Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
2019
Author's Note
I want to thank my family for the support provided during this investigation, more precisely to
my children Daniel Filipe Assis Schenk Fatia Pereira and Ester Carolina Assis Schenk Fatia Pereira,
é sobejamente conhecida naquilo que se considera músicas infantis populares, da cultura popular
portuguesa. A análise será feita tendo como modelo teórico a Análise do Comportamento (A.C.), de
forma sistemática e coerente, continuando uma tradição iniciada por B.F. Skinner e posteriormente
por continuadores, este é um dos poucos exemplos de análise feito em Portugal segundo o modelo
referenciado.
"Naquela linda manhã"
É ponto assente na Análise do Comportamento que a criança, a cria dos humanos e restantes crias
e de gorila respetivamente, nas quais brincam, comportam-se, são estimulados pelo meio físico e
Esta constatação cientifica por um lado e de senso comum também é defendida pelos Estruturalistas
como Piaget e continuadores, por outro lado a cultura é o repositório de práticas culturais que
podem possuir ou não resticios filogenéticos, inclusive de proteção da espécie ou pelo contrário
terem traços de destruição da espécie, veja-se o perigar da espécie humana e restantes espécies do
industrialização.
Face ao exposto chegamos à constatação que à práticas culturais funcionais e outras não funcionais
o que leva também à constatação óbvia de consequência imediatas e atrasadas e como qualquer
Analista do Comportamento sabe à uma preferência natural por consequências imediatas que se vão
alterando ao longo do desenvolvimento humano para uma preferência por consequências a médio,
longo prazo.
Face ao exposto, passamos de seguida à análise da letra da música "Uma linda manhã" de autor para
A presente música não é música erudita pertence antes ao que se designa música popular portuguesa
infantil, de idade desconhecida. A música refere-se a uma ida ao jardim entre filho(a) e mãe. Nesta
ida ao jardim, a criança corre e brinca como qualquer cria humana ou da espécie dos mamíferos
faria, o correr também remete para outros tantos tempos históricos tais como a caçada dos mamutes,
a primeira ou uma das primeiras atividades colaborativas entre humanoides, ancestrais diretos e
Face ao simples correr da criança, o que é uma atividade saudável de exploração do corpo como
clínica e porque não de exploração do meio, a mãe adverte, seria o que se designa nos tempos
modernos uma mãe super protetora que vê o filho(a) como algo frágil até para brincar, assim emite
o mando, o pedido de "não brinques só a correr" e estipula a regra de causa e efeito, se.. então, se
corres-tropeças e aleijaste.
Comportamento, qualquer mando, principalmente aqueles que são pedidos tem tendência para
Após o pedido ou advertência branda, realmente a criança cai e fica com arranhões, sem qualquer
tipo de importância para esta, i.e., para a sua saúde, mas leva a criança a emitir a auto-regra
"depois de então procurei ser melhor", mas perguntamos nós como pais e analistas do
comportamento, "Porquê melhor?", a criança teve algum tipo de "mau comportamento", não!
Aleijou alguém? Não! Apenas brincou a criança está a criar a regra de que brincar de forma natural
é mau, traz más consequências, se a mãe não tivesse intervido a criança poderia após a queda ir
brincar outra vez sem nada de monta a apontar, como se nada tivesse acontecido ou então pedia
Mas continuemos a nossa análise "por ser má fui infeliz", perguntamos nós, má? Nunca! Brincou
apenas e diríamos nós e bem!, a criança revela assim uma auto-regra disfuncional, incompatível
com as contingências, se...então. Não sendo esta auto-regra disfuncional suficiente leva a uma outra
conclusão "faço agora tudo quanto a mamã me diz", o que leva à ausência do pensamento crítico
das suas práticas, ou seja, da criança, que pode por equivalência de relações funcionais, coloca o
organismo a que se dá o nome de criança que no futuro será uma mulher ou um homem de por-se
Jorge Fatia
Letra:
no nariz um arranhão
no nariz um arranhão