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® OS “T ATRÁS”
PEÇA DE TEATRO: PAZ
Em busca da Paz O Mundo está sentado no chão, chorando. Chega uma criança.
Criança – Quem é você? Porque está chorando?
Mundo – Eu sou o Mundo e estou muito triste e fraco. Eu só vejo roubo, pessoas com fome, crianças sem escola,
destruição, gente doente, brigas.
Criança – É verdade. Como vamos morar num mundo assim?
Mundo – Só tem um jeito, você precisa me ajudar.
Criança – Qual?
Mundo – Procurar a Paz.
Criança – Onde ela mora? (Mundo desmaia)
Criança – (Falando para o público) Nossa! O Mundo desmaiou. Ele deve estar muito fraco mesmo. Vou ajudá-lo.
Encontrarei a Paz. (A criança começa a procurar, nisso entra um ser feio, sujo.)
Criança – Que susto! Quem é você?
Guerra – Sou a Guerra. Adoro briga, destruição, maldades. E você não vai brigar não? Todos brigam nesse planeta.
Criança – Não, eu não gosto de briga. Vou encontrar a Paz e acabar com isso. Já é tempo de mudar. (Toca a música
“Viver” da Xuxa e entram as crianças caracterizadas de flores, aves e peixes)
Guerra – Odeio essa alegria toda! Vou embora! (Sai)
Criança – Ei, vocês precisam me ajudar. Onde está a Paz?
Flores – Pergunte para o mar.
Animais – Ou para a floresta.
Peixes – Ou para o céu.
Criança – Cada um me diz uma coisa. Desse jeito nunca vou descobrir onde está a Paz.
SEGUNDA PARTE - (Nesse momento todos colocam as mãos nos olhos, pois um brilho muito forte se aproxima)
Flores – Olha o marido da lua!
Animais – O sol!
Criança – Senhor sol, me dê uma luz. Onde eu posso achar a Paz?
Sol – Vou te ajudar, linda criança. Não posso ficar muito tempo porque o Mundo precisa da minha luz e do meu calor.
Segure isso (entrega um coração). Cuide bem dele.
(Toca a música “Coração Criança” – Xuxa e todos os personagens dançam. No final o Sol vai saindo.)
Criança – Espere, senhor Sol. O que eu faço com isso?
Sol – (Fala saindo de cena) Escute o seu coração! Escute o seu coração!
(A criança anda de um lado para outro, olha o coração, coloca perto dos ouvidos, sacode e nada.)
Criança –(Desesperada) Socorro! Não sei mais o que fazer. Alguém me ajude!
(As flores, peixes e animais começam a fazer Tum-Tum, Tum-Tum, Tum-Tum e a criança imita, até que tem um
estalo.)
Criança – Achei, achei a Paz! Ela mora dentro de cada um de nós. É só ouvir a voz do coração. (O Mundo desperta feliz)
Mundo – É verdade! Se todas as pessoas pararem para pensar, vão ver que brigas não levam a nenhum lugar.
Guerra – Agora eu aprendi, tudo depende de nós. Juntos, podemos fazer um Mundo melhor.
Todos se abraçam e se confraternizam.
Música final – “Depende de nós” - Ivan Lins
APRESENTAÇÃO: relataremos alguns fatos cotidianos da vida escolar e também de vocês mamãe.
A mãe sempre entra com o filho e o deixa na escola.
No cenário- uma pessoa sentada (diretora) atendendo ao telefone, mexendo em papéis etc..
Começa a desenrolar os fatos.
MÃE ESPORTIVA:
Entra a mãe com uns alteres na mão e roupa de ginástica dizendo:
Um, dois, um, dois! Tarefa dura é ser mãe, mas eu não abro mão da minha boa forma, já que não posso ir à academia, ela
vem até mim. Abdominal enquanto varro a casa, caminhada enquanto levo as crianças para escola, alongamento enquanto
espero o sinal da Saída. Essas tarefas me cansam... Mas da saúde eu não posso esquecer.
Pega na barriga dos filhos e dizem q precisam emagrecer, para filhos foram escolhidos as crianças bem magrinhas.
MÃE NERVOSA:
Chega rapidamente gritando e começa a falar:
Hoje quero fazer um “regaço” nessa escola. Bate a mão na mesa da diretora enquanto ela mexe em uns papéis.
Mãe: eu vim aqui para pedir uma explicação para a senhora e saber o porquê minha filhinha chegou toda machucada em
casa?
Diretora: Eu posso...
Mãe: não pode nada, se pudesse ter feito alguma coisa não teria acontecido nada com ela.
Diretora: Mas sua filha...
Mãe: Não quero saber, só vim avisar que se não for tomado providências com quem bati na minha menininha eu mesma
vou resolver. Procurarei o Conselho Tutelar, a prefeitura e até a polícia se for preciso
Diretora: A senhora...
Mãe: Não quero ouvir mais nenhuma palavra, você está avisada. Se eu voltar aqui de novo, não responsabilizo pelos meus
atos.
Enquanto a mãe fala a filha fica mexendo em tudo na mesa, passa debaixo
Mãe: Não quero ouvir mais nenhuma palavra, você está avisada. Se eu voltar aqui de novo, não responsabilizo pelos meus
atos.
Enquanto a mãe fala a filha fica mexendo em tudo na mesa, passa debaixo da mesa pula sem parar. Escolher uma criança
bem grande e se possível a mãe baixa.
A mãe se despede da filha e sai nervosa, resmungando. A diretora fica com cara de samambaia.
MÃE ATRASADA: Chega andando depressa e puxando uma bolsa de carrinho seu filho sai correndo na frente dizendo q o
portão já vai fechar.
Mãe: Desculpe-me, mas outra vez estou chegando atrasada, também com tudo o que me aconteceu hoje pudera... O
cachorro latiu a noite toda e amanheceu doente não dormi direito, meu relógio não despertou, o gás acabou bem na hora de
fazer o café...
Diretora: Meu Deus!
Mãe: A senhora acha que acabou? Fala filho o que mais aconteceu...
Filho: Bem na hora que fui tomar banho o chuveiro queimou.
Mãe: A van? Não passou e pra piorar o pneu do carro estava furado. Ah, não! Assim não dá! Sabe de uma coisa acho que
sou azarada e não atrasada. Vem cá filhinho dá só, mas um beijinho na mamãe... ( beija, beija, beija e sai)
No meio do caminho se lembra de algo e fala:
Faz um favor pede pra professora colocar ele sentado na frente, não gosto que sente atrás.
Diretora: Qualquer semelhança com fatos, pessoas e acontecimentos terá sido mera coincidência.
Se as mães fossem perfeitas não seriam tão boas, um dia elas vão entender isso e parar de se esforçar para alcançar a
perfeição. Mães sempre querem o melhor para seus filhos, mesmo que para isso tenha que passar de um extremo ao outro.
Mãe é frágil e ao mesmo tempo fera, é luz, é bondade, e essa mistura de atitudes e sentimentos é que fazem com que
vocês sejam tão especiais em nossas vidas e principalmente na vida de seus filhos, afinal: AMOR PERFEITO É AMOR DE
MÃE.
PARABÉNS
Sonoplastia
Cada mãe tinha sua sonoplastia que era colocada assim que ela entrava como não me lembro do nome da música vou
deixar aqui um trecho de cada.
Narrador : Um rico mercador, chamado "Todo o Mundo" e um homem pobre cujo nome é "Ninguém", encontram-se e põem-
se a conversar sobre o que desejam neste mundo. Em torno desta conversa, dois demônios (Belzebu e Dinato) tecem
comentários espirituosos, fazem trocadilhos, procurando evidenciar temas ligados à verdade, à cobiça, à vaidade, à virtude
e à honra dos homens.
Narrador: Entra Todo o Mundo, Rico mercador, e faz que anda buscando alguma cousa que perdeu; e logo após, um
homem, vestido como pobre. Este se chama Ninguém e diz:
Todo o Mundo: Mil cousas ando a buscar: Delas não posso achar, porém ando porfiando por quão bom é porfiar.
Todo o Mundo: Eu hei nome Todo o Mundo e meu tempo todo inteiro sempre é buscar dinheiro e sempre nisto me fundo. E
sempre nisto me fundo: e sempre me baseio neste princípio, nesta idéia.
Belzebu: Que quer em extremo grado todo o mundo ser louvado, e ninguém ser repreendido.
Belzebu: Escreveque todo o mundo quer paraíso e ninguém paga o que deve.
Belzebu: Põe aí muito bem declarado, não te fique no tinteiro:Todo o mundo é lisonjeiro, e ninguém desenganado.
Personagem 6:
Representada pela primeira vez em 1532, como parte de uma peça maior, chamada Auto da Lusitânia (no século XVI,
chama-se auto ao drama ou comédia teatral), a obra é de autoria do criador do teatro português, Gil Vicente.
O autor deu o nome de Todo o Mundo e Ninguém às suas personagens principais desta cena. Pretendeu com isso fazer
humor, caracterizando o rico mercador, cheio de ganância, vaidade, petulância, como se ele representasse a maioria das
pessoas na terra (Todo Mundo). E atribuindo ao pobre, virtuoso, modesto, o nome de Ninguém, para demonstrar que
praticamente ninguém é assim no mundo.
Pela primeira vez te escrevo em missão de paz. Por muito tempo (acho que a vida toda!) só reclamei do mal que a Senhora
faz. Não me entenda mal, por favor... Mas é que um equilíbrio é necessário em qualquer relação.
Quando a Senhora vem, é folgada demais. Vem, tira os sapatos, não bate na porta, dorme na minha cama, não para de
falar, não me deixa dormir, faz sujeira e não sabe a hora de ir embora.
Calma! Não estou querendo te ofender! Só quero que entenda que gosto de receber sua visita de vez em quando, mas nem
tanto!
A sua presença me traz inspiração. Quando tu vens, abro meu coração. A Senhora até que é boa conselheira. Talvez tu
sejas a ‘pessoa’ que mais me ajuda a escrever.
Eu sei, eu sei... Sempre te repudiei. Peço perdão. A verdade é que estou com uma pitada de saudade!
Venha qualquer dia bater um papo, dar um abraço (não apertado!), me ajudar a escreve uma prosa, uma poesia, um relato.
Mas NÃO tire os sapatos. Minha casa não é pensionato. Tome um café, faça companhia, mas vá embora rápido.
Combinado?
Não quero parecer mal educado (a), mas é que também preciso fazer sala para o Amor e para as Amizades. Preciso fazer
exercícios, trabalhar, sair um pouco de casa.
Sei que com o Amor e as Amizades o seu santo não bate. É só chegar algum deles que a Senhora some. A Senhora é muito
antipática!
Desculpe! Desculpe! Não fique de cara emburrada. Só te aviso porque o Amor está morando aqui em casa!
É por isso que a sua visita precisa ser rápida!
Espero que não fique magoada!
(Às vezes o Amor me sufoca! Sinto às vezes a sua falta!)
Atenciosamente,
O PAPEL E A PALAVRA
O papel e a palavra
Tem dependência mútua,
Que pelo tempo flutua.
E é também verdade
Que a palavra, no começo,
Era vista só do avesso.
Se esculpia, se riscava,
Por desenhos era representada...
Hieroglifada...
E a palavra, já criada,
Vai se impondo, lapidada,
Se fazendo transformada,
Traficante de mentiras,
Terrorista descarado,
Portador de falsos recados....
E o papel assim tratado,
Sentiu-se só e desesperado,
Preferindo o suicídio...
A Carijó bonitinha
Vivia embaixo da escada
O Coelho no gramado
De orelha levantada
Avisava pra velhinha:
“Botou ovo, a galinha!”
E vinha ela apressada
A cada cacarejada
Era um ovo que botava
A senhora dava milho
À galinha alimentava
Assim viviam contentes
Como se fossem parentes
Já que um do outro cuidava
Na cabeça um chapéu
E nas mãos uma cestinha
Foi à escada apanhar
O ovinho da galinha
Qual não foi sua surpresa
Disse a velha: “que beleza!
Parabéns, minha filhinha!”