ouvidorias; a capacitação técnica; a implantação do Nível 1 do Sistema
Ouvidor/SUS nas Ouvidorias descentralizadas; a integração do Ouvidor/SUS com sistemas já informatizados; e a criação de uma rede
integrada de Ouvidorias do SUS.
O seminário em Uberlândia reuniu 27 municípios integrantes das GRS de Uberlândia e Ituiutaba. Na abertura, o Ouvidor de Saúde da
OGE, Athos de Carvalho, destacou a importância da sua Ouvidoria, afirmando que "não queremos ser apenas mais um órgão, não somos
nem corregedoria ou auditoria, nós somos parceiros das repartições públicas estaduais na busca do seu aperfeiçoamento".
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Eventos, visitas e notícias
Entre as autoridades presentes, estavam o assessor chefe de Gestão Estratégica e Participativa, Francisco Tavares Junior, representando
o Secretário de Estado de Saúde de MG, Antônio Jorge Souza Marques; a Coordenadora de Sistemas do DOGES/MS, Maria Moro; o
Diretor da GRS Uberlândia, Daltro Catani Filho; a Coordenadora da Ouvidoria de Saúde de Uberlândia, Maria José de Souza Nogueira,
representante do Secretário Municipal de Saúde, Gladstone Rodrigues Filho; e o Coordenador de Gestão, Jizar Queiroz de Souza,
representante da Diretora da GRS/Ituiutaba, Elizabete Aparecida Perfeito.
Em Uberaba
Um dia após o seminário em Uberlândia, foi a vez de Uberaba receber o Ouvidor de Saúde da OGE e demais autoridades que
compunham sua comitiva. Falando aos participantes, o Ouvidor Athos de Carvalho destacou que hoje a principal dificuldade para
a aplicação da Ouvidoria como mecanismo de retorno à atuação do SUS é o desconhecimento das pessoas: “Temos que divulgar
mais o que é a Ouvidoria. Quem é que sabe o que somos? E, agora, estamos fazendo esse trabalho de mostrar à população e
também ao próprio gestor que a Ouvidoria não existe para criticar, nem fiscalizar. Está para abrir a cabeça do gestor para aquela
manifestação que chega e tem significado, tem dor, sofrimento. E, como disse o diretor geral da Ouvidoria do SUS, Adalberto
Fulgênio, é a sabedoria popular querendo transformar alguma coisa, dando sua contribuição para melhorar”.O Ouvidor do
Ministério Público, Mauro Flávio Brandão, chamou a atenção para a necessidade de regulamentação do departamento em todas
as suas instâncias, para que funcione como instrumento da participação de todos, para que haja mudanças efetivas em direção
aos direitos sociais da população.
20 de maio
Ouvidor Ambiental fala em Diamantina
Para estabelecer vínculos que permitam maior integração e melhor diálogo entre os órgãos que compõem o Sistema
Estadual do Meio Ambiente (Sisema), o Ouvidor Ambiental da OGE, Eduardo Machado de Faria Tavares, participou, em
Diamantina, da 42ª reunião da Unidade Regional Colegiada (URC) de Jequitinhonha do Conselho Estadual de Política
Ambiental (Copam).
Em sua palestra, o Ouvidor fez a apresentação da OGE, divulgando suas atividades, finalidade e competências. E enfatizou
a importância da participação popular no aprimoramento dos serviços prestados pela administração pública e a
necessidade do fortalecimento das parcerias entre os setores e organizações. O evento contou com a participação da
sociedade civil organizada, e de representantes do poder público e da comunidade local.
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Eventos, visitas e notícias
20 de maio
O papel das Ouvidorias
O Ouvidor Geral, desembargador Lúcio Urbano Silva Martins, participou, como convidado especial, da audiência pública que discutiu o
papel das Ouvidorias “como intermediárias nas relações entre Estado, sociedade, empresas e consumidores”. A audiência foi realizada no
Plenarinho I da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, liderada pelo presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Dalmo
Ribeiro.
19 de maio
Ouvidora do Minas Tênis na OGE
Para conhecer nossa estrutura, funcionamento e métodos de atendimento, a Ouvidora do Minas Tênis Clube (MTC), Inês Franco,
acompanhada da assessora Jacqueline Cardoso, visitou a OGE.
Recebidas pela Superintendente de Apoio Técnico, Nélia Maria Borboleta de Lima, as minastenistas passaram por várias seções e
departamentos, detendo-se, especialmente, no Sistema de Gestão de Ouvidorias, ferramenta eletrônica que permite aos
manifestantes da OGE acompanhar, em tempo real, o andamento de suas demandas.
O Minas, um dos maiores clubes socioesportivos do mundo, tem hoje mais de 72 mil sócios proprietários e contribuintes. Oferece
aos associados toda sorte de modalidades esportivas, especialmente os esportes olímpicos, com destaque para a natação, tênis,
basquete, vôlei, judô, saltos ornamentais e ginástica artística. Se fosse um município,o MTC seria o sexto de Minas Gerais em
arrecadação.
14 de maio
"Ministério Itinerante" estreia em Teófilo Otoni
A equipe da Ouvidoria participou, em Teófilo Otoni, da primeira caravana do projeto “Ministério Público Itinerante”, promoção do
Ministério Público em parceria com a OGE que visa divulgar as duas instituições, suas funções e formas de acesso, promovendo a
aproximação entre os cidadãos, os Ouvidores e os promotores de Justiça.
A caravana foi integrada pelo Procurador Geral, Alceu Marques, representantes da Diretoria de Atendimento da OGE (a diretora Mônica
de Barros Monteiro e a assessora Sandra Rocha) e da Ouvidoria da Fazenda, Patrimônio e Licitações Públicas (Marcelo Pereira Leite) e
membros do Ministério Público. O contato direto com a população aconteceu na Rua Marcelo Guedes, centro da cidade. Nesse período,
as equipes da OGE e do MP deram aos participantes todas as informações sobre os seus direitos e a forma de exercê-los; receberam
demandas e intermediaram conflitos.
A equipe da OGE, além desse trabalho, distribuiu material institucional e explicou aos solicitantes os serviços de competência da OGE.
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Eventos, visitas e notícias
O “Ministério Público Itinerante” é uma promoção é do Ministério Público em parceria com a Ouvidoria Geral do Estado (OGE) e apoio
institucional da Associação Brasileira de Ouvidores/Ombudsman - Seção Minas Gerais (ABO/MG). Sua programação se estenderá até
setembro, com visitas a Montes Claros, Paracatu e Unaí, em maio. Em junho, serão visitadas Araguari, Araxá, Divinópolis, Ituiutaba,
Lavras, Patos de Minas, Patrocínio, Pouso Alegre, Uberaba e Uberlândia. Em julho, Caratinga, Governador Valadares, Ipatinga, Itabira, Juiz
de Fora, Muriaé, São Lourenço e Varginha. Em agosto, Betim, Curvelo, Diamantina, Ribeirão das Neves e Sete Lagoas. E, em setembro,
Belo Horizonte (três dias seguidos, na Praça da Assembleia), Contagem e Santa Luzia.
13 de maio
Diretora da SRE Diamantina visita OGE
Para tratar de manifestações recebidas pela OGE referentes às escolas estaduais da área de jurisdição da Superintendência
Regional de Ensino (SRE) de Diamantina, sua diretora, Maria Helena Araújo Almeida, e a coordenadora da área pedagógica, Nilce
Margarida dos Reis Miranda, visitaram a Ouvidoria. As duas professoras foram recebidas pela Ouvidora Educacional, Maria
Auxiliadora Campos de Araújo Machado, com quem buscaram, também, subsídios para a aplicação das normas vigentes, que
possam minimizar as demandas dos usuários dos serviços prestados.
Ouvidor leva OGE ao Sul de Minas
Para falar sobre os serviços que a Ouvidoria Geral do Estado (OGE) presta à população e seu papel de parceira na melhoria do
funcionamento e do atendimento nas repartições públicas estaduais, o Ouvidor de Polícia, Paulo Alkmim, esteve nas cidades de
Pouso Alegre e Poços de Caldas.
As palestras foram ministradas para os policiais civis, policiais militares e bombeiros lotados nessas cidades do Sul de Minas, com
ênfase no papel de parceria que OGE exerce junto a essas corporações, visando ao aprimoramento do seu funcionamento e do
seu atendimento. O programa das visitas incluiu palestras nas seguintes datas e horários: Pouso Alegre - dia 18 - 10h, Polícia Civil
(PC); 14h, da Polícia Militar (PMMG); e 16h, Corpo de Bombeiros Militar (CBMM). Poços de Caldas - dia 19 - 14h, PC; dia 20, 10h,
PMMG; e 15h, CBMM.
11 de maio
Ambiental participa de debate público
A Ouvidoria Ambiental da OGE, representada pelo assessor Bruno Eduardo da Nóbrega Tavares, participou do debate público promovido
pelo Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) na Cidade Administrativa.
O objetivo do evento foi subsidiar a elaboração da minuta da DN/Copam/CERH, que substituirá a Resolução 696/08, que instituíra o
Cadastro Estadual de Entidades Ambientalistas (CEEA). Além disso, com foco nos Cadastros de Entidades Ambientalistas nacional (CNEA)
e estadual (CEEA), e por meio da interação entre as agendas ambientais oficiais e o movimento ambientalista, no debate foram discutidos
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Eventos, visitas e notícias
os critérios para habilitação das entidades aptas a ocupar cadeiras nos órgãos colegiados do Sisema e para obter apoio financeiro a
projetos ambientais. O debate teve a participação de Samyra Crespo, secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do
ministério do Meio Ambiente; José Carlos Carvalho, secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e Antônio
Eustáquio Vieira, do Fórum de ONGs ambientalistas de Minas Gerais.
6 de maio
MP Itinerante vai ao Triângulo
O Ministério Público (MP) Itinerante, com o apoio e a participação ativa da Ouvidoria Geral do Estado (OGE), cumpriu nova etapa
do projeto de disseminação de sua atuação no interior do Estado, nos dias 8 a 11 de junho, desta vez nos municípios de Ituiutaba,
Araguari, Uberlândia e Uberaba, no Triângulo Mineiro.
Os servidores Eduardo Lima do Valle e Renato Adriano Pires, da Diretoria de Atendimento, representaram a OGE nos eventos,
divulgando nossas funções e formas de acesso, e aproximando a entidade dos cidadãos.
Desde maio foram e serão visitadas as cidades de Araguari, Araxá, Belo Horizonte, Betim, Caratinga, Contagem, Curvelo,
Diamantina, Divinópolis, Governador Valadares, Itabira, Ipatinga, Ituiutaba, Juiz de Fora, Lavras, Montes Claros, Muriaé, Paracatu,
Patos de Minas, Patrocínio, Pouso Alegre, Ribeirão das Neves, Santa Luzia, São Lourenço, Sete Lagoas, Uberaba, Uberlândia, Unaí
e Varginha.
29 de abril
Ouvidora do Sistema Penitenciário visita Sul de Minas
A Ouvidora do Sistema Penitenciário da OGE, Marlene Alves de Almeida Silva, esteve no Sul de Minas para conhecer as
penitenciárias regionais. As cidades visitadas foram Lavras, São Lourenço, Três Corações e Varginha.
Em Três Corações, cuja penitenciária completou quatro anos, a Ouvidora foi recebida pelo diretor da penitenciária,
Leonardo Brocaneli Fagundes, e pela Juíza da Vara de Execuções Criminais, Aila Figueiredo, que lhe apresentaram o
Projeto Solar, que é uma parceria com o Poder Judiciário, Ministério Público, Poderes Executivo e Legislativo, Rede de
Professores, Agências, Empresas e Sociedades Civil e Religiosos, destinada à profissionalização das detentas da unidade. O
Projeto oferece oficinas de artesanato, além de lazer e cultura. São realizados, também, trabalhos como o plantio e o
cultivo de hortas. Há planos de atuação também nos campos da culinária, estética, cultura e religião.
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Eventos, visitas e notícias
27 de abril
Parceria da OGE com Defensoria Pública
A fim de propor uma parceria com a Ouvidoria Geral do Estado (OGE) para o acesso ao Sistema de Ouvidoria e Gestão Pública, que
permite aos usuários acompanharem, em tempo real, o andamento de suas manifestações, estiveram na OGE os defensores públicos,
Hélio da Gama e Silva, coordenador de Desenvolvimento da Cidadania e Jeanne Pereira Barbosa, subdefensora Pública Geral.
Acompanhados pelo Ouvidor de Polícia, Paulo Alkmin, os representantes da Defensoria após o encontro com o Ouvidor Geral, des. Lúcio
Urbano Silva Martins, participaram de uma demonstração do Sistema, feita pela superintendente de Apoio Técnico, Nélia Maria
Borboleta de Lima.
26 de abril
Ouvidor de Belém visita OGE
O Ouvidor José Bezerra, que cuida da implantação da Ouvidoria da prefeitura de Belém, visitou a Ouvidoria Geral do Estado (OGE)
para conhecer nosso funcionamento e os métodos de relacionamento com os usuários. O Ouvidor explicou que a decisão da visita
se devia à referência nacional ao trabalho e ao sucesso da OGE no atendimento aos cidadãos mineiros.
José Bezerra esteve na OGE acompanhado da auditora Maria de Nazareth Oliveira Maciel. Os visitantes foram recebidos pelo
Ouvidor Geral do Estado, desembargador Lúcio Urbano Silva Martins, com quem debateram assuntos relacionados à montagem
da Ouvidoria na capital do Estado do Pará. Em seguida, os representantes paraenses reuniram-se com os Ouvidores especializados
da OGE, quando discutiram temas e assuntos ligados às Ouvidorias Ambiental; Educacional; Fazenda, Patrimônio e Licitações
Públicas; Polícia; Saúde; e Sistema Penitenciário. Finalmente, assessorados pela superintendente de Apoio Técnico, Nélia Maria
Borboleta de Lima, visitaram as principais seções da OGE, detendo-se, especialmente, na análise e no estudo da operação do
Sistema de Gestão de Ouvidoria, que permite aos usuários o acompanhamento virtual de sua demanda até à possível solução.
9 de abril
OE faz Seminário em Almenara
Em continuação à série iniciada em 2009, a Ouvidoria Educacional (OE) da OGE promoveu, no Vale do Jequitinhonha, o seminário
Educação e Ouvidoria - parceria indispensável para Minas Gerais. Dirigido aos diretores, inspetores, dirigentes e técnicos da
Superintendência Regional de Educação (SRE) de Almenara e Araçuaí, o evento aconteceu nos salões da Câmara Municipal de Almenara.
Durante o Seminário, a Ouvidora Maria Auxiliadora Campos de Araújo Machado abordou os temas: Organização e funcionamento da
OGE; Pressupostos fundamentais & Princípios; Organograma da OGE/OE; Fluxo de tramitação da manifestação; Políticas Educacionais;
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Eventos, visitas e notícias
Ouvidoria Educacional: demandas & resultados; Funções da SRE e Inspeção Escolar no trato das manifestações recebidas na OE; e debate
sobre os temas trabalhados.
Ao final da reunião, a professora Maria Bethânia Bredoff Andressen, da SRE de Almenara, declarou que “o seminário foi excelente". E
sugeriu "que aconteçam mais encontros dessa natureza e com duração maior”.
31 de março
Ouvidorias nos Tribunais
A proposta da criação de Ouvidorias em todos os tribunais do Brasil, para atender a consultas, reclamações e propostas de
qualquer cidadão, foi aprovada por unanimidade pelo Conselho Nacional de Justiça.
A principal atribuição dessas Ouvidorias será receber informações, consultas, denúncias, críticas e sugestões sobre as atividades
do Judiciário, encaminhando as manifestações para os setores citados e mantendo informados os manifestantes sobre as
providências tomadas. Também será de competência das Ouvidorias sugerir aos demais órgãos dos tribunais e dos conselhos a
adoção de medidas administrativas para a melhoria do funcionamento e do atendimento das entidades envolvidas nas denúncias,
críticas e sugestões recebidas.
29 de março
Saúde faz Seminário em Divinópolis
A Ouvidoria de Saúde realizou em Divinópolis o VII Seminário da Macro Oeste de Minas - A vez e a voz do cidadão.
Os objetivos do encontro foram o fortalecimento institucional; sensibilização dos gestores; mobilização da comunidade;
parceria com o controle social; a ampliação da divulgação das Ouvidorias; a capacitação técnica; a implantação do Nível 1
do Sistema Ouvidor/SUS nas Ouvidorias descentralizadas; integração do Ouvidor/SUS com sistemas já informatizados, e
criação de uma rede integrada de Ouvidorias do SUS.
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Eventos, visitas e notícias
Nas palestras, debates e mesas-redondas, foram abordados os seguintes temas: As Ouvidorias Públicas como Instrumento de
Transparência da Gestão e Ampliação da Participação Social; Perfil da Ouvidoria de Saúde de Minas Gerais; A Ouvidoria como
Instrumento de Mudança; e O Olhar dos Mediadores Institucionais sobre seu Papel na Interlocução de Conflitos.
O evento aconteceu na Faculdade Pitágoras (Campo Verde), Centro de Convenções - Rua Santos Dumont, 1001 – Bairro do Carmo
– Divinópolis/MG. Com as presenças do Ouvidor de Saúde da OGE, Athos de Carvalho; do secretário de Estado da Saúde, Antônio
Jorge Souza Marques; do diretor geral da Ouvidoria do SUS, Adalberto Fulgêncio; do Ouvidor do Ministério Público, Mauro Flávio
Brandão; do prefeito de Divinópolis, Vladimir de Faria Azevedo; do diretor da GRS/Divinópolis, Jeferson de Almeida; do promotor
de Justiça de Divinópolis, Alessandro Garcia da Silva; do presidente do Conselho Municipal de Saúde (CMS) de Divinópolis,
Ronaldo Maurício do Carmo; da defensora Pública, Juliana Gonçalves; e da procuradora Municipal de Divinópolis, Taciana
Alcântara de Carvalho.
18 de março
Semana da Água
Um debate público sobre “Agência Reguladora e Qualidade das Águas” foi realizado, no auditório da OGE, dentro das
comemorações da Semana da Água.
O debate foi promovido pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM) e pela Diretoria de Gestão Participativa da
secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semad), com a finalidade de difundir informações, promover a troca de idéias e
subsidiar a elaboração de políticas públicas; e contou com as presenças do Ouvidor Ambiental da OGE, Eduardo Tavares,
do representante da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário de Minas Gerais
(Arsae/MG), Otávio Elísio Alves de Brito, que apresentou os planos e estratégias da Arsae; do representante da Associação
Mineira de Municípios (AMM), Marcelo Albano F. Morais; do representante do Fórum Mineiro de Comitês de Bacias
Hidrográficas de Minas Gerais, Wilson Akira Shimizu; e da representante do Instituto Mineiro de Gestão de Águas (IGAM),
Cleide Pedrosa. O encerramento da Semana foi na Cidade Administrativa - Palácio Tiradentes, com as presença dos
governadores de Minas e do Espírito Santo.
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Eventos, visitas e notícias
16 de março
Ouvidor Ambiental faz palestra para bombeiros
O Ouvidor Ambiental, Eduardo Machado de Faria Tavares, fez palestra para os alunos do último ano do Curso de Formação de Oficiais do
CBMMG, com o objetivo de promover o contato entre os entes oficiais envolvidos com a preservação do meio ambiente.
A palestra inicial foi feita pelo procurador da Advocacia Geral do Estado (AGE), Lyssandro Norton Siqueira, abordando as relações entre
as duas entidades, AGE e CBMMG. O Ouvidor, por sua vez, descreveu as principais competências da OGE e, em especial, da Ouvidoria
Ambiental. Expôs as expectativas da sua Ouvidoria em relação ao Corpo de Bombeiros, associando, diretamente, algumas das naturezas
das manifestações recebidas, como as atribuições de preservação do meio ambiente da corporação. Exemplificou com as intervenções
nas queimadas criminosas, que atentam contra o patrimônio público e o privado e contra a vida; e o atendimento a situações de risco ou
perigo, como animais feridos e árvores que ameacem o patrimônio ou as pessoas. No encerramento do evento, na Academia de Polícia
da PMMG, foi feita a entrega de certificado ao Ouvidor pelo Tenente BM Davi Lucas, que o convidara para a palestra, e com a mensagem
e os agradecimentos do Major BM Sérgio, firmando o compromisso de cooperação entre as Casas, aumentando, dessa forma, a eficiência
das atividades de preservação da vida, do patrimônio e do meio ambiente.
16 de março
Ouvidoria Educacional reúne profissionais da Educação
A Ouvidoria Educacional promoveu no auditório da (OGE) o Seminário “Educação e Ouvidoria - parceria indispensável para Minas
Gerais" para diretores e inspetores escolares, dirigentes e técnicos da Superintendência Regional de Educação (SRE) -
Metropolitana B de Contagem, Ibirité, Mário Campos, Sarzedo, Igarapé, Juatuba, Mateus Leme e São Joaquim de Bicas.
Durante o Seminário, a Ouvidora Maria Auxiliadora Campos de Araújo Machado abordou os seguintes temas: Organização e
funcionamento da Ouvidoria Geral do Estado; Pressupostos fundamentais & Princípios; Organograma da OGE/OE; Fluxo de
tramitação da manifestação; Políticas educacionais; Ouvidoria Educacional: demandas & resultados; Funções da SRE e Inspeção
Escolar no trato das manifestações recebidas na OE; debate sobre os temas trabalhados.
5 de março
Ouvidora visita presídios no Triângulo
A Ouvidora do Sistema Penitenciário, Marlene Alves de Almeida Silva, fez visita de inspeção, no dia 5 deste mês, ao
presídio Professor Jacy de Assis e à penintenciária Professor João Pimenta da Veiga, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro.
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Eventos, visitas e notícias
Acompanhada da assessora na OUSPE, Maximina Cândida Araújo, da corregedora da secretaria de Estado da Defesa Social (SEDS),
Luciana Nobre de Moura, e dos agentes da Equipe de Prevenção e Qualidade, Anderson Medeiros Figueiredo e Antônio Carlos do
Nascimento Júnior (SEDS), foram recebidos na manhã do dia 5, no presídio Professor Jacy de Assis, pelo diretor geral, coronel Adanil
Firmino da Silva. No mesmo dia, à tarde, visitaram a penitenciária Professor João Pimenta da Veiga, sendo recebidos pelo diretor geral,
coronel Flávio Luizi Lobato.
4 de março
Saúde faz Seminário em Varginha
A Ouvidoria de Saúde promoveu em Varginha o VI Seminário da Macrorregião Sul de Minas.
Os objetivos do encontro foram o fortalecimento institucional; sensibilização dos gestores; mobilização da comunidade; parceria
com o controle social; a ampliação da divulgação das Ouvidorias; a capacitação técnica; a implantação do Nível 1 do Sistema
Ouvidor/SUS nas Ouvidorias descentralizadas; integração do Ouvidor/SUS com sistemas já informatizados e criação de uma rede
integrada de Ouvidorias do SUS.
Palestras e debates
Nas palestras, debates e mesas-redondas, foram abordados os seguintes temas: As Ouvidorias Públicas como Instrumento
de Transparência da Gestão e Ampliação da Participação Social; Perfil da Ouvidoria de Saúde de Minas Gerais; A Ouvidoria
como Instrumento de Mudança; e O Olhar dos Mediadores Institucionais sobre seu Papel na Interlocução de Conflitos.
O evento aconteceu no Colégio Marista Mestrinho, na Praça Champanhat, 68, Centro / Varginha, com as presenças do
Ouvidor de Saúde da OGE, Athos de Carvalho; do secretário de Estado da Saúde, Antônio Jorge Souza Marques; do diretor
geral da Ouvidoria do SUS, Adalberto Fulgêncio; do Ouvidor do Ministério Público, Mauro Flávio Brandão; do prefeito de
Varginha, Eduardo Antônio de Carvalho; do prefeito de Pouso Alegre, Agnaldo Perugini; dos promotores de Justiça de
Varginha, Deise Cristina Vieira; de Pouso Alegre, Décio Monteiro Moraes; dos Gerentes Regionais de Saúde (GRS) de
Varginha, Mário Carvalho Terra; de Pouso Alegre, Gilberto Carvalho Teixeira; dos presidentes dos Conselhos Municipais de
Saúde (CMS) de Varginha, Célio Ferreira; e de Pouso Alegre, Renato Galvão Lima Rebelo.
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Eventos, visitas e notícias
25 de fevereiro
Ouvidoria programa Seminários para 2010
A Ouvidora Educacional da OGE, profª Maria Auxiliadora Campos de Araújo Machado, anunciou a programação dos seminários “Educação
e Ouvidoria, parceria indispensável para Minas Gerais” para 2010. Em março, serão realizados seminários para as Superintendências
Regionais de Ensino (SREs) Metropolitana B - 16 e 17 -; Metropolitana C, 23 e 24; e Metropolitana A, 29 e 30. Em abril, a série de
seminários continuará nas SREs de Almenara e Araçuaí, nos dias 6 e 7; em maio, nos dias 18 e 19, em Caratinga, Nova Era e Manhuaçu;
em 8 de junho, em São João del Rei; e em 24 de agosto, em Uberaba.
23 de fevereiro
Ouvidora visita presídio em Fabriciano
A Ouvidora do Sistema Penitenciário da OGE, Marlene Alves de Almeida Silva, juntamente com membros da Comissão de Diretos
Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), estiveram no presídio de Coronel Fabriciano, no leste de Minas. A
visita teve como finalidade apurar denúncias de desvio de conduta e maus-tratos de agentes penitenciários aos detentos, e da
existência de sala de torturas naquele estabelecimento prisional. Em seguida, a Ouvidora e a Comissão da ALMG participaram,
com vereadores da cidade, de uma audiência pública na Câmara Municipal.
Participaram da visita e da audiência, os vereadores de Coronel Fabriciano, Marcos da Luz Evangelista Lima Martins, Luciano
Lugão da Silva e Wailson Lima Madeira; o presidente da Comissão de Diretos Humanos da ALMG, deputado Durval Ângelo; o
representante da corregedora do Sistema Prisional do Estado, Luciana Nobre Moura, subcorregedor Francisco Felipe Ramos
Martins; a ouvidora do Sistema Penitenciário, Marlene Alves de Almeida Silva; os promotores de Justiça, Ary Pedrosa Bittencourt;
e Viviane Moreira; o representante da Polícia Civil, Leonardo Vieira; e o representante da OAB, Manoel Barros.
19 de fevereiro
Saúde faz Seminário em Alfenas
A Ouvidoria de Saúde promoveu em Alfenas o V Seminário da Macrorregião Sul de Minas.
Os objetivos do encontro foram o fortalecimento institucional; sensibilização dos gestores; mobilização da comunidade; parceria com o
controle social; a ampliação da divulgação das Ouvidorias; a capacitação técnica; a implantação do Nível 1 do Sistema Ouvidor/SUS nas
Ouvidorias descentralizadas; integração do Ouvidor/SUS com sistemas já informatizados e criação de uma rede integrada de Ouvidorias
do SUS.
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Nas palestras, debates e mesas-redondas, foram abordados os seguintes temas: As Ouvidorias Públicas como Instrumento de
Transparência da Gestão e Ampliação da Participação Social; Perfil da Ouvidoria de Saúde de Minas Gerais; A Ouvidoria como
Instrumento de Mudança; e O Olhar dos Mediadores Institucionais sobre seu Papel na Interlocução de Conflitos.
O evento aconteceu no Salão de Eventos I, na Universidade Federal de Alfenas (Unifenas). Com as presenças do Ouvidor Geral Adjunto,
agílio monteiro filho; do Ouvidor de Saúde da OGE, Athos de Carvalho; do secretário de Estado da Saúde, Antônio Jorge Souza Marques;
do prefeito de Alfenas, Pompílio de Lourdes Canavez; do diretor geral da Ouvidoria do SUS, Adalberto Fulgêncio; do Ouvidor do
Ministério Público, Mauro Flávio Brandão; dos promotores de Justiça de Alfenas, Fernando Ribeiro Magalhães Cruz; de Passos, Eder da
Silva Capute; dos Gerentes Regionais de Saúde (GRS) de Alfenas, José Luiz de Souza Bruzadelli; de Passos, João Geraldo Foremágio de
Lima; dos presidentes dos Conselhos Municipais de Saúde (CMS) de Alfenas, Rogério Ramos do Prado; e de Passos, Lael Keller; dos
Ouvidores Municipais de Alfenas, Luis Marcos Leite Morais; e de Passos, Issa Fará.
5 de fevereiro
Coordenadora do Depen visita OGE
A Ouvidora do Sistema Penitenciário da OGE, Marlene Alves de Almeida Silva, recebeu a visita da coordenadora da Comissão de
Monitoramento e Avaliação do Departamento Penitenciário (Depen) do Ministério da Justiça, Gisele Peres; e do diretor de Gestão
de Vagas da Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDS); Pabloneli de Souza Vidal.
A Ouvidora apresentou aos visitantes a estrutura da OGE, falou sobre a autonomia do órgão, do processo de escolha dos
Ouvidores, das dificuldades que a sua Ouvidoria enfrenta e sobre o processo de acompanhamento das manifestações recebidas.
Em seguida, a superintendente de Apoio Técnico, Nélia Maria Borboleta de Lima, e o diretor de Desenvolvimento e Articulação,
Heleno Batista de Oliveira, apresentaram à coordenadora Gisele Peres e ao diretor Pabloneli o Sistema de Gestão de Ouvidorias
operado pela OGE.
27 de janeiro
Renovação de Convênio
A Ouvidora do Sistema Penitenciário, Marlene Alves de Almeida Silva, juntamente com os diretores de Análise, Estatística e Informação,
Carla Virgínia Justiniano Lemos, e da Articulação e Desenvolvimento, Heleno Batista de Oliveira, estiveram no Tribunal de Justiça de
Minas Gerais (TJMG), com o presidente Sérgio Antônio de Resende. O objetivo da visita foi a renovação do convênio, que visa a mútua
cooperação entre o TJ e a OGE, para a disponibilização, pelo Tribunal, do seu banco de dados de levantamento de penas, a fim de agilizar
o fluxo das manifestações de interesse comum, relacionadas ao acompanhamento do cumprimento e do término das execuções penais
no Estado.
26
27 de janeiro
Ouvidora visita SEDS
A Ouvidora Marlene Alves visitou o Secretário de Defesa Social, Maurício de Oliveira Campos Júnior, para tratar de assuntos relacionados
ao Sistema de Ouvidoria e Gestão Pública, implantado, recentemente, naquela instituição. O Sistema facilita o acompanhamento e as
providências relativos às demandas dos cidadãos e agiliza o fluxo das manifestações e a comunicação entre as duas instituições.
12 de janeiro
Nova central de serviços públicos
Inaugurada a Unidade de Atendimento Integrado (UAI) da Praça Sete, onde funcionava o antigo posto do PSIU. A nova unidade
têm capacidade para atender até cinco mil pessoas por dia.
Desta forma, o atendimento presencial da OGE passou a ser realizado em três guichês instalados na UAI, no horário das 7 às 19
horas, de segunda a sexta-feira e, aos sábados, das 8 às 14 horas.
Além dos guichês da OGE, são oferecidos serviços do Procon, emissão de extratos de multas de veículos, de carteira de
identidade, atestado de antecedentes criminais, de guias de arrecadação, do Juizado de Conciliação, da Cemig, da Copasa, de
emissão de passaporte, entre outros.
11 de janeiro
Cursos para Profissionais da Educação
A Ouvidoria Educacional informou aos profissionais da educação que, no mês de férias escolares, algumas instituições de
ensino oferecem cursos voltados para a atualização e aquisição de novos conhecimentos. A Universidade Federal de Minas
Gerais (UFMG) oferece uma programação para cursos de extensão e especialização com oportunidades nas áreas de
computação, odontologia, terapia ocupacional, comunicação social, letras e exames de proficiência. Embora sejam
dirigidos a estudantes e professores da instituição, os cursos podem ser usufruídos pela comunidade em geral. As
inscrições variam de acordo com o curso.
Outra instituição, o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet), que abriu para o processo letivo do
1º semestre de 2010, referente ao Programa Especial de Formação Pedagógica de Docente.
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Eventos, visitas e notícias
ARQUIVO VIRTUAL
A comissão especial de implantação e execução do Projeto Arquivo Virtual e a Comissão Permanente de Avaliação de Documentos de
Arquivo têm trabalhado em parceria com o Arquivo Público Mineiro no desenvolvimento das etapas referentes aos processos físicos
oriundos das manifestações registradas pelos cidadãos que recorrem à Ouvidoria Geral, através do projeto desenvolvido pela
Superintendência de Apoio Técnico/Diretoria de Análise, Estatística e Informação. A Ouvidoria Geral concluiu a primeira etapa referente a
digitalização de 412.500 imagens dos processos das Ouvidorias especializadas, sob a coordenação da presidente da Comissão e mutirão
dos servidores da Superintendência de Apoio Técnico na contagem manual dos processos. A segunda e última etapa encontra-se em
andamento. A partir do mês de junho, todos os processos estão sendo digitalizados e registrados no Sistema de Ouvidoria e Gestão Pública
– TAG, ocorrendo a eliminação na montagem dos processos físicos. A digitalização dos processos arquivados pela Ouvidoria Geral na
forma virtual permite agilizar o acesso e as pesquisas aos mesmos com maior segurança da informação; diminuição dos custos; benefícios
ambientais; tempo de tramitação; guarda em meio magnético, visando reunir em uma única mídia acervos dispersos para oferecer aos
usuários novos formatos de acesso ao documento e catalogando o grande acervo produzido pelas manifestações.
PARCERIAS
A OGE celebrou, no decorrer do mês de junho, 43 Termos de Compromisso com diversos órgãos e entidades do Poder Executivo
Estadual, integrantes dos Sistemas Operacionais de Advocacia Geral do Estado; Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Ciência e
Tecnologia; Cultura; Desenvolvimento Regional e Política Urbana; Desenvolvimento Econômico; Esporte e Juventude; Governo;
Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Planejamento e Gestão; Reforma Agrária; Saúde; Transportes e Obras Públicas;
Turismo e Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Norte de Minas. O objetivo dos termos é estabelecer as
responsabilidades de cada uma das partes para tramitação de manifestações geradas pelo cidadão e encaminhadas pela Ouvidoria
Geral do Estado, disciplinando procedimentos necessários para tramitação com agilidade e segurança, bem como adoção de
medidas e ações necessárias para a implantação do ponto de acesso do Sistema de Ouvidoria e Gestão Pública nos órgãos e
entidades participantes, que ocorrerá de forma progressiva, a partir do segundo semestre deste ano, de acordo com a indicação
dos ouvidores especializados.
Através da parceria com Ouvidoria Geral da Bahia foi possível redesenhar todo o Sistema de Ouvidoria e Gestão Pública -
TAG transformando-o em plataforma Web – o que possibilitou avanço tecnológico para a OGE de Minas Gerais e seus
parceiros. Nessa primeira etapa, foram contemplados os módulos Administração/Atendimento/Triagem/Pendência. Os
módulos remanescentes serão oportunamente implantados.
28
Dados e estatísticas consolidados 1
Dados e estatísticas consolidados
O número de manifestações recebidas no 1º semestre de 2010 foi de 3.694, com uma média mensal de 616 contra 601, no mesmo
período de 2009. Os meses de março (23%) e fevereiro (18%), foram os mais expressivos no semestre.
32
Dados e estatísticas consolidados
33
Dados e estatísticas consolidados
(*) Manifestações recebidas pela Ouvidoria de Polícia antes da incorporação à OGE. (***) A Ouvidoria de Polícia concluiu 1.524 processos até julho de 2005, quando foi
(**) Instalação da OGE, julho de 2005. incorporada à OGE.
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Dados e estatísticas consolidados
Postos de atendimento
Gráfico 7 – Demanda dos PSIUs/UAIs por Ouvidoria especializada
Tabela 5 – Total de registro – PSIUs e UAIs
Município PSIU/UAI
BH/Barreiro 27
Uberaba 22
BH/Venda Nova 15
Patos de Minas 13
São João del Rei 11
Teófilo Otoni 9
Muriaé 6
Pouso Alegre 4
Paracatu 4
Barbacena 3
Lavras 2
Coronel Fabriciano 2 Gráfico 8 – Tipo de manifestação dos PSIUs/UAIs
Diamantina 2
Ponte Nova 2
Divinópolis 1
Sete Lagoas 1
Uberlândia 1
Subtotal 125
(*) Poços de Caldas 18
Total 143
Nota 7: Unidade de Atendimento Integrado (UAI)
Posto de Serviço Integrado Urbano (PSIU)
(*) Atendimento realizado no núcleo da OGE.
Dados e estatísticas consolidados
Sede
1. Belo Horizonte - Avenida Amazonas, 91 - Centro - CEP 30180-000.
Postos de atendimento:
2. Araçuaí - Rua Coronel Inácio Murta, 53 - Centro - CEP 39600-000.
3. Barbacena - Rua Silva Jardim, 240 - Bairro Boa Morte - CEP 36201-004.
4. Barreiro (BH) - Av. Afonso Vaz de Melo, 640 - 4º piso - L/411 - CEP 30640-070.
5. Caratinga - Praça Cesário Alvim, 1 - Centro - CEP 35300-020.
6. Coronel Fabriciano - Av. Pedro Nolasco, 425 - Centro - CEP 35170-300.
7. Curvelo - Rua Domingos Vieira, 39 - Centro - CEP 35790-000.
8. Diamantina - Rua Macau do Meio, 200 - Centro - CEP 39100-000.
9. Divinópolis - Rua Goiás, 206 - Centro - CEP 35500-000.
10. Governador Valadares - Rua Belo Horizonte, 756 - Centro - CEP 35010-050.
11. Juiz de Fora - Rua Halfeld, 781 - Centro - CEP 36010-003.
12. Lavras - Praça Monsenhor Domingos Pinheiro, 79 - Centro - CEP 37200-000.
13. Montes Claros - Rua Armênio Veloso, 106 - Centro - CEP 39400-040.
14. Muriaé - Av. JK, 1377 - Centro - CEP 36880-000.
15. Paracatu - Praça Aldemar da Silva Neiva, 147 - Centro - CEP 38600-000.
16. Passos - Rua dos Engenheiros, 199 - Centro - CEP 37900-020.
17. Patos de Minas - Rua José de Santana, 1307 - Centro - CEP 38700-000.
18. Poços de Caldas - Rua Piauí, 420 - Centro - CEP 37780-000.
19. Ponte Nova - Av. Dr. Otávio Soares, 357 - Lojas 4 e 5 - Palmeiras - CEP 35430-229.
20. Pouso Alegre - Rua Comendador José Garcia, 420 - Centro - CEP 37550-000.
21. Praça Sete (BH) - Av. Amazonas, 478 - Centro - CEP 30180-001.
22. São João del Rei - Rua Coronel Antônio Claret Silva, s/nº - Bairro das Fábricas - CEP 36307-328.
23. Sete Lagoas - Rua Raquel Teixeira Viana, 771 - Bairro Canaã - CEP 35700-293.
24. Teófilo Otoni - Av. Francisco Sá, 67 - Centro - CEP 39800-127.
25. Uberaba - Av. Santa Beatriz da Silva, 1880 – São Benedito - CEP 38050-000.
26. Uberlândia - Praça Tubal Vilela, 3 - 2º andar - Centro - CEP 38400-186.
27. Varginha - Alameda do Café, 242 - Jardim Andere - CEP 37026-400.
28. Venda Nova (BH) - Av. Vilarinho, 1300 - 2º piso - L/95 - Shopping Norte - CEP 31615-250.
Ouvidorias Especializadas 2
Ouvidorias Especializadas
A Ouvidoria Geral do Estado (OGE) compõe-se de seis Ouvidorias Especializadas - Ambiental; Educacional; Fazenda, Patrimônio e
Licitações Públicas; Polícia; Saúde; e Sistema Penitenciário.
Todo e qualquer cidadão mineiro pode acionar essas Ouvidorias para fazer denúncias, críticas, reclamações, sugestões, solicitações
e elogios referentes ao funcionamento e ao atendimento dos órgãos públicos estaduais e seus agentes.
O cidadão pode fazer a manifestação via internet – www.ouvidoriageral.mg.gov.br; por telefone – 0800.283.9191; por carta para a
sede da OGE, ou, pessoalmente, nos postos PSIUs e UAIs (Seplag), na capital e em 24 cidades do interior do Estado.
Logo que faz a manifestação, o cidadão recebe automaticamente uma senha, com a qual pode acompanhar, em tempo real, o
andamento da demanda até sua possível solução. Com garantia de sigilo absoluto.
Os gráficos e números publicados a seguir mostram a atuação das Ouvidorias Especializadas da OGE no 1º semestre de 2010.
Ouvidoria Ambiental 2.1
Ouvidoria Ambiental
O Estado de Minas Gerais, conforme decreto 44.770/2008, é dividido em nove Regiões Administrativas do Sistema Estadual de Meio
Ambiente, correspondentes às áreas de atuação das Superintendências Regionais de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
(Suprams). A maior demanda foi da região central metropolitana, com 42% do total.
Ouvidoria Ambiental
Tabela 1 - Naturezas
Considerações finais e recomendações
Ao término de mais um semestre, o primeiro de 2010, pouca
Naturezas Total %
referência sobre as manifestações há de ser feita na área
Área de preservação permanente 10 14,7
ambiental. Muitos fatos são recorrentes em relação aos
Desmatamento / Corte 7 10,3
outros relatórios; e novos fatos apenas no que diz respeito à
Conduta / Ato / Atuação 6 8,8
avaliação do Sisema. Por quê? Pela proximidade do final de
Competência municipal 4 5,9
mandato do atual executivo. Teremos o período eleitoral em
Uso / Intervenção em recursos hídricos 4 5,9 que, praticamente, as atenções estarão voltadas para as
Atendimento ao cidadão 3 4,4 sucessões, renovações e manutenção de mandatos; ou pelas
Poluição atmosférica 3 4,4 propostas eleitas de continuidade, mas com compromissos
Poluição hídrica 3 4,4 novos, de melhoria, de evolução e aprimoramento na
Disposição de recursos sólidos 2 3,0 condução e gestão da administração pública. É nesse
Outras naturezas 26 38,2 contexto que fazemos nossas considerações e
Total 68 100,0 recomendações aos responsáveis pela condução do Sisema e
Fonte: Ouvidoria Ambiental - 1º semestre de 2010. das entidades vinculadas. Ou seja, o Sisema, tal e qual o
Nota 1: Algumas manifestações abrangem mais de uma natureza. encontramos hoje, apresenta necessidade de um novo e
ousado passo: evoluir na sua estruturação e regionalização.
Nos processos de licenciamento, deve-se levar mais
Gráfico 4 - Monitoramento das apurações responsabilidade ao empreendedor, fazer com que os
estudos ambientais correspondam à realidade local,
prevendo as transformações ambientais, sociais e culturais,
de forma a cumprir um papel integrado ao território, à bacia
hidrográfica e às características e orientações do Plano
Diretor. Não o cumprimento de formalidades burocrática e
bibliográfica! Dar maior atenção à fiscalização preventiva e
pós-licenciamento, priorizando o papel do CGFAI. A
autonomia da Supram perpassa pela condição estrutural
administrativa, com recursos humanos qualificados, bem
remunerados, com equipamento adequado e,
principalmente, com transparência pública, com auditorias
Fonte: Ouvidoria Ambiental - 1º semestre de 2010. regulares, externas e internas, e publicidade. As
estruturações dos órgãos vinculados - FEAM, IGAM e IEF -
Ouvidoria Ambiental
devem ser revistas, não em retrocesso, mas corrigindo onde as falhas trouxeram menos eficiência. Nenhum órgão deve ser maior, ou
mais importante, nem ter mais independência e autonomia do que o órgão executivo. Exemplo: a estrutura hoje existente no IEF dá a
esse órgão uma capacidade gestora autônoma maior que a da própria Secretaria, com capilarização para atuação desvinculada da
Semad ou do próprio Sisema. Com isto, sofre do mal da transparência pública, de atos internos desvinculados da política ambiental,
meramente administrativos, personalizados e sem controle externo – apenas em atos ilícitos, ou irregulares. Dessa forma, o Sisema
pode e deve receber uma nova energia administrativa. Pode e deve ser revisto em sua atual estrutura. Pode e deve ser revigorado
naquilo em que demonstra vitalidade e eficácia, administrativa e ambiental. Pode e deve ser reestruturado onde apresentou falha,
ineficiência e provocou novas demandas da sociedade, empresarial ou do terceiro setor, em que as metas não foram alcançadas, ou
que a condição do Estado não melhorou. É necessário aproveitar o momento atual para fortalecer as qualidades, apontar as falhas e
erros e deixar o caminho sinalizado para o aprimoramento do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado de
Minas Gerais.
Essas complexidade e extensão do sistema mineiro de ensino têm dificultado o conhecimento do cotidiano das instituições por parte de
seus gestores, refletindo na qualidade dos serviços prestados. Assim, diante da sua insatisfação ou carência de respostas, o cidadão tem
recorrido à Ouvidoria Educacional, sentindo-se liberado de quaisquer pressões cerceadoras para fazer denúncias, solicitar ajuda ou
orientações, sugerir medidas, ou tecer elogios às ações governamentais que tiveram reflexos no cotidiano de sua comunidade.
Ouvidoria Educacional
Dados estatísticos
No 1º semestre de 2010, recebemos 960 manifestações, com a média mensal de 160, superior à média de 117, no mesmo período
de 2009. Os meses de março (25,8%) e abril (19,5%) foram os mais expressivos no semestre.
A maior frequência das manifestações ainda recai em reclamações e As manifestações classificadas como pertinentes são aquelas em
denúncias. Essas manifestações em sua maioria são referentes à que, após avaliação, fica comprovado que o cidadão recorreu à
gestão escolar, atraso na concessão de benefícios, procedimentos OE quando não encontrou solução na Escola, na SRE ou na SEE, e
pedagógicos inadequados, não cumprimento da legislação vigente, geraram procedimentos a serem adotados.
relacionamento interpessoal e atendimento.
Ouvidoria Educacional
As manifestações anônimas e sigilosas comprovadas como Fonte: Ouvidoria Educacional - 1º semestre de 2010.
Nota 2: Algumas manifestações abrangem mais de uma natureza.
pertinentes e procedentes geraram medidas saneadoras
significativas na organização e funcionamento de instituições
A Ouvidoria tem conquistado uma eficiente parceria com os
regionais e locais de educação. O anonimato e o sigilo têm
órgãos executivos da educação, o que tem contribuído para
constituído mais um recurso para melhor conhecimento do
concretização de suas funções direcionadas para maior satisfação
cotidiano das instituições, por parte de seus gestores, além de
dos usuários dos serviços educacionais.
liberar o cidadão insatisfeito de pressões cerceadoras.
As manifestações de diferentes naturezas têm constituído
munições para revisões e busca de alternativas por parte dos
gestores escolares, regionais e locais.
Ouvidoria Educacional
AL
O
SS Agilização dos procedimentos solicitados, especialmente
PE Efetivação/Designação/Exoneração. Contagem de da contagem de tempo e publicação de atos. Adequação Respostas em tempo hábil às demandas. Garantia de
O tempo. Remuneração/Salário. Licença. do quadro, formação e valorização do pessoal permanência de profissionais valorizados, competentes e
à Aposentadoria. Acúmulo de cargos. Pagamento. responsável pelos atos administrativos e pedagógicos compromissados no exercício de suas funções.
ST Plano de carreira. Desvio de função. Férias. das S.R.E.s e escolas. Conhecimentos e aplicação das Observância das normas, saneamento de irregularidades e
Lotação. Carência e despreparo de servidores. normas vigentes. Monitoramento permanente dos superação de conflitos.
GE
órgãos regionais e escolares.
CAS
ÉTI-
Conscientização, conhecimento e cumprimento de Construção de valores, de atitudes e de postura.
Assédio. Constrangimento. Conduta e postura
normas necessárias ao saber ser e ao saber conviver, de Relacionamento interpessoal requerido na construção de
TÕES inadequadas. Relacionamento interpessoal.
fundamental importância no cotidiano dos diferentes um clima organizacional favorável à oferta de uma
Agressividade. Preconceito.
QUES atores das instituições regionais e escolares. educação de qualidade para todos.
Nota 6: Este quadro especifica a natureza, tipo, procedimentos e resultados mais frequentes das manifestações na Ouvidoria Educacional, geradores das Considerações e Recomendações aos órgãos executivos
da educação.
Ouvidoria Educacional
A partir de sua implantação, a Ouvidoria Educacional (OE) da OGE tem conquistado um eficiente relacionamento com os órgãos
executivos dos serviços educacionais, o que tem gerado a concretização das ações previstas no exercício de suas funções institucionais.
A Ouvidoria, ao receber, analisar e monitorar as demandas, tem apoiado, reforçado e até mesmo contribuído para reorganizações
e saneamentos nos órgãos central, regionais e locais, ao enviar as manifestações para conhecimento e providências cabíveis. Os
percentuais de manifestações pertinentes têm constituído munições para revisão e busca de alternativas por parte dos gestores
escolares, regionais e central, e consequente alcance das metas firmadas no Acordo de Resultados.
. Necessidade de coerência na aplicação das normas referentes à progressão parcial na educação básica, especialmente na
passagem do Ensino Fundamental para o Ensino Médio. As interpretações equivocadas têm gerado procedimentos impeditivos do
percurso escolar regular com aprendizagem, ora alimentando a desmotivação e abandono da escola, ora empurrando o aluno sem
tratamento pedagógico adequado.
. Necessidade de reforçar a formação continuada do pessoal de apoio, professores, especialistas, inspetores escolares e gestores,
a partir das normas vigentes, em especial: avaliação e recuperação da aprendizagem; composição, funcionamento e funções do
Colegiado Escolar e dos Conselhos de Classe; relacionamento interpessoal; atendimento às partes de forma atenciosa e ética; reflexões
coletivas; diálogos e decisões participativas.
Ouvidoria Educacional
. Necessidade de um monitoramento permanente na aplicação das normas de recrutamento e desempenho do gestor regional e escolar,
geradores de uma cultura organizacional permeada pelo fluxo claro e objetivo de informações indispensáveis ao bom andamento dos
trabalhos e a superação de conflitos.
. A própria comunidade tem feito avaliação da escola. As manifestações têm indicado que, na mesma localidade, na mesma área, os pais
apresentam suas preferências, o que tem gerado acúmulo de turmas e carência de vagas em uma escola e esvaziamento de outra. São
demandas indicativas de que os princípios da universalização, da equidade e da qualidade não têm sido observados e geram maior
frequência de manifestações pertinentes e procedentes.
. Recomenda-se o fortalecimento do Colegiado Escolar pela divulgação de sua composição e de suas funções, o que contribuirá para o
exercício democrático, participativo e de decisão em lugar de se recorrer a instâncias superiores.
. Necessidade de reformulação dos procedimentos de contagem de tempo (informatização), preparo e reposição de pessoal nos setores
de concessão de benefícios, e aposentadoria de servidores nas SREs. Há demandas aguardando atendimento desde o ano de 2002. A OE
tem comunicado à SEE e à Seplag as demandas mais frequentes registradas. A reposição de pessoal terá sentido se acompanhada da
valorização necessária para permanência nas instituições.
. As situações evidenciadas indicam ser imprescindível a valorização dos profissionais da educação para a permanência de pessoal
competente e comprometido com uma educação de qualidade, tanto para o exercício da docência, como para o serviço técnico
administrativo. A valorização salarial deverá ser acompanhada de um monitoramento e avaliação externos à instituição, em lugar de
uma avaliação interna, permissiva de troca de concessões.
. Monitoramento e supervisão externos dos profissionais em estagio probatório com objetivo de avaliação de desempenho no exercício
da docência (competência, manejo de turma, relacionamento interpessoal) e necessária certificação profissional.
No exercício de suas funções, a parceria da OE com os órgãos executivos no trato das manifestações anônimas e sigilosas tem gerado
medidas saneadoras, tais como revisão de normas e procedimentos, remanejamentos, exonerações e outras intervenções pedagógicas
e administrativas.
Ouvidoria Educacional
Para superação dos desafios, o respeito ao manifestante e o profissionalismo nas análises de cada manifestação continuarão sendo
praticados em todas as circunstâncias, sempre com vistas a um objetivo maior: manter a universalidade de acesso ao público que
aspira uma educação de qualidade, comprometida com a formação de cidadãos críticos e participantes da construção de um Brasil
cada vez mais democrático.
Dados estatísticos
No 1º semestre de 2010, recebemos 558 manifestações, com a média mensal de 93, superior à média de 74 no mesmo período de 2009.
Os meses de fevereiro (22%) e março (21,9%) foram os mais expressivos no semestre.
Verificou-se um esforço ainda maior para viabilizar parcerias, que não só atenderam as demandas desta especializada como as da OGE
como um todo. Um exemplo importante foi a sua aproximação com o Ministério Público Estadual, possibilitando o alargamento de
nossas atividades. Comparando-se qualitativamente as ações da OFPLP com os períodos anteriores, verificou-se um aumento
significativo na produtividade. Esse aumento está relacionado ao cumprimento de uma agenda que teve como objetivo principal
divulgar a OFPLP e procurar alternativas para sua efetiva estruturação. Cumpre ressaltar o aumento significativo das manifestações, o
que evidencia a importância da Ouvidoria como instrumento de participação social.
Assim, todas as demandas encaminhadas à OFPLP foram atendidas e as reclamações solucionadas/encaminhadas; grande parte das
sugestões encaminhadas pela OFPLP ao corpo gerencial da Ouvidoria Geral, aos órgãos da administração pública estadual e outras
questões pontuais foram, em grande parte, acolhidas, demonstrando o sucesso do trabalho em equipe; constatou-se um maior
dinamismo na resolução das demandas encaminhadas.
Dessa forma, conclui-se que as condições básicas para a continuidade dos trabalhos da OFPLP estão sendo solidificadas dia a dia.
Ao contabilizar os aspectos qualitativos resultantes das ações da OFPLP, sejam de condições materiais de trabalho, sejam de prestação
de serviços em si, verifica-se um saldo positivo. Entretanto, tais aspectos significam etapas alcançadas mediante um processo que
busca atingir a sua plenitude na instalação final da OGE, composta pelas Ouvidorias Especializadas. A consolidação desse processo
passa pelo pleno atendimento das necessidades impostas ao órgão, mediante as circunstâncias de sua total instalação. O desempenho
de suas atividades junto ao público, realizando atendimentos e encaminhamentos de demandas e perseguindo um atendimento
preciso e de qualidade típicos da prestação de um serviço comprometido com a ética e a transparência esperadas do serviço público,
submete-se ao cumprimento das exigências colocadas pelo contexto de sua estruturação. Contudo, têm ocorrido avanços progressivos
no encadeamento desse processo. A realização de convênios e contatos com os mais diversos setores da administração pública, que
almejam solucionar os problemas trazidos pela comunidade aos órgãos do governo estadual, tem se mostrado o caminho certo a ser
perseguido.
A OFPLP possui elevada efetividade por ter conduzido seus trabalhos de forma flexível e ágil, ancorando suas ações nos valores
constitucionais norteadores da administração pública.
A experiência acumulada ao longo deste período já nos permite fazer as seguintes recomendações:
· aprimoramento dos projetos com a criação de novos mecanismos de combate à sonegação fiscal no Estado
· criação de novos projetos de conscientização e preservação do patrimônio público estadual
· implementações no Sistema de Ouvidoria e Gestão Pública (TAG)
· realização de estudos e pesquisas sobre as Ouvidorias Públicas, universos técnicos e abrangência das atividades
Ouvidoria de Fazenda, Patrimônio e Licitações Públicas
Tabela 1 – Classificação das manifestações na capital Foram classificados 1.050 tipos de temas, com destaque para
“Conduta de Policial Militar” (13,2%) e “Má qualidade de
Subdivisões da Capital - ACISPs Número % atendimento” (11,3%).
Dos 367 manifestantes que informaram a faixa etária: 33,2% Gráfico 10 – Manifestante de acordo com a escolaridade
estão entre 30 e 39 anos; 24% entre 40 e 49 anos; 21% entre
21 e 29 anos; e 20,7% em outras faixas etárias.
Apenas 413 manifestantes informaram a profissão. Dentre as Gráfico 13 – Manifestante de acordo com a renda
mais citadas, destacam-se: comerciante e policial militar, com
6%; e do lar, com 5%, conforme exposto no gráfico 12.
Citados/
Órgão Efetivo (*) Citados
1.000 Agentes
Polícia
46.166 893 19,3
Militar Durante o registro da manifestação, os cidadãos identificaram 394
unidades.
Polícia Civil 10.783 434 40,3
Tabela 5 – Citados da Polícia Militar, por unidade
Corpo de Unidades da Polícia Militar
Bombeiros 5.739 17 2,96 BPM de Juiz de Fora 13
Militar BPM de Uberlândia 9
(*) Fonte: Números fornecidos pela Ouvidoria de Polícia - 2010. ROTAM 7
BPM de Governador Valadares 7
Polícia Militar BPM de Ribeirão das Neves 7
BPM de Santa Luzia 6
Os citados da Polícia Militar foram classificados de BPM de Teófilo Otoni 6
acordo com sua graduação. Dentre os que foram
22º BPM 6
identificados, soldado e cabo foram os mais citados,
Não informado 100
com 147 e 117, respectivamente.
(*) Outras unidades 333
Total 494
(*) Outras: todas as unidades citadas menos de seis vezes.
Ouvidoria de Polícia
Polícia Civil
Os 17 citados do Corpo de Bombeiros Militar foram classificados de acordo com sua carreira. Dentre os que foram identificados,
cabo e comandante foram os mais citados, com 4 e 2, respectivamente.
Quanto ao local dos fatos, a “Unidade Policial” continua predominando sobre os demais. Todos os locais constantes no
relatório - unidade policial, rua, residência, estabelecimento comercial - tiveram o número aumentado. Acreditamos que esse fato se deu
em virtude de ter diminuído o item “Outros”, o que, também, retrata o melhoria da qualidade das manifestações.
Nas classificações de “Natureza”, houve inversão entre as duas mais citadas, ficando a “Conduta de policial militar” em primeiro lugar,
seguida da “Má qualidade de atendimento”. A “improbidade administrativa” aumentou; a “invasão de domicílio” diminuiu; a “ameaça”
não apareceu entre as mais citadas; e a “tortura” não foi citada, demonstrando que as naturezas de maior potencial ofensivo estão em
queda. Julgamos que isto se dá, principalmente, devido à capacitação acadêmica enfatizando cursos de Direitos Humanos e Técnicas de
Abordagem Policial.
Em Minas Gerais, as manifestações identificadas continuam prevalecendo (70%) sobre as anônimas (30%), sendo a maioria registrada por
pessoa física. O que demonstra que a sociedade confia, acredita na Ouvidoria de Polícia e na seriedade das corporações (Polícias Civil e
Militar e Corpo de Bombeiros Militar). Somente no Corpo de Bombeiros Militar ocorre a inversão, pois as denúncias anônimas se
destacam sobre as identificadas. Nossa avaliação aponta para o fato de que são denúncias de subordinados contra superiores
hierárquicos, que, certamente, têm medo de represálias (punições e transferências).
As pessoas que se manifestaram na Ouvidoria de Polícia, no 1º semestre do corrente ano, normalmente são vítimas pertencentes ao sexo
masculino; estão na faixa etária de 30 a 39 anos; têm um grau de escolaridade maior (ensino médio completo ou superior completo);
consideram-se pardos; são comerciantes ou policiais militares; têm a renda mensal entre dois e cinco salários mínimos; e são casados.
Considerando-se a proporcionalidade entre os efetivos das corporações e o número de citados para cada mil agentes, a Polícia Civil tem o
maior número de agentes denunciados.
Na Polícia Militar, a unidade mais citada foi o BPM de Juiz de Fora. Dos postos e graduações identificados, cabos, seguidos de soldados e
de sargentos, consecutivamente, são os mais citados. Isto é fácil de entender, haja vista que são a “ponta da linha” aqueles dedicados à
atividade-fim e que, por isso, estão mais expostos.
Na Polícia Civil, a unidade mais mencionada foi o Detran; a carreira mais atingida foi o delegado de Polícia.
No Corpo de Bombeiros Militar, houve um equilíbrio entre as unidades citadas. Quanto à carreira identificada, o cabo foi a mais referida.
Observa-se a figura do comandante como denunciado, mas há que ressaltar que esse se trata de função e não de cargo. Assim, torna-se
difícil estabelecer o posto ou graduação do Bombeiro Militar.
Ouvidoria de Polícia
Temos conhecimento de manifestações infamantes, registradas no 190 e no 181. Ou seja, fora da Ouvidoria de Polícia, em que
cidadãos honrados têm sido denunciados com o nítido propósito de terem suas imagens maculadas, o que provoca abordagens
policiais e buscas domiciliares desnecessárias e constrangedoras. Por isso, sugerimos que manifestações desse tipo sejam tratadas com
mais equilíbrio, imparcialidade e ética, com a utilização de Serviço de Inteligência preliminar, antecipando a ação final.
Gráfico 3 – Tipo
Nota 1: O relatório da Ouvidoria de Saúde informa sobre o acompanhamento de processos abertos no Sistema de Ouvidoria e Gestão Pública e dos processos oriundos do Ouvidor/SUS do Ministério da Saúde, no período de janeiro a
junho de 2010. Como ferramentas de gestão que possibilitam a captação, extração e análise de dados gerenciais, serão utilizados os dados dos seguintes sistemas: Sistema Web Report do Sistema Ouvidor/SUS; e da Ouvidoria Geral
do Estado de Minas Gerais, do banco de dados do Sistema de Ouvidoria e Gestão Pública.
Ouvidoria de Saúde
Com base nos gráficos abaixo, o perfil do usuário da Ouvidoria de Saúde é composto por:
Tabela 1 – Naturezas
Naturezas Total %
Gestão / Falta de acesso aos serviços de saúde 71 19,5
Gestão / Descompromisso dos servidores 21 5,8
Avaliando a natureza das manifestações, verifica- Assistência ambulatorial / Programa Saúde da Família 16 4,4
se maior frequência em Gestão e, dentro dessa Gestão / Falta ou insuficiência de insumos / Estrutura / Transportes 13 3,6
classificação, se evidencia a falta de acesso aos
Assistência / Humanização / Maus-tratos 13 3,6
serviços de saúde e o descompromisso dos
servidores. Gestão / Falta de profissionais 12 3,3
Informação ao manifestante 11 3,0
Assistência ambulatorial / Atendimento inadequado 11 3,0
Assistência ambulatorial / Consultas especializadas 10 2,8
Assistência farmacêutica / Excepcional 10 2,8
Outras naturezas 175 48,2
Total 363 100,0
Fonte: Ouvidoria de Saúde – 1º semestre de 2010.
Compondo a OGE, que atua no controle da execução dos serviços prestados por órgãos e Instituições sob gestão estatal, a
Ouvidoria de Saúde tem seu leque de atuação ampliado quando trabalha com as demandas do Sistema Único de Saúde, indo até
o âmbito do município. Assim, recebemos, no período em tela, 836 manifestações referentes às demandas de municípios, que
tiveram o Sistema OuvidorSUS como porta de entrada e 359 se referindo a manifestações que demandaram o Estado, com seus
concessionários e permissionários, tendo entrado pelo Sistema TAG.
Ouvidoria de Saúde
Associando-se a tabela 3 à tabela 4, vê-se que, acumulando um patamar expressivo em número de demandas, as 13
Macrorregionais de Saúde, compostas pelas 28 Gerências Regionais e englobando os municípios a elas jurisdicionados, se destacaram.
O Ipsemg aparece como o segundo órgão em número de demandas. Há que se considerar que o Instituto, ainda não se vale das proposituras feitas
pela Ouvidoria, motivadas pelas manifestações recebidas, o que evidencia a necessidade de implementar ações resolutivas para a sua prestação de
serviço, principalmente no que concerne ao acesso aos serviços de saúde, tanto na capital, quanto no interior; acesso a consultas especializadas;
assistência hospitalar e necessidade de recadastramento periódico dos segurados e seus dependentes. Também se considera necessário frisar a
demora nas respostas às manifestações encaminhadas pela Ouvidoria, tendo a resolubilidade dessas demandas sido alcançada mais por forma
alternativa ou por consequência do processo de adoecimento, do que por atuação da gestão do Instituto. É importante considerar a pouca qualidade
das respostas enviadas, deixando nítida a ideologia institucional de resolver precariamente casos isolados, sem ter como foco o saneamento de
problemas sistêmicos. A falta de acesso aos serviços de saúde é, de modo mais detalhado, notada na dispensação de medicamentos e dietas especiais
e no atendimento daqueles pacientes que buscam atendimento no SMU e que, pelo protocolo de Manchester não são categorizados como urgência e
que também não estão em condições de, ainda, solicitar um agendamento no CEM, ou aguardar, por horas, um possível atendimento no SMU. Para o
caso, esta Ouvidoria questiona: qual é o fluxo de atendimento para o universo de pacientes que busca o atendimento do SMU com necessidade de
pronto atendimento e não de atendimento de urgência, nem tão pouco de consulta agendada? Outro desalinho sinalizado pelas manifestações está
no rol de profissionais e equipamentos de saúde ditos como credenciados pelo Ipsemg e que não estão disponíveis quando buscado pelos usuários.
Somam-se a isso, as respostas dadas às manifestações que buscam atendimento na clínica de infectologia e que têm como orientação a ser passada
ao contribuinte do Ipsemg, que busque a assistência na rede SUS “que é referência internacional”. Também é questionado como é garantida a
integralidade da assistência, no interior, ao usuário do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais, quando o Ipsemg não provê
o transporte e nas localidades não há equipamentos de saúde que atendam às necessidades?
Analisando-se a tabela 4, pode ser visto que, dentre as macrorregionais, a mais demandada foi a Macrocentro, que contém a GRS Belo Horizonte, o
que se justifica pelo maior número de equipamentos de saúde e, portanto, com maior exposição a demandas.
Algumas situações sinalizadas, nesta Ouvidoria, por meio das manifestações, merecem destaque:
•Analisando-se o embasamento teórico de funcionamento do SUSfácil, questiona-se a interface entre as diversas centrais de regulação
macrorregionais ou municipais com a macrorregulação do Estado. A frequência de manifestações que se refere a dissonâncias na regulação mostra a
subutilização de leitos em algumas centrais e a demanda reprimida em outras, trazendo longas esperas ou perda de vidas humanas.
•Municípios em Gestão Plena da Assistência, que encaminham fração expressiva de sua demanda para o município de Belo Horizonte, necessitam de
intervenção do Diretor Regional de Saúde, visando adequações, repactuações ou formalização de fluxos;
•Quanto ao transporte, encontra-se formalizada de quem é a responsabilidade pelo transporte inter-hospitalar em pacientes de alta ou de outro
município?
•Atraso na distribuição dos medicamentos da atenção básica, que deve ter rotina trimestral, comprometendo a prestação da assistência municipal.
Ouvidoria de Saúde
É importante esclarecer a nomenclatura estabelecida pelo Ministério da Saúde para o registro das manifestações, quais sejam:
• Encaminhada: refere-se à manifestação do registro que foi tratado pela Ouvidoria e encaminhado ao órgão competente, que
ainda não tomou conhecimento do mesmo.
• Em análise: o registro já foi visualizado pelo órgão competente, mas ainda não existe um resultado para a demanda; contudo, há
um trâmite para a mesma.
• Concluída: o órgão competente insere o resultado das providências adotadas para o caso.
• Fechada: a Ouvidoria considera a demanda resolvida.
• Reencaminhada: a Ouvidoria analisa a resposta do órgão competente, mas entende que deve ter esclarecimentos adicionais.
A Ouvidoria de Saúde da OGE utiliza a nomenclatura de Providenciadas e Encerradas. Para efeito didático da leitura da tabela 5, as
manifestações serão agrupadas nas Em análise e Fechadas.
Tabela 5 – Quanto ao status da manifestação
Status da Manifestação
Status Denúncia Elogio Informação Reclamação Sugestão Solicitação Total %
Encaminhado 88 0 10 46 5 159 308 36,842%
Reencaminhado 1 0 1 1 0 3 6 0,718%
Em análise 47 0 7 29 3 63 149 17,823%
Concluído 5 0 1 5 0 4 15 1,794%
Fechado 21 0 5 21 0 48 95 11,364%
Arquivado 77 3 9 45 5 124 263 31,459%
Total 239 3 33 147 13 401 836 100,000%
Fonte: Sistema Web Ouvidor/SUS.
A tabela 5 permite constatar o percentual de demora que os órgãos/instituições assumem ao tomar conhecimento e adotar providências
relativas aos diversos tipos de demandas a eles (as) dirigidas.
No Ouvidor SUS, tem-se 36,84% das manifestações Encaminhadas, o que corresponde dizer que não receberam nenhum tipo de atenção
por parte do órgão/instituição demandado. O entendimento é de que essas manifestações represadas e relegadas são instrumentos
fidedignos, que sinalizam aos gestores as fragilidades dos serviços sob sua administração e constituem oportunidades de melhoria desses
serviços.
Enfatiza-se o percentual de 17,82% de manifestações Em análise, possibilitando que a gestão implemente ações efetivas, propiciando a
melhora na qualidade da prestação dos serviços públicos de saúde, como também a satisfação dos anseios do manifestante e, ainda, o
cidadão se certificando de que a Ouvidoria é um canal legítimo e confiável, onde ele consegue se expressar, ser ouvido e passa, por meio
de sua manifestação, a ter voz ativa no direcionamento das ações e articulações das políticas públicas de saúde.
Ouvidoria de Saúde
Tipo de Manifestação
Classificação Internet Telefone Presencial Ofício Carta Total %
Reclamação 89 86 26 1 2 204 56,82
Denúncia 61 32 1 5 1 100 27,86
Solicitação 12 18 2 - - 32 8,91
Informação 13 2 - - - 15 4,18
Elogio 3 - - - - 3 0,84
Crítica 2 1 - - - 3 0,84
Sugestão 2 - - - - 2 0,55
Total 182 139 29 6 3 359 100
Fonte: Sistema de Ouvidorias e Gestão Pública - TAG
Na tabela 6, é feita a relação da forma de registro com seu tipo. É interessante perceber que o manifestante não se vale do
atendimento nas UAIs e PSIUs para reclamar ou denunciar situações em que estão envolvidos sentimentos que desvelam
indignação. Entretanto, quando esse manifestante se reporta à Ouvidoria, buscando o atendimento presencial qualificado, ele está
em situação de fragilidade, de sofrimento e de impotência, já tendo peregrinado por inúmeros serviços de saúde, sem ter tido
suas dores físicas e da alma minoradas. Ao se reportar à Ouvidoria, o cidadão vislumbra a possibilidade de ter seu pleito acolhido e
não ter seu sofrimento, mais uma vez, naturalizado.
Ouvidoria de Saúde
As principais recomendações, que a Ouvidoria de Saúde propõe para que se cumpram as prerrogativas fundamentais da transparência
na gestão e do processo de inclusão cidadã, serão reiteradas e assinaladas abaixo:
A Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG) tem um papel fundamental nas definições das políticas públicas, junto às
Gerências Regionais de Saúde, no sentido de discutir de forma mais aprofundada a importância das Ouvidorias Públicas para o Sistema,
entendendo que esse espaço significa uma ferramenta preciosa na gestão e planejamento das ações de saúde. Além de constituir uma
avaliação do grau de satisfação dos cidadãos a respeito das políticas desenvolvidas, cria a possibilidade de um espaço dialético na gestão
dos serviços. Acreditamos ser esse o propósito do Governo do Estado de Minas Gerais, ao criar o Instituto da Ouvidoria em sua
administração.
Ao Estado, cumpridor de seu papel de coordenar as ações de saúde, é premente que se aproprie do produto laboral dessa ferramenta
da gestão e atue no propósito de minimizar os anseios da sociedade e dos próprios gestores municipais, não permitindo que os
problemas levantados caiam num vazio da gestão. É objetivo da Ouvidoria de Saúde informar e disseminar o papel deste instituto de
democracia participativa, possibilitando que, conhecendo o trabalho da Ouvidoria, a gestão possa se valer das informações prestadas,
utilizando-as como material para discussão de seus processos de trabalho com vista à qualificação da assistência.
Esta Ouvidoria não pretende ser vista como mais um órgão do Estado, nem tão pouco tendo como única finalidade a de apontar falhas.
Importante que o gestor reforce e acompanhe a forma como as informações têm sido dispensadas sobre fluxos, direitos, e
funcionamento dos serviços oferecidos pelos municípios. Pode-se observar que grande parte das manifestações poderia ter sido
evitada, se os usuários tivessem obtido as informações corretas, de forma clara, considerando-se os diferentes perfis de usuários, grau
de escolaridade, faixa etária, entre outros, e levando-se em conta que todos precisam ter garantia da informação e dos seus direitos.
Outra questão fundamental é a disponibilidade de os gestores locais dos serviços ofertados receberem e ouvirem os usuários
insatisfeitos. A adoção da prática de esgotar as possibilidades, em nível local, além de ser o fluxo correto, minora o desgaste de um
processo na Ouvidoria.
Ouvidoria de Saúde
Cumprimento, por parte dos órgãos demandados, dos prazos estabelecidos em lei, para as respostas às manifestações. O
descumprimento desses prazos exprime, além de transtornos internos, riscos de morte. Sob a ótica da demora no recebimento das
respostas, a Ouvidoria de Saúde vê-se exposta ao não cumprimento de metas no Acordo de Resultados e cria fissuras à credibilidade do
instituto das Ouvidorias e do próprio órgão envolvido.
A Ouvidoria realizou, com sucesso, seminários nas macrorregionais e oficinas, na sede da OGE, objetivando sensibilizar todas as áreas
quanto à importância das ações de Ouvidoria, bem como desmistificar seu papel enquanto órgão de mediação e não de caráter
fiscalizador.
A Ouvidoria de Saúde, em conjunto com o Departamento de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, e a SES-MG, está
em processo de criação da Rede Estadual de OuvidoriaSUS, utilizando o Sistema Informatizado OuvidorSUS, que constitui uma
ferramenta de descentralização das Ouvidorias Públicas da Saúde, conforme diretrizes da Política Nacional de Gestão Estratégica e
Participativa no SUS (ParticipaSUS).
A Rede Estadual de OuvidoriaSUS integrará a Ouvidoria de Saúde/OGE aos 853 municípios e aos órgãos vinculados ao Estado, por meio
da SES-MG. Com isso, conferirá agilidade no tratamento das demandas, visibilidade dos vários sistemas de saúde envolvidos e definição
de fóruns interssetoriais regulamentados, como espaços para discussão das demandas da Ouvidoria e adoção de medidas necessárias
em cada nível de gestão, considerando-se o limite de sua autonomia.
A ferramenta (OuvidorSUS) fará interface com o Sistema de Ouvidoria e Gestão Pública (TAG), munindo a OGE de informação de todas
as manifestações provenientes da Rede Estadual de OuvidoriaSUS.
Athos de Carvalho,
Ouvidor de Saúde
Ouvidoria do Sistema Penitenciário 2.6
Ouvidoria do Sistema Penitenciário
Dados estatísticos
No 1º semestre de 2010, recebemos 578 manifestações com uma média mensal de 96, significativamente superior à média de 77,
no mesmo período de 2009. Os meses de março (24,9%) e junho (17,5%) foram os mais expressivos no semestre.
O Estado de Minas Gerais é dividido em 20 regiões administrativas. A maior demanda foi da região Central, com 18,6% do total
de 578 manifestações recebidas.
Do total de 578 manifestações recebidas no 1º semestre de 2010, 3,5% foram desfavoráveis à Penitenciária de Três Corações;
3,3% ao Presídio Inspetor José Martinho Drumond; e 3,1% ao Presídio de São Joaquim de Bicas.
Tabela 3 – Naturezas
Naturezas Total %
Abuso de autoridade 252 41,1
Maus-tratos 74 12,1
Corrupção 36 6,0
Gestão inadequada 31 5,1
Tortura 28 4,6
Lesão corporal 27 4,4
Benefício vencido 17 2,8
Assédio moral 14 2,3
Improbidade administrativa 11 1,8
Outras naturezas 123 20,1
Total 613 100
Fonte: Ouvidoria do Sistema Penitenciário – 1º semestre de 2010.
Nota 4: Algumas manifestações abrangem mais de uma natureza.
Reconhecendo que a política penitenciária deve ser pautada pelos princípios da legalidade e legitimidade, também o Sistema Prisional se
beneficia de mecanismos de controle externo, exercidos pela Ouvidoria do Sistema Penitenciário, que garante a transparência da gestão
dos estabelecimentos penais, inibindo arbitrariedades e o cultivo de uma cultura de corrupção no interior desses estabelecimentos.
Assim, esta Ouvidoria busca aperfeiçoar o serviço prestado ao cidadão, através de procedimentos e medidas de aprimoramento, como:
. promover a interação com as demais unidades da estrutura administrativa do Sistema Penitenciário, com o objetivo de fazer conhecer
o seu papel, de se dissociar da imagem da Corregedoria, bem como propiciar a verificação, in loco, dos objetos das manifestações
recebidas e proposições de soluções
. proposição junto à Secretaria de Estado de Defesa Social (SEDS) de cursos e palestras sobre Direitos Humanos, Lei de Execução Penal,
e Lei de Abuso de Autoridade , objetivando a capacitação dos servidores e a inibição de prática de maus-tratos e abuso de autoridade
. intensificação da divulgação de suas atribuições, através de maior número de visitas aos estabelecimentos prisionais, ocasiões em que
foram estabelecidos diálogos com internos e familiares, com servidores e agentes, a fim de disponibilizar os serviços prestados pela
Instituição. Essa forma de trabalho certamente contribuiu para um aumento considerável de manifestações no primeiro semestre de
2010 - média mensal de 96, significativamente superior à média de 77, atingida no mesmo período de 2009
. estabelecimento de contatos com diversos desembargadores, buscando apoio para a proposta de regionalização das varas de execuções
criminais e posterior encaminhamento de ofício ao Tribunal de Justiça (TJ), solicitando rápido estudo a respeito dessa proposta e a sua
consequente efetivação, o que é, também recomendado pela Comissão de Execução de Penas da Assembleia Legislativa do Estado de
Minas Gerais
. prestação de informações periódicas à SEDS a respeito do quadro prisional do Estado. Nessas oportunidades, enfatizou-se a necessidade
de ampliação de convênios para viabilizar a integração do egresso no mercado de trabalho, onde ainda existem barreiras.