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IENH – Instituição Evangélica de Novo Hamburgo

Neurocognição e Aprendizagem

Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade

Sugiro que façam as questões em dupla, para que possa discutir o assunto

Nomes: Márcia Josana Miranda de Almeida e Roselane Santos dos Santos

Questões

1) Defina “comportamento” e como sua expressão está relacionada com as variáveis


filogênese, ontogênese e cultura. Aborde os conceitos de funcionalidade e adaptação.
(vale 2 pontos)
Comportamento é a relação entre o processo de aprender (início/mudança) e o
processo de mudança (estímulo/reforço), ou seja, comportamento são as
expressões da vida, de forma a manifestar a interação do ser com o meio em que
vive. O comportamento baseia-se de forma sistêmica sendo a Filogênese (nível
biológico: alterações genéticas alteradas pelas necessidades do meio transmitidas
aos descendentes, ou seja, a história da espécie), Ontogênese (história individual
do organismo, relacionada à adaptação ao ambiente em um nível
comportamental) e Cultura (comportamentos comuns que exercem influências a
estes indivíduos determinando padrões sociais). O comportamento é funcional
quando possui objetivo, isto é, quando se desenvolvem habilidades cognitivas e
sociais. A adaptação ocorre quando o indivíduo, através de seu comportamento,
consegue interagir com o meio em que está inserido. Todo comportamento só é
funcional se for adaptativo.

2) Caracterize o comportamento normal e o patológico a partir das variáveis intensidade


e frequência, relacionando com a capacidade de autocontrole individual e
previsibilidade de ocorrência. (vale 2 pontos)
Comportamento normal: não-reativo, é funcional, existe auto-regulação e auto-
controle, tem capacidade adaptativa, possui flexibilidade cognitiva. O
comportamento patológico: é reativo/primário, quanto maior a frequência e
intensidade maior será o prejuízo funcional. Não existe auto-controle,
automatismo. Quanto menos se consegue controlar o comportamento, menor a
capacidade de reaver o funcionamento normal. Considera-se normal o
comportamento que segue arquétipos sociais esperados no contexto em que este
está inserido. Considera-se patológico, quando o sujeito manifesta-se de forma
atípica ao comportamento esperado. Quanto maior a intensidade deste
comportamento, maior o sofrimento e o prejuízo funcional. O que diferencia um
comportamento razoável de outro patológico é a intensidade, frequência e grau
de prejuízo que causa para a própria pessoa e aos outros uma vez que as
interações decorrentes deste comportamento são imprevisíveis.
3) Pesquise no DSM-5 - Manual Diagnóstico Estatístico dos Transtornos Mentais e do
Comportamento, (APA, 2014) os critérios que definem o TDAH e descreva os
comportamentos que costumeiramente são encontrados no contexto escolar e que NÃO
estão relacionados ao TDAH. Faça uma análise crítica de pelo menos 5 comportamentos
ou características que não são compatíveis com os critérios do TDAH previstos no DSM-
5 (lembre-se que fizemos isso juntos na aula!!!!). Não há a necessidade de relacionar de
descrever outros diagnósticos comportamentais. O objetivo dessa questão, como
discutimos em aula, é ressaltar que muitos comportamentos disfuncionais observados
não são relacionados ao TDAH e são relacionados a outras causas, inclusive
comorbidades. (vale 2,5 pontos)
Nota: critério do DSM-5 para o TDAH disponível em:
http://www.orlandopereira.com.br/clipping/TDAH_(DSM-
V)_Criterios_diagnosticos_para_Transtorno_de_deficit_de_Atencao-Hiperatividade.pdf

1. Desafiadores: o TOD (Transtorno Opositor desafiador) pode surgir como


uma comorbidade do TDAH. No entanto, nem todo o TOD é TDAH. Uma
criança poderá apresentar um comportamento desafiador, quando está
“testando os limites” de sua educação, ou em um grupo sem, no entanto
possuir um diagnóstico patológico.
2. Agressividade ou explosões emocionais: o aluno pode ser agressivo devido
à falta de desenvolvimento de habilidades sociais, as quais podem ainda
estar em fase de aquisição ou em processo. Também, em reação a
sucessivas provocações, pois algumas manifestações comportamentais são
instigadas por diversos contextos os quais, dependendo do momento do
indivíduo, poderá apresentar diferentes manifestações. Todo o indivíduo
poderá “perder o controle” em algum momento da vida, o que não
necessariamente é sinônimo de algum distúrbio.
3. Dificuldades em acatar regras e combinações: todo o ser humano pode
apresentar dificuldade em algum momento de sua vida quanto à aceitação
de regras e o cumprimento de combinações. Tal fato está mais vinculado ao
caráter e personalidade do sujeito do que a algum transtorno.
4. Questionadores: a criança é questionadora por sua essência em si. A
curiosidade faz parte do seu desenvolvimento e o fato de não contentar-se
com uma resposta superficial não é parâmetro para um diagnóstico. Pelo
contrário, uma criança saudável é aquela que interage com o meio em que
vive de forma questionadora.
5. Impulsividade: é inerente ao ser humano, porém, alguns indivíduos não
conseguem controlar-se em situações que causam lhe prejuízos constantes:
capacidade de auto-monitoramento, inibição e flexibilidade cognitiva nas
funções executivas. Logo, nem todo impulsivo é hiperativo.

4) Qual é a relação entre TDAH e aprendizagem considerando os conceitos das funções


neuropsicológicas já abordados até agora no curso (atenção, funções executivas,
linguagem e memória). (vale 3,5 pontos)

Todas as funções executivas necessitam de atenção, uma vez que esta “é a gasolina
do sistema cognitivo”. Faltando esta, prejudica-se o processo cognitivo, logo, a
aprendizagem. As funções executivas são processos controlados, os quais o TDAH
possui disfunção uma vez que estas são altamente relevantes para o
funcionamento do indivíduo no cotidiano e a alteração destas, pode levar a
desorganização e dificuldades em inibir comportamentos inadequados, falta de
atenção, problemas de planejamento, entre outros. Em crianças, estas habilidades
têm sido associadas às dificuldades de compreensão de leitura e competência
aritmética além do próprio desempenho escolar. É importante ressaltar que a
disfunção executiva não é condição necessária ao diagnóstico do TDAH, no
entanto, este pode interferir nas funções executivas e o devido delineamento
destas é importante para intervenções mais eficazes ao sucesso escolar.

Data limite de entrega: conclusão do módulo (última aula do módulo será nos dias
17 e 18 de julho).
As questões deverão ser entregues para a Caroline por email
(carolinecargnin@gmail.com).

Bom trabalho a todos!

Abraço,

André Luiz Moraes


decomoraes@gmail.com
(51) 8182.8865 / 3333.5755

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