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Disciplina:ECA
Professor:Guilherme Madeira
Aulas: 01 e 02 | Data:05/02/2016
ANOTAÇÃO DE AULA
SUMÁRIO
Todos os outros concursos: cai na primeira fase, basicamente letra da lei e súmulas. Segunda fase não costuma
cair. Oral são perguntas simples. Magistratura e MP não costumam exigir algo que é próprio da defensoria pública
que são chamadas de leis bizarras.
Defensoria Pública: Dos outros estados são provas praticamente iguais da Magistratura e do MP. Segunda fase
dos outros estados e primeira fase da Defensoria de São Paulo cai questões de leis especiais e questões
envolvendo súmulas e jurisprudências. Para as leis especiais é necessário decorar a letra da lei.
a) Sistema Geral:
- Pacto Internacional sobre os direitos econômicos, sociais e culturais de 1966. Destacamos os artigos 10,
3; artigo 12, segunda parte; artigo 13, 1;
ARTIGO 10
Os Estados Partes do presente Pacto reconhecem que:
(...)
3. Devem-se adotar medidas especiais de proteção e de assistência
em prol de todas as crianças e adolescentes, sem distinção alguma
por motivo de filiação ou qualquer outra condição. Devem-se
proteger as crianças e adolescentes contra a exploração econômica e
social. O emprego de crianças e adolescentes em trabalhos que lhes
sejam nocivos à moral e à saúde ou que lhes façam correr perigo de
vida, ou ainda que lhes venham a prejudicar o desenvolvimento
norma, será punido por lei.
Os Estados devem também estabelecer limites de idade sob os quais
fique proibido e punido por lei o emprego assalariado da mão-de-
obra infantil.
ARTIGO 12
1. Os Estados Partes do presente Pacto reconhecem o direito de toda
pessoa de desfrutar o mais elevado nível possível de saúde física e
mental.
2. As medidas que os Estados Partes do presente Pacto deverão
adotar com o fim de assegurar o pleno exercício desse direito
incluirão as medidas que se façam necessárias para assegurar:
a) A diminuição da mortinatalidade e da mortalidade infantil, bem
como o desenvolvimento é das crianças;
b) A melhoria de todos os aspectos de higiene do trabalho e do meio
ambiente;
c) A prevenção e o tratamento das doenças epidêmicas, endêmicas,
profissionais e outras, bem como a luta contra essas doenças;
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d) A criação de condições que assegurem a todos assistência médica
e serviços médicos em caso de enfermidade.
ARTIGO 13
1. Os Estados Partes do presente Pacto reconhecem o direito de toda
pessoa à educação. Concordam em que a educação deverá visar ao
pleno desenvolvimento da personalidade humana e do sentido de
sua dignidade e fortalecer o respeito pelos direitos humanos e
liberdades fundamentais. Concordam ainda em que a educação
deverá capacitar todas as pessoas a participar efetivamente de uma
sociedade livre, favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade
entre todas as nações e entre todos os grupos raciais, étnicos ou
religiosos e promover as atividades das Nações Unidas em prol da
manutenção da paz
ARTIGO 23
1. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e terá
o direito de ser protegida pela sociedade e pelo Estado.
b) Sistema Específico:
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3. Conceitos
A aplicação do ECA ao maior de 18 e menor de 21 é possível observados dois requisitos (Artigo 2º, parágrafo
único do ECA):
Caráter Excepcional
Expressa previsão legal
Além disso, a Constituição Federal fala da figura do jovem no artigo 227 e o Estatuto da Juventude Lei 12852/13
define o jovem no artigo 1º, §1º. O jovem é a pessoa entre 15 e 29 anos de idade.
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§ 3º O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos:
I - idade mínima de quatorze anos para admissão ao trabalho,
observado o disposto no art. 7º, XXXIII;
II - garantia de direitos previdenciários e trabalhistas;
III - garantia de acesso do trabalhador adolescente e jovem à escola;
IV - garantia de pleno e formal conhecimento da atribuição de ato
infracional, igualdade na relação processual e defesa técnica por
profissional habilitado, segundo dispuser a legislação tutelar
específica;
V - obediência aos princípios de brevidade, excepcionalidade e
respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento, quando
da aplicação de qualquer medida privativa da liberdade;
VI - estímulo do Poder Público, através de assistência jurídica,
incentivos fiscais e subsídios, nos termos da lei, ao acolhimento, sob
a forma de guarda, de criança ou adolescente órfão ou abandonado;
VII - programas de prevenção e atendimento especializado à criança,
ao adolescente e ao jovem dependente de entorpecentes e drogas
afins.
§ 4º A lei punirá severamente o abuso, a violência e a exploração
sexual da criança e do adolescente.
§ 5º A adoção será assistida pelo Poder Público, na forma da lei, que
estabelecerá casos e condições de sua efetivação por parte de
estrangeiros.
§ 6º Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por
adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas
quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.
§ 7º No atendimento dos direitos da criança e do adolescente levar-
se- á em consideração o disposto no art. 204.
§ 8º A lei estabelecerá:
I - o estatuto da juventude, destinado a regular os direitos dos
jovens;
II - o plano nacional de juventude, de duração decenal, visando à
articulação das várias esferas do poder público para a execução de
políticas públicas
De 15 a 18 é uma faixa que tem no ECA e no Estatuto da Juventude. E o Estatuto previu isso, resolvendo que a
preferência de incidência é o ECA e pode aplicar o Estatuto da Juventude no que não conflitar com o ECA. Artigo
1º, §2º do Estatuto da Juventude.
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Art. 1o Esta Lei institui o Estatuto da Juventude e dispõe sobre os
direitos dos jovens, os princípios e diretrizes das políticas públicas de
juventude e o Sistema Nacional de Juventude - SINAJUVE.
(...)
§ 2o Aos adolescentes com idade entre 15 (quinze) e 18 (dezoito)
anos aplica-se a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da
Criança e do Adolescente, e, excepcionalmente, este Estatuto,
quando não conflitar com as normas de proteção integral do
adolescente.
A convenção dos direitos da criança estabelece em seu artigo 1º que criança é toda pessoa menor de 18 anos.
Falou de criança, falou de menor de 18 anos.
Artigo 1
Para efeitos da presente Convenção considera-se como criança todo
ser humano com menos de dezoito anos de idade, a não ser que, em
conformidade com a lei aplicável à criança, a maioridade seja
alcançada antes.
4. Princípios do ECA
a) Princípio da proteção integral (art. 1º, art. 3º e art. 100, parágrafo único, II do ECA):
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integral e prioritária dos direitos de que crianças e adolescentes são
titulares;
Conceito: a proteção integral significa que crianças e adolescentes devem ser protegidos por
todos os membros da sociedade de maneira não excludente, de maneira a formar uma efetiva
rede de proteção. Esta proteção volta-se a integralidade da criança e do adolescente, ou seja,
aspetos físicos, culturais, saúde, psicológico, educativo, liberdade etc.
O Ministério Público tem legitimidade para promover ação de alimentos em favor da criança ou do adolescente. A
legitimidade do Ministério Público independe do exercício do poder familiar dos pais ou do menor se encontrar
em situação de risco descrita no artigo 98 do ECA, ou mesmo, de existir Defensoria Pública ou não na Comarca.
EMENTA
RECURSO ESPECIAL Nº 1.265.821 - BA (2011/0163873-1)
RELATOR : MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO
DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. AÇÃO DE ALIMENTOS. LEGITIMIDADE ATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO.
DIREITO INDIVIDUAL INDISPONÍVEL. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. ART. 543-C DO
CPC. 1. Para efeitos do art. 543-C do CPC, aprovam-se as seguintes teses: 1.1. O Ministério Público tem
legitimidade ativa para ajuizar ação de alimentos em proveito de criança ou adolescente. 1.2. A legitimidade do
Ministério Público independe do exercício do poder familiar dos pais, ou de o menor se encontrar nas situações
de risco descritas no art. 98 do Estatuto da Criança e do Adolescente, ou de quaisquer outros questionamentos
acerca da existência ou eficiência da Defensoria Pública na comarca. 2. Recurso especial provido.
Na prova de Defensoria Pública está proibido de usar o termo “menor” porque acredita ser um
termo pejorativo.
b) Princípio da prioridade absoluta (art. 4, parágrafo único e art. 100, III e IV do ECA):
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esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer
circunstâncias;
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de
relevância pública;
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais
públicas;
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas
com a proteção à infância e à juventude.
A primeira é da forma acima demonstrada. Deve decorar o artigo 4º, parágrafo único do ECA.
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A segunda forma, por sua vez, é como o Supremo aplica esse princípio. ATENÇÃO, para o STF pode o
poder judiciário determinar a construção de escola em bairro que não tenha, por força da garantia da
prioridade. RE 410715 AgR/SP Rel. Min. Celso de Mello, j. 22.11.05. Um dos acórdãos mais importantes
do Supremo nessa área.
EMENTA
RE-AgR 410715 SP
Processo:
Relator(a): CELSO DE MELLO
Julgamento: 22/11/2005
Órgão Julgador: Segunda Turma
Publicação: DJ 03-02-2006 PP-00076 EMENT VOL-02219-08 PP-01529 RIP v. 7, n. 35, 2006, p. 291-300
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CRIANÇA DE ATÉ SEIS ANOS DE IDADE - ATENDIMENTO EM CRECHE E EM PRÉ-
ESCOLA - EDUCAÇÃO INFANTIL - DIREITO ASSEGURADO PELO PRÓPRIO TEXTO CONSTITUCIONAL (CF,
ART. 208, IV)- COMPREENSÃO GLOBAL DO DIREITO CONSTITUCIONAL À EDUCAÇÃO - DEVER JURÍDICO CUJA
EXECUÇÃO SE IMPÕE AO PODER PÚBLICO, NOTADAMENTE AO MUNICÍPIO (CF, ART. 211, § 2º)- RECURSO
IMPROVIDO
- A educação infantil representa prerrogativa constitucional indisponível, que, deferida às crianças, a estas
assegura, para efeito de seu desenvolvimento integral, e como primeira etapa do processo de educação básica, o
atendimento em creche e o acesso à pré-escola (CF, art. 208, IV)
- Essa prerrogativa jurídica, em conseqüência, impõe, ao Estado, por efeito da alta significação social de que se
reveste a educação infantil, a obrigação constitucional de criar condições objetivas que possibilitem, de maneira
concreta, em favor das "crianças de zero a seis anos de idade" (CF, art. 208,IV), o efetivo acesso e atendimento
em creches e unidades de pré-escola, sob pena de configurar-se inaceitável omissão governamental, apta a
frustrar, injustamente, por inércia, o integral adimplemento, pelo Poder Público, de prestação estatal que lhe
impôs o próprio texto da Constituição Federal
- A educação infantil, por qualificar-se como direito fundamental de toda criança, não se expõe, em seu processo
de concretização, a avaliações meramente discricionárias da Administração Pública, nem se subordina a razões de
puro pragmatismo governamental
- Os Municípios - que atuarão, prioritariamente, no ensino fundamental e na educação infantil (CF, art. 211, § 2º)-
não poderão demitir-se do mandato constitucional, juridicamente vinculante, que lhes foi outorgado pelo art.
208, IV, da Lei Fundamental da República, e que representa fator de limitação da discricionariedade político-
administrativa dos entes municipais, cujas opções, tratando-se do atendimento das crianças em creche (CF,
art. 208, IV), não podem ser exercidas de modo a comprometer, com apoio em juízo de simples conveniência ou
de mera oportunidade, a eficácia desse direito básico de índole social
- Embora resida, primariamente, nos Poderes Legislativo e Executivo, a prerrogativa de formular e executar
políticas públicas, revela-se possível, no entanto, ao Poder Judiciário, determinar, ainda que em bases
excepcionais, especialmente nas hipóteses de políticas públicas definidas pela própriaConstituição, sejam estas
implementadas pelos órgãos estatais inadimplentes, cuja omissão - por importar em descumprimento dos
encargos político-jurídicos que sobre eles incidem em caráter mandatório - mostra-se apta a comprometer a
eficácia e a integridade de direitos sociais e culturais impregnados de estatura constitucional. A questão
pertinente à "reserva do possível". Doutrina.
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5. Interpretação do ECA – Artigo 6º
Fins Sociais;
Exigência do bem comum;
Direitos e Deveres individuais e coletivos;
Condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.
Este último critério é o que faz a diferença. O que você planta nelas é o que dará a tônica para o futuro.
O Estatuto da Criança e do Adolescente faz uma diferença entre viagem nacional e viagem internacional.
Art. 83. Nenhuma criança poderá viajar para fora da comarca onde
reside, desacompanhada dos pais ou responsável, sem expressa
autorização judicial.
§ 1º A autorização não será exigida quando:
a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança, se na
mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região
metropolitana;
b) a criança estiver acompanhada:
1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado
documentalmente o parentesco;
2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou
responsável.
§ 2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou
responsável, conceder autorização válida por dois anos.
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b) Viagem internacional: está prevista no artigo 84 do ECA.
Criança e adolescente precisam de autorização judicial, salvo quando estiverem acompanhados de ambos
os pais ou responsável. Ou ainda, quando estiver acompanhado por um dos pais com autorização por
escrita, com firma reconhecida, do outro pai.
c) Resolução 131, de 26 de maio de 2011 do CNJ. Essa resolução além de repetir o ECA, ela também
estabelece algumas coisas interessantes, pois separa:
Crianças e adolescentes residentes no Brasil e vão para o exterior: è dispensável a autorização para viajar
para o exterior quando a criança e o adolescente:
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Art. 79. As revistas e publicações destinadas ao público infanto-
juvenil não poderão conter ilustrações, fotografias, legendas,
crônicas ou anúncios de bebidas alcoólicas, tabaco, armas e
munições, e deverão respeitar os valores éticos e sociais da pessoa e
da família.
Art. 80. Os responsáveis por estabelecimentos que explorem
comercialmente bilhar, sinuca ou congênere ou por casas de jogos,
assim entendidas as que realizem apostas, ainda que eventualmente,
cuidarão para que não seja permitida a entrada e a permanência de
crianças e adolescentes no local, afixando aviso para orientação do
público.
Seção II
Dos Produtos e Serviços
Art. 81. É proibida a venda à criança ou ao adolescente de:
I - armas, munições e explosivos;
II - bebidas alcoólicas;
III - produtos cujos componentes possam causar dependência física
ou psíquica ainda que por utilização indevida;
IV - fogos de estampido e de artifício, exceto aqueles que pelo seu
reduzido potencial sejam incapazes de provocar qualquer dano físico
em caso de utilização indevida;
V - revistas e publicações a que alude o art. 78;
VI - bilhetes lotéricos e equivalentes.
Art. 82. É proibida a hospedagem de criança ou adolescente em
hotel, motel, pensão ou estabelecimento congênere, salvo se
autorizado ou acompanhado pelos pais ou responsável.
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c) Não pode vender bebidas alcoólicas, que agora se tornou crime;
d) Fogos de artifícios: São proibidos os fogos de artifícios que possam causar lesão em caso de uso
inadequado;
e) Bilhetes de loteria ou similares não podem ser vendidos para criança e adolescente;
f) Não pode criança e adolescente freqüentar locais que explorem comercialmente jogos de bilhar ou
similares; Nem mesmo com autorização dos pais.
g) Criança e adolescente não pode freqüentar hotel, motel, pensão ou congênere, salvo acompanhado dos
pais ou responsável; ou se tiver autorização por escrito dos pais ou responsável; ou se houver autorização
judicial. Se violar essas normas é infração administrativa prevista no art. 250 do ECA.
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IV - fornecer declaração de nascimento onde constem
necessariamente as intercorrências do parto e do desenvolvimento
do neonato;
V - manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a
permanência junto à mãe.
a) A gestante e a mãe têm direito ao atendimento psicológico como forma de atenuar as conseqüências do
estado puerperal. Ainda que deseje entregar o filho para a adoção terá esse direito.
b) Os documentos do parto devem ser arquivados por 18 anos.
c) Deve haver a identificação plantar e digital do bebê e digital da mãe.
d) A mãe tem direito ao alojamento conjunto.
Aleitamento Materno
Declaração Internacional de Innocenti que foi feita em Spedale degli Innocnti – Frorença -1990
Artigo 9º do ECA
Artigo 5º, L da CF
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