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LEGISLAÇÃO DE DIREITOS
AUTORAIS
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ÍNDICE
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Lei de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
Art. 3o Os direitos autorais reputam-se, para os e) póstuma – a que se publique após a morte
efeitos legais, bens móveis. do autor;
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Lei de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
XII – radiodifusão – a transmissão sem fio, VIII – as obras de desenho, pintura, gravura,
inclusive por satélites, de sons ou imagens e sons ou escultura, litografia e arte cinética;
das representações desses, para recepção ao público
e a transmissão de sinais codificados, quando os IX – as ilustrações, cartas geográficas e
meios de decodificação sejam oferecidos ao público outras obras da mesma natureza;
pelo organismo de radiodifusão ou com seu
consentimento; X – os projetos, esboços e obras plásticas
concernentes à geografia, engenharia, topografia,
XIII – artistas intérpretes ou executantes – arquitetura, paisagismo, cenografia e ciência;
todos os atores, cantores, músicos, bailarinos ou
outras pessoas que representem um papel, cantem, XI – as adaptações, traduções e outras
recitem, declamem, interpretem ou executem em transformações de obras originais, apresentadas
qualquer forma obras literárias ou artísticas ou como criação intelectual nova;
expressões do folclore;
XII – os programas de computador;
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XIV - titular originário - o autor de obra
intelectual, o intérprete, o executante, o produtor XIII – as coletâneas ou compilações,
fonográfico e as empresas de radiodifusão. antologias, enciclopédias, dicionários, bases de
dados e outras obras, que, por sua seleção,
Art. 6o Não serão de domínio da União, dos Estados, organização ou disposição de seu conteúdo,
do Distrito Federal ou dos Municípios as obras por constituam uma criação intelectual.
eles simplesmente subvencionadas.
§ 1o Os programas de computador são objeto
Título II de legislação específica, observadas as disposições
desta Lei que lhes sejam aplicáveis.
Das Obras Intelectuais
Capítulo I § 2o A proteção concedida no inciso XIII não
abarca os dados ou materiais em si mesmos e se
Das Obras Protegidas entende sem prejuízo de quaisquer direitos autorais
que subsistam a respeito dos dados ou materiais
contidos nas obras.
Art. 7o São obras intelectuais protegidas as criações
do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas § 3o No domínio das ciências, a proteção
em qualquer suporte, tangível ou intangível, recairá sobre a forma literária ou artística, não
conhecido ou que se invente no futuro, tais como: abrangendo o seu conteúdo científico ou técnico, sem
prejuízo dos direitos que protegem os demais campos
I – os textos de obras literárias, artísticas ou da propriedade imaterial.
científicas;
Art. 8o Não são objeto de proteção como direitos
II – as conferências, alocuções, sermões e autorais de que trata esta Lei:
outras obras da mesma natureza;
I – as idéias, procedimentos normativos,
III – as obras dramáticas e dramático- sistemas, métodos, projetos ou conceitos
musicais; matemáticos como tais;
IV – as obras coreográficas e pantomímicas, II – os esquemas, planos ou regras para
cuja execução cênica se fixe por escrito ou por outra realizar atos mentais, jogos ou negócios;
qualquer forma;
III – os formulários em branco para serem
preenchidos por qualquer tipo de informação,
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Novo inciso acrescido pela Lei nº 12.853, de 14 de agosto de científica ou não, e suas instruções;
2013.
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Lei de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
Art. 9o À cópia de obra de arte plástica feita pelo Art. 16. São co-autores da obra audiovisual o autor do
próprio autor é assegurada a mesma proteção de que assunto ou argumento literário, musical ou lítero-
goza o original. musical e o diretor.
Art. 10. A proteção à obra intelectual abrange o seu Parágrafo único. Consideram-se co-autores
título, se original e inconfundível com o de obra do de desenhos animados os que criam os desenhos
mesmo gênero, divulgada anteriormente por outro utilizados na obra audiovisual.
autor.
Art. 17. É assegurada a proteção às participações
Parágrafo único. O título de publicações individuais em obras coletivas.
periódicas, inclusive jornais, é protegido até um ano
após a saída do seu último número, salvo se forem § 1o Qualquer dos participantes, no exercício
anuais, caso em que esse prazo se elevará a dois de seus direitos morais, poderá proibir que se indique
anos. ou anuncie seu nome na obra coletiva, sem prejuízo
do direito de haver a remuneração contratada.
Capítulo II
§ 2o Cabe ao organizador a titularidade dos
Da Autoria das Obras Intelectuais direitos patrimoniais sobre o conjunto da obra
coletiva.
Art. 11. Autor é a pessoa física criadora de obra
literária, artística ou científica. § 3o O contrato com o organizador
especificará a contribuição do participante, o prazo
Parágrafo único. A proteção concedida ao para entrega ou realização, a remuneração e demais
autor poderá aplicar-se às pessoas jurídicas nos condições para sua execução.
casos previstos nesta Lei.
Capítulo III
Art. 12. Para se identificar como autor, poderá o Do Registro das Obras Intelectuais
criador da obra literária, artística ou científica usar de
seu nome civil, completo ou abreviado até por suas
iniciais, de pseudônimo ou qualquer outro sinal Art. 18. A proteção aos direitos de que trata esta Lei
convencional. independe de registro.
Art. 13. Considera-se autor da obra intelectual, não Art. 19. É facultado ao autor registrar a sua obra no
havendo prova em contrário, aquele que, por uma das órgão público definido no caput e no § 1o do art. 17 da
modalidades de identificação referidas no artigo Lei no 5.988, de 14 de dezembro de 1973.
anterior, tiver, em conformidade com o uso, indicada
ou anunciada essa qualidade na sua utilização. Art. 20. Para os serviços de registro previstos nesta
Lei será cobrada retribuição, cujo valor e processo de
Art. 14. É titular de direitos de autor quem adapta, recolhimento serão estabelecidos por ato do titular do
traduz, arranja ou orquestra obra caída no domínio órgão da administração pública federal a que estiver
público, não podendo opor-se a outra adaptação, vinculado o registro das obras intelectuais.
arranjo, orquestração ou tradução, salvo se for cópia
da sua. Art. 21. Os serviços de registro de que trata esta Lei
serão organizados conforme preceitua o § 2o do art.
Art. 15. A co-autoria da obra é atribuída àqueles em 17 da Lei no 5.988, de 14 de dezembro de 1973.
cujo nome, pseudônimo ou sinal convencional for
utilizada.
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Lei de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
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Lei de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
a) representação, recitação ou declamação; Art. 32. Quando uma obra feita em regime de co-
autoria não for divisível, nenhum dos co-autores, sob
b) execução musical; pena de responder por perdas e danos, poderá, sem
consentimento dos demais, publicá-la ou autorizar-lhe
c) emprego de alto-falante ou de sistemas a publicação, salvo na coleção de suas obras
análogos; completas.
i) emprego de sistemas óticos, fios telefônicos Art. 33. Ninguém pode reproduzir obra que não
ou não, cabos de qualquer tipo e meios de pertença ao domínio público, a pretexto de anotá-la,
comunicação similares que venham a ser adotados; comentá-la ou melhorá-la, sem permissão do autor.
IX – a inclusão em base de dados, o Art. 34. As cartas missivas, cuja publicação está
armazenamento em computador, a microfilmagem e condicionada à permissão do autor, poderão ser
as demais formas de arquivamento do gênero; juntadas como documento de prova em processos
administrativos e judiciais.
X – quaisquer outras modalidades de
utilização existentes ou que venham a ser inventadas. Art. 35. Quando o autor, em virtude de revisão, tiver
dado à obra versão definitiva, não poderão seus
Art. 30. No exercício do direito de reprodução, o titular sucessores reproduzir versões anteriores.
dos direitos autorais poderá colocar à disposição do
público a obra, na forma, local e pelo tempo que Art. 36. O direito de utilização econômica dos escritos
desejar, a título oneroso ou gratuito. publicados pela imprensa, diária ou periódica, com
exceção dos assinados ou que apresentem sinal de
§ 1o O direito de exclusividade de reprodução reserva, pertence ao editor, salvo convenção em
não será aplicável quando ela for temporária e contrário.
apenas tiver o propósito de tornar a obra, fonograma
ou interpretação perceptível em meio eletrônico ou Parágrafo único. A autorização para utilização
quando for de natureza transitória e incidental, desde econômica de artigos assinados, para publicação em
que ocorra no curso do uso devidamente autorizado diários e periódicos, não produz efeito além do prazo
da obra, pelo titular. da periodicidade acrescido de vinte dias, a contar de
sua publicação, findo o qual recobra o autor o seu
§ 2o Em qualquer modalidade de reprodução, direito.
a quantidade de exemplares será informada e
controlada, cabendo a quem reproduzir a obra a Art. 37. A aquisição do original de uma obra, ou de
responsabilidade de manter os registros que exemplar, não confere ao adquirente qualquer dos
permitam, ao autor, a fiscalização do aproveitamento direitos patrimoniais do autor, salvo convenção em
econômico da exploração. contrário entre as partes e os casos previstos nesta
Lei.
Art. 31. As diversas modalidades de utilização de
obras literárias, artísticas ou científicas ou de Art. 38. O autor tem o direito, irrenunciável e
fonogramas são independentes entre si, e a inalienável, de perceber, no mínimo, cinco por cento
autorização concedida pelo autor, ou pelo produtor, sobre o aumento do preço eventualmente verificável
respectivamente, não se estende a quaisquer das em cada revenda de obra de arte ou manuscrito,
demais. sendo originais, que houver alienado.
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Lei de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
Art. 39. Os direitos patrimoniais do autor, excetuados Das Limitações aos Direitos Autorais
os rendimentos resultantes de sua exploração, não se
comunicam, salvo pacto antenupcial em contrário. Art. 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais:
Art. 43. Será de setenta anos o prazo de proteção aos III – a citação em livros, jornais, revistas ou
direitos patrimoniais sobre as obras anônimas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens
pseudônimas, contado de 1o de janeiro do ano de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou
imediatamente posterior ao da primeira publicação. polêmica, na medida justificada para o fim a atingir,
indicando-se o nome do autor e a origem da obra;
Parágrafo único. Aplicar-se-á o disposto no
art. 41 e seu parágrafo único, sempre que o autor se IV – o apanhado de lições em
der a conhecer antes do termo do prazo previsto no estabelecimentos de ensino por aqueles a quem elas
caput deste artigo. se dirigem, vedada sua publicação, integral ou
parcial, sem autorização prévia e expressa de quem
Art. 44. O prazo de proteção aos direitos patrimoniais as ministrou;
sobre obras audiovisuais e fotográficas será de
setenta anos, a contar de 1o de janeiro do ano V – a utilização de obras literárias, artísticas
subseqüente ao de sua divulgação. ou científicas, fonogramas e transmissão de rádio e
televisão em estabelecimentos comerciais,
Art. 45. Além das obras em relação às quais decorreu exclusivamente para demonstração à clientela, desde
o prazo de proteção aos direitos patrimoniais, que esses estabelecimentos comercializem os
pertencem ao domínio público: suportes ou equipamentos que permitam a sua
utilização;
I – as de autores falecidos que não tenham
deixado sucessores; VI – a representação teatral e a execução
musical, quando realizadas no recesso familiar ou,
para fins exclusivamente didáticos, nos
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Lei de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
estabelecimentos de ensino, não havendo em a uma que seja aquela indispensável ao cumprimento
qualquer caso intuito de lucro; da finalidade do contrato.
VII – a utilização de obras literárias, artísticas Art. 50. A cessão total ou parcial dos direitos de autor,
ou científicas para produzir prova judiciária ou que se fará sempre por escrito, presume-se onerosa.
administrativa;
§ 1o Poderá a cessão ser averbada à margem
VIII – a reprodução, em quaisquer obras, de do registro a que se refere o art. 19 desta Lei, ou, não
pequenos trechos de obras preexistentes, de estando a obra registrada, poderá o instrumento ser
qualquer natureza, ou de obra integral, quando de registrado em Cartório de Títulos e Documentos.
artes plásticas, sempre que a reprodução em si não
seja o objetivo principal da obra nova e que não § 2o Constarão do instrumento de cessão
prejudique a exploração normal da obra reproduzida como elementos essenciais seu objeto e as
nem cause um prejuízo injustificado aos legítimos condições de exercício do direito quanto a tempo,
interesses dos autores. lugar e preço.
Art. 47. São livres as paráfrases e paródias que não Art. 51. A cessão dos direitos de autor sobre obras
forem verdadeiras reproduções da obra originária futuras abrangerá, no máximo, o período de cinco
nem lhe implicarem descrédito. anos.
Art. 48. As obras situadas permanentemente em Parágrafo único. O prazo será reduzido a
logradouros públicos podem ser representadas cinco anos sempre que indeterminado ou superior,
livremente, por meio de pinturas, desenhos, diminuindo-se, na devida proporção, o preço
fotografias e procedimentos audiovisuais. estipulado.
I – a transmissão total compreende todos os Art. 53. Mediante contrato de edição, o editor,
direitos de autor, salvo os de natureza moral e os obrigando-se a reproduzir e a divulgar a obra literária,
expressamente excluídos por lei; artística ou científica, fica autorizado, em caráter de
exclusividade, a publicá-la e a explorá-la pelo prazo e
II – somente se admitirá transmissão total e nas condições pactuadas com o autor.
definitiva dos direitos mediante estipulação contratual
escrita; Parágrafo único. Em cada exemplar da obra o
editor mencionará:
III – na hipótese de não haver estipulação
contratual escrita, o prazo máximo será de cinco I – o título da obra e seu autor;
anos;
II – no caso de tradução, o título original e o
IV – a cessão será válida unicamente para o nome do tradutor;
país em que se firmou o contrato, salvo estipulação
em contrário; III – o ano de publicação;
V – a cessão só se operará para modalidades IV – o seu nome ou marca que o identifique.
de utilização já existentes à data do contrato;
Art. 54. Pelo mesmo contrato pode o autor obrigar-se
VI – não havendo especificações quanto à à feitura de obra literária, artística ou científica em
modalidade de utilização, o contrato será interpretado cuja publicação e divulgação se empenha o editor.
restritivamente, entendendo-se como limitada apenas
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Lei de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
III – mandar que outro a termine, desde que Art. 64. Somente decorrido um ano de lançamento da
consintam os sucessores e seja o fato indicado na edição, o editor poderá vender, como saldo, os
edição. exemplares restantes, desde que o autor seja
notificado de que, no prazo de trinta dias, terá
Parágrafo único. É vedada a publicação prioridade na aquisição dos referidos exemplares pelo
parcial, se o autor manifestou a vontade de só preço de saldo.
publicá-la por inteiro ou se assim o decidirem seus
sucessores. Art. 65. Esgotada a edição, e o editor, com direito a
outra, não a publicar, poderá o autor notificá-lo a que
Art. 56. Entende-se que o contrato versa apenas o faça em certo prazo, sob pena de perder aquele
sobre uma edição, se não houver cláusula expressa direito, além de responder por danos.
em contrário.
Art. 66. O autor tem o direito de fazer, nas edições
Parágrafo único. No silêncio do contrato, sucessivas de suas obras, as emendas e alterações
considera-se que cada edição se constitui de três mil que bem lhe aprouver.
exemplares.
Parágrafo único. O editor poderá opor-se às
Art. 57. O preço da retribuição será arbitrado, com alterações que lhe prejudiquem os interesses,
base nos usos e costumes, sempre que no contrato ofendam sua reputação ou aumentem sua
não a tiver estipulado expressamente o autor. responsabilidade.
Art. 58. Se os originais forem entregues em Art. 67. Se, em virtude de sua natureza, for
desacordo com o ajustado e o editor não os recusar imprescindível a atualização da obra em novas
nos trinta dias seguintes ao do recebimento, ter-se-ão edições, o editor, negando-se o autor a fazê-la, dela
por aceitas as alterações introduzidas pelo autor. poderá encarregar outrem, mencionando o fato na
edição.
Art. 59. Quaisquer que sejam as condições do
contrato, o editor é obrigado a facultar ao autor o Capítulo II
exame da escrituração na parte que lhe corresponde,
bem como a informá-lo sobre o estado da edição. Da Comunicação ao Público
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Lei de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
§ 3o Consideram-se locais de freqüência Art. 71. O autor da obra não pode alterar-lhe a
coletiva os teatros, cinemas, salões de baile ou substância, sem acordo com o empresário que a faz
concertos, boates, bares, clubes ou associações de representar.
qualquer natureza, lojas, estabelecimentos comerciais
e industriais, estádios, circos, feiras, restaurantes, Art. 72. O empresário, sem licença do autor, não pode
hotéis, motéis, clínicas, hospitais, órgãos públicos da entregar a obra a pessoa estranha à representação
administração direta ou indireta, fundacionais e ou à execução.
estatais, meios de transporte de passageiros
terrestre, marítimo, fluvial ou aéreo, ou onde quer que Art. 73. Os principais intérpretes e os diretores de
se representem, executem ou transmitam obras orquestras ou coro, escolhidos de comum acordo pelo
literárias, artísticas ou científicas. autor e pelo produtor, não podem ser substituídos por
ordem deste, sem que aquele consinta.
§ 4o Previamente à realização da execução
pública, o empresário deverá apresentar ao escritório Art. 74. O autor de obra teatral, ao autorizar a sua
central, previsto no art. 99, a comprovação dos tradução ou adaptação, poderá fixar prazo para
recolhimentos relativos aos direitos autorais. utilização dela em representações públicas.
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Lei de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
I – o título da obra incluída e seu autor; Art. 84. Caso a remuneração dos co-autores da obra
audiovisual dependa dos rendimentos de sua
II – o nome ou pseudônimo do intérprete; utilização econômica, o produtor lhes prestará contas
semestralmente, se outro prazo não houver sido
III – o ano de publicação; pactuado.
IV – o seu nome ou marca que o identifique. Art. 85. Não havendo disposição em contrário,
poderão os co-autores da obra audiovisual utilizar-se,
Capítulo VI em gênero diverso, da parte que constitua sua
contribuição pessoal.
Da Utilização da Obra Audiovisual
Parágrafo único. Se o produtor não concluir a
obra audiovisual no prazo ajustado ou não iniciar sua
Art. 81. A autorização do autor e do intérprete de obra
exploração dentro de dois anos, a contar de sua
literária, artística ou científica para produção
conclusão, a utilização a que se refere este artigo
audiovisual implica, salvo disposição em contrário,
será livre.
consentimento para sua utilização econômica.
Art. 86. Os direitos autorais de execução musical
§ 1o A exclusividade da autorização depende
relativos a obras musicais, lítero-musicais e
de cláusula expressa e cessa dez anos após a
fonogramas incluídos em obras audiovisuais serão
celebração do contrato.
devidos aos seus titulares pelos responsáveis dos
locais ou estabelecimentos a que alude o § 3o do art.
§ 2o Em cada cópia da obra audiovisual,
68 desta Lei, que as exibirem, ou pelas emissoras de
mencionará o produtor:
televisão que as transmitirem.
I – o título da obra audiovisual;
Capítulo VII
II – os nomes ou pseudônimos do diretor e Da Utilização de Bases de Dados
dos demais co-autores;
III – o título da obra adaptada e seu autor, se Art. 87. O titular do direito patrimonial sobre uma base
for o caso; de dados terá o direito exclusivo, a respeito da forma
de expressão da estrutura da referida base, de
IV – os artistas intérpretes; autorizar ou proibir:
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Lei de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
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Lei de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
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III – a comunicação ao público por meio da § 3º Pode o titular transferir-se, a qualquer
execução pública, inclusive pela radiodifusão; momento, para outra associação, devendo comunicar
o fato, por escrito, à associação de origem.
IV – (VETADO)
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§ 4º As associações com sede no exterior
V – quaisquer outras modalidades de far-se-ão representar, no País, por associações
utilização, existentes ou que venham a ser nacionais constituídas na forma prevista nesta Lei.
inventadas.
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§ 5º Apenas os titulares originários de
4 direitos de autor ou de direitos conexos filiados
Art. 94. REVOGADO
diretamente às associações nacionais poderão votar
Capítulo IV ou ser votados nas associações reguladas por este
artigo.
Dos Direitos das Empresas de Radiodifusão
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§ 6º Apenas os titulares originários de
direitos de autor ou de direitos conexos, nacionais ou
Art. 95. Cabe às empresas de radiodifusão o direito
estrangeiros domiciliados no Brasil, filiados
exclusivo de autorizar ou proibir a retransmissão,
diretamente às associações nacionais poderão
fixação e reprodução de suas emissões, bem como a
assumir cargos de direção nas associações reguladas
comunicação ao público, pela televisão, em locais de
por este artigo.
freqüência coletiva, sem prejuízo dos direitos dos
titulares de bens intelectuais incluídos na 11
Art. 98. Com o ato de filiação, as associações de
programação.
que trata o art. 97 tornam-se mandatárias de seus
associados para a prática de todos os atos
Capítulo V necessários à defesa judicial ou extrajudicial de seus
Da Duração dos Direitos Conexos direitos autorais, bem como para o exercício da
atividade de cobrança desses direitos.
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Lei de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
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§ 4º A cobrança será sempre proporcional § 11. Findo o período de 5 (cinco) anos
ao grau de utilização das obras e fonogramas pelos previsto no § 10 sem que tenha ocorrido a
usuários, considerando a importância da execução identificação dos créditos e valores retidos, estes
pública no exercício de suas atividades, e as serão distribuídos aos titulares de direitos de autor e
particularidades de cada segmento, conforme de direitos conexos dentro da mesma rubrica em que
disposto no regulamento desta Lei. foram arrecadados e na proporção de suas
respectivas arrecadações durante o período da
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§ 5º As associações deverão tratar seus retenção daqueles créditos e valores, sendo vedada a
associados de forma equitativa, sendo vedado o sua destinação para outro fim.
tratamento desigual.
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§ 12. A taxa de administração praticada
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§ 6º As associações deverão manter um pelas associações no exercício da cobrança e
cadastro centralizado de todos os contratos, distribuição de direitos autorais deverá ser
declarações ou documentos de qualquer natureza proporcional ao custo efetivo de suas operações,
que comprovem a autoria e a titularidade das obras e considerando as peculiaridades de cada uma delas.
dos fonogramas, bem como as participações
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individuais em cada obra e em cada fonograma, § 13. Os dirigentes das associações serão
prevenindo o falseamento de dados e fraudes e eleitos para mandato de 3 (três) anos, permitida uma
promovendo a desambiguação de títulos similares de única recondução precedida de nova eleição.
obras.
25
§ 14. Os dirigentes das associações atuarão
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§ 7º As informações mencionadas no § 6º diretamente em sua gestão, por meio de voto
são de interesse público e o acesso a elas deverá ser pessoal, sendo vedado que atuem representados por
disponibilizado por meio eletrônico a qualquer terceiros.
interessado, de forma gratuita, permitindo-se ainda ao
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Ministério da Cultura o acesso contínuo e integral a § 15. Os titulares de direitos autorais
tais informações. poderão praticar pessoalmente os atos referidos no
caput e no § 3o deste artigo, mediante comunicação à
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§ 8º Mediante comunicação do interessado associação a que estiverem filiados, com até 48
e preservada a ampla defesa e o direito ao (quarenta e oito) horas de antecedência da sua
contraditório, o Ministério da Cultura poderá, no caso prática.
de inconsistência nas informações mencionadas no §
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6º deste artigo, determinar sua retificação e demais § 16. As associações, por decisão do seu
medidas necessárias à sua regularização, conforme órgão máximo de deliberação e conforme previsto em
disposto em regulamento. seus estatutos, poderão destinar até 20% (vinte por
cento) da totalidade ou de parte dos recursos
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§ 9º As associações deverão disponibilizar oriundos de suas atividades para ações de natureza
sistema de informação para comunicação periódica, cultural e social que beneficiem seus associados de
pelo usuário, da totalidade das obras e fonogramas forma coletiva.
utilizados, bem como para acompanhamento, pelos
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titulares de direitos, dos valores arrecadados e Art. 98-A. O exercício da atividade de cobrança de
distribuídos. que trata o art. 98 dependerá de habilitação prévia em
órgão da Administração Pública Federal, conforme
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§ 10. Os créditos e valores não identificados disposto em regulamento, cujo processo
deverão permanecer retidos e à disposição dos administrativo observará:
titulares pelo período de 5 (cinco) anos, devendo ser
distribuídos à medida da sua identificação.
15 22
Novo parágrafo acrescido pela Lei nº 12.853, de 14 de agosto de Novo parágrafo acrescido pela Lei nº 12.853, de 14 de agosto de
2013. 2013.
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Novo parágrafo acrescido pela Lei nº 12.853, de 14 de agosto de Novo parágrafo acrescido pela Lei nº 12.853, de 14 de agosto de
2013. 2013.
17 24
Novo parágrafo acrescido pela Lei nº 12.853, de 14 de agosto de Novo parágrafo acrescido pela Lei nº 12.853, de 14 de agosto de
2013. 2013.
18 25
Novo parágrafo acrescido pela Lei nº 12.853, de 14 de agosto de Novo parágrafo acrescido pela Lei nº 12.853, de 14 de agosto de
2013. 2013.
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Novo parágrafo acrescido pela Lei nº 12.853, de 14 de agosto de Nova redação do antigo parágrafo único dada pela Lei nº 12.853,
2013. de 14 de agosto de 2013.
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Novo parágrafo acrescido pela Lei nº 12.853, de 14 de agosto de Novo parágrafo acrescido pela Lei nº 12.853, de 14 de agosto de
2013. 2013.
21 28
Novo parágrafo acrescido pela Lei nº 12.853, de 14 de agosto de Novo artigo acrescido pela Lei nº 12.853, de 14 de agosto de
2013. 2013.
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Lei de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
f) relatório anual de suas atividades, quando § 4º A ausência de uma associação que seja
aplicável; mandatária de determinada categoria de titulares em
função da aplicação do § 2º deste artigo não isenta os
g) demonstrações contábeis anuais, quando usuários das obrigações previstas no art. 68, que
aplicável; deverão ser quitadas em relação ao período
compreendido entre o indeferimento do pedido de
h) demonstração de que as taxas de habilitação, a anulação ou o cancelamento da
administração são proporcionais aos custos de habilitação e a obtenção de nova habilitação ou
cobrança e distribuição para cada tipo de utilização, constituição de entidade sucessora nos termos deste
quando aplicável; artigo, ficando a entidade sucessora responsável pela
fixação dos valores dos direitos autorais ou conexos
i) relatório anual de auditoria externa de suas em relação ao período compreendido entre o
contas, desde que a entidade funcione há mais de 1 indeferimento do pedido de habilitação ou sua
(um) ano e que a auditoria seja demandada pela anulação e a obtenção de nova habilitação pela
maioria de seus associados ou por sindicato ou entidade sucessora.
associação profissional, nos termos do art. 100;
§ 5º A associação cuja habilitação, nos
j) detalhamento do modelo de governança da termos deste artigo, seja anulada, inexistente ou
associação, incluindo estrutura de representação pendente de apreciação pela autoridade competente,
isonômica dos associados; ou apresente qualquer outra forma de irregularidade,
não poderá utilizar tais fatos como impedimento para
k) plano de cargos e salários, incluindo valor distribuição de eventuais valores já arrecadados, sob
das remunerações dos dirigentes, gratificações, pena de responsabilização direta de seus dirigentes
bonificações e outras modalidades de remuneração e nos termos do art. 100-A, sem prejuízo das sanções
premiação, com valores atualizados; penais cabíveis.
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Lei de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
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Art. 98-B. As associações de gestão coletiva de devidos, em caráter regular e de modo direto, aos
direitos autorais, no desempenho de suas funções, seus associados.
deverão:
§ 1º O direito à prestação de contas poderá
I - dar publicidade e transparência, por meio ser exercido diretamente pelo associado.
de sítios eletrônicos próprios, às formas de cálculo e
critérios de cobrança, discriminando, dentre outras § 2º Se as contas não forem prestadas na
informações, o tipo de usuário, tempo e lugar de forma do § 1º, o pedido do associado poderá ser
utilização, bem como os critérios de distribuição dos encaminhado ao Ministério da Cultura que, após sua
valores dos direitos autorais arrecadados, incluídas apreciação, poderá determinar a prestação de contas
as planilhas e demais registros de utilização das pela associação, na forma do regulamento.
obras e fonogramas fornecidas pelos usuários,
31
excetuando os valores distribuídos aos titulares Art. 99. A arrecadação e distribuição dos direitos
individualmente; relativos à execução pública de obras musicais e
literomusicais e de fonogramas será feita por meio
II - dar publicidade e transparência, por meio das associações de gestão coletiva criadas para este
de sítios eletrônicos próprios, aos estatutos, aos fim por seus titulares, as quais deverão unificar a
regulamentos de arrecadação e distribuição, às atas cobrança em um único escritório central para
de suas reuniões deliberativas e aos cadastros das arrecadação e distribuição, que funcionará como ente
obras e titulares que representam, bem como ao arrecadador com personalidade jurídica própria e
montante arrecadado e distribuído e aos créditos observará os §§ 1º a 12 do art. 98 e os arts. 98-A, 98-
eventualmente arrecadados e não distribuídos, sua B, 98-C, 99-B, 100, 100-A e 100-B.
origem e o motivo da sua retenção;
32
§ 1º O ente arrecadador organizado na
III - buscar eficiência operacional, dentre forma prevista no caput não terá finalidade de lucro e
outros meios, pela redução de seus custos será dirigido e administrado por meio do voto unitário
administrativos e dos prazos de distribuição dos de cada associação que o integra.
valores aos titulares de direitos;
33
§ 2º O ente arrecadador e as associações a
IV - oferecer aos titulares de direitos os meios que se refere este Título atuarão em juízo e fora dele
técnicos para que possam acessar o balanço dos em seus próprios nomes como substitutos
seus créditos da forma mais eficiente dentro do processuais dos titulares a eles vinculados.
estado da técnica;
34
§ 3º O recolhimento de quaisquer valores
V - aperfeiçoar seus sistemas para apuração pelo ente arrecadador somente se fará por depósito
cada vez mais acurada das execuções públicas bancário.
realizadas e publicar anualmente seus métodos de
35
verificação, amostragem e aferição; § 4º A parcela destinada à distribuição aos
autores e demais titulares de direitos não poderá, em
VI - garantir aos associados o acesso às um ano da data de publicação desta Lei, ser inferior a
informações referentes às obras sobre as quais sejam 77,5% (setenta e sete inteiros e cinco décimos por
titulares de direitos e às execuções aferidas para cento) dos valores arrecadados, aumentando-se tal
cada uma delas, abstendo-se de firmar contratos, parcela à razão de 2,5% a.a. (dois inteiros e cinco
convênios ou pactos com cláusula de décimos por cento ao ano), até que, em 4 (quatro)
confidencialidade; anos da data de publicação desta Lei, ela não seja
inferior a 85% (oitenta e cinco por cento) dos valores
VII - garantir ao usuário o acesso às arrecadados.
informações referentes às utilizações por ele
realizadas.
18
Lei de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
36 43
§ 5º O ente arrecadador poderá manter Art. 100. O sindicato ou associação profissional que
fiscais, aos quais é vedado receber do usuário congregue filiados de uma associação de gestão
numerário a qualquer título. coletiva de direitos autorais poderá, 1 (uma) vez por
ano, às suas expensas, após notificação, com 8 (oito)
37
§ 6º A inobservância da norma do § 5o dias de antecedência, fiscalizar, por intermédio de
tornará o faltoso inabilitado à função de fiscal, sem auditor independente, a exatidão das contas
prejuízo da comunicação do fato ao Ministério Público prestadas por essa associação autoral a seus
e da aplicação das sanções civis e penais cabíveis. representados.
38 44
§ 7º Cabe ao ente arrecadador e às Art. 100-A. Os dirigentes das associações de gestão
associações de gestão coletiva zelar pela coletiva de direitos autorais respondem
continuidade da arrecadação e, no caso de perda da solidariamente, com seus bens particulares, por
habilitação por alguma associação, cabe a ela desvio de finalidade ou quanto ao inadimplemento
cooperar para que a transição entre associações seja das obrigações para com os associados, por dolo ou
realizada sem qualquer prejuízo aos titulares, culpa.
transferindo-se todas as informações necessárias ao
45
processo de arrecadação e distribuição de direitos. Art. 100-B. Os litígios entre usuários e titulares de
direitos autorais ou seus mandatários, em relação à
39
§ 8º Sem prejuízo do disposto no § 3º do falta de pagamento, aos critérios de cobrança, às
art. 98, as associações devem estabelecer e unificar formas de oferecimento de repertório e aos valores de
o preço de seus repertórios junto ao ente arrecadador arrecadação, e entre titulares e suas associações, em
para a sua cobrança, atuando este como mandatário relação aos valores e critérios de distribuição,
das associações que o integram. poderão ser objeto da atuação de órgão da
Administração Pública Federal para a resolução de
40
§ 9º O ente arrecadador cobrará do usuário conflitos por meio de mediação ou arbitragem, na
de forma unificada, e se encarregará da devida forma do regulamento, sem prejuízo da apreciação
distribuição da arrecadação às associações, pelo Poder Judiciário e pelos órgãos do Sistema
observado o disposto nesta Lei, especialmente os Brasileiro de Defesa da Concorrência, quando
critérios estabelecidos nos §§ 3º e 4º do art. 98. cabível.
41
Art. 99-A. O ente arrecadador de que trata o caput Título VII
do art. 99 deverá admitir em seus quadros, além das
associações que o constituíram, as associações de Das Sanções às Violações dos Direitos
titulares de direitos autorais que tenham pertinência Autorais
com sua área de atuação e estejam habilitadas em Capítulo I
órgão da Administração Pública Federal na forma do
art. 98-A. Disposição Preliminar
19
Lei de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
Art. 106. A sentença condenatória poderá determinar Art. 109. A execução pública feita em desacordo com
a destruição de todos os exemplares ilícitos, bem os arts. 68, 97, 98 e 99 desta Lei sujeitará os
como as matrizes, moldes, negativos e demais responsáveis a multa de vinte vezes o valor que
elementos utilizados para praticar o ilícito civil, assim deveria ser originariamente pago.
como a perda de máquinas, equipamentos e insumos
46
destinados a tal fim ou, servindo eles unicamente Art. 109-A. A falta de prestação ou a prestação de
para o fim ilícito, sua destruição. informações falsas no cumprimento do disposto no §
6º do art. 68 e no § 9º do art. 98 sujeitará os
Art. 107. Independentemente da perda dos responsáveis, por determinação da autoridade
equipamentos utilizados, responderá por perdas e competente e nos termos do regulamento desta Lei, a
danos, nunca inferiores ao valor que resultaria da multa de 10 (dez) a 30% (trinta por cento) do valor
aplicação do disposto no art. 103 e seu parágrafo que deveria ser originariamente pago, sem prejuízo
único, quem: das perdas e danos.
20
Lei de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
Título VIII
Disposições Finais e Transitórias
21
Lei sobre a Gestão Coletiva de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
Art. 2º Os arts. 5º, 68, 97, 98, 99 e 100 da Lei nº Art. 10. Esta Lei entra em vigor após decorridos 120
9.610, de 19 de fevereiro de 1998, passam a vigorar (cento e vinte) dias de sua publicação oficial.
com as seguintes alterações:
48
(.......) Brasília, 14 de agosto de 2013; 192º da
Independência e 125º da República.
Art. 3º A Lei nº 9.610, de 1998, passa a vigorar
acrescida dos seguintes arts. 98-A, 98-B, 98-C, 99-A,
DILMA ROUSSEFF
99-B, 100-A, 100-B e 109-A:
Marta Suplicy
49
(.......)
48
Alterações incorporadas à Lei de Direitos Autorais.
49
Acréscimos incorporados à Lei de Direitos Autorais.
22
Decreto de Regulamentação da Gestão Coletiva de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
23
Decreto de Regulamentação da Gestão Coletiva de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
Art. 8o Será considerada proporcional ao grau de Art. 10. As associações de gestão coletiva de direitos
utilização das obras e fonogramas pelos usuários a de autor e dos que lhes são conexos deverão manter
cobrança que observe critérios como: um cadastro centralizado de todos os contratos,
declarações ou documentos de qualquer natureza
I - tempo de utilização de obras ou que comprovem a autoria e a titularidade das obras,
fonogramas protegidos; das interpretações ou execuções e dos fonogramas,
bem como as participações individuais em cada obra,
II - número de utilizações das obras ou interpretação ou execução e em cada fonograma.
fonogramas protegidos; e
§ 1o As associações a que se refere o art. 99
III - a proporção de obras e fonogramas da Lei nº 9.610, de 1998, além do cadastro
utilizados que não estão em domínio público ou que mencionado no caput, deverão centralizar no
não se encontram licenciados mediante gestão Escritório Central uma base de dados que contenha
individual de direitos ou sob outro regime de licenças todas as informações referentes à autoria e à
que não o da gestão coletiva da associação titularidade das obras, das interpretações ou
licenciante. execuções e dos fonogramas, bem como às
participações individuais em cada obra, interpretação
Art. 9o A cobrança considerará a importância da ou execução e em cada fonograma, contidas nos
utilização das obras e fonogramas no exercício das contratos, declarações ou outros documentos de
atividades dos usuários e as particularidades de cada qualquer natureza, observado o disposto em ato do
segmento de usuários, observados critérios como: Ministério da Cultura.
24
Decreto de Regulamentação da Gestão Coletiva de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
§ 2o As associações deverão se prevenir deverá ser feita por todos os titulares às suas
contra o falseamento de dados e fraudes, assumindo, respectivas associações.
para todos os efeitos, a responsabilidade pelos dados
que cadastrarem. § 2o Cabe às associações de gestão coletiva
de que trata o art. 99 da Lei nº 9.610, de 1998,
§ 3o As associações que mantiverem acordos repassar imediatamente ao Escritório Central a
de representação recíproca ou unilateral com decisão do seu associado relativa ao exercício dos
entidades congêneres com sede no exterior deverão direitos previstos no caput.
obter e transferir para o cadastro de que trata o caput
as informações relativas à autoria, à titularidade e a Capítulo V
participações individuais das obras, interpretações ou
execuções e fonogramas produzidos em seus países Da Transparência
de origem, bem como as fichas cadastrais que
registrem a presença de interpretações ou execuções Art. 14. As associações e os entes arrecadadores
ou a inserção das obras musicais e fonogramas em habilitados para exercer a atividade de cobrança
obras audiovisuais ou em programas de televisão, deverão dar publicidade e transparência às suas
assumindo, para todos os efeitos, a responsabilidade atividades, entre outros, pelos seguintes meios:
por tais informações.
I - apresentação anual, ao Ministério da
Art. 11. As associações deverão, na forma definida Cultura, de documentos que permitam a verificação
em ato do Ministério da Cultura, tornar disponíveis da correta e continuada observância das disposições
gratuitamente: legais;
I - ao público e aos seus associados II - divulgação, por meio de sítios eletrônicos
informações sobre autoria e titularidade das obras, próprios, das formas de cálculo e critérios de
das interpretações ou execuções e dos fonogramas; e cobrança e distribuição; e
II - ao Ministério da Cultura, para fins de III - disponibilização de sistema de informação
consulta, informações adicionais sobre os titulares para acompanhamento, pelos titulares de direitos, das
das obras, interpretações ou execuções e informações sobre os valores arrecadados e
fonogramas. distribuídos referentes a obras, interpretações ou
execuções ou fonogramas de sua titularidade.
Parágrafo único. No caso das associações a
que se refere o art. 99 da Lei nº 9.610, de 1998, o Parágrafo único. Ato do Ministério da Cultura
cumprimento das obrigações previstas neste artigo disciplinará a forma de cumprimento do disposto
poderá ser realizado pela disponibilização das neste artigo.
informações pelo Escritório Central.
Art. 15. Observado o disposto nos §§ 10 e 11 do art.
Art. 12. A retificação de informações e as medidas 98 da Lei nº 9.610, de 1998, as associações deverão
necessárias à regularização do cadastro de que disponibilizar aos seus associados, semestralmente,
tratam os §§ 6º e 8º do art. 98 da Lei nº 9.610, de relação consolidada dos títulos das obras,
1998, serão objeto de ato do Ministério da Cultura. interpretações ou execuções e fonogramas que
tiveram seu uso captado, mas cuja identificação não
Capítulo IV tenha sido possível em virtude de:
Da Gestão Individual de Direitos
I - não existirem dados correspondentes no
cadastro;
Art. 13. Os titulares de direitos de autor ou direitos
conexos poderão praticar pessoalmente os atos II - insuficiência das informações recebidas de
necessários à defesa judicial ou extrajudicial de seus usuários; ou
direitos, cobrar e estabelecer o preço pela utilização
de suas obras ou fonogramas, mediante comunicação III - outras inconsistências.
prévia à associação de gestão coletiva a que
estiverem filiados, enviada com até quarenta e oito § 1o No caso das obras musicais,
horas de antecedência da prática dos atos, literomusicais e fonogramas que tiveram seu uso
suspendendo-se o prazo nos dias não úteis. captado, mas cuja identificação não foi possível nos
termos do caput, o Escritório Central deverá
§ 1o No caso das obras e dos fonogramas disponibilizar às associações de titulares que o
com titularidade compartilhada, a comunicação prévia integram sistema de consulta permanente e em
tempo real para a identificação dos créditos retidos e
25
Decreto de Regulamentação da Gestão Coletiva de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
fornecer às referidas associações, semestralmente, descritas no art. 29 da referida Lei deverão gerir e
relação consolidada contendo os títulos das obras, contabilizar separadamente os respectivos recursos.
interpretações ou execuções e fonogramas.
Art. 19. Sem prejuízo do disposto nos §§ 5º e 6º do
§ 2o Ato do Ministério da Cultura determinará art. 97 da Lei nº 9.610, de 1998, a associação poderá
as informações que deverão constar na relação a que contratar administradores ou manter conselho de
se referem o caput e o § 1o. administração formado por quaisquer dos seus
associados para a gestão de seus negócios.
§ 3o As associações deverão estabelecer
regras para a solução célere e eficiente de casos de § 1o Para efeitos do caput, os
conflitos de informações cadastrais que resultem em administradores contratados ou o conselho de
retenção da distribuição de valores aos titulares de administração não exercerão qualquer poder
obras, interpretações ou execuções e fonogramas. deliberativo.
Art. 16. Cabe às associações disponibilizar sistema § 2o Toda forma e qualquer valor de
de informação para comunicação periódica, pelo remuneração ou ajuda de custo dos dirigentes das
usuário, da totalidade de obras, interpretações ou associações e do Escritório Central, dos
execuções e fonogramas utilizados. administradores e de membros do conselho de
administração deverão ser homologadas em
§ 1o As associações a que se refere o art. 5o assembleia geral, convocada em conformidade com
terão prazo de três anos, contado da data da entrada as normas estatutárias e amplamente divulgada entre
em vigor deste Decreto, para disponibilizar o sistema os associados.
de informação previsto no caput.
Art. 20. As associações, por decisão do seu órgão
§ 2o No caso da gestão coletiva da execução máximo de deliberação e conforme previsto em seus
pública musical, a obrigação prevista no caput deverá estatutos, poderão destinar até vinte por cento da
ser cumprida pelo Escritório Central no prazo de três totalidade ou de parte dos recursos oriundos de suas
meses, contado da data da entrada em vigor deste atividades para ações de natureza cultural ou social
Decreto. que beneficiem seus associados de forma coletiva e
com base em critérios não discriminatórios, tais como:
§ 3o Cabe à associação responsável pela
cobrança ou ao Escritório Central a aferição da I - assistência social;
veracidade das informações prestadas pelos
usuários. II - fomento à criação e divulgação de obras;
e
§ 4o Nas hipóteses em que determinado tipo
de utilização tornar inviável ou impraticável a III - capacitação ou qualificação de
apuração exata das utilizações de obras, associados.
interpretações ou execuções e fonogramas, as
associações responsáveis pela cobrança poderão Art. 21. As associações de gestão coletiva de direitos
adotar critérios de amostragem baseados em autorais relativos à execução pública de obras
informações estatísticas, inquéritos, pesquisas ou musicais, literomusicais e de fonogramas legalmente
outros métodos de aferimento que permitam o constituídas nos termos do art. 5o, após decisão em
conhecimento mais aproximado da realidade. assembleia geral, poderão requerer ao Ministério da
Cultura, em até trinta dias, contados da data da
Art. 17. As associações de gestão coletiva de direitos entrada em vigor deste Decreto, o reconhecimento da
autorais deverão prestar contas dos valores devidos pessoa jurídica já constituída como ente arrecadador
aos seus associados na forma de ato do Ministério da unificado dos direitos de execução pública de obras
Cultura, observado o disposto na Lei nº 9.610, de musicais, literomusicais e fonogramas.
1998.
§ 1o A pessoa jurídica constituída como ente
Capítulo VI arrecadador de direitos de execução pública de obras
musicais, literomusicais e fonogramas que desejar
Das Associações e do Escritório Central realizar a atividade de cobrança, nos termos do art.
99 da Lei no 9.610, de 1998, deverá requerer
Art. 18. As associações que realizem atividade de habilitação e encaminhar ao Ministério da Cultura a
cobrança relativa a obras intelectuais protegidas de documentação pertinente, no prazo máximo de trinta
diferentes categorias, na forma do art. 7º da Lei nº dias contado da data do protocolo de entrega do
9.610, de 1998, ou a várias modalidades de utilização requerimento de reconhecimento, observado o
disposto no art. 3o, no que couber.
26
Decreto de Regulamentação da Gestão Coletiva de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
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Decreto de Regulamentação da Gestão Coletiva de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
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Decreto de Regulamentação da Gestão Coletiva de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
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Decreto de Regulamentação da Gestão Coletiva de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
VI - deixar de inabilitar fiscal que tenha previstas nos incisos III, IV, V, VII, VIII, IX e XI do
recebido valores de usuário, ou contratar ou permitir a caput do art. 30 e nos incisos III, IV, V, VII e X do
atuação de fiscal que tenha sido inabilitado; caput do art. 31.
30
Decreto de Regulamentação da Gestão Coletiva de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
da decisão que aplicou a penalidade até o seu efetivo Art. 37. Este Decreto entra em vigor na data de sua
pagamento, sem prejuízo da aplicação de juros de publicação.
mora e demais encargos, conforme previsto em lei.
Capítulo XI
Disposições Finais e Transitórias
31
MinC - Instrução Normativa nº 3 sobre a Gestão Coletiva de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
MINISTRO DE ESTADO DA CULTURA, INTERINO, VII - relação dos titulares que a associação
no uso da atribuição prevista no inciso II do parágrafo representa, indicando, para cada um, quais as
único do art. 87 da Constituição, com base no categorias de titularidade de direitos de autor ou de
disposto no artigo 34 do Decreto nº 8.469, de 22 de direitos conexos a que pertencem e se possuem
junho de 2015, e em conformidade com o inciso I do titularidade original ou derivada;
art. 1º do Decreto nº 6.532, de 5 de agosto de 2008,
resolve: VIII - informações necessárias ao acesso,
para fins de consulta, de servidores designados pela
Art.1º Esta Instrução Normativa estabelece os Diretoria de Direitos Intelectuais às bases de dados
procedimentos de habilitação, organização do relativos aos titulares de direitos filiados à associação
cadastro, supervisão e aplicação de sanções para a e a obras, interpretações ou execuções e fonogramas
atividade de cobrança de direitos autorais por administrados pela associação;
associações de gestão coletiva e pelo ente
arrecadador de que trata a Lei nº 9.610, de 19 de IX - cópia dos contratos e convênios mantidos
fevereiro de 1998. com usuários dos repertórios da associação, quando
for o caso;
Capítulo I
X - cópia dos acordos de representação
Da Habilitação recíproca ou unilateral em vigor com cada entidade
congênere estrangeira, acompanhada de tradução
Art. 2º O requerimento para a habilitação das juramentada na hipótese de acordo redigido em outro
associações de gestão coletiva e do ente arrecadador idioma que não a língua portuguesa;
que desejarem realizar a atividade de cobrança a que
se refere o art. 98, da Lei nº 9.610, de 1998, deverá XI - relatório anual de suas atividades no
ser protocolado junto à Diretoria de Direitos exercício anterior, caso a associação tenha mais de
Intelectuais e acompanhado dos seguintes um ano de funcionamento;
documentos e informações:
XII - demonstrações contábeis anuais
I - cópia do estatuto da associação e de suas relativas ao exercício anterior, caso a associação
alterações; tenha mais de um ano de funcionamento;
II - cópia das atas das assembleias ordinárias XIII - relatório dos recursos destinados a
e extraordinárias da associação ocorridas nos últimos ações de natureza social ou cultural realizadas
cinco anos e da ata da assembleia constitutiva; durante o exercício anterior, informando a origem e a
destinação específicas de cada recurso, o tipo de
III - detalhamento do modelo de governança atividade realizada e seu propósito;
da associação, incluindo estrutura de representação
dos associados, relação de votantes, diretores, tempo XIV - relação de obras, interpretações ou
de duração dos mandatos e regras da eleição; execuções e fonogramas administrados pela
associação que presumivelmente entraram em
IV - nome e qualificação dos dirigentes da domínio público no último exercício;
associação, incluindo número de identidade, número
de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF XV - comprovação de que a associação
ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ, mantém, atualizados e disponíveis, aos associados,
domicílio e comprovação da qualidade de titular os documentos e as informações previstos neste
artigo;
32
MinC - Instrução Normativa nº 3 sobre a Gestão Coletiva de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
XVII - comprovação de que os mandatos dos f) nome dos titulares da obra original, se for o
dirigentes têm duração de três anos, sendo permitida caso;
uma única recondução precedida de nova eleição;
g) nome do tradutor, versionista, adaptador e
XVIII - comprovação de que somente os demais titulares da obra derivada, se for o caso; e
dirigentes podem atuar na gestão da associação por
meio de voto pessoal, vedada sua representação por h) nome do editor, subeditor, agente ou
terceiros; representante, conforme o caso, com a data de início
do contrato; e
XIX - comprovação de que a associação
disponibiliza sistema de informação para III - dados relativos aos fonogramas
acompanhamento, pelos titulares de direitos, dos administrados pela associação, quando for o caso:
valores arrecadados e distribuídos; e
a) identificação dos titulares de direitos sobre
XX - comprovação de que a associação o fonograma, com a porcentagem de participação de
disponibiliza sistema de informação para cada um;
comunicação periódica, pelo usuário, da totalidade
das obras e fonogramas utilizados. b) código identificador do fonograma, como o
International Standard Recording Code - ISRC ou a
§ 1º - As bases de dados a que se refere o anterior Guia de Recolhimento Autoral - GRA;
inciso VIII do caput devem conter, no mínimo, as
seguintes informações: c) país de origem do fonograma;
33
MinC - Instrução Normativa nº 3 sobre a Gestão Coletiva de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
34
MinC - Instrução Normativa nº 3 sobre a Gestão Coletiva de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
d) nome dos autores da obra derivada, se for § 1º - Além das informações dispostas no
o caso; e caput, as associações disponibilizarão, gratuitamente,
à Diretoria de Direitos Intelectuais, para fins de
e) para cada autor, a identificação de seu consulta, e aos seus associados, todas as
editor ou subeditor, se for o caso; informações necessárias para a correta identificação
das obras, interpretações ou execuções e
II - no caso de fonograma: fonogramas de titularidade ou autoria de seus
associados, administrados pela associação, tais
a) título original da obra e título da versão, como:
quando aplicável;
I - no caso de obra musical:
b) data de lançamento ou de publicação,
ainda que estimada; a) códigos identificadores;
35
MinC - Instrução Normativa nº 3 sobre a Gestão Coletiva de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
fins de consulta, informações adicionais sobre os deverá repassá-la, no prazo de até três dias úteis, à
titulares das obras, interpretações ou execuções e associação responsável pelo dado cadastral
fonogramas, inclusive: questionado e informar ao Escritório Central sobre
eventual conflito de informações cadastrais.
I - número de inscrição no CPF, exceto
quando os titulares não possuírem tal inscrição; § 4º - As associações deverão prestar os
esclarecimentos e informações necessários no prazo
II - razão social, endereço da sede e o código máximo de trinta dias, contado do recebimento da
de inscrição no CNPJ, no caso de pessoas jurídicas; demanda referida nos §§ 2º e 3º.
36
MinC - Instrução Normativa nº 3 sobre a Gestão Coletiva de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
37
MinC - Instrução Normativa nº 3 sobre a Gestão Coletiva de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
38
MinC - Instrução Normativa nº 3 sobre a Gestão Coletiva de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
40
MinC - Instrução Normativa nº 4 – Regulamento de Mediação e Arbitragem em Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos
Conexos)
41
MinC - Instrução Normativa nº 4 – Regulamento de Mediação e Arbitragem em Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos
Conexos)
42
MinC - Instrução Normativa nº 4 – Regulamento de Mediação e Arbitragem em Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos
Conexos)
Art. 8º - As partes devem firmar um termo inicial de Art. 11 - Ao aceitar sua nomeação, o mediador se
mediação, por escrito, após o surgimento do conflito, compromete a dedicar o tempo suficiente para
ainda que a mediação tenha sido prevista em permitir que a mediação seja conduzida de maneira
cláusula contratual ou em instrumento prévio. célere e eficaz.
Art. 9º - Será considerada como data de início da Parágrafo único - Imediatamente depois da
mediação aquela em que for assinado o termo inicial nomeação do mediador, cada uma das partes
de mediação apresentado em conformidade com este comunicará à outra, ao mediador e ao Ministério da
regulamento. Cultura, os nomes e os endereços das pessoas
autorizadas a representá-las, se for o caso, bem
Capítulo II como os nomes e os cargos das pessoas que
assistirão as reuniões com o mediador em nome da
Da Nomeação e Competência do Mediador respectiva parte.
43
MinC - Instrução Normativa nº 4 – Regulamento de Mediação e Arbitragem em Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos
Conexos)
Art. 22 - As reuniões das partes com o mediador terão Art. 26 - Após o encerramento da mediação, o
caráter confidencial. mediador notificará ao Ministério da Cultura, por
escrito e de imediato, a data de conclusão da
Art. 23 - Salvo acordo em contrário entre as partes, é mediação, se o conflito foi resolvido e, em tal caso, se
vedado a qualquer pessoa que participe da mediação a resolução foi total ou parcial.
divulgar, por qualquer meio, informações relativas à
44
MinC - Instrução Normativa nº 4 – Regulamento de Mediação e Arbitragem em Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos
Conexos)
§ 1º - Salvo acordo em contrário das partes Art. 33 - O Ministério da Cultura não será responsável
com o mediador, o valor dos honorários será pela resolução dos conflitos submetidos a seu serviço
calculado com base nas taxas indicativas por hora, de arbitragem, devendo apenas zelar pelo
ou, se aplicável ao caso, por dia, publicadas na tabela desenvolvimento correto, célere e eficaz do
de honorários do mediador, estabelecida pelo procedimento arbitral.
Ministério da Cultura, vigente na data do
requerimento da mediação, tendo em conta o Art. 34 - As partes podem ser representadas e
montante em disputa, a complexidade do objeto da assistidas por pessoas de sua escolha.
controvérsia, os costumes e os preços médios
praticados em procedimentos semelhantes e qualquer Parágrafo único - Os nomes, endereços,
outra circunstância pertinente ao caso. números de telefone, fax, correio eletrônico ou outras
referências de comunicação dos representantes e
§ 2º - Não serão devidos honorários nos assistentes deverão ser comunicados ao Ministério da
casos em que a Diretoria de Direitos Intelectuais atuar Cultura, para a outra parte e, depois de sua
diretamente como mediadora na solução do conflito, nomeação, ao árbitro.
nos termos do § 2º do art. 10.
Capítulo II
Art. 29 - Salvo disposição em contrário entre as
partes, os honorários do mediador e todos os demais Do Início da Arbitragem
gastos da mediação, incluídos os gastos de viagem
do mediador e os necessários para obter-se laudo Art. 35 - A parte interessada em iniciar um
técnico, competem às partes em igual proporção. procedimento de arbitragem notificará o Ministério da
Cultura, por escrito, através de requerimento de
Art. 30 - O Ministério da Cultura poderá, no momento arbitragem, e enviará uma cópia do requerimento à
de nomeação do mediador, solicitar às partes que outra parte.
procedam ao depósito, em igual proporção, como
forma de antecipação de custas da mediação, Art. 36 - O requerimento de arbitragem indicará:
incluindo, em particular, o valor estimado dos
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MinC - Instrução Normativa nº 4 – Regulamento de Mediação e Arbitragem em Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos
Conexos)
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MinC - Instrução Normativa nº 4 – Regulamento de Mediação e Arbitragem em Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos
Conexos)
Art. 44 - As partes podem recusar um árbitro Art. 51 - Sempre que necessário, um árbitro substituto
nomeado apenas por razões de que tenham tido será nomeado de acordo com o procedimento
conhecimento após a nomeação. aplicável à nomeação do árbitro a ser substituído.
§ 1º - A parte que recusar o árbitro deverá Parágrafo único - Salvo acordo em contrário
notificar o Ministério da Cultura, o árbitro e a outra das partes, o processo será suspenso enquanto a
parte, expondo os motivos para a recusa, no prazo de substituição estiver pendente.
sete dias após o recebimento da notificação de
nomeação do árbitro ou após tomar conhecimento Art. 52 - Ao nomear um árbitro substituto, a instância
das circunstâncias que deram origem às dúvidas arbitral, considerando quaisquer declarações das
quanto à imparcialidade ou independência do árbitro. partes, determinará, a seu exclusivo critério, se
audiências já realizadas ou outros atos do processo
§ 2º - Quando o árbitro for recusado por uma deverão ser repetidos, considerando os eventuais
parte, a outra parte terá o direito de responder à prejuízos para as partes, nos moldes do artigo 77.
recusa no prazo de sete dias após o recebimento da
notificação com os motivos para a recusa, devendo Capítulo IV
enviar uma cópia de sua resposta para o Ministério da
Cultura, para o árbitro e para a parte que recusou o Do Compromisso Arbitral
árbitro.
Art. 53 - Após a nomeação do árbitro, as partes
Art. 45 - A instância arbitral suspenderá o processo
firmarão o compromisso arbitral por escrito, assinado
arbitral pendente a resolução da recusa ao árbitro.
por duas testemunhas ou por instrumento público.
Art. 46 - A outra parte pode aceitar a recusa ou o
§ 1º - O compromisso arbitral deverá conter:
árbitro poderá retirar-se voluntariamente.
I - o nome, profissão, estado civil e domicílio
Parágrafo único - Nas hipóteses previstas no
das partes;
caput, o árbitro será substituído sem que isso
implique a validade dos motivos para a recusa.
II - o nome, profissão e domicílio do árbitro;
Art. 47 - Se a outra parte não aceitar a recusa e o
III - a matéria que será objeto da arbitragem;
árbitro recusado não se afastar voluntariamente, a
decisão sobre a recusa será tomada pela Diretoria de
IV - o lugar em que será proferida a sentença
Direitos Intelectuais.
arbitral;
Art. 48 - O árbitro poderá renunciar à nomeação, por
V - local, ou locais, onde se desenvolverá a
pedido motivado, com o consentimento das partes ou
arbitragem;
do Ministério da Cultura.
VI - a autorização para que os árbitros
Art. 49 - Independentemente de qualquer pedido do
julguem por equidade, se assim for convencionado
árbitro, as partes podem revogar em comum acordo a
pelas partes;
nomeação de um árbitro.
VII - o prazo para apresentação da sentença
Parágrafo único - As partes devem notificar
arbitral;
imediatamente o Ministério da Cultura do acordo de
revogação da nomeação do árbitro.
VIII - a declaração da responsabilidade pelo
pagamento dos honorários e das despesas com a
Art. 50 - O Ministério da Cultura poderá revogar a
arbitragem; e
nomeação do árbitro de ofício ou a pedido de uma
das partes, no caso de impossibilidade, de fato ou de
IX - a fixação dos honorários dos árbitros.
direito, do árbitro exercer suas funções, ou na
hipótese de descumprimento de suas funções.
§ 2º - O compromisso arbitral poderá assumir
forma simplificada se os elementos descritos no caput
Parágrafo único - Na hipótese prevista no
já estiverem previstos em cláusula compromissória
caput, as partes terão a oportunidade de expressar
previamente convencionada entre as partes, com
suas opiniões acerca da revogação da nomeação,
remissão expressa ao procedimento de arbitragem
aplicando-se, no que couber, o procedimento para a
deste regulamento, hipótese em que o compromisso
recusa unilateral do árbitro.
arbitral reportar-se-á ao acordo prévio.
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MinC - Instrução Normativa nº 4 – Regulamento de Mediação e Arbitragem em Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos
Conexos)
Art. 57 - A pedido de uma das partes ou por iniciativa Art. 66 - Salvo acordo em contrário entre as partes,
própria, a instância arbitral poderá, em casos uma parte poderá emendar sua petição inicial,
excepcionais, estender um prazo fixado neste contestação ou pedido de reconvenção ou
regulamento ou acordado entre as partes. compensação durante o procedimento arbitral, exceto
quando a instância arbitral considerar que a emenda
Art. 58 - A instância arbitral terá competência para atrase demasiadamente o procedimento, viole o
conhecer objeções relativas à sua própria princípio do contraditório ou de outra forma prejudique
competência, suspeição ou impedimento dos árbitros, injustificadamente o andamento da arbitragem.
bem como nulidade, invalidade ou ineficácia da
cláusula compromissória de arbitragem ou do Art. 67 - Salvo acordo em contrário entre as partes,
compromisso arbitral. quando permitido pela instância arbitral, ou quando
disposto neste regulamento, nenhuma das partes ou
Art. 59 - Salvo acordo em contrário entre as partes, o seus representantes se comunicarão separadamente
local, ou os locais, onde se desenvolverá a com os árbitros a respeito do mérito da arbitragem.
arbitragem será determinado pelo Ministério da
Cultura, considerando as observações formuladas Parágrafo único - O disposto no caput não
pelas partes e as circunstâncias da arbitragem. interfere na possibilidade das partes de se
comunicarem com os árbitros sobre questões de
Art. 60 - A instância arbitral poderá determinar que organização, tais como locais, datas e horários das
documentos que não estejam na língua portuguesa audiências.
sejam acompanhados de sua tradução juramentada.
Art. 68 - A pedido de qualquer das partes, a instância
Art. 61 - A petição inicial deverá conter uma relação arbitral poderá determinar medidas cautelares que
completa dos fatos e fundamentos de direito em que julgue necessárias para conservar o objeto da tutela
se baseia a demanda, além de uma indicação clara pretendida.
dos pedidos.
§ 1º - A concessão de medida cautelar pode
Art. 62 - Sempre que possível, deverão acompanhar a se sujeitar a uma garantia apropriada da parte que a
petição inicial provas documentais em que o requereu, a critério da instância arbitral.
reclamante fundamenta sua demanda, com uma lista
dos referidos documentos. § 2º - Uma parte poderá requerer, em
circunstâncias excepcionais, uma garantia provisória
Art. 63 - A contestação deverá responder aos fatos e relativa a seu pedido, que será concedida a critério da
fundamentos de direito indicados na petição inicial e instância arbitral, quando julgar estarem presentes
será acompanhada, sempre que possível, de provas indícios de fato e de direito que fundamentem o
documentais a ela relacionadas. pedido e um perigo na demora para a obtenção da
tutela pretendida.
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MinC - Instrução Normativa nº 4 – Regulamento de Mediação e Arbitragem em Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos
Conexos)
qualquer momento, em especial durante o será tomada por maioria, podendo o árbitro vencido
depoimento de outras testemunhas. registrar os motivos de seu dissenso.
§ 1º - Toda decisão será feita por escrito e Art. 82 - A instância arbitral decidirá, no prazo de dez
indicará a sua motivação e a data em que foi dias, aditando a sentença arbitral, se for o caso, e
proferida. notificando as partes.
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Conexos)
Capítulo XIII
Art. 86 - A sentença arbitral será confidencial e só
Da Confidencialidade poderá ser divulgada a terceiros quando:
Art. 83 - Salvo acordo em contrário das partes, são I - as partes assim autorizarem;
consideradas confidenciais as informações, em
qualquer meio, que: II - tenha sido disponibilizada ao público em
um processo judicial ou administrativo; ou
I - estejam na posse de uma das partes;
III - deva ser divulgada para cumprir uma
II - não sejam de caráter público ou de livre obrigação legal imposta a uma parte ou para proteger
acesso ao público; direitos de uma parte frente a terceiros.
III - tenham importância comercial, financeira Art. 87 - Salvo acordo em contrário entre as partes ou
ou industrial; e determinação judicial, o Ministério da Cultura e a
instância arbitral manterão o caráter confidencial da
IV - sejam consideradas confidenciais pela arbitragem, da sentença arbitral e de qualquer prova
parte que a possua; documental ou de outras provas utilizadas durante a
arbitragem.
§ 1º - A parte que queira invocar o caráter
confidencial de qualquer informação que deseja Parágrafo único - Sem prejuízo do disposto
submeter à instância arbitral ou a terceiro indicado no caput, o Ministério da Cultura poderá incluir
pela instância arbitral deverá solicitar que essa informações relativas à arbitragem em estatísticas
informação seja classificada como confidencial globais de suas atividades que vierem a ser
mediante notificação à instância arbitral, com cópia publicadas, desde que essas informações não
para a outra parte, indicando as razões pelas quais permitam a identificação das partes ou as
considera a informação confidencial. circunstâncias particulares da controvérsia.
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MinC - Instrução Normativa nº 4 – Regulamento de Mediação e Arbitragem em Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos
Conexos)
Título IV
Disposições Finais
Capítulo I
Das Notificações e Prazos
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MinC - Portaria nº 53 – Constitui a Comissão Permanente para o Aperfeiçoamento da Gestão Coletiva - CPAGC
IV - um representante do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Art. 1º A Comissão Permanente para o
Aperfeiçoamento da Gestão Coletiva - CPAGC é
V - um representante do Conselho órgão colegiado de assessoramento e tem por
Administrativo de Defesa Econômica - CADE; finalidade promover o aprimoramento contínuo da
gestão coletiva de direitos autorais no Brasil, por meio
VI - um representante da Agência Nacional do da análise da atuação e dos resultados obtidos pelas
Cinema - Ancine; entidades brasileiras, bem como do exame das
melhores práticas internacionais, nos termos do art.
VII - quatro representantes de associações 7º da Lei nº 12.853, de 14 de agosto de 2013, e do
representativas de titulares de direitos autorais Decreto nº 8.469, de 22 de junho de 2015.
;e
Art. 2º A CPAGC possui a seguinte estrutura
VIII - quatro representantes de associações organizacional:
representativas de usuários.
I - Plenário;
Art. 3º A designação dos membros, titulares e
suplentes, da Comissão Permanente para o II - Grupos Setoriais;
Aperfeiçoamento da Gestão Coletiva deverá ocorrer
em até sessenta dias após a publicação desta III - Grupos de Trabalho; e
Portaria.
IV - Secretaria-Executiva.
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MinC - Portaria nº 53 – Constitui a Comissão Permanente para o Aperfeiçoamento da Gestão Coletiva - CPAGC
Art. 3º A CPAGC e seu Plenário serão presididos pela complementares voltadas à correta execução da Lei
Presidência da Comissão, que será exercida pelo nº 9.610, de 1998, e do Decreto nº 8.469, de 2015;
Diretor de Direitos Intelectuais e, em sua ausência,
pelo Secretário-Executivo. VI - sugerir ao Ministério da Cultura a
realização de estudos, pareceres, relatórios ou notas
§ 1º Nas ausências do Presidente e de seu técnicas;
substituto, a presidência do Plenário e da CPAGC
será exercida pelo terceiro representante do VII - monitorar os resultados da mediação e
Ministério da Cultura na Comissão. arbitragem promovida nos termos do artigo 25 do
Decreto nº 8.469, de 22 de junho de 2015;
§ 2º O Presidente da Comissão designará,
dentre os servidores do Ministério da Cultura, no VIII - pronunciar sobre outros assuntos
máximo cinco pessoas que fornecerão o apoio relativos à gestão coletiva de direitos autorais,
técnico e administrativo para o exercício das quando demandado pelo Ministério da Cultura; e
atribuições da Comissão definidas no presente
Regimento Interno. IX - propor alterações ao seu regimento
interno.
§ 3º A participação na Comissão Permanente
para o Aperfeiçoamento da Gestão Coletiva será Seção II
considerada prestação de serviço público relevante e
não será remunerada. Plenário
V - subsidiar o Ministério da Cultura, quando Art. 6º O Plenário será integrado por representante
demandada, na elaboração de normas titular e suplente dos seguintes órgãos e entidades:
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MinC - Portaria nº 53 – Constitui a Comissão Permanente para o Aperfeiçoamento da Gestão Coletiva - CPAGC
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MinC - Portaria nº 53 – Constitui a Comissão Permanente para o Aperfeiçoamento da Gestão Coletiva - CPAGC
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MinC - Portaria nº 53 – Constitui a Comissão Permanente para o Aperfeiçoamento da Gestão Coletiva - CPAGC
Art. 15. A deliberação das matérias em Plenário § 3º Quando mais de um membro pedir vista,
deverá obedecer à seguinte ordem: o prazo para apresentação dos pareceres correrá
simultaneamente.
I - o Presidente apresentará o item incluído na
ordem do dia e dará a palavra ao relator da matéria, § 4º É intempestivo o pedido de vista ou de
que apresentará seu parecer oral ou escrito; retirada de pauta após iniciada a votação da matéria.
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MinC - Portaria nº 53 – Constitui a Comissão Permanente para o Aperfeiçoamento da Gestão Coletiva - CPAGC
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MinC - Portaria nº 53 – Constitui a Comissão Permanente para o Aperfeiçoamento da Gestão Coletiva - CPAGC
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MinC - Portaria nº 53 – Constitui a Comissão Permanente para o Aperfeiçoamento da Gestão Coletiva - CPAGC
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