Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
1.FUNDAMENTO DA RESPONSABILIDADE
2.HISTÓRICO/EVOLUÇÃO
4°) TEORIA DA CULPA DO SERVIÇO OU FAUTE DU SERVICE: Neste caso, a vítima apenas
deve comprovar que o serviço foi mal prestado ou prestado de forma ineficiente ou
ainda com atraso, sem necessariamente apontar o agente causador. Não se baseia na
culpa do agente, mas do serviço como um todo e, por isso, denominamos CULPA
ANÔNIMA.
Supremo Tribunal Federal - RExt n. 591874/2009- dano causado a terceiro, não usuário
do serviço público, também enseja responsabilidade objetiva, país, a própria
constituição não diferencia em usuário ou não usuários do serviço.
5.RESPONSABILIDADE OBJETIVA 1
CONDUTA
DANO
NEXO DE CAUSALIDADE
1
Culpa In Eligendo: é a culpa na escolha. Isto é, a escolha de algo ou alguém é realizada sem as cautelas
necessárias, surgindo responsabilidade para aquele incumbido de escolher.
Culpa in vigilando: ocorre quando há falta de cautela na supervisão de algo ou de alguém.
A) CONDUTA: A conduta deve ser de determinado agente público que atue nesta
qualidade ou, ao menos, se aproveitando da qualidade de agente para causar o dano.
Agente público abarca todos aqueles que atuam em nome do Estado, ainda que
temporariamente e sem remuneração, seja a qualquer título, com cargo, emprego,
mandato ou função.
B) DANO:
C) NEXO DE CAUSALIDADE:
Como regra, o Brasil adotou a TEORIA DA CAUSALIDADE ADEQUADA, por meio da qual
o Estado responde desde que sua conduta tenha sido determinante para o dano
causado ao agente.
ATENÇÃO: As condutas posteriores que causem danos a um terceiro, alheias à vontade
do Estado, excluem a responsabilidade do Poder Político (TEORIA DA INTERRUPÇÃO DO
NEXO CAUSAL).
EXCLUDENTES:
1. CASO FORTUITO
a) Fortuito Interno: Decorre de situação de custodia (condição sem a qual não haveria
o dano).
b) Fortuito Externo: Não decorre da situação de custodia, mas de algo externo a ela.
Alguns chamam o Fortuito externo de Força Maior.
2. FORÇA MAIOR
3. CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA
ATENÇÃO! O Estado responderá ainda que haja uma situação de caso fortuito, bastando
a comprovação de que este fortuito só foi possível em virtude da custódia do ente
estatal. Tal situação é o que a doutrina designa FORTUITO INTERNO (OU CASO
FORTUITO).
7. INDENIZAÇÃO
Dano indireto causado a terceiros (sem vínculo direto e contratual com o poder público)
por atuação do Estado na busca do interesse coletivo, seja a execução de obras púbicas
ou prestação de serviços públicos.
C) SACRIFÍCIO DE DIREITO: Base legal - art. 5º, XXIV e XXV da CF. DL 3365/41, entre
outros. (EX: DESAPROPRIAÇÃO E REQUISIÇÃO)
Desta forma, a doutrina que aponta caso fortuito, força maior e culpa exclusiva da
vítima, como únicas hipóteses de excludentes de responsabilidade, está totalmente
equivocada.
ATENÇÃO! Nas situações em que não se pode atribuir exclusivamente à vítima o dano
causado, verificando-se a culpa concorrente entre a vítima e o ente público, haverá
redução do valor indenizatório a ser pago pelo Estado.
5 ANOS: Jurisprudência e doutrina que defendem essa posição explicam que, o CC/02 é
lei geral e lei geral não revoga lei especial.
Há duas possibilidades.
Executada pelo próprio Estado, a responsabilidade é objetiva, uma vez que a conduta
do agente público está ensejando um dano ao particular.
Art. 5° LXXV, CF/88: LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim
como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença;
CONDUTA
DANO
NEXO CAUSAL
CULPA/DOLO
O Profº Celso Antonio Bandeira de Mello precisamente aponta que no caso de OMISSÃO
DO ESTADO a responsabilidade é SUBJETIVA, reclamando, além da demonstração da
conduta danosa, do efetivo resultado danoso e do nexo causal, também a presença de
elemento subjetivo (dolo ou culpa) naquela conduta do agente causador do dano,
valendo conferir, verbis:
“(...) não ser correto dizer, sempre, que toda hipótese de dano proveniente de
omissão estatal será encarada, inevitavelmente, pelo ângulo subjetivo. Assim o
será quando se tratar de omissão genérica. Não quando houver OMISSÃO
ESPECÍFICA, pois aí há dever individualizado de agir".
[…]
Isso não significa, todavia, que o STF aplique indistintamente tal modalidade de
responsabilização a todo e qualquer dano advindo da omissão da Administração. Pelo
contrário, entende o Excelso Pretório pela aplicação da responsabilidade subjetiva por
omissão, com base na culpa anônima, nos casos em que há um dever genérico de agir e
o serviço não funciona, funciona mal ou funciona tardiamente (omissão genérica).
SÚMULAS DO STF
Súmula Vinculante n.17: Durante o período previsto no parágrafo III do artigo 100 da
Constituição, não incidem juros de mora sobre os precatórios que nele sejam pagos.
SÚMULAS DO STJ
Súmula n.7: A Pretensão De Simples Reexame De Prova Não Enseja Recurso Especial.
Súmula n. 37: São cumuláveis as indenizações por dano material e dano moral oriundos
do mesmo fato.
Súmula n. 130: A empresa responde, perante o cliente, pela reparação de dano ou furto
de veículo ocorridos em seu estacionamento.
Súmula n, 186: Nas indenizações por ato ilícito, os juros compostos somente são devidos
por aquele que praticou o crime.
Súmula n, 387: É lícita a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral.
Súmula n, 406: A Fazenda Pública pode recusar a substituição do bem penhorado por
precatório.
JURISPRUDÊNCIAS: