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MECÂNICA

FÍSICA
A Mecânica é a parte da Física que estuda o movimento dos corpos. Ela é dividida
em cinemática, dinâmica e estática.
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A Mecânica é a parte da Física que estuda o estado de movimento dos corpos. Ela é dividida
em três áreas:
 Cinemática: Descreve o movimento dos objetos sem se preocupar com suas causas,
abrangendo os conteúdos demovimento retilíneo uniforme, movimento uniformemente
variado, grandezas vetoriais nos movimentos e movimento circular.
 Dinâmica: É o estudo dos movimentos e suas causas. Tem como base de seus conteúdos as
Leis de Newton.
 Estática: Estuda o equilíbrio de um sistema sob a ação de várias forças.

A ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE
FÍSICA

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Ao redor da Terra atua uma região conhecida como campo gravitacional. Ele tem como
principal objetivo atrair todos os corpos para o centro da Terra. Essa atração acontece por
meio da influência de uma força, a força gravitacional.

Qualquer corpo pode sofrer a influência dessa força. Segundo Newton, isso acontece porque
o peso do corpo sempre está dirigido para o centro da Terra.

Quando os corpos chegam ao campo gravitacional, sofrem variação em sua velocidade,


porque adquirem aceleração, aqui chamada de aceleração da gravidade, representada pela
letra g.

Essa aceleração é dividida em duas.


1ª – Aceleração da Gravidade na superfície da Terra.

Corpos na superfície da Terra, sendo atraídos para o seu centro.

As imagens mostram que todo corpo colocado na superfície terrestre sofre a influência da
força peso, que atrai esses corpos para o centro da Terra.
A representação matemática para esse fenômeno é dada pela equação:

Onde:
P = peso do corpo
m = massa do corpo
g = aceleração da gravidade

Temos que considerar também a Teoria de Newton que diz que a força de atração
gravitacional que existe entre a Terra e o corpo é dada pela equação:

Existe também outra equação, capaz de calcular a aceleração da gravidade em qualquer


superfície planetária.
2ª – Aceleração da Gravidade para corpos externos à Terra.

Ao fundo vemos a Lua – Corpo externo à Terra

Para calcularmos e analisarmos os corpos que estão a certa altura da superfície da Terra,
usamos a seguinte equação matemática:

É importante dizer que a aceleração da gravidade em corpos externos à superfície da Terra,


acontece porque existe uma velocidade que possibilita impulso, em razão de uma força
centrípeta, que ocasiona uma trajetória circular, fazendo então com que o corpo entre em
órbita.

Por Talita A. Anjos


Graduada em Física
Equipe Brasil Escola
A FÍSICA NO ELEVADOR
FÍSICA
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Nossa força peso (P = m.g), sempre apontando para baixo,atua sobre uma superfície de
contato de modo que esta aplica sobre nós uma força normal (FN) sempre perpendicular,
geralmente aplicada em nossos pés, e, neste caso, apontando para cima. Normal e peso, por
atuarem sobre o mesmo corpo, não são um par de ação e reação.

Quando entramos em um elevador, de acordo com o seu movimento podemos sentir


diferentes sensações. Lembrando que de acordo com a 1ª Lei de Newton, o corpo, por inércia,
tende a manter seu estado, seja ele de repouso ou de MRU. E de acordo com o princípio
fundamental da Dinâmica, a força resultante (FR) pode ser calculada por FR = m.a, onde m é
a massa do corpo e a é a aceleração desenvolvida pelo mesmo.

Há cinco casos possíveis:

- Elevador parado ou subindo e descendo com velocidades constantes (MRU):


Nesses casos, a força normal aplicada em nossos pés é igual à nossa força peso, pois a única
aceleração que estamos sentindo é a gravidade. A força resultante entre a normal e a peso é
nula. FR = 0 --> FN = P

-Elevador iniciando seu movimento de subida:


Para subir, o elevador faz uma força para cima, tendo uma aceleração positiva voltada para
cima. Como a resultante está para cima, a força normal é maior que a força peso. FN > P --
> FR = FN - P

-Elevador terminando seu movimento de subida:


Para parar, o elevador desacelera fazendo com que a resultante esteja voltada para baixo,
fazendo-o frear. P > FN --> FR = P - FN
-Elevador iniciando o movimento de descida:
Como está descendo de maneira acelerada, sua resultante está voltada para baixo. P > FN --
> FR = P - FN

-Elevador terminando o movimento de descida:


Como o elevador está descendo, aplica uma força voltada para cima para parar. FN > P --
> FR = FN - P
Como nossa força P é sempre constante, uma balança colocada no piso do elevador indicaria
o valor da força FN aplicada em cada caso. Como exemplo, uma pessoa de massa = 60 Kg,
em um elevador que sobe e desce com uma aceleração de 3 m/s², tem uma força P = 600 N
(considerando g = 10 m/s²) e a balança indicará sua FN variando de 420 N a 780 N. Com isso
podemos desmentir a falsa ideia de que a balança mede nossa força peso, ela mede a força
normal de reação à peso, que, como vimos, pode variar dependendo da situação.

Uma curiosidade é que se o elevador descer com uma aceleração igual à gravidade
(simplesmente cair sob a ação da gravidade), a sua força normal é nula (FN = 0), sendo
assim, a pessoa flutuaria dentro do elevador. Este mesmo efeito é utilizado em aviões em
queda livre para treinamento de pilotos e astronautas, simulando a falta de gravidade.

A FORÇA DE TRAÇÃO
FÍSICA
Forças de tração são assim denominadas quando forças são exercidas nos corpos
por meio de fios. Geralmente consideram-se as cordas e os fios como ideais.
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Em algum momento já vimos um carro rebocar outro fazendo uso de uma corda. Já vimos
também, na construção de uma casa, por exemplo, o uso de cordas para elevar uma lata de
massa, ou tijolos. Nesses dois exemplos vimos o uso de cordas para ligar dois objetos, sendo
assim, nesses casos, vimos a aplicação de uma força sobre o outro. Uma corda ou fios são
capazes, dentro de seus limites, de suportar forças de tração, isto é, elas resistem a esforços de
tração.

Quando puxamos um objeto através de uma corda, estamos na verdade transmitindo força ao
longo dessa corda até a extremidade oposta. Podemos dizer que cada pedaço dessa corda
sofre uma tração, que pode ser representado por um par de forças iguais e contrárias que
atuam no sentido do alongar da corda. Denominamos de tração na corda o módulo dessas
forças, que formam um par.

Podemos medir a tração em qualquer ponto de uma corda, colocando ali um dinamômetro. O
dinamômetro é um aparelho para medir força.
Outra maneira de medir a força de tração de um objeto ou corpo é igualando a tração com o
peso. Vejamos a figura acima, como o corpo está pendurado por uma corda atua sobre ele
somente a força de tração e a força peso. De acordo com a segunda Lei de Newton temos:

F =m.a
R

Como o corpo se encontra equilibrado, a aceleração é zero.

F =0
R

T-P=0 ⇒ T=P ⇒ T=m.g


Assim, concluímos que a tração, nesse caso, é o próprio peso do corpo.

Por Domiciano Marques


Graduado em Física

A PRIMEIRA LEI DE NEWTON E OS


TERREMOTOS
FÍSICA
O princípio de funcionamento do sismógrafo tem como base a primeira lei de
Newton. Sendo assim, existe uma relação básica entre a primeira lei da inércia e os
terremotos.
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Sabemos que a Primeira lei de Newton, também conhecida como Lei da Inércia, diz que um
corpo tende a permanecer em seu estado de repouso ou movimento retilíneo uniforme, a
menos que uma força externa atue sobre ele. Esse princípio é usado para construir
instrumentos que podem medir movimentos rápidos da Terra, como, por exemplo, os
terremotos, tremores e outras vibrações que ocorrem na crosta terrestre.

Basicamente podemos dizer que o princípio de funcionamento de um sismógrafo é o da


inércia. De acordo com a figura acima, podemos ver que a base do sismógrafo está fixada no
solo, exatamente no ponto onde se pretende medir as vibrações. Nessa base, um tambor gira
vagarosamente, com um papel de gráfico. Um braço articulado liga-se a um eixo vertical por
um sistema de rolamento com muito pouco atrito. Ele é livre para girar sobre o eixo vertical
que está preso à base do instrumento.

Sobre o braço é colocada uma massa “grande” e uma caneta. Uma mola restauradora muito
fraca ajuda a manter o braço em posição. Veja na figura acima.

Quando acontece uma vibração do solo na direção do eixo do tambor, a base do instrumento
tende a acompanhar esse movimento. O braço, por sua vez, não se move, pois pouca força
pode ser transmitida nessa direção pelo sistema de rolamentos que se liga ao eixo. A massa
quase não se desloca. Ocorre um movimento relativo entre o tambor e a caneta, que vai
registrar a amplitude do movimento.

Os instrumentos modernos (tambor e caneta) são substituídos por um sistema eletrônico que
envia o sinal do deslocamento relativo a um computador.

O sismógrafo é utilizado não só para detectar tremores de terra, mas também na prospecção
de petróleo e no mapeamento do terreno abaixo da superfície. Os tremores são artificialmente
causados pela explosão de dinamite num ponto do terreno. Coloca-se uma série de
sismógrafos espalhados pela região que se quer mapear. Pelas medidas das vibrações em cada
ponto do terreno, pode-se ter uma ideia de como é sua morfologia interior, quais as camadas
presentes, se existem condições de formação de petróleo ou se há grandes rochas.

A constituição interna da Terra foi, em grande parte, descoberta pela análise dos dados
colhidos por sismógrafos espalhados pelo mundo, que mediram as vibrações provocadas por
terremotos. As vibrações de terremotos (ondas sísmicas) são de vários tipos e revelam a
densidade e a constituição do interior da Terra. Pelo tempo de propagação e pela intensidade
detectada, podemos determinar a densidade do material percorrido pelas ondas sísmicas.

Por Domiciano Marques


Graduado em Física
Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

SILVA, Domiciano Correa Marques Da. "A primeira lei de Newton e os terremotos"; Brasil
Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/fisica/a-primeira-lei-inercia-os-
terremotos.htm>. Acesso em 01 de setembro de 2016.

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