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Visão Geral

Existem gratificações para as quais o decreto não é auto-aplicável, uma vez


que a lei que institui a gratificação exige, ainda, um outro ato posterior e
inferior, estão normatizadas da forma seguinte:
§ XXo Ato do Poder Executivo disporá sobre os
critérios gerais a serem observados para a realização
das avaliações de desempenho individual e
institucional da GXXXXX.
§ XXI o Os critérios e procedimentos específicos de
avaliação de desempenho individual e institucional e
de atribuição da GXXXX serão estabelecidos em atos
(do ministro, do dirigente máximo), observada a
legislação vigente.
Tais gratificações são previstas nas seguintes normas:
1. § 6o do art. 7o-A da Lei no 9.657, de 3 de junho de 1998
2. no § 5o do art. 2o da Lei no 10.484, de 3 de julho de 2002
3. no § 7o do art. 6o da Lei no 10.550, de 13 de novembro de 2002
4. no art. 4o da Lei no 10.551, de 13 de novembro de 2002
5. no art. 12-A da Lei no 10.768, de 19 de novembro de 2003
6. no § 1o do art. 16 e no § 1o do art. 20-B da Lei no 10.871, de 20 de
maio de 2004,
7. no § 10 do art. 5o-A da Lei no 10.883, de 16 de junho de 2004
8. no §3º do art. 16 da Lei no 11.046, de 27 de dezembro de 2004
9. no § 10 do art. 16 da Lei no 11.090, de 7 de janeiro de 2005
10.no § 1o do art. 2o da Lei no 11.156, de 29 de julho de 2005,
11.no art. 16-D da Lei no 11.171, de 2 de setembro de 2005
12.no art. 19-D da Lei no 11.344, de 8 de setembro de 2006
13.no § 7o do art. 5o-B, no § 3o do art. 35 da Lei no 11.355, de 19 de
outubro de 2006
14.no § 6o do art. 1o-C e no § 6o do art. 8o-C da Lei no 11.356, de 19 de
outubro de 2006
15.no §11 do art. 7o-A, no art. 31-E, no § 1o do art. 33, no art. 48-D e no
art. 62-A da Lei no 11.357, de 19 de outubro de 2006,
16.no § 6o do art. 56, no § 6o do art. 91, no § 6o do art. 124 e no art. 142
da Lei no 11.890, de 24 de dezembro de 2008
17.no art. 7o, no § 5o do art. 111, no § 6o do art. 128, no art. 194 e no
art. 233 da Lei no 11.907, de 2 de fevereiro de 2009

O decreto aborda a previsão de avaliação de desempenho mas essa


avaliação não apresenta impacto na remuneração, mas apenas na
promoção e progressão dos servidores, como se vê no art. 145 da Lei no
11.355, de 19 de outubro de 2006.

Existem gratificações em que só é prevista a edição de ato regulamentar


inferior, de competência do dirigente máximo ou de ministro, mas sem
previsão de decreto, o que pode dar ao decreto autoaplicabilidade no caso
concreto, caso se entenda que o decreto supre a portaria.
Estas são as seguintes:
1) no art. 2o-E da Lei no 11.233, de 22 de dezembro de 2005 (§§5º e 7º):
no §11 do art. 7o-A, Lei no 11.357, a
situação fica igual, pois o § 5º é igual ao §
5º da 11233, mas o §11º estabelece a
necessidade do decreto. Daí, pode haver
dúvidas quanto ao 2º-E.
2) no art. 17(ver §5º), da Lei no 11.357,
3) no art. 75 da Lei no 11.784, de 22 de setembro de 2008 (ver artigo
79)
4) no art. 233 da Lei no 11.907, de 2 de fevereiro de 2009: ver:
Art. 237. Os critérios e procedimentos
específicos de avaliação de desempenho
individual e institucional e de atribuição da
GDAFAZ serão estabelecidos em ato do
Ministro de Estado da Fazenda.

Existem também gratificações que estão previstas no decreto mas sem a


previsão de ato do poder executivo para regulá-la, que são as seguintes:
1) no art. 4o-C da Lei no 10.682, de 28 de maio de 2003 gratificação da
polícia federal
2) no art. 11-D da Lei no 11.095, de 13 de janeiro de 2005, gratificação
da polícia rodoviária federal

Apesar dessas diferenças, o artigo 7º do decreto deixou clara a necessidade


de edição de norma de hierarquia inferior para que fosse feita a avaliação
de desempenho:

Art. 7o Os critérios e procedimentos


específicos de avaliação de desempenho
individual e institucional e de atribuição das
gratificações de desempenho regulamentadas
por este Decreto serão estabelecidos em ato do
dirigente máximo do órgão ou entidade ou do
Ministro de Estado ao qual o órgão ou entidade
esteja vinculado, observada a legislação específica
de cada gratificação de desempenho referida no art.
1o.
Parágrafo único. O ato a que se refere o caput
deverá conter:
I - os critérios, as normas, os procedimentos, os
mecanismos de avaliação e os controles necessários à
implementação da gratificação;
II - a identificação do responsável pela observância
dos critérios e procedimentos gerais e específicos de
avaliação de desempenho em cada unidade de
avaliação;
III - a data de início e término do ciclo de
avaliação, o prazo para processamento das avaliações
e a data a partir da qual os resultados da avaliação
gerarão efeitos financeiros;
IV - os fatores a serem aferidos na avaliação de
desempenho individual;
V - o peso relativo do cumprimento de metas e de
cada fator, referidos no art. 4o, e de cada conceito,
referido nos §§ 3o e 4o do art. 4o, na composição do
resultado final da avaliação de desempenho
individual;
VI - os indicadores de desempenho institucional;
VII - a metodologia de avaliação a ser utilizada,
abrangendo os procedimentos que irão compor o
processo de avaliação, a seqüência em que serão
desenvolvidos e os responsáveis pela sua execução;
VIII - os procedimentos relativos ao
encaminhamento de recursos por parte do servidor
avaliado;
IX - as unidades da estrutura organizacional do
órgão ou entidade qualificadas como unidades de
avaliação; e
X - a sistemática de estabelecimento das metas,
da sua quantificação e revisão a cada ano.

Assim, mesmo com a possibilidade aberta por algumas leis, não poderemos nos fiar
nesse decreto para apresentar o fim da paridade.

Início do ciclo de avaliações


O Art. 10 do decreto trata exatamente do ciclo de avaliações, bem como de seus
resultados financeiros.
Traz ele uma péssima notícia no § 4º e uma ótima notícia no § 5º, como se vê:

§ 3o As avaliações serão processadas no mês


subseqüente ao término do período avaliativo e
gerarão efeitos financeiros a partir do primeiro dia do
mês subseqüente ao do processamento das
avaliações.
§ 4o Até que sejam processados os resultados do
primeiro ciclo de avaliação de desempenho, as
gratificações de desempenho serão pagas no valor
correspondente a oitenta pontos, observados os
respectivos níveis, classes e padrões, exceto nos
casos em que a legislação específica da gratificação
dispuser de forma diversa.
§ 5o O primeiro ciclo de avaliação terá início trinta
dias após a data de publicação das metas de
desempenho, a que se refere o § 1o do art. 5o, exceto
nos casos em que a legislação específica da
gratificação dispuser de forma diversa.

A diferença entre as duas situações será o título transitado em julgado que


ordena a paridade, se ele limita a paridade até o ciclo de avaliação (§5º) ou
se ele não faz tal limitação, apenas aborda o caráter indiscriminado da
gratificação.
Assim, dependendo do título judicial, teremos a limitação dos efeitos quer
na publicação das metas globais ou apenas no primeiro pagamento após as
avaliações.

Em uma interpretação pro erário, poderíamos associar a expedição da


norma administrativa inferior com a publicação das metas?
Não, pois o artigo 5º, em seus §§ 2º e 3º, deixa claro que as metas devem
expressamente mensuráveis, o que não ocorre com a mera publicação das
portarias que regulamentam o processamento da avaliação.

Quantidade de pontos concedidos indiscriminadamente antes da avaliação.

A impressão de que a parcela indiscriminada da gratificação é de 80 pontos


aumenta com a leitura do § 8º:
§ 8o Até que seja processada a primeira avaliação
de desempenho individual que venha a surtir efeito
financeiro, o servidor recém-nomeado para cargo
efetivo e aquele que tenha retornado de licença sem
vencimento, de cessão ou de outros afastamentos
sem direito à percepção de gratificação de
desempenho, no decurso do ciclo de avaliação,
receberá a respectiva gratificação no valor
correspondente a oitenta pontos, exceto nos casos em
que a legislação específica da gratificação dispuser de
forma diversa.

Retroatividade da avaliação

O § 6º do artigo 10 estabelece que os efeitos financeiros da primeira


avaliação retrocederão à data em que publicadas as metas do § 2º do artigo
5º, o que significa que os meses em que durou a avaliação serão
considerados como devidos, devendo o pagamento destes meses ocorrer,
em relação às parcelas em que superarem os 80% de cota institucional já
pagos.
Assim, fica a dúvida: como o efeito financeiro vai retroceder e virá
diferenciado, será que cabe pagar pela paridade durante a primeira
avaliação?
Aí, nos socorreríamos do §5º.

Pagamento com afastamento.


O artigo 16 estabelece que no caso de afastamento com percepção de
gratificação de desempenho, esta continuará sendo no último patamar da
avaliação feita, até que seja completada a primeira avaliação após o
retorno, excetuando-se o caso de cessão.

Casos excepcionais e disposições finais

Os artigos 13 e 14 abordam apenas os cedidos e requisitados comuns, de


pouca valia para a nossa análise.
O artigo 15 elenca uma série determinada de cessões e concessões de
servidores, estabelecendo a sistemática de recebimento para eles. Também
pouco nos serve.
O artigo 17 estabelece que quem avaliará o servidor que se mudar de órgão
será a lotação onde ele ficou mais tempo, com o parágrafo único
estabelecendo que, em caso de empate, o último lugar avalia.
O artigo 18 trata da exoneração do cargo em comissão de quem ocupa
cargo efetivo.
O artigo 24 estabelece que a CAD será o Rh, por enquanto.
O artigo 25 diz que a incorporação da gratificação será como previsto na
legislação específica de cada gratificação.
O artigo 26 cuida da vigência e o artigo 27 cuida das revogações.

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