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Apontamentos de

Análise Matemática I
sin α
lim
α→0 α

Zb
x2 dx
a

1o Ano - 1o Semestre
Cursos:
• Engenharia Hidráulica
• Engenharia Eléctrica
• Engenharia Termotécnica

Docentes:
• Dr. Coutinho Mataca
• Dr. Cláudio Mathe
• Dr. Justino Mário Buanali

Songo, 2014
Conteúdo

1 Função e limite de função . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

1.1 Função 5

1.2 Limite de função 7


1.2.1 Infinitésimo e infinitamente grande . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

1.2.2 Limites Notáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

1.3 Continuidade de função 10


1.3.1 Continuidade Lateral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

1.3.2 Descontinuidade de funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

2 Cálculo diferencial para funções de uma variável . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

2.1 Noção de derivada 13


2.1.1 Interpretação Física da derivada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

2.1.2 Interpretação Geométrica da derivada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

2.1.3 Aplicação do diferencial no cálculo aproximado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

2.2 Regras de derivação 16

2.3 Derivada de função inversa 16

2.4 Derivada da função composta 18

2.5 Tabela de derivada 19

2.6 Derivada Logarítmica 19

2.7 Derivada de função paramétrica 20


Bibliography . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
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Função
Limite de função
Infinitésimo e infinitamente grande
Limites Notáveis
Continuidade de função
Continuidade Lateral
Descontinuidade de funções

1 — Função e limite de função


1.1 Função
Definição 1.1 — de função. A variável y chama-se função de variável x, se a cada valor de x, que
pertence ao conjunto E ⊂ R1 , corresponde a um único valor definido de variável y e escreve-se:

y = f (x), x ∈ E ⊂ R1

Definição 1.2 — domínio e contradomínio.


• Ao conjunto E ⊂ R1 de todos os valores de x, chama-se domínio da função.
• Ao conjunto dos valores que a função toma, chama-se contradomínio da função.

 Exemplo 1.1
Dada a função f (x) = x2 − 1. Determine o D f e CD f .

Resolução: Df = R
CD f = [−1; +∞]

Definição 1.3 — função crescente e estritamente crescente.


• f (x) é crescente se ∀x1 , x2 ∈ E, x1 ≤ x2 ⇒ f (x1 ) ≤ f (x2 ).
• f (x) é estritamente crescente se ∀x1 , x2 ∈ E, x1 < x2 ⇒ f (x1 ) < f (x2 ).

Definição 1.4 — função decrescente e estritamente decrescente.


• f (x) é decrescente se ∀x1 , x2 ∈ E, x1 ≤ x2 ⇒ f (x1 ) ≥ f (x2 ).
• f (x) é estritamente decrescente se ∀x1 , x2 ∈ E, x1 < x2 ⇒ f (x1 ) > f (x2 ).
6 Função e limite de função

Definição 1.5 — Conjunto simétrico. Diz-se que o conjunto E é simétrico, se ∀x ∈ E ⇒ −x ∈ E.

 Exemplo 1.2
1. E = [−1, 1] - conjunto simétrico;
2. E =] − 1, 1] - conjunto não simétrico.
3. E = R =] − ∞; +∞[ - conjunto simétrico.


Definição 1.6 — função par. A função f (x), diz-se par em E se:


• E é simétrico;
• f (−x) = f (x), ∀x ∈ E.

 Exemplo 1.3
A função f (x) = 3x + 3−x é par em R, pois f (−x) = 3−x + 3−(−x) = 3−x + 3x = 3x + 3−x = f (x), ⇒ f (−x) =
f (x), ∀x ∈ R. 

Definição 1.7 — função ímpar. A função f (x), diz-se ímpar em E se:


• E é simétrico;
• f (−x) = − f (x), ∀x ∈ E.

 Exemplo 1.4
1. A função f (x) = 3x3 +x é ímpar em R, pois f (x) = 3(−x)3 −x = −3(x)3 −x = −(3x3 +x) = − f (x) ⇒
f (−x) = − f (x), ∀x ∈ R.
2. A função f (x) = x2 + x não é par nem ímpar pois f (−x) = x2 − x 6= f (x) e f (−x) = x2 − x 6= − f (x).


Propriedades 1.1 — sobre funções pares e ímpares.


1. A soma de funções pares é uma função par.
2. A soma de funções ímpares é uma função ímpar.
3. O produto de funções pares é uma função par.
4. O produto de duas funções impares, é uma função par.
5. O produto de uma função par por uma função ímpar, é uma função ímpar.

Demonstração de algumas propriedades

Sejam f (x) e g(x) duas funções pares e h(x) e p(x) funções ímpares.
1. Seja a função m(x) = f (x) ± g(x)

m(−x) = f (−x) ± g(−x) = f (x) ± g(x) = m(x) ⇒ m(x) é par 

2. Seja a função n(x) = f (x) ± g(x)

n(−x) = h(−x) ± p(−x) = −h(x) ± [−p(x)] = −[ f (x) ± g(x)] = −n(x) ⇒ n(x) é ímpar 

Elaborado por: Dr. Coutinho Mataca e Dr. Nabote Magaia


1.2 Limite de função 7

5. Seja a função k(x) = f (x) · g(x), então,

k(−x) = f (−x) · h(−x) = f (x) · [−h(x)] = −[ f (x) · h(x)] = −k(x) ⇒ k(x) é ímpar 

Exercícios 1.1 Demonstrar as restantes propriedades. 

Definição 1.8 — função limitada. Diz-se que f (x) é limitada em E se ∃m ∈ R e ∃M ∈ R, ∀x ∈


E, m ≤ f (x) ≤ M.

Definição 1.9 — função periódica. Diz-se que f (x) é T - periódica (T ∈ R), se :


• x + T ∈ E, ∀x ∈ E;
• f (x + T ) = f (x).

 Exemplo 1.5

A função f (x) = 3 sin 2x é π - periódica, pois, é do tipo y = A sin ax, onde T = |a|

π π 5π
∀x ∈ R, x + π ∈ R e f (x + π) = f (x) ⇒ f ( ) = f ( + π) = f ( ) = 3;
4 4 4
π π 3π
f (0) = f (0 + π) = f (π) = 0; f (− ) = f (− + π) = f ( ) = −3
4 4 4


1.2 Limite de função


Definição 1.10 — (limite de função). O número b é limite da função f (x) quando x tende para a, se
para todo ε > 0, existe um delta (δ > 0) que depende de ε, tal que para todos os valores de x ∈ E que
satisfazem a desigualdade |x − a| < δ , se verifica a desigualdade | f (x) − b| < ε, isto é,

lim f (x) = b ⇔ (∀ε > 0)(∃δ = δ (ε) > 0)(∀x ∈ E) : |x − a| < δ ⇒ | f (x) − b| < ε.
x→a

 Exemplo 1.6 Usando a definição de limite, mostre que limx→2 (3x − 2) = 4


Resolução: (∀ε > 0)(∃δ = δ (ε) > 0), tal que | f (x) − b| < ε, sempre que |x − a| < δ ; f (x) = 3x − 2, a = 2
e b = 4; |3x − 2 − 4| < ε, resolvemos em ordem a |x − 2|; |3x − 2 − 4| < ε ⇐⇒ |3x − 6| = 3|x − 2| < ε ⇐⇒
ε
|x − 2| < 3 = δ (ε)


Elaborado por: Dr. Coutinho Mataca e Dr. Nabote Magaia


8 Função e limite de função

Teorema 1.1 — (unicidade de limite). Se a função f (x) tem limite, quando x → a então esse limite é
único.

Definição 1.11 — (limite à direita). Diz-se que A é limite à direita do ponto x0 da função f (x) se
lim f (x) = A.
x→x0+

Definição 1.12 — (limite à esquerda). Diz-se que A é limite à esquerda do ponto x0 da função f (x)
se lim f (x) = A.
x→x0−

|x−2|
 Exemplo 1.7 Calcule lim f (x) e lim f (x), se f (x) = x2 +x−6
.
x→2− x→2+
Resolução

x−2
x2 +x−6
se x > 2


|x − 2| 
f (x) = 2 =
x +x−6 
 − x−2

se x < 2
x2 +x−6
 
1
• lim − x2x−2+x−6
= − lim x2x−2
+x−6
x−2
= − lim (x−2)(x+3) = − lim x+3 = 13 .
x→2−   x→2 − x→2 − x→2 −
1
• lim x2x−2+x−6
= lim x2x−2
+x−6
x−2
= lim (x−2)(x+3) = lim x+3 = 13 .
x→2− x→2− x→2− x→2−


Teorema 1.2 — (relação entre limite e limites laterais).


Se lim f (x) = A ⇔ lim f (x) = lim f (x)
x→x0 x→x0+ x→x0−

|x−2|
 Exemplo 1.8 A função f (x) = x2 +x−6
não admite limite quando x → 2, pois, lim f (x) 6= lim f (x), ou
x→2+ x→2−
1
seja, lim f (x) = 3 e lim f (x) = − 13 . 
x→2+ x→2−

Teorema 1.3 — (propriedades aritméticas com limites).


Sejam lim f (x) = a, lim g(x) = b e k ∈ R, então:
x→x0 x→x0
1. lim [ f (x) ± g(x)] = lim f (x) ± lim g(x) = a ± b;
x→x0 x→x0 x→x0
2. lim [ f (x) · g(x)] = lim f (x) · lim g(x) = a · b;
x→x0 x→x0 x→x0
lim f (x)
f (x) x→x0
3. lim = lim g(x) = ab ; g(x) 6= 0, b 6= 0, ∀x ∈ U(x0 );
x→x0 g(x) x→x0
4. lim k · f (x) = k · lim f (x) = k · a.
x→x0 x→x0

 Exemplo 1.9 Calcule os limites


2 −8
a) lim 2xx−2 = 2 lim (x−2)(x+2)
x−2 = 2 lim (x + 2) = 8;
x→2 x→2 x→2
x3 −1 (x−1)(x2 +x+1)
b) lim = lim = lim (x2 + x + 1) = 3;
x→1 √x−1 x→1 x−1
√ x→1√
x2 +x+1−1 x2 +x+1−1 √x2 +x+1+1 2
c) lim = lim · = lim √x +x+1−1 = lim √ x(x+1) = 21 .
x→0 x x→0 x 2
x +x+1+1 x→0 x( x2 +x+1+1) x→0 x( x2 +x+1++1)


Elaborado por: Dr. Coutinho Mataca e Dr. Nabote Magaia


1.2 Limite de função 9

1.2.1 Infinitésimo e infinitamente grande


Definição 1.13 — (de função infinitamente pequena). Diz-se que a função f (x) é infinitamente
pequena ou infinitésimo quando x → x0 se lim f (x) = 0.
x→x0

 Exemplo 1.10
a) A função f (x) = 4x − x2 é um infinitésimo quando x → 4, pois,

lim 4x − x2 = 0
x→4

1
b) A função f (x) = x+1 é um infinitesimo quando x → ∞, pois,

1
lim =0
x→∞ x + 1

Definição 1.14 — (de função infinitamente grande). Diz-se que a função f (x) é infinitamente
grande quando x → x0 se lim f (x) = ∞.
x→x0

 Exemplo 1.11
a) A função f (x)4x − x2 é infinitamente grande quando x → ∞, pois,
 
2 2 4
lim (4x − x ) = lim x − 1 = −∞
x→∞ x→∞ x


Teorema 1.4 — (propriedades aritméticas com funções infinitamente pequenas). A soma e o


produto de funções infinitamente pequenas é um infinitésimo.

Teorema 1.5 — (produto de uma função infinitamente pequena por uma função limitada). O
produto de um infinitésimo por uma função limitada é um infinitésimo.

sin x
 Exemplo 1.12 Calcule lim .
x→∞ x

Resolução

1 1
A função f (x) = sin x é limitada e lim = 0. Então, a função g(x) = é um infinitésimo, quando x → ∞,
x→∞ x x
sin x
assim, lim = 0, aplicando o Teorema 1.5. 
x→∞ x

1.2.2 Limites Notáveis


Suponhamos que, ψ(x) → 0, x → a, então:
1. lim sinψ(x)
ψ(x)
=1
x→a
Para o caso particular, quando ψ(x) ≡ x, a = 0, temos que lim sinx x = 1 ou lim sinx x = 1.
x→0 x→a
Consequência1. lim tgx
x = 1;
x→0

Elaborado por: Dr. Coutinho Mataca e Dr. Nabote Magaia


10 Função e limite de função

Consequência2. lim arcsin


x
x
= 1;
x→0
Consequência3. lim arctg
x
x
= 1.
x→0
1
2. lim (1 + ψ(x)) ψ(x) =e
x→a
loga (1+x) log (1+x)
Consequência1. lim x = ln1a , se a = e, temos lim a x = 1;
x→0 x→0
x x
Consequência2. lim a −1 = ln a; a > 0, se a = e, temos lim a x−1 = 1;
x→0 x x x→0
Consequência3. lim 1 + 1x = e;
x→∞
1
Consequência4. lim (1 + x) x = e.
x→0

 Exemplo 1.13 Calcule


a) lim sin 3x+sin
x
5x
= lim sinx3x + lim sinx5x = 3 lim sin3x3x + 5 lim sin5x5x = 3 · 1 + 5 · 1 = 8.
x→0 x→0 x→0 x→0 x→0
3x+1 3x
h
1 x
 i3
b) lim 1+x 1+x 1+x
· 1 = e3 .
  
x = lim x · lim x = lim 1 + x
x→∞ x→∞ x→∞ x→∞
c)
1 1
lim log2 (x + cos x) x = lim log2 (x + cos x)
x→0 x→0 x
log [1 + (x + cos x − 1)]
= lim (x + cos x − 1) 2
x→0 x(x + cos x − 1)
x + cos x − 1 log2 [1 + (x + cos x − 1)]
= lim · lim
x→0 x x→0 x + cos x − 1
x x
2 sin 2 · sin 2

1 1
= lim 1 − · = .
x→0 2 ln 2 ln2

1.3 Continuidade de função


Definição 1.15 — de continuidade num ponto. Diz-se que a funcao f (x) é continua no ponto x0 se:
1. f (x) está definida no ponto x0 . i.é, ∃ f (x0 );
2. ∃ lim f (x), ou seja, é finito;
x→x0
3. lim f (x) = f (x0 ) ⇔ lim f (x) = lim f (x) = f (x0 ).
x→x0 x→x0− x→x0+

 Exemplo 1.14
a) A função f (x) = x2 é continua no ponto x = 0, pois, lim f (x) = lim x2 = 0 e f (x0 ) = f (0), ou seja,
x→x0 x→0
lim x2 = f (0) = 0
x→x0
(
3 − x2 , se x ≤ 1
b) Verifique se é continua a função f (x) = no ponto x = 1.
1 + x2 , se x > 1

Resolução

lim f (x) = lim (3 − x2 ) = 2; lim f (x) = lim (1 + x2 ) = 2, então, lim f (x) = 2. f (x0 ) = f (1) =
x→x0− x→1− x→x0+ x→x0+ x→x0

3 − 12 = 2. Portanto, lim f (x) = f (1) = 2, logo, f (x) é continua.


x→1


Elaborado por: Dr. Coutinho Mataca e Dr. Nabote Magaia


1.3 Continuidade de função 11

Definição 1.16 — (de continuidade num ponto). A função y = f (x) é continua no ponto x0 se na
sua vizinhança, a variação da função tende para zero quando o acréscimo do argumento tende para zero,
i.é,

lim ∆ y = lim [ f (∆ x + x) − f (x)] = 0


∆ x→0 ∆ x→0

 Exemplo 1.15 Mostre que a função f (x) = x2 − 1 é continua para qualquer valor do seu domínio de
existência.

Resolução

∆ y = f (∆ x + x) − f (x) = (∆ x + x)2 − 1 − (x2 − 1) = ∆ x(∆ x + 2x), assim, lim ∆ y = lim ∆ x(∆ x + 2x) = 0
∆ x→0 ∆ →0


Definição 1.17 — (de continuidade num conjunto). Diz-se que a função f (x) é continua num
conjunto se ela é continua em cada ponto desse conjunto.

 Exemplo 1.16 A função f (x) = x2 − 1 é continua em R. 

1.3.1 Continuidade Lateral


Definição 1.18 — (continuidade à esquerda dum ponto). Seja f (x) definida no intervalo ]a, x0 ].
Diz-se que f (x) é continua à esquerda do ponto x0 se lim f (x) = f (x0 ).
x→x0−

Definição 1.19 — (continuidade à direita dum ponto). Seja f (x) definida no intervalo [x0 , a[.
Diz-se que f (x) é continua à direita do ponto x0 se lim f (x) = f (x0 ).
x→x0−

(
sin x
|x|
 Exemplo 1.17 A função f (x) = é continua à direita do ponto x = 0, pois,
1, se x=0
Resolução:
sin x sin x
lim f (x) = lim = − lim = −1 e f (0) = 1 ⇒ lim f (x) 6= f (0), assim a função f (x) não é
x→x0− x→0− |x| x→0− |x| x→0−
continua à esquerda do ponto x = 0.
sin x sin x
lim f (x) = lim |x| = lim |x| = 1 e f (0) = 1 ⇒ lim f (x) = f (0), portanto, a função f (x) é continua à
x→x0+ x→0+ x→0+ x→0+
direita so ponto x = 0. 

Teorema 1.6 — (propriedades aritméticas com funções continuas). Sejam f (x) e g(x) duas fun-
ções continuas no ponto x0 , então:
a) Toda função polinomial é continua em R;
b) Toda função racional (divisão de polinómios) é continua em seu domínio;
c) As funções f (x) = sin x e g(x) = cos x são continuas em R;
d) A função f (x) = ax , a > 0, a 6=, é continua em R;
e) h(x) = f (x) ± g(x) é continua no ponto x0 ;

Elaborado por: Dr. Coutinho Mataca e Dr. Nabote Magaia


12 Função e limite de função
f) v(x) = f (x) · g(x) é continua no ponto x0 ;
f (x)
g) q(x) = g(x) é continua no ponto x0 , g(x) 6= 0.

1.3.2 Descontinuidade de funções


Definição 1.20 Diz-se que a função f (x) é descontinua no ponto x0 se

lim f (x) 6= f (x0 )


x→x0

(
x+1 se x ≤ 1
 Exemplo 1.18 A funcao f (x) = é descontinua no ponto x = 1, pois, os limites
−x + 1 se x > 1
laterais sao diferentes, ou seja, lim f (x) = lim (x + 1) = 2 e lim f (x) = lim (−x + 1) = 0.
x→x0− x→1− x→x0+ x→1+


Classificação dos pontos de descontinuidade


1. Diz-se que x0 é ponto de descontinuidade da 1a especie se lim f (x) < ∞ e lim f (x) < ∞.
x→x0− x→x0+
Seja x0 ponto de descontinuidade da 1a especie da funcao f (x):
(a) Se lim f (x) = lim f (x) 6= f (x0 ) diz-se que x0 é ponto de descontinuidade evitável.
x→x0− x→x0+
(b) Se lim f (x) 6= lim f (x) diz-se que x0 é descontinuidade do tipo salto.
x→x0− x→x0+
2. Se não existe pelo menos um dos limites laterais ou pelo menos um deles é igual a infinito, diz-se que
x0 é ponto de descontinuidade da 2a especie.

 Exemplo 1.19 Analise a continuidade das funções


sinx
a) f (x) = x
x2
b) g(x) = 1−x

Resolução

sinx
a) A função f (x) = x tem um ponto de descontinuidade, que é x = 0.

sin x sin x sin x


lim f (x) = lim = 1 ⇔ lim = lim =1
x→0 x→0 x x→0− x x→0+ x

Mas como a função não esta definida no ponto x = 0 ⇒ lim f (x) = lim sinx x 6= f (x).
x→0 x→0
Logo, o ponto x = 0 é ponto de descontinuidade evitável.
x2
b) g(x) = 1−x tem ponto de descontinuidade no ponto x = 1.

x2 x2
lim g(x) = lim = +∞ e lim g(x) = lim = −∞
x→1− x→1− 1 − x x→1+ x→1+ 1 − x

Assim, o ponto x = −1 é ponto de descontinuidade da 2a especie.




Elaborado por: Dr. Coutinho Mataca e Dr. Nabote Magaia


Noção de derivada
Interpretação Física da derivada
Interpretação Geométrica da
derivada
Aplicação do diferencial no cálculo
aproximado
Regras de derivação
Derivada de função inversa
Derivada da função composta
Tabela de derivada
Derivada Logarítmica
Derivada de função paramétrica

2 — Cálculo diferencial para funções de uma variável

2.1 Noção de derivada

Definição 2.1 — (Acréscimo da função e acréscimo do argumento). Seja a função f (x) definida
numa certa vizinhança do ponto x0 , isto é, f (x) tal que x ∈ U(x0 ).
A expressão ∆ x = x − x0 -chama-se acréscimo do argumento de x, enquanto que a expressão ∆ y = ∆ f =
f (∆ + x0 ) − f (x0 ) -chama-se acréscimo da função f (x) no ponto x0 .

∆y f (x+∆ x)− f (x)


Definição 2.2 — (derivada da função f (x)). A expressão lim ∆ x ou lim ∆x , chama-se
∆ x→0 ∆ x→0
caso exista, derivada da função f (x).
dy d f (x)
A denotação usada é f 0 (x), y0 , dx , dx .

 Exemplo 2.1 Usando a definição, determine as derivadas das seguintes funções:


• f (x) = x

• f (x) = x
• f (x) = sin x
• f (x) = ax
Resolução
• f (x) = x, f 0 (x) = lim f (x+∆∆x)−
x
f (x)
= lim x+∆∆ x−x = lim ∆∆ xx ⇒ (x)0 = 1.
∆ x→0 ∆ x→0 √ x √∆ x→0 √ √ √ √
√ 0 f (x+∆ x)− f (x) x+∆ x− x ( x+∆ x−√ x)( x+∆ x+ x)
• f (x) = x, f (x) = lim ∆ x = lim ∆ x = lim ∆ x( x+∆ x+

x)
= lim ∆ x(√x+∆
x+∆
x−x √
x+ x)
∆ x→0 ∆ x→0 ∆ x→0 ∆ x→0
∆ x 1 1 √ 0 1
lim ∆ x(√x+∆ x+√x) = lim √x+∆ x+√x = 2√x ⇒ ( x) = 2√x .
∆ x→0 ∆ x→0
2 sin( x+∆2x−x )·cos( x+∆2x+x )x 2 sin ∆2x ·cos( 2x
• f (x) = sin x, f 0 (x) = lim f (x+∆∆x)−
x
f (x)
= lim sin(x+∆ x)−sin x
∆x = lim ∆x = lim ∆x
∆ x→0 ∆ x→0 ∆ x→0 ∆ x→0
2 sin 2x 2x+∆ x
= cos x, ⇒ (sin x)0 = cos x.

lim ∆x · lim cos 2
∆ x→0 2· 2 ∆ x→0
ax+∆ x −ax ax (a∆ x −1)
• f (x) = ax , f 0 (x) = lim f (x+∆ x)− f (x)
∆x = lim ∆x = lim ∆x = ax · ln a. ⇒ (ax )0 = ax ln a.
∆ x→0 ∆ x→0 ∆ x→0

14 Cálculo diferencial para funções de uma variável
f (x0 +∆ x)− f (x0 )
Definição 2.3 — (derivada de f (x) no ponto x0 ). A expressão lim ∆ x ou lim f (x)− f (x0 )
x−x0
∆ x→0 ∆ x→0
0 d f (x)
, chama-se, caso exista, derivada da função f (x) no ponto x0 . A denotação usada é f (x0 ) ou dx |x0 .

 Exemplo 2.2 Usando a definição, calcule f 0 (2), se f (x) = x2 + x.


Resolução:
x0 = 2, f (x) = x2 + x, f (2) = 22 + 2 = 4 + 2 = 6.
f (x)− f (x0 ) 2
lim x−x0
+x−6
= lim x x−2 = lim (x−2) 0
(x+3) = lim (x + 3) = 5, f (2) = 5. 
x→x0 x→2 x→2 x→2

Definição 2.4 — (derivadas laterais).


f (x+∆ x)− f (x0 )
• A expressão lim ∆x = f−0 (x0 ) , chama-se derivada de f (x) à esquerda do ponto x0 .
∆ x→0−
f (x+∆ x)− f (x0 )
• A expressão lim ∆x = f+0 (x0 ) , chama-se derivada de f (x) à direita do ponto x0 .
∆ x→0+
Para que a função f (x) tenha derivada no ponto x0 , é necessário e suficiente que f−0 (x0 ) = f+0 (x0 ), isto é,
f−0 (x0 ) = f+0 (x0 ) = f 0 (x0 ).

Definição 2.5 — (de função diferencial). Diz-se que a função f (x), x ∈ U(x0 ) é diferenciável no
ponto x0 , se ∆ y = A∆ x + α(∆ x) (∗), onde A é constante, e α(∆ x) = o(∆ x), ∆ x → 0.

Definição 2.6 — (de diferencial). A parte linear da igualdade ∆ y = A∆ x + α(∆ x), denomina-se
diferencial da função f (x) no ponto x0 , e escreve-se dy = Adx.

Teorema 2.1 — (condição necessária e suficiente de diferenciabilidade). Para que a função


f (x) seja diferenciável no ponto x0 , é necessário e suficiente que exista a derivada f 0 (x0 ), e tem lugar a
igualdade dy = f 0 (x0 )dx.

Teorema 2.2 — condição necessária de diferenciabilidade. Se f(x) é diferenciável no ponto x0 ,


então ela é continua neste ponto.

Nota: O recíproco do teorema precedente não é verdadeiro, isto é, o facto de uma função ser continua num
ponto não significa que ela seja diferenciável nesse ponto.

 Exemplo 2.3 Considere a função f (x) = |x|. Resolução:


(
x se x ≥ 0
f (x) = ; f (x) é contínua no ponto x = 0. f−0 (x) = (−x)0 = −1 ⇒ f−0 (0) = −1.
−x se x < 0
f+0 (x) = (x)0 = 1 ⇒ f+0 (0) = 1. ⇒ f−0 (0) 6= f+0 (0).
Portanto, a função f (x) não é derivável no ponto x = 0. 

Elaborado por: Dr. Coutinho Mataca e Dr. Nabote Magaia


2.1 Noção de derivada 15

2.1.1 Interpretação Física da derivada


Suponha que y seja uma função de x, ou seja y = f (x). Se x variar de um valor x0 até um valor x,
representaremos esta variação de x por ∆ x = x − x0 e a variação y que é dada por ∆ y = f (x) − f (x0 ).
∆y f (x)− f (x0 )
O quociente das diferenças, dado por ∆x = x−x0 , chama-se taxa de variação média de y em relação a
x, no intervalo [x0 , x]. O limite desta taxa média de variação, quando ∆ x → 0, é chamado de taxa de variação
instantânea de y, em relação a x, em x = x0 . Assim temos:

f (x) − f (x0 ) f (x + ∆ x) − f (x0 )


Taxa de variaão instantánea = lim = lim
x→x0 x − x0 x→x0 x − x0
f (x+∆ x)− f (x0 )
Porém, lim x−x0 = f 0 (x0 ).
x→x0
Portanto, a taxa de variação instantânea de uma função em um ponto é dado pela derivada neste ponto.

 Exemplo 2.4 Suponha que a posição de uma partícula em movimento sobre uma recta r seja dada por
r(t) = t 2 − 6t, onde r(t) é medida em metros e t em segundos.
a) Determine a velocidade média no intervalo [4, 6];
b) Determine a velocidade no instante t = a qualquer;
c) Determine a velocidade no instante t = 2.
Resolução:
∆p
a) A velocidade média será dada por Vm = ∆t ,
∆ p no intervalo [4, 6], será dado por ∆ p = p(6) − p(4) = 62 − 6 · 6 − 42 + 6.2 = 4m
∆t no intervalo [4, 6], será dado por ∆t = 6 − 4 = 2s,
∆p 4m
Substituindo na formula Vm = ∆t , teremos: Vm = 2s = 2m/s.
b) A velocidade instantânea é o limite da velocidade média, quando consideramos o intervalo de tempo
tendendo a zero, o que é fornecido pela derivada da função posição, no instante desejado.
Portanto, temos:
Velocidade média da partícula no intervalo de tempo ∆t:

p(a + ∆t) − p(a)


Vm = = 2a + ∆t − 6.
∆t
p(a+∆t)−p(a)
velocidade instantânea = lim ∆t = lim (2a + ∆ − 6) = 2a − 6m/s.
∆t→0 ∆t→0


2.1.2 Interpretação Geométrica da derivada


∆y ∆y
tgβ = , tgα = lim = f 0 (x0 ).
∆x ∆ x→0 ∆ x
Equação da recta tangente ao gráfico da função f (x) no ponto (x0 , y0 )
(y−y0 )
tgα = f 0 (x0 ) ⇔ (x−x0 ) = f 0 (x0 ), ⇒ y − y0 = f 0 (x0 )(x − x0 ), daqui,

y = y0 + f 0 (x0 )(x − x0 ).

 Exemplo 2.5 Escreva a equação da recta tangente ao gráfico da função f (x) = x2 + x, no ponto de abcissa
x = 2.
Resolução:

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16 Cálculo diferencial para funções de uma variável
f (x)− f (x0 ) 2
Determinemos f 0 (x0 ) = f 0 (2) ⇒ lim x−x0
+x−6
= lim x x−2 = lim (x−2)(x+3)
x−2 = lim (x + 3) = 5, ⇒
x→x0 x→2 x→2 x→2
f 0 (2) = 5

y0 = f (x0 ) = f (2) = 22 + 2 = 6

Então, de y = y0 + f 0 (x0 )(x − x0 ) ⇒ y = 6 + 5(x − 2) ⇔ y = 5x − 4. 

2.1.3 Aplicação do diferencial no cálculo aproximado


Definição 2.7 Seja f (x) diferenciável no ponto x0 , isto é, ∆ y = A∆ x + α(∆ x)α(∆ x) = o(∆ x), ∆ x → 0,
então ∆ y ≈ f 0 (x0 )∆ x ⇔ f (x0 + ∆ x) − f (x0 ) ≈ f 0 (x0 )∆ x ⇒ f (x0 + ∆ x) ≈ f 0 (x0 )∆ x + f (x0 ).


 Exemplo 2.6 Substituindo o acréscimo da função pelo diferencial, calcule aproximadamente 1, 004.
Resolução:
√ √
Seja f (x) = x; x = x0 + ∆ x = 1, 004 ⇒ x0 = 1, ∆ x = 0, 004, f (1) = 1 = 1. f (x0 + ∆ x) ≈ f 0 (x0 )∆ x +
f (x0 ). f 0 (x) = 1

2 x
⇒ f 0 (1) = 12 ; f (x0 + ∆ x) = f (1, 004) ≈ f 0 (1)∆ x + f (1) = 12 · 0, 004 + 1 = 1 + 0, 002 =
1, 002. 

2.2 Regras de derivação


Regra1: derivada do produto de uma função por um escalar.
Seja y = f (x) derivável no ponto x0 e k ∈ R, então [k · f (x)]0 = k · f 0 (x).
Regra2: derivada da soma de funções.
Sejam f (x) e g(x) derivável no ponto x0 , então a função y = f (x) + g(x) é derivável no ponto x0 , e
y0 = [ f (x) ± g(x)]0 = f 0 (x) ± g0 (x).
Regra3: derivada do produto de funções.
Sejam f (x) e g(x) derivável no ponto x0 , então a função y = f (x).g(x) é derivável no ponto x0 , e
y0 = [ f (x) · g(x)]0 = f 0 (x) · g(x) + g0 (x). f (x).
Regra4: derivada do quociente de funções.
f (x)
Sejam f (x) e g(x) derivável no ponto x0 e g(x) 6= 0, então a função y = g(x) é derivável no ponto x0 , e
f (x) 0 0 0 (x)· f (x)
h i
y0 = g(x) = f (x)·g(x)−g
[g(x)]2
.

Exemplos. Ache as derivadas das funções y = tg x e y = cotg x. Também uma função polinomial

Resolução:
0 0
y = tg x = sin x
, ⇒ y0 = (sin x) cos x−(cos x) sin x = cos2 x+sin2 x = 1 , ⇒ (tg x)0 = 1 ;
cos x (cos x)2 cos2 x cos2 x cos2 x
0 0
(cos x) sin x−(sin x) cos x 2 2
y = cotg x = cos x 0
sin x , ⇒ y = sin2 x
= − (cos sin
x+sin x)
2x = − sin12 x , ⇒ (cotg x)0 = 1
sin2 x
;

2.3 Derivada de função inversa


Teorema 2.3 — sobre a derivada de função inversa. Seja a função f (x) estritamente monótona e
d f (x0 )
contínua numa certa vizinhança do ponto x0 e existe dx 6= 0, então a função x = f −1 (y) é derivável no

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2.3 Derivada de função inversa 17
d f −1 (y) 1
ponto y0 e dy = d f (x0 ) .
dx

Exemplos.

1. Ache a derivada da função y = arcsin x.

Resolução:

y = arcsin x ⇒ x = sin y
π π
−1 ≤ x ≤ 1 − ≤y≤
2 2
d f −1 (y) 1
Usando o teorema sobre a derivada da função inversa dy = d f (x0 ) , teremos:
dx

dx 1 dy 1 1
= dy ⇒ = dx =
dy dx dy
cos y
dx
q
2
sabe-se que sin y + cos2 y = 1 ⇒ cos y = (1 − sin2 y)

dy 1 1
⇒ = (arcsin x)0 = p =√ ;
dx 2 1 − x2
1 − sin y
Daqui, teremos:

(arcsin x)0 = √ 1 |x| > 1


1−x2

2. Ache a derivada da função y = arctg x.

Resolução:

y = arctg x ⇒ x = tg y
π π
−∞ ≤ x ≤ +∞ − ≤y≤
2 2
d f −1 (y) 1
Usando o teorema sobre a derivada da função inversa dy = d f (x0 ) , teremos:
dx

dx 1 dy 1 1
= dy ⇒ = dx = 1 ;
dy dx dy cos y
dx

1 cos2 y+sin2 y cos2 y 2


sin y 2
cos2 y
= cos2 y
= cos2 y
+ cos2 y = 1 + tg y;

dy 1 1
⇒ = (arctg x)0 = = ;
dx 1 + tg y 1 + x2
2

Daqui, teremos:

(arctg x)0 = 1
1+x2

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18 Cálculo diferencial para funções de uma variável
3. Ache a derivada da função y = ln x.

Resolução:

y = ln x ⇒ x = ey
x>0 − ∞ ≤ y ≤ +∞

d f −1 (y) 1
Usando o teorema sobre a derivada da função inversa dy = d f (x0 ) , teremos:
dx

dx 1 dy 1 1 dy 1 1
= dy ⇒ = dx = 1 ⇒ = (ln x)0 = y = , |x| > 0.
dy dx dy ey
dx e x
dx

Daqui, teremos:

(ln x)0 = 1x , |x| > 0

2.4 Derivada da função composta

Teorema 2.4 — sobre a derivada da função composta. Sejam a função y = f (x), derivável no
ponto x0 e a função z = F(y) derivável no ponto y0 = f (x0 ), então a função composta φ (x) = F[ f (x)] é
derivável no ponto x0 e φ 0 (x) = F 0 [ f (x)]. f 0 (x0 ).

Exemplos:

Ache a derivada da função y = sin[sin(sin x)].

Resolução:

y0 = sin[sin(sin x)]0 ;
Usando o teorema da derivada da função composta, teremos: Seja u(x) = [sin(sin x)];
y0 = cos[sin(sin x)] · [sin(sin x)]0 .
Seja g0 (x) = [sin(sin x)]0 ;
Seja v(x) = sin x; então g0 (x) = cos(sin x)·(sin x)0 = cos(sin x)·cos x. Então, y0 = sin[sin(sin x)]0 = cos[sin(sin x)]·
cos(sin x) · cos x.

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2.5 Tabela de derivada 19

2.5 Tabela de derivada


1 (C)0 = 0
2 (xn )0 = n · xn−1

3 ( x)0 = 2√ 1
x
4 (sin x)0 = cos x
5 (cos x)0 = − sin x
6 (tg x)0 = 1
cos2 x
7 (cotg x)0 = − sin12 x
8 (ln x)0 = 1
x
9 0
(arctg x) = 1
1+x2
10 (arccotg x)0 = − 1+x
1
2

11 (arccos x)0 = − √ 1
, |x| < 1
1−x2
12 (arcsin x)0 = √ 1 , |x| < 1
1−x2
13 (ax )0 = ax · ln a

2.6 Derivada Logarítmica


1. Seja y = f (x), f (x) > 0, usando derivada logaritmica, teremos:
Logaritmizando em ambos os membros da igualdade y = f (x), teremos:

ln y = ln f (x);

Derivando ambos os membros da igualdade ln y = ln f (x), teremos:


1 0
(ln y)0 = [ln f (x)]0 ⇔ · y = [ln f (x)]0 ⇒ y0 = y · [ln f (x)]0 .
y
Então teremos

y0 = f (x) · [ln f (x)]0

2. Seja y = u(x)v(x) , u(x) > 0;


Logaritmizando em ambos os membros da igualdade y = u(x)v(x) , teremos:

ln y = ln u(x)v(x) ⇔ ln y = v(x) · ln u(x);

Derivando em ambos os membros da igualdade ln y = v(x) · ln u(x), teremos:


1 0
[ln y]0 = [v(x) · ln u(x)]0 ⇔· y = v(x)0 · ln u(x) + v(x) · [ln u(x)]0 ;
y

u0 (x)
 
0 0
y = y · v(x) · ln u(x) + v(x) ·
u(x)
Sabendo que y = u(x)v(x) , então teremos:
0 (x)
h i
y0 = u(x)v(x) · v(x)0 ln u(x) + v(x) uu(x)

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20 Cálculo diferencial para funções de uma variável
Exemplo:

Ache a derivada da função y = xx , x > 0.

Resolução:

Logaritmizando em ambos os membros da igualdade y = xx , teremos. ln y = ln xx = x ln x; Derivando


em ambos os membros da igualdade ln y = x ln x, teremos:
y0
[ln y]0 = [x ln x]0 ⇔ y = x0 · ln x + x · (ln x)0 ⇔ y0 = y[ln x + x · 1x ] = y(ln x + 1); ⇒ y0 = xx (ln x + 1).

2.7 Derivada de função paramétrica


Definição 2.8 Seja a função f (x) definida pelas equações paramétricas
(
x = x(t)
t é um parámetro
y = y(t),

A derivada da função f (x) definida pelas equações paramétricas é dada por:


dy
dy y0 (t) y0 (t)
y0 = = dt
= ⇔ y0
=
dx dx
dt
x0 (t) x0 (t)

dy
 Exemplo 2.7 Ache dx se x = sint e y = 2 cost.
Resolução

y0 (t) = (2 cost)0 = −2 sint

x0 (t) = (sint)0 = cost

então

0 dy y0 (t) −2 sint
y = = =
dx x0 (t) cost


Elaborado por: Dr. Coutinho Mataca e Dr. Nabote Magaia


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