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1 MOTOR MONOFÁSICO

Os motores de indução monofásicos são construídos para suprir a


necessidade de movimento de rotação em situações onde é disponibilizada
apenas uma única fase de corrente alternada. Utilizados na maioria das vezes
para aplicações simples, porém indispensáveis nos dias de hoje, como em
escritórios, residências e comércios, locais onde não é necessária tanta
potência. Tendo em vista que esses motores não possuem uma grande faixa de
escolha para maiores potências, utilizado na maioria das vezes para aplicações
que precisam apenas de uma fração de HP (Horse Power). Existem diversos
tipos de motores monofásicos, porém, “os motores com rotor tipo gaiola
destacam-se pela simplicidade de fabricação e, principalmente, pela robustez e
manutenção reduzida.” (ULIANA, p 9).
O motor monofásico, figura 1, possui estator e rotor como qualquer outro
atuador eletromagnético. Porém, por se tratar de um componente monofásico
possui apenas um conjunto de bobinas, análogo a visão de apenas uma fase de
um motor trifásico de indução. O motor monofásico utiliza o bobinamento para
um rotor gaiola de esquilo.

Figura 1 – Motor de Indução Monofásico


Fonte: Autor desconhecido

2 FUNCIONAMENTO
O funcionamento do motor monofásico apresenta algumas peculiaridades
devido a sua forma, pois no lugar de uma bobina concentrada, o enrolamento
está disposto em ranhuras para produção de uma Fmm quase senoidal. E como
afirma Fitzgerald (2006, p. 432), “um enrolamento monofásico produz uma FMM
iguais para frente e para trás.”. Essa FMM produzia faz com que o motor não
apresente um conjugado de partida, devido ao cancelamento mútuo dela. É dito
que o motor monofásico não apresenta campo girante, mas um campo
magnético pulsante. Para início do funcionamento o motor necessitará de meios
auxiliares, como enrolamentos auxiliares e o emprego de um capacitor para dar
origem a uma segunda fase falsa, possibilitando a origem de um campo girante
e conjugado suficiente para fazê-lo sair do repouso.
A corrente no enrolamento auxiliar possibilita ao se juntar com a corrente
do enrolamento principal, um campo magnético girante no estator.
Dada a partida do motor, uma chave desliga o enrolamento auxiliar e
nestes casos o conjugado de partida ainda é moderado. Como solução, para
criar um conjugado suficiente para determinadas aplicações, é feito emprego de
um capacitor em série com o enrolamento auxiliar. Na figura 2, está representado
o circuito elétrico equivalente deste processo.

Figura 2 – Diagrama esquemático do motor. Representando o


enrolamento de trabalho (Et), enrolamento auxiliar (Ea) e Capacitor (C)
Fonte: NOLL, pág. 13

Se utilizados dois capacitores, um para partido outro para trabalho, é


possível obter resultados muito bons com relação a partida e a trabalho. Ligando
o capacitor permanentemente com o enrolamento auxiliar para uma melhoria no
trabalho (capacitância pequena) e um em paralelo ao de trabalho para uma
eventual melhora na partida, sendo o último desligado do sistema após o motor
atingir a velocidade de trabalho.
Esse princípio de utilização de um enrolamento auxiliar para partida só é
possível se os enrolamentos estiverem defasados em 90 graus elétricos e ter
FMM’s iguais. Pois se o grau de defasagem for inferior a 90 graus, como diz Del
Toro (1999, p. 349) “um campo girante pode ainda ser desenvolvido, mas o lugar
geométrico do vetor de fluxo resultante será uma elipse e não um círculo.”, o que
comprometeria todo o funcionamento do motor.
Para inversão do sentido de giro do motor, basta inverter a ligação do
enrolamento auxiliar. Tal ação fará o campo ter outro sentido, se antes sentido
horário, ao inverter a ligação do enrolamento, será sentido anti-horário.

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