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HISTÓRIA

GERAL

CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

SETOR II

ENEM 2011
História
Módulo 1. Introdução à História e à Pré-História
1. Conceito Weberiano → Dinâmica das ideias (idealismo)
História é a disciplina que busca realizar representa- • Viés culturalista da história
ções significativas das sociedades humanas no tempo e no Racionalização
espaço, informando-nos as rupturas e as continuidades nas
várias dimensões da vida humana. Tradições
Comportamento humano
Mitologias
• Periodização da História – Possui caráter didático e Religiosidades
visa a assinalar mudanças significativas no chamado pro-
cesso histórico. 2. Pré-história
– Período compreendido entre a aparição do homem e a
• Períodos invenção da escrita.
– Antiguidade
– Idade Média • Divisões
– Época Moderna Paleolítico: atividades predatórias / nomadismo/ arte
– Idade Contemporânea rupestre
Revolução neolítica: desenvolvimento da domestica-
• Instrumentos de representação da História ção de animais e da agricultura
– Tempo: noções de cronologia Neolítico: atividades produtivas / sedentarismo / arte
– Espaço: noções geográficas cerâmica

• Caminhos de interpretação da História Final do Neolítico: surgimento das primeiras


– Teorias instituições (civilizações)
Marxismo → Modos de produção (materialismo)
• Asiático • Capitalista
Entrada na Idade dos Metais
• Escravista • Socialista
• Feudal Advento da escrita

Módulo 2. Mesopotâmia e Egito


• Cultura mesopotâmica
1. Mesopotâmia – Politeísmo
Localização – Região entre os rios Tigre e Eufrates (ci- – Predestinação pelos astros (zodíaco)
vilização hidráulica) – Visão fatalista
Povos importantes na formação das civilizações mesopo- – Cálculos matemáticos (decimais e sexagesimais)
tâmicas em ordem cronológica: sumérios, acadianos, amori-
tas, elamitas, assírios e caldeus. 2. Egito
Localização – Vale do rio Nilo (civilização hidráulica)
• Sumérios
– Base das civilizações mesopotâmicas • Política – Estado teocrático (faraó)
– Escrita cuneiforme
– Cidades-Estado • Periodização:
– Arquitetura de tijolos (Ex.: zigurate) – Pré-dinástico
– Lendas da criação e do dilúvio – Antigo Império
– Médio Império
• Babilônios – (amoritas + elamitas) – Novo Império
1o Império Babilônico – Domínio estrangeiro (assírios, persas, macedônios,
– Código de Hamurabi romanos, bizantinos e árabes)
– Desenvolvimento mercantil
• Cultura
• Assírios – Escrita dos hieróglifos
– Militarismo – Religião politeísta (exceção feita ao período de Ame-
– Uso da violência contra os vencidos nófis IV: monoteísmo no Novo Império)
– Centro político: Nínive – Crença na existência após a morte
– Desenvolvimento da medicina
• Caldeus – (antigos babilônios + medas) Exemplo: conhecimento do corpo por meio da mumi-
2o Império Babilônico ficação
Jardins Suspensos – Desenvolvimento da matemática
Nabucodonosor Exemplo: construção das pirâmides (arquitetura)
Cativeiro da Babilônia – Culto a figuras antropozoomórficas e a animais
– Literatura: Livro dos mortos
Enem e Vestibular Dose Dupla 27
História

Módulo 3. Palestina, Fenícia e Pérsia


1. Hebreus 3. Persas
Origem – Mesopotâmia Unificação persa – Ciro
Migração – Palestina
Atividade de subsistência – Pastoreio Expansionismo
Nova migração – Egito – Mesopotâmia
Perseguições no Egito – Êxodo: Moisés – Palestina
– Egito
Organização política
Patriarcado – Juizado – Reinado Administração à época de Dario I
Dois reinos: Israel e Judá • Império dividido em satrápias
Domínio assírio – 1a diáspora • Fiscalização: “olhos e ouvidos do rei”
Domínio caldeu – “Cativeiro da Babilônia” • Sistema monetário
Domínio persa – Ciro • Primeiros conflitos com colônias gregas
Domínio romano – 2a diáspora (70 d.C.) – Guerras médicas
– Resultado: início da decadência do Império
Cultura – Literatura: Bíblia – Domínio macedônico
Religião: monoteísmo
Ormuz − Mazda (bem )
Cultura – Religião dualista
2. Fenícios Arimã (mal )
Atividade importante – Comércio marítimo
Organização política – Cidades-Estado (Biblos, Sidon Líder religioso: Zoroastro
e Tiro) Livro sagrado: Zend-Avesta
Cultura – Criação do alfabeto
Religião: politeísmo
Astronomia: mapas de navegação

Módulo 4. Grécia (I)


1. Periodização 4. Período arcaico
Período: Desenvolvimento das cidades-Estado
– Pré-homérico (séc. de XX a XII a.C.) Esparta ≠ Atenas
– Homérico (séc. de XII a VIII a.C.) Esparta – Peloponeso (Lacônia)
– Arcaico (séc. de VIII a VI a.C.) • Atividade : militar
– Clássico (séc. de VI a IV a.C.) • Agricultura (subsistência)
– Helenístico (séc. de IV a II a.C.) • Sociedade (rigidez)
Povos – Pelágios (nativos) – Esparciatas
– Aqueus – Periecos
– Eólios – Hilotas
Migrações (indo-europeus) • Política (militarismo)
– Jônios
• Aristocracia
– Dórios – Ápela
Áreas – Península Balcânica e adjacências – Gerúsia
– Eforato
2. Período pré-homérico (primórdios)
Bases da cultura grega – Civilização minoica Atenas – Ática
– Civilização micênica • Atividade: marítimo-comercial
Estruturação dos genos – Organização política • Sociedade: Eupátridas
Georgóis Descendentes dos jônios
Thetas
3. Período homérico
Ilíada Metecos
Bases – Obras de Homero Escravos
Odisseia
• Política
Desestruturação das comunidades gentílicas – Oligarquia → Democracia
Genos – Fratrias – Tribos → Cidades-Estado Legisladores – Drácon, Sólon, Clístenes e Péricles
Tirano – Psístrato

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História

Módulo 5. Grécia (II)


1. Período clássico 2. Período helenístico
– Afirmação da pólis – Império de Alexandre Magno
– Guerras Médicas (gregos x Império Persa) – Fusão de culturas: Ocidente + Oriente (Helenismo)
– Guerra do Peloponeso (conflito dentro do mundo grego) Cultura grega – Antropocentrismo
Início: imperialismo ateniense – Racionalismo
Liga de Delos x Liga do Peloponeso Exemplos – Teatro / Filosofia / Arquitetura / Música /
(Atenas) (Esparta) Escultura / Jogos olímpicos
– Decadência do mundo grego (fragilidade da pólis)
– Domínio macedônico (Filipe e Alexandre) Religião – Politeísta

Módulo 6. Roma (I)


1. Periodização 3. Período republicano
Monarquia (753 a.C. – 509 a.C.) Senado – Principal órgão de governo
I) Plano interno: conflitos entre patrícios e plebeus
República (509 a.C. – 27 a.C.) II) Plano externo: expansionismo romano
– Conquistas da plebe: Tribunos da plebe
Império (27 a.C. – 476 d.C.) Lei das 12 tábuas
Plebiscito
Povos: etruscos / latinos / sabinos / samnitas / gregos – Expansão: domínio sobre a península Itálica
domínio sobre o Mediterrâneo (Guerras
Área – Península Itálica Púnicas: 264-146 a.C.)

2. Período monárquico Conseqüências do expansionismo


Fundação de Roma – Acumulação de riquezas
– Lenda: Rômulo e Remo – Desenvolvimento do comércio
– Histórica: Posto Militar Latino – Ascensão de mercadores
– Concentração fundiária (crise da República)
Sociedade: patrícios – Plebe desocupada (crise da República)
clientes – Aumento do número de escravos (crise da República)
plebeus – Rivalidades entre generais (crise da República)
escravos – Revoltas de escravos (crise da República)
– Tentativas de superação
Governo: realeza e senado
Reforma dos Graco
– Domínio etrusco até a expulsão de Tarquínio, o Sober-
bo, em 509 a.C. Triunviratos

Módulo 7· Roma (II)


Roma Imperial (27 a.C.-476 d.C.) 3. Imperadores importantes
• Diocleciano: tetrarquia e Lei do Preço Máximo
1. Hegemonia romana (Alto Império) • Constantino: Edito de Milão e fundação de Constan-
• Pax romana tinopla
• Romanização: participação dos povos submetidos no • Teodósio: oficialização do cristianismo (Tessalônica)
aparelho do Estado imperial e divisão do Império (Ocidente/Oriente)
• Preocupação administrativa: redução das guerras de
conquista (máximo de expansão com o imperador Trajano: 476 d.C. – Queda de Roma (invasão dos hérulos)
117 d.C.)

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História

• Urbanização crescente: desenvolvimento de infra- 4. Cultura romana


estrutura e concentração populacional • Postura prática e racionalista
• Incorporação de vários elementos da cultura hele-
2. Crise de Roma (Baixo Império) nística
• Século III • Especificidades:
– Crise de produção (do escravismo) Arquitetura – Coliseu, termas, aquedutos, arcos etc.
– Processo inflacionário Direito – caráter universal (cidadania, direito das gen-
– Aumento das despesas do Estado (gastos com a “polí- tes e natural)
tica do pão e circo” e com a defesa das fronteiras) Literatura – Virgílio, Ovídio, Tito Lívio, Cícero, Horácio
– Expansão do cristianismo etc.
– Pressão bárbara
– Crises militares

Módulo 8· Idade Média oriental (I)


Império Bizantino (395-1453) 3. Conflitos de autoridade religiosa entre
papas (Roma) e patriarcas (Bizâncio)
1. Questões importantes Exemplos: monofisismo e iconoclastia
a) Preservação do direito romano • Disputas culminam com a divisão da cristandade.
b) Cesaropapismo • 1054 – Cisma do Oriente
• Duas igrejas – Católica Apostólica Romana (Papa)
Ortodoxa Grega (Patriarca)
2. Imperador importante: Justiniano (527-565)
Medidas Regressão e decadência do Império
• Retomada de territórios dominados pelos bárbaros no • Divisões internas: disputas pelo poder e querelas re-
Ocidente ligiosas
• Compilação do direito romano no Corpus Juris Civilis, • Expansão islâmica (Jihad)
dividido em quatro partes (Código, Digesto, Institutas e • Tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos
Novelas). (1453)

Módulo 9· Idade Média oriental (II)


Império Islâmico

1. Antecedentes na península Arábica


• Organização política árabe: tribos
• Grupo importante: coraixitas
• Centro religioso: Meca (idolatria politeísta)

2. A religião islâmica
• Início: Maomé
• Dogma: “Alá é o único deus e Maomé é seu profeta.”
• Defesa do monoteísmo
• Maomé perseguido:
622: hégira (fuga de Meca para Yatreb – Medina)
• Pregação: fazer Jihad
• 630: vitória sobre os sacerdotes de Meca
• Resultado: unificação religiosa e política
Continuidade do Jihad: domínio sobre povos e territórios (constituição do Império Islâmico, dividido em califados)
Questão sucessória: divisão entre islâmicos
Sunitas (votação para escolha do sucessor – califa)
Xiitas (defesa do caráter sagrado da família do profeta)

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História
3. A cultura islâmica
• Proibição de representações humanas e animais (arabesco)
• Desenvolvimento da matemática: geometria e álgebra
• Desenvolvimento da medicina: higienização, medicamentos, alquimia
• Preservação da filosofia grega e desenvolvimento da falsafa
• Literatura
O Corão (livro sagrado)
Poesia e contos (textos profanos)

Módulo 10· Alta Idade Média ocidental


Reinos bárbaros e Império Carolíngio 1. Dinastia carolíngia
• Invasão dos povos bárbaros ao Império Romano do • Carlos Magno (768-814): coroado imperador do Oci-
Ocidente dente em 800
• Formação de reinos bárbaros: visigodo, ostrogodo, Promoção do Renascimento carolíngio: investimen-
suevo, vândalo, anglo-saxão e franco tos em cultura (atuação dos monges copistas, criação de
• Reino importante: franco escolas monásticas e catedrais, preservação da memória do
Início: Clóvis, o Meroveu (dinastia merovíngia) Império Romano e desenvolvimento da música sacra)
Reino franco: braço armado da Igreja (conversão de Clóvis) Política de defesa do Império: distribuição de terras
Cargo importante: mordomo do paço (chefe guerreiro) entre guerreiros (laços de lealdade definidos pelo controle
Exemplos: territorial)
• Carlos Martel – contenção do expansionismo islâmi-
co (732: Batalha de Poitiers) 2. Fim do Império
• Pepino, o Breve – defesa do papado contra os lombar- 843: Tratado de Verdun (divisão do Império)
dos (entrega de terras à Igreja – Patrimônio de São Pedro) • Carlos, o Calvo: Reino do Ocidente
• Pepino, o Breve: coroado rei dos francos (Dinastia • Lotário: Lotaríngia
Carolíngia) • Luís, o Germânico: Reino do Oriente

Módulo 11· Baixa Idade Média ocidental


1. Feudalismo
Fragmentação territorial da Europa
Origens
• Germânica: comitatus
• Romana: colonato
Política
Descentralização fundada no domínio territorial
Suserania e vassalagem (aliança político-militar)
Sociedade
Rigidez determinada pela função social (desigualdade pelo nascimento)
Clero: orações
Nobreza: guerras
Terceiro Estado: trabalho
Economia
Base agrária (subsistência)
Desmonetarização (economia natural)
Forma de trabalho predominante: servil
Importantes obrigações servis: corveia, talha, banalidades, mão-morta e dízimo

2. Igreja
Importância
Manutenção do mínimo de civilidade em um mundo marcado pela guerra (regras do comportamento cristão)
Hierarquia
Papa, cardeais, bispos (alto clero) e padres (baixo clero)
Organização
Clero secular (contato com o mundo – padres)
Clero regular (enclausurados nos mosteiros: seguidores de regras específicas – monges/frades)
Combate às heresias (movimentos contrários à doutrina da Igreja)

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História

Módulo 12· Cruzadas e renascimento urbano-comercial


1. Contexto – Fortalecimento da autoridade real
• Ocidente: saturação do feudalismo – Renascimento urbano-comercial
Fator preponderante: crescimento demográfico do sé- – Formação da burguesia mercantil
culo XI – Convergência de interesses entre rei e comerciantes
Tensão: reprimida demanda por terras envolvendo as – Aprofundamento da crise feudal
populações camponesas e a nobreza guerreira
• Oriente: expansão islâmica (fechamento de rotas de 3. Renascimento urbano-comercial
peregrinação cristã) e afirmação da divisão da cristandade – Deslocamento campo–cidade
(Cisma do Oriente em 1054) – Desenvolvimento da economia urbana (monetarização)
Corporações:
2. As Cruzadas de ofício: artesanato (I)
Início: 1095 – Papa Urbano II de mercadores: feiras (II)
Proposta: campanha militar contra os infiéis (Cruzada) I. Hierarquizada: mestres, jornaleiros, aprendizes
Interesses ao longo do movimento cruzadista: reli- Controle da Igreja: “justo preço”
giosos, territoriais e comerciais II. Ligas de mercadores que organizavam o comércio nas
Efeitos cidades medievais: Liga Teutônica (Hanseática)
– Enfraquecimento paulatino da nobreza territorial Desenvolvimento de cidades autônomas: cartas de
(desgaste) franquia e cartas comunais

Módulo 13· Cultura medieval


1. Pensadores importantes 3. Literatura
– Santo Agostinho (Alta Idade Média) – Sacra: textos teológicos, direito canônico e hagiogra-
Obra: A cidade de Deus fias, entre outros
Influência: platonismo – Profana: cantigas e canções de gesta e atuação dos
– Santo Tomás de Aquino (Baixa Idade Média) goliardos
Obra: A suma teológica
Fundamento: conciliação entre fé e razão (Escolástica) 4. Música
Influência: aristotelismo – Predominantemente sacra: cantos gregorianos e
utilização do órgão (a partir do Renascimento carolíngio)
2. Arquitetura: estilos
Românico: meados do século XI até o XIII 5. Educação
Característica: cruciforme, horizontalidade, compa- – Criação de escolas e universidades na Baixa Idade
cidade, paredes largas, grossos pilares e simbolismo. Média (principalmente a partir do século XIII)
Gótico: meados do século XII até fins do século XV – Cursos importantes: Teologia, Direito (canônico),
Característica: cruciforme com valorização do transep- Medicina e Matemática
to, verticalidade, leveza, ogivas, contraforte externo, vi- – Fundamento: Escolástica
trais e naturalismo

Módulo 14· Formação das monarquias nacionais


1. Penísula Ibérica 1.2. Espanha
Contexto A partir da união entre Castela (Isabel) e Aragão
– Confronto de reinos cristãos com os mouros (islâmicos) (Fernando) em 1469
– Guerras de Reconquista: monarquias militarizadas e 1492: expulsão dos mouros de Granada, ao sul
centralizadas (luta contra um inimigo comum) Domínio Habsburgo a partir do século XVI

1.1. Portugal 2. Inglaterra


1139-1383: dinastia de Borgonha Antecedentes
1383-1385: Revolução de Avis – 1066: Batalha de Hastings (domínio de Guilherme da
1385-1578: dinastia de Avis Normandia)

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História

Módulo 15· Renascimento cultural e científico


1. Contexto do Renascimento – Afirmação do método experimental como forma de
aquisição do conhecimento por oposição ao chamado mé-
– Desenvolvimento urbano-comercial: base material todo escolástico que estava fundado no “argumento de au-
para a afirmação de um caráter especulativo e financiador toridade.”
das artes (mecenato) e das ciências Características do método experimental:
– Fuga dos sábios de Constantinopla para Roma: tra- • experiência +
duções de todo o patrimônio cultural antigo que se encon- • observação + = conhecimento
trava em poder de Bizâncio para o latim, favorecendo a • matemática
valorização do mundo greco-romano.
– Tentativa de reafirmação do poder da Igreja ro-
mana: financiamento, por parte do papado, da reforma da 3. Renascimento como continuidade
cidade na tentativa de retomar a autoridade a partir da – Temática religiosa: embora artistas e cientistas elabo-
valorização da antiguidade de Roma (mecenato). rassem formas de abordagem sobre o mundo, distintas das
– Advento da imprensa: possibilidade de difusão de medievais, continuavam vinculados a uma tradição cristã
autores antigos e obras que tratavam do pensamento greco- que remontava à Idade Média e que também era expressa
-romano ou que possuíam essa influência. em suas obras.
Exemplos
Literatura: Divina Comédia (Dante), Decameron
2. Renascimento como ruptura (Boccaccio), Discurso sobre a dignidade do homem (Miran-
– Retomada dos valores da Antiguidade greco-romana dola), O elogio da loucura (Erasmo de Roterdã), Utopia (Mo-
por oposição aos valores medievais marcados por uma visão rus), Gargântua e Pantagruel (Rabelais)...
teocêntrica do mundo Artes plásticas: Pietá, afrescos da Capela Sistina (Mi-
Valores retomados chelangelo), madonas (Rafael), Santa Ceia (Da Vinci), A
• Antropocentrismo Anunciação (Fra Angelico)...
• Racionalismo Ciências: Das revoluções das esferas celestes, de Copérni-
• Humanismo co; O mensageiro estrelado, de Galileu; Progresso do saber, de
• Hedonismo Bacon; textos em defesa do método experimental de Leonar-
• Individualismo do da Vinci...

Módulo 16· A América pré-colombiana


1. Chegada do homem à América (primeiros povoamentos)
As discussões em torno da presença humana no continente americano apresentam as seguintes possibilidades de ex-
plicação:
a) migração asiática (estreito de Bering);
b) migração malásio-polinésia (navegação pelo Pacífico facilitada por existência de ilhas, hoje submersas, que permi-
tiam o contato entre as duas regiões);
c) migração australiana (explicação similar à anterior).

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OCEANO GLACIAL ÁRTICO

g
Círculo Polar Ártico

erin
B
de o
reit
Est
EUROPA ÁSIA

Trópico de Câncer

OCEANO AM OCEANO
ÉR ATLÂNTICO
ÁFRICA PACÍFICO ICA
Equador MALÁSIA

OCEANO
Polinésia
ÍNDICO
Trópico de Capricórnio
OCEANIA

Corrente asiática
Corrente australiana
Corrente malaio-polinésia N
Círculo Polar Antártico OCEANO GLACIAL ANTÁRTICO

ANTÁRTICA
2. Alguns povos pré-colombianos: maias, astecas e incas

Incas
Quito

A
Machu Picchu
Cuzco
N

Lago Titicaca
Lago Poopó
D

OCEANO
E S

OCEANO
PACÍFICO
PACÍFICO

N
Estradas imperiais

Astecas e maias
Planalto
mexicano
OCEANO
Tenochtitlán Cholula ATLÂNTICO
Península Mayapán
Xochicalco
de Iucatã

OCEANO
PACÍFICO

Área de dominação asteca N


Área cultural maia N
História
Os maias 3. A conquista espanhola
Localização: sul do México e América Central Império Asteca
Organização política: cidades-Estado (centros autônomos) Líder conquistador: Hernán Cortez
Economia: base agrária Destruição de Tenochtitlán (capital do Império Asteca)
Os astecas Império Inca
Localização: México Líder conquistador: Francisco Pizarro
Organização política: império fortemente marcado por Domínio sobre Cuzco (capital do Império Inca) Athaual-
concepções mítico-religiosas pa (imperador)
Economia: base agrária (principalmente o milho) e co- Construção de Lima (nova capital)
mercial Efeitos
Os incas – Desestruturação das sociedades ameríndias
Localização: região andina, principalmente os atuais – Desorganização das atividades agrícolas de subsistência
Peru e Bolívia – Entrada da América no círcuito de exploração europeia
Organização política: império teocrático – Intensa exploração de metais preciosos por parte de
Economia: base agrária e exploração do trabalho dos povos Espanha
dominados em áreas de extração de prata conhecido por mita

Importante: embora houvesse uma exploração de metais preciosos (ouro e prata) entre os grupos assinalados acima,
não havia uma conotação monetária, mas ritual, para a procura e a concentração desses recursos.

Módulo 17· Expansão marítimo-comercial europeia e


colonizações espanhola, inglesa e francesa
1. A expansão marítimo-comercial europeia 2. As colonizações
Contexto Portuguesa
– Formação das monarquias nacionais (Estados modernos) Base: exploração por meio do exclusivo metropolitano
– Interesse por produtos orientais sem passar por inter- (monopólio de comércio)
mediários do Mediterrâneo Ciclos econômicos: açúcar e mineração (ouro e diamantes)
– Interesse por metais preciosos para a produção de Administração: câmaras municipais (vilas e cidades –
moedas locais), capitanias hereditárias (regionais) e governo-geral
– Financiamento estatal das Grandes Navegações (reis (suprarregionais)
e burguesia)
Espanhola
Portugal: pioneiro nas Grandes Navegações Base: exploração por meio do exclusivo metropolitano
– Périplo africano (1415-1498) ou pacto colonial (monopólio)
– 1415: tomada de Ceuta Exploração econômica variada: principalmente extra-
– 1498: chegada a Calicute na Índia (Vasco da Gama) tivismo de metais preciosos por meio da mita (trabalho re-
– 1500: Brasil munerado nas minas) e, além disso, atividades agrárias e
pecuárias de subsistência e voltadas para a exportação por
Espanha meio da encomienda (trabalho compulsório em terras domi-
– 1492: expedição de Cristóvão Colombo – chegada à nadas por espanhóis e seus descendentes).
América Administração: vice-reinos e capitanias gerais (poderes re-
– Novas expedições e conflitos com Portugal gionais), cabildos (vilas e cidades – poderes locais) e Casa de Con-
– Intermediação do papa Alexandre VI: Bula Intercoe- tratación (controle da atividade comercial e portuária na Améri-
tera (1493) ca espanhola diretamente vinculada à Coroa – poder central)
– Tratado de Tordesilhas entre Portugal e Espanha (1494) Inglesa
França Base dual: motivações econômicas e religiosas
– Expedições patrocinadas pela dinastia Valois, especial- Colônias de povoamento – conflitos religiosos e litígios
mente por Francisco I, que contestou o tratado de Tordesilhas políticos: “Nova Inglaterra“ (colônias mais setentrionais)
– Expedições direcionadas ao litoral brasileiro Características: pequenas e médias propriedades, mão-
– Contatos com territórios da América do Norte (princi- -de-obra livre, policultura, manufaturas e economia, a
palmente áreas do atual Canadá) princípio, de mercado interno
Colônias de exploração – companhias privilegiadas de
Inglaterra comércio (colônias mais meridionais)
– Expedições patrocinadas pela dinastia Tudor (prática Características: latifúndios, mão-de-obra escrava, mo-
do corso) nocultura (tabaco/algodão) e economia voltada para o mer-
– Desenvolvimento do tráfico negreiro para a América cado externo (maiores vínculos com a metrópole)
– Expedições direcionadas à região da América do Norte Administração comum às Treze Colônias: Casa dos
– Organização de expedições colonizadoras pela dinas- Representantes (poder local), governador e Conselho (po-
tia Stuart der regional)

Enem e Vestibular Dose Dupla 35


História
Módulo 18· Reforma religiosa (I)
1. Contexto Assim, havia a negação da salvação pelas obras e, por
– Renascimento cultural consequência, a condenação da venda de indulgências.
– Crescente descontentamento com a Igreja (corrup- – Expulsão de Lutero da Igreja: início da Reforma
ção/venalidade)
– Oposições no interior da Igreja às determinações de 3. A questão no Império Habsburgo
Roma – Dieta de Worms em 1521, convocada por Carlos V (im-
– Processo de afirmação dos Estados (autoridade secu- perador do SIRG)
lar) sobre a Igreja • Lutero é banido do império
Estopim: determinação de venda de indulgências pelo – Oposição de príncipes alemães ao imperador: Liga de
papa Leão X (1515) Smalkaden
Justificativa econômica: término da construção da Ba- – Apoio de príncipes à Confissão de Augsburgo, feita por
sílica de São Pedro Lutero (1531), a qual estabelece as bases da doutrina luterana
Justificativa teológica: salvação do homem pelas obras – Campanha militar entre a Liga e os defensores de Carlos V
(contribuição dos fiéis) Resultado: 1555 – Paz de Augsburgo (Cujus régio, ejus
Oposição de parte do clero comandada por Martinho Lu- religio)
tero (monge agostiniano) A Igreja fica submetida ao Estado: aos principados.

2. A Reforma luterana Continuidade do movimento por radicais reformado-


Lutero: res: anabatistas comandados por Thomas Munzer
– Publicação de As 95 Teses em 1517 (questionamento – Ataques camponeses a terras da Igreja e dos príncipes
de práticas e doutrinas da Igreja) alemães (condenados por Lutero no texto: Contra as hordas
– Única base de conhecimento religioso: Bíblia de camponeses assassinos e ladrões)
– Defesa da livre interpretação da Bíblia Importante – O apoio de príncipes alemães que questio-
– Doutrina da justificação pela fé: única fonte de navam o monopólio de poder da família Habsburgo no SIRG foi
salvação relevante no sucesso da reforma empreendida por Lutero.

Módulo 19· Reforma religiosa (II)


1. A Reforma calvinista – Rei = chefe político e religioso
Líder: João Calvino Problema de doutrina: conflitos religiosos entre vários
Base: Suíça grupos (principalmente puritanos)
Doutrina: predestinação (eleição divina)
Sinal da salvação: acúmulo de riquezas a partir de uma 3. A Reforma católica ou Contra-Reforma
vida de trabalho Interesses
Articulação entre ética protestante e capitalismo – Conter a expansão da “heresia protestante”
(acúmulo de riquezas: bênção de Deus = lucro: motor – Ampliar o número de fiéis da Igreja
do capitalismo) Medidas
Expansão calvinista: Holanda, França (huguenotes), – Reativação do tribunal do Santo Ofício
Inglaterra (puritanos) e Escócia (presbiterianos) – Reconhecimento da Companhia de Jesus
– Criação da Lista de Livros Proibidos
2. A Reforma anglicana – Reunião do Concílio de Trento (reafirmação dos dog-
Líder: Henrique VIII (rei da Inglaterra) mas da Igreja)
Interesse: centralização política Principais áreas de atuação
1534: Ato de Supremacia (criação da Igreja nacional) Portugal, Espanha e península Itálica
– Controle dos bens da Igreja Católica

Módulo 20· Absolutismo inglês


1. Teóricos do absolutismo 1547-1553: Eduardo VI
A centralização política que constituiu os chamados – Livro das Preces Comuns (anglicanismo + calvinismo)
Estados Modernos ou monarquias nacionais, além de ser
obra de vários fatores políticos, econômicos e sociais, ficou 1553-1558: Maria, a Sangrenta
conhecida como poder absoluto dos reis, por causa, entre – Revogação do Ato de Supremacia
outros aspectos, dos discursos que procuraram justificar – Política pró-católica
as decisões de Estado e a expressão do governante.

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História
Os intelectuais que participaram desse esforço foram 1558-1603: Elizabeth I
chamados de teóricos do absolutismo. – Reafirmação do Ato de Supremacia
Alguns teóricos – Desenvolvimento manufatureiro (cercamentos)
– Maquiavel: O príncipe – Expansão marítima (prática do corso)
– Thomas Hobbes: Leviatã – Leis dos Pobres
– Jacques Bossuet: A política inspirada nas Sagradas Es-
crituras Dinastia Stuart
– Jean Bodin: Seis livros da República 1603-1625: Jaime I
– Início da colonização inglesa na América (Treze Co-
2. Absolutismo inglês lônias)
Cronologia e principais acontecimentos – Teórico do absolutismo de caráter divino
Dinastia Tudor
1485-1509: Henrique VII 1625-1648: Carlos I
– Bases do Estado – Disputas com presbiterianos na Escócia
– Conflito aberto com o Parlamento inglês
1509-1547: Henrique VIII
– Ato de Supremacia 1642: início da Revolução Puritana (início da crise do
– Manufaturas de lã (cercamentos) absolutismo)

Módulo 21· O fim do absolutismo inglês:


as revoluções do século XVII
• (1642-1649) Revolução Puritana • Carlos II (1660-1685)
Líder: Sir Oliver Cromwell Reconhecimento das prerrogativas parlamentares
• Novo exército modelo contra o rei Carlos I • Jaime II (1685-1688)
1649: execução de Carlos I Política pró-católica
Rabo de Parlamento: controlado por Cromwell Tentativa de ampliação dos poderes reais
• Declaração da Comunidade Livre (República) • (1688-1689) Revolução Gloriosa
Ditadura de Cromwell até 1659 Acordo com Guilherme de Orange, genro de Jaime II
• Importância do período: Atos de Navegação Fuga de Jaime II (Escócia)
Supremacia inglesa nos mares em oposição aos holandeses • 1689: assinatura de Bill of Rigths por Guilherme
• 1660: restauração monárquica (retorno dos Stuart) de Orange
• 1660-1688: dinastia Stuart Fórmula: “O rei reina, mas não governa”
Divisão: tories e whigs Organização da monarquia parlamentar inglesa
Tories: defensores do centralismo real
Whigs: defensores da descentralização parlamentar

Módulo 22· O absolutismo francês


1. Antecedentes 4. Luís XIV (1643-1715)
– Guerra dos Cem Anos (1337-1453) – Movimentações contrárias ao poder real: Fronda
– Dinastia de Valois: financiamento das Grandes Nave- (1648-1652)
gações (século XVI) – Atuação de Mazzarino: combate aos revoltosos
– Conflitos político-religiosos: Guerra dos três Henri- – Construção do Palácio de Versalhes
ques (1586-87) – A partir de 1661, o governo é exercido pelo próprio rei
Henrique III, Henrique de Guise e Henrique de Bourbon – Auge do absolutismo:
e Navarra Subordinação da nobreza territorial
Henrique de Bourbon = Henrique IV Ganhos econômicos com a política mercantilista aplica-
O absolutismo francês foi expresso, mais precisamente, da por Colbert
na dinastia Bourbon. Estabelecimento de novos domínios marítimos e terri-
toriais
Expressões de poder = “o Rei Sol”, “o Estado sou eu”

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História
2. Dinastia Bourbon 5. Caminho da crise
Henrique IV (1589-1610) Dificuldade na política externa: política belicista con-
– Bases do Estado absoluto tra a Inglaterra
– Criação do Edito de Nantes: liberdade de religião para Dificuldade de manutenção dos gastos do Estado: revo-
calvinistas gação do Edito de Nantes, elevação de impostos e endivi-
damento.
3. Luís XIII (1610-1643)
– Nobreza territorial contra a autoridade do rei 6. Luís XV (1715-1774)
– Atuação do cardeal Richelieu (tutor e ministro do Aprofundamento da crise
rei): “Razão de Estado” = defesa da soberania de Luís XIII Manutenção da política de guerras herdada de seu avô
Plano interno = política de tolerância (manutenção dos com prejuízo ao Estado
termos do Edito de Nantes) Exemplo: Guerra dos Sete Anos (1756-1763)
Plano externo = apoio aos calvinistas holandeses con- Elevação dos gastos com a Corte
tra o domínio habsburgo católico Solução: empréstimos (endividamento)
Expansão marítima e domínio sobre o continente ame-
ricano

Módulo 23· O Iluminismo e a crise do Antigo Regime


1. Antecedentes Proposta de governo representativo e divisão de pode-
Processo de laicização do pensamento res estabelecida em um contrato chamado de Constituição
Século XVII: Leibniz, Pascal, Newton, Descartes,
Locke etc. 3. Sociedade
Século XVIII, o “século das luzes”: crença na razão • Crítica à desigualdade pelo nascimento e à divisão
como o único guia infalível para a obtenção do conheci- social em ordens
mento (racionalismo) • Liberdade na sociedade em favor do indivíduo (talen-
• Tentativa de sistematização dos conhecimentos pro- to individual)
duzidos: Enciclopédia, organizada por Diderot (1713- 1784) • Proposta de igualdade jurídica dos homens (qualquer
e D’ Alembert (1717-1783) distinção social só pode existir em nome do bem comum)
• Todas as dimensões da vida humana também devem
passar pelo crivo da razão. 4. Economia
Crítica à política de monopólios e protecionismos preco-
2. Política nizada pelo mercantilismo
Crítica às formas absolutistas de governo (fundadas na • Liberdade na economia em favor da produção e cir-
teoria do direito divino) culação de bens
• Liberdade na política contra a opressão absolutista
• Proposta de abertura econômica fundada na produ- 5. Pensadores destacados
ção, concebida como a base da riqueza de um país, e na Locke (1632-1704): Segundo tratado sobre o governo civil
circulação, pensada como a realização monetária dessa ri- Voltaire (1694-1778): Cartas filosóficas
queza. Máxima: “laissez-faire, laissez-passer”. Rousseau (1712-1778): Discurso sobre a origem da desi-
Importante: as bases do Antigo Regime foram coloca- gualdade e O contrato social
das em questão pelo pensamento ilustrado; nesse sentido, Montesquieu (1689-1755): O espírito das leis e Cartas persas
é possível pensar em um caráter revolucionário do ideário Smith (1723-1790): Uma investigação sobre a natureza e
iluminista. a causa da riqueza das nações
Quesnay (1694-1774): Quadro econômico

Módulo 24· O Iluminismo e o despotismo esclarecido


O Iluminismo despertou o interesse dos reis de Estados 2. Medidas
atrasados (em relação à Inglaterra e à França). Esses reis se – Estímulo à produção de manufaturas
preocuparam em modernizar o aparelho de Estado e suas – Apoio à educação laica (estudos de ciências)
práticas, visando à preservação de seu poder e ao aumento – Subordinação da Igreja aos assuntos de Estado
de sua riqueza. – Apoio aos enciclopedistas

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História
1. Países e déspotas
Portugal: marquês de Pombal, ministro do rei – Maior controle do Estado sobre a economia
D. José I (1750-1777) Importante: o despotismo esclarecido revela que o
Espanha: conde de Aranda, ministro do rei pensamento ilustrado não teve apenas um conteúdo revo-
Carlos III (1766-1773) lucionário, pois foi, também, reformador, principalmente
Prússia: Frederico II (1740-1780) em países que enfrentavam dificuldades econômicas e de
Áustria: José II (1780-1790) autoridade.
Rússia: Catarina I (1763-1796)

Módulo 25· Independência dos Estados Unidos da


América
1. Contexto 5. Segundo Congresso da Filadélfia (1775)
– Difusão do pensamento iluminista – Declaração dos Direitos do Homem
– Guerra dos Sete Anos (1756-1763) – Declaração de Independência (4-7-1776)
– Imposições inglesas às Treze Colônias
6. Acordos com França, Espanha e Holanda
2. Leis aprovadas sem participação dos colonos – Guerra de Independência dos EUA (1776-1783)
– Lei do Açúcar (1764) – Tratado de Paris (reconhecimento da independência
– Lei do Selo (1765) pela Inglaterra)
– Leis Townshend (1766)
Questionamento dos colonos com base na tradição in- 7. Trabalhos Constituintes (1783-1787)
glesa: “sem representação, sem taxação” Constituição republicana, presidencialista e federalista
Divisão de Poder: Executivo, Legislativo e Judiciário
3. Monopólio do comércio de chá (1773)
– Revolta de parte dos colonos: Festa do Chá de Boston Importante: a Independência dos EUA causou impacto
– Reação inglesa: Leis Intoleráveis (1774) na Europa e na América ibérica. Franceses que participaram
da guerra de independência das Treze Colônias envolveram-
4. Primeiro Congresso da Filadélfia (1774) se na Revolução Francesa (1789-99). Além disso, aquela in-
– Reunião dos colonos contrários às Leis Intoleráveis dependência tornou-se a inspiração de movimentos eman-
– Declaração da igualdade de direitos cipacionistas na América Latina.

Módulo 26· Revolução Industrial: Inglaterra


A Revolução Industrial representou uma mudança no 2. Invenções
padrão produtivo. A utilização sistemática de máquinas no – Máquina a vapor
processo de produção contribuiu para mudanças significa- – Tear mecânico
tivas nos planos econômico, social, político e cultural. Pio- – Utilização do carvão e do ferro: metalurgia
neirismo inglês: fruto, entre outros fatores, das revoluções
burguesas ocorridas na Inglaterra, no século XVII. 3. Efeitos
– Formação da classe operária (proletariado)
1. Fatores importantes – Processo de urbanização intensificado
– Acumulação de capitais – Afirmação do pensamento liberal (burguês)
– Ação governamental – Movimento ludista
– Abundância de mão-de-obra nas cidades – Organização de sindicatos
– Existência de grupos empreendedores – Oposição ideológica ao capitalismo: socialismo e
– Ampliação de mercados de consumo anarquismo
– Desenvolvimento de transportes (frota marítima
mercante)
– Recursos naturais (matérias-primas)

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História

Módulo 27· A Segunda Revolução Industrial


Momento: a partir da segunda metade do século XIX Tecnologia: uso do aço e de ligas metálicas leves, de-
senvolvimento de materiais de química industrial e proces-
Diferenças em relação à Primeira so de automação (linhas de produção)
Revolução Industrial Imperialismo econômico: movimentações dos países
Áreas: Inglaterra, países da Europa continental, Japão industrializados rumo à África e à Ásia (matérias-primas e
e EUA mercados consumidores)
Organização das empresas: é separada a propriedade Divisão internacional do trabalho: resultado da maior
da direção. Direção exercida por profissionais especializa- dependência econômica de várias regiões do globo (espe-
dos (administração). cialização na produção de matérias-primas e, em outras, na
Organização do mercado: constituição de grandes mo- produção de manufaturas)
nopólios industriais (capitalismo monopolista)
Energia: utilização da eletricidade e do motor a explo-
são (uso dos derivados de petróleo)

Módulo 28· Revolução Francesa (I)


1. Contexto – Divisões na Assembleia: girondinos (direita) e jaco-
– Difusão de ideias iluministas binos (esquerda)
– Crise orçamentária do Estado francês (déficit) – Aprovação da primeira constituição francesa
– Envolvimento da França na guerra de independência Características
dos EUA Restrição ao poder real
– Movimentos reformadores (reforma do Estado fran- Divisão do poder em Executivo, Legislativo e Judiciário
cês: crise do absolutismo) Voto censitário
– 1787: reunião da Assembleia dos Notáveis (proposta: Governo: Assembleia Legislativa
“todos devem pagar impostos”.)
– 1788: quebra da safra agrícola francesa (carestia) 4. Assembleia Legislativa (1791-1792)
– Movimentos contrarrevolucionários (oposições ao go-
2. Reunião dos estados-gerais (1789) verno constituído)
– Representantes dos três estados Oposições
– Questão dos impostos: aumentar a arrecadação do Nobreza emigrada com apoio da Áustria
Estado. Clero refratário
– Impasse da reunião: critério de votação (por estado
ou por representantes) – Invasão da França pelas tropas austríacas e prussia-
– Revolta do terceiro estado: sala do jogo da péla nas, que apoiavam a nobreza emigrada
– Declaração da Assembleia Nacional – Divisões cristalizadas na Assembleia: acirramento
Interesse: estabelecer uma Monarquia Constitucional. das tensões entre girondinos e jacobinos
– Parte da França controlada pelos invasores
3. Assembleia Nacional Constituinte (1789-1791) – Declaração de guerra à Áustria pelo governo revolu-
– Participação de representantes de todos os estados cionário
– Tomada da Bastilha (14/7/89) – Estopim da radicalização: Manifesto Brunswick (ge-
– Abolição dos direitos feudais neral austríaco defende Luís XVI.)
– Subordinação do clero francês: confisco de bens e Tomada do Palácio das Tulherias (Comuna Insurre-
aprovação da Constituição Civil do Clero cional de Paris)
– Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão Jacobinos com o povo francês
Proclamação da Convenção Nacional

Enem e Vestibular Dose Dupla 40


História
2. (FGV-SP) O cartaz ao lado circulou na França durante momentos
de radicalização do processo revolucionário (1792-1794).
Era acompanhado pela seguinte legenda: “Matéria de refle-
xão para os charlatães coroados: que um sangue impuro re-
gue os nossos campos”. Os valores e ideias defendidos nesse
cartaz podem ser associados às concepções apresentadas
nas alternativas abaixo, à exceção:
a) do reconhecimento do princípio da igualdade entre os
cidadãos.
b) da crítica aos privilégios da nobreza e do clero.
c) da defesa do ideal de soberania popular.
d) da valorização do direito divino dos reis.
e) da defesa da perseguição aos contrarrevolucioná-
OSTERMANN, Nilse W. e KUNZE, Iole C. Às armas, cidadãos! A rios.
França revolucionária (1789-1799). São Paulo: Atual, 1995, p. 68. Resposta: D
Apenas a opção D é incorreta, pois apresenta uma con-
cepção rechaçada pelos revolucionários, em especial, pelos
jacobinos, na época propriamente dita do “terror”, momen-
to revolucionário de aplicação mais extremada de medidas
contrárias aos princípios e valores da sociedade do Antigo
Regime.

Módulo 29· Revolução Francesa (II)


1. Convenção Nacional (1792-1795) – Discussão de uma nova constituição
– Proclamação da República 1795: aprovada a constituição: França = República
– Julgamento e execução de Luís XVI – Mantido o voto censitário
– Montagem do calendário republicano – Governo nas mãos do Diretório
– Atuação destacada de Napoleão Bonaparte contra
exércitos inimigos da revolução 2. Diretório (1795-1799)
– Criação do Comitê de Salvação Pública – Tentativa de afirmação de uma ordem burguesa
Medidas ditatoriais: empréstimo compulsório, con- – Agitações contrárias:
gelamento de preços e convocação obrigatória para a guer- Direita: realistas (defensores de uma restauração mo-
ra, entre outras. nárquica)
– Combate à Revolta da Vendeia (movimento camponês Esquerda: jacobinos (defensores do sufrágio universal
apoiado por nobres e religiosos refratários contra o gover- e da divisão das riquezas)
no) Exemplo: Conspiração dos Iguais (Babeuf, líder jaco-
1793-94: Robespierre à frente do Comitê de Salvação bino/1796)
Pública – “Terror” jacobino – Manutenção da ordem interna: atuação de Napoleão
– Série de execuções na guilhotina Bonaparte
– Abolição da escravidão nas colônias francesas – Conspiração no governo (Diretório) em prol de Napo-
– Disputas entre jacobinos: “raivosos” X “indulgentes” leão Bonaparte
– Lideranças dos grupos executadas a mando de – Interesse: preservação de uma ordem burguesa dian-
Robespierre te do clima de agitações
– Enfraquecimento dos jacobinos – Renúncia coletiva dos membros do Diretório = poder
– Reação Termidoriana (1794) político nas mãos de Napoleão
Prisão e execução de Robespierre Episódio conhecido por golpe do 18 Brumário
1794-95: Convenção da Planície – Início da Era Napoleônica

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História
Módulo 30· Era Napoleônica, Congresso de Viena
e independência da América espanhola
1. Era Napoleônica – Periodização – Levantes na Áustria e na Prússia
– 1799/1804: Consulado (I) – Resistências ao governo de José Bonaparte, na Es-
– 1804/1814: Império (II) panha
– 1815: Governo dos Cem Dias (III) – Coalizões comandadas pela Inglaterra contra Napo-
leão
2. Napoleão: atuação como um – Derrota napoleônica em 1814 (11/abril em
“déspota esclarecido” Fontainebleau)
– Napoleão enviado para a ilha de Elba
2.1. Medidas – Restauração da família Bourbon: retorno à Monarquia
– Acordo com a Igreja Católica: subordinação do clero (Luís XVIII)
ao Estado
– Criação do Banco da França 4. Governo dos Cem Dias
– Estabelecimento de nova moeda: o franco (março-junho de 1815)
– Reforma do ensino: valorização da educação laica – Agitações na França contra Luís XVIII
– Criação do Código Napoleônico: afirmação da igualda- – Facilitação da fuga de Napoleão da ilha de Elba
de civil, entre outros aspectos – Retorno de Napoleão com apoio do exército fran-
cês
2.2. Efeitos – Fuga de Luís XVIII
– Crescimento econômico (aumento da produção) – Nova coalizão das potências europeias da época
– Redução de preços (principalmente do pão) – Combates na região da Bélgica
– Sentimento de estabilidade e ordem após anos de re- – Napoleão capturado na Batalha de Waterloo (derrota
volução definitiva)
– Popularidade de Napoleão em vários setores da socie- – Napoleão é enviado para a ilha de Santa Helena.
dade francesa
– Convocação de plebiscito: Napoleão aclamado imperador 5. O Congresso de Viena
Organização: Metternich (ministro austríaco)
3. Império Napoleônico: campanhas militares Proposta: retorno à situação anterior à Revolução Fran-
na execução de uma política expansionista cesa
– Considerado movimento conservador
3.1. Interesses
– Enfraquecer a hegemonia inglesa. Princípios
– Ampliar a influência e o poder da França na Europa – Legitimidade : restauração monárquica
continental. – Equilíbrio europeu : divisão de territórios europeus
(equilíbrio de forças entre os estados)
3.2. Medidas Expressão mais conservadora do Congresso: Santa
– 1806: Decreto de Berlim (Bloqueio Continental) Aliança
– Realização de campanhas militares por toda a Europa – Acordo entre Áustria, Prússia e Rússia
para garantir o bloqueio Zelar pela ordem continental.
– Difusão do Código Napoleônico pelos territórios do- Defesa da recolonização da América (sem efeito)
minados
6. Independência da América espanhola
3.3. Efeitos
– Difusão dos ideais da Revolução Francesa 6.1. Contexto
– Colapso do Antigo Regime no continente europeu – Crise do Antigo Regime
– Favorecimento de agitações emancipacionistas na
América ibérica 6.2. Fatores
– Pensamento iluminista
3.4. A decadência do Império – Revolução Industrial
– 1812: Campanha contra a Rússia – Independência dos EUA
Motivo: rompimento, por parte do czar Alexandre I, – Revolução Francesa
do tratado de Tilsit, que garantia o mercado russo aos pro- – Era Napoleônica
PV2D-09-52

dutos franceses – Independência do Haiti


Derrota napoleônica (“General Inverno”)

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História
Módulo 31· Liberalismo, nacionalismo e revoluções
1. Liberalismo Observação importante: as revoluções liberais do sé-
culo XIX representaram o caminho para a afirmação de uma
1.1. Contexto ordem burguesa no continente europeu e favoreceram a di-
Conservadorismo definido pelo Congresso de Viena fusão, no plano econômico, de técnicas e modos de organi-
zação típicos do capitalismo industrial.
1.2. Bases do pensamento liberal
Política 4. Vertentes nacionalistas
– Monarquia limitada ou República (fundamento cons-
titucional) 4.1. Iluminista
– Divisão do poder (Executivo, Legislativo e Judiciário) – Afirmação do povo-nação
– Voto censitário – Valorização do princípio de igualdade dos homens
pertencentes à nação
Sociedade
– Igualdade jurídica dos homens 4.2. Romântica
– Ascensão social por mérito (talento) – Afirmação do “espírito do povo” (folkgeist)
– Valorização do indivíduo – Retomada da Idade Média como a gênese das nações
europeias
Economia
– Laissez-faire, laissez-passer 5. Visões sobre o nacionalismo
– Agente principal • Como expressão ideológica que afirmava interesses
– Burguesia políticos e econômicos de grupos específicos sobre o con-
junto da sociedade
Agente Principal Exemplos:
– Burguesia – Unificações políticas
– Consolidação de mercados (consumo e trabalho)
2. Conspirações organizadas a partir de sociedades
secretas • Como abertura de movimentos de contestação popu-
Meta: oposição à ordem conservadora lar e operária
– Estabelecimento de governos representativos em opo- Novo programa:
sição a interesses absolutistas – Ampliação da participação política
– Afirmação de autonomias políticas em oposição às di- – Direitos trabalhistas
visões territoriais definidas pelo chamado “equilíbrio euro-
peu” do Congresso de Viena 6. Revoluções de 1848

3. Revoluções de 1830 Primavera dos povos


França, Bélgica, Reino Sardo-Piemontês, Prússia, Con- Revoluções na França, na Polônia, na península Itálica
federação Germânica, Polônia, Grécia (Risorgimento) e na Confederação Germânica

Módulo 32· Movimento operário


1. Histórico • Afirmação da revolução proletária internacional con-
Início tra o capitalismo
– Os quebra-máquinas (Inglaterra) • Defesa do socialismo como transição para o comunis-
mo (transição essa sob o comando de um partido revolucio-
Desenvolvimento nário à frente do Estado)
– Organizações sindicais (Trade Unions – Inglaterra) Representantes: Karl Marx e Friedrich Engels
– Movimentações em defesa de outra sociedade: iguali- 3. Anarquismo
tarismo nas condições materiais de vida – Defesa da luta operária contra o capitalismo
– Destruição do Estado e da Igreja por serem considera-
2. Vertentes do pensamento igualitário dos instituições escravizadoras do homem
– Socialismo utópico: acordos entre capital e trabalho – Afirmação do comunismo libertário a partir da para-
Representantes: Robert Owen, Saint Simon e Charles lisação dos trabalhadores (greve)
Fourier – Crença na passagem direta do capitalismo para o co-
munismo
– Socialismo científico: Representantes: Mikhail Bakunin, Piotr Kropotkin e
• Defesa da “luta de classes” Errico Malatesta

Enem e Vestibular Dose Dupla 43


História

Módulo 33· Unificação da Itália e da Alemanha


1. Unificação da Itália 2. Unificação da Alemanha
1.1. Contexto 2.1. Estados alemães após o Congresso de Viena
– Revoluções liberais • Domínio austríaco
– Nacionalismo • Confederação Germânica (39 estados)
– Desenvolvimento industrial • Áustria (Estado germânico)
• Prússia (Estado germânico)
1.2. Comando
– Reino Sardo-Piemontês 2.2. O Estado prussiano
• Desenvolvimento industrial: interesse por merca-
1.3. Interesses econômicos dos e matérias-primas
– Consolidação de mercado (trabalho e consumo) • 1834: Sentido da unificação – Zollverein (união adua-
– Matérias-primas neira envolvendo a Prússia e a Confederação Germânica)

1.4. Antecedentes 2.3. Bismarck: o estrategista


1830: Revolução Liberal no Piemonte • Rei: Guilherme I
1848: “A Itália fará a si mesma” ou Risorgimento (líder: • Ministro: Bismarck (líder dos junkers)
Mazzini) • 1864: Acordo com a Áustria na guerra contra a Dina-
– Atuação dos carbonários marca (Guerra dos Ducados – Holstein e Lauenburgo)
– Intervenção austríaca: movimento frustrado • 1865: Acordo com Napoleão III (Biarritz)
• 1866: Guerra contra a Áustria (Guerra das Sete Semanas)
1.5. As propostas de unificação nas – Vitória prussiana: incorporação da Confederação Ger-
décadas de 1850 e 1860 mânica
– Afirmação de uma monarquia constitucional • 1870-71: Guerra Franco-Prussiana
Líder: ministro Cavour (Camilo Di Benso) do Reino Interesse de Napoleão III: contenção do expansionismo
Sardo-Piemontês alemão no Reno
– Criação de uma república
Líder: Giuseppe Garibaldi 2.4. Resultados
– Atuação dos Camisas Vermelhas • Vitória alemã: incorporação da Alsácia-Lorena (uni-
ficação realizada).
Acordos entre Garibaldi e o Reino Sardo-Piemontês em • Queda de Napoleão III: Proclamação da República na
nome da causa comum: a unificação política; Garibaldi re- França.
nuncia à pretensão de proclamar uma República. • Agitações operárias em Paris: a Comuna de Paris
(primeiro governo operário).
1.6. A unificação • Desenvolvimento econômico alemão: industrializa-
– Incorporação de territórios papais por tropas coman- ção comandada pelo Estado.
dadas por Garibaldi • Revanchismo Francês: início do sentimento que se
– Domínio sobre o Reino das Duas Sicílias, governado manterá até a Primeira Guerra Mundial.
pelos Bourbons
– Acordos do Reino Sardo-Piemontês com a França de
Napoleão III e com a Prússia de Bismarck
– Incorporação da Lombardia e de Veneza (1866)
– Domínio sobre Roma (1870): início da Questão Ro-
mana (oposição da Igreja à unificação – papa “prisioneiro
no Vaticano”)
– Territórios não incorporados: Ístria, Trieste e Trenti-
no (sob domínio austríaco)

Enem e Vestibular Dose Dupla 44


História

Módulo 34· Os Estados Unidos no século XIX


Da Doutrina Monroe ao Destino Manifesto Interesses
Doutrina Monroe: “A América para os americanos” – Política econômica protecionista: defesa das manu-
– Reconhecimento das independências da América faturas
Latina – Contra o escravismo: consolidação do mercado inter-
Política expansionista: no (monetarização)
– Incorporação do norte do México
– Marcha para o oeste 3. A caminho da guerra norte-sul
Eleições de 1860: vitória de Abraham Lincoln
1. Interesse Propostas: protecionismo alfandegário e lei nacional de
– Áreas de exploração econômica abolição do tráfico de escravos
– 1836: Texas (colonização norte-americana) Oposição dos estados sulistas
– 1846-48: Guerra de anexação (tratado Guadalupe- Comando: estado da Carolina do Sul
-Hidalgo) Declaração de separação dos estados do sul: Confedera-
– Décadas de 40 e 50 do século XIX: Destino Manifesto ção dos Estados
– Congresso: Homestead act Não aceitação do governo federal americano
Início da Guerra de Secessão
2. Início dos conflitos entre o
norte e o sul dos EUA 4. A vitória do norte na Guerra de Secessão
Efeitos
Disputa sobre a dinâmica de ocupação Revolução industrial americana
dos territórios a oeste Necessidade de mercados e produtos primários
Estados sulistas Novas motivações expansionistas
Características históricas Contexto:
Latifúndios, mão de obra escrava e exportação de pro- Imperialismo da Segunda Revolução Industrial
dutos primários
Interesses 5. Política expansionista sobre a América Latina
– Defesa de uma política econômica liberal: facilitação Métodos de domínio
no comércio com a Inglaterra (algodão) União aduaneira (frustrado)
– Defesa do escravismo No início do século XX: política do Big Stick (Theodore
Estados nortistas Roosevelt)
Características históricas Intervenções militares na América Central (Cuba e Pa-
Pequenas e médias propriedades, mão de obra livre e namá)
desenvolvimento manufatureiro

United States of America

Reclamados, mas nunca sob controle efetivo

Virginia
Missouri St. Louis
Louisville RICHMOND* Norfolk
Springfield Kentucky
New Mexico Territory Nashville North Carolina
(unorganized) Santa Fe Indian Arkansas Tennessee
Memphis
Territory South Wilmington
Atlanta
Little Rock Carolina
i
pp

Arizona Territory
Alabama Georgia Charleston
ssi
ssi

Tucson Mesilla
Mi

Savannah
El Paso Texas Sheveport Vicksburg Montgomery
Mobile Jacksonville
Austin
Houston Louisiana New Orleans ATLANTIC OCEAN
San Antonio Galveston
Florida
MÉXICO Corpus Christi Golfo do México N

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História

Módulo 35· O imperialismo e a paz armada


A partilha dos continentes africano e asiático

1. Contexto – Expansão industrial 2. Tensões imperialistas


• Matérias-primas • Unificações tardias da Itália e da Alemanha
• Mercados de consumo • Conferência de Berlim (1884-85)
– Exploração dos continentes africano e asiático – Tentativa de ordenamento entre as potências euro-
– Imperialismo associado a conglomerados econômicos – peias sobre os territórios na África e na Ásia
holdings, trustes e cartéis (capitalismo monopolista)

A partilha da África

OCEANO ATLÂNTICO
Possessões
Inglaterra
Portugal
França
Alemanha
Itália
Espanha
Bélgica OCEANO
Estados Independentes N
ÍNDICO

3. A partilha da Ásia – Crise do Marrocos (1905-06)


Domínio sobre a China – Anexação da Bósnia e Herzegóvina pelo Império Aus-
– Guerra do Ópio (1839-42) – Tratado de Nanquim tro-Húngaro
– Revolta de Taiping (1850-64) – Crise de Agadir em 1911 (nova disputa pelo Marrocos)
– Guerra Sino-Japonesa (1894-95) – Pan-eslavismo sérvio (apoio da Rússia contra os inte-
– Revolta dos Boxers (Sociedade dos Punhos Justos e resses da Áustria-Hungria e do Império Turco-Otomano)
Harmoniosos), 1900 – Interesse russo no controle dos estreitos de Bósforo e
Domínio sobre a Índia Dardanelos, controlados pelo Império Turco-Otomano
– Acordos da Companhia das Índias Orientais com apoio O sistema de alianças e o início da Primeira Guerra
do Parlamento inglês • Tríplice Aliança – Alemanha, Império Áustro-Húnga-
– Rebelião dos Sipaios (1857-58) ro e Itália
– Domínio da Coroa – controle de príncipes • Tríplice Entente – Inglaterra, França e Império Russo
A paz armada (1871-1914) Estopim do conflito – Assassinato do arquiduque Fran-
Focos de tensão cisco Ferdinando da Áustria, em Sarajevo (Bósnia)
– O revanchismo francês
– “Itália irredenta”

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História

Módulo 36· Primeira Guerra Mundial (1914-1918)


• Estopim: assassinato do herdeiro presuntivo do Im- • Ultimato austríaco à Sérvia:
pério Austro-Húngaro, o arquiduque Francisco Ferdinando, – ocupação militar austríaca
em Sarajevo (Bósnia-Herzegóvina) – investigação austríaca sobre culpados
– Movimento pela Grande Sérvia • Negativa sérvia a estas condições
– Autor: Gavrilo Princip (Mão Negra) Declaração de guerra da Áustria à Sérvia
(28-7-1914)
Acionado o sistema de alianças
1. Caracterização Ano crítico: 1917
• Guerra tecnológica: uso de granadas, gases veneno- – Abril: entrada dos EUA no conflito
sos, tanques, submarinos, metralhadoras e aviões – Outubro: Revolução Bolchevique na Rússia
• Guerra de trincheiras • 1918: tratado de Brest-Litovsk (Rússia sai da Guerra)
• Front ocidental – Plano alemão: Schliefen • Ofensiva norte-americana contra alemães
• Invasão da França pela Bélgica • Novembro/1918 – Rendição alemã
• Interesse: capitulação rápida da França para desloca- • Resultados da guerra:
mento de tropas contra a Rússia – Destruição dos impérios centrais
• Plano frustrado pela Inglaterra: desenvolvimento das – Formação da Iugoslávia, da Polônia, da Tchecoslová-
trincheiras quia e da Hungria
• Front oriental – Proclamação das repúblicas da Áustria e da Alemanha
• Ataque russo pela Polônia à Alemanha
• Ataque russo pelo sul contra a Áustria-Hungria 2. Os 14 pontos de Wilson
• Derrotas sucessivas dos russos – Avanço alemão
• 1915 – Itália contra Alemanha e Áustria: possibilida- A paz de Versalhes (1919)
de de conseguir a chamada “Itália irredenta”. • Alemanha foi a única responsabilizada
• Guerra no mar: – Perda da Alsácia-Lorena
– Inglaterra – Bloqueio da costa alemã e tomada das – Cessão do “corredor polonês”
colônias alemãs na África – Fim das possessões alemãs ultramarinas
– Reação alemã: guerra total – ação de submarinos ale- – Desmilitarização da Alemanha
mães contra qualquer navio. – Pagamento de indenização (5 bilhões)
– Proibição de união com a Áustria
– Ocupação militar estrangeira

Módulo 37· Revolução Russa (I)


Antecedentes – Derrota russa e crise política (agitações)
– Revolução de 1905: estabelecimento da Duma (Par-
1. Emergência da Rússia no século XIX lamento)
• Período das guerras napoleônicas
– Vitória sobre Napoleão (imperador russo Alexandre I) 4. A Rússia e a Primeira Grande Guerra
• Participação ativa no Congresso de Viena • Acordos com Sérvia (interesse nos Bálcãs – Bósforo e
– Organização da Santa Aliança Dardanelos)
• Dependência de capitais franceses
2. Dificuldades internas – Aliança político-militar (Tríplice Entente)
• Economia de base agrária (50 milhões de camponeses) – Apoio às pretensões sérvias contra o Império Austro-
• Métodos rústicos e baixa produtividade -Húngaro
• Industrialização tardia – 1914 – Entrada na Primeira Grande Guerra
• Poder autocrático (burocracia poderosa e ineficiente) 5. A crise do governo czarista
• Agitações nacionalistas (ódio à política de “russifica- – Perdas no front
ção” do Império) – Carestia (colapso da economia)
3. Expansionismo russo e colapso do império – Greves operárias
• Nicolau II (1894-1917) – Revolução de fevereiro de 1917
– Choque de imperialismos: Rússia X Japão – Abdicação de Nicolau II
– Interesse: Manchúria e península da Coreia (minério – Governo oficial: Duma
de ferro e carvão) – Governo paralelo: sovietes
– 1904-05 – Guerra Russo-Japonesa

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História
6. Partido Operário Social Democrata Russo 8. Apoio do governo alemão aos bolcheviques
Apoio aos sovietes
• Mencheviques: aceitação do jogo político, defesa das 8.1. Lenin: as teses de abril
eleições • Ditadura do proletariado
• Bolcheviques: proposta revolucionária (líder: Lenin) • Terras aos camponeses
• Nacionalização das empresas
7. O governo liberal • Paz sem anexações e sem indenizações
• Comando: Kerenski e o príncipe Lvov
• Pressões inglesa e francesa: continuidade da Rússia 8.2. A Revolução Bolchevique
na guerra • “Todo o poder aos sovietes.”
• Revoltas populares

Módulo 38· Revolução Russa (II)


• 7/11/1917 – Controle de Petrogrado e de Moscou pelos revolucionários
• Negociações com a Alemanha: tratado de Brest-Litovsk (perdas territoriais e indenização à Alemanha)
• Apoio inglês e francês ao exército contrarrevolucionário: “Exército Branco”

O comunismo de guerra • Disputa no Politburo (Trótski X Stalin)


• Confisco de recursos financeiros, produção e proprie- • Trótski: “a revolução permanente”
dades para enfrentar a contrarrevolução • Stalin: “socialismo num só país”
• Líder: Trótski • Vitória de Stalin: início dos expurgos e organização
• “Exército Vermelho” X “Exército Branco” do Estado totalitário
• 1921: vitória dos bolcheviques
2. Stalinismo (1924-53)
1. A NEP (1921-29)
• Estímulo à produção: possibilidade de ganhos com Planos quinquenais
uma pequena iniciativa privada – Industrialização forçada
• Controle estatal sobre fábricas e meios de transporte – Coletivização das terras
• 1924: morte de Lenin – Eliminação sistemática das oposições

Módulo 39· A Itália fascista (1922-1943)


1. A Itália após a Primeira Guerra Mundial 4. Organização do estado totalitário fascista
– Muitas perdas e sem recompensas • 1924: Eleições: vitória fascista
– Crise econômica: agricultura e indústria • Matteoti (deputado socialista) denuncia fraude elei-
– Elevação do desemprego toral e é assassinado.
– Regime parlamentar sem partidos fortes • Contestações
– Sentimento antiparlamentar: demora • Mussolini assina as “leis fascistíssimas”.
– Sentimento antiesquerdista: greves • Duce responsável somente perante o rei
• Executivo controla Legislativo e Judiciário.
2. Partido Nacional Fascista • Imprensa, cinema e rádio censurados
• Líder: Benito Mussolini • Sindicatos fechados e pena de morte
• Críticas ao Parlamento e à esquerda • Estabelecimento de partido único
• Apoio da Igreja • Nomeação de governadores
• Apoio de empresários • Criação da Carta del Lavoro
• Ação paramilitar: Camisas Negras
5. Acordo com a Igreja
3. O poder fascista (1922-43) • 1929: tratado de Latrão
27-30 de outubro: marcha sobre Roma – Papa Pio XI e Mussolini
• Acordo com o rei Victor Emanuel III – Igreja reconhece o Estado italiano.
• Mussolini = Duce – Criado o Estado do Vaticano.

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História
Módulo 40· A crise de 1929
Do pós-guerra à Grande Depressão A propagação da crise
• Importância dos EUA • Fim de linhas de crédito para outros países
– Maior parte da produção industrial do mundo • Repatriamento de capitais investidos no exterior
– Investimentos na Europa e na América Latina • Execução de dívidas sem refinanciamento
– Aumento da interdependência dos países tem por • Falências no mundo inteiro
base os EUA. • Crise mundial (Grande Depressão)

O início da crise A superação da crise nos EUA


• Reconstrução econômica europeia • Teoria econômica de John Maynard Keynes: Teoria
– Interesse dos governos: autonomia geral do emprego, do juro e da moeda
– Criação de impostos sobre produtos dos EUA • Defesa da intervenção do Estado na economia de mer-
– 1924: queda na procura de produtos alimentícios cado
dos EUA • Nos EUA: Franklin D. Roosevelt (1932-45) defende o
– Preços despencam New Deal
– Endividamento e crise no campo
O New Deal
A especulação financeira • Ação do Estado na criação de emprego e renda
• Clima de euforia • Medidas
• Facilitação de crédito para a compra de ações – Desvalorização do dólar
• Altos investimentos no mercado financeiro – Ato de ajustamento da agricultura
• Altas cotações sem correspondência no consumo (su- – Criação de “frentes de trabalho”: construção de estra-
perprodução) das, de prédios públicos, de barragens e de usinas no vale
• Ação de grandes especuladores do Tennessee
– Ato de restabelecimento industrial nacional: acordos
A quebra da bolsa com industriais e trabalhadores
– 24/10/1929: 16 milhões de títulos colocados à venda • Investimento na indústria bélica
sem comprador • Expansão sobre o Pacífico
– Preços das ações despencam – Choques entre EUA e Japão
– Falências e desemprego • Aproximação com Inglaterra e França após a formação
do Eixo Berlim–Roma–Tóquio
• Mais emprego e renda
• Política da boa vizinhança: América Latina

Módulo 41· A Alemanha nazista


A República de Weimar
• Governo social-democrata: assinatura da Paz de Ver- • Organização de grupos paramilitares (SA – tropas de
salhes e elaboração de uma Constituição assalto/ SS – brigadas de proteção)
• País sem tradição republicana • Ódio à democracia e à esquerda
– Críticas da esquerda (espartaquistas) e da direita • Eleições de 1930: 6,5 milhões de votos (107 cadeiras
(militares/nobres) no Parlamento)
• Revolta espartaquista (Rosa Luxemburgo) • Eleições de 1932: 14 milhões de votos (230 cadeiras
• Agitações conservadoras: tratado humilhante (Versa- no Parlamento)
lhes) para a Alemanha • Jan/1933: Hitler = chanceler
• Trama: incêndio do Reichstag pelos nazistas
A crise da República – Culpa jogada sobre os comunistas
– Economia: hiperinflação, necessidade de pagamento – Suspensão da Constituição
das dívidas de guerra e desemprego elevado – Estabelecimento do Partido Único
– Tentativas de golpe
– Críticas ao Parlamento (Reichstag) O III Reich
• Resolução de conflito interno: SA (Röhm) x SS
O Partido Nacional-Socialista dos (Himmler)
Trabalhadores Alemães: Nazi – Destruição das SA
• Líder: Adolf Hitler, 1923 – 30/jun/1934: “Noite dos Longos Punhais”
• Tentativa de golpe: Putsch da Cervejaria • Criação da Gestapo (polícia secreta)
• Prisão de Hitler • Criação dos campos de concentração
• Redação de Mein Kampf • Leis contra judeus (Nuremberg-1935)
• Afirmação: superioridade racial ariana • Defesa do espaço vital (lebensraun)

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História O expansionismo alemão
1925: Pres. Hindenburg • Iniciado o rearmamento e restabelecido o serviço mi-
• Plano de recuperação econômica litar obrigatório
• Participação dos EUA – Plano Dawes • Estabelecido o Eixo Roma–Berlim (1/11/1936)
• Sucesso da social-democracia até 1929 • Acordo Antikomintern: Japão e Alemanha contra URSS
• Quebra da bolsa: Grande Depressão • Intervenção militar na Guerra Civil Espanhola ao lado
• Repatriamento de capitais dos EUA, falências e de- dos franquistas (31/5/1937)
semprego • Crise dos Sudetos
– População alemã controlada pela Tchecoslováquia na
A ascensão do nazismo região dos Sudetos
• Discurso nacionalista – Conferência de Munique (29/9/1938)
• Reparações à humilhação alemã – Hitler, Mussolini, Daladier e Chamberlain
• Defesa da superioridade ariana – Anexação dos Sudetos
• Discurso antissemita – Invasão sobre o resto da Tchecoslováquia
• Utilização da suástica (unidade) – Declarado o interesse pelo “corredor polonês”

Módulo 42· Segunda Guerra Mundial (1939-1945)


Antecedentes
• Vitórias aliadas no norte da África
• Política do apaziguamento (França e Inglaterra)
• Operação Pinça dos EUA contra os japoneses no Pacífico:
• Expansionismo do Eixo
batalhas aliadas vitoriosas no mar de Coral e em Midway
Exemplos:
• Vitória soviética sobre alemães na batalha de Stalin-
– Intervenção ítalo-germânica na Guerra Civil Espa-
grado
nhola em favor do gen. Francisco Franco
• Derrota de Mussolini em 1943: Itália ocupada por for-
– Ocupação da Albânia por tropas italianas
ças aliadas
– Declaração germânica de interesse pelo “corredor po-
• 6/6/1944 – desembarque na Normandia: o Dia D
lonês”
• Desocupação alemã da França, Bélgica, Holanda e Lu-
• Pacto de não agressão germano-soviético (Ribben-
xemburgo
trop-Molotov)
• Alemanha atacada por todas as fronteiras: rendição
• 1/9/39 – Invasão alemã sobre território polonês
• Rivalidades entre URSS e EUA pelo controle de terri-
• 3/9/39 – Declaração de guerra conjunta da Inglaterra
tórios na Europa
e França contra a Alemanha
• Resistência japonesa: decisão dos EUA de lançar a
A guerra bomba atômica em Hiroxima
• Dois momentos • Declaração de guerra da URSS ao Japão
• Ofensiva do Eixo (1939/41) • Decisão norte-americana de lançar uma segunda
• Expansão aliada (1942/45) bomba atômica em Nagasaki
A ofensiva do Eixo • Rendição japonesa
• Drôle de Guerre • A caminho de um mundo bipolarizado
• Discussões em torno de uma paz duradoura para o
• Blitzkrieg mundo: Carta das Nações Unidas, criação da ONU
• Domínio sobre Dinamarca, Holanda, Bélgica e Luxem-
burgo Funções da ONU
• Controle sobre países nórdicos (Finlândia, Suécia e • Zelar pela paz no mundo
Noruega) • Promover o desenvolvimento econômico
• Invasão sobre a França: organização da república de • Defender o princípio de autodeterminação dos povos
Vichy (Estado-satélite da Alemanha)
• Domínio italiano sobre a região balcânica
• Domínio alemão sobre parte do norte da África (Afri-
kakorps)
• Domínio japonês sobre colônias francesas, holande-
sas e britânicas na Ásia
• Início das oposições oficiais dos EUA à expansão do
Eixo
• Consolidação do poder nazista na Europa: plano de
domínio sobre a URSS (Operação Barbarossa)
• Invasão sobre a URSS (quebra do pacto de não agres-
são)
• Entrada da URSS no conflito • Estrutura básica
• Pressões norte-americanas contra o Japão – Assembleia Geral
• Ataque japonês à base naval norte-americana de Pearl • Órgão deliberativo: único com representantes de to-
Harbour (Havaí) dos os países-membros
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História
A expansão aliada – Conselho de Segurança
• Entrada dos EUA na guerra • Cinco membros permanentes com poder de veto sobre
• Resistência soviética ao domínio alemão as decisões da Assembleia Geral e dez membros escolhidos
• Resistência francesa com apoio inglês para mandato de dois anos
• Países com cadeiras permanentes no Conselho de Se-
gurança: EUA, Rússia, França, Inglaterra e China

Módulo 43· Guerra Fria: expansão do bloco socialista,


descolonização afro-asiática e crise do socialismo
O mundo bipolarizado:URSS x EUA (1947-1990) – Divisão da península da Coreia após a Segunda Guerra
1) 1947: Doutrina Truman (conter a expansão do Mundial (norte: socialista; sul: capitalista)
comunismo no mundo); Plano Marshall – Tentativa de reunificação – Guerra
2) Revolução Chinesa – 1953 – manutenção da divisão no paralelo 38
– Forças políticas na China (Partido Nacionalista e Par- – Coreia do Norte – Pyongyang (socialista)
tido Comunista) – Coreia do Sul – Seul (capitalista)
– Luta contra a presença japonesa (nacionalistas e co- 6) 1947/75: Descolonização da África e da Ásia
munistas) África
– Vitória sobre o Japão: disputa interna – Influência da Guerra Fria (Angola/Moçambique)
– 1949: Vitória de Mao Tsé-tung Ásia
– China continental: comunista – Independência da Índia (1947)
– Taiwan: capitalista – Líder: Mahatma Gandhi
3) 1949: Criação da Otan – Política da não violência e do boicote (desobediência
4) Pacto de Varsóvia (acordo defensivo entre países do civil)
bloco socialista – 1955) – Conferência de Bandung (1955 – Indonésia)
5) 1950/53: Guerra da Coreia (Divisão norte-sul) 7) 1949/54: macarthismo
– Conceito de fronteira ideológica 10) 1973: Guerra do Yom Kippur
– Inimigo interno: simpatizante do comunismo – Reação da comunidade árabe: crise do petróleo
– Líder: senador MacCarthy 11) 1975: Derrota americana na Guerra do Vietnã
– “Caça às bruxas”: perseguição política 12) Revolução Islâmica do Irã (fundamentalismo
8) 1954-75: Independência e Guerra do Vietnã contrário aos EUA)
– Líder: Ho Chi Minh – Líder: aiatolá Khomeini (fundamentalista)
– Movimento de independência feito pelos comunistas – Estado teocrático
– Intervenção norte-americana – Estímulo a ações terroristas contra os EUA
– 1954: divisão em Vietnã do Norte (comunista) e Vietnã 13) Crise do socialismo
do Sul (capitalista) – Gorbatchov: perestroica e glasnost (abertura econô-
– 1968-75: criação da República Socialista do Vietnã mica e transparência política)
9) 1959: Revolução Cubana • 1989: Queda do Muro de Berlim
– Antecedente: ditadura de Fulgêncio Batista – Dissolução do bloco socialista (Polônia, Tchecoslová-
(1933-59) quia, Hungria e Romênia)
– Líderes: Fidel Castro e Che Guevara • 1990/91
– Nacionalização de empresas, reformas agrária e edu- – Dissolução da URSS (Letônia, Estônia, Lituânia e
cacional (interesses norte-americanos afetados) Ucrania)
– 1961: declarado o caráter socialista da Revolução Nova Ordem Mundial
– 1962: crise dos mísseis

Módulo 44· A América Latina no século XX


A Revolução Mexicana: dos antecedentes – reformas para minimização dos problemas das mas-
à Constituição de 1917 sas (possibilidade)
1) Antecedentes – não realização das propostas: culpa de inimigos ex-
– Ditadura de Porfírio Díaz (1876-1911) ternos (imperialismo) e agentes das classes dominantes
– Traços: fraudes eleitorais, estabelecimento da pro- – Estado de Compromisso: setores rurais e urbanos
priedade privada, expropriação de terras indígenas – po- (transição e crise)
lítica de modernização do México associada à entrada de 8) Importantes líderes populistas na América Latina
empresas americanas – Lázaro Cárdenas (1934-40) – México

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