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FACULDADE DOM BOSCO DE PORTO ALEGRE

CURSO DE DIREITO

JÉSSICA DE FATIMA OLIVEIRA FERREIRA

A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NO TRIBUNAL DO JÚRI

Porto Alegre

2018
JÉSSICA DE FATIMA OLIVEIRA FERREIRA

A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NO TRIBUNAL DO JÚRI

Projeto de pesquisa apresentado como


requisito de aprovação na disciplina de
Trabalho de Conclusão I na Faculdade
Dom Bosco de Porto Alegre

Orientador: Professor Me. Felipe Faoro


Bertoni

Porto Alegre

2018
SUMÁRIO

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO............................................... 4

2. TEMA.............................................................................................................. 4

3. DELIMITAÇÃO DO TEMA............................................................................. 4

4. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA ................................................................. 4

5. JUSTIFICATIVA ............................................................................................ 5

6. OBJETIVOS .................................................................................................. 6

6.1. OBJETIVOS GERAL ................................................................................... 6

6.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ....................................................................... 6

7. HIPÓTESES ................................................................................................... 6

8. EMBASAMENTO TEÓRICO.......................................................................... 7

9. METODOLOGIA .......................................................................................... 12

9.1. MÉTODO DE ABORDAGEM .................................................................... 12

9.2. TÉCNICAS DE PESQUISA ...................................................................... 13

10. CRONOGRAMA ........................................................................................ 14

11. PROPOSTA DE SUMÁRIO PARA TCC II ................................................ 15

12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................... 16


1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

ACADÊMICO (A): Jéssica de Fatima Oliveira Ferreira

CURSO: Direito

INSTITUIÇÃO DE ENSINO: Faculdade Dom Bosco de Porto Alegre

CONTATO: jessika_jeh.21@hotmail.com

ORIENTADOR: Professor Doutorando Felipe Faoro Bertoni

ÁREA DE PESQUISA: Direito Penal

2. TEMA

O presente trabalho tem por objeto de estudo uma análise crítica acerca
da influência midiática, no que tangem as decisões proferidas pelo tribunal do
júri, bem como suas possíveis consequências, tais quais, a não observância do
contraditório, presunção de inocência, plenitude de defesa, dentre outros.

3. DELIMITAÇÃO DO TEMA

A influência da Mídia no Tribunal do Júri

4. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

Quais as possíveis consequências diante da influência midiática sob o


tribunal do júri, em relação ao acusado, diante da ampla defesa, contraditório e
presunção de inocência?

4
5. JUSTIFICATIVA

Trata-se de um tema de importante relevância para a seara jurídico-


penal, pois analisa a possível influência da mídia no curso do processo penal,
bem como as consequências trazidas ao corpo do júri, presente na Constituição
Federal em seu artigo 5º inciso XXXVIII como órgão competente para julgar os
crimes dolosos contra vida, trazendo em sua composição pessoas leigas,
instruídas através de memoriais processuais bem como conhecimento midiático
sobre o caso concreto, conhecimento esse que servirá como base para os
estudos deste trabalho, pois há de se questionar o papel e colocação da
presunção de inocência do acusado, mediante a um julgamento feito a partir do
que se expõe na mídia sobre este, ficando evidenciado, muitas vezes, o exagero
por parte dos canais midiáticos acerca de determinados casos, colocando em
risco a avaliação e formação de opinião e decisão do corpo do Júri.
Não há o que se questionar em relação ao instituto da Competência
Ratione Loci, adotada pela jurisprudência dominante acerca do Tribunal do Júri,
permitindo assim que casos de grandes repercussões sejam transferidos para
locais diversos ao do fato criminoso para que assim se possa assegurar a
imparcialidade jurídica da formação de opinião e voto em relação ao corpo de
jurados.1
Contudo, a mídia nos tempos atuais, regula a forma de veiculação de
notícias em diversos meios de comunicação, atingindo e abrangendo todo o
território nacional, independentemente do local do fato delituoso, ficando
portanto descoberto o instituto Ratione Loci, por abrangência do fato delituoso,
quanto a sua repercussão.
O objetivo deste trabalho portanto é de expor a influência que ora possa
ser oposta ao tribunal do júri, em relação ao que se faz exposto diante dos fatos
apresentados pela mídia, em casos de grande repercussão.

1 PEDROSO, Fernando de Almeida. Competência Penal. Del Rey. 1998

5
6. OBJETIVOS

A seguir a apresentação dos objetivos deste trabalho será dividida em


objetivos gerais e especifico, precisamente nesta ordem.

6.1. OBJETIVOS GERAIS

Análise do entendimento doutrinário e crítico no que tange a influência


midiática sob o corpo do tribunal do júri diante de sua reflexão e formação de
opinião e voto no caso concreto.

6.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) Analisar fatores históricos do Tribunal do Júri no Brasil, seus objetivos e


suas formas de execução, fazendo uma breve comparação com os dias de hoje;
b) Analisar como a psicologia explica o fato dos seres humanos serem
influenciados por terceiros tornando essa influência algo negativo;
c) Identificar em que aspectos os meios de comunicação podem interferir
nas decisões dos jurados e de todos os envolvidos.
d) Analisar as consequências que podem ser geradas ao acusado sob a
análise do Júri diante do caso concreto, sob o conhecimento dos fatos por meio
da mídia.

7. HIPÓTESES

a) O exercício da atividade midiática no decorrer do processo penal como


meio de condenação previa do acusado;
b) A responsabilidade do Estado de exercer uma postura no sentido de
efetivar garantias individuais do acusado no processo penal;
c) A restrição a informações quanto ao processo, inquérito, afim da
preservação do devido processo legal, observados contraditório, ampla defasa
e presunção de inocência.

6
8. EMBASAMENTO TEÓRICO

A Instituição do Tribunal do Júri, estabelecida na Constituição Federal de


1988 com competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida,
consumados ou tentados obtém assegurados como seus princípios básicos: a
plenitude do direito de defesa, o sigilo nas votações, a soberania dos veredictos.
Órgão pertencente ao 1º Grau de Jurisdição da Justiça Comum Estadual,
compõem-se de um juiz de direito, seu presidente, bem como mais vinte e um
jurados, sorteados dentre cidadãos amparados de notória idoneidade, listados
anualmente pelo juiz presidente.
O julgamento por parte dos jurados faz-se através dos quesitos
correspondentes ao conjunto de perguntas destinadas à coleta de atributos
positivos ou negativos probatórios por parte do advogado de defesa do acusado,
bem como pelo órgão competente de acusação o Ministério Público, afim da
formação de opinião acerca da decisão em conjunto dos vinte e um jurados.
A mídia presente no Brasil, como seu surgimento em 1821 através do
Jornal de anúncios do RJ O diário do Rio de Janeiro, obtinha como seu principal
objetivo, anúncios, propagandas, bem como a veiculação de notícias, afim da
informação da população acerca de assuntos de seu interesse.2
Tratando-se de um meio de comunicação disseminador de informação e
formador de opiniões, estando ligada explicitamente com o jornalismo e
publicidade através de diversos meios expansivos de tais atividades, tais como,
internet, televisão, dentre outros, iniciou a formação de opinião através das
pessoas as quais obtinham acesso a esses meios.
Guy Debord em 1967 no livro “A sociedade do Espetáculo” trata de teses
a respeito da relação de pessoas de acordo com o que e veiculado nestes meios,
como segue:3

(...) O espetáculo que inverte o real é produzido de forma que a realidade vivida acaba
materialmente invadida pela contemplação do espetáculo, refazendo em si mesma a ordem
espetacular pela adesão positiva. A realidade objetiva está presente nos dois lados. O alvo é
passar para o lado oposto: a realidade surge no espetáculo, e o espetáculo no real. Esta
alienação recíproca é a essência e o sustento da sociedade existente.

2ALBERT, P.; TERROU, F. História da imprensa. EDIÇÃO. São Paulo: Martins Fontes, 1990.
3DEBORD, G. A sociedade do espetáculo – Comentários sobre a sociedade do espetáculo. Trad.
Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.

7
Continua por outro capitulo:

(...) A primeira fase da dominação da economia sobre a vida social levou, na definição
de toda a realização humana, a uma evidente degradação do ser em ter. A fase presente da
ocupação total da vida social em busca da acumulação de resultados econômicos conduz a uma
busca generalizada do ter e do parecer, de forma que todo o «ter» efetivo perde o seu prestígio
imediato e a sua função última. Assim, toda a realidade individual se tornou social e diretamente
dependente do poderio social obtido.

Nota-se que o intuito de tal meio de comunicação bem como informação


institui-se criando-se a necessidade do “ter”, assim preenchendo a vida social
com manifestações de comunicação em massa.

Tal objetivo ultrapassou suas barreiras advindos da mídia


televisiva, onde veiculados todos os tipos de notícias por vezes invasivas,
oportunizando assim o conhecimento de casos de grande repercussão por meio
desta, diferentemente do modo imposto doutrinariamente, possibilitando ao
corpo do júri um prévio conhecimento leigo do caso, baseado apenas no
julgamento e apuração da mídia a cerca deste.

A institucionalização do Tribunal do Júri no Brasil adveio da Lei de 18 de


Julho de 1822, outrora, anterior a constituição promulgada em 1824 com base
no regime monarquista dominante a época.4

Já a constituição posterior de 1824, adotada pelo regime imperial, tratou


o Tribunal do Júri no capitulo pertencente ao Poder Judiciário onde após sofrer
diversas alterações, modificou assim a competência do Tribunal do Júri. 5

Após um longo período de alterações e modificações acerca deste


instituto, em 18 de setembro de 1946 é promulgada no Brasil a nova Constituição
da República, essa que anexou o Tribunal do Júri ao capítulo referente aos
direitos e garantias individuais, onde a decisão do júri passa a ser tratada como
soberana não oferecendo oportunidade de revisão pelo então Tribunal de

4 STREK, Lenio Luiz. Tribunal do Júri: símbolos e rituais. 2.ed. Porto Alegre, RS: Livraria do Advogado,
p.51 - 52
5 NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de processo penal e execução penal. 5. ed. 3. tir. São Paulo:

Editora Revistas dos Tribunais, 2008, p. 732

8
Apelação, cerceando a garantia da ampla defesa, o que seria observado na
constituição posterior.6

Capez doutrina a respeito:

(...) A Constituição democrática de 1946 restabeleceu a soberania do Júri, prevendo-o


entre os direitos e garantias constitucionais. A Constituição de 24 de janeiro de 1967 também
manteve o Júri no capítulo dos direitos e garantias individuais, e a Emenda Constitucional n. 1,
de 17 de outubro de 1969, manteve a instituição no mesmo capítulo, mas restrita ao julgamento
dos crimes dolosos contra a vida7

Em nossa atual constituição de 1988, o instituto do Tribunal do Júri


encontra-se no artigo 5º, XXXVIII, inserido no Capitulo dos Direitos e das
Garantias Fundamentais. E tido como competente para julgar crimes dolosos
contra a vida, preconizados do artigo 121 a 127 do Código Penal.

Em sentido de julgamento e competência deste tribunal, não há o que se


questionar em seu papel e grandiosidade no julgamento bem como instrumento
para o convencimento do juiz a respeito da pena a qual deve ser imputada ao
réu em julgamento.
Em relação a influência midiática exercida pelos meios de comunicação
presentes no país, é sabido que nos crimes em que a imprensa e os meios de
comunicação em massa atuam diretamente, contra ou a favor a sentença final
proferida pelo corpo do júri, tende a ser condenatória, mediante ao
desconhecimento jurídico por parte de seus integrantes, contando apenas com
suas convicções, dominadas pelo pré-julgamento bem como emoções.
Leciona Oliveira a respeito:

(...) Na verdade, a justiça arrisca-se a não ser ‘justa’, se é administrada com o


imediatismo temporal dos media e com o seu concomitante apelo à espetacularização ou com a
sua pressão por satisfazer o máximo de audiências com o mínimo de custos. Mas os media
arriscam-se também a trair a sua vocação mais nobre e a sua indeclinável responsabilidade
social se confundirem investigação jornalística com investigação policial, se tentarem substituir
o julgamento num tribunal pelo julgamento na praça pública, ou se submeterem as exigências
do processo informativo apenas às formalidades processuais e administrativas do burocrático

6 STREK, Lenio Luiz. Tribunal do Júri: símbolos e rituais. 2.ed. Porto Alegre, RS: Livraria do Advogado,
p.51
7 CAPEZ, Fernando. Curso de processo penal. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2012, p 648.

9
funcionamento judicial. Uma comunicação social com veleidades justiceiras seria, na realidade,
tão inadequada e perigosa como polícias e tribunais preocupados, antes de tudo o resto, com a
sua imagem e impacto mediáticos.8

Em mesmo sentido descreve Andrade:

(...) A cobertura sensacionalista da mídia nos casos criminais evidencia-se por uma série
de indícios e sintomas perceptíveis em diferentes graus. Dentre outros, são eles (a) a separação
de maneira maniqueísta e simplista dos personagens envolvidos em certa trama entre bons( que
geralmente são identificados de modo claro como “nós”) e maus ( que sempre são identificados
de modo claro com “eles”); (b) a criação bem definida de estereótipos da categoria “bandida” dos
personagens (mau = “eles”); (c) a criação e recriação de diferentes distorções da realidade(
retratada, por vezes, pela preferência assumida a priori pela versão oficial e, por conseguinte,
acusatória); e (d) a crescente penetração de uma ideologia do medo no seio da sociedade e o
recrudescimento da sensação generalizada cada vez maior de (in)segurança pública. 9

O papel do juiz acaba tornando-se dependente do voto proferido pelo


tribunal do júri, uma vez que as decisões são proferidas em parte por pressão da
imprensa como dita Marcio Thomaz Bastos:

(...) O juiz dificilmente resiste: estão aí as decisões em que se toma ordem pública por
pressões da imprensa. Com os jurados é pior: envolvidos pela opinião pública, construíram
massivamente por campanhas da mídia orquestradas e frenéticas, é difícil exigir deles outra
conduta que não seguir a corrente.10

Aury Lopes Junior doutrina a respeito da matéria:

Em se tratando de uma prática que atinge todas as pessoas, assim como o jurados, é
muito possível que, de certa forma, um julgamento acabe atribuindo valor de prova a algo que
sequer adentrou no processo, (...)não há dúvidas de que a exposição massiva dos fatos e atos
processuais, os juízos paralelos e o filtro do cronista afetam o (in) consciente dos jurados, além
de acarretarem intranquilidade e apreensão.11

O dever do juiz (e dos jurados) de agir com imparcialidade, torna-se


despercebido em casos de grande repercussão, uma vez que se torna

8 OLIVEIRA, Marcus Vinicius Amorim de. O tribunal do júri e a mídia. Escritório online. Fortaleza. p. 2
9 ANDRADE, Fábio Martins de. A influência dos órgãos da mídia no processo penal: o caso Nardoni.
São Paulo: Revista dos Tribunais, volume 889, novembro de 2009, p. 480 – 505.
10 BASTOS, Márcio Thomaz. Júri e Mídia. In: TUCCI, Rogério Lauria Tribunal do Juri: estudo sobre a mais

democrática instituição jurídica brasileira. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999. p. 115.
11 LOPES JR., Aury. Introdução crítica ao processo penal: fundamentos da instrumentalidade garantista.

Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2004. p. 253

10
pressionado a agir afim da satisfação dos anseios da população, a qual aguarda
uma posição judiciaria a respeito do que “ouviu” ou “viu” veiculado na mídia.

Nesse sentido Moraes manifesta-se:

(...) os meios de comunicação não refletem os fatos, mas os influenciam e os amoldam,


muitas vezes, ao feitio dos responsáveis pelas programações ou pelas pautas tendo em vista a
melhor obtenção de dividendos com a notícia. A “causa criminal” passa a ser uma “mercancia”
por meio da qual as notícias se auto-alimentam em uma sucessão de versões dentro das quais
o “fato original” perde importância e “elas” passam a ser o “fato”.

(...) “A inocência nunca é notícia”. Os “especialistas” consultados e levados à mídia para


comentarem aspectos jurídicos trabalham apenas com a versão da culpa, sempre a mais
interessante. As imagens e as versões formam, progressivamente, “convicções” que passam a
ser debatidas nos meios sociais; a “inocência” passa a não ser mais admissível e, mesmo se
ocorrente em decisão final de órgão judicial colegiado, creditam-na ao já lugar comum das
“ineficiência legislativa”, da “demora do sistema” ou, ainda, das “ilegalidades” perpetradas ou
anuídas pelos agentes (públicos ou privados) da persecução penal. A verdade perde espaço
para a versão criada; a prova constante dos autos perde espaço para a imagem construída ao
feitio de uma capa de jornal ou de revista periódica. 12

Nucci, doutrina a respeito da liberdade de imprensa, que compreende na


possibilidade que o indivíduo tem em transmitir informações, sem que haja
interferência estatal, entendida como o meio eficaz para a promoção de debates
e conclusões, amparada pelo artigo 5º incisos IV e XIV da CF:

Sob outro aspecto, a Constituição Federal garante a liberdade de comunicação social ao


preceituar que “a manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob
qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta
Constituição” (art. 220, caput). No §1º, estima que “nenhuma lei conterá dispositivo que possa
constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de
comunicação social, observado o disposto no art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV”. Portanto, a liberdade
de informação é a regra, de onde se podem extrair as suas fronteiras: o anonimato, o direito de
resposta, o direito à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem, a liberdade de trabalho,
conforme qualificação legal e o sigilo da fonte. 13

12 MORAES, Maurício Zanoide de. Presunção de inocência no processo penal brasileiro: análise de
sua estrutura normativa para a elaboração legislativa e para a decisão judicial. Rio de Janeiro: Editora
Lumen Juris, 2010. p. 513 - 514
13 NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de processo penal e execução penal. 5ª Edição. São Paulo:

Editora Revista dos Tribunais, 2008. p. 34

11
Observando- se no entanto o papel exercido pela mídia na transmissão
de informações considerado o meio mais rápido e eficaz de propagação de
temas debatidos na atualidade, utiliza-se também deste como mecanismo de
defesa aos direitos do cidadão, logo a liberdade de imprensa deve ser exercida
observando a honra, a imagem, a intimidade e a vida privada do cidadão,
independentemente do fato ao qual o vincula com tal instituto, devendo-se
processos de cunho investigatório, condenatório, bem como casos em que
envolvam comoção por parte da sociedade tornarem-se sigilosos, para que
assim o julgamento possa observar legalidade, presunção de inocência do
acusado, ampla defesa, tal qual se garanta um julgamento imparcial por parte do
corpo do júri.

O Tribunal do Júri, portanto, pode através de influência midiática exercer


voto adverso do qual conhecimento jurídico bem como o “não conhecimento da
causa” através da mídia, de forma diferente? É o que visa estudar, analisar e
concluir no presente trabalho, buscando portanto através destes autores
demostrar a relevância da analise acerca da influência que a mídia possa trazer
a julgamentos por parte do Tribunal do Júri, não observados princípios
garantidores da Constituição Brasileira, o trabalho em tela relaciona renomados
doutrinadores acerca do assunto, corroborando para com a apresentação do
tema proposto pela pesquisa.

12
9. METODOLOGIA

A seguir será apresentada a metodologia de pesquisa que será utilizada


nesse estudo, detalhada quando ao método de abordagem e as técnicas de
pesquisa.

9.1. MÉTODO DE ABORDAGEM

O método de abordagem será dedutivo que parte da compreensão da


regra geral para então compreender os casos específicos, usando o raciocínio
lógico para consideração e afirmação das premissas abordadas no decorrer da
pesquisa, trabalhando o entendimento doutrinário acerca do tema.

9.2. TÉCNICA DE PESQUISA

A técnica de pesquisa que será utilizada para a coleta de dados e análise


do mesmo está pautada na pesquisa bibliográfica e jurisprudencial.

13
10. CRONOGRAMA

ATIVIDADES FEV MAR ABR MAI JUN P FEV MAR ABR MAI JUN

Escolha do tema e do A
orientador

Encontros com o U
orientador

Pesquisa bibliográfica S
preliminar

Leituras e elaboração de A
resumos

Elaboração do Projeto

Revisão bibliográfica
complementar

Entrega do Projeto de P
pesquisa

Coleta de dados A
complementares

Redação da monografia U

Revisão e entrega oficial S


do trabalho

Apresentação do Trabalho A
em Banca

14
11. PROPOSTA DE SUMÁRIO DE TCC II

INTRODUÇÃO ................................................................................................. 00
1.TRIBUNAL DO JÚRI ..................................................................................... 00

1.1. Na antiguidade ...................................................................................... 00


1.2. Nos dias atuais ...................................................................................... 00
2.PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS DO JÚRI ................................................ 00

2.1. Contraditório .......................................................................................... 00


2.2. Ampla defesa ....................................................................................... 00
2.3. Presunção de inocência ....................................................................... 00
3.A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NO TRIBUNAL DO JÚRI .................................... 00

CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................ 00


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................... 00

15
12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PEDROSO, Fernando de Almeida. Competência Penal. Del Rey. 1998.

ALBERT, P.; TERROU, F. História da imprensa. EDIÇÃO. São Paulo: Martins


Fontes, 1990.

DEBORD, G. A sociedade do espetáculo – Comentários sobre a sociedade


do espetáculo. Trad. Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto,
1997.

STREK, Lenio Luiz. Tribunal do Júri: símbolos e rituais. 2.ed. Porto Alegre, RS:
Livraria do Advogado.

NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de processo penal e execução penal.


5. ed. 3. tir. São Paulo: Editora Revistas dos Tribunais, 2008.

CAPEZ, Fernando. Curso de processo penal. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2012

OLIVEIRA, Marcus Vinicius Amorim de. O tribunal do júri e a mídia. Escritório


online. Fortaleza.

ANDRADE, Fábio Martins de. A influência dos órgãos da mídia no processo


penal: o caso Nardoni. São Paulo: Revista dos Tribunais, volume 889, novembro
de 2009.

BASTOS, Márcio Thomaz. Júri e Mídia. In: TUCCI, Rogério Lauria Tribunal do
Juri: estudo sobre a mais democrática instituição jurídica brasileira. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 1999.

LOPES JR., Aury. Introdução crítica ao processo penal: fundamentos da


instrumentalidade garantista. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2004.

16
MORAES, Maurício Zanoide de. Presunção de inocência no processo penal
brasileiro: análise de sua estrutura normativa para a elaboração legislativa e
para a decisão judicial. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2010.

NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de processo penal e execução penal.


5ª Edição. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008.

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