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C44J//P

As Quatro Babilônias

Cad. 1
As Quatro Babilônias

Visôes proFético-apocalípticas
do mundo e sua história

Pelo

ENG.° MARIUS CcELI

1939
EMPRESA GRÁFICA DA "REVISTA DOS TRIBUNAIS"
Rua Braulio Gomos, 139 - S. PAULO
AS QUATRO BABILÔNIAS

Tão espantosos Lo os preparativos bélicos febrilinente levados a


efeito pelas mais importantes nações do mundo, especialmente as eu-
ropéias, que já não lia quem não pressinta iminente uma nova e terrí-
vel catástrofe guerreira, na qual, por sem dúvida, serão multiplicados
e elevados ao desespêro os nunca ultrapassados horrores da medonha
conflagração de 191411918. Ante perspetivas tão pavorosas, estão os
jornais de todps os paizes permanententente cheios de previsões e co-
sncntarios acerca do angustioso futuro que a passos gigantescos se
aprosiina dia a dia da Europa, principal a perêne fóco de todas as
agitações.
Os mais variados prognósticos têm sido, a propósito, publicados
em numerosas revistas e diarios, a tnór parte dêles, porém, baseada em
previsões de ocultistas, astrólogos e técnïcos militares. Nada ou
muito pouco se tem dito acerca do assunto com base no mais velho
de todos os livros do inundo - a Bul'lia - considerado por todos os
cristãos conto o único livro verda4eiram.ente profético.
O que nos dissér, portanto, esse livro maravilhoso sobre o evoluir
dos aco,itecimentos que ora empolgam a atenção do Universo deverá
ser levado em muito maior consideração do que a dispensada a outras
quaisquer previsões.
De inicio, desejamos frisar que a presente obra não tem fundo
faccioso ou político, podendo, pois, ser lida por todos, crentes e pro-
fanos, fascistas e comunistas.
Ante, porém, a certeza da incredulidade de muitos, julgamos útil
fazer aqui umas considerações preliminares, que se nos afiguram bas-
tante convincentes. Se num determinado plano - utna lousa negra,
por exemplo - quizérmos desenhar por meio de pontos esparsos uma
6 ENG.° MÁRIUS CLl

determinada figura que só nós sabemos, de antemão, qual séja, nin-


guêm nos contestará que será suficiente lançannos na lousa um certo
número de pontos da silhuêta daquela figura para que, por todos os
circunstantes, seja esta iniludível e definitivamente identificada. Uma
vez atingido aquêle número de pontos, ta, 4nar-se-ó supérflua a conti-
nuação do desenho; dos circunstantes, os que fôre,n mais hábeis, po-
derão terminá-lo facilmente; os que para isto fôrem desageitados não
ficarão, todavia, inibidos de criticar soberanamente a correção ou o
absurdo das linhas traçadas por quem se aventure a terminar a fi-
gura. E o que se dá cm relação às profecias bíblicas, cujo desenho
ou dese'nvolvimento através dos séculos, embora dentro dos numero-
síssinws e compléxos eventos de que se acha densamente pontuada a
História Universal, podemos nitidamente desenhar, como um roteiro
ou tnapa, interligando os mais importantes acotitecimentos histórico-
mundiais de todas as épocas. Formam estes acontecimentos um con-
junto de pontos nítidos e inconfundiveis, maravilhosamente deterini-
nados por coordenadas proféticas, literais e explícitas, unanilnemente
concórdes em todos os textos bíblicos correspondentes.
Pára é, pois, de dúvida que, uma vez assim assinalados e conve-
nientemente ligados esses pontos em certo número, possâmos não só
identificar a figura ou panorama total profético que representam mas
tombem antever, no 'tempo e no espaço, quais os pontos que ainda lhe
faltam para o seu compléto desenho. Que a figura profética perfei-
tissimamente desenhada pelos acontecimentos mundiais a partir do
Império Assírio - Babilônico está,' bíblicamente, na iminência
de ser completada, é o que nos propoinos demonstrar na presente
obra.
Dividida éita eS á partes, na primeira delas enfeixómos tudo
de curtso e ,iu4idamen tal para a interpretação prática das pro-
fecíai 'encontrá%nos no textos sagrados e nos pareceu até hoje inteira-
mente original e inédito. E muito provável que nos hajâmos esten-
dido demasiadamente nessa parte, tia qual, por hábito ou por índole,
não pudemos fugir ao contágio das elucidações scientifico-didáeicas.
Enibóra expóstas de maneira absolutamente rudimentar, a muitos de
nossos leitores talvêz se tórnem elas, porisso mesmo, monótonas e fa-
tigantes. Aos que assim as enxergárem, recomendámos a leitura ime-
diata da INTRODUÇÃO e, em seguida, da II e VI partes da óbra,
ÁS QUATRO BÁBILÕNIAS 7

nas quais se encontra esplanada matéria mais amêna ou menos órida


pela sua flagrante ligação mística com os grandes acontëci4'nentos
mundiais de todos os temftos, notadamente dos últimos dias.

Uma vez conhecidas essas partes, talvez procure o leitor enfro-


nhar-se nas demais.
Que Deus o acompanhe nessa leitura, são os nossos sincéros
vótos.

54Y 7iw
INTRODUÇÃO

AVE AMÉRICA!
Jesus Cristo - o Princio, da Paz. O maravilhoso dos-
tino profétic o reservado às Américas - As estuper.das re-
velações da eíblia acerca dos povos americanos - A Amé-
rica à luz das profecias: pacífica pomba da concórda o da
esperança e formidável água da vitória voando altaneira
por sobre o mundo em desmantelo. Os três monstros apoca-
lípticos e as duas alas nitsticas da ave da vitória; a América
do Norte e a América do Sul.

Ao transpórmos os umbrais désta, ao nósso ver, curiosíssima óbra, c ,


nósso espírito instintivamente se vólta para todos quantos, nestes instantes de
tremendas agitações e angústias para os póvos, vêm denodadamente bata-
lhando pela manutenção da bôa causa entre eles: a causa de NOSSO SE-
NHOR JESUS CRISTO - o Príncipe de Páz - que a todos préga páz,
amôr e caridade:

"Bem aventui'ados os mansos, porque eles herdarão a terra".


"Amai-vos uns aos outros como eu vos amei".
"Se teu inimgo Ilvér fome, dá-lhe de comer".

Livro eminebtemente místico, porém com profundas raizes nos cornplé-


xos meandros da Política e da Hist6ria do Univérso, não podia este livro,,
como de fato não pôde, ser escrito em meia dúzia de dias, mas sim pa-
cientemente, como o foi, em milhares de horas de alguns anos. Tal cir-
cunstância se, por um lado, o fez perder algo do seu sabor essencalmen-
te pro+ético, por outro lado, nos proporcionou a perfeita ilusão de que tem-
bem "algo" de extraordinário nele se encontra e transcende à nossa pró-
pria individualidade, não podendo ser, talvez, senão uma parcela mínima
daquela espantosa e fulgurante lús que, aparentemente longínqua e fuqidía
póde ser, entretanto, maravilhosamente captada através do extraordinário,
livro do ApocaRpse.
lo ENG.° MÂRIUS CcELI

4.
Tempos atrás lemos algures que, por ocasião de unlã {s entao mais
recentes Exposições Internacionais Americanas, fôra o majestoso recinto do
certame durante várias noites, esplendorosamente iluminado como um dia
pela pujante lós de brilkantíssirna estrela que ha milênios estivéra em fren-
te à nossa pequenina terra.
Foi necessário que milhares de anos transcorressem para que, pelos pro-
gressos da ciência, pudessem os homens recolher e ampliar através de no-
táveis aparelhos aquela &iaravilhosa lós. Fez-se, igualmente, mistér o transcur-
so de quasi 25 séculos para que, pela evolução social, política e espiritua! dos
póvos - pelos fastos da História Universal - e pudesse captar brilhan-
tíssima, através os maravilhosos livros proféticos, toda aquela inigualável lús
celéste que não sómente nos ilumina umas poucas horas de hoje, mas, tem-
bem, nos ilumina todo o futuro e todo o passado. Essa lús é a lú de Je-
sGs Cristo e está maravilhosamente enfeixada no último livro da Bíblia, cha-
mado em português "Revelação". Com qmjpoucochinho dla, qualquer hu-
mano-mortal poderá confiantemente discerijir, nstes momentos de tremenda
angústia, o negro futuro de rnilhôes de homens, cuja redenção unica,rnente
se encontra nas mãos inda sangrentas do MESSÍAS. Eis o despretencioso
objetivo desta óbra, na qual, séja-nos lícito afirmá-lo, vemos nossa amada
América - e graças rendâmos a DEUS por isso na esplêndida figura
geográfico-profética de uma dúplice e reveladôra ave apocalíptica.

-:
Se, em sua posição de calmo pouso (figura I),'se nos móstra essa ave
como uma estranha porém pacífica pomba, a contemplar os horizontes, por
outro lado tem ela, iniludivelmente, qualquer coisa LÁ DE MAIS ALTO, por-
quanto, melhór a perquirindo, néla iencontrâmos (figura 2) - formidolosas
azas distendidas sôbre os mares, síjnbojos bíblicos das naçôes em perpétua5
agitações e lutas - a imperecív 1él figura de uma esplêndida águia volante.
A uma tão vitoriosa magem4as de uma vez se refére a Bíblia (Apocalípse,
1V: 7; VI: 7; VIII: 13 e XII: 14).
E que a derradeira atuação profética' dessa FORMIDÁVEL ÁGUIA
VOLANTE será o abrigar sob suas duas ot4ntíssimas azas místicas (a
América do Norte e América do Sul) os yerdadeiros cristãos fiéis, per-
seguidos pelo DRAGÃO VERMELHO (todos os EXrREMISMOS essencial-
mente rubicundos) é o que se conclói facilmente de Apoc. XII:1/14 e pro-
curámos demonstrar no cap. VI da VI PARTE desta obra.

O simbolismo desta maravilhosa configuração geográfico - profética


da América, reveladoramente chamada NOVO MUNDO e cuja atuação ben-
fazeja é hoje universalmente aplaudida, nos leva irresistivelmente a, desde
logo, focalizar aqui outros tambem incontrastáveis simbolos.

São êles: l.°) o pavoroso monstro profético - apocalíptico desenhado


pelo conjunto geográ+ico Escandinávia - Rússia - Ásia Menór, objeto de
nossos estudos nos capítulos 1 e VII da Ilf parte desta obra (fig. 23, pag. 161); '
2.° o conjunto geográfico, maior que o anterior,
12 ENG.° MARIUS CCLI

Fig. 2
Pôr aprecar o smboismo pro{ót;c o deste mapa, fazê-lo girar de 90°, no
sentdo da fIóchõ)
AS QUATRO BABILÔNiAS 13

EUROPA - ÁSIA MENÕR

(figs. 24 e 35, pags. 203 e 377), no qual, sem grande esfórço, descobri-
mos a impressionante e tambem devéras significativa figura de um mons-
+ruosissimo gigante (O ANTI-CRISTO), sobre cuja horrenda cabeça, forma-
da por nações do Centro e Oriente da Európa (Alemanha ou Prússia Orien-
tal inclusivé), repousa a formidanda BABILÔNIA MÍSTICA, que melhor diría-
a Bablónia Monstro, aquela grande e riquíssima PROSTITUTA descrita
no capítulo XVII da Apocalipse e por nós estudada nos capítulos VII da II
PARTE e II da VI PARTE;

e, 3 .1 o conjunto geográfico maior que todos os anteriôres

EUROPA-ÁSIA-ÁFRICA

cujo mpa (figura 34, página 347), qual espantôso e formidável fóssil
agarrado ao mundo, ali bem clara nos desnuda agora a integral silhuêta
de um incomensurável e. monstruoso URSO. símbolo do total triun-
fo sobre as três partes do VELHO CONTINENTE dos pavorósos ideais vér-
mélhos, hoje resumidos pelas quatro letras (4, número da totalidade da terra
a que se dirige a profecía), que simbolizam o colosso russo.

U. R. S. S.

e que, amanha, talvez, com mais um simples U, completaro a palavra


profética
U. R. S. U. S.
(Unido das Repúblicas Soviéticas Universais Socialistas)

E se tal, um dia, acontecer, onde estaro aqueles que, formando a


chamada grei fiel a Jeová ou os resquícios de seu povo, a Ele ainda o
reconhecêrem, entre tantas agitações e angústias, como seu DEUS e seu
real SENHOR? Como Enóc, sobrenaturalrnente arrebatado ao céu (Sê-
nesis V:24) e, 666 anos depois, Noé e sua família, levados sos e salvos
pelas próprias aguas do Dilúvio aos cumes do Ararat, enquanto os demais
homens nelas pereciam (Gênesis VII), deparará, seguramente, DEUS aos
que O nâo tivéram negado, no meio do novo cataclisma universal de fogo,
fumo e enxofre, isto é, de sangue, luto e péste, cáos o desespêro, um
refúgio cérto, como está escrtio:

"Os teus m6rtos viverâo; os meus cadáveres ressuscitarâo.


Desp'ertai e cantai, vós que habitais no pó... Vem, povo
meu, 'entra nas tuas ,camaras e f6cha as tuas pórtas sobre ti;
escônde-to por um pouco até que passe a indignaâo Pois eh
que Jeová sái do seu logar para castigar os habitantes da terra,
por causa da sua iniquidade" (lsaías XXVI:20 e 21)
14 ENG.° MARIUS caii

No estar8, porventura, simbolizada a Humnidade fiél a DEUS naquela


indisfarçável silhuêta de mulher! que, desenhada pelas próprias dóbras do
pavoróso monstro apocalíptico, ali se oculta, genufléxa, numa iniludível ati-
tude de quem óra, sob as vêrdes aguas do mar Báltico e sob as calmas
gelêiras ou "fjords" do Gôlf o de Bótnia? (Figs. 23 e 35, pags. 161 e 377).
Todos estes símbolos, que a imensa maioría dos leitores talvez julgue
simples ou ingênuos frütos de uma passageira exaltação mística do autôr
desta óbra, esto perfeitamente justificados, no só por numerosíssimos
têxtos bíblicos, çonfórme verêmos, mas também pela maravilhosa configu-
raçêo geográfica do antigo reino de Israel das 12 tribus (1. 100 A. Cj.
Esse rêino, focalizado nos capítulos XIX do proféta Ezequiel e Y:8 do
proféta Miquéas, sob o símbolo de um 'cachorro de leso" ou de um ter-
rível e ferós leãozinho, como vêem os leitores no desenho abaixo, tem
estampada em seu mapa exatamente uma tal figura!
E ao repassarmos pela mente, agóra, embevecido, todos esses símbolos,
cái-nos da pena esta vibrante exclamação: e
Ave, América! DEUS te salve, ínclita águia volante, na plena liber-
dade do teu vôo!

Ag. AÁ
DEUS TE SALVE, BRASIL!

Assombrosa superposiçSo dos últimos acontecimentos


mundiais às profecias focslizadas por esta obra - A ano-
xaço da Austria - A Revoluçâo Integralista de 10.5.193l3
- O caso Sudeto - Personalidades envolvidas pela Revo-
luço Integralista amplamente focalizadas e prevists por
esta obra.

To imprevista e assombrosa tem sido a superposição dos últimos acon-


tecimentos mundiais à série de profecías focalizadas neste livro que, ante&
de saírem elas a lume, algumas já integralmente se cumpriram.

Haja vista, por exemplo a absorço da Áustria pela Alemanha, e a


recentíssima vitória da dupla

DtJCE X HITLER (1)

no universal caso sudêto e a fragorosa rebelião integralista que, verificada


em nosso paiz, em a noite de lO para II de maio de 1938, se acha
expressamente focalizada no estudo que no capítulo VIII (II parto desta
óbra), fizemos das atividades do Fascismo Internacional em nosso caro Brasil,
A enunciação de quaisquer desses acontecimentos antes de se terem eles
realizado poderá ser amplamente confirmada por numerósos amigos e co-
légas que tôm tid o desde muito conosco - às vezes até com sarcasmo -
tróca de idéias, sobre o assunto. Alguns desses colégas lram mesmo, lógo
após escritas, as páginas que dizem respeito à última daquelas previsões
que fóram por eles taxadas de verdadeiramente audaciósas. Quanto à vi-
t6ria de Hitler, invocamos aqui o testemunho pessoal do nósso distinto
amigo, o brilhante escritor Sud Mennucci. Quanto à rebelião integralista que
por um tris no vitimou fatalmente o Sr. Presidente da nóssa República,
não podemos eximir-nos à satisfação de respigar-lhe as previsões para, escla-
recendo-as melhor, acentuar-lhes o espantoso cumprimento.

1) E interessante observar de intcio que ambas as legendas: DUCE X HITLER


o UNIVERSAL CASO SUDETO esto marcadas simbolicamente pelo número mistico
666. Veja-se a propósito, na 1 parta desta obra, o Capitulo XIV: "O NUMERO 666.
ló ENG.° MARIUS caLi e
1;

• Ao formularmos as conclusões a que cheámos no capítulo VIII dft


2.al parte desta óbra, jamais nos houvéra passado pela mente que os
•Srs. Presidente da República e Ministro da Guerra se achassem integrados
nas .idéas do sigma.
Esta circunstáncia, todavia, n5o nos - isentou de, pelo estudo dos sím-
bolos, - havermos então acreditado terem sido Suas Excelências embóra
momentanearnente efetivamente énipolgados pelo grande desfile dos "ca-
misas verdes" (193 7)-
Já por outro lado, as equações

3 GENERAES DO EXÉRCITO BRASILElRO = 666 (2)

3 INTEGRALISTAS DO EXÉRCITO = 666

(sómem-se os valóres numéricos das respectivas letrasem algarismos ropia-


nos) nos déram dêsde lógo a convicção de que se apoio havia ao sigma
entre altas patentes militares, esse apoio, numa aç5o material ou revolucio-
nária, devería desnudar-nos a atuação cp 3 comandantes máximos do
exérçito.
Os fatos aí estão para confirmá-lo: 3 generais se endntram presos
T como sup6stos líderes militares do movimento: o senhores generais Castro
Júnior, Bertholdo- Klínger e Pantaleo Teles ou Pessóa. Por sua vez, con-
fórme à previsSo e informações oficiais, os dois únicos membros do Gover-
no pessoalmente atingidos ou envolvidos pela trama foram os Srs. Presi-
dente da República e Ministro da Guerra!
Sem nos descambarmos para os domínios da numerología e da supersti-
ço, notAmos que a conhecidíssima saudaço integralista ANAUÉ, quando
endereçada a dois dos supóstos líderes da rebelio - um militar, outro
civíl - soma com os nomes deles exatamênte o número simbólico

uma vez que lhes acrescentemos um X ou lo, números que, segundo ve-
remos, (side o capítulo desta mesma parte "OS NÚMEROS BÍBLICOS E
O SEU MARAVILHOSO SIMBOLISMO), so peculiares a todos os rebel-
des e ao Imperio Romano Místico e, consequentemente, ao FASCISMO
INTERNACIONAL.
Com efeito:

(2) Conservamos a grafia GENERAES não só porque o presente ostudo foi feito
antes da atual ortografia oficial que manda escrever GENERAIS, mas tambem porque a
prev:são se confirmou à risca. Se ela, entretanto, fosse formulada agora, as equaç6es
achzia se transformaríam em "2 GENERAIS", "3 INTEGRALISTAS ... que evidente-
mente não se satisfazem.
AS QUATRO BABILÓNIAS li

ANAUÊ, GENERAL BERTHOLDO KLINGERI (X) = 666

ANAUÊ, CHEFE PADILHA! (X) = 666

Destes símbolos se infére que esses dois sup6stos líderes do movimen-


to nâo seríam primitivamente figuras com idéias totalitárias mas, sim, pos-
terior e irresistivelmente, por elas atraidos e dominados. -
E' muito curioso agóra observar que, desfechado exatamente SEIS
mezes após a eclosão do chamado "ESTADO NOVO" (10.11 1937). o
qual em si trouxe o número bíblico ao mesmo tempo peculiar à rebeldía
e ao Império Romano (A DATA DEZ) por sua vez o gólpe integralista se
tenha verificado exatamente dentro de um ciclo romano. Com efeito, o
x
período de 180 dias (-) nëo só é um sub-ciclo do CICLO total profético
2
de 1260 dias (Apocalipse XIII) peculiar a Roma - a grande BABILÔNIA
lvi ÍSTICA - e desenrolável dentro da fórmula (3)

x
T = 2 (- + x + 2x),
2

mas, tarnbem, impflcitamente tráz em si os dois números bíblicos nilidamente


caraterísticos do Império Romano:

o número lO e o número 18,

este correspondente a três vezes o número 6, isto 6, à interpretação apo-


calíptica do núrnerõ 666. (6 + 6 + 6).
Por outro lado, é ainda mais curioso notar que tambem a própria
efeméride daquele gólpe se carateriza pelo mesmo número, confórme se
infére da legenda:

ATENTADO INTEGRALISTA CONTRA O GOVERNO, 10.5.1938.

da qual se obtem:

(D = 500) + (1 = 1) + (LI = SI) + (C = 00) + (V = 5) +


1 + 0 + 5 +(l ++ 3 + 8 = 21 ou2 + 1 = 3)666.

13 Da equação supra, largamente focalizada em quasi todas as partes desta obra,


resulta que a pessôa mística do Sr. Presidente da República pernaecería no cartáz da
política nacional brasileira até 1944. Pedimos entretanto a S. Lia, que não desvie suas
atenções de Rio Grande durante todo o ano de 1940, que de lá poderão vir-lhe sur-
prêsas bastante desagradáveis. - - (28.1V. 940?).

Cad. 2
(8 ENG.° MÁRIUS caii

A nossa curiosidade se tornará ainda maior se observarmos que tam-


bem o assalto ao Paláci o Guanabara em a noite de 10 para 11 de maio
trás indelevelmente em si a mesma famosa marca apocalíptica:

O DRAGÃO NO PALÁCIO GIJANABARA, 11.5.1938 (a)

Com efeito! desta efeméride tiramos:

(D = 500) + (L = 50) + (Cl = 101) + (U = 5) + (1 + 1+ 5 = 7)


+(I + 9 + 3 + 8 = 21 ou2+ 1 = 3)666

Mas, apesar de redondamente vencido, não fci sómente no Palácio


Guanabara que o terr 114 dragão apocalíptico deixou a sua sinistra marca
no dia 11.5. 1938.
Deixou-a igualmente sobre a personalidade mística do chefe supremo
do Integralismo brasileiro, Plínio Salgado.
Vejâmo-lo:

E PLINIO SALGADO, 11.5.1938 = 666


Conforme estudamos no capítulo VIII da II PARTE, o sinM E tem
três valores apocalípticos: um, GRÁFICO (4) ou figurado, inexprirMvel em
número; outro, essencialmente NUMÉRICO (arábico) e representãdo pelo
número 3 ( E é, de fato um 3 disfarçado ou invertido); e um terceiro,
SIMBÓLICO, matemático ou IiterI, greco-romano, isto é, SIGMA ou
INTEGRAL, aquele simbolizando sôma de quantidades finitas e valendo
romana e apocalipticamente 1001 ou 1 + M e este simbolizando sôma
de quantidades infinitamente pequenas e valendo da mesma fórma, SI
ou 1 + L.
Mas o simples fato dos nomes INTEGRALISMO e INTEGRALIS-
TA nos demonstra, desde logo, que o valor real, romano -Iapota-
líptico, de E é INTEGRAL ou 51. -
Daqui o podermos determinar o valor apocalíptico da legenda

E PLÍNIO SALGADO, 11.5.1938 = 666

(1=3) + ( 1=51) + (LI = SI) + (1 = 1) + (L = 50) + (D = 500) +


+ (1 + 1 + 5 = 7) + (1 + 3 + 8 = 21 ou 2 + 1 = 3) = 666

O mesmo número ou incontrastável marca deixou-a ainda o dragão ver-


melho na própria entidade política que tentára destruir no dia 11.5.1938:

(4) O valor gráfico ou figurado do 1 é o do representar os dois cárnos da V


besta apocaIptic a cm plena atividade dinSmka.
AS QUATRO BABILÔNIAS

"O ESTADO NOVO NACIONAL", 11.5.1938 (b)

(D = 500) +(V= 5 )+ (CI = 101) + (L=50)+ (1 + 1


+5+(l + 9 + 3 + 8 = 21 ou2+ 1 = 3)=666

A ausência, entretanto de qualquer dos sinais E ou X nas legendas


(a) e (b) nos impéle a acreditar que, embora executados pelos adéptos do
sigma, não seríarn o assalto ao Guanabara e o próprio movimento senõo
frutos indirétos de maquinações de outras entidades, sem nenhuma Iigaço
ideológica com os primeiros .... Esta suposição estaria satisfatoriamente
justificada ante as ponderações de que tambem na efeméride

REVOLUÇÃO DE 1932

(V = 5) + (LU = 55) + (O = 100) + (D = 500) + (1 + 9 + 3 + 2 = IS


ou 1 + 5 = 6) = 666

encontramos o mesmo número místico, assim como o encontramos nSo


só na do
LEVANTE DO TERCEIRO R. 1. - 1935

(L = 50) + (V = 5) + (D = 500) + (O = 100) + (1 = 1) +


+(l = l)+(I ++ 3 + 5 = 18ou 1 +89)666

mas ainda na célebre efernéride francêsa e universal que marca o tremendo


início bíblico da Grande Guerra Mundial de 1914/18:

30 JUILLET DE L'AN 1914 (5)

3 + O + (J = 1) + (Ul = 6) + (LL = 00) + (D = 500) +


+(L=50)+(I ++ 1 + 4 = 15ou 1 + 5r6)666

(5) O começo da Grande Guerra Mundial de 1914/18, que muitos fixam sóbre
o dia da declaraçk de guerra da Austria à Sérvia (28.VIl.1914), outros sobre o dia
4 de agosto de 1914, em que estavam consumadas todas as grandes declaraç6es, con-
forme à legenda acima se verificou, biblicamente, a 30 de julho de 1914.
No "O Estado de S. Paulo", de 30.10.1928, encontrámos confirmada ésta nossa
asserção que para muitos poderia ser julgada um arranjo nosso. No capitul o VII da V
parte desta obra, encontraro os leitores aquele mesmo dia 30 de julho de 1914 de-
terminado, por forma inteiramente diversa, porém apocalíptica, como sendo o do intcio
da grande catástrofe.
oi, com afeito, precisamente em 30/7/1914 que ficou definitivamente resolvida a
entrada da Alemanha no conflito, o que, sem a mínima dúvida, marca a sua generalizaçSo:
"perante o Conselho de Minístros da Prússia, o Presdento dessa assembléia
Bethmann-HoIIweg, chanceler do Império, declarava que todos os governos,
inclusivé o de Rússia, e a maioria dos póvos eram em si pacificos: mas a
direção estava perdida e A MÁQUINA DA GUERRA HAVIA SIDO PÕSTA
EM MOVIMENTO" (Vide artigo "DUAS CRISES", de C. Hydé, "ESTADO",
30/10/193 8),

9
-
--

20 ENG.° MARIUS caii

Daqui a concIuso geral: tanto esta espantosa efeméride mundial quan-


to o levante comunista de 28.11.1935. a Revo!uçao Paulista de 1932 (por
nós paulistas muitas vezes dita sacrossanta!) e o recente "putsch" integr&Iis-
ta com seu conseuente assalto ao Guanabara, nada mais so que nítidas
óbras do celebérrimo

DRAGÃO VERMELHO

(o famigerado LEO R(J8ICUNDUS = 666) descrito no capítulo XII do


Apocalipse.
No nos ilud&mos: confórme os vários estudos do texto desta 6bra, to
espantoso e berrante é o número das 3 bóstas apocalípticas inteiramente
por éle marcadas e, por isso mesmo, indisfarçáveis, que D simpes contáto
delas com quaisquer efemérides ou entidades humanas deixa 1 iniludivelmen-
te, sobre estas a mesma indefectível e incontrastável marca:

Ao lançarmos, pois, agora, um olhar retrospetivo sobre todas essas pa-


vorósas efemérides, graças a DEUS, por nossa Pátria já vencidas, nos cái da
pena este angustioso brado:

DEUS TE SALVE, BRASILL


PRIMEIRA PARTE

"Os judeus pédem milagres


Os gregos buscam sabedoria.

11 Corintios 1:22)

Eu, Senhor, sómente pedi e com for-


vór busquei um poucochinho da tua
Luz!
O EVOL'JIR DA HISTÓRIA

Espiral ou hélice - A Profecia, admirável eixo em tórno


do qual giram e gravitam todos os acontecimentos mundiais
- O sentido da História. Para cima ou para baixo?

Para os que crêem na divina inspiraço da Bíblia é a Hist6ria Univer-


sal o cumprimento exato das profecías. Como é do domínio de todos os
que estudam em cotéjo os fastos da humanidade, estes mais ou menos se
repétem dentro de certos períodos ou ciclos que a imensa maiorfa dos
homens no póde, entretanto, seguramente determinar.
Afirmam historiadores e sociólogos que o evoluir da História pode ser
representado por urna figura similhante a uma espiral ou hélice, cujas espiras
ou passos so os vários ciclos da civilizaço humana, a qual, ort em avan-
ços ora em recúos, evolúi em seu conjunto sempre para fóra ou para cima
em busca de um estado sempre melhor, mais amplo ou mais alto que o
anterior, isto é, em busca da perfeiço.
Esta afirmativa dos estudiosos tem a compléta corroboraço da Bíblia,
esse maravilhoso livro infelizmente to mal visto por muitos e desprezado
pela maiór parte dos sábios e filósofos mundanos e - por quê no di-
zê-lo? - muitíssimo mal conhecido das naçôes católicas!
Aquela figura de espiral ou hélice, cujas espiras ou passos, apesar do
emaranhad o dos acontecimentos históricos, podêmos nitidamente desenhar
com o auxílio das páginas proféticas - o admirável eixo em tórno do
qual giram, gravitam e se desenvólvem todos os eventos da História -
mostra-nos, à evidência, que a civilizaço humana caminha de fato sempre
para cima, em busca da integral sabedoría, urna das essências do pró-
prio Deus.
A' medida, porém, que no domínio intelectual e das conquistas ma-
teriais, os homens tendem para o alto e para DEUS, no domínio religioso
espiritual ou moral, cada vez mais tendem eles para o mal e para baixo.
Um símbolo claro deste evoluir moral degenerescente é a estátua de Na-
bucodonosor (Daniél, cap. II), na qual esto representados de cima para
baixo e constituidos cada um de material inferior ao do seu precedente,,
todos os grandes impérios mundiais que, a partir de Babilónia - a cabeça
24 ENG° MARIUS CcELI

de oiro - se sucederiam uns aos outros até a consumaço dos séculás,


ou seja até a destruição da própria estátua - a Humanidade.
Ora, se o progrésso material ou intelectual se processa com exclüsâo
ou prejuizo das virtudes morais e espirituais, nunca podero os homens
atingir a PERFEIÇÃO ABSOLUTA, com a qual lhes seria dado explicar
todos os mistérios, inclusíve o daquela ESSËNCIA ESPIRITUAL, donde di-
manam todas as cousas, isto é, DEUS.
Com o auxílio, porém, da Bíblia que - insistimos - é o eixo do
História, e das suas profecias - coordenadas "estelares' que amarram
todos os eventos históricos àquele eixo - podemos vislumbrar um pouco dos
caminhos do PAI e determinar, com bastante aproxi'naç5o no só a fórma
de quasi todos os ciclos hist6ricos, mas tambem o sentido e duração destes.
Do cotêjo dos acontecimentos históricos com a PALAVRA DE DEUS,
guiados por esta, p&dêmos hoje com efeito afirmar uma porção de fatos
ou verdades históric proféticas, talvês ainda inteiramente desconhecidas da
maiór parte de nossos leitores. Esses fatos resumem em si como que ver-
dadeiros teorémas que, sem ofensas a DEUS, e sem fazer da Religião uma
CIÉNCJA, quando convenientemente demonstrados, manifestarão a perfeita
compatibilidade ou, melhór, a perfeita subordinação das ciências para com
a RELIGIÃO ou, melhor, para com a PROFECÍA. Encontra-se nesta nossa
inédita afirmativa, talvés ao vér de muitos por demais avançada, uma das
mais maravilhosas manifestações da HARMONIA UNIVERSAL, que nos deve
encher de intenso jóbilo e fazer aproximarnos cada véz mais do NOSSO
ETÉRNO Qreador e Pai.
AS PROFECÍAS E SEUS INTÊRPRETES
Cada cabeça sentença. A prevenç5o até de mi-
nistros protestantes e padres católico-rpmanos contra os que
estudam as profecías, taxados de loucos, visionários ou maníacas.

No compléxo conjunto dos numerosíssirnos eventos de que se acha den-


semente pontuada a Hist6ria Untversal, como um céu profusamente estre-
lado era noite escura, parece, como já acentuámos, humanamente absurdo
procurarmos reunir todos os acontecimentos que de qualquer fórma se achem
entrelaçados através dos séculos e fórmem dentro destes unia como figura
compléta ou panorama defnido ou que, ainda similhantemente aos astros
- se nos permitem o símile - façam parte de uma mesma constelaçâo
histórica ou de um mesmo sistema planetário profético-social.
Isto, que aos homens se afigura inteiro absurdo, é pele Bíblia coisa per-
feitamente possível. Ninguem, naturalmente, ha de supor que indivíduos
quaisquér, sem prévios estudos, ou mesmo sábios, sem aparelhos, possam
perscrutar e dscernir no céu, entre milhões de lúses, os astros componen-
tes deste ou daquele sistema planetário, ou, ainda, calcular e verificar tra-
jetórias e distâncias destes ou daqueles córpos. A imensa maioria dos ho-
mens é desconhecedora dos menóres rudimentos de Astronomia. Entretanto,
ninguem jam&s duvidou das previsões dos astrônomos, ou pôz em dúvida a
sua integridade mental era face das suas afirmações categóricas: elas se
baseiam, como é sabido em fórmulas absolutamente científicas e das mais
exatas; so confirmadas quotidianamente na prática, embora no possam
ser verificadas pelo povo, a no ser, já se vê, no tocante aos acontecimen-
tos meridianamente palpáveis, como sejam a ocorrência de um eclipse ou
o aparecimento de um cometa. Muitas previsões de eminentes astrônomos
têm falhado, sem que, por isso, hajam eles caído em desprezo. Em se
tratando, porém, de profecía, que ninguem estuda nem procura estudar, o
caso muda inteiramente de figura: os intérpretes so desde logo até por
ministros protestantes e padres, chamados loucos, visionários ou maníacos.
Os casos numerosíssimos de admirável superposço de fatos e ciclos his-
tómicos às previsões proféticas, sâo todos eles tidos em conta do méras
coincidências ou miragens, no obstante a sua evidência cristalina.
26 ENG.° MARIUS CaLI

Isto por quê? Porque, dizem:


1.0) a interpretaçk das profecías e seu cumprii'nento sómente se ve-
rificam "à posteriori";
2.0 )porque estão ela expostas por meio de símbolos to obscuros e
vagos que, a cada indivíduo, é. lícito interpreté'las a seu modo, de fórma
a nunca se chegar à conduso de qual seja a verdade ou de quem esteja
com ela.
Estas objeções e afirmativas dos incréus e dos cristos paradoxais so
verdadeiramdnte puerís:
1.1 porquê as profecías pódem ser interpretadas "à prior1". confórme
demonstraremos;
2.0) porquê o seu cumprimento se verifíca dentro de ciclos rigorosa-
mente astron6mico;
30) porque "nenhuwa profecia é de particular interpretação", con-
fórme o afirma o apóstolo S. Pedr o (capítulo 11:20/21, da sua II Epístola):
na própria PALAVRA DE DEUS se encontram as nórmas iniludíveis dessa
interpretação;
4.0) porquê, posto sejam as profecias aparentemente complicadas, não
devem ser elas desprezadas, como desprezada não póde ser, por exemplo,
ainda a Astronomia, cuío estudo e fórmulas são inaccessíveis à imensa maioria
dos homens.
Ora, se demonstrarmos, como pretendemos fazé.Io neste livro, que as
profecias se cumprem no tempo e no espaço dentro de ciclos astronômicos
absolutamente desconhecidos ao tempo em que foram formuladas pelos
profétas, não chegarémos, maravilhados, à conclusão de que, de fato, re-
presentam elas a infinita sabedoria de DEUS?
AS PROFECÍAS E SUAS LEIS
o
- As mesmas leis ou idérsticos princípios regendo tanto
as CIÊNCIAS quanto as PROFECIAS - Ciclo astronômico
determinado por estes.

Um dos mais freqüentes e, convenhâmos, aparentemente mais fórtes


argumentos contra a veracidade das profecías é o de que na interpretaço
destas, mais do que em qualquér outro ramo do saber humano, se póde
aplicar o adágio:
"cada cabêça, cada sentença".

Este argumento, entretanto, em absoluto, nâo destrói a fenomenal exa-


trd0 das profecias. Pelo contrário a corrobóra. Com efeito, a dispari-
dade das interpretaç6es proféticas, que, em todas as épocas e em todas
as partes, maravilhosamente se ajustam aos respetivos textos sagrados, de-
monstra desde lógo o seguinte postulado:

"No tempo e no espaço as profecias sáo perpétuas ou,


melkór, dentro do nosso mundo visível a PROFECIA é universal
no tempo e no espaço".

Por outro lado, afirma-nos a Bíblia que as profecias, como uma das mo-
dalidades da infinita sabedoria de DEUS, sk irms gêmeas das CIÊNCIAS,
se no as mais velhas irms destas. Confórme, inspirado pelo ESPÍRITO
SANTO, nos doutrina o admirável apóstolo S. Paulo (1 Coríntios, cap. X11:I/12)
tanto aqueks quanto estas promanam do PAI ou seja da FONTE ESPIRI-
TUAL de todas as coisas:

"Ha diversidade de dons, porêm o ESPÍRITO é o mesmo.


E ha diversidade de ministérios, mas o SENHOR é o mesmo.
E ha diversidade de operaç6es, porém é o mesmo DEUS que
6bra TUDO em todos. Mas a man'rfestaço do ESPIRITO é
dada a cada um para o que fér útil. Porquê a um pelo ES-
PÍRITO é dada a palavra da sabedoria; a outro, pelo mesmo
ESPÍRITO, a fé; a outro, a palavra da ciência; a outro, a ope-
28 4 ENG.° MARIUS CcE&I

ração de marailhasj e a ouÇo a PROFECIA. Mas um só e


mesmo ESPÍRITO óbra todas estas coisas, repartindo-as a cada
um particularmente- como quér. Porquê assim - como o corpo
é um, mas tem muitos membros e todos os membros, embora
- sejam muitos são um só corpo"... a profecIa, (compIemos n6s)

é irmã gmea da CIÊNCIA 'ou mais doque isto, A PROFECIA e a CIÊN-


CIA se completam como, na decomposição da aurifulgente lós do sol, mara-
viihosament,o se completam no chamado "espetro solar' as várias gamas dos
brilhantíssimos raios do astro-rei.
Demonstraçã o irretorquível desta verdade, encont3mo-la na determina-
ção, por intermio exclusivo da Bíblia, da duração de certos ciclos astro-
nômicos — os ciclos luni-solares diurnos' - que modernos astrônomos, ma- -

ravilhados, verificaram sobrepórem-se fenomenalmente a ciclos bíblicos pro- -

féticos. Damos aqui, a prop6sito deste caso, a palavra ao eminente ma- -

jemático patrício, Prof- Ernesto Luiz de Oliveira, lente da Universidade de


Curitiba, o qual, em uma das suas mais xecentes óbras, em linguagem ao
alcance de todos, assim nos conta -
"Como se sabe, essa período de 1260 anos (período profético de
Danlél) é um ciclo luni-solar-diurno; isto é, um período a cujo termo o
SOL, a LUA e a TERRA voltam a o çupar a mesh,íssima posição relativa
entre as estrelas, quando vistos de um - mesmo loqar da Terra, numa mesma
hora; em outros termos é um peíodo durante o qual, para um mesmo lagar
da Terra, os fenómenos luni-solares se sucedem na mesma órdem e nas
mesmas horas que no período precedente. Um ciclo ao termo do qual o
SOL e a LUA voltassem a ocupar as mesmíssimas posiçôes relativas entre
as estrelas, quando vistos nas mesmas horas de um mesmo logar da Terra,
foi, até fins' , do século passado, tido por impossível de se encontrar, ainda
pelos niaióres astrónomos. Entretanto notou CHÉSSEAUX que o período de
2.300 dias referidos por Daniél (Daniél V11I:14) e tomado como 2.300 anos
é tambem um ciclo luni-solar-diurno, a cujo termo o- SOL e a LUA ocupam
entre as estrelas, quando vistos, na mesma hora, de um mesmo logar da
TERRA, quasi a mesmíssirta posição que no período precedente. Notou ainda
CHÉSSEAUX que a parçela de diferença era em ambos os ciclos a mesma.
Donde concluíu ele que - se subtraíssemos um do outro, a diferença serfa
eliminada e teríamos um ciclo perfeito. Foi assim que se achou O CICLO
de 1040 ANOS ao têrmo do qual o SOL e a LUA voltam a ocupar entre
as estrelas, quando vistos de um mesmo logar da TERRA, nas mesmas horas,
a MESMÍSSIMA posição que no período precedente. - -
Eis aí corro se resolveu com os dados das SAGRADAS ESCRITURAS
um. problema julgado insolóvel pelos maióres astrônomos durante tantos
secuIosi' - -

Para termiuma idéia da perfeição destes ciclos, vamos calcular a du-


ração do ano pelo de 1040 anos e comparar essa duração com o que nos
fornéce a Astronomía moderna. Tomêmos a posição do SOL entre as es-
AS QUATRO BABILÕNIAS 29

trelas num determinado logar da TERRA e numa determinada hora de


certo dia do ano. A0 têrmo de 1040 revoluçôes, nessa mesma hora, será
visto o SOL no mesmíssimo ponto do Céu. Ora ele executa essas 1G40
revoluç6es em 379.852 dias exatos. Donde resulta para cada revoluçào,
ou seja para a duraço do ano trópico,

365 dias, 48 minutos e 55 segundos.

Ora a Astronomía moderna dá:

365 dias, 48 minutos e 46 segundos.

A diferença é apenas de 9 segundos! E quem é o que está certo?


Daniél n5o podia ter conhecimento desses dados a nâo ser por uma re-
velaç5o divina".
(Vide fis. 140/141 da obra "ROMA, A IGREJA E O ANTI-CRISTO').
Confórme adiante veremos, é exatamente este ciclo de 1040 anos e
seu indefectível complemento (220 anos) que se vêm maravilhósamente aju5-
tando aos acontecimentos históricos profetizados na Bíblia.

Isto pôsto, podemos agóra enunciar o seguinte

PRIMEIRO PRINCÍPIO

Leis ou princ1Tos idênticos aos das CINCIÀS régem o de-


senrolar das PROFECiAS no tempo e no espaço.

Para a demonstração desta tése, implicitamente feita nos capítulos ime-


diatos, devemos fazer preliminarmente uma série de consideraçôes elucidativas.
Ei-las:
Se tomarmos uma molécula de um côrpo qualquér, a agua pura, por
exemplo, e a decompuzemmos em seus elementos essenciais, verificarémos
que estes ali se agrupam na seguinte proporço, que em Química expressa-
mos pela fórmula
H2 O:

duas partes de hidrogénio para uma parte de Oxigénio. Se tomarmos ainda


outra qualquer porço de agua e a decompuzernios, nela encontraremos
sempre os mesmos elementos agrupados na mesma prdporço: duas partes
de hidrogênio para uma de oxigénio. Idêntico fenómeno se verifica na
Mineralogfa: se tomarmos um cristal qualquer, porêm de fórma cristalo-
gráfica definda e o fraturarmos por um gólpe violento, esse mineral se
subdividirá em fragmentos menóres, todos invariavelmente apresentando a
mesma fórma cristalina anterior, por exemplo um cubo, um octaédro, etc.
30 ENG.° MARIUS CLl
a

Tomemos agóra um exemplo na Matemática e, para que seja ele


melhór compreendido, tomômo-lo sob uma fórma rudimentar, na Geometria
plana.
Considerémos um t4pdo retângulo qualquér, porém inalterável em
seus elementos essenciaisà

Fig. 3

Se a essa figura, nitidamente de 3 lados e 3 ângulos, todos desiguais,


anexarmos um outro triângulo absolutamente igual, por meio da lusta-
posiço de um lado deste segundo triângulo ao lado igual do primeiro,
obterémos, com essa operaçâo, se a começarmos pela hipotenúsa (lado
maior) urna terceira figura

Fig. 4

diferente da dos dois primeiros triângulos, isto é, obterémos um retângulo


que, como toda a gente sabe, tem iguais nâo somente os lados, dois a dois,
mas tambem os quatro ângulos.
Se prolongarmos indefinidamente tal operaçâo, obedecendo a um cri-
tério ordenado - cõmo ordenadas são, por serem divinas, todas as leis
da naturôsa - verificarêmos que, de espaço em espaço, reprodusirêmos, em
triângulos cada vez maióres, invariavelmente, o primeiro triângulo, multipli-
cados, porém, os comprimentos de seus lados sucessivamente por 2, 3, 4, 5...
56 a órdem das justaposições fór, por exemplo, a dõ tamanho de-
crescente dos lados, da última figura passaremos sucessivarnente M seguintes:

Fig. 5 Eig. 6
AS QUATRO BABILÔNIAS 31

Eig. 7

Fig. 8

Rg. 9 Fig. lo

Se examinarmos essas sucessivas figuras, verificarôrnos que, excetuados o


primeiro triángulo e os periádicamente reproduzidos, todos sirnilhantes, as
demais figuras intermediárias s&o invariavelmente desiguais e dissimilhantes.
E ao observador desprevenido que a cada uma dessas figuras interme-
diárias e heterogênias, examinasse exclusivamente em seus contórnos, jamais
ocorrerfa que elas se f6rmam obedecendo a uma cérla órdem e visando
à formaçSo de um cérto todo e que os sucessivos triángulos similhantes se
reprodúzeni mediante uma cérta lei ou sela mediante a justaposico de um
cérto número de triângulos elementares! número esse que! tambern variável,
obedece, por sua vâz, a uma cérta ordem ou lei, expressa! em nosso caso,
pela seguinte fórmula:

Nésta fórmula.N representa o número de triângulos elementares de que


se comp6e cada triângulo períodico de ordem n.
Assim as profecías:
32 ENG.° MARIUS CcELI

2.° PRINCIPIO

Toda profecía-padrâo, tomada em g!6bo, no trnpo e no


espaço, e analiiada em suas partes essenciais, mediante uma
• céri a órdem, ou cérfas leis que sómente a Bíblia claramente
nos revela, não só guarda nessas partes estrutura absolutamente
idéntica à do todo 1 mas, tambem, consérva nessas partes as
mesmas proporç&es do todo.

Sn o conhçciniento entretanto, das leis bíblicas que régem a de-'


composição, analise e síntese dos fatos hisióricos, para seu ajustamento às
respetivas profecías, jérnais poderão os homens determinar a fórma e du-
ração dos ciclos ou sub-cidos históri&-pro+éticos, dentro dos quais, sem
sortbra de &vida, smbolicamente ou não, aqueles fatos, de tempos em
tempos, se repétem ou são infludivelmente similhantes.

3P PRINCÍPIO

Desde qj% os f att;s hist6ricQs, sirbólicamente ou não, de


tempos em tempos serepétem, além de serem o cumprimento
exato das pr6fecías, são e!es próprios outras tantas profecias.

A demonstração não só deste prinCípio, mas tambem dos anteri6res e


demais afirmativas do presente capítulo, encontra-se implicitamente feita ns
diversas partes desta óbra. -
Iv

OS CICLOS PROFÊTICOS - WS E NÚMEROS


QUE OS RÉGEM
As semanas bíblicas: semana da creaço oj de dias
multimilenares; semana admica ou de dias milenares: 'emana
abrümica ou de dias geracionais: semana profética ou de
dias de translaço: semana de mzes-proféticos: semanas de
anos, e semanas de dias literais ou de rotação.

Ressalta cristalinarnente da Bíblia que uma considerável parcela dos


acontecimentos histórico-proféticos mundiais, se nào todos eles, se desen-
rolam no tempo dentro do ciclo 7 (SETE), ou seja dentro de semanas cuja
unidade tanto póde ser um dia, quanto um mez, um ano, uma série de
geraçôes, um milênio, uma época. etc.
Por outro lado, nos instrúi a Palavra de Deus que aquôle ciclo dos SETE
ou todas essas semanas, muitas vézes, ou indefectivelmente, se partem exata-
mente ao meio:
7
- = 3 /2
2
ou
7 = 2 (3 ½)

e que, por sua véz, estes 3 1/2 se repartem da seguinte fórma:

1 + 2 + 1/2
(Daniél V11:25)

Ora, examinando-se os acontecimentos proféticos correspondentes a de-


terminados textos sagrados, facilmente se verifica que a imensa maioría
deles no só está, em glôbo, perfeitamente de acôrdo com aqueles textos
e com o ciclo 7, mas tambem, em suas partes secundárias ou sub-cidos.
se desenrola dentro do mesmo número 7, achando-se, alêm disso, tambem
esses nóvos sub-ciclos divididos em partes proporcionaes às em que foi di-
vidido o ciclo inicial.

Oad, 3
34 ENG.° MÁRIUS CcELI

Do exposto resulta que podemos desde logo estabelecer para os acon-


tecimentos bíblicos e proféticos a expressão geral

T =;7x

que se poderá desdobrar das seguintes fórmas:


1
Txx -}-x -j -xxx
«
e
x
T 2 (x + 2x + -),
2

nas quais o primeiro membro exprime o tempo bíblico ou ciclo-profético


e os segundos membros a semana bíblica em suas modalidades ou sub-dïvisôes.
Por outro lado, tanto o primeiro membro quanto ós segundos e seus
respetivos têrmos correspondem surpreendentemente a ciclos astronômicos
que1 semelhantemente às horas de incorpensurávl relógio, cuja máquina ma-
ravilhósa é a máqui@a do Univrsb, rtarcam, através dos séculos e dos mun-
dos1 o estupendo e ainda misterioso desenrolar do infinito plano de Deus.
A aplicação daquelas fórmulas facilmente se verifica, confórmp vamos
fazê-lo, começando pelo casõ mais geral ou da

SEMANA DIVINA OU DE DIAS IVIULTIMILENARES

Afirma-nos a Bíblia que o mundo foi creado em 6 dias e que no 70 dia


descançou o Senhor de tôda a sua óbra" (Génesis, 11:1/2).
A' vista do que nos revéla a Geologia, a formação do mundo poderá
ter-se processado rigorosamente dentro daquela primeira f6rmula
4

Tzrx+x+x+x+x+x+...

tomada, todavIa, desdgo, a palavra dia cobi o significado de uma época


ou ciclo multimilenar e nSo como dia literal. Mesmo lógicamente seria
um absurdo tomar-se aquela palavra com esta acepço porquanto sendo
o sol que nos marca a duraço dos dias e das noites, como poder'íam ser
estes marcados sem aquele astro que só apareceu no 4.0 dia da creaço?
(Génesis, 1:14/19). -

Assim, pois, os dias da creaço do mundo, comõ aliás toda a gente


hoje acredita, se enquadram perfeitamente naquela fórmula, mas dévem ser
tomados como ciclos astronômicos ou geológicos que tanto pódem ter tido
a duraço de 7.000 quanto de 10.000.000 de anos.
AS QUATRO BABILÓNIAS 35

SEMANA ADÂMICA OU DE DIAS MILENARES

Posto seja a época do aparecimento do homem sobre a terra pcntc


ainda absolutamente controvérso, reconhécem os que estudam, num rigoroso
cotéjo, as palavras da Bíblii e as da Ciência que assim como os dias da
creaço não pódem ser tomados em sentido literal, neste mesmo sentido
não dévem ser, talvês, tomadas as duas personalidades bíblicas, Adão e Ëva.
Estas podem, muito bem, representar não exclusivamente dois indivíduos
de uma espécie, mas tambem, inicial e genéricamente, as duas partes com-
plementares dc' gênero humano: o homem e a mulhér. Tanto isto é verossí-
mel que nas modérnas traduçôes da Bíblia os nomes Adão e Éva sómente
são enunciados após a quéda de ambos.
Mas havendo sido o homem posto na terra no 6.0 dia da creação, dia
que, segundo vimos 1 póde representar um periodo multimilenar, a vida dos
primeiros homens, entã o sem pecados e chamados 'filhos de Deus" (Gêne-
sis Vl:l), está evidentemente abrangida na semana da creação e, como tal,
se torna inaccessível aos conhecimentos humanos isto é, dos homens peca-
dores ou "filhos dos homens" (Gênesis VI: 1).
Demais, pela órdem em que, lógicamente, devem ser estudados os fatos
e acontecimentos bíblicos, a vida do homem sem pecado jamais poderá ser
incluida na semana milenar ou adâmica, culo início é marcado justamente pela
quáda do homem o pai de todos os sêres então viventes - e o conse-
qüente aparecimen+b dos "filhos dos homens .. ....
Daqui se infére que jamais seríamos contrário ao ensino bíblico do que
o pecado entrou no mundo por um só homem:

"Assim como por um s6 homem entrou o pecado no mundo,


por um só homem, Jesus-Cristo, entrou nele a redenção".
(Romanos V:17/21).

Estas despretenciosas considerações não destróern de maneira alguma


mas pelo contrário fortificam a nossa convicção de que, somadas as várias
idades dos primitivos pecadores do mundo, desde o primeiro Adão - alma
vivente - até o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo - o segundo
Adão, "espírito vivificante" - deve ser tomado, sem nenhuma dúvida como
início da

ÉRA ADÂMICA

ou do homem pecador, o ano de 4000 antes de Cristo ou suas proxmida-


des, isto é, IS anos para mais ou 15 anos para menos.
Isto pósto, diremos que, de acôrdo com a Bíblia, tambem à éra admica
está reservada a duração de uma semana, cujo desenrolar, confórrne à His-
tória e às profecías, se vem iniludivelmente processando e se processará
rigorósamente dentro da fórmula geral
36 ENG.° MARIUS CcELI

x
T = 2 (x + 2x + —)
- 2

Com efeito: todas as profecías, como adiante mostraremos! nos apon-


tam o ano 2000 da nossa éra atual (tambem iniludivelmente IS anos para
mais ou para menos) como sendo a época em que deverá dar-se a gloriosa
volta de Nosso Senhor Jesus Cristo a este mundo.
Ora, se acrescentarmos que tambem todas as profecías sSo acórdes
em afirmar que Nosso Senhor Jesus Cristo virá reinar 1000 anos sobre aS
totalidade da Terra (Apocalipse, XX:I/7), chegarémos, sem mais delongas ou
explana'ôes, a demonstrar a aplicação da fórmula geral

x
2 (x ± 2x + —)
2
tb&n à semana adâmica.
Vejámo-lo: se nessa fórmula! que tambem podemos escrever

T = 2x + 4x + x

ou e
T = 4x + 2X + x.

fizérmos x = 1.000 anos, passarêmos à identidade

T = 4000 anos + 2000 anos + 1000 anos = 7000 anos,

que póde ser assim gráficamente representada:

•o e
e 0
; c

1
4000 4.C. ANO DOMINI A.O.
o a oco
Fig. II

Esta identidade ou semana de 7000 anós está rigorósamente de acôrdo


não só com o que diz o apóstolo S. Pedro (li. S. Pedro, 111:8) mas tambem
com a afirmação do Salmo LXXXIX ou XC! versícuto 4 (tradução respeti-
vamente de Figueiredo e Almeida).
AS QUATRO BABILÔNIAS 37

"Mii anos s5o como um dia e um dia como mil anos".

Está ainda rigorósamente de. acôrdo com o seguinte passo do pro-


féta Oséas que nos confirma a vólta de Jesus Ctsiro nas proximidades
do ano 2000:
"Durante dok dias". . . (2000 anos) nos dará Ele a vida".
(Jesus Cristo); "ao terceiro dia NOS ressusctará e viveremos
diante d'Ele. Entâo conheceremos e PROSSEGUIREMOS em co-
nhecer ao Senhor". (Oséas, VI:2/3, traduço Figueiredo).

Se partirmos agóra a semana milenar ao meio, distribuindo as suas duas


metades literalmente de acôrdo com o enunciado dani6lico:

"um tempo, mais dois tempos e mais meio tempo", -


2
isto é, de acôrdo com a expresso dentro do parêntesis (x + 2x + -), veré-
x
mcs, desde lógo, que tambem essas duas metades e respetivas subclivisões
se ajustam como uma luva a eventos iniludivelmente culminantes da histó-
ria do povo de Deus.
Com efeito, se desenharmos integralmente a semana admica com suas
subdivisôes, obterêmos a seguinte figura:
o
00
o '°
r, O
°• :; o

u -
ç

o
2

Fir a

F9. 12

Nas duas figuras acima, tanto a semana total

4000 + 2000 + 1000


38 ENG.° MÁRIUS cati

quanto as suas 'duas metades,

1000 + 2000 + 500


5,00 + 2000 + 1000

se enquadram perfeitamente na fórmula geral

x
T2(2x+x+—) ou
2
x

x
T = 2 (x + 2 + -)
2

- Vamos demonstrar aqóra que as subdivisóes da última figura náo foram


fetas "ad libitum" por nós, mas representam a diviso hatural da história
do povo de Deus por eventos notabilíssimos desta.
Tomemos o meio da semana, isto é o anno 500 AC. Este ano repre-
senta 1 aproximaçôes desprezadas, (IS anos para mais ou para menos) um
ponto de extraordinário rel&Jb na história do povo de Israel: a inaugura-
- ço (516/515 AC4, após o cativeiro em Babilônia, do novo tenlo de
Jerusalém pelo sumo sacerdóte e seu ungido consagrante "Josué ou Jesus,
filho de Josedec": novo templo marcando o in(çio de uma éra nóva: a do
novo rêino de Judó, do qual sería o ápice, Jesus Nazareno o maravilhoso

"LEÃO da TRIBU de JUDÁ".

A inauguração do novo templo de Jerusalêm m a rca, para nós sem som-


bra da mínima dúvida, o verdadeiro início da'éra crista. Lêia-se com aten-
çâo todo o capítulo III do proféta Zacarías, tal qual se encontra na tradu-
ço do Padre Figueirêdo, ediçâo de 1842 e chegar-se-á a compreender esta
nossa afirmativa, aparentemente audadosa. O sacerdóte Jesus, aí objetiva-
do, representa incontestaveiniente a primeira manífestaçk pessoal simbóli-
ca do divino Salvador do mundo após as tremendas provações de Judá
sob o jugo babilônico.
Por sua véz, o ano 3000. ÁC. ou IODO da quéda de Adâo, marca, pelo
simbólico arrebatamento de Enoc, o únic o homem perfeito que ento exis-
tia e SÉTIMA geraçâo daquele, o ;nício da mais espantósa fase de degene-
rescência da primeira humanidade que iría, exatamente 666 anos depois,
em sua DÉCIMA geração, perécer nas tremendas aguas do dilúvio universal.
E' nesta fase bíblica que, pela primeira véz na história do povo de Deus,
aparécem concomitante e implicitamente os 3 números místicos proféticos: tXt

o 7, simbolizando a pureza ou perfeição espiritual;


AS QUATRO BABILÓNIAS 39

o 666, marcando a horrível perfeiçâo da degenerescência ou maldade hu-


mana e

o lO, determinando o número místico da perfeita rebeldía ou extrema


rebeliSo.
E' notável que arrematada esta fase de 666 anos, de consumada de-
generescência, pela célebre catástrofe universal do DILÚVIO, traga ássa
mesma catástrofe em lingua supóstamente universal - o francês - o nG-
mero mfstico 666:

LE DÉLUGE UNIVERSEL = 666


(L = 50) + (D = 500) + (LU = 55) + (U = 5) + (' =1) +
(V = 5) + (L = 50) = 666

Por outro lado, notêmos que o arrebatamento de Enóc e a saIvaço


da família de Noé, composta deste e de 7 pessôas, pelas próprias aguas
do dilúvio que lhes elevaram a arca ao cume do monte Ararat, so pre-
figuras maravilhósas respetivamente: do arrebatamento da Egreja pura (7)
antes que venha o grande anti-cristo (666) e chegue a perfeita rebelio
dos homens (ID), da qual, todavía, será salva a restante humanidade fiel
que, no meio da própria e nova catástrofe universal, será arrebatada para
o cume de um novo e elevado monte:

o reino milenar de Nosso Senhor Jesus Cristo entre os homensl

Considerando, finalmente, a segunda metade da semana adâmica, nes-


ta encontrarémos, simétricamente dispóstos em relaçâo aos da primeira,
como pontos divisórios e culminantes, dentro rigorósamente da f6rmula
x
x+ 2 x+ —,
2
respetivamente, os seguintes eventos:
a) ano Zéro, primeira vinda ou nascimento de N. S. Jesus Cristo, co-
rno DIVINO MESTRE, SALVADOR! SACERDOTE ou MESSíAS PROMETIDO: -4-
b} ano 2000 (1982/2016) segunda vinda do Filho de Deus, como REI
de toda Terra, após haver terminado, no Templo Místico dos Céus por 2
dias proféticos milenares (Oséias VI: 2/3) a expiação dos pecados dos ho-
mens: ressurreiçâo dos mórtos em Cristo e arrebatamento sobrenatural da
Egreja ou dos vivos que O houvérem aceitado como Salvador: início do
seu reinado milenar sobre a Terra: e
c) ano 3000 (2982/3016) terceira e última reveIaço do Filho de Deus,
nõo mais como Sacerdóte ou Rei Terreno mas como Soberano Juiz 1 Eférno
Rei espiritual e Senhor Universal Absoluto: ressurreiço geral dos mórtos
que rejeitaram o seu sacerdócio; juizo final e esmagamento de todos quan-
40 ENG.° MARIUS caLI
4

tos, vivos ou rnórtos ressurrétos O houvérem rejeitado; renovaçâo de to-


das ds cousas. (Eis que faço 'ijóvas todas as coisas, Apocalipse XXI:) e
início do reinado etérno do SUPREMO DEUS e SEU FILHO JESUS CRISTO.
N5o desejamos terminar o estud a semana adâmica sem a seguinte
- observaço. -
Sendo, confórme vimos, 6 meio dela assinaJado pela inauguraço do
templo de ZOROBABÊL (nome ert! quê enxergamos misticamente qualquêr
cousa provinda de sBabilónia), inauguração que no sómente a.. Bíblia mas
tambem os mais renomeados historïadores nos autorizam a supôr se haja ve-
rificado no ano 516/515 AC a ségunda e qloriósa vinda de N. S. Jes,us
Cristo deverfa dar-se no ano de 1984/5 da presente era. Como, entre-
tanto, está sobejamente esclarecido que o nascimento de N. S. J. Cristo
- base de todos os cálculos e datas - no ocorreu no ano zér 0 da sua
4ra mas sim de lO a 2 anos antes, nós, os que somos de opinio de que
tal evento deve ter-se dado de 2 a 4 anos antes da éra atual estamos
convencidos de que a volta de Cristo deverá verificar-se lá pelas alturas
• dos anos de 1982/1985

SEMANA ABRAÂMICA OY DE DIAS GERACIONAIS

- Confórme todos os relatos, é a majestosa figura de Abra5o - o pri-


meiro e o maior dos patriarcas bíblicos - um ponto culminantíssimo de to-
e a história do povo de Deus. Foi por intermédi o de Abras o que Deus
eIa primeira vêz anunciou aos homens a virda e a mórte gloriósa de
N. S. Jesus Cristo como Divino Redentor do Mundo.
O sacrifício, embóra no consumado, de seu' filho lsaac, fêz de Abraso
no sómente o símbolo do próprio Deus, mas tambem o Pai simbólico de
toda a humanidade. Mais do que isso, fé-lo a raiz genealógica do pr6-
prio filho de Deus, aquela maravilhósa !semente!!, na qual, segundb a pro-
mAssa de Jeová, seríam benditas todas as nações. da Terra (Gênesis
XXII:I/18), cuja possesso lhes será dada por intermédio do próprio Cristo,
em, sua segunda vinda. -
Ora, uma tâo maravilhósa proméssa tería forçósamente de marcar o
início de uma nova e extraordinária Ara na história da Humanidade.
Vamos demonstrar que essa éra privilegiada, que ainda estamos viven-
do, está marcada exatantnte ao meio pela mórte redentóra de N. S. J.
Cristo sobre a cnís. E' o que nos afirma o grande Daniél, o único s dos pro-
fétas que teve a sublime honra de ser nominalmente citado pelo Salvador
do Mundo:
"Esse mesmo Cristo confirmará cõm muitos o SEU PACTO
numa SEMANA; mas no MEIO da SEMANA faltará a hóstia e
a oférta de manjares" , - - (Daniel 1X:27).

Por outro lado! afirma-nos So Mateus! cap. 1, ao' descrever a' genea-
logía de N. S. J. Cristo, que desde Abraso até o Messías, descendente
AS QUATRO BABILÕNIAj 41

diréto da grande patriarca, se passaram 42 gerações. Ora este número


42 corresponde bíblicarnente aos 42 mêses ou 3 anos- e /2 de Apocalipse
X1:3, Xll:& e 13, X111:5 e àqueles 1 tempo! 2 tempos e /2 tempo de Dartiél
V1I:25. Se dissérmos que um tempo ou ano profético corresponde a uni
dia (Ezequiel IV:6), a mórte de N. S. J. Cristo no fim de 42 gerações, a
partir de Abraão ou no fim de 3 1/2 dias geracionais, corresponde exata-
mente ao meio da semana objeto do têxto de Daniél.
De acôrdo com as narrações bíblicas, na hora em que exalava o Mes-
sías o seu último alento! rasgou-se o véu do templo de alto a baixo e, con-
sumadas todas as profecías anunciadôras da sua sublime mórte, 'Fôram por
esta abolidas todas as ceremônias do antigo culto, que tinham por fim sim-
bólicamente anunciá-la.
"Tudo está cump.ridoV" Eis umas das sete últimas palavras do Divino
Mesh-e. O sacerdócio, até então terreno e a expiação dos pecados pas-
sáram, com efeito, lógo após a ascenção do Messías, a ser por este exer-
cidos no misterioso Templo dos Céus, à mão direita do Pai! Do expôsto
resulta que o PACTO de uma semana, confirmado exatamente no meio
desta por Cristo com sua redentora mórte na crús é, sem nenhuma dúvida
para nós, o PACTO da PROMÉSSA, de Jeová com Abraão. Mas que
proméssa? A de que dará à descendência de Abraão a perpétua possessão
de toda a Terra, por intermédio de N. S. J. Cristo, o Divino Salvador do
Mundo, aquela maravilhósa SEMENTE ABRAÃMICA, sob cujo reinado serão
benditas todas as nações do mundo vindouro.

Ora, se Crisfo morreu exatamente no meio da SEMANA ABRAÂMI-


CA ou SEMANA do PACTO, quando teve esta incio e quando terá
fim? E' o que vamos estudar agora. Duas datas pódem ser tomadas co-
mo as do início desta semana: a da vocação de Abraão, na qual Jeová
lhe fêz a sua primeira proméssa (ano 1921 A,C.; vide Gênesis X11:I/7) e
a data em que, ratificando aquela primeira proméssa, tornou Jeová mais
explicitas as condições do SEU PACTO com os homens (ano 1898 A. C.,
Gênesis, XV:18, XVII:1/18).
Embora aceitáveis ambas as datas, o estudo sistemático a que ora es-
tamos procedendo nos obriga a preferir desde logo a primeira delas, não
só porque se acha de inteiro acôrdo com as demais profecias, mas tam-
bem porque o chamado dirigido a Abraão e a ardente fé que este ime-
diatamente depositou na PROMÉSSA DE JEOVÁ, a ponto de tudo deixar
e partir para um terra complétamente desconhecida, marcam, a nosso
ver, a consumação do PACTO. Com efeito, de um lado vemos a pro-
méssa de Deus, de que daría a Abraão e à SUA SEMENTE (por Jesus
Cristo, confórme vimos) a possessão de toda a terra e de outro lado, qual
mão que àquela PROMÉSSA calçasse como a uma luva, a ardentíssma fé
djWrande na palavra do seu Deus!
sto posto, diremos que a semana abragmica ou do PACTO, iniciada
no ano de 1921 A.C., deverá ter o seu término exatamente por ocasião da
segunda vinda de N. S. J. Cristo, hto é, 16 pelas alturas de 1982/1985-
42 ENG.° MÁRIUS CctLI

Com efeito 1 apesar de no sabermos precisamente o ano em que


nasceu o Divino Mestre, decorre da Bíblia que este viveu cerca de 33 anos
ou, seguramente, 32 anos. O meio, portanto, da semana abraámica ou
do PACTO de DEUS com os homens ou seja a mórte de N. S. J. Cristo,
.ar dve ter ocorrido, cõm bastante aproximação, 1921 + 32 anos após o
chamado dirigido a Abraso, isto é, 1953 anos após esse chamado.

t911 4.C. Moo 32 19$f4o.

Ag. 13

O seu fim, portanto, confórme melhor se evidencía da figura acima,


devería coincidir com o próximo ano de 1985. Todavía, como tambem
aqui tem cabimento a mesma ponderaço de que o nascimento de Cristo
se verificou de 2 a 4 anos antes desta éra, o têrmo da semana abraâmica
deverá ser recuadç para 1982/1985.
Façamos aqui uma observação: o ano 1982/85 marca o fim da éra
abraamica ou dos homens que na terra aceitaram o PACTO. DA PRO-
MÉSSA, isto é, dos homens que por Jesus-Cristo se tornaram em 2.° Ado
ou "ESPÍRITO VIVIFICANTE"; a ára admica, porém, ou do 1.0 Ado ou
do homem caído - "ESPÍRITO VIVENTE" - que no aceitou a Cristo
sómente terá fim, confórme vimos e ainda verêmos, lá pelas alturas do
ano 2014/2016. Durante esses 32 ou 33 anos que iro de 1982/85 a
2014/18, em que permanecerá na terra sómente o primeiro Ado, deverá,
a nosso ver, reinar pavorósamente nela a terrível entidade prpfética a que
nesta obra chamamos o grande anti -cristo.
Estamos como que ouvindo aos estudiosos da 8bIia a seguinte objeço:
Como poderá a semana do pacto ou abaSmica terminar em 1982/5,
se Deus, em sua proméssa a Abraso, a afirmou eterna? Respondemos: o
pacto de Deus com os homens por intermédio de Abraso foi e é, de fato,
uma aliança eterna. Ratificada por N. S. J. Cristo sobre a crús para vi-
gorar na terra por mais meia semana, será ela, entretanto, eternamente
continuada: primeiramente através do milénio ou sejg do maravilhoso e pró-
ximo reinado do Messías sobre toda a terra e, depois da ressurreição geral
dos mórtos e do juizo final, eternamente, sob um céu novo e uma 'terra
nova (Apoc. XXI:1/5).
Antes de terminarmos o estudo da presente semana, vamos. fazer ain-
da sobre ela algumas considerações a nosso ver interessantes.
AS QUATRO BABILÔNIAS 43

Desenhando-a nóvamente em duas metades eexaminando-as, desde logo


nos ocórrem as seguintes ponderaçôes: enquanto a I.l metade, que foi dês-

JflttLtULL_
AN019Z1 ANO 198$
A.G.

Fig. 14

de o chamado de Abraâo até a niórte de Cristo, e à qual chaniarênios


"meia semana do sangue" ou "dos sacrifícios terrestres" ou ainda "meia
semana da mórte", se acha integralmente marcada por numerosos altares
e continuos sacrifícios de sangue, "para remissão dos pecados", a segunda
metade - à qual chamarémos "meia semana do espírito" ou da "hóstia
viva", da "vida" ou da "ressurreiçâo" - se nos mostra isenta em absoluto
de altares e sacrifícios terrestres, integralmente tomada como está pelo
sacrifício culminante, perfeito e eficéz, de Cristo, do qual os outros eram
simples figuras.
Confórme nos doutrina o admirável apóstolo S. Paulo, o sacrifício de
Cristo, que por seu próprio sangue entrou uma vêz no santuário, havendo
efetuado uma redenção eterna, jamais se repéte. (Hebrêus IX: 12 e X:141.
Feito uma só vez e para sempre, é esse misterioso sacrifício oferecido
aos homens UMA SÓ VEZ e PARA SEMPRE, porque é impossível que os que
já UMA VEZ foram iluminados e provaram o DOM CELESTIAL (a mórte
de Cristo) e se fizeram par-ticipantes do Espírito Santo e provaram a bóa
palavra do Deus (o Evangelho ou BOA NOVA) " e as virtudes do século
tuturo e vieram a cair, sejam OUTRA VEZ renovados para arrependimento:
pois assim, quanto a eles, de NOVO SACRIFICAM O FILHO DE DEUS
E O EXPÕEM AO VITUPÉRIO" (Hebrêus Vl:4/6).
Do exposto resulta: I.°) se com a mórte de Cristo, todas as profecías
e a Lei a Ele relativas se cumpriram, para dar logar a um novo estado de
coisas, absolutamente espiritual, jamais deveríamos contar, como o fazemos,
a éra cristã ou segunda metade da semana abraâmica, a partir do nasci-
mento de Cristo, mas, sim, da sua mórte, até a qual, evidentemente, se
prolongou toda a dispensação mosóica ou da primitiva Lei; 2.1 quaisquer
sacrifícios em favor dos pecados dos homens - inclusive, pois, o da missa
- em que se figure ou repita o de N. S. J. Cristo, são formalmente con-
denados pela Bíblia: por expórem o Filho de Deus a vitupério; 30) são,
igualmente condenadas quaisquer primasías de igrejas, bispos ou cidades,
nesta nossa éra, marcadamente e exclusivamente espiritualista e da qual nos
fala e próprio Divino Mestre através o seu maravilhoso diálogo com a mu-
lher samaritana, junto ao poço de Jocó:
44 ENGP MARIUS CCELI

- Mulher, dá-me de beber.


- Como sendo tu judeu me pédes de beber, a mim que sou mulher
samaritana?
- Mulher, se tu conhecêras o POM de DEUS e quem é o que te
diz: dá-me de beber, cértamente tu IRe pedirias e Ele te daría água viva.
- Senhor, tu n5o tens com que a tirar e o póço é fundo: onde, pois,
tens água viva? És tu, porventura maior que nosso pai Jacó que nos deu
este poço e ele mesmo dele bebeu, e os seus filh9s e o seu gado?
- Mulher, qualquer que beber desta água +brnará a ter sêde, mas
aquele que beber da água que eu lhe dér nunca mais terá séde, porque
a água que eu lhe dér se fará nele uma fonte que salta para a vida eterna.
- Senhor, dá-me dessa égua, para que eu no mais tenha séde e
no venha aqui tirá-la.
Va, chama a teu marid o e vólta cá.
- Senhor,no tenho marido.
- Disséste bem: no tenho marido, porque CINCO maridos tivéste e
o que agora tens " . (o SEXTO, nY da quéde)" ngo é teu marido.
- Senhor, pelo que vejo tu és profeta! Nossos pdis adoraram neste
monte e vós dizeis que é em Jerusalém onde se deve adorar.
- Mulher, crê-me que é chegada a hora em que NEM NESTE MON-
TE NEM EM JERUSALÉM adorareis o Pai. Vós adorais o que no sabeis
nós, porém, adoramos o que sabemos, porque a salvaçâo VEM DOS JUDEUS.
Porém a hora vem e agóra é, em que os VERDADEIROS adoradores ado-
raro o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que as-
sim o adorem! DEUS E' ESPÍRITO E IMPORTA QUE OS QUE O ADO-
RAM O ADOREM EM ESPÍRITO e VERDADE" (5. JoSo: IV:7/24).

* * *

Vamos demonstrar agora que tambem as duas metades da semana


abra3mica ou semana do pacto se vêm desenrolando históricamente dentro
da fórmula geral:
x
T = 2 (- + x ± 2 x)
2

Com efeito: sendo a duraço total desta semana de 3906 anos


3906
(2 X 1953), o valor de x, ou do dia abraâmico, correspande a - = 558
7
anos. Com este dado, a expresso dentro de parêntesk se converte na
identidade:
279 anos + 558 anos + 1116 anos.
Estes números, aplicados à 1. 2 metade da semana a partir de 1921
AC., nos fornecem as seguintes datas todas elas, sem exceçào, referentes
à morte, sacrifício e SANGUE.
AS QUATRO BABILONIAS 45

Ano 1921 ÁC. Vocação de Abraão. Início não só da semana, mas tom-
bern com o pretenso sacrifkio de lsaac por aquele, dos sacrifícios
de sangue a Jeová (Génesis, XII).

Ano de 1642 AC. Regktro da morte de todos os 12 filhos de Jacó (Israel)


- (vide Éxodo 1) - Inicio da escravidão ou morte moral dos israeli-
tas no Egíto, terminada pela sua fuga através o deserto, onde milha-
res deles ficaram extendidos mortos, por Deus, por sua impenitente
incredulidade (Números. XIV:29).

Ano de 1084 AC.: mifagrósa mørtandade dos filistêus, inimigos de Israel;


consequente mortandade de ovelhas, bois e novilhos pelos israelitas
que lhes comeram pecaminósamente o SANGUE (1 Reis ou 1 Samuel,
'XIV).

Ano 32 A.D. Suprémo sacrifício oferecido a Deus em cumprimento à Lei


e em favor de todos os homens pelo derramamento do maravilhoso
SANGUE idocente de seu próprio filho Jesós Cristo, sobre a crús do
Calvário. Cumprimento ou explicação concreta do simbolismo da
oferta feita por Abraão a Jeová, de seu filho Isaac sobre o altar.
FIM DE TODOS OS SACRIFÍCIOS DE SANGUE e da meia sema-
na correspondente. Início de UMA NOVA ÉRA - "a meia se-
mana da "hóstia viva", do "espírito" ou "da ressurreição", com a
sublime e transcendental RESSURREIÇÃO DE N. J. J. CRISTO!

Aqueles mesmos números 279, 558 e 1 116. aplicados à segunda me-


tade da presente semana nos revélam as seguintes datas, por sua vêz ex-
clusivamente relativas ao espfrito, isto é, ao CAMINHO, Á RESSURREIÇÃO
E Á VIDA", dos quais é J. Cristo o maravilhoso sfmbolo IS. João Xf'J:ó).

Ano 32 A. D. Ressurreição de Cristo. Inicio da 2. metade da semana.

Ano 311 A. D. Ressurreiçâo maravilhosa da Igreja Cristã, de entre as


vorosas trévas das catacumbas romanas, dentro das quais se con-
servára, à sirnilhança de seu patrôno, JESUS CRISTO, simbólica-
mente sepultada durante cerca de TRÉS SÉCULOS ou 3 dias pro-
féticos, para fugir às tremendas perseguiçôes do Império Romano.
Marca, com efeito, o ano 311 da nossa éra, a vitória de Constan-
tino sobre Maxéncio. "Foi durante essa luta que, segundo se refé-
re, viu Constantino desenhar-se no céu, à hora meridiana, UMA
CRÚS com as palavras: "IN HOC SIGNO VINCES". Este fato re-
gistra, de acôrdo com a História, a conversão de Constantino ao
Cristianismo e a vitória total deste sobre o seu grande inimigo, o
Império Romano que, l7dimo representante do Dragão Vermelho, o
diab o ou satanás, "o príncipe deste mundo que tem o império da
morte" (Hebreus 11:14/15), o retivéra cérca de TRÉS SÉCULOS nas
catacumbas!
/

46 ENG.° MÁRIUS caii

Ano 869 A. D. Novo reavivarnento da Igreja de Cristo, pela total conver-


so ao Cristianismo dos povos normandos destruidores do Império
de Carlos Mágno.

Finalmente.

Anos de 1985 A. D. ou, na realidade 1982/1985. Confórnie vimos estudan-


• do, marcará esse ano no só a ressurreição dos rnórtos em Cristo
mas tambem o início do reinado milenar espiritual deste sobre toda
a terra, que será dada em perpétua possessâo a todos os que
se fizérem filhos de Abraso e parficipantes do PACTO de PRO-
MESSA.
v

SEMANA PROFÉTICA OU DE D!AS DE TRANSLAÇÃO


ICONTINUAÇÂO DO CAP. "OS CICLOS PROFÉTICOS - LEIS E NIJMEROS
QUE OS REGEM)

- A semana profética regendo o evoluir da História Uni-


versal - O movimento de translação da terra provavelmente
6 conhecido dos orientais muito antes da nossa óra - A
origem da divisão da circunferência em 360.' e do dia em
12 horas de lús e trevas e das horas em 60 minutos.

Esta semana, a que denominámos profética por ser aquela à qual dire-
tamente se refére a maiorfa dos profétas, inclusive So João em seu ma-
ravilhos o Apocalipse! é, do ponto de vista hist6rico, a mais importante das
semanas bíblicas 1 pois nos dá própriamente a conhecer os mais relevantes
fatos da História Universal e nos permite prevér, com bastante aproxima-
ção, ou mesmo com absoluta certésa, o ano em que se dará a maravilhosa
volta do Messías.
(Nóte-se que dizemos ano e no DIA e HORA, sómente conhecidos
do Pai. S. Marcos: Xlll:/32).
Com efeito: enquanto a SEMANA DIVINA, ou da creaço, nos instrúe
acérca das origens e formaçSo do mundo e do homem; enquanto a SE-
MANA ADÂMICA nos fáz prevêr a duração ou o ciclo dos homens peca-
dores sobre a terra e a SEMANA ABRAÂMICA nos rn6stra o desenrolar
do maravilhoso plano de Deus para a redenção dos homens a SEMANA
PROFÉTICA nos proporciona uma visão panorâmica de toda a história da
humanidade até a consumaçâo dos séculos, ou seja até a segunda mani-
festaço pessoal de N. S. J. Cristo.
Façamos, de início, a sequrnte observação: assim como a semana literal
se compõe de 7 dias literais ou de SETE ROTAÇÕES completas da terra em
torno de si mesma, A SEMANA PROFÉTICA, conforme nó-lo revela a Bíblia
em época anterior de mutos séculos à em que foi conhecida dos povos oci-
dentais a teoria do movimento da terra em tôrno do sol (movimento de
translação), se baseia exatamente sobre este movimento, isto é, se conip6e
de SETE DIAS de TRANSLAÇÃO ou seja de SETE PERÍODOS ou movi-
mentos complétos da terra, já no em torno de si mesma mas em torno
do sol, isto é, de 7 ANOS.
48 ENG.° MÁRI US CLI

Daí o chamarmos a esta semana SEMANA DE DIAS DE TRANS-


LAÇÂO.
Desse movimento de translaçào já, assim, implicitamente conhecid o dos
orientais e que se supunha feito em 360 dias exatos, é que se originou, supô-
mos, a diviso da circunferência em 3600, em. correspondencia aos 360
dias do ano,agrupados, por sua vêz, em 12 mêses, correspondentes às 12
constelações zodiacais.
Mas aqueles 7 anos ou 2520 dias da semana zirofética (7 X 360), se-
gundo nos ensinam Ezequiel cap. IV, versos 5 e 6, e Nómeros XIV, verso
34, devem ser por sua vêz interpretados ('um ano por um dia") como re-
presentando 2520 anos literais. -
Esta interpretaço está de perfeito acôrdo com o capítulo XXXVIII do
profeta lsaías, que afirma:

"Eis que acrescento sobre os teus dias QUINZE ANOS.


e te será por sinal da parte do Senhor de que Ele cumprirá esta
promessa ... qüb farei tornar a sombra dos g.ráos, que declinou
com o sol pelos gráos do relógio de Ácház, DEZ grãos atrás.
Assim tornou o sol DEZ gráos atrás pelos grãos que já tinha
descido". (Isaías XXXVIII:8).
Ora, o relógio de Acés pôde ser explicado com vantagem por um dis-
positivo correspondente, isto é, por uma semi-esféra óca, dividida em 12
partes, equivalentes às 12 horas do dia (horas de lús). Cada uma dessas
partes 'estava subdividida em lO outras, chamadas gráus (ou degraus con-
fórme algumas versões bíblicas), as quais, por sua vêz, se subdividíam em
6 partes. Assim, pois, lO gréus ou 60 partículas (60 minutos) correspon-
díam a 1 hora e,se, confórmé nô-Io declara lsaías (cap. citado), 1 hora corres-
ponde a 15 anos proféticos,. 1 dia inteiro profético (24 horas) corresponderá
a 24)< IS anos ou sejam 360 anos.
Lógo, uma semana profética, ou 7 dias proféti os, correpondero a
7 X 360 anos, ou 2520 anos.
Esta semana profética, como adiante verêmos, é a "bitola"ou metro
profético, com o qual podemos medir, sem medo de rosseiros enganos e
com toda confiança, o maravilhoso cumprimento históric o das profecías.
D0 exposto resulta que os 42 mêses a que se reférem os versos 2/3,
6 e 5 respetivamente dos capítulos XI, XII e XIII do Apocalipse.' bem assim
os 3 dias e 1/2 e a expresso "1 tempo, 2 tempos, mais /2 tempo", aque-
les mencionados respetivamente nos versos 9 e II do capítulo XI e esta no
verso 14 do capítulo XII, do mesmo livro e ainda nos versos 25 do cap. VIII
e 7 do cap. XII do proféta Daniel, representam, todos eles, meia semana
profética ou literalmente 1260 anos.
Da mesma fórma, a expresso 1 hora, várias vezes empregada no Apo-
calipse, corresponderá proféticamente a IS anos literais.
Verêmos, a seguir, como sê encontra nitidamente desenhada no Apo-
calipse, em duas metades que uma à outra maravlhosamente se justapõem
o completam, esta estupenda semana profética.
AS QUATRO BABILÓNIAS 49

No capítulo XI, do Apocalipse, v. 1/3, com efeito, falando do tem-


plo de Deus e da santa cidade, símbolos, respetivamente, da sua I g reja e
de seu povo, assim literalmente se expressa N. S. J. Cristo por intermédio
de seu anjo:

"Levanta-te e MËDE o templo de Deus e o altar e os que


nele adoram. Deixa, porêm, de fóra o átrio e no o meças:
porque foi dado ÁS NAÇÕES e pisarão a santa cidade por 42
mêses. E darei poder às minhas duas testemunhas e profetiza-
rgo por 1260 DIAS (1260 anos) "vestidas de saco".

Este passo nos revela o tempo exato /2 semana profética ou 1260


(1

anos) em que Jerusalém simbólica ou a cidade santa sería pisada pelos


gentícs, confórme em vida nô-lo havía já advertido o divino Mestre:

"E Jerusalém será pisada pelos gentfos até que se comple-


tem os tempos das nações". (5. Lucas XXI:24).

Esta primeira metade da semana profética corresponde, por outro la


do, exatamente à aço do drago yermelho, descrito no capífulo XIII do
Apocalipse, o qual. tendo SETE cabeças COROADAS e DEZ córnos, per-
sguiría inócuamente à Igreja, por 1260 dias ou 1260 anos.
Por sua vêz, este drago vermelho de SETE cabeças coroadas, nada
mais é do que uma síntese dos 4 animais simb6licos descritos no capítulo
VII, do livro de Daniel e tendo: o primeiro (um lego = LEO), símbolo do
império assírio - babilônio, UMA CABEÇA: o segundo (um urso = UR-
SUS), símbolo do império médo - pérsa, tambem UMA SÓ CABEÇA:
o terceiro lum leopsrdo = LEOPARDUS), símbolo do império grégo -
macedônio, cujosdespojos, divididos inicialmente entre 4 generais, passa-
ram ao Egito e Sina, QUATRO CABEÇAS: e o quarto. (um animal espan-
toso e sem nome, porém com 10 chifres), símbolo do grande império ro-
mano pago, UMA SÓ CABEÇA.
A segunda metade' da semana profética (1260 dias proféticos ou 1260
anos), corresponde ao período de aço da bêsfa dó mar (Império Romano
Místico), descrita no capítulo XIII, verso 1/10 ) do Apocalípse, com

SETE cabeças e DEZ córnos COROADOS

e assim perfeitamente elucidada no capítulo Xl do mesmo livro, versos 7/9:

"E quando"... (as duas testemunhas)"... acabarem o seu


testemunho, a besta que sóbe do abismo". . . (isto é, a besta
do mar: "e vi subir do mar "uma besta" ...)"lhes fará guerra e
as vencerá e as matará. E jazero os seus córpos na PRAÇA
DA GRANDE CIDADE". . . (mostraremos oportunamente que a
GRANDE CIDADE é o império romano mistico e PRAÇA cor-

Cad. 4
50 ENG.° MARIUS CCLI

responde a Roma) "que' espiritualmente se chama Sodoma


Egito onde Nosso Senhor Jesus Cristo tambem foi crucificado.
E homens de vários póvos e tribus e naç5es e Ii4üas verão seus
córpos niórtos por TRS DIAS E MEIO ( 1/2 semana brofética =
= 3 anos e I/ = 1260 dias. proféticos = 1260 Canos).

Por seu turno, a bêsta do mar, de

SETE cabeçs e• DEZ córnos COROADOS

corresponde àquelle 1.0 pequenô chifre que Daniel vira nascer entre os
lo córnos que adornavam a cabeça ónica a império roniano: (Daniel
't-
V11:24/26).
"Os lO c6rnos deste mesmo reinb" (Império Romano Pagão)
serão ID reis e, depois dêles, se LEVANTARÁ OUTRO % será
mais poderoso que os primeiros e humTthará reis (3, remos);
a falará Tnsólentemente contra o Excelso & atropelará os san-
- tos do Altíssimo e imaginará de si que poderá mudar os tem-
'Pos e a lei e os 'santos lhe serão enfregues .nas'mãos por UM
TEMPO, DOIS TEMPOS e METADE DE UM TjPO" (isto é
V
3 1/2 4ia& proféticos ou 3 anos proféticos ou"l760 dias, cor•
repondntes aos 1260 anos d atuação da besta do mar).

D0 çxpósto se conclúe que a SEMANA PROFÊTICA, dividida como


as denis em duqs metades e expresse,'como adiante veremos, tambem
exatamente pela fórmul'ã geral
x
T 2 (x + 2 x + -
-. 2
ou pela identidade

T = 2(360 + 720 + 80) = 2(1260) = 2520 anosa

se naquela fizérmos x = 360 anos, teveo seu ponto,de partida ,precisamen-


te no início do espesinhamente de Jerusalém (.ímbolo do povo de Israel e
da Igreja de Deus), pelos gentios.
Por altamente substancial e elucidativo, v a mps fazer uni, minucioso es-
tudo desta semana bíblica que, tendo' tido, sem a menor devida, como
veremos, o seu inkjp no ano 722 A.C., em que se deu a destruiçãn do
Reino de Israel pela Assíria e se iniciou o espesinhament o ' ininterrupto do
mesmo Israel pelos gentfos,. marca, em seu términio no ano de 1798, tam-
bem sem a mínima dóvida, o ASSENTAMENTO DO JUIZO DE DEUS SO-
BRE OS HOMENS. 1

-- Este acontecimento prbfético corresponde ao seguinte passo de Daniel:

"Mas depois". . (isto é, depois de 1 tempo, 2 tempos e


meio tempo, ou depois de 1260 anos de atuação do 1 1. 0 corno
AS QUATRO BABILÔNIAS 51

- a besta do mar) ... se assentará o JUIZO, afim de que lhe


seja tirado o poder e ele " ... (o 1 1 •o corno, a Besta do Mar ou
o Império Romano Místico). . "seja inteiramente desfeito e
pereça pare sempre" (Daniel V11:26).

No estudo que óra vamos fazer da semana pofética, chamaremos à


La metade desta "pertodo do drago" e à 2.0 metade "período da besta
do mar".
VI

PRIMEIRA MET'AbE DE SEMANA PROFËTICA


(PERÍODO DO DRAGÃO
Anos 722 AO. - 538 AD

(Àpoc. XII)

A destruiçâo do réino de Israel ou das lo tríbus


em 722 AÇ., ponto inicial da história profética do mundo
- A destruição do 0.0 dos réinos bárbaros —'os Ostrogodos
- em 538, marcando o fim da 1.' etapa dessa história -. O
4duplo poder espirituaÇe temporal ds. Roma marcando, por
sua vôz, o inÇcio da 2.' etapa - Roma, -'a grande dirigente
espiritual J0 mundo até os nossos dias -o- a 1.' Grande Ba-
bilônia Mlstca,

De tudo quanto disérnos, resulta que a primeira metade da semana


profética (Apoc. XII) 'ou seia o período do dragão, correspondente aos 42
méses em que o povo de Deus, simbólicomente representado por Jerusa-
lém ou Israel, devería ser pisado pelas nações gentílicas e áos 1260 dias
em que, concomitantemente, os dois ramos da Egreja (o judeu e o gentíli-
co) sob a fórma de 2 testemunhas (cap. XI: 1/3) profetizaríam imunes do
drago, devera ser literalmente tomado como um peífèclo de - 1260 anos.
Podemos facilmente determinar os limites deste péríodo, mediante um
exame atencioso no só da "besta do mar" (cap. XIII), mas tambem da
mulher e do draqo, simbólica e lindamente descritos, no capítulo XII, por
estas maravilhosas palavras qte se superpõem com singular exatidão a acon-
tecimentos, alguns, ento, lá passados, outros, ainda futuros, porém que só
se iríam corfipletar após a definitiva quéda do Império Romano do Oci-
dente (ano 476):-

"E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida de


sol, tendo a lua deb&xo dos pés e uma coróa de 12 estrélas
sobre a sua cabeça.
AS QUATRO BABILÔNIAS 53

"E viu-se outro sinal no céu: e eis que era um grande dra-
go vermelho, que tinha SETE cabeças e DEZ córnos e SOBRE
AS SUAS CABEÇAS SETE DIADEMAS. E a sua cauda levava
após si a terça parte das estrelas do céu. E lançou-as sobre
a ferra; e o drago parou diante da mulher que havfa de dar
à lós um filho para que, dando-o ela à lós! lhe tragasse o filho.
E deu a mulher à lós um filho, um varão que havía de reger
todas as naç6es com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado
para Deus e para o seu tróno. E a mulher fugiu para o deserto,
onde já tinha logar preparado por Deus, para que lá a manti-
vessem por 1260 dias.

E quando viu o dragão (a antiga serpente) que fôra lan-


çado na terra, perseguiu a mulher que déra à lós o vark. E
foram dadas à mulher DUAS AZAS de grande águia, para que
voasse ao deserto, onde é sustentadapor 1 tempo, 2 tempos
e metade de 1 tempo, fóra da vista da serpenteE lançou esta
de sua bôca atrás da mulher água como um rio, para que pelo rio
a fizésse arrebatar. Mas a ferra ajudou a mulher e abriu a terra
a sua bóca e tragou o rio que o drago lançára de sua bôca. E
o drago irou-se contra a mulher e foi fazer guerra contra os
demais da sua semente, que guardem os mandamentos de Deu
e têm o testemunho de Jesus Cristo".

Analizados os símbolos desta belíssima descriçáo, facilmente identifica


mos neles: aquela mulher como sendo a Egreja de Deus inicial e simbólica-
mente representada, na antiga dispensaço, pelas 12 tribus de Israel e, na
presente, pelos 12 apóstolos.
Mais de um intérprete tem enxergado, com todo fundamento, no sím-
bolo final do rio lançado pelo drago atrás da mulher, a figura das hóstes
bárbaras e pagas que, lançadas contra a Roma crist5 dos primeiros séculos,
se converteram afinal ao Cristianismo e, aguas tragadas pela bôca sedenta
da terra, fizeram fugir ao drago, marcando de tal fórma o +im do pri-
meiro ciclo do seu reinado. Esta interpretaço ajusta-se como uma luva
à que ao mesmo texto vamos dar mais adiante, na análise minuciósa e fun-
damental que estamos fazendo do símbolo "dragào".
Tomando como chave a revelação de que, (Apoc. XVII:iO) no ano 90
da presente éra, correspondfa o Império Romano Uno à 6•a cabeça da besta
escarlata ou do drago, facilmente identificamos as SETE CABEÇAS de
ambos como sendo os SETE impérios mundiais - o que viesse após o dos
Césares inclusive - que uns aos outros se sucedôram no domínio do mundo
ocidental ou no simbólico e ininterrupto espesinhamento ou detençáo do
povo de IsraeL
54 EMGP MÂRIUS C1I

Mistér é fazer aqui um parêntesis: em linguagem profética, montes 1


bem assim ilhas e cabeças, representam remos ou impérios e córnos, como
partes integrantes de cabeças, sómente poderão representar reis, impera-
dores e governantes pessoais (Daniel VII e VIII) e 'lambem nações ou remos,
desde que nascidos ou tributários de um mesmo império ou estado territorial.
Os diadénias ou CORÕAS nas SETE CABEÇAS do dragão assolador do
povo de Deus, significam que o ciclo histórico por ele sintetizado deveria
durar somente o período dos reinados SUCESSIVOS dos SETE IMPËRIOS
mundiais pagãos (gentíos) e jamais ultrapassar o último deles que, devendo
ser o sucessor do Império dos Césares, não poderia ser outro se não o pró-
prio Império Romano dividido ou, melhor, o Império Romano do Ocidente,
subdividido finalmente em LO remos por seus invasores.
Delimitado, assim, pelo estudo dos simbolos, o período do dragão, ou
seja o período das perseguições inócuas dos gentíos à Egreja ou povo de
Deus, vamos ver agora a qutcic9 da História correspondem em conjunto
os reinados sucessivos dos SETEimpérios mundiais pagãos e quais são estes.
Sabemos já que esses feinados sucessivos soniaríam 1260 anos e se cara-
terizaríam pelo espesinhamento ininterrupto do simbólico povo de Israel
pelos ganHos.
Ora, é fato incohtéste que nenhuma data da hístóra desse povo po
derá ser jamais tão bem conhecida quanto a do ano 722 antes de Cristo,
em que, seguramente, se deu a deStruição do reino das lO tribus de Israel
pelo rei Sargão II, dà Assíria. Todos os historiadores são acórdes neste
ponto e nesta afirmação. Depois de haverem prosperado grandemente sob
os reinados de Saul, David e Salomão, viram.se os israelitas a braços com
seríssima contenda que terminou com a divisão do seu paíz em dois rei-
nos: o de Israel e o de Judá, aquele formado por DEZ tribus e destruido
em 722 AC. e este por DUAS tribus. Embora por muitos anos subsistisse
o segundo ao primeiro, não temos dúvida em afirmar que o espesjnhamento
simbólico-profético de Israel pelos gentíos começou de fato naquele ano
de 722 AC., porquanto todas as profecías o prevêem ininterrupto e exei-
cido por SETE impérios mundiais sucessivos. Ora, o espesinhamento anterior
sofrido rias terras do Egito fóra largamente interrompido pela volta de
Israel à pátria e sua longa permanência nela.
Partind o desta premissa, chegaremos a uma conclusão verdadeiramente
notável: -
o ano de 538 desta éra, no qual dever(a terminr p espesinhamento
profético de Israel pelos gentios ou seja a atuação profétka)ias 7 cabeças
do dragão vermelho (1260 anos), acha-se maravilhosa e cdincidentemente
marcado por um evento histórico que nos tira qualquer dúvida: a conversão
ou submissão ao Cristianismo das últimas hórdas germânicas que, invasoras
do Império Romano do Ocidente, neste - A SÉTIMA CABEÇA DO SIM.
ÀS QUATRO BABILONIAS 56

BOLO DRAGÃO - havíam fundado o décimo (10.1 dos remos bárba-


ros - os Ostrogôdos. (6).
Foi aí que, segundo pensamos, acabado o testemundo da Egreja - ou
de suas duas testemunhas - conf6rnie Apoc. XI, versículo 7, a besta que
subiu do mar as venceu e as matou.., em Rôma! - Ou, melhor, foi aí que,
tend o finalizad o o Império do Dragã o Vermelho DE SETE CABEÇAS CO-
ROADAS, o domínio do mundo passou ao Império da Besta do Mar ou
seja à oitava cabeça do pr6prio Dragão (Apoc. XVII:I 1) a qual 1 por ser
espiritual, está invisível no símbolo deste.
Com efeito: com a conversão ou submissão, no ano 538, do 10.0 dos
remos bárbaros estabelecidos no Império Romano havía de fat o o povo
de Deus, simbólicamente representado por Israel, passado, conf6rme Daniel
VII, pelo domínio de 4 grandes impérios:

Assírio Babilônio ... ........


.......... .(I)
Médo-Pérsa .........................(2)
Grêco-Macedónjo .....................{3)
e Romano ...........................(4)

e, de acordo com Apocalipse XII XIII e XVII, pelo dominio de SETE:

Assíria-Babilónia
Média-Pérsia ..................... (2
Grécia-Macedônia ....................
Egito (7) ............................

Roma Unida ...... ............


e Roma Dividida ...................

Cabem agora aqui duas interessantes observaçôes: profetizado no ca-


pítulo LJNDÊCIMO do Apocalipse e em seu verículo SÉTIMO, o extraordi-
nário e impressionante evento histórico da conversão ou submissã o dos
Ostrogodos ao Cristianismo, não sómente marca, sem a mínima dóvida, a
consumação da SÉTIMA cabeça do dragão vermelho apocalíptico, mas tarn-
bern, exatíssimamente, o aparecimento do UNDÉCIMO corno do 4. 0 animal
daniélico (Daniel: VII: 8 e 20) iniludível símbolo do Império Romano, como o
n.° 4 o é do catolicismo, confórme adiante veremos: e, coisa extraordinária:
não obstante as pavorosas perseguições movidas pelo dragão vermelho contra

Com efeito: sâo estes os 10 primeiros remos bárbaros ostabelecidos no Império


Roman o do Ocidente em ordem cronológica: Visigodo s (375): Suóvos (405): Burgui-
nhôes (413); Alenos (418): Vândalos (435); Hunos (450); Anglo-Sax5es (455); Há-
rolos (476) Francos (481) e OSTROGODOS (498).
Confórrue todos sabem, com o desmembramento do Império Gréco-Macedônio
ou, melhor, d0 Império de Alesandre, o povo e a terra de Israel passaram sucessiva-
mente aos domínios do Egito, Síria e Roma.
56 EMG.° MARIUS CELI

os cristãos, por intermédio do Império Romano Pagão, proféticamente as


duas testemunhas da Egreja' de Cristo só foram vencidas e mórtas quando
esta, pela conversão ou submissão dos Ostrogodos, se julgára mundialmente
triunfante!
Mas que evento notável da História, ocorriio precisamente no ano 538
ou, talvês, decorrente da própria submissão dos Ostrogodos, poderia auto-
rizar-nos tãõ ousada quão paradoxal afirmativa? Não estava então o Cris-
tianismo inteiramente senhor do mundo? Não se haviam a ele afinal sub-
metido todas as hórdas pagãs, invasoras do Império Romano? Este próprio
talvês o maior dos inimigos dos cristãos, não se adava, desde muito, tam-
bem integrado sob o signo da Crs?
A estas perguntas responderemos com vagar.
Naquele ano de 538 terminaram, com efeito, como vimos, os reinados
sucessivos das SETE cabeças COROADAS do dra'ão vermelho, de SETE
cabeças e DEZ córnos. E as coróas, até então vistas sobre essas cabeças,
passaram a figurar simbólica e efetivamente nos DEZ chifres ... não mais
do dragão vermelho, mas da "besta que subiu do mar" (Apoc. Xlll:I/lO).
Com diadêmas efetivos exclusivarnente nos lo 'chifres da sua SÉTIMA cabeça
(Jlrhpério Romano), simbolizaria, sem dúvida, essa nova modalidade do pró-
prio dragão disfarçado, não sómente os despójos dos 7 impérios pagãos
atrás discriminados (7 cabeças sem corôas), mas tambem o efetiva atuação
dos io remos em que se havía subdividido o Império Roman o do Ocidente
(lo chifres coroados)-
- E esses DEZ REINOS seriam, como fóram - e não se pêrca nunca
isto da memória! - exatamente aquelas naçôes católicas que, sob a égide
de Roma - a Grande Babilônia Mística - iriam dominar espiritualmente
o mundo ocidental até os nossos días. Dúplice domínio, espiritual e -tem-
poral, o seu inicio, - que delimita dois períodos nitidamente profético-apoca-
lípticos, o período do dragão e o período da besta do mar - está mara-
vilhosamente marcado por um notável acontecimento histórico, guerreiro-
espiritual: havendo vencido no ano 538 aos Ostrogodos, por intermédio do
seu general Belisário, pôde o grande imperador Justiniano, do Oriente, pro-
clamar efetiva, sobre todos os povos do mundo ocidental, a supremacía espi-
ritual do bispo de Roma, que já houvéra decretado no ano de 533 e contra
a .qual se revoltára aquele povo!
Era este fato a primeira manifestação histórica da terceira besta apo-
calíptica, que, tendo sómente 2 córnos, restaurava a saúde e a vida à 1. 4
besta... (Apoc. XIII:II/18). -
Foi aí que, segundo a maioria dos intérpretes e nós com eles, a besta
que subiu do abismo (a besta do mar) venceu em Roma (vide versículos 7/9
do ca. XI do Apocalipse) as duas testemunhas, da Egreja ou soja a pró-
pria Egrejal
Com efeito, aceitando esta o domínio poRtico-espiritual do mundo, con-
vertido mais tarde em domínio temporal espiritual absoluto, tornou-se nitida-
mente mundana e, como tal, antagônica às sublimes palavras do Mestre:
"O meu rêino no é deste mundo!"
vÁU

SEGUNDA METADE DE SEMANA PROFÉTICA


(PERÍODO DA BESTA DO MAR)
(Anos 538 - 1798 AD)

(Apoc. XIIl:I/lO)

- O poder espiritual dos Papas enchendo integralmente


a segunda metade da semana profética - O Império Espi-
ritual de Roma, sucessor do Grande Império Roman o - Roma
liderando, através os séculos, lO nações da Europa Ocidental
e dominand o inteiramente o mundo cristão durante os lo
séculos da Idade Média - As guerras da Relig;3b a a Inqui-
.4-'

sição Romana - Roma Papal contra Roma Nacional - Os


Papas guerreiros - A quéda espiritual do poder romano por
intermédio de 10 nações lideradas por Napoleão Bonaparte -
Fascismo e Comunismo - O nasciment o de Cristo no ano 4
antes da nossa éra. -

Feito o minucioso estudo da l. a metade da semana profética, pouco


terfamos de acrescentar ou dizer acérca da sua 2.a metade, representada
implicitamente pela atuação da besta que subiu do mar (538) e se acha
concisamente descrita no cápítulo XIII: 1/10, do Apocalípse.
Mas, para esclarecermos perfeitamente o assunto, de si muito interes-
sante, vamos acrescentar-lhe mais algumas notas.
Claramente amarrada, como vimos, à I. metade nos versos 7 e 9
do cap. Xl do mesmo livro, esta 2.* metade (1260 anos) tem a sua silhueta
profética exatamente igual à da primeira metade com uma única diferença
extraordinariamente elucidativa:
em vêz do trazer, como o drago, corôas sobre suas cabeças, a besta
do mar as trás SOBRE OS SEUS DEZ CÓRNOS!
Antes de mais nada, pergunfâmos: em que cabeça ou cabeças devemos
enxergar esses lo córnos coroados? Responderômos: sem a menór dúvida
sôbre a SÉTIMA ou seja sobre o Império Romano do Ocidente, subdividido
em lo rêinos pelos "bárbaros', porquanto, como vimos atrás, essa sétima
cabeça corresponde à cabeça única do 4. 0 animal de Daniel VII, que, sím-
bolo do Império Romano, tinha 10 córnos!
5$ ENG.° MÁRIUS cctii

- Ora, este simples símbolo de lO cornos coroados em uma s6 dbeça


incontrastavelmente signifíca que 'a ação sucessiva dos 4 impérios daniélicos
ou 7 apocalípticos, até então consubstarciados nas 7 cabêças coroadas do
j símboIo dragão, passaría, como passou, a ser substituida pela aç ininter-
rupta de um só império: o da 7, cabeça da besta do mar ou seja o Impé-
rio Romano do Ocidente, subdividido em lo rêinos.
Mas a ação ininterrupta de UM SÓ IMPÉRIO, ernb6ra exercida por
meio de lO estados, sómente se poAríai verificar pela atuação soberana
de uma só eQtidade ou autoridade comum superiór a todos eles. Qual
essa autoridade? Ninguem jamais o duvíde: o Papado! Sem a rnestór blas-
fêmia, leitor amigo e, provavelmente, católico romano, assegura : nos a Bíblia
que, desgraçadamente, foi o poder espiritual dos Papas, isto é, o Império
Romano Místico, a autoridade soberana de que manhosamente se serviu o
dragão vermelho (Satanás) para guerrear o próprio cristianismo! Com
efeito: assegura-nos o capítulo XII do Apocalipse (verso 17) que, exatamente
naquela ocasião (ano 538 da nossa éra) extremamente irado contra aquela
mulher - a Egreja de Deus - que fóra ajudada pela terra, símbolo dos,
impérios terrestres cristãos que havíam ajudado a Egreja a vencer as hós.
tes bárbaras - o rio vomitado pelo dragão - resolvêra, este, por uni de-
%rrninismo profético, ir fazer guerra... não mais à Egreja, mas a seus
filhos!
E nessa guerra "aos santos" (Apoc. XII1:7) foi-lhe dado não só que
os vencess e matasse, mas tambem que tivesse autoridade e domínio, não
já sómente sobre Jerusalém ou Israel simbólicos (a Egreja), mas "sobre toda
trit, povo, lingua e nação", isto é, sobre a totalidade da terr, à quei
se endereça a projecía?'o Império Romano (Apoc. XLII: 7/8). Posfoi essa -
autoridade e domínio que ao Papado outorgou em 538 o Imperador do
OrienPe, Justiniano! -
Todo o mundo conhece através a História as pavprosas guerras cha-
madas "da Religião" e as tremendas angústias com 4u, nas rubicundas e
crepitantes fogueiras da célebre Inquisição Rômana, quiz o abscurantismo
dos homens, como instrumentos do maligno, afogar o grito de milhares de
consciências redivívas! Todo o mundo sabe e tambem a História nó-lo
conta que, adquirida pelo Papado a soberanía político-espiritual sobre os
povos ocidentais, passou ele, auxiliado pela tenebrosa noite de DEZ S-
CULOS (lo) da Edade Média a exercer sobre governantes, reis e impe-
radores, isto é, sobre todas as naçSes da Cristandade, uma incontrastável
ditadura, não só espiritual, mas especialmente política e social. Na Itália
ou Roma, a capital do Cristianismo, a soberanía papalina se transforrnára
mesmo desde muito em tiranía territorial absolüta, sempre contrária ao es-
tabelecimento do Estado Nacional Italiano. Com efeito: havendo vencido
a diversos inimigos das instituiçôes papais, Pepino - o Breve, rei dos francos,
doára, no ano de 7561 ao Paaa, os territórios que na Itália iríam constituir
o chamado PATRIMÕNIO de S. PEDRO, e, mais tarde, os célebres Estados
pntifícios, hoje reduzidos à cidade do Vaticano. Conhécem todos, por
- certo, a deplorável e incompreensível atuação de numerosos cbefes da
AS QUATRO BABILÔNIAS 59

"Egreja U,iversaI", que arrogando-se o título de Vigários do HumUimo


Filho de Deus, flagrantemente contra os ensinamentos deste, se tornaram:
uns, reis exclusivamente temporais, e, como tais, facciosos e essencialmente
guerreiros, como, por exemplo, os papas Gregório VII e Julio' II; outros,
como os célbres Bórgias, verdadeiros e escandalosos representantes do
maligno (Alexandre VI).
Mas este domínio subretício do drago vermelho, dissimulado sob a
capa aparentemente pacífica da besta do mar, haverfa de ter, como teve,
tamberp por um determinismo profético a mesma duração e o mesmo fim
da meia semana profética anterior, isto é, devería ser coroado, com grande
è paradoxal gáudio do dragão, pelo esfacelamento da bêsta do m& nas
mios dos próorios lO remos, seus, até então, incondicionais vassalos. Com
efeito: confirmando maravilhosamente as profecias que lhe prefixaram a du-
ração de 1260 ano (a partir, como vimos, de 538), a besta do mar ou seja
o poder espiritual de Roma, caiu exatamente no ano de 1798, sob os gól-
pes de espada do grande Napoleão Bonaparte, que, embora, por um mo-
mento (1 hora profética oi seja IS anos), enfeixou em suas máos predesti-
nadas a sobérana dos estados sucessores daqueles 10 remos bárbaros, em
que, outróra, se dividira o Império Romano do Ocidente. Que isto é, no
só, uma verdade profética, mas tambem histórica, demonstra-nos exuberan-
temente o fato de haverem ento Jtdas as nações do mundo ócidental
aderido aos postulados da Grande RevoIuço Francésa, que deu, em última
análise, origem a Napoleõ e a seu formidável império.
Marca, pois, proféticamente, o ano de 1798, em que Napoleão, por
intermédio de seu general Bérthier, destronou e p rendeu em Roma o Papa
Pio ;:SEXTO, fazendo-o seguir preso para Paris, no só o fim da segunda
metade da semana profética, mas tambem, como já dissemos, o assenta-
mento do JUIZO DE DEUS SOBRE OS HOMENS.
Desde esse momento, entretanto, ou, melhor, desde essa hora profé-
tica - aqueles célebres e rubicundos IS anos da Revoluçk Francésa
(1789-1804) - se acha o pavoroso DRAGÃO VERMELHO, metido subre-
ticiamente na péle da no menos terrível besta apocalíptica dè DOIS
CORNOS (Apoc. XIII: 11/18), preocupado em enganar manhosamente os
homens por uma nova e original maneira: a de arvorar a estes a ilusória
bandeira das "conquistas humanas" e dos "direitos do homem" e, com isto,
arremessar por sobre o mundo em desmantelo, essa onda de reivindicações.
anarquía e sangue, de que so reflexos ou refluxos todos os atuais regime;
totalitários, nitidamente vermelhos, quer se chamem fascistas, quer se chamem
comunistas.
* * *

Para finalizar as presentes considerações acerca da semana profética,


vemos procurar demonstrar que tambem ela, em sua totalidade, se vem
desenvolvendo dentro da fórmula geral
60 ENG° MARIUS CcELI -

x
T = 2 (x + 2x + -)
2
Com efeito: fazendo-se nesta fórmula x = 360 anos, obteremos a iden-
tioaoe:
1 = 2 (360 + 720 + 180) = 2520 (anos)

Ora, havendo-se iniciado, confórmi demonstrámos atrás a presente se-


mana no ano de 722 A.C., as suas 4 datas culminantes devero ser as
seguintes, maravilhosamente confirmadas pela História:
-

Ano 722 ÂC.: destruição do reino de Israel, das lO tribus, pelo rei Sar-
qão II da Assíria;
Ano 2 A.C.: fim da vida profética das 3 primeiras béstas oe impérios
mundiais daniélicos - os impérios pag5os: assírio-babilónio (1), .médo-
pérsa (2) e greco-macedôni o (3) - e iníci o do espesinhamento de
Israel ou " povo de Deus" pelo 4.0 império mundial pago: o Império
Romano, de acordo com o seguinte passo de Daniel, cap. VII: 12:
- "E quanto aos outros animais (os 3 primeiros acima nomeados)
foi-lhes tirad o o domínio; todavíb foi-lhes dado prolongação da vida
por um tempo e mais um tempo" (isto é, 360 -}- 360 = 720 anos.
Ora, 722 AÇ. - 720 = 2 ACj;
Ano de 1438 (AD): data bíblica ou profética da definitiva e completa
quéda do Grande Império Territorial Romano;
Ano de 1798 (AD): data da quéda do Grande Império Roman o Místico
Papalino até entodominando lo nações ocidentais.

Quanto às duasdatas centrais, ano 2 (AC.) e ano 1438 (AD.), cabe-nos


fazer as seguintes ponderações elucidativas ë, devéras,jpteressantes. Embora
haja a História fixado sobre o ano 39 AC. (7) a passage'?n da Judéa para
o domínio do Império Romano, o espesinhamento do povo de Israel por
este grande império pagão, bíblica e proféticamente, se verificou, sem
nenhuma dúvida, nas proximidades do ano 2 antes da nossa éra, sen 0 pre-
cisamente nesse mesmo ano.
Mas que evento notável da história judaica ou, melhor, talvês de toda
a humanidade, se tería verificado nesse ano 2 AC.?
A resposta é facílima: tendo-se, iniludivelmente, iniciado a perseguição
real do Império Romano (6. cabeça do dragão vermelho, Apoc. XII e XVII),
ao "povo de Deus" com a célebre matança dos inocentes, ordenada pelo
rei Heródes, por ocasião do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo,

O ANO 2 ANTES DA NOSSA ËRA


em que, proféticamente, deverfa iniciar-se aquela perseguição, marca indu-
bitavelmente, se não o ANO EXATO DO NASCIMENTO DO MESSIAS,
lo menos, exatamente, o ano daquela matanca.
AS QUATRO BABILÓNIAS 61

Segundo todos sabem, houve um indiscutível engano na fixação da


data em que nasceu Jesus Cristo, e que serve de base à contagem da
nossa éra. Embora sobre tal ponto estejam acórdes todas as opiniões, to-
davía, até hoje 1 não se chegou a qualquer conclusão definitiva sobre a
época exata em que se deu aquele culminante acontecimento histórico que
se supõe verIficado entre os anos 2 e lo antes da nossa éra.
A narrativa do capifulo II de São Mateus e especialmente o seu ver-
sículo 16 nos dão, porém, a certesa absoluta de que Jesus Cristo nasceu
entre os anos 2 e 4 antes do atual ano zéro.
Inteiramente de acordo 1 aliás com todos os mais autorizados cálculos,
funda-se esta nossa opinião no que afirma aquele versículo 16: que o rei
Heródes, extremamente irritado por ter sido iludido pelos magos àcerca
da data e logar precisos em que nascéra o Messías "mandou matar todos
os meninos que havía em Belém de Judá e seus contórnos, de idade de

DOIS ANOS e MENOS,

segundo o tempo em que diligentemente inquiríra dos magos".


Disto tudo decorre que, muito provavelmente, o nascimento de Cristo
se verificou exatamente 4 anos antes da prese nte éra.
Quanto à data 1438 (A.D.) em que, proféticamente, deverfa consumar-
se a total quéda do grande Império Romano fato que, todavfa, como toda
gente sabe, se verificou históricamente no ano de

( 1453

com a conquista de Constantinopla pelos turcos e o definitivo - arrazamento


do Império Romano do Oriente, temos de fazer a seguinte para n6s interes-
santíssima observação:
Similhantemente ao que se deu em relação à queda do Império Ro-
mano do Ocidente, que, de acôrdo com a História, caiu definitivamente no
ano 476, mas que, proféticamente, como vimos, sómente Caiu no ano 538
com a derróta dos Ostroqodos, a definitiva e total quéda do Grande Impé-
rio Romano se verificou biblicamente no ano de 1438.
Embóra não encontremos nos fastos da Cristandade um acontecimento
histórico que nos demonstre concréta e nítidamente que se haja cumprido
nesse ano de 1438 aquela previsão profética, notêmos, todavía, que o ano
de 1438 representa precisamente a média arimética entre os anos

de 1422

em que Amurat II fêz o primeiro cêrco de Constantinopla e o

de 1453

que marca a definitiva conquista da grande capital bisantina pelos turcos:


bR P16.0 MÁRIUS CLI

1422 + 4S3
= 1437,5 4
2

ou seja realmente 1438

E quem está cérto? A História ou a Profecía? Talvêz ambas ao


mesmo tempo, pois, segundo Jesus Cristo

"as escrituras não p6dem falhar".

Da mesma fórma que o fizémos para a totalidade da presente semana,


poderíamos demonstrar que tambem à evolução das suas duas metades se
poderá aplicar a fórmula geraT
x
T = 2 (x + 2x + —)
2

Para não alongarmos, porém, de muito as ,presentes consideraçôes e


não as tornamos ainda mais estafantes, vamos passar ao capítulo imediato,
cujo desenvolvimento não podêmos sacrificar por imprescíndivel à unidade
desta obra.
à

VIII

SEMANAS DE DIAS-MEZES PROFÉTICOS OU


SEMANAS DO JUIZO - SEMANA DE ANOS

Estas semanas, no plural porque são dúas e se intercalam ou se suce-


dem numerosas vezes no panorama profético que vimos estudando, são ex-
pressivas manifestaçôes periódicas ou alternadas do JUIZO de DEUS sobre os
homens. Compôem-se respetivamente: de sete mêses proféticos ou 210 dias
que, n* escala bíblica de um ano literal por um dia profético, correspondem
a 210 anos e de sete dias proféticos que, na mesma escala, representam
7 anos.
Perfeitamente delineadas e entrosadas uma na outra nos capítulos XXXIX
de Ezequiel, não ha dúvida que representam, ambas juntas, "a visita" ou
punição periódica - e tambem ANAL - de Jeová ao seu próprio povo
(simbolizado por Israel) e aos inimigos deste ou do SEU reino, SEMPRE "no
fim dos anos" ou "dos dias", isto é, no fim de um determinado período ou
semana profética maior, (Ezequiel XXXVIII, 8 e 16).
A vigência destas duas inseparáveis semanas bíblicas se vem distinguin-
do pelo fato de "voltar-se", dentro delas, "a espada de cada um contra seu
irmão" (Ezeq. XXXVIII, 21), isto é, por abrangerem, de inicio, períodos niti-
damente revolucionários ou de confusionismos, como o atual, seguidos de um
período rápido de reação ou "fogo" e, após este, de um novo período de
lutas gerais sanguinolentas ou ideológicos, verdadeira punição e iniludível
consequência dos males e erros cometidos no período anterior, lutas,por sua
vez, terminadas por um novo período de reação ou de "fogo" (7 anos).
Com efeito: entrozadas nas semanas mêses (210 anos), isto é, coloca-
das imediatamente depois ou antes destas, AS SEMANAS ANOS (7 anos
de fogo), que formam com aquelas um só período profético inseparável de
217 anos, nada mais têm sido ou serão do que períodos reacionários, dos
quais os próprios filhos de Israel, duramente castigados ou julgados no perío-
do anterior (217 anos), serão, por egual período, os maiores beneficiários e
líderes. (Esequrel XXXIX, 9/10).
As semanas-mêses, quando lideradas pelo povo de Israel, são chama-
dos pela Bíblia períodos de purificação da terra (cap. citado, 12 e ló).
64 ENG.° MARIUS caLl

Para melhor compreenso do entrosamento ou encadeamento destas


duas semanas bíblicas inseparáveis poderêmos assim representá-las gráfica-
mente:

1- 2JZANOS
-
217AN0&
M 4444444 4 44 Ali
-

I6êl.444J44 444444
a— tIO-ANOS 2 IO_4NOS_,AM

Fig. 15
9
- - Ocorrência destes dois inseparáveis ciclos proféticos encontramo-la vá-
rias vêzes na história. não só de verdadeiro povo de Israel, mas tambem do
povo cristão prefigurado por aquele. Para Qão nos alongarmos em dema-
sía, daremos unicamente dois exemplos.
Na hist6ria do povo de Israel: A0 período nitidamente revolucionário
deste povo, iniciado com a revolta das ID tribus e divisão do reino em dois
seguiu-se o tormentoso período de punição de Jeová, em que este, pelas
transgressões de seu povo, começou a fazer sentir sobre Israel todo o peso
da sua mão ou do seu juizo, confórme o advertíra por seus profetas. Este
período de punição ou castigos iniciou-se no ano 725 A.C., com o cêrco de
3 anos! tomada e incêndio de Samaría, capital do reino de Israel (ano 722
A.C.), pelo rei Sargão II da Assíria, que não sámente destruiu o reino das
lO tribus (Israel própriamente dito), mas levou (718) cativo todo o seu povo,
mais tarde definitivamente disperso e corrupto.
Havendo culminado com a destruição do reino de Judá por Nabu-
codonosor, em 606/587 AO. 1 e consequente escravidão do seu povo em
Babilônia (606/536), este período de punições teve o seu fim (início do pe-
ríodo imediato ou da reação) na célebre e terrível mortandade que no rei-
nado de Assuero (ano 505 AO.) fizeram, por sua vêz, os israelitas entre os
seus inimigos (dia 13 do 12.° mês, Adar) confórme se vê do livro de Ester
cap. IX.
A esse período de 217 anos, (722/505 AO.) de verdadeiras ang6stias
e escravidões, seguiu-se um período egual (505/288 A.C.), em que Israel go-
sou de relativa calma e nova prosperidade, culminadas pela reconstrução
dos muros e da cidade de Jerusalém, destruída e incendiada em 587 A.C.
Na história do povo cristão: Ao período verdadeiramente revolucio-
nário, chamado 'das guerras da religião" e que sinistramente culminou ou,
realmente, se iniciou a 24 de agosto de 1572, na célebre NOITE DE SÃO
BARTOLOMEU EM FRANÇA, que se tornou tão triste e pavorósamente
conhecida em todo o mundo pela impiedosa matança ou queima de milha-
res de heréjes francêses vivos (hugenótes), seguiu-se, exatamente 217 anos
depois, o período c17e pavorosas reações, inaugurado a 14 de julho de 789
pela Grande Revolução Francêsa.
ÁS QUATRO BÁDILÕMIAS 65

Estas reaçôes. crepitantes e sanquinolentas, que tambem tiveram exata-


mente a duração de uma semana de anos 1 biblicamente contada, isto é, 7
anos de "fogo", estenderam-se desde o início daquela Revoluç6o (1789)
até a Constituiço do ano III (1795). O estudo profético desse extraordi-
nário evento de toda a humanidade - a Revolução Francêsa - nos trouxe
particularmente uma grande revelação: a de que estamos vivendo, desde
aquela época, A ÚLTIMA SEMANA DO JUIZO DE DEUS SOBRE OS HO-
MENS (210 anos). Estes 210 anos, que provavelmente irão de 1795/1798
aos anos de 2005/2003 serão arrematados pelo verdadeiro DIA de JUIZO,
correspondente a 7 anos, conforme Ezequiel XXXIX:8 e 9, os quais, possi-
velmente, se extenderão de 2005/8 aos anos de 2012/2015.
Oportunarnente demonstrarêmos que tambem estas duas semanas bíbli-
cas se vêm desenrolando dentro da fórmula geral

T = 2 (- + x + 2 x)
2

Quanto à semana de dias, a última semana bíblica que nos propuzé-


rnos estudar, nada necessitaríamos dizer, de vez que ela aí está em obser-
vância por toda a cristandade, que lhe vem gosando os incontestáveis be-
nefícios.
Notêmos, entretanto, que, em geral, os grandes acontecimentos histó-
ricos se precipitam precisamente dentro de uma semana de dias, a qual
obedecerá, por sua vez, àquela mesma fórmula.
Vejam-se, por exemplo, os primeiros e rumorosos acontecimentos da
Revolução Francêsa, desencadeados pela demissão de Necker em 1 1 VII
1789 e cuja fase inicial, delimitada pela QUËDA DA BASTILHA, terminou
3 I/ dias após, isto é, a 14 de julho de 1789.
Para arrematar, notêmos que a tremenda catástrofe universal de 19 14/18,
iniciada com a declaração de guerra da Áustria à Sérvia (28. VIL 1914),
estava perfeitamenie arrematada precísamerte 7 dias depois, com a decla-
ração de guerra da Inglaterra à Alemanha (4 de agosto de 1914).

Cad. 5
a Ix

TODOS OS ACONTECIMENTOS PROFÉTICOS SE VÊM RE-


ALIZANDO DENTRO DE CICLOS ASTRONÔMICOS LUNI -
SOLARES - DIURNOS, INCLUSIVE O DE CHESSEAUX

O estudo dos fatos históricos nos deu ensejo a uma verificaço de-
véras notável: aos cicios proféticos de 217 anos, especialmente os colo-
cados no fim de cada sernõna profética (1260 anos), tem-se ajustado 1 in-
sistentemente, na História, um período de 3 anos, tambem inseparável da-
queles e que no lhes pertuba a harmonía. Este período suplementar ele:
''a efetivamente aqueles primeiros ciclos a 220 anos que - note-se benr
- repressentam a mesmíssima diferença que encontrámos entre o ciclo
luni-solar-diurno de CHESSEAUX, rigorósamente astronómico e de 1040
anos, como vimos no capítulo III rétro, e o ciclo rigorósamente profético de
1260 anos ou meia semana daniélica: 1260 - 1040 = 220.
Por outro lado, esta mesma diferença de 220 anos, encontramo-la,
com intenso júbilo, entre a semana integral profética de Daniel (2520 anos)
e o ciclo profético de 2300 anos, tambem de Daniél, e por este predeter-
minado como sendo o do espesinhamento do Santuário pelos nimigos de
Jeová e da Jerusalém simbólica. (vide Daniel, VlIl:I0/14).
E' simplesmente extraordinária esta observaçâo que nos desnuda uma
nov& modalidade da exata superposiço das principais previsôes proféticas
às datas de todos os acontecimentos históricos do povo de Deus, desde o
ano de 725 AC., em que se iniciou o cêrco de Samaría, até o ano III da
República Francêsa (1795) que marca, segundo vimos, o fim da semana
profética de 2520 anos e início da SEMANA DO JUIZO.
Mostra-nos, outrossim, a mesma observaç5o que TODOS OS ACON-
TECIMENTOS HISTÓRICOS PROFÉTICOS SE VÉM REALIZANDO, EM
ÚLTIMA ANÁLISE, DENTRO DE RIGOROSOS CICLOS LUNI-SOLARES-
DIURNOS, INCLUSIVE O DE CHESSEAUX (1040 anos, vide fig. 16). Con-
fórme bem o frizou o prof. Ernesto de Oliveira em sua obra ('ide cap.
III anterior), somente a inspiraço divina podería ter incutido na mente
privilegiada do profeta Daniel o conhecimento de tais ciclos cêrca de 540
anos antes da nossa éra!
AS QUATRO BABILÔNIAS 67

4360 -0-
lato á— —4264
(vio! APOCALIPSI XI Xli• nu)

Fig. IS

Para arrematar os presentes estudos, aqui vai urna pequena lista de


ciclos históricos de 220 anos que, somados ao ciclo rigorósamente astronó-
mico de CHESSEAUX (1040 anos) e ao profético - astronômico de Da-
niel (2300 anos, vide Daniel V111:14), perfazem respetivamente a meia e a
integral semana profética de Daniel e S. João, isto é, 1260 e 2520 annos
que atrás minuciosamente estudámos:

Ano de 758 A.C.: que marca a revelação ou comissão profética recebida


por lsaías (lsaías VI), na qual se lhe predeterminou o período den-
tro do qual se consumaríam as punições do povo de Deus! fato que
se verificou exatamente 220 anos depois, isto é.

No ano 538 A.C., com a libertação daquele povo do jugo bbilónico por
Cito, rei dos Persas;

Ano de 725 A.C. que marca o início do assédio de Samai 4ía, que deu em
resultado a quéda daquela cidade e a destruição do reino de Israel
em 722 A.C.;

Ano de 505 A.C. que marca, segundo já vimos, a grande matança ou des-
truição dos inimigos dos judeus no reinado de Assuero;

Ano 313 A.D. que marca o edito de Milão, pelo qual o imperador Cons-
tantino fez o Cristianismo -a religião do Império Romano; ano 533
AD., em que Justiniano, imperador do Oriente proclamou por de-
creto a soberanía político - espiritual do bispo de Roma sobre os
povos do mesmo Império;

Ano 535 AD., em que esse mesmo imperador se empenha em sérias lutas
para summissão dos bárbaros recalcitrantes àquela soberanía; ano
755 AD., em que terminaram as lutas da mesma espécie, levadas
a efeito por Pepino-o Bréve contra os inimigos do Papado e que,
68 ENG.° MÁRIUS CcflI

urna vez vencidas por aquele rei, lhe proporcionaram converter e


soberanfa espiritual dos Papas em soberanía territorial (património
de S. Pedro):

Ano de 1572 A.D. (24 de agosto): massacres ou mortandade da noite de S.


Bartolomêu em Paris;

Ano de 1792 Á. D.; insurreição popular; massacres ou mortandade de lO


de agosto e 3/6 de setembro, tambem em Paris:

Ano de 1542 Á.D. - renovações do célebre Tribunal da Inquisição;

Ano de 1762 Á.D. - instituição profética do JUIZO DE DEUS SOBRE os


HOMENS (vide cap. IV da IV PARTE):

Ano 1578 A.D. - instituição da Santa Uga Católica; ano 1798, quéda do
poder político espiritual do Papa ou do Império Romano Místico.
EQUAÇÃO UNIVERSAL PROFÉTICA DANIÉLICO - JOANINA
OU EQUAÇÃO PROFÉTICO - APOCALÍPTICA DOS PASSOS
DO HOMEM SOBRE A TERRA

- A aquaço univorsel proféiica, maravilhosa stntoso dos


passos do homem ou de seu rasto sobro a terra - O estu-
pendo simbolismo das pégadas humanas.

Confórme víram os leitores, acha-se largamente focalizado nesta parte


da nossa obra o cicio profético

T = 1 tempo -4-- 2 tempos + 1/2 tempo"

ou, melhor, generalizando:

x
Tx+ 2 x+—,
2

dentro do qual o grande Daniel em seu capítulo V11:25 vaticinou o espesi-


nhamento universal, no tempo e no espaço, do simbólico POVO de ISRAEL
pela formidanda Babilónia Mística. Este ciclo, bem assim os dois ciclos
idênficos com os quais descreve o apóstolo S. Jo5o (Apocalipse Xl, XII e
XIII) o mesmo espesinhamento, combinados, nos dão, sem a mínima dúvi-
da, a seguinte equaçâo universal, a que denominámos "EQUAÇÃO UNI-
VERSAL PROFÉTICA DANIÉLICO - JOANINA", ou semana bíblica:

x
a) T = 2 (- + x.+ 2 x)
2
70 ENG.° MARIUS CcELI

Ou, ordenando-a, confórme Daniel:


x
b) T= 2 (x-f- 2 x -)
2

E' muitíssimo interessante e, talvez, original, o novo estudo que neste


momento, julgamos oportuno fazer dessa maravilhosa equação que nos traz
verdadeiras revelaçôes, jamais suspeitadas, quiçá, por muitos homens...
Especialmente por aqueles homens que, impando-se de orgulho e fazendo-
se de SÁBIOS, afirmam a RELIGIÃO um absurdo ou a negação das CIÊN-
CIAS-
Nessa equação, em que descobrimos Èesde logo, confórme veremos
no capítulo XII desta mesma parte, a estupenda perfeição das obras d&
Deus expressa pelo número SETE isto é,

x
T = 2 (x + 2 x + -) = 7 x,
2

enxergamos, por outro lado, que o triste penar do homem sobre a terra e
o seu acorrentamento ao munida se processam incontrastávelmente em ciclos
integrados por SEIS' p&íodos.
Daí o número simbólico do homem e suas quédas ser iniludivelmente 6,
tambem conf6rme extensamente focalizámos neste livro.
Aqueles seis períodos são evidentemente os seguintes, de acôrdo cor
a equação:

2 ciclos -d& duração x cada um:


2 ciclos de duração 2x cada um;
x
2 ciclos de duração - cada um,
2

Isto posto, vamos demonstrar agora que a equação

x
T2(x+2x+—) (b)
2

não só representa, em númerg (6), os ciclos do homem sobre a terra, mas


tambem

MARAVILH ÕSAM ENTE

exprime, com a máxima justésa e pefeição, estática e dinamicamerite, o


seu penoso perpassar por este vale
AS QUATRO BABILÔNIAS li

Com efeito: maravilhosos simbolos dinâmico - estéticos do peregri-


nar dos homens neste mundo são, por sem dúvida, o seu passo, as suas
gadas... o su inconfundível rasto... (vide fig. 17).

FIG.A
'9
'9

N-
Fig. li

A começar pelo número das impressões deixadas pelo pé humano sobre


v barro - barro sobre o barro! - dirêmos que elas refléteni simbólica-
mente a perfeiço das obras de Deus: SETE é, com efeito, o número de
impressões de cada pé!
Por outro lado, notámos que o passo médio humano é, maravilhosa-
mente, egual a uni covado ou 666 milímetros. - - E um simples e rápido
exame da dúplice pégada ou rasto do homem, nos desnuda imediatamen-
te que este, em cada passo se assenta em seus dois pés exatamente sóbre
uma superfície terrestre representada iniludivelmente pela fórmula

5
5=2(s+2s+—)
2

Nesta fórmula, que é a mesma anterior (b) - na qual T, porém, está


abstituido por S e x por s - 5 representa a superfície total ocupada pelos
2 pés do homem; s representa a superfície de cada calcanhar: 2s a de cada
5
palma e - as superfícies ocupadas pelos artelhos de cada pé.
2
Quem nSo se capacite disto que dizemos, pacientemente méça e veri-
fique o pr6prio pé... -
Um segundo e perfuntório exame na maneira de caminhar do homem
nos revelará, tambem imediatamente, que este, apoiando-se inicialmente so-
bre o seu calcanhar (pé direito), fixa-o firmemente sobre o sólo; em segui-
72 ENG.° MARIUS CcELI

da, lança heste a palma do seu pé e, quasi instantaneamente, fá-los a am-


bos grar em torho dos artelhos para a frente... Etiquanto isso, a perna
esquerda se moveu e o mesmíssimõ movimento opéra o pé querdo.
Quem por ventura acompanhar com atenção o passo humano, no teM
dúvida em afirmar:
o tempo (2x) em que repousa sobre o châo o calcanhar é pratica-
mente igual a duas vezes o que repousa a palma (x);
por seu turno, o tempo em que funcionam, qual charneira, os cinco
artôlhos, será preckamente a quarta parte do em que repousa o calcanhar,
x
isto é: -
2
Disto tudo a conclusSo: "a equaço universal profética danélico
- joanina"
x
T = 2 (x + 2x + -)
2

SIMBÕLICAMENTE representa, sem a mínima dúvida, o trabalhoso pere-


grinar do homem, sobre a terra no só no tempo mas tambem no espaço.
A essa equaç3o poderíamos, pois, chamar, bíblicamente, tambem

EQUAÇÃO PROFÉTICO-APOCALÍPTICA DOS PASSOS DO HOMEM


SOBRE O MUNDO.

Esta rnêsma equaço, estudada sob uma nova fórma, nos condós ma-
ravilhados a um simbólico paralelipípedo, ao qual, com toda propriedade.
denominámos -

TIJOLO UNIVERSAL PROFÉTICO DA GRANDE BABILÓNIA


APOCALÍPTICA

ou mais sintéticamente,

TIJOLO BABILÕNICO
ou, ainda,

A PEDRA-BARRO DE BABEL

Vamos, no capflulo imediato, estudar este maravilhosíssimo tijolo que.


por sua véz, nos trás verdadeiras revelaç6es.
XI

O TIJOLO BABILÔNICO OU A PEÍ5RA - BARRO DE BABÉL

- O tijolo aparecendo pela primeira vóz na história, na


construção da Torre de Babél e da primitiva Babilónia - O
tijolo: símbolo do todas as Babilônias - A equação profética
danielico-joanina nas dimensões de todos os tijolos - O cubo:
símbolo da perfeição profética no tempo e no esnaço - Cor,,
a equação do tijolo-babilônico, que sintetiza o trabalhoso peregri-
na, do homem sobre e terra, poderemos determinar a dura-
ção da vida ou da história humana?

"Na terra não havía senão uma só linguagem e um mesmo módo de


falar. E os homens (todos os homens que exrstíam então no mundo) "ten-
do partido do Oriente acharam um campo na terra de Senaar e habita-
ram nele. E disséram uns para os outros: Vjnde, façamos

TIJÓLOS

e cosãmo-los no fogo. Eles, pois, se utilizaram de tijólos por pedra e de-


betume por cal. E disseram entre si: Vjnde, façamos uma cidade" - -

(BABILÔNIA)

- " e uma grande torre, cujo cume chegue até o céu". - -

(TORRE de BABÊL)

..."e façamos célebres os nosso nomes, antes que nos espalhêmos por to-
da a terra".
Eis as sintéticas palavras com que se acham narradas na Bíblia (Gênesis
XI:I/4) a origem e fundaçã o da grande Bablônia da Caldé(a - padrão
apocalíptico do mundo - e a construção da celebérrima Torre de BaBél,
profética visão da CIÊNCIA UNIVERSAL, tentando erguer até os confins.
da ALTURA a sua pretensa eterna CIVILIZAÇÃO. - -
Confórme se vê d o text o atrás transcrito, foi orecisamente aí que,
cêrca de 2.250 anos antes de Nosso Senhor Jesus Cristo, teve origem e
primeira aplicação na história, o nosso atual e conhecidíssimo tijolo. 0
74 ENG.° MARIUS CCLI

tijolo é, pois, no haja a mínima dúvida, um utensílio ou material de ori-


gem essencialmente babilônica e, por isso mesmo, simbólica e universal-
mente peculiar e imprescindível a todas as Babilônias, feitas exclusivamen-
te de barro e jamais de pedras - e que pedras! - como o será feita a

JERUSALÊM DO CÉU.
(Apoc. XXI:2 e 10/21)
Até aqui, porém, nada de extraordinário. O que é entretanto, es-
pantósamente extraordinário é a eterna sabedorfa das dimensões do tijolo
x
(x, 2x, -), as quais, através os séculos, isto é, depois de quasi 4200 anos
2
de existência, guardam as mesmas sábias oroporções!
E que maravilhosas proporções!
As proporções maravilhosas da equaçâo universal profética do gran-
de iluminado Daniel:
T = 1 tempo + 2 tempos + 1/2 tempo"
(Daniel, VI1:25)

Com esta equaço, sintetizou e prefigurou esse "anjo do Senhor", o


espesinhamento universal, no tempo e no espaço, do simbólico POVO de
ISRAEL pela GRANDE BABILÓNIA APOCALÍPTICA.
E que estupendas revelações! Como, apesar de sua perfeita aplica-
çâo ao tijolo babilónico, os 3 elementos da equaçSo de Daniel, aplicados,
seja a um sistema de eixos coordenados retangulares (fig, 18), seja a 3 retas
quaisquer consecutivas mas quebradas no espaço (fig. 19)

- Fig. 19
/ -----
Fig. II
nõo so suficientes senso para determinar um sólido tetraedral (pirâmide)
que nõo tem utilidade prática nas construções, vem, maravilhósamente 1 ao
nosso encontro a equaço-' universal profética daniélico - joanina:

x
T = 2 (x + 2x + -)
2

1.
AS QUATRO BABILÓNIAS 75

Esplanada, como já vimos, nos capítulos XI, XII e XIII do Apocalipse,


esta equação com seus SEIS elementos, nos dó exatíssimamente todos os
elementos necessários e suficientes para determinar a iniludível figura linear 1
superficial e sólida do nosso atual elemento de construço - o mesmo e
antiquíssimo
TIJOLO BABILÕNICO!

c
i
D

F
Fig. 2G

Com efeito, se partindo de A - figura supra - medírmos sobre


uma reta AB o comprimento x: se em B, fazendo um angulo reto ABC,
medirmos sobre BC o comprimento 2x; se de C baixarmos uma perpendi-
cular ao plano das duas retas AB e BC e sobre essa perpendicular medir-
x
mos o comprimento —; se em D, sobre uma perpendicular aí tirada ao
2
plano BCD, em sentido oposto à reta AB, medirmos o comprimento x; se
em E, sobre uma perpendicular EF, ao plano COE medirmos o comprimento
2x; e se em E elevarmos uma perpendicular ao plano DEF, caminhando exa-
3'

tamente -,
2

VOLTARÊMOS PRECISAMENTE AO PONTO DE PARTIDA,

após havermos determinado, com esse nosso movimento e dimensões assim


lançadas sobre SEIS retas, a iniludível figura s6lida de um paralelipípedo
3'
retângulo de aréstas x, 2x e —.
2
Com efeito: por 3 pontos no espaço, nSo em linha reta, só podemos
passar um único plano. Passado pois, esse único plano por cada um dos
6 sistemas de 3 pontos no espaço

ABC —BCD —CD E


e
DE F— E FA— FA 6
76 ENS.° MARIUS CELI

as intersecçôes desses 6 planos determinarão precisamente a figura sólida


de um paralelipípedo retnguIo:

O TIJOLO BABILÕNICO ou A PEDRA-BARRO DE BABÉL.

Será necessário demonstrar que este paraleppedo, que, no modo de


gerar e no comprimento de suas aréstas, está como aí atráz vimos 1 mara-
vilhósamente determinado pela equação universal profética daniélico -
joanina
x
T = 2 (x + 2x + -)
2

tem determinadas por express5o idêntica todas as suas (SEIS) faces e res-
pet\vas superfícies? Vej&mo.Io.
Para isto bastará demonstrar que a superfície total de um paraleli..
pípedo ret3ngulo, de arestas
x
x, 2x e -
2

se comp6e de SEIS superfícies iguais duas a duas, PROPORCIONAIS a


essas dirnensôes, isto é, ligadas pe!a expressão:

5
T. = 2 (s + 2s +
2

Se, com efeito, chamarmos (fig. 20) Ts àquela superfície total e s, s, s


às superfícies das 6 faces do paralelipípedo, iguais duas a duas aquela
superfície total Ts será dada pela expressão:

T. = 2 (si +: s + ss)
Chamómos agora:
si• às faces iguais BCD e )FE
$2 " " "
ABCeFED
FABeEDC
Mas

si=2xX—= x2 s
2
(a) s2 =2x )< x =2x2 =2s
x x2 5
sa = X X -=-=-
2 2 2
AS QUATRO BABILÔNIAS 71

Somando (a) membro a membro e multiplicando essa soma por 2, ob-


terêrnos a superfície total do paraleIippedo:

x2 5
T. = 2 (s i + S2 + 53) = 2 (x2 + 2x2 + -) = 2 (s + 2s + -)
2 2

Disto tudo, a concIuso: assim com o o passo e as pégadas humanas es-


to estática e dinmicamente simbolizados pela equação universal profé-
tica daniélico - joanina:
x
T = 2 (x + 2x ± -),
2

O TIJÕLO MÍSTICO de BABILÔNIA,

dessa equação tirado, representa aquele mesmo passo e aquelas mesmas


pégadas, isto é, simboliza, genéricamente, o trabalhoso peregrinar do ho-
mem sobre a terra (vide capítulo anterior).
Isto quererá dizer que a vida ou quaisquer ciclos da vida ou da his-
tória humana que se desenvolvem indubitavelmente em conformidade à
equaço acima. poderi o ser representados por um paralelipípedo retânqulo
ou tijólo babilônico. Quererá, outrossim, dizer que a própria HISTÕRIA
HUMANA, que se desenrola sistematicamente dentro de ciclos exatos, to-
dos obedecendo àquela mesma fórmula, poderá ser representada por uma
pilha de tijólos, devidamente amarrados, pois, do contrário, sem Iigaço
ou no formando um só todo solidário, no poderâo representar vida ou
história. -
Ora, enquanto Babil6nia, a cidade mundana, imperfeita e pa93 ou
paganizada, que se fêz exclusivamente de barro, como o corpo humano se
fez do pó, tem por padrão ou símbolo

O TIJOLO BABILÔNICO ou A PEDRA-BARRO DE BABÉL,

a cidade santa e perfeita, a Jerusalêm' n6va que vai descer do céu (Apo-
calipse >0(1:10/21), feita de preciosíssimas pedras, tem por símbolo

UM CUBO!

Daqui a concluso: a PERFE!ÇÂO BÍBLICA no tempo e no espaço


é representada, geométricamente, por um cubo.
Isto posto, ocorre desde lógo urna pereunfa:
Quando, ent5o, a vida ou a hist6ria humana, indubitavelmente cíclica,
e que obedece à formula
x
T = (x + 2x +
2
78 ENG.° MARIUS CcELI

se tornarA perfeita no tempo e no espaço? Ou melhor, quando, prof6fi-


camente, estará uma dada vida ou toda a história humana consumada?

Resposta:

Quando os elementos ou tijólos babilônicos dessa vida ou da história,


solidariamente empilhados e amarrados, formarem

UM CUBO!
x
Mas como o tijolo babilônico tem as dimensões x, 2x e -, é claro
2
que o seu clássico e rígido empilhamento assumirá a figura de um cubo
(de arésta igual a 2x), quatdo empilhados 8 tijólos. (vide fig. abaixo).

Fig. 21

Com efeito:

V = volume do cubo de arésta 2x = 2x x 2x X 2x = 8x3

x
v = volume do fijoto = x >( 2x X - =
2
Donde:
V 8x8

Concluso: A vida ou toda a história humana sobre a terra, regidas


pela equaço universal profética daniélico-ioanina, devero achar-se com-
plétas, no tempo e no espaço, quando houvérem completado

OITO CICLOS

E' interessantíssimo notar que OITO (4 + 4), segundo largamente ve-


remos nesta obra, representa simbólica, b%lica e apocalípticamente, a
TOTALIDADE DUPLA, ou DUPLA CATOLICIDADE, isto é, seja a totali-
AS QUATRO BABILÓNIAS 79

dade temporal e espiritual, seja a TOTALIDADE ou CONSUMAÇÂO no


tempo e no espaço.
Embora absolutamente convicto de que poderênios bíblicamente de-
terminar a duração da vida de cada homem sobre a terra, para não que-
brarmos a unidade da presente obra, deixarêmos esse estudo para um
trabalho à parte. Sórnente, como um fêcho a estas linhas, observarêmos
que, sendo o ciclo profético do homem essenciairnente rebélde de 252 anos,
confórme verémos no próximo capítulo XIII, oito desses ciclos (8 >< 252)
contados a partir do atual ano 0, nascimento de Cristo, nos levam preci-
samente ao

ANO 2016 (A.D.),

data esta que mais urra vez confirma todas as nossas previsões anterio-
res acerca da época em que, bíblicamente, deverá achar-se consumada
a ÉRA ADÂKIICA.
OS NÚMËROS BÍBLICOS E SEU MARAVILHOSO SIMBOLISMO

E' de capital importância para o estudo eficiente da Bíblia ou da


interpretação pr6tica de suas profecías o conhecimento do maravilhoso sim-
bolismo dos seus números. Jamais se pense que a discriminação sirnbó-
lica que dMes vamos agora abaixo fazer seja fruto de sknples arranjos nos-
sos ou uma móra impressão pessoal. Todos pódem verificar dirétamente
na Bíblia que o simbolismo dos seus números é coisa absolutamente real e
impressionante, embora nem sempre claramente expressa.
Âli.s, tudo na Bíblia é profundamente simbólico, harmonioso e surpreen-
dente, tão surpreendente e maravilhoso que sómente o dido de Deus o
pode ter escritol
Quem se dér, por exemplo, ao paciente cuidado de analisar os h,ínimos
pormenóres da 'Revelação" ficaré estupefacto ao descobrir nestes mara-
vilhas sobre maravilhas, não só de??tfundo simbolismo, mas tambem de
precisão filosófica e elucidação metafísca»
Todo o livro em si, o número das suas partes e capítulos, o número
dos verses destes, a composição mística e precisa de todas as suas palavras
proféticas, tudo se acha de tal sórte maravilhósamente disposto que nem
um s6 i ou um só til ali figuram inútil ou inexpressivamente. (8).
E' no estudo, porém, das profecías do Apocalipse que o conhecimento
do simbolismo dos números bíblicos se torna absolutamente imprescincftvel.
Chamamos, pois, para esta parte do nosso despretencioso trabalho a aten-
ção dos leitores, especialmente daqueles que desejam estudar profundamen-
te aquele maravilhos o livro que, sendo a REVELAÇÃO DE NOSSO SENHOR
JESUS CRISTO ÀS SUAS IGREJAS, não póde conter para estas se não
cousas absolutamente compreensiveis.

(8) Embora considerando iniludivelmente sirnb6licas o proféticas as atuais divkões


da Biblia em capítulos e versículos, devemos lembrar-nos de que os manuscritos antigos
no tinham tais divisôes e subdivisões. A divisão em capítulos é de Estevam Lanqton.
arcebispo de Cantuária, môrto em 1229; e diviso em versículos é do tipógrafo francês
Roberto Elevam e aparoceu pela primeira véz na sua 4. edição do Testamento gréco-
latino, publTcado em Gênova no ano de 1551. A primeira Bíblia inteira, assim dividida,
loi a Vulqeta Latina, que Estevam publicou em 1555.
AS QUATRO BABILÔNIAS 8?

NÚMERO 1

Este número é o número simb6lico de DEUS - o SUPREMO PAI - a


origem e consumação de todas as cousas. Com efeito: como unidade de
todas as ordens não só é o n.° 1 o primeiro, mas tambem a essénca de todos
os números, pois todos os demais dêle se fórmam. Antes dêle só êle pró-
prio; depois dêle, só êle mesmo. Donde a conclusão: Deus envolve a to-
talidade 1 enche tudo e todo o Universo, desde o infinitíssimarnente pequeno
até o infinitíssimamente grande - O INFINITO - Sendo tudo formado
déle ou por êle, forçóso é concluir que tambem os homens dêle fazem parte
ou nele se intégram, aliés de acordo com a Bíblia que diz "Vós sois
deuses" (5. João X:35). Esta explanação feita, parece que compreende-
mos um pouco melhor agóra a expressão:

"Eu sou o alfa e o oméga, o primeiro e o áltimo, o prin-


cipio e o fh'n". (Apoc. XXII:13).

NÚMERO 2

E' o número do Filho de Deus, do 2? Adão - o Espírito Vivificante -


e de seus divinos atributos. Numerosíssimas vêzes o encontramos patente
ou exprésso na Bíblia. Com efeito: se, como Deus, o Pai - e o Divino
Espírito, Jesus tambem é o n.° 1, isto é, "o primero e o último, o alfa e
oméqa", como homem ele é: Filho do Homem (1) e Filho de Deus (2):
Sacerdote (1) e Rei (2); Messias (1) e Juiz (2); o Cordeiro de Deus (ASNUS (1)
DEI (2)] que tem 2 córnos; aquele que foi morto (1) e reviveu (2); o leão da
tribu de Judé (1) e o cordeiro imolado (2); o Rei dos Reis (1) e o Senhor
dos Senhores (2); o FiéI (1) e o Verdadeiro (2); o que tem a espada de
2 gumes: o que tem as chaves da morte (1) e do inferno (2), etc. O nú-
mero 2 é, igualmente, o número simbólico dos verdadeiros fiéis em Jesus
Cristo e de tudo quanto a este é relativo: o número simbólico do reino fiél
de Judó que, na divisão do reino de Israel, se conservou na lei Jeov com
2 tribus; o número dos apóstolos que em missão divina eram sempre envia-
dos de 2 em dois: o das testemunhas de Cristo (Apoc. XI:3); o dos restos
fiéis; o das 2 oliveiras e dos 2 montes santos (Zacarías, IV:3 e V:I); o das
rnuihereQ que, indo ao sepulcro, primeiro souberam da ressurreição do Messias
e tambem primeiro que todos o viram; o dos anjos que o anunciaram àquelas
mulheres: o dos discípulos com os quais Ele viajou no caminho de Emaús;
o número dos elementos que na sagrada Eucaristia divinamente O represen-
tam: o número de partes em que, por sua morte, se dividiu o véu do templo; ( «.
o número de dias em que esteve no coração da terra, etc. No próprio t
nome do Messias encontrâmos o seu número simbólico: Jesus (1) Cristo (2)
Je (1) sus (2), Cris (1) to (2), etc.

Ca&6 doe
82 ENG.° MARIUS CcELI

NÚMERO 3

E o número da perfeição tanto do mal quanto do bem, Tr6s (3) são


as pessôas ou manifestações do Supremo Bem ou do Deus bíblico, o Deus
de Abraão (1), de isaac (2) e de Jacó (3) - isto é, PAI, Filho e Espírito
Santo. Tambem 3 são as entidades do supremo mal: o dragão, a besta
e o falso profeta. Três são as modalidades das tentações humanas: mundo,
diabo e carne. Três são os algarismos simbólicos de todas essas entidades
malignas: 666. Tr&s foram os templos da antiga dispensação: o de Salomão
Zorobabel e Heródes. Tres foram as vézes que Pedro negou a Jesus: três
as arguições com que Este o retaurou da sua quéda. Três pela tradição,
os magos que fôram a Belém levar-lhe ouro (I), incenso (2) e mirra (3).
Tr&s são as bemaventuranças aos servos de Deus que na terra estudam a
sua palavra: ao que a lê (1), ao que a ouve (2) e ao que a guarda (3).
(Aoc. 1:3). Três o número das épocas ou etapas .em que, de acórdo com
a Bíblia, se processará a purificação da humanidade pecadora: a anterior
ao Messías (4000 anos), a posterior a Êste até a sua 2. vinda (2000 anos)
e a do Milênio (1000 anos), na qual reinarão com Ele as duas testemunhas
redivivas, que tivérem por Ele vencido ao dragão, à besta e ao falso pro-
feta. Sería fastidioso prosseguir nas citações do número 3, como símbolo
da perfeição. Para arrematá-las lembramos que o sacrifício de Cristo,
"perfeito" (1), "puro" (2) e "eficás" (3), "FEITO UMA 50' VEZ E PARA
SEMPRE", reuniu simbólicamente sobre um mesmo instrumento de suplício
— a crús - (um T ou um tau com 3 hastes), três individualidades distintas:

a 1.9, Jesús, o Messías, o único homem puro, que morreu aos


33 anos e ao 3. 0 dia ressurgiu dentre os mortos: que esteve na
terra (1), desceu ao hades (2) e subiu ao céu (3);
a 2.), a do bom ladrão ou homem representativo da humanida-
de redimida que renasceu das aguas do dilúvio (1), do sangue
do cordeiro (2) na crús, e tia-de renascer do espírito (3) na pri-
meira ressurreição dos mortos; e
a 3.9, o máo ladrão ou a humanidade rebelde e rejeitada que,
embora nascida da agua (1), rejeitou o renascimento do sangue
de N. S. Jesus Cristo (2), tornando-o vitupério (3).

Completando, finalmente, todas estas notas sobre o n? 3, dirêmos


tambem que na simbólica idade com que morreu o Messias (33 anos) enxer-
gámos sob o seu número simbólico 2, isto é, nos dois algarismos 3, a sua
dupla PERFEIÇÃO: a perfeição do homem-DEUS (3) e a perfeição do
DEUS-homem (3), que, não obstante isso, se integrou (3 + 3) na pessôa do
mais vil pecador (6) para receber do céu todo o castigo a este destinado
por suas culpas e misérias. Nesse mesmo número, enxergámos ainda a per-
AS QUATRO BABILÔNIAS 83

feição da rebeldía humana (°) lO + ID + lO = 30 apagada pela mara-


vilhosa perfeição d0 mediador (3): 30 + 3 = 33.

NÚMERO 4

Este é o número da totalidade da terra e das coisas terrenas ou seja


de tudo quanto é universal ou católico. E' o número do CATOLICISMO
ou CATOLICIDADE. Com efeito: 4 foram os rios do Parauzo Terrestre;
4 os animais simbólicos com que a Bíblia representa a totalidade dos impé-
rios terrenos (Danel VII); 4 são, igualmente, os animais que no Apocalipse
acompanham no Céu o desenrolar dos acontecimentos mundiais ou católicos
e correspondem iniludivelmente àqueles quatro primeiros (Apoc. IV:7); 4 são
os cavaleiros apocaRpticos que representam o desenrolar daqueles aconteci-
mentos e 4 os sêlos que lhes dão origem (Apoc. VIU; 4 os anjos que segu-
ram os quatro ventos ou sejam todas as potestades malignas terrestres;
4 são as classificações proféticas dos póvos na "Revelação": póvos (1), lin-
guas (2), nações (3) e tribus (4); 4 são as partes apocalíptcas da terra e as
modalidades de castigos com que Deus nos últimos dias provará os homen*
espada (1), fome (2), péste (3) e féras da terra (os grandes déspotas (4);
4 as etapas da permanência do homem sobre a terra: a anterior ao dilú-
vio (1); a posterior a este, até N. S. J. Cristo (2); a posterior à mor-te de
N. S. J. Cristo até a sua segunda vinda (3); e a que iré desta (I,ft ressurrei-
ção) à segunda ressurreição e juizo final (1000 anos): 4 são as raças hu-
manas. cujas 4 côres, prêto, branco, vermelho e amarelo, correspondem
exatamente às cores dos 4 cavalos apocalípticos; 4 são os mares proféticos
do Velho Continente, tambem exatamente correspondentes àquelas mesmas
côres: o mar Branco, o mar Negro, o mar Vermelho e o mar Amarelo;
4 são as estações do ano, assim como 4 são os nõntcs cardeais; 4 são, final-
mente, ou têm sid o os CALENDÁRIOS CATÓLICOS instituidos pelo Impé-
rio Romano Místico, símbolo da Catolicidade: o de Romulus (1), o de Numa
Pompilius (2), o de Julius Caesar (3) e o atual, de Gregorius Xlii, que, sendo
o QUARTO, continúa vigente em todas as nações da CATOLICIDADE.

NÚMERO 6

Este é, por excelência, o número do 1.0 Adão, isto é, do homem-carne


e das suas quédas, das suas fraquezas, contigências e misérias. E', pois,
o número da corrupção e da maldade humana. Com efeito: posto na terra
no 6.0 dia da creação, no mtsmo dia caiu o homem, sendo, porisso, impe-
dido por Deus de entrar no seu descanço, isto é, no dia sétimo ou da per-
feição espiritual (já vimos que na escala da semana da creaçâo, um dia
pôde representar uma época de milhares de anos).

9 ) 10 6 o n.° simbólico da rebeldIa, como Jogo aí adiante verémos.


$4 ENG.° MARIUS CCLI

Cristo-Homem-Carne (6 sílabas) caiu traspassado no 6. 0 dia, uma


ô. a feira... A mulher samaritana, a primeira pessôa a quem Ele se
revelou o Messías, depois de ter 5 maridos, tinha o 6 . 0
que, entretanto, não
era seu marido...
De que SEIS é, com efeito, o número místico da QUÉDA se encontra
palpóvel confirmação no capítulo SEIS do Apocalipse, no qual, descrevendo
em SEIS versículos, a abertura do SEXTO sélo, profetizou o Reveladdç. den-
tro dos vórtices de uma espantosa QUÊDA de estrelas, a SEXTA das QUÊ-
DAS provocadas pela Revolução Francêsa: a QUÉDA do Papa Pio SEXTO!
Havendo caido no 6.°, dia da creação e, consequentemente, impossibi-
litado de entrar no dia 7.0 (Hebreus IV.), o do descanço ou perfeição espi-
ritual 1 - o qual sería o seu dia eterno - teve o homem dilatada a sua
peregrinaçã o de quédas sobre o mundo por 6 dias milenares ou edãniicos:
4000 antes de J. Cristo e 2000 anos depois de Cristo, até que este, pela
sua segunda vinda, aqui inaugure aquele maravilhoso dia, tarnbeni milenar,
de que nos fala o Apocalipse (cap. XX: 2 e 7). Esse maravilhoso e inefável
dia corresponderá não s6 ao SÉTIMO DIA ou SÁBADO da 1.' dispensa-
çáo. ou 1.' humanidade ou, ainda, ao dia do definitivo descanço ou puri-
ficação espiritual do HOMEM-CARNE ou J,0 Adão "alma vivente" - mas
támbem ao OITAVO DIA da CREAÇÃO ou sela ao da da RESSURREI-
ÇÃO da 1.1 humanidade, ou ainda ao "DIA do SENHOR" ou PRIMEIRO
DIA DA SEMANA E1ERNA do 2,0 homem ou 2.0 Adão - "ESPIRITO
VIVI FICANTE".
Nesse primeiro dia será o homem reposto por Jesus Cristo no seu
primitivo plano ou destino: a perfeição, a sabedoría e a felicidade perpé-
tuas: os homens serão deuses! Sendo, como vimos, 3 o número da per-
feição e 6 o da maldade ou corrupção (auéda), três 6, ou seja o n.° 666,
representam o número da perfeita maldade, corrupção ou quéda. O pró-
prio apóstolo S. Pedro que, na manhã de urna SEXTA feira, 3 vezes negou
ao MESTRE, não pôde fugir a essa espantosa marca! O período bíblico
que foi do arrebatamento sobrenatural de Enóc ao livramento de Noé,
isto é, o período que marca a completa corrupção do gênero humano e
foi pavorosamete arrematado pelo dilúvio, teve, como já vimos, a dura-
ção de 666 anos,
Como ponto final a estas notas sobre o número 6, dirêmos que nos
parece ser tambem este o número dos dias profético, se não de todos
os homens, pelo menos de muitíssimos deles. A verificação por nós feita
da vida de numerosos parentes e amigos mortos tem-nos revelado que o
número de dias por todos éles vividos tem sido - raríssimas exceçôes -
divisível por 6.

NOMERO 7

Número do Juizo Suprêmo, da perfeição das obras de Deus, da per-


feita lustiça e da purificação espiritual humana. Com efeito, conforme
AS QUATRO BABILÔNIAS 83

acentuámos já, enquanto a geração de Noé, correspondente à DÉCIMA a


partir de Adão (este inclusive) pereceu nas aguas do dilúvio, por se t?r
degenerado completamente, Enóc, representante da SÉTIMA GERAÇÃO,
contada nas mesmas condições da de Noé, foi, por sua PERFEIÇÃO ES-
PIRITUAL, arrebatado maravilhosamente ao Céu e é a prefigura daquela
Humanidade que, após haver guardado os preciosos ensinamentos divinos
durante 6 dias proféticos (6000 aios), será, no SÉTIMO DIA, arrebatada
por Deus ao encontro do Messías. SETE é não sómente o número dos ciclos
da purificação terrestre ou do Juizo de Deus sobre os homens, mas tambem
o número de partes em que se divide e se subdividem esses mesmos ciclos.
SETE, como número representativo da PERFEIÇÃO ou APERFEIÇOAMENTO
ESPIRITUAL, é o número simbólico por excelência do DESCANSO. Com
efeito: perfeição exclúi evolução e, consequentemente, implica estabilidade
ou descanso espiritual, o qual sómente é atingido pelo PLENO CONHE-
CIMENTO DE TODAS AS COISAS, isto é, pela SABEDORIA e FELICI-
DADE perfeitas isto é, por um estado idêntic o ao do próprio Deus!

NÚMERO lO

Este é o número da rebelião; é o número simbólico do reino de Israel,


rebélde e apóstata, que deixou as leis do Senhor, consubstanciadas nos
lO mandamentos e se entregou com SUAS DEZ TRIBUS à idolatrfa ou pros-
tituição espiritual. E o número de todas as potestades poUticas humanas;
das entidades inatamente ou não rebéldes e de todas as Igrejas infiéis.
Com efeito: sendo 12, como já sabemos e ainda melhor veremos, o
número de Israel unido ou da primitiva nação, povo ou Igreja FiéI, toda
entidade, inicialmente simbolizada pelo número 12, que rejeitar ou, de qual.
quer fórma, tornar negativo o n. ° 2, isto é, negar a Jesus Cristo - o FIÉL
e VERDADEIRO - se reduzirá iniludivelmente ao número lO:

12 - 2 = lo

é uma igualdade que, mlsticamente interpretada, nos desnúdd: uma enti-


dade primitiva pura ou fiél (12), deixando o FiéI e o Verdadeir o (2) tor-
nando-se exclusivamente mundana, terrena ou rebélde (lO).
DÉZ é, pois, positivamente o número simb61ico do mundo, não só do
mundo inatamente pagão e rebélde, mas tambem e especialmente do
mundo que deixou a Cristo e de todas as entidades que, mesmo aparen-
temente defendendo-O ou pretendendo representá-lO, hajam negado os
seus orincpios e ensinamentos. E' o número rofético, portanto, iniludível,
tanto do FASCISMO quanto do COMUNISMO e de todas as dem&s
ideologías ou ismos que, provindos incontestavelmente do seio da "civilisa-
ção cristã" (Itália, Alemanha e Rússia), négam, entretanto, visceralmente os
supremos atributos do Grande Mestre: a mansidão, o amor e a toleráncia,
os três apanágios da SUPREMA e DIVINA DEMOCRACIA.
86 ENS.° MÁRIUS CLI

E o número, portanto, no só do simbólico feixe (fascio) do Fascismo


ou das águias ou X italianas, mas tambem da crús gamada nazista, do con-
dôr germânico e do célebre emblêrna russo foice e martelo, bem assim do
E integralista e do enfeite ou emblêma que descobrimos na gola das far-
das dos generais revolucionários da Espanha

DEZ é, ainda, por excelência, o número bíblico do império Romano


e, por extensão, o de todas as Bablónias rnístics, das quais aquele é a
prefigura, inclusive todos os ESTADOS TOTALITÁRIOS territoriais ou ideoló-
• gicos e, portanto, ainda mais uma véz, especialmente do FASCISMO que
• pretende restaur64os. Com efeito: 10 é o número simbólico que o pro-
• feta Daniel viu sob a fórma de lO chifres na cabeça do seu QUARTO
• ANIMAL profético {4 número do catolicismo), representativo do Império
Romano (Daniel VII); lO foi tambem o número de chifres que S. Jo5o vki
invariavelmente sobre a cabeça dos monstros, que, nas diversas visões que
teve, correspondem àquele império (Apoc. XII, XIII e XVII).

DEZ so as partes em que está dividida a Grande Cidade Apocalíptica,


iniludível figura da Grande Babilónia Mística ou do mesmo Império Romano,
real ou místico. (Apoc. XI:13).
Largamente aplicado na Bíblia a este Império, o n.' lO tambem apare-
ce na sua história e em suas instituições freqüentes vezes:

Sob a fórma da crús que é um verdadeiro X e é o símbolo univer-


sal da Igreja Católica Romana, está ele em todas as instituições cristas ro-
manas e católicas: nas suas moédas e selos, em todos os emblématpapa-
linõs romanos, nos cemitérios, igrejas, e capelas. Na história da primitiva
Roma aparece-nos tambem o mesmo número num período decisivo da sua
existência. Lembremo-nos dos "DECENVIROS", das "lO lâminas de bron-
ze" e dos lO anos durante os quais o Senado rejeitou o código por elas re-
presentado. Lembremo-nos ainda das lO pavorosas perseguições movidas
aos primitivos cristos pelos imperadores romanos: de que DEZ nâo somen-
te fóram os méses do ano do primitivo calendário romano, instituid o por
-Romulus, mas tambem os dias que o papa Gregório XIII mandou subtrair
ao mês de Outubro (o DÉCIMO DO ANO) para o reajustamento do calen-
dário instituido por Numa Pornpilius 'e reformado por Julius Caesar ao que
ainda até hoje se denomina calendário gregoriano. Recordemo-nos ainda
dos 10 povos bárbaros que esfacelaram o Império Romano do Ocidente;
dos lO séculos da IDADE MÉDIA iniludivMmente liderados 5eIa Santa Sé
Romana; dos lo séculos que se fôram do ano 755 (que marca as últimas
vitórias de Pepino - o bréve - sobre os inimigos do Papa as quais de-
ram 'origem ao Património de S. Pedro) ao ano de 1755, em que se verifi-
cou o pavoroso terremoto de Lisbôa incontestável início da DIA de JUIZO
romano. -,
Símbolo de todas as igrejas iQfiéisrbn.° O ali está no capítulo II do
Apocalipse no verso lO, focaIizab os" lo dias" proféticos ou 10 anos de
AS QUATRO BABILÓNIAS 87

tribulaçá e angústia que a Igreja de Smirna, símbolo dos cristos sob o


domínio turc o - um grande infiél e tambem lO - iría sofrer do adéptos
do CORAQAÓ (622/632), cujo léma, em nossa lingua éle próprio, se compõe
de lO palavras:

"HA UM SÓ DEUS E MAOMET EVSEU PROFETA!!

Dez é ainda, como ló vimos, o número da geração admica represen-


tada por Noé, a qual, por se ter tornado inteiramente REBËLDE e corrupta,
foi destruida pelas aguas do dilúvio universal. Dez será tambem o n. ° sim-
bólico da derradeirá geração humana ou o lo_o ciclo histórico - romano
dos homens rebéldes, que serão esfacelados pelo novo dilúvio universal de
fogo! do qual! entretanto, como Noé e sua família, .sero salvos por J. Cris-
to todos quantos a Ele confiantemente se entreguem. Dez é, finalmente! a
suprema expressão da reboldía humana, concretizada: seja na Crós do Cal-
vário, eréta sobre este como um punhal sangrando o coração da Terra que
devería ser a habitaçâo de Deus, seia no VALOR ROMANO da própria
crós que, simb6licamente tombada pelos homens que lhe no acolheram o es-
tupendo sacrifício, é um verdadeiro X.
E se 10 é o número místico simbólico iniludivel da crús, as TRÊS CRU-
SES (3, número da perfeição) em que se consumou aos olhos do mundo
estarrecido o supremo sacrifício do Messías, resumem a SUPREMA PERFEI-
ÇÃO DA REBELDÍA HUMANA, ou seja 3 vezes lO ou o número 30, cor-
respondente àqueles miseráveis 30 dinheiros com que o abominável Isca-
riótes, símbolo ou protótipo de todos os rebéldes e traidores, trocou o seu
Deus e seu Messías pelo deus do mundo: o ouro ou vil metal. -

NÚMERO 12

Este é, finalmente, o número do povo eleitp, o de Israel primitivamen-


te unido e andando nos santos ensinamentos do Senhor. Número do l.°
e do 2.0 Ados de mãos dadas, da alma vivente ligada ao espírito vivifi-
cante, do mundo rebélde que se rendeu, porém, ao Pai por intermédi o do
Sublime Filho, isto é, do lO transviado que se integrou (12) em Cristo (2).
Da Igreja Fiél e da Congregação dos Santos; das milícia s dos assinalados
(Apoc. VIll:S/8); das estrelas que enfeitam a cabeça da mulher mística do
capítulo XII do mesmo livro; das tribus de Israel, dos patriarcas dos após-
tolos, dos fundamentos e todos os atributos e medidas da Jerusalém que
desceu do Céu, incontestável figura da humanidade FiM e Eternamente
Purificada pelo Messías.
2ll

OS NÚMEROS MISTICOS SIMBÓLICOS NO CÁLCULO DAS


SEMANAS APOCALÍP11CAS

O estudo original que no capítulo anterior transmitimos aos nossos lei-


tores proporcionou-nos, ha dias, uma intuição devéras interessante: a de
que, por meio do simbolism o dos nómeros místicos, poderíamos, talvez, de-
terminar com precisão os ciclos ou semanas apocalípticas e, assim, prevêr,
no tempo, o desenrolar de todos os acontecimentos nelas focalizados.
Se tão inesperada quanto. momentânea suposição fizéra nascer em nós
uma sorridente esperança, imaginem os leitores que extraordinária satisfa-
ção sentimos quando, ao fazermos as primeiras verificaç5es, vimos, encan-
.'tado, aquela esperança convertida em confortadora realidade!
Com efeito: os números simbólicos nos permitem determinar de manei-
ra impressionante, amplamente confirmada pelos acontecimentos hist6ricos
e por numerosos textos proféticos, a duração e o modo de desenrolar de
quasi todos os ciclos ou semanas apocalípticas.
Por não querermos porém alongar de muito a matéria não vamos aqui
demonstrar desde logo a exatidão deste assêrto, a qual, esperamo-lo, será
-evidenciada à medida do avanço dos nossos estudos.
Mas, para melhorar de qualquer sorte a nossa exposição e para que
os nossos leitores oportunamente nos acompanhem sem necessidade de di.
vagações prejudiciais, vamos expór em seguida a maneira com que calcu-
lamos as semanas apocalípticas pelos números simbólicos.
Confórme várias vezes acentuámos, todos os acontecimentos proféticos
mundiais se desenrolam dentro de semanas proféticas ou ciclos totais de
2.520 anos.
Pois bem. De acôrdo com os livros de Daniel e Apocalípse, o povo
fiél a Jeová (não o primitivo Israel unido, ou congregação dos Santos, que
têm o número simbóflco 12, mas as suas DUAS TESTEMUNHAS) isto é, os
restos fiéis do seu povo, cujo nAmero simbólico é DOIS, teríam de ser du.
ram&nte espesinhados por seus inimigos, juntamente com a cidade santa, a
fiM .Jerusalêm simbólica (e não a apóstata Samaría), durante DUÁS conte-
cutivas etapas de 1.260 anos, cada uma (Daniel V11:25 e Apoc. Xl, VII e XIII).
AS QUATRO BABILÕNIAS 89

Ora como 2.520 ± 2 = 1.260 anos conclue-se que estes 1260


anos (meia semana profética), que se desenrolaríam dentro da fórmula
x
x + 2x + ou 1 tempo + 2 tempos ± 1/2 tempo, representam incon-
2
tes+avelmente o resultado da diviso da semana profética pelo número sim-
bólico da entidade a ele correspondente, isto é, pelo n.° 2, representativo
do "povo fiél". -
Por outro lado, se dividirmos os acontecimento proféticos católicos ou
universais, desenrolados dentro da totalidade do tempo profético (2 520
anos), em 4 etapas, isto é, pelo número 4, símbolo daquela universalidade,
claro é que determinaremos a duração de cada um desses ciclos universais
(630 anos), aos quais denominaremos CICLOS CATÕLICOS.
Nâo podemos fugir à seduço de aqui agora demonstrar uma só apli-
caço numérica do cido católico. Se este é de 630 anos e se desenvolve,
x
como todos os demais, dentro da fórmula T = 2 (x + 2x + -), a sua
2
T
metade ou meia semana (- = 3 I/ x) é de 315 anos. Ora no capítulo
2
VI do Apocalípse, focalizou o vidente o triunfo universal do cristianismo
sob a figura de um cavaleiro que, montado sobre um cavalo branco, "tinha
um arco e lhe foi dada uma coróa e saiu vitorioso e para vencer" (o Evan-
gelho da Paz manejado pelo Príncipe da Paz). Isto pôsto, se adotéssemos
para início do Evangelho o nascimento do Messfas, obteríamos para ponto
central histórico do triunfo compléto do Cristianismo, o ano de 315. Esta
data se ajusta com efeito maravilhosamente aos fatos: FOI NO ANO DE
313 que o imperador Constantino, pelo edito de MiIo, declarou o Cris-
tianismo religik oficial de Roma ou seja de todo o mundo ocidental. Mas
esse ano de 313 1 confórme o que atraz amplamente estudémos, isto é, em
virtude de haver-se iniciado a perseguiçio de Roma ao povo de Deus 2
anos antes da presente éra, com a matança dos inocentes por Her6des cor-
responde exatamente ao ano 315 da atuaço católica do Império Romano.
Por outro lado ainda, sabemos que os acontecimentos apocalípticos,
uns, objetivam diréta ou prefiguradamente a Egreja Primitiva ou o primiti-
vo Israel unido, cujo número místico simbólico é 12; outros, o Israel sepa-
rado ou rebélde, que se deixou levar pelas cousas do mund o ou pela ido-
latría e cujo número é 10.
Ora, se confórme doutrina So Paulo, "judeus e gentíos todos estao
debaixo do pecado (Romanos, 111:9); se "todos pecaram e precisam da gló-
ria de Deus (Idem, idem: 23) e se "Deus a todos encerrou na incredulida-
de (e na rebeldía dizemos nós), para usar com todas de misericórdia (Idem
X1:32), claro é que, no obstante a maior rebeldía de uns sobre outros, TO-
DOS OS CRISTÃOS do mundo, excetuados evidentemente os m&tires e
90 EN6.0 MÁRIUS CcElI

aquelas primícias de que nos falam Apocalípse V:9/10 VI1:3/17, e XIV:i/5,


que têm por símbolo o número 12, podero ser, atravéz dos séculos, sim-
bolizados pelo n•° lo.
Daqui decorre que todos os acontecimentos apocalípticos que dissé-
rem respeito ao Israel rebélde, isto é, às igrejas de todo ou mais ou menos
infiéis ou mundanizadas, (católicos, protestantes e ortodoxos) e especial-
mente aqueles que se referirem ao Império Romano e ao Papado, que o
substituiu no domínio do mundo, bem assim, a todas as entidades roma-
nas, deverão desenvolver-se dentro de CICLOS ROMANOS ou do Israel
2520
dividido ou seja dentro de ciclos iguais a - = 252 anos,
lo
Da mesma fórma, todos os que dissérem respeito ao Israel primitivo,
aos mártires ou às primícias do Reino de Deus, se desenrolar5o dentro de
períodos, a que denominaremos CICLOS de ISRAEL UNIDO OU DOS
2520
MÁRTIRES, iguais a - = 210 anos.
12
Antecipando-nos ao que em outros capítulos vai exposto, vamos de-
monstrar a apIicaço destes dois ciclos aos acontecimentos históricos inilu-
divelniente proféticos.

II

-CICLOS de "ISRAEIdas lO TRIBUS" ou ciclos ROMANOS

Na história do povo de Israel propriamente dito, verificamos a primei-


ra ocorrência destes ciclos (252 anos) no período que foi do ano 974 ao
ano 722, antes de Cristo. Marca o primeiro desses anos, com efeito, exa-
tamente a REBELIÃO DAS DEZ TRIBUS e a formaçk do correspondente
reino; e o segundo, a destruição total deste mesmo reino pelo rei Sarg5o
II da Assíria.
Na história do Império Romano Místico e de sua capital, das quais so
prefiguras o reino das lo tribus de Israel e sua capital Samaría, a ocorrên-
cia dos mesmos ciclos é impressionantemente significativa.
Com efeito: antes de mais nada diremos que toda a história de Ro-
ma e do Império Romano Místico está nitidamente traçada, como em se-
guida veremos, para preencher exatissimamente DEZ CICLOS DE ISRAEL!
Eta simples observação lustifica por si só a explanaço por nós atraz
feita e as razões pelas quais tambem chamámos a estes ciclos CICLOS RO-
MANOS e (por que já o no dizer agora?) CICLOS PAPALINOS.
Confórme, nos capítulos IV e V da QUARTA PARTE desta obra, a nosso
ver irretorquivelmente demonstramos com números que estão absolutamente de
AS QUATRO BABILÔNIAS 91

acôrdo com todas as profecías e niaravilhósamente se confirmam por acon-


tecirnentos históricos e astronômicos desde então verificados marca o ano
de i .762 o fim do poderio espiritual de Roma sobre o mundo ou, melhor,
o início profético ou primeira etapa do esfacelamento de tal poderio!
Feita esta observação preliminar, notêmos que em virtude de haver o
Messías nascido 2 anos antes da sua suposta éra, corresponde o ano de
1762 não só ao ANNUS DOMINI 1764 mas tambern, e exatamente ao
fim do SÉTIMO ciclo romano, a partir daquele extraordinário evento, (o
nascimento de Cristo), para todos os efeitos até hoje considerado O CEN-
TRO DE TODA A HISTÓRIA MUNDIAL (7 >< 252 = 1764 anos). Notê-
mos mais que SETE, segundo já vimos, representa o n.° do Juizo Supremo
e da Perfeita Justiça e que biblicamente naquele ano de 1762 (1764) teve
início a justificação ou purificação do santuário.
Isto posto, diremos que lO ciclos romanos, contados retroativamente
do mesmo ano (atual 1762, porém corrigido 1764) nos fazem voltar ao
ano de

756 antes de Cristo

que, pela Bíblia, marca, indubitável e exatamente, O DA FUNDAÇÃO DE


ROMA. (Esse ano está sob o signo místico do n.° 666. Com , efeito
7 + 5 + 6 = IS = 6 + 6 + 6).
Ora se aquele ano de 756 A.C. marca o da fundação de Roma, o
nascimento de Jesus Cristo marca exatamente a passagem do 3. 0 CICLO"
daquela fundação. - Daqui a conclusão: os três (3, número da perfeição)
primeiros ciclos da história de Roma marcam, simbolicamente, o apogeu his-
tórico - profético do grande império pagão!
Por outro lado, exatamente ainda 3 cidos romanos após o nascimen-
to do Messías se verifica na história de Roma um extraordinário aconteci-
mento que marca, indubitavelmente, a data precisa da distruição profética
do Império Romano Pagão: as vitórias de Pepino - o Breve - sobre os
inimigos do Papa (754/755) e a doação a este (ano 756) dos territórios
que déram origem ao célebre PATRIMÔNIO de S. PEDRO, mais tarde con-
vertidos em ESTADOS PONTIFÍCIOS. -
Erq. o poder temporal dos Césares que - nova Phoenix - resuscita-
da de suas próprias cinzas e dentre os escombros do colosso derruido se
alcandorava agora e definitivamente sobre a chamada CADEIRA DE S.
PEDRO, na pessôa do pretenso VICARIUS FILII DEI (666).
Lembrêmo-nos, mais, de que, se esses TRÊS CICLOS ROMANOS após
Cristo, marcam i nd ubitavel mente (3, n. ° de perfeição) a perfeita derrocada
do grande império pagão, por outro lado completam eles com os 3 pri-
meiros, o 6.0 ciclo da fundação de Roma. E SEiS, confórme atraz vimos,
é o número simbólico por excelência do HOMEM CARNE CORRUPTÍVEL,
de todas as suas fraquezas e TODAS AS SUAS QUÊDAS!
92 ENG.° MARIUS CcELI

E' sob este símbolo profético que significativamente se levantou, na


história de Roma Paga, o PODER TEMPORAL DOS PAPAS o qual, de
acôrdo com Daniel VI1:25, sómente devérá ter compléto fim após 1 tem-
po (360 anos), 2 tempos (720 anos) e ½ tempo (180 anos), isto é, 1260
anos após 754/756, ou seja nas proximidades de 2014/2015.

CICLOS DE ISRAEL UNIDO OU DAS PRIMICIAS E MÁRTIRES (210 anos)

A ocorrência destes ciclos na história do antigo povo de Israel está


amplamente focalizada no capítulo XXXIX, versos 12 e 14 de Ezequiel.
Quando isto não bastasse, lembremo-nos de que tarnbem a eles corres-
pondem as aberturas místicas d0 5.°, 6.° e 7,0 selos apocalípticos (Apoc. VI).
Ora correspondendo tais aberturas a 3 ciclos de 210 anos cada um (os
quais, por seu número 3, simbolizam a perfeição do julgamento de Deus
sobre os homens) e devendo esses 3 ciclos terminar lá pelas alturas de
2014/2015, mais provavelmente no ano de 2014, vejâmos como os respeti-
vos cálculos se ajustam impressionantemente aos acontecimentos históricos.
Se ao ano 2014 subtraírmos 3 ciclos de 210 anos, voltarémos ao ano 1384
A.D. O primetro ciclo, pois, de 210 anos, sob nosso estudo, irá desse
ano ao dé1594.

1.0 ciclo: 1384 a 1594.

Foi neste período (vide Apc. VI: 9/11) que tiverernjogar as mais
pavorosas "guerras da religião" e da Idade Média: as terr'F?éis condena-
çôes de milhares de heréjes às fogueiras da "Santa lnquisiço" e as mais
espantosas abominaçôes contra todas as consciências que,S?JMvas, ousa-
ram levantar-se a favor do restabeleci me nt o da pureza da Igreja de Cristo.
Notemos, em particular, que a última das "guerras da religião" terminàu
exatamente no ano de 1593.

2. &clo: 1594 a 1804.

A este ciclo, (vide Apoc. Vl:12/17) correspondem, sem a mínima dú-


vida, não só acontecimentos históricos e astronômicos verdadeiramente es-
pantosos e que marcam irretorquível e simbólicamente a consumação do
último dia propriamente do homem sobre a terra (6. 0 selo, 6 n.° do homem),
mas tambem a chegada do grande e espantoso DIA DA IRA ou do Senhor
Deus Todo Poderoso.
Deixando para mais adiante o estudo de todos esses acontecimentos,
consignemo-los aqui ligeiramente: são eles: O PAVOROSO TERREMÕ7O
DE LISBOA, no dia 1. 0 de novembro de 1755, exatamente 10 SÉCULOS
AS QUATRO BABILÔNIAS 93

APÓS O ESTABELECIMENTO DO PATRIMÔNIO de S. PEDRO; o inexpli-


cável e apocalíptico DIA ESCURO de 19 de maio de 1780; a mais TER-
RÍVEL E ESPANTOSA de todas as revoluções mundiais, a Revoluçã o Fran-
cêsa, etc.

3. ciclo: 1804 a 2014.

Este ciclo, que está correspondendo aos acontecimentos decorrentes da


abertura mística do 7. 0 selo apocalíptico (Apoc. VIII), verificada "QUASI
MEIA HORA" antes do ano de 1804, isto é, em 1798, com e desposição
do Papa Pio VI por Napoleão (meta hora profética = 7 /2 anos), teve efe-
tivo coméço no ano de 1804. com o Império de Napoleão ou, melhor, com a
COROAÇÃO DE NAPOLEÃO PELO PAPA NO DIA 2 de Det de 1804.
Nas demais partes desta obra encontrarão os leitores, com o estudo
deste fato que é um dos maiores acontecimentos proféticos do mundo, de-
monstraçôes mais positivas sobre a exatidão dos ciclos proféticos - apoca-
lípticos por n6s aqui estudados.
xlv
O NÚMERO 666

Uma das mais amplas e extraordinárias revelações do livro do Apo-


calipse é sem a mínima dúvida, o núnieroiísfico 666. Incontrastével sím-
bolo do maior inimigo de Deus e seut - filh, é esse pavoroso número, se-
gundo nô-lo denuncía o próprio DIVINO MESTRE, a maravilhosa marca
com que a Onipotência Divina estigmatizou o terrfvel DRAGÃO VERME-
LHO, para que este, no obstante todas as suas artimanhas e disfarces, a
deixe inconfundível em seu espantoso rasto de traiç6es, perfídias e •misérias.
O mais sinistro e sanguinolento sulco pelo DRAGÃO jamais deixado
sobre o mundo é o pungente drama do Calvário ou seja 1 materialmente, a

DO CALVÁRIO (666)

(t = lO) + (D = 500) + (C = 00) ± (L = 50) + (V = 5) + (1 =


= 666

ou ainda, em virtude de Calvário significar "lagar da caveira"

LOGAR DA CAVEIRA = 666

'Fig.Á -

Aí, sóbre 3 crúses, fez o grande inimigo cair terrivelmente 3 homens,


cada um deles marcado simbólicamente pelo número da quéda 6 e des-
nudando-nos todos os 3, em seu conjunto, mais uma vêz, a
maldito número:

666!

E, coisa admirável: um desses homens - que era o PRÓPRIO FILHO


DE DEUS que "ali se fez maldiço por nós" - ao cair aos gólpes do es-
pantosíssimo dragão, em sua maravilhosíssima e luminosa quéda, a esse mes-
mo dragão esmaga, de modo paradoxal, porém defíntiva e divinamente, a
monstruoíssima cabeça! -
AS QUAl RO BÂBILÕNIAS 95

E, 6 profundidade dos mistérios e desígnios do Suprêmo Deus! O seu


"povo eleito, que durante séculos e séculos anunciára e ansiosamente es-
perára o Messías, é quem paradoxalmente o crucifíca! Pera quê? Para
que 'a plenitude da salvação tambem entrasse a nós gent(os"! E é esse
maravilhoso 'povo escolhido' que, ao defrontar-se com o seu Cristo, por ele
próprio durante tantos séculos profetizado, toma sobre si como uma maldi-
ção aquela maravilhósa crús que é, no entanto, a redenção de toda a Hu-
manidade!
a

POVO ESCOLHIDO = 666

lX = lO) + (V = 5) + (O = 100) + (L = 50) + (1 = 1) + (D = 500)


= 666

Uma só vez expressarnente dIaado pelo Revelador em seu ultra-assom-


broso livro, esta, porém, de fórma profundamente original e expressiva, bem
merece esse espantoso número, pela própria advertência ou mandado do
Messías e para instrução dos fiéis, um estudo minucioso e atentíssimo, jamais
condenável por quem quer que seja, a menos que esse "quem" vá contra o
próprio mand o d0 seu MËSTRE

Com efeito, ha nestas palavras do SUBLIME FILHO DE MARIA, não


só uma formidável e luminosa revelação, mas ainda um inexcusável im-
perativo:

"Aqui está a sabedoría: aquele que tem inteligência


CALCULE"... (a questão é de números) ... CALCULE o
número da besta: porque é um número de homem e o seu
número é 666". (Apocalipse X11I:18).

Ora, cumprindo e ordenação de Cristo, contemos de inicio que nos


próprios números do capítulo e do verso em que se acham registradas es-
tas surpreendentes palavras do Revelador encontramos curiosíssimas revela-
çôes. Vejâmo-las: CAPÍTULO 13, VERSO DEZOITO, somam exatamente
666:

(O = 100-4-- (1 = 1) + (U = 5) + (L = 50) + 1 ± 3 +
+ (" = 5) + (D = 500) + (1 = 1) = 666.

Por sua vêz, o número ainda do capítulo em si, 13, nos faz lembrar a
figura serena e maravilhosa do DIVINO REDENTOR na noite em que
foi entrégue, à mesa com seus 12 discípulos, dos quais um, entretanto, "era
o demônio". Esta curiosa observação nos leva a enxergar no próprio nú-
mero do versículo (18), ainda uma vêz a expressão daquele terrível inimi-
go ou seja 3 vezes o n.° 6 ou o sinistro 666, do qual, na hora na DIVINA
CEIA, foi Judas o protótipo. E notemos que não sómente a expressão:
96 ENG.° MARÍUS %aip

(10) SEXTO APÓSTOLOt', (a)


'JUDAS ISCARIOTES - O

mas tambem a c&respondente denominaço místico-simb6lica do traidor

"O DISCÍPULO QUE TRAIU" (b)

somam exatamente 666!

Com efeito, na expressão (a) temos:

(JU = IV = 4) + (D = 500) + (1 = 13 ± (C = 100) +


+ (1 = 1) + (X = lo) + ( L = 50) = 666

e na expressão (b):

(DI=501)+(CI=101)+(U=e5)-li(L=50)+(U=5)+
+ (IU = 4 )= 666!

Por outro lado, ainda no mesmo capítulo XIII, encontramos outras sur-
preendentes revelações 1 estaca todas as demais em absoluto acórdo com o
que dissémos no início do nosso capítulo anterior. Vejâmo-ld: a primeira
parte daquele capítulo XIII, composta de DEZ VERSÍCULOS (lo, nómeio
por excelência do Império Romano), objetiva, com efeito 1 iniludivelmente,
segundo a OPINIÂO UNÃNIME DOS INTÉRPRETES, INCLUSIVE OS CA-
TÓLICOS-ROMANOS, o grande Império Romano Místico ou a Gran-
de e Mística Bablónia ,que aqueles últimos pretendem seja o Império Ro-
mano Pago dos Césares, enqunto todos os demais a julgam &figura pro-
fética do próprio- Império loFiiapo Papalino. E é curioso que as palavras
DEZ VERSÍCULOS, elas pjrias, sômem, romanamente, 666, se lhes to-
marmos o último O, que tem prosódica e realmente, o som de U, como
valendo, tambem realmente 5:

(D = 500) + (V = 5) + (1 = 1) + (C = 00) + (U = 5)
+ (L = 50) + (O ou U = 5) = 666

Por outro lado ainda,'Jemos a segunda parte daquele capitulo XIII, com-
posta de OITO Ç'ersículos, nos quais incontestavelmente seacha descrito o
duplo poder riano ou papalino sob a fórma de uma besta de dois cór-
nos, marcada de um maravilhoso simbolismo:

o número 8 (oito versículos)

ou sejam 2 QUATROS, incontrastéveis símbolos de dupla CATOLICIDADE


de Roma (espiritual e temporal), cula dupla destruiço tambem amplamen-
te estudarêmos nos capítulos IV e V da IV parte defia obra: "A PURIFI-

(lo) Como vin,js em capítulo anterior, 6 6 o número simbólico da quéda.


AS QUATRO BABILÓNIAS 91

CAÇÃO DO SANTUARIO SEGUNDO OS NÚMEROS SIMBÓLICOS" e


"A PURÍFICAÇÃO DO SANTUÁRIO SEGUNDO AS PROFECÍAS EX-
PRESSAS".
Daqui a conclusào: naqueles 8 maravilhosos versículos está focalizada
sem a mínima dúvida entre outras entidades proféticas o seu protótipo,
isto é, a Igreja Católica - Romana, continuadora ou imagem vva, por
ser espiritual, do Grande Império Romano, do qual revive até hoje as insti-
tuiçôes e é uma reprodução profética.
E em sua qualidade mística de Grande Babilônia dá, com efeito, aque-
la Igreja ao seu suprêmo dirigente o homem que a govérna ou comanda,
a denominação profética de

NABUCODONOSOR REX BABYLONI,'E = 666

Que isto não é, absolutamente, um absurdo e em que pése aos nossos


queridos irmãos da IGREJA CATÓLICA, o confirmam numerosos títulos
evocados a si pelo Papa, todos tambem somando 666:

VICARIUS FILII DEI


VICARIUS GENERALIS DEI IN,TERRIS, etc.

Ora, confórme Apocalípse XIII:17/lB e XV:2, esse número 666 é um


NÚMERO de HOMEM ou melhor, o número do seu nome. Alm disso, o
mesmo número está ligado a um certo sinal que a entidade profética, ob-
jeto da profecía, faz que todos os seus adéptos, "pequenos" e "grandes"
"ricos" e "pobres", "escravos" e livres", tenham NA MÃO DIREITA OU
NAS SUAS TESTAS.
Que sinal será esse? Podemos desvendá-lo? Sim, pelo seu número.
E', genéricamente, o sinal da rebelião, isto é, o

SINAL DA CRUS

cujos símbolos romanos somam, tambem maravilhosamente, 666!

(1 = 1) + ( L = 50) + (D = 500) + (C =I00) + (U = 51 +


+ (t = lO) = 666.

E quem tráz sempre este sinal na sua mão direita ou na sua testa?

* * *

De tudo quanto acabámos de dizer acêrca do número 666 jamais se


conclua, entretanto, que este número seja, confórme o julgam numerosas
pessóas, um número exclusivamente peculiar à Babilônia Mística, ao Falso
Proféta ou à besta de 2 c6rnos, prefiguras genéricas de numerosíssimas en-

Cad. 7
98 ENG.° MARIUS CaLI

tidades congêneres. Esse número é, genéricamente, UMA MARCA deter.


minante de todas as entidades humanas, malignas ou riSo, e a estas comu-
nicada pele suprema e terrível trindade do mal. Esta é, sem dúvida alguma,
a teoría bíblica (Apocalípse: XV:2; XIX:20 e XX:4) e todos os que pen-
sem ao contrro estarSo, a nosso ver, positivamente errados.
Numerosas vezes torSo os leitores oportunidade de ver nesta obra con-
£rmada a presente afirmativa. Entretanto, a título de simples curiosidade,
vamos antecipar-lhes uns poucos de exemplos.
a) FruFo incontestável das maquinaçôes malignas foi a morte do
chancelér austríaco DOLLFUSS, vítima sangrenta e iniludível do NAZISMO
ALEMÃO que, liderado por Hitler, é parte integrante do novo e GRAN-
DE IMPÉRIO ROMANO MÍSTICO PAGÃO (nova modatdade da besta.
de 2 córnos). Pois as legendas:

HITLER X DOLLFUSS

ou

HITLER VERSUS DOLLFUSS

trazem o número 666. a

Em revista cujo nome nSo recordamos, lémos uma alusSo ac pre-


tenddo casamento ou aos amores contrariados da g rande rainha Vitória
da Inglaterra com o seu primo, o príncipe herdeiro Alexandre, da Rússia,
e que tanta celêuma dizem ter levantado na côrte inglêsa.
Pois, tanto

TSAREQITCH ALEXANDRE

quanto

QUEEN VICTORY OF ENGLAND

estào ambbs' ligados pelo triste númro 666 (F sôa aqui V e, portanto,
vale 5).
No terrível e diatólico gênero teatral

LE VAUDEVILLE,

inventado no século XV em França e grandemente condenado entSo pelos


moralistas, por ter por tema o deboche! a lascívia e a perversSo dos cos-
tumes, tambem se encontra a mesmíssima marca: 666.
Nos monumentos levantados, inicialrnente em França, pelos homens
de após a tremenda guerra de 1914/1918, a seus heróis e que indubita-
velmente vêm contribuindo para pompósamente desviar de Qeus um cul-
to universal que só a Ele pertence igualmente achamos o simbólico 666:
AS QUATRO BÁBILÕNIAS 99

+ = lo
L= 50
D 500
1=
C = 100
(J= 5

666

E agora, para que se nSo diga que estamos focalizando sómente fatos
extranhos, ou no afetivos, ao nosso misérrimo EU, vamos finalizar estas notas
com as seguintes ponderaç6es. Todos nós estamos sujeitos & contingência
de, sem o querermos, ser enredados pelas artimanhas do "MAIS QUE
MALIGNO".
Vejmo-lo. Ha pouquíssimos dias (17-7-1938), um nosso parente e ami-
go. em Rio Claro, foi traiçoeiramente assaltado e barbaríssimamente morto
em sua própria casa por gigantesco e diabólico gatuno. Pois bem: escrito
integralmente o nome desse desventurado parente e em seguida a ele a
fatídica data, esta e aquele somam 666! Mais: a própria legenda do algós
nos revela o pavoroso nómero:

GATUNO DIABÓLICO (17.7.1938) = 666

(U = 5) + (DI = Sol) + (LI =5I)+ (C= 100) = ..........657


De 17.7.1938: 1 + 7 + 7 + 1 + 9 + 3 + 8 = 36 e 36 = 3 + 6 9

666

Mais ainda: no dia imediato ao daquele pavoroso evento, dia este que,
por sinal, era uma data IS (6 + 6 + 6 . . . 666) lamentável desastre ocorre,
ent3o, em nossa própria casa. Ainda aqui encontrámos o medonho rasto
do TERRISILÍSSIMO ADVERSÁRIO.
Da mesma fórma que no casb anterior, o nome da vítima do desastre,
acrescido da data deste, nos desnudava, mais uma vez, ao olhar estarrecido,
o mesmo número fatídico.
Finalmente - e louvado seja N. S. J. Cristo por sua extraordinária
ReveIaço! - nós próprio, pessoalmente, nos vimos duas vezes enredado
pelas malhas do terrível inimigo. Graças a Deus, porém, foi ele iniludível-
mente desmascarado em sua artimanha e astúcia!
Com efeito: sem jamais o querermos, mas pela força imperiosa das
contingências, nos vimos arrastado a uma manifestaço pouco fraternal e
coletiva contra um nosso companheiro de trabalho. Imaginem os leitores
100 ENG.° MÁRIUS CCELI

que amarga surprêsa: tambem o nôme desse companheiro, acrescido à data


da manifestaç5o (dia, mez e ano), somava exatissimamente o tal 6661
Mas se um grandíssimo amargor nos frouxe esta iniludível revelação,
que extraordinário consólo, por outro lado, nos deu esta outra: por todos
os meros e modos acusado, desde muito, pdo rancoroso inimigo, de estar-
mos neste livro fazendo obra de "nítida loucur", com grande espanto nosso
nos cai subita.mente um dia da pena depois de uma súplica ao Céu esta
anhnosa advertência:

"O QUE SEU JOELHO AO CÉU NÃO DOBRA"


"É O QUE TE DIZ LOUCURA A OBRA"!

E arnbat estas frases somam, separadamente, 666.

***

De tudo quanto dissemos neste capítulo, no se conclóa jamais.que


anatematizémos a todos quantos se vejam incoercivelmente enredados pelo
fatídico número, que parece encontrar-se de maneira geral sobre a totali-
dade das tentaç6es ou provaç6es humanas. Com efeito: da luta e vitória
contra os autores dessas tentações, (mundo, diabo e carne) é que sairo
soberanamente salvos por N. S. Jesus Cristo todos quantos se hajam de-
finitivamente escudado nas suas maravilhosas mos:

"E vi um como mar de vidro, misturado com fogo; e os


que SAIRAM VITORIOSOS da besta e da sua imagem, e do
seu sinal e do número do seu nome, que estavam junto do mr
de vidro, tinham harpas de Deus e cantavam" ... (Apoc. XV:2/3).

Para completarmos ests notas, vamos mostrar como se póde calcular


o célebre número místico. Confórme acentuámos num dos primeiros capítulos
desta obra, CIÉNCIA e PROFECIA andam juntas-
Assim pois, o cálculo das legendas místicas ou proféticas poderá ser
feito tanto por adiçk quanto por justaposição das respetivas letras signifi-
cativas, ou, ainda, tanto analítica quanto sintéticamente.
Exemplo: de
PEIXE tiramos
IX=9 ou

(1 = 1) + ( = lO) = 11 ou ainda 1 + 1 = 2
SEGUNDA PARTE

Á, cumprirem'se os dias de Pentec6stes, quando o


Espirito Santo, simbólicamonte em fórma de 'LÍNGUAS de
fogo". se derramou sébre os ap6stolos e discípulos reunidos
em Jerusalém, homens de todas as nações, que ali habita-
vam, ficaram atónitos e maravilhados, pois a cada um daqueles
os ouviam falar em suas próprias línguas. Ora, o Espirito
que àqueles apóstolos, na mai6r parte ignorantes e, talvez,
até analfabetos, outorgou o maravflboso milagre de falarem
a cada um dos seus ouvintes na própria lingua destes, aquele
Espírito, que é o mesmo DIVINO ESPIRITO - profusamonte
derramado pelo Senhor Jesús em todas as letras, palavras,
passos e capítulos de sua estupenda

"REVELÃÇÂO"

não deverá propordonar-nos, tambam a nós outros, a inefável


ventura de compreendermos em nossa própria língua as
profecias biblicas?.
A BABILÔNIA MONSTRO ou OS QUATRO IMPÉRIOS
MUNDIAIS PROFÉTICO-APOCALÍPTICOS

OS QUATRO ANIMAIS DE DANIÉL. O desenrolar dos aconteci-


mentos históricos mundiais, a partir do Império Assírio-Babilônico, dentro
de um período de 2520 anos, a que chamámos "semana profética" con-
fórme atrás estudámos, está maravilhosamente desenhado na Bíblia por meio
de 4 animais simbólícos, representativos dos 4 impérios mundiais que! des-
de aquéla época e dentro de ciclos absolutamente definidos, se vêm uns
-aos outros sucedendo na hegemonía poRtico-social do Universo. Tais im-
périos so chamados nas profecías os espesinhadores místicos do simbólico
povo de Israel.
Formados cada um, inicialmente, de seus próprios territórios e, poste-
riormente, acrescidos dos territórios ou despójos dos anteriores, devendo
no só ter uma duração definida como já dissémos, mas tambem suas ca-
racterísticas perfeitamente confórmes às respetivas figuras proféticas, esses
impérios so incontroversivelmente identificados como tendo sido os seguin-
tes: os impérios assírio-babilônico, médo-pérsa, grêco-macedónio e império
romano pago (império romano uno e império romano dividido).
Que so esses os 4 impérios simbolizados no Velho Testamento sob a
fórma respetivamente de um Ieo (LEO), de um urso (URSUS), de um leo-
pardo (LEOPARDUS) e de um quarto animal de lO chifres, sem nome e
espantoso, que, reduzindo a frangalhos os anteriores, inteiramente os devo-
rava (império romano, vide Daniél, cap. VII), afirmam-no todos os fatos e
datas da História Universal, e tambem, com absoluta solidez, os próprios e
maravilhosos símbolos bíblicos.
Entretanto, descritos no Velho Testamento com antecipaçSo de séculos
e mesmo de milênios, aqueles impérios e os fatos históricos a eles -relativos,
sómente poderíam ser perfeitamente identificados após a evoluçSo de todos
eles ou da maior parte deles.
Ora, essa identificaço se encontra indiscutivelmente clara no último
dos livros da Bíblia - o Apocalípse - que em grego significa REVELAÇÃO.


104. ENG.° MÁRIUS CCELI

BABILÓNIA, A GRANDE REVELAÇÃO DO APOCALIPSE. Efe ma-


ravilhoso livro nos revela, com efeito, entre numerosas cousas:
l.°) que o 4.0 daqueles animais simbólicos, ou seja o Império Roma-
no, em qualquer uma das suas diferentes fases 1 deverá ser considerado sem-
pre, místicamente, como uma verdadeira Babilónia - a Babilônia mística
padrão;
2.9 que o significado místico desta palavra sería: soma forre ou con-
fusão de leões, e, sua formação, provavelmente 1 provindo da justaposição
das palavras
BABEL LEONIS ou BABEL LEONUM
(Babél de leão ou Babél de leões)

Com efeito: afirmam numerosíssimos textos bíblicos que todos os reis,


remos ou impérios mundanos são verdadeiros leões místicos.
Exemplo:

"Cordeiro desgarrado é Israel: os Ieóes o afugentaram: b,ri-


nieiro que o comeu foi o rei da Assíria; e este, o último, Nabuco..
donozor rei de Babilônia, lhe quebrou os osso?". (Jeremías, L: 17).

Corroborando a nossa afirmativa, notêmnos que, em grande parte, as


armas das diversas nações do mundo trazem dentro 'dos seus escudos um ou
mais leões heráldicos.
A GRANDE BABILÕNIA. Assim, pois, os 3 impérios anteriores ao Ro-
mano, simbolizados, em Daniél VII, por um leão, um urso e um leopardo e
aquele pr6prio império, cada um dos quais se integrou à custa dos seus
antecessores, são todos eles verdadeiros leões, somas de leões ou Babilónias
parciais.
Maior do que todos, porôm, deverá ser o Império Romano considerado
a maior soma de leões ou, melhor, a maior Babilónia parcial ou a

GRANDE BABILÕNIA
(a Babilónia Mística)

Esta interpretação rigorósamente lógica, está iniludivelniente traçada no


capituio XIII d o Apocalípse (v. 1/10), onde se nos revela uma nova etápa do
mesmo império sob a figura de uma besta que se levantou do mar (as na-
ções), a qual, além de sintetizar maravilhosamente a evolução, no tempo e
no espaço de todos aqueles impérios, se integrou realmente à custa dos
três primeiros, pois tem a boca de leão, os pés de urso e o corpo de leo-
pardo.
A BABILÕNIA-MONSTRO. Para a perfeita e iniludível identificação
dessa besta do màr, dela nos fornece ainda aquele mesmo ca pítulo XIII (ver.
sos 17/I8) três coordenadas literais explícitas:
a
AS QUATRO BABILÓNIAS uos

a sua duração, 1260 dias proféticos ou 1260 anos;


um sinal, que mais adiante veremos qual seja; e
um número, que se diz igual ao "de um homem"
ou do seu nome:

Ora, se a besta do mar (romana) e o seu correspondente número resul-


tam da soma de todos os impérios mundiais, inclusivè o próprio Império Ro-
mano Pagão, torna-se evidente que se somarmos os valores numéricos par-
ciais de cada um desses impérios ou os números de seus nomes em latim,
obterémos o número 666.
Assim terêmos, sàmando os valores numéricos das respetivas letras em
algarismos ROMANOS:

de LEO (Império Assíro-Babilónico, 1 cabeça) .............L = 50


URSUS (Império Médo-Persa, 1 cabeça) ............. V + V = lO
LEOPARDUS (Império Grôco-Macedônio, 4 cabeças) L + D + V = 555
BABYLONIA (Império Romano Pagão, 1 cabeça) ...... L+ 1 = SI

Soma .........= 666


Terêmos portanto:

LEO + URSUS + LEOPARDUS -1- BABYLONIA = 666, isto é:

A BABILÔNIA INTEGRAL ou seja a DERRADEIRA e maior de todas


as Bablónias proféticas: Roma Integral.
Para diferençá-la da Grande Babilónia (o Império Romano Pagão) dia-
marémos a esta:
A BABILÔNIA MONSTRO, ou o Grande Império Romano Místico, cuja
evolução no tempo e no espaço, em duas etapas de 1260 anos cada uma,
está respetivamente representada no capítulo XII do Apocalípse, por um
DRAGÂO VERMELHO, caírido do céo, de 7 cabeças e lO córnos, com
diademas nas 7 cabeças e, no capítulo XIII, por uma besta tambem de 7 ca-
beças e lO córnos, mas que subiu do mar e trás corôas nos lO c6rnos
Esquematicamente, a evolução tanto daquele dragão quanto desta besta,
que tem "boca de leão", pés de urso", "corpo de leopardo" e cujo conjún-
ou somatória fórma, no tempo e no espaço, dentro do número 666 e
da duração de 1260 anos, uma verdadeira Babilónia (torre de leões) pôde
ser assim representada:
306 ENG.° MARIUS CaLI

g
2
E
4
a &
a
-w
o
o £
o

o £
a [LEQJ LPAQDU5 1
ILEOI IPARDUSi í LEOPARDOS 1
1 LEÕ] 1 PADDUS] LEOPARDoS II 1W, ftRDUs.LEOMPDUSI
1260 ANOS
Eig. 22

Aónica, mas aparente, imperfeição do presente esquema, é a de figurar


FARDUS em logar de URSUS. Jesus Cristo disse, porém, que as "Escrituras
não p6dem falhar" (5. João, X: 35). Em que pése, portanto, às opiniôes
dos "erudítos", o animal LEOPARDUS, representativo do império grêco-
macedônio, que, como os demais, se integrou à custa dos anteriores, resul-
taría da "fusão" do leão (LEO) com uma "espécie" de urso (ursus) denomi-
nada PARDUS e não com a fêmea d4 paritéra.
Mas, se assim é, por quê, então, se traduziu URSUS, em logar de PAR-
DUS, em Daniél, VII: 5?
Este aparente engano dos tradutores da Bíblia constitGe, a nosso ver,
jima extraordinária revelação profética.
Com efeito: não sàmente URSUS corresponde, confórme adiante ve-
#êmos, à formidável e espantosa figura apocalíptica da Róssia, hoje em todo
omundo já simbólicamente denominada U.R.S.S., mas tambem na realida-
deum URSUS,vale, místicamente, um PARDUS.
.'Jfâmo-lo: na palavra URSUS só têm realmente Valor numérico os seus
-dois tiU, que valem V + V = lo.
Orjlois is ou um par de us não valem positivamente um t

PARDUS?
1%
e
LAo, míst(étmen'te, um URSUS tem o valor de um PARDUS.
Ahim sendo, o óltimo esquêma atraz representa com maravilhosa pre-
cisão a bêsta (Império Romano) que S. João viu safr do mar (naç6es) e que,
tendo sete cabeças e 10 córnos, "era semelhante a um LEOPAPDD, os seus
pés eram como os de URSO e a sua boca como a boca de LEÂO" (Apoc.
XIII: 1/2).
ÀS QUATRO BABILÔNIAS 107

- Vêde, com efeito!qualquer que sela o modo ou sentido em que se


encare o esquéma, que -neste a palavra LEO ocupa inv&iavelmente a posi-
ção mais elevada ou anterior, correspondente à boca e, tomado PARDUS
equivalente a URSUS I alí temos exatamente os 4 pés deste animal. Vêde,
ainda, que! retirado o primeiro LEO, correspondente ao império Assírio-
Babilônco, o corpo do esquêma se resume, todo ele, exatamente num per-
feito LEOPARDO. Além disso, na torre de leôes correspondente ao Impé-
rio Romano estão sintetizadas precisamente 7 cabeças e lO córnos, estes
representados, gráficamente, pelas lO sílabas das palavras LEO, PARDUS,
LEOPARDOS e BABYLONIA, de vez que esta última corresponde a
LEO + PARDO + LEOPARDO.
Nota interessante. Se analizarmos a história ou a evolução de cada
um dos 4 impérios mundiais proféticos, aos quais chamaremos Impérios Pa-
drêes Bíblcos, verémos que cada uma delas encerra em si exatamente tam-
bem 4 períodos, os quais por sua naturêza, sentido ou tendência, são mara-
vilhosamente semelhantes ao sentido da história integral dqs 4 impérios,
isto é, cada um destes, em sua evolução babilônica, passa sucessivamente
pelas fases: LEO, PARDUS (URSOS). LEOPARDOS e BABYLONIA (TORRE
DE LEÕES).
"NABUCODONOSOR, REI DE BABILÔNIA", outra GRANDE REVE-
LAÇÃO PROFÉTICO-APOCALÍPTICA. Por outro lado, afirma ainda o mes-
mo capítulo XIII do Apocalípse, como vimos, que o número da Grande Babi-
lónia Mística, representatva do império Romano Místico ou o número do
seu nome (666), é o número de um homem ou do nome deste.
Ora, o nome relativo à Babilônia Caldáica, prefigura da Romana mais
em evidência na Bíblia e nesta verdadeiramente berrante, é o do maior
de todos os seus reis - o rei Nabucodonosor - que não sómente integrou
o seu império mas o levou ao mais extraordinário apogêu em todos os se-
tores da prosperidade humana.
Na Bíblia o nome desse rei figura quasi indiscrepantemente assim
exprésso:
"Na.bucodonosor rei de Babil6na"
ou, em latim,
NABUCODONOSOR REX BABYLONI/E (1)

Somand o por sua vêz os valores, em algarísmos romanos, das letras signi-
ficativas deste nome em latim, pois se trata evidentemente no caso de
uma personalidade latina, obterêmos tambem o número 666, isto é:

Era comum entre os antigos denominarem-se os reis dizendo-os das resoetivas


p;tas . rei de Tiro, rei de Jerusalôm, rei de Rom a , "Nabucodonosor rex Babylonis".
Desejando frisar, porém, que o Nabucodonosor desta obra é o rei de um grande
império Babilónio Místico, preferimos a fórrna Baby!onia, W.
Ice ENG.° MÁRI US CELI

V+C+D+X+L+IA&

Nabucodonosor rei de Babilônia é, pois, a segunda grande revelaço


apocalíptica.
Eta conclusão indíca que o nome mais em evidência em qualquer épo-
ca, dentro do Império Romano Místico, ou da Babilônia Mística 1 deverá sem-
pre encarnar em si as quaCdades, virtudes e defeitos do grande rei Nabuco-
donosor que lhe serve de prefigura.

CONCLUSÕES. De tudo quanto atráz dissémos, resumindo, se conclóe:


1?) que, embora vivendo sucessiva e distintamente, os 4 impérios mun-
diais que constituíram bíblicamente a Babilônia Mística ou Babilônia Mons-
tro, em virtude de cada um deles se completar à custa da conqusta e ab-
sorpço dos anteriores, lamais poderémos tomar pela Babilônia de todas as
profecías excltisivamente a Babilônia Caldáica;
2.0) que pela Babilônia bíblica deverênios tomar sempre, de um modo
geral, todo e qualquer

ESTADO INTEGRAL

t'utõ+alitário, seja este territorial, ideológico ou espiritual; e


3.9 que os animais simbólicos, descritos nos capítulos XII e XIII do
Apocalípse, somados, correspondem, consequentd'mente no só ao Império
Romano qualquer império territorial, espiritual ou místico que,
em quãlquer época,Àe tenha formado ou se venha a formar sobre o terri-
tório do antigo Império Romano.
Que o ressurgimento ou reavivamento da Grande Babilônia Mística -
a besta apocalíptica que recebeu o golpe de espada, mas vive (Apoc. XIII:
(4) - está claríssimamente vaticinado na Revelação para ocorrer dentro de
nossos dias e que a ela correspondem as Ii nações da: Europa que neste
momento (1937, ian.°) se encontram dentro das fronteiras do antigo Im-
pério Romano, é uma das téses que nos propomos defender mais adiante.
A BABILÔNIA MONSTRO ou A GRANDE BABILÔNIA MÍSTICA,
IMPÉRIO ESPIRITUAL

Devendo ter os dois animais simbólicos da evolução, em duas etapas.


da Grande Babilônia Mística, a duração total de 2520 anos (capítulos, res-
petivamente XII e XIII do Apocalípse), e estando esta evolução claríssima-
mente amarrada ao início do espesinhamento do povo de Israel pelos gen-
fios, fato que, de acôrdo com Jerernías L: 17, confórme vimos atrás, teve
Jogar com a destruição daquele reino pelo rei Sargão II da Assíria, no ano
722 AC., o fim das duas etapas da Babilônia Mística coincidiu com o
ano de 1798.
Nenhuma data da História antiga - diz Oncken - está determinada
de fórma tão exata e iniludível pela rnaioría dos historiadores quanto a
da destruição daquele reino.
Ora, a evolução da Grande Babilônia Mística tendo-se estendido até
o ano de 1798 - a data místicamente mais significativa da Revolução Fran-
césa, como adiante verémos (deposição do Papa Pio VI) -.- consequente-
mente se conclúe, desde logo, que aquela Grande Babilónia não pôde ter
sido senão um império espiritual, como de+lóe de todas as profecías a ela
relafivas.
À mesma conclusão chegarêmos, se lembrarmos que, pelos maravilhó-
sos símbolos dos dois animais sintéticos, representativos das duas etapas da
Grande Babilônia Mística (capítulos XII e XIII do Apoc.), o primeiro deles
representa irrefragavelmente a evolução dos 4 impérios mundiais bíblicos
em tôrno da constituição daquela Grande Babilônia, ou seja a atuação
sucessiva e individual de cada um daqueles impérios, e o segundo, tambem
iniludivelmente, a atuação da mesma Babilônia já integralizada, ou seja a
atuação do Império Romano Totalitário.
Ora, este império - sabem-no todos - em seu estado integral, i-
mais teve a duração de 1260 anos.
Logo, a Babilônia Mística cuja duração se estendeu proféticamente até
o ano de 1798 foi inegavelmente um Império Espiritual - o império espiri-
tual de Roma caído com o Papa Pio VI, em 11 de fevereiro de 1798.
110 ENG.° MÂRIUS CCLI

A BABILÔNIA MONSTRO EM NOSSOS DIAS

Apesar, entretanto, de concluícla em 1798 a segunda etapa da evoIuço


desse império, evidencía-se do próprio capítulo XIII do Apocalipse que ele,
místicamente, continuaría a viver, embora ferido de morte em unia das
suas cabeças, precisamente aquela que, individualmente, representava na
"besta" ou no "drugo" o Império Romano subdividdo em 10 remos (sétima
cabeça).
É que, justamente com a "besta" representativa da Grande Babilônia
Mística, a seu lado ou sob suas azas - as formidáveis azas da colossal águia
romana - aparece uma segunda besta ou poder exclusivamente terrestre,
que, lendo 2 córnos em uma só cabeça ou sejam duas modalidades - uma
espirituaI ou mística e outra territorial - de um mesmo Estado ou potes-
tae mundana, restaura de tempos em tempos a Grande Babilônia ou o
Império Rt6ho Místico.
Mas ua9 é essa segunda besta e quais os poderes ou potestades hu-
manas que a representam ou encarnam?
É o que vamos elucidar num estudo mais pormenorizado da besta apo-
calíptica de dois c6rnos e das diversas etapas da Babilônia Monstro ou
Grande. Babilônia Mística.
ESTUDO RETROSPECTIVO DA BABILÔNIA - MONSTRO ou
GRANDE BABILÔNIA MÍSTICA

PRIMEIRA ETAPA. No capítulo XII do livro do Apocalípse aparece


um grande dragão vermelho de SETE cabeças COROADAS e DEZ CÓR-
NOS SEM CORÕAS. Esse dragão, que persegue inôcuamente, por 1260
dias proféticos ou 1260 anos, "uma mulher vestida de sol, tendo a lua de-
baixo dos pés e uma corôa de 12 estrélas na cabeça". representa, incontes-
tavelmente, sob o aspeto apocalíptico, o espesinhamento sucessivo do povo
de Deus por aqueles 4 impérios mundiais, de que atrás muito fálámos, aliás
povo inicialrnente representad o pela nação israelita.
Dizemos inicialmente porque, em virtude da rejeiço do MESSÍAS pe-
los de sua raça e da final conversão dos gentíos do Império Romano ao
Cristianismo, passaram estes, encabeçados por Roma que tomou o logar de
Jerusalém, a ser o novo "POVO ELEITO", confórme foi predito no Velho
Testamento:
"E o povo que o lia de negar no mais será seu povo. (Da-
niél, IX: 26, versão Padre Figueiredo).

"Buscaram-me os que antes nSo buscavam por mim, acha-


ram-me os que me no buscaram e eu disse: &s aqui fui eu para
gente que no invocava o meu nome" (Isalas, LXV: 1, verso
citj

Com a conversão dos gentios terminaram, pois, os tempos destes, de que


falou JESUS CRISTO:

"E Jerusalém (simbólicamente o povo de Deus) será phada


dos gentios, até se completarem os tempos destes" (So Lucas:
XXI: 24, verso citj

As SETE cabeças COROADAS do drago mostram, com efeito, que a


perseguiço ao povo de Deus pelos impérios gentílicos no deveria ultra-
112 ENG.° MARIUS CcELI

passar os 4 impérios mundiais descritos no Velho Testamento sob as figuras


de 4 animais dist:ntos, porém no Apocalipse sintetizadas por um só animal
de 7 cabeças e 10 córnos.
Quer dizer, tal perseguição não devería ir além daquelas 7 cabeças que
(I,R ca-
correspondem, segundo Daniél, VII, aos impérios: assírio-babilônico
beça). médo-persa (2.a cabeça). grêco-macedônio (3.ft, 4.t, 5.a e 6.a cabeças,
isto é, aos remos de Alexandre, Generais, Egito e Síria) e impéro romano
pagão (7.a cabeça).
Ora, o período de 1260 anos de atuação desses sete impérios está ma-
ra?illtosamente delimitado na História por duas datas iniludíveis e simbóli-
casg de 722 antes de Cristo, de que atrás falámos no qual se deu
a destí do reno de Israel pelo rei Sargão II da Assíria, e o ano 538.
da nossa éra, no qual, em virtude da submissão dos Ostrogodos - o lO.°
dos jMnos bárbaros estabelecidos no Império Romano do Ocidente - foi
pjmada pelo imperador Justiniano, do Oriente, a soberanía espiritual
do bispo de Roma sobre todos os povos bárbaros já então convertidos ou
sujeitos ao Cristianismo.
quando entra em cêna, igualmente por 1260 anos, a besta do mar,-
descrita no capítulo XIII do Apocalípse e correspondente à
SEGUNDA ETAPA DA BÁBILÔNIA MONSTRO. Essa besta do mar
(a Babilônia Mística integralizada), nada mais é do que o próprio dragão
vermelho rnetarnorfoseado (as nações gentílicas evoluidas e, espiritualmente,
integradas sob Roma), o qual, irado contra a mulher (a Egreja até então vi-
toriosa), e na certéza de que a imensa maioría dos filhos dela apostataría

"foi fazer guerra ao restante dos filhos 4ela, que guardam os


mandamentos de DEUS e mant&m o testen'Çunho de JESUS CRIS-
TO". (Apoc. XII: 7). .

Com efeito: convertidos ao Cristianismo todos os pos, bárbaros do


Império, começou, insensivelmente para os cristãos, a mau- tremenda fase
da religião, então suposta definitivamente vitoriosa, em virtude da perse-
guição atrás, quer por meio de lutas sangrentas, dentro do próprio Cris-
tianismo, quer pela introdução neste de práticas pagãs, que o drão ver-
melho jurou mover-lhe, metamorfoseado em besta do mar.
Esta, inteiramente semelhante àquele, com a ónica diferença de não
ter côr definida ou expréssa e trazer cor&as em seus DEZ CÓRNOS em
vêz de, como àquele, as fer em suas SETE CABEÇAS, representa, sem a
mínima dóvda, a ituação, por 1260 anos, dos lO remos em que inicial-
mente se subdividiu o lmpériô Romano do Ocidente. Estes, evoluidos sob
a fórma das nações mediévo-feudais da Europa, continuaram, sob a dire-
ção espiritual de Roma, a dominar social, política e espiritualmente, o mun-
do ocidental até II de fevereiro de 1798, data em que, pela espada do
General Bédher, Napoleão destronou e prendeu o Papa Pio VI, ferindo,
assim de morte, uma das cabeças da besta do mar (vide Apoc. XIII: 3 e 14).
AS QUATRO BABILÔNIAS 113

Essa cabeça é exatamente aquela que por ser espiritual e mentora das
demais - e, portanto, invsível - foi considerada em Apocalipse XVII, II.
não só como a OITAVA CABEÇA daquela besta, mas tambern como re-
sumindo este próprio animal em seu todo!
Observações interessantes. Cabem aqui algumas observações verdadei-
ramente notaves. Líderes, mentores ou cabeças da "Grande Babilônia Mís-
tica" que, como todas as demais, se identifica por uni sina! (t) e um
número (666), os PAPAS, QUE A ENCARNAM E A ENCARNARAM EM
SI, ATRAVËS OS SËCULOS, detêm, todos eles, em seus títulos romanos, não
só aquele sinal (t) mas tambem aquele número 666. Exemplos:

DUX CLEJU (666)


VICARIUS GENERALIS DEI IN TERRIS (666)
VICARIUS FILII DEI (666)

E, coisa interessante, Pio VIj.o papa destronado por Napoleão Bona-


parte, cuja quáda marcou iniludiveímente o fim da segunda etapa da Gran-
de Babilónia Mística, tem, não sómente em seus títulos papalinos, mas até
no resumo do seu pontificado aquele sinal e aquele número:

REX-SACERDOS PIUS VI - 1775 - 1799 = 666


(X = 0) + (C = 100) + (D = 500) + (IV = 4) ± (VI = 6) +
+ 1 + 7 + 7 + 5 + 1 + 7 + 9 + 9 = 666!
Por sua vêz, este mesmo número místico se encontra implícito na data
II de fevereiro de $798 que determina o fim exato da segunda etapa da
Grande Babilônia Mística (fim da atuação da Besta do Mar).
Com efeito: após a Revolução Francêsa de 1789, proclamada a Repú-
blica em 20-9---1792, começaram os francéses a contar a sua nova éra
histórica, a partir daquela data. Ore, se o ano/calendário 1798 corres-
ponde ao 7.0, a partir de 1792 inclusivè, a data

II février 1798 = L'AN VII DE LA RËPUBLIQUE (II) = 666

(L = 50) + (VII = 7) + ( D = 500) + (L = 50) + (U = 5) +


+ (LIU = 54) = 666

E não é s6 a data da quéda da BESTA do MAR que está marcada


com o celebérrimo número. Tambêm o nome do monarca deposto, inega-
velmente o ÚLTIMO REI FRANCS DA ÉRA ANTERIOR À REVOLUÇÃO,
tem o mesmo número:

LOUIS 16 - DERNIER ROl FRANÇAIS = 666


(II) Vide em LAROUSSE: "Brumaire = 19.11. 799 (an VIII do Ia Ropúbiiquo")

Cad. 9
114 RG.° MÁRIUS CcELI
.

= 50) + (Ul = 6) + 1 + 6 + ( D = 500) + =U+l)+


+ (CI = 101) = 6661

TERCEIRA E ÚLTIMA ETAPA DA BABILÔNIA MONSTRO - O golpe


desfechado por Napoleão Bonaparte contra o poder espiritual do Papa,
m 1798, marca bíblicamente, não só o início do JUIZO, como verêmos
ais adiante, mas tambem o verdadeiro nascimento do Império Napoleô-
n1o. Consequência jndiscutível da Revolução Francêsa - a maioemais
terrivel das revoluçoes do Universo - determina esta Revoluçao a epoca
e aquele golpe (11.2.1798), a data separatriz exata de duas inconfundíveis
éras bíblico.proféticas:
1.1 o fim da SEMANA PROFCA de 2520 anos (2 X 1260 anos),
por nós atr6 amplamente estudada, 'dentro da qual os QUATRO IMPÉRIOS
mundiais opressores do povo de Deus (Velho Testamento) sob diversas mo-
dalidades mas todos éles de aspeto dúplice JI2) como a BESTA de. DOIS
CÕRNOS (13), exercitaríarn a sua açã hegemónica e
2.9 o inick de "UM NOVO DIA - o do assentamento do JUIZO
de DEUS sobre os homens - que todos os hsoriadores da época, então
proclamaram, e muitos hoje (1937) ainda o proclamam, como sendo o da
aurifulgente aurora de uma nova e dimida humanidade, dentro de uru
novo e promissor ESTADO:

a FRATERNIDADE UNIVERS41.

Utópico e maravilhoso reino, cuja realização não cabe dentro dos qua-
dros humanos, falharam, porêm, por completo as previsões dos historiado-
res: à branca 1lrindade Mística Evangétca, tão sacrilegamente espesinhade
por seus próprios prégadores, sucedeu, com efeito, aos olhos do mundo
estarrecido, sob as dobras do CÉLEBRE E ESPANTOSO "TERROR VER-
MELHO", o até hoje' completamente indeformado e rubro triângulo social
- humano - materialista de "ia Iiberté. I'égalité et Ia fraternité": sempre
e sempre o terrível dragão vermelho a fantasiar-se com a perfeição das
obras do DEUS TRINO!
Para os que estudam carinhósamente as profeciW bíblicas, aquela
rutilante aurora nada mais foi do que o sangrenjpAWcio do tremendo
JUIZO, aquele célebre dia do Velho listamento, no qual "o Senhor Jeov&
contendendo com todas as nações da terra, rugiría do aRo do seu elevado
trono". Enquanto isto, Israel ap6sfata e Judá prostituido - os 2 remos
em que, exatamente como subs prefiguras, se dividiría, como se dividiu,
místicamente, o moderno povo de Deus - a Cristandade - seríam terri5
velrnente esmagados pela "besta de dois córnos" (Apoc. XIII: II) ou sela
por um novo e místico império assírio-babilónio.

Com efeito: esses 4 impérios foram assim dúplices: Assfrio-Oab'Iônio (2), Médo-
Persa (2), Grêco-Macedônio (2) e Romano (Oriente e Ocidente (2) ou Romene uno e-
dividido.
Vide Apoc. XIIl:lI/18.
Lh!1

O REINO DE ISRAEL PREFIGURA DA


MODERNA CRISTANDADE

- A restauraç3o final do Império Romano.

Antes de encetarmos o minucftso estudo da besta apocallptka de dois


c6rnos (Apoc. XIII: li/IS), que tem, sem dúvida alguma, existência atual
e representa a última etapa da chamada civilização cristã ocidental, vamos
fazer um. pequeno retrospecto à História do povo de Israel, prefigura da
moderna Cristandade.
Após um período de grande prosperidade, sob os reinados dos reis
Saul, David e Salomão, viu-se Israel a braços com seríssima contenda,, da
qual resultou sair o reino definitivamente divdido em dois:
o de Israel que, tendo por capital SAMARIA, agrupou em si 10 das
12 primitivas tribus:
e o de Judá, que, tendo por capital JERUSALGM, conservou consigo.
fiéis. 2 tribus: as tribus de Judá e Benjamin.
Aquele primeiro reino, cujo afastamento das primitivas e sagradas leis
de Jeová foi o principal fator da cisão, após haver CAÍDO NA MAIS
PROFUNDA IDOLATRIA, foi definitivamente esmagado, em 722 A.C., pelo
rei Sargão II da Assíria e por esta socialmente absorvido.
O segundo, que se conservára, mais ou menos, fiél à antiga lei mo-
sáica, não pôde, entretanto, esquivar-se à mesma sorte de seu irmão, e,
em vrtude tambem de grande, porém não total e definitiva apostasía, foi
destruido em 606/5-587 AC., pelo rei Nabucodonosor, de Babilônia. Este,
que levou cativos para Babilónia, não só o rei Joaquim, que ali ficou
prisioneiro 37 anos, mas tambem as mais importantes personalidades judai-
cas, terminou defintivamente a sua obra de destruição do reino do Judá
no ano 587 AC., quando, por intermédio do seu general Nabusardan, arrazou
a cidade de Jerusalém e pós fogo ao célebre templo de Salomão, em
represália a haverem os remanescentes israelitas buscado o auxílio e apôio
do Egito para uma projetada sublevação contra Babilônia.
Setenta anos durou, bíblicamente, o cativeiro de Judá sob o jugo
babilônico (606/5-536/5 A.C.). Três reis exerceram, sucessivamente, conf6r-
116 ENGP MARIUS CcELI
a

me aos relatos bíblicos, o espesinhamento do povo de Israel: N bucodo


nosor, "seu filho' Evilrnerodac e "o filho de seu filho", o rei Bal zar.
Mais de ordem política e social do que de ordem espiritual ou reli-
giosa, aquele cativeiro durou históricamente até o ano 538 A.C., quando
Ciro, célebre rei e conquistador persa, o principal representante daquele
URSUS místico da que nos fala Daniel VII, stiando Babilônia e nesta pe-
netrando pelo leito do rio Eufrates, magistralmente desviado, pós termo
ao Império Babilônie-o e ao jugo deste sobre Israel.
Feita esta preliminar e importante digressão, passemos a estudar a
besta apocalíptica de dois córnos - A BESTA DA TERRA - que, em
sua derradeira etapa - a óltima da civitzaçâo humana - deverá repro-
duzir, como já o vem fazendo desclp 1798, o espesinhamento gentílico do
povo de Deus por um novo e místico império assírio-babilônico.
A segunda parte deste império corresponderá à restauração da Gran-
de Babilônia Mística ou seja à atuação universal de um grande e derradeiro
Império Romano, místico ou pagão, real ou ideológico, iniludível precursor
ou parte integrante do grande e final 4anti-cristo, incontrastável indicador
da imediata volta de Nosso Senhor Jesus Cristo a este mundo.
A BESTA DE DOIS CÓRNOS
- Estudo retrospetivo da instituiço do duplo poder
espiritual e temporal dos Papas - O general romano Bolisário
- O imperador Justiniano do Oriento - Pepino - o bréve -
e Carlos Magno - Dirot6rio e Consulado - Impórie Na-
poleônico e Congresso de Viena - As duas rovoluç6es
da 1848 em França e na lt6lia - Garibalbi e Mussolini.

O principal e, aparentemente1 paradoxal papel desta besta apocalíptica


que, como as demais, tem por caraterísticos um sinal e um número, 6 ferir
de morte a sua congênere para, em seguida, operar "o milagre" de curá-la
e torná-la inteiramente redivíva (Vide Apoc. XIII: 11/18).
Bêsta exclusivamente temporal ou terrestre, cuja atuaço nSo tem limites
certos ou definidos, esta é, sem a mínima dúvida, uma entidade cr8nica
que simboliza, com seus dois córnos, duas potestades ou modalidades de
um mesmo ESTADO TERRITORIAL. Uma destas, por inFermédi o da morto
ou da espada, exerce um poder preparatório terrestre, ao qual a segunda
compléta, estabelecendo ou restabelecendo, por intermédio do espírito ou
da mística (decretos, leis ou ideologias), um poder essencialmonte superior
ès conquistas ou obras da primeira.
Ora, tendo sido numerosos os Estados ou poderes mundanos que, den-
tro da História, têm desempenhado esse papel dúplice, conclúe-so que, da
reuniâo ou integraço de todas essas entidades parciais, obteremos a BESTA
DE DOIS CÓRNOS TOTAL, ou seja a BESTA DA TERRA integralizada.
Esta exegése, absolutamente lógica e bíblica, ajusta-se como uma luva
aos acontecimentos históricos que essa besta apocalíptica prefigúra.
Vejêmo-Io. Embora, de acórdo com todos os historiadores, haja o
Império Romano Total caJdo no ano 395 com a sua divis&o em dois (o do
oriente e o do ocidente) e este ú'timo em 476, pela invasão e subdiviso
do seu território pelos bárbaros, é fato que aquele império - o 7•o dos
impérios pagSos da cadeia simbolizada pelo drago vermelho - só se tor-
nou rigorosamento Babilônia {confuso, torre ou babel de le6es) após a sua
definitiva conquista pelos bárbaros. Com efeito, nSo obstante houvesse
Constantino Magno (313-325 AC.) aderido ao Cristianismo e feito dele a
118 ENG.° MARIUS CaLI

religio oficial do Império, a subdvis3o deste em numerosos estados hete-


rogéneos lamais permitíra que esse conglomerado de leões ou verdadeira
Babilônia parcial fosse integrada sob um mesmo e místico cétro - o do
Império Romano Espiritual ou Grande Babilônia Mística.
Foi o de que, entretanto se incumbiu a primeira parcela ou manifes-
taço cia BESTA DE DOIS CÓRNOS - então o próprio Império Romano
dividido exatamente em DOIS (os dois córnos) - por intermédio do seu
célebre General Belisário (I.° corno). Este, ferindo de MORTE a última
cabeça da Grande Babilónia Mística (a 7a da série simbolizada pelo dra-
gão vermelho), precisamente 1260 anos após o aparecimento da sua I.
feça (a Assíria, 722 A.C.), isto é, derrotando materiaImene em 538 A.D.
o I0.0 dos remos bárbaros (os Ostrogodos), permitiu entrasse em perfeita
vigôncia o decreto em que o imperador do Oriente, Justiano (2. 0 corno),
proclamára em 533 a soberanía espiritual do bispo de Roma sobre todos
os povos do Império.
Era, indiscutivelmente uma nova Babilónia Mística Espiritual, levantada,
maravilhosamente de acôrdo com as profecías, não só sobre as ruínas da
velha Babilônia Imperial Pagã, mas tambem sobre as ruínas da formidável
série de Babilónias parciais prefiguradas pelo símbolo dragão vprmelho
(Apoc. XII).
Biblicamente, pois, marca o ano de 538 a data real da quéda defi-
nitiva do Império Romano.
Estabelecida, por esta fórma, a nova Babilônia Mística (a Babilônia
Papal) ou, melhor, uma segunda etapa da primeira GRANDE BABILÔNIA
imperial ("Roma semper eadem!"), não foram, entretanto, desde o começo,
õs dias da nova "potestade" de perfeita paz, porquanto começaram os
Papas a sofrer desde lógo insistente e rude campanha.
Pepino - o Breve - rei dos francos (I.° corno de uma segunda par
éela ou manifestação da BESTA de DOIS CÓRNOS), incumbiu.se, entre-
tanto, de consolidar a nova e Grande Bablónia Mística, ferindo de morte
(754/755) o seu acérrimo inimigo. Astolfo, réi dos bombardos, arrancan-
do-lhe os territórios que compunham o chamado exarcado de Ravena e
a "Pentápole", e doando-os (756) ao Papa; como um patrimônio TER-
RITORIAL que deu origem aos célebres ESTADOS PONTIFÍCIOS (Patri-
mônio de S. Pedro).
Posteriormente, confirmando a doação de seu filho Pepino, o grande
rei Carlos Magno, tambem franco, (2.0 'corno da besta) após novamente
vencer aos bombardos, não só ratifica (774), solenemente, aquela doação,
mas, recebendo em recompensa das próprias mãos do Papa (800), a corôa
de Grande e Legítimo Imperador do Ocidente, restaura, por Itngo tempo -
as forças da Grande Babilónia, combalida pelos contínuos golpes de espa-
da dos bárbaros.
Completado em 1798, como vimos em outras partes anteriores, o se-
gundo ciclo profético da Grande Babilônia Mística, fére-a, por sua vêz
e de MORTE, a espada do grande Napoleão, que, em substituição a ela,
funda o seu famoso e imenso império territorial. Era então a nova Françõ
AS QUATRO BABILÔNIAS 119

que por intermédio do DIRETÓRIO (I.° corno, de uma nova modalidade


da besta de 2 córnos), ferira de morte a Grande Babilónia Papal!
Pois seria, como foi, exatamente essa mesma França que, sob uma
segunda modalidade de governo - o consulado, 2.0 córno da famigerada
besta - se incumbiria, ainda por intermédio do mesmo Napoleão, de curar
aquela ferida de morte, fazendo com o Papa a célebre concordata de
IS de julho-16 de agosto de 1801.
Nova manifestação da besta de dois c6rnos nos proporciona ainda
outra vêz o mesmíssimo Napoleão, por intermédio do seu império em pleno
apogêu (I.° corno) com um novo gólpe contra o Papa a quem fêz preri-
der em 1808.
Mas sería, como de fato o foi, o próprio Império Napoleónico, der-
ruido pelo históric o Congresso de Viena (2.' corno), quem se incumbiría de
restaurar (1815) a saúde à Grande Babilónia Mística, desde 1798 frequen-
temente ferida de morte 1 e depois restabelecida pela própria França.
Não obstante isto, continuou esta na sua paradoxal fâina de principal
representante da famigerada besta apocalíptica de dois cómos.
Com efeito: consequência irrefutável da sangrenta revolução francêsa
de 1848 foi a revolução patriótica arrebentada na Itália no mesmo ano
(l.° corno) chefiada entre outros por Mazzini, que deu em resultado nova
deposição do Papa (Pio IX), que teve de fugir para Gaeta. E foi ainda
paradoxalmente a França que por intermédio de suas tropas (2.0 corno),
se encarregou da reposição do Papa no seu trono (1849), ao qual, entretan-
to1 sómente voltou em 1850.
Fóram, todavfa, estes fatos os pródromos da manifestação de um novo
e decisivo ciclo da famigerada besta apocalíptica.
Com a quéda de Napoleão III (18 de setembro de 1870) principal
baluarte e defensor do Papa (NAPOLÉON III, DERNIER SOUVERAIN
FRANÇAIS = 666), vence, por intermédio da célebre brécha da Porta
Pia (20. IX. 870). o indomável "capo di guerra" Garibaldi (Generale Giuseppà
Garibaldi, "nuovo Napoleone". 666) como então lhe chamavam os italia-
nos (l.° corno) definitivamente ao Papa Pio IX.
Era, positivamente, a nova Itália - a antiga e Grande Babilónia
Imperial rediviva - (1, 0 corno) que, por sua vêz, completando um ciclo
profético, feríra então de MORTE a Grande Babilônia Mística, a célebre
besta que subíra do mar (Apoc. XIII 1:10).
Chegados porém a 1936, que vemos nós agora? Paradoxalmente a
própria Itália Rediviva, o próprio Império Romano, por intermédio do ge-
nial Mussolini (20 corno da besta parcial italiana e integral assírio-babilónico),
isto é, o místico e novo

NABUCODONOSOR REX BABYLONI/E = 666

restaurando (11-11-1929), no mesmo dia da deposição do Papa em 179$ por


Napoleâo, quasi todo, ou, simbólicamente, todo o poder que a este fôra ti-
rado por Garibaldi, em 1870!
120 ENG.° MÂRIUS CcELI

CONCLUSÕES

Disto tudo concIuirmos: é a besta apocalfptica de dok córnos uma


ertidade bíblico-profética, perfeitamente definida (temporal e crónica) que
podemos figurar esquemáticamente da seguinte fórrna, em suas diferentes
manifestações de gólpes e curas:

1.0 corno fére,


2.0 " rest6ura

I.° corno fére,


2.° " restáura

1.o corno fére,


2? " restáura

Nestas condiçôes chegados à etapa

1.0 corno (Garibaldi) feriu


"
2.° (Mussolini) restaurou

concluirémos: a primefra e próxima manifestaç3o da besta de dois córnos


será, provavelmente, um gólpe de espada contra o Papado.
De quem esse golpe?

Do próprio e novo Império Romano Místico, isto é, ou de Mussolini
ou de Hitler, ou de ambos luntos.
Nâo representará, todavía, esse gólpe a última etapa da besta de
dois córnos: ainda uma véz, pelo menos, curará ela a chaga mortal à
Grande Bablónia Espiritual que será restaurada, real ou .simb6licameqe,
pelo próprio Império Romano Místico, até a sua compléta destruiçSo pelo
formidolos o URSUS proféFico. (1982/4).
VI

Q IMPÉRIO NAPOLEÔNICO NAS PROFECIAS


Napoleo Bonaparte, a pedra besilar da derradeira Ba-
bilônia Monstro - O significado real e mistico do nome
Napoleão - Napoleão, o novo e místico rei Sargão II da
nova e mística AssÇria - O Catolicismo Romano, novo reino
- mistico de Israel - A Revolução Francésa e o Império
Napoleónico, inconfundíveis marcos de uma nova e derradei-
ra etapa da "CIVILIZAÇÃO" - Notas interessantes: as datas
do Império Napoleónico profetizando os modernos eventos
históricos de ap6s 1914.

Confárrne atraz acentuámos, foi NapoIão Bonaparte com seu formidá-


vel império urna das mais salientes e borrantes manifestações da famige-
rada besta apocalíptica de dois córnos. Esta, segundo igualmente já vimos,
corresponde bíblicamento, em sua última e integral atuação, à derradeira
etapa da
BABILÔNIA MONSTRO

ou da chamada "civilização ocidental cristã", 'eprosentada por seus dois


estiolados ramos: CATOLICISMO e PROTESTANTISMO.
Melhor a caraterizaríamos se lhe chamássemos "déplke e formidoloso
império assfrio-babilénico mistice" ou nova e terrível

"MONTANHA' (14)

de leões apocalípticos. Assentada à rubra luz da aurora de 1789, isto é,


tendo por primeira, colossal e sanguinolenta pedra a rubicunda Revolução
Francêsa, converteu-se desde logo essa espantosa montanha profética no
mais tremendo dos vulcões apocalípticos: o cetebérrimo "TERROR VER-
MELHO", cujas 3 mais elevadas bocas ou cratéras fôram, indubitavelmente,
DANTON, MARAT e SANSON,..

(14) Célebre entidade hist6rico-apocalíptica da Revolução Francêsa, constituida pelos


mais exaltados e rubros extremistas que instituiram o sanguinolento e famigarado "TERROR
VERMELHO".
122 ENG.° MÁRIUS CLI

Um dia 1 entretanto, quando esse vulco sinistro cessou sua atividade


diabólica, verificou o mundo estarrecido que, da assombrosa MONTANHA
apocalíptica, havia rolado para a planície outra espantosa e tremenda
pedra:
NAPOLEÃO BONAPARTE,

a formidável pedra que, após ter sido o mais elevado pico da mais nítida
montanha de leóes proféticos, precisamente em sua rurnorosa quéda se
transforrnára na pdra basilar da derradeira BABILÓNIA MONSTRO. Sim,
porquê foi, apocalípticamente, sobre essa pedra ciclópica que através dos
anos (IS) vieram precipitar-se, uma a uma, outras quejandas, porém, meno-
res pedras, porisso mesmo instáveis e perigosas, cujo amontoado é toda
essa nóva e espantosa BABEL DE LEÕES APOCALÍPTICOS ou seja a for-
midanda e derradeira

TORRE DE BABEL UNIVERSAL

ou, ainda,

essa rangente "BABEL LEONUM"

- A EUROPA -
na iminência da ruína!

E notêmos: NAPOLEÃO, eujo nome (NAPOLÉON) se origína de 2 vo-


cábulos grégos que bem definem o seu portador como um verdadeiro Ieo
do vale ou do deserto (IS-A), nada mais foi de fato, proféticamente, que
a 1.4 das duas derradeiras e espantosas modalidades ou etapas, daquela
terrível entidade apocalíptica denominada significativamente "besta de
2 córnos" ou seja aquele assombroso duplo - -

ABADDON - APOLYON
- o EXTERMINADOR -

de que nos fala Apocalipse IX: lO e 11.


Com efeito: assim como o ap6stata, e inteiramente paganizado, pri-
mitivo Reino de Israel, com suas DEZ TRIBUS, foi destruido pelo rei
SARGÃO II, da ASSÍRIA (ASSUR)b no ano de 722 A.C.. .exatamente uma
semana profética depois (2520 anos), isto é, em 1798 fói:o -hovo e místico
Reino de Israel paganizado - o Império Político Espiritual e Roma -
esfacelado pela ciclópica pedra rolada da -

(IS) 150 anos, correspondentes aqueles 5 mózes ou 150 dias proféticos de que
fala Apoc. IX. 5 e 10 o iro de 1798 a 1948.
(IS-A) Confórme adianto vermos, o termo deserto, est6 aplicado no Apocalipse
precisamente como um simbolo da Europa. Napoleo querer6, portento, significar apoca-
lioticamente: LEÃO DA EUROPA.
AS QUATRO BABILÔNIAS 123

"MONTANHA"

ou seja pelo terrível Ieâo da planície ou do deserto - o grande

NAPOLEÃO BONAPARTE

o novo e místico rei Sarg30 II, da nova e mística Assíria!


Mas qualquer que tenha sido a formaço ou origem da palavra Na-
poleo ou o seu signficado, tanto esse nome quanto a formidável pessôa
apocalíptica que retumbantemente o encarnou estão ambos precisamente
determinados na Bíblia:

"Aquele que TEM SABEDORIA conte o número da besta:


porque é um número de homem e seu número é 666"
(Apoc. XIII: IS).

Com efeito: somados os valores numéricos em algarismos romanos das


letras significativas do nome NAPOLEON aos das legendas místico-proféti-
cas a ele relativas, a admirável "CABEÇA DE OIRO" do novo e místico
império assírio-bablônio universal se determina indefectível e precisamente
pelo número simbólico 666.
Vejâmo-lo.
Em francês:

NAPOLÉON BONAPARTE - ("SARGON DEUX FRANÇAIS") = 666

Em italiano, lingua da pátria original do célebre côrso:

BUONAPARTE, IL NUOVO RË SARGON SECONDO" = 666

E em inglês:

4 'NAPOLEON BONAPARTE THE NEW ASSIJR'S KING SARGON THE


SECOND" = 666

Mas no é somente Napole6o Bonaparte que tem as suas legendas


ou equaçôes proféticas resolvidas pelo valor místico-simbólico 666.
Têm, igualmente, este afamado valor profético aquelas ID naç6es oci-
dentais catóhcas que, provindas dos lo remos bárbaros em que ourr'ora
se subdividira o Império Romano do Ocidente, aderiram aos postulados da
Revolução Francêsa e, com isto 1 se aliaram apocalípticamente à França e
se pozéram incontrastável e incoercivelmente na caudal napoleônica:

DIX NATIONS CATHÕLIQUES = 666


(509) (1) (IDO) (SI) (5)

Por outro lado, faz-se realmente notável que a destruiçâo do poder


espiritual dos papas por Napoleâo tenha tido por prefigura, como vimos
124 ENG.° MARIUS CcELI

a destruição do reino apóstata de Israel, cuja capital. Samaría, como que


resume simbólicamente, em seu home, numa notável contração (SANTA
MARIA, SAN MARIA, SAM MARIA, SAMARIA), a mais importante parte
do culto católico-romano pagão, ou seja o culto À SANTA VIRGEM
MARtA.
Em que pése à veneração que temos pela Imaculada Mãe de Nosso
Senhor Jesus Cristo, este culto, como todo o culto prestado aos santos e anjos,
como bem o indicas seu nÚmero místico ( tSACRA DULIA = 666) (16),
6. por tudo quanto se depreende da Bíblia 1 contrário ao ensinamento desM
que por todos os seus pessos unicamente nos ensina a

• SACRA LATRIA
ou
culto exclusivamente a DEUS e a seu divino Filho Jesus Cristo!
Fetas as presentes observações, voltamos agora a insistir que

Á REVOLUÇÂO FRANCÉSÁ E O IMPÉRIO NAPOLEÔNICO

representam um só e longo marco - um luminosíssimo e inconfundível


marco - dentro da História, determinando, de fórma definida e defini-
tiva 1 a separação da duas etapas nitidamente profético-apocalípticas:
a. segunda etapa da Grande Babilônia Mística (a Babilônia Espiritual
Ronina ou Império Romano Místicj) e
a terceira e úitima etapa deste mesmo colossal império - A BABI-
LÓNIA MONSTRO REDIVIVA, - sob a derrade:ra e decisiva ação da
besta crônica de 2 córnos, integralizada: o n vo e místico império assíio
babilônio. - '
A este novo e místico império assírio: ilSnio vem corresp6ndendo
não sômente •a última etapa da chamada civihzaçâ8 ocidental critã7 mas
tambem, cofflo, vamos acentuar, o período denominado em foda a Bíblia
.
o JUIZO DE DEUS SOBRE OS HOMENS.
Com ef&to: exatamente após os 1260 dias proféticos (1260 anos)
da atuação da besta que "subiu do mar (538-1798), descrita n6 capítu-
fo XIII: 1/10 da "ReveIaço", correspondentes àqueles 1 tempo. 2 tempos
e 172 tempo de Daniel, VII: 25, depois dos quais estaría assentado o
JUIZO-jcap. cit, versb 26), surde vermlho e enfumaçado, dentre os negros
escombros da formidável Revolução Francôsa, o Império Napoleônico (1804).
Uma nova Babilónia contra uma velha Bablônia que, para ser integral,
embóra passageiramente anulada, tem de ser paradoxalmente. resuscitada.
Disto se incumbe o própilo NpoIeão que, no dia memorável de 2 de
dezembro de 1804, na basílica de NotreDame em Paris, à similhança de
Carlos Magno na de S. Pedro em Roma, em 25.12.800, foi corôado, com
toda -pompa, pelo própRo paRa Pio VII -,- ido para tal especialmente &
Fratiça - imperador dos francéses ou sela, co rno esse último
'r ei, "G!nde
e Legítimo Imperador de um novo e místico Império do Ocident&'.

(ló) t vale 10
AS QUATRO BABILÓNIAS 125

E' quando a besta de 2 cérnos, napoleônica, começa a exercer "todt


o poder da primeira besta (o Papado) na sua presença e fáz que a terra
- a Frarça - e 03 que nela habitam (os francêses) adorem a primeira
besta, cuja ferida mortal tinha sido curada", dizendo àqueles (aos francêses)
"que fizessem uma imagem à besta". (uma cópia ou similhança), "que
recebêra a ferida de espada e vivía" (o pr6prio Papado ferido pela espada
de Berthier a mando dele próprio Napoleãol)

"E foi-lhe concedido que désse espírito à imagem da besta


(o império napoleônico) para que tambem a imagem da besta
falasse e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem
a imagem da besta" (Apocalipse XIII: 12, 14 e IS).

Os que conhecem a história de Napoleão e suas trernendas guerras


verificam desde lógo a perfeita exatidão destas profecías.

"E faz que todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres


e servos, ponham um sinal na sua mão direita ou nas suas testas,
para que ninguem possa comprar ou vender senão aqueles que
têm o sinal ou o n.' da besta ou o número do seu nome" (cap.
cit. versos 16/17).

Quem ao ler este passo, especialmente a sua última parte, não se


Iembrar6 do célebre "Bloqueio Continental" decretado por Napoleão?

"Aqui está a sabedoría: aquele que tem entendimento conte


a número da besta porque é o a.° de um homem e o seu nú-
mero é 666". (cap. cit. v. 18).

Ora, confórrne atrás ainda ha pouco vimos, para esta primeira parte
da derradeira besta de dois córnos, esse número corresponde a "Napoleão
Bonaparte - o novo rei Sargão II da Assíria".

INFLUÉNCIA DO IMPÉRIO NAPOLEÔNICO ATÉ OS NOSSOS DIAS

Embóra aparentemente efêmero, porém como resultado imediato e


duradouro da maior de todas as revoluçôes mundiais - a Revolução Fran-
cêsa - o Império Napoleônico não sõmente fêz e ainda faz sentir até
os nossos dias as suas consequências, mas as prolongará pelos negros dias
do futuro.
E', que, 1.0 corno místico da famigerada besta apocalíptica de 2 chi-
fres, em sua derradeira etapa de besta crônica, o Império Napoleônico
se liga maravilhosamente aos nossos dias por uma notável cadeia de acon-
tecimentos histórico-proféticos que mais adiante estudarêmos.
Nesta ordem de idéias a nova prisão do Papa, então já Pio VII, por
Napoleão em 1808; a posterior devolução por este àquele dos ESTADOS
126 ENG.° MÂRI Lis CCELI
t

PONTIFÍCIOS que lhe tinhap sido arrebatados; a revolução patri6tica


de 1848 na Itália, coroada era, 1849 por novo afastamento do Papa de
Roma (já então Pio IX); a restauração deste pelas tropas francêsas; e, fi-
nalmente, a total derrota do rne,smo Papa Pio IX, em 20.90. 1870, por Ga-
ribaldi e a recente restauração do poder temporal dos Papas por MtissolinL
exatamente a II de +evereiro-e 1929 - o mesmo dia da deposição de
Pio VI por Napoleão em 1598 - todos estes fatos nada mais representam
do que a nítida e maraQilhosa atuaço crônica da besta de dois córnos
em sua fáina ambígua q paradoxal: ferir de morte, com sua espada, a
sua simílhante e modêlo espiritual, pensar-lhe ela própria posteriormente a
ferida e, numa indecisão.cu dubiedade contínuas, prosseguir de mãos dadas
com aquela...
Cabem aqui mis algumas observaçaes interessantes:
Não só Napoleao e o Papa por ele deposto (Pio VI), trazem o número
das famigedas bestaí apocalípticas. Trazem igualmente a mesma marca
não só Garibaldi, corno já vimos! mas tombem o próprio papa por ele de-
posto (Pio IX) e o seu pontificado.
efeito! nalegenda:

REX - SACERDOS PIUS IX (1846-1878)

encontramos o célebre 666, assim calculado:

(X = lO) + (C = 00) + (O = 500) + (IV - 4) + (IX = 9) +


1 + 8 + 4 + 6 + 1 + 8 + 7 + 8 = 666!

Egualmente, não só o grande Mussolini, que recentemente se ligou ao


Papa e à Egreja Católica pelo tratado de Latrão está marcado, como mais
adiante verêmos, pelo espantoso número: com este mesmo número estão
egual e maravilhósamente marcados a instituição espiritual máxima com que
se fêz a célebre concordata e o seu "expoente máximo" Pio Xl:

ECCLESIA CATI-IOLICÃ APOSTOLICA P11 XI = 666

Outras notáv&s ligações numérico-proféticas do Império Napoleônico


com o tratado de Latrão de 11.11. 1929 e os últimos e grandes aconte-
cimentos são os que em seguida focalisarêmos.
Confórme afirmámos na primeira parte desta obra, a História Univer-
sal nada mais é de que o exato cumprimento das profecias. Estas obede-
cem às imutáveis leis de Deus e os fatos históricos, porisso mesmo, se re-
petem real ou místicamente, dentro de certos ciclos que a própria Bíblia
nos desnuda e que bem ou mal vimos procurando estudar nesta obra. Mas
se os acontecimentos históricos se repetem, eles próprios e suas datas se-
rão outras tantas profecías.
Por outro lado, segundo já vimos! a um dia místico corresponde profé-
ticamente não só 1 dia literal mas tambem 1 ano (Esequiél IV:5/6, Isaias
XXXVIII 1/8 e Números XIV: 34).
AS QUATRO BABILÓNIAS 127

Assim o período por todos os historiadores proféticamente denomina-


do OS CEM DIAS mas que de +ato o foi 4de 114, (25.11/18.Vl 1815)! no
qual, ap6s indispensáv&s preparativos, se escapa Napole3o da ilha de Elba,
onde se achava desterrado e surde inesperadamente no golfo de Jouan, per-
to de Cannes I8I5) e assume o poder novamente por CEM DIAS
(10.111/18. VI. 1815), nada mais se nos afigura do que uma estupenda pro-
fecta: a dos principais acontecimentos históricos. que. num futuro então re-
lativamente distante, viríam p8r místicamente fim ao seu aparentemente
efémero império, o qual como l.° corno (Assíria) da nova besta assírio-
bablónica, devería duÊar até o aparecimento do 2,0 cotno dessa mesma
besta 1 isto é, a nova e Grande Babilônia Mística e seu formidável DUX,
o novo

NABUCODONOSOR REX BABYLONL'E = 666.

Tais acontecimentos se verificaram, com efeito, precisamente dentro


dos períodos numéricamente prefigurados pelas mais importantes datas dos
CEM DIAS.
Vejêmo-lo:
1.0 Aos 100 dias em que de fato reassumiu Napoleo o poder, cor-
respondêram os 100 anos que se fôram daquele período à célebre data
(24V. 1915) em que, sublinhando a denúncia do seu tratado de Tríplice
Aliança com a Áustria e Alemanha (abril de 1915), entrou decisivamente
na guerra a "nova Itália", 16 iniludivelmente liderada por Mussolini. Este
fato está rigorósamente de acórdo com as profecías, mórmente se nos lem-
brarmos de que o "Duce" é o extraordinário gênio idealisador e realisa-
dor de um novo e inédito sistema político-social - O FASCISMO ITA-
LIANO, potentíssimo embrião de um novo e Grande Império Romano Mís-
tico, real ou ideológico, o segundo corno da besta da terra - BABILÔNIA. -
2.1 Aos 110 dias do período compreendido entre o desembarque de.
Napoleão em Cannes (I.°.III. 1815) e o seu novo destronamento (I8.VI. 1815)
correspondêram tambem exatamente os 110 anos que se fóram entre 1815
e 1925, ano este em que, como uma consequência da guerra, foi assinado
(I6.X. 1925) o célebre tratado dos SETE POTÊNCIAS (Locarno).
E. finalmente,
aos 114 dias que mediaram entre 25.11.1815 e I8.VI. 1815, cor-
respondêram igualmente os 114 anos que se contaram daquele período ao
ano de 1929, no qual, precisamente no mesmo dia (II de' fevereiro) em
que foi em 1798 o Papa destronado por Napoleão, assinou Mussolini com
ele o TRATADO DE LATRÃO. Por este tratado, confórme todos sabem,
destruiu-se virtualmente a vitória de Garibaldi em 1870 e se deu biblica-
mente - não haja a mínima dóvida - defintivo fim ao Império Napo-
leônico.
Com efeito, confórme mais adiante verêmos, a restauração mística do
Papa na pósse territorial dos Estados Pontifícios, simbolisados pela atual
128 ENG.° MARIUS cait

CIDADE do VATICANO,

dentro de cuja basílica se vinha voluntariamente conservando prisioneiro,


desde 20. IX. 870, se verjicou, maravilhosa e exatíssimarnente, 126 anos
proféticos (126 )< 360 dias) após a coroaço de Napolek (2. XII. 1804)
como imperador dos francêses na basílica de "Notre Dame', em Pars, pelo
papa PIO SÉTIMO, que, com tal ato, reconhcera d público a soberanía
Mapoleônica sobre o próprio Papado, então duramente oprimido!
VII

A GUERRA EUROPÉIA DE 1914/18 EM FACE DAS PROFECIAS


A guerra européia de 1914/18 marcando o advento do
novo e grande Império Místico de Babilônia - O espesinha-
mento mistico do novo reino de Judá pelo novo rei Na-
bucodonosor mtico - O novo reino de Judá simbólica-
mente representado pelo Cristianismo no romano - As der-
rotas da Alemanha e da Rússia na guerra européia bibflca-
mente profetizadas - A mísera Abissinia em face às pro-
jectas - O imperador Selassié, etc.

Vamos demonstrar no presente capítulo que a guerra mundial de


914/1918, marca, bíblicamente, não só o aparecimento do novo e grande
Império Babilônio Místico - o 2? corno da derradeira manifestação da
besta apocalíptica de 2 córnos - mas tambem o advento de um novo ca-
1
tiveiro místico do Rôino de Judá "sob aquele império.
Com efeito: assim como o ano de 1798, correspondente bíblico-pro-
fético ao de 722 A.C. (722 + 1.798 = 2.520 anos ou 1 semana profé-
tica'), marca! dentro de cíclos astronômicos exatos, o advento do novo e
místico rei Sargão II, da Assíria, (Napoleão Bonaparte) e a sua marcha
sobre SAMARíA ou sobre o simbóflco reino de Israel os anos de 1.914 e
1.915, respetivamente início da grande guerra mundial e data da entrada
da Itália nesta! marcam o advento do novo e místico rei Nabucodonosor e
sua marcha sobre Jerusalém.
Estas duas últimas datas estão, com efeito, exatamente a uma se-
mana prófética' do cêrco da capital ludaica por aquele grande rei, e da
redução do rei Joaquim e principais figuras do reino de Judá apóstata à
servdãobabilônica. (606 A. C. + 1.914 = 2.520 anos; 605 A. C. + 1.915
= 2.520 anos).
Esta servidão, confórme atrás frizámos, para os que a ela se sujeita-
ram, foi mais de órdem político-social do que espiritual e religiosa, pois
ao povo, em parte trasladado para Babilônia com o rei Joaquim, foi per-
mitida a livre prática de seu culto.
Por outro lado! o ano de 1922, em que, após grandes e numerosas
agitações consequentes à guerra, se entregava o povo italiano a uma ver-
dadeira anarquía e, para dominá-las assume o grande Mussolini pessoal-
mente o poder (28.X. 1922) corresponde, tambem exatamente, - 1 sema-

Cad. 9
130 ENG.° MÁRIUS CLI

na profética por bit6la - ao ano de 598 A.C. em que. Nabucodonosor


volta a sitiar definitivamente Jerusalém, para dominar a rebelião do povq
que, havendo ali ficado, fôra buscar o auxílio do Egito contra Babilónia.
E - coisa notável - ao ano de 587 A.C. em que, finalmente, Na-
bucodonosor, por intermédio de "seu' general Nabusardan, dá cabo por
inteiro do reino de Judá, destruindo Jerusalém e lançanao fogo ao célebre
templo, corresponde, exatamente, na mesma bitóla, o ano de 1933 em que
(31 de janeiro) - novo ATTILA - sóbe ao poder na Alemanha um como
general ou êmulo.., do grande. Mussolini: o "FUEHRER" Adolf Hitler.
E aqui mais uma observação notável: tanto este quanto aquele assu-
miram o poder em suas respetivas pátrias por haverem elas ido buscar ao
Egito (o comunismo) "ideologías e processos que as estavam levand o para
a ruma"
Mas se o advento de Bonaparte,a sua luta contra o Papado e o Im-
pério Napoleônico correspondem, confórme vimos atrás, ao advento do rei
Sargão II da Assíria, à destruição do reino de Israel e ao cativeiro do povo
deste nas extensas planicies assírias, a que entidade mundial corresponderá,
proféticamente, o novo reino de Judá, contra o qual místicamente invéste
desde 1914/1915 a nova e grande Babilônia?
Vamos respondê-lo. Composto, como a sua prefigura bíblica, de duas
fribus (Judá e Benjamin, esta a mais nova), parece-nos que o novo reino
de Judá simbólico corresponde precisamente aos dois grupos de naçôes
que, desde séculos, abraçarám as duas modalidades do cisma católico-ro-
mano, isto é: ao catolicismo ortodoxo (Ano Domini 1054), representado pelo
decadente cristianismo russo - símbolo da tribu de Judá - e ao pro-
testantismo luterano, (1517 AD.), hoje tambem grandemente enfraquecido
e representado pelo subserviente cristianismo da igreja alemã (tribu de
Benjamin).
Como é do domínio de todos, tanto os chefes nacionais desses es-
tiolados ramos do Cristianismo (o "kaizer" e o "czar"), quanto os respetivos
países, prepotentes, anti-democráticos e, portanto, cristã e espiritualmente
desviados, sairam estrondósamente esfacelados da guerra de 1914/1918.
Ora, representando esta guerra, segundo já acentuámos, a marcha
triunfal do novo rei Nabucodonosor místico scbre a nova Jerusalém após-
tata, sob este aspéto, essa Jerusalâm não poderá deixar de ser, pois, senão

a Igreja Cristã dissidente!

Desta mesma opinião, alies, são as altas esféras do Catolicismo Ro-


mano, que ainda recentemente segundo lemos algures, a manifestaram por
um dos seus mais autormzados/'epresentante s (16-A), afirmando que a derróta
de 1918 foi uma derróta excfusiva do luteranismo.
Que essa derróta foi nítida e especialmente do luteranismo ou, melhór,
que o novo cativeiro místico em Babilónia se exérce especialmente sobre

(ló-A) Pio XI.


AS QUATRO BABILÓNIAS 131

esse ramo do cristianismo ora paganizado, mostra-o a seguinte notícia ainda


hoje chegada da Alemanha:

"O protestantismo tornou-se sob o reinado de Guilherme II,


uma instituição de Estado, inteiramente submissa e é incapás hoje
de lutar com eficácia contra o empreendimento totalitário na-
zista. Só as grandes individualidades como o pastor NIEMOEL-
LER, antigo comandante de submarinos durante a grande guer-
ra, podem ainda resistir e provocar uma certa repercussão no
seio da comunidade HA LONGOS ANOS ADORMECIDA".
(1 7) (Folha da Manhã, de 8-5-1938).

Ao escrevermos o nome do pastor NIEMOELLER que neste instante se


anuncía novamente preso por causa da sua atitude irredutível contra o
NAZISMO, o nosso espírito instintivamente se volta para aqueles 3 fiéis ser-
vos de Deus, Sidrac, Misac e Abdenego, lançados por Nabucodonosor numa
fornalha de fogo ardente, por não quererem adorar a estátua que esse rei
mandou erguer no campo de Dura, em Babilônia (Daniel III).
E - coísa interessante - não só essa estátua corresponde profética-
mente à que neste momento está levantando o novo Nabucodonosor na Eu-
ropa - isto é ao novo Império Romano Místico ou BESTA de 2 CÓRNOS,
o FASCISMO-NAZISMO INTERNACIONAL - mas tambem o próprio nú-
mero smbólico de nome NIEMOELLER (1 + M + L + L = 1101) corres-
ponde ao do de fiél MISAC! (M + 1 + C = 1101).
Por outro lado, ao grupo de naçêes ortodôxas (Judá) espesinhadas pela
nova Babilônia mística, poderemos bíblicamente associar a mísera Abissínia,
cuja conquista pelo Nabucodonosor italiano está, dentre muitas maneiras,
assim profetizada:

"E ele se fará senhor dos tesouros de ouro e prata do


Egito e passará atravéz da Líbia e da Etiópia" (Daniel XI: 43).

Sacrilegamente vestida, na pessôa do seu chefe temporal e espiritual -


o NEGUS - de uma denominação bíblica sómente atribuível a Jesus Cristo
("O LEÃO DE JUDA"), a qual, porisso mesmo, bem a determinava como
nímia representante do reino apóstata de Judá foi, com efeito, a poética
e multisecular Etiópia, a seu tempo, iníquamente esfacelada pelo novo Na-
bucodonosor místico.
E ao recordarmos, neste momento, o simbólico nome ABYSSINIA,
e os angustiósos 220 dias sofridos estôicamente por seus gloriosos negros,
dignos êmulos do formidável Menelick, vêm-nos, instintivamente aos ouvidos
as palavras do verso 7 do salmo XLII de David:

(17) Convém aqui acrescentar que logo após essa notícia nos chegava de Berlim
(2 .5.1918) a informação de que 18.000 'pastores evangelicos havíam feito póblico
ato de submiss3o ao Fuebrer".
132 ENG.° MARIUS CELI

"Abyssus abyssum invocat' (um abísrno chama a outro abis-


mo) e as d0 grande vale Isaías: (Isaias XX:3/5).
"Assim como anda nó e descalço o meu servo lsaías, por
sinal e prodígio de 3 anos sobre o Egito e sobre a ETIÓPIA, as-
sim o rei da Assíria" (neste caso, a França que reconhecerá a
conquista da Abissínia pela Itália). "levará em caliveiro os cati-
vados da ETIÓPIA, assim moços como velhos nós, descalços e
descobertas as nádegas para vergonha dos Egípcios" (socialistas
e democratas).

É que o desgraçado rei da mísera ETIÓPIA trazia sobre si e, conse-


quentemente, sobre sua pátria, a fatídica marca 6661 Com efeito:

LEO JUD/E: REX HALIÉ SELASSIÉ = 666

(L = 50) + (JU = 4) + (D = 500) + (X = lo) + ( LI = 51) +


+ (L = 50) + (1 = 1) = 666.
Viii

MUSSOLINI E O GRANDE IMPÊRIO TOTALITÁRIO ITALIANO

O significado místico de MUSSOLINI o seu nome - A


miss3o bíblico-profética do grande ditador italiano - O res-
surgimento real ou mistico do Grande Império Romano - O
seu perfeito ajustamento aos simbolos e profecias bíblicas
- O sinal o o número misticos do Império Romano - Uma
grande estátua profética a ser levantada por Mussolini -
O FASCISMO INTERNACIONAL o os seus tentáculos sobre
o Brasil - A evoluçâo do novo e grande Império Romano
idealizado pelo gênio mussolínico marcada apocalipticamente
pe10 número simb6lico 666.

Por tudo quanto até aqui dissémos e do estudo que mais adiante ain-
da farêmos das correspondentes profecias bíblicas, se chega à conclusão
de que Mussolini corresponde de fórma absolutamente positiva, ao novo e
formidével Nabucodonosor da Grande Babilónia Universal, amplamente pro-
fetizada tanto no Velho quanto em o Novo Testamento.
Figura profóticamente complementar à do grande Bonaparte Mussoli-
ni - "UN'UOMO CADUTO DAL CIELO" - como bem o poderEo di-
zer seus compatriótas, assume, aos nossos olhos de estudioso superanalista
uma significaço bíblica perfeita. Seu nome hoje retumbante como um
grito de guerra e mórte em todo o mundo (jan. 938), embora, por sua
analogia com MOUSSELINE (de Mossoul, Turquia), pareça ou possa ter um
signiRcado literal - determinado tecido - aparece-nos, como o de Na-
poleo, envolvido numa origem transcendental ou mística.
Com efeito: sôa-nos ele vibrantemente aos ouvidos de maneira insis-
tente e estranha, nSo só como uma corruptéla ou lembrança de "MUSSO-
LEONE" (le3o mussulmanofl, mas tambem de "MAZZA LEONINA" ou
"MAZZO LEONINO!, isto é, nestes dois casos! ajuntamento ou feixe de
leões e, como tal,
BABILÓNIA!

Este mesmo fenômeno observamos em relaço a LENINE que nos sóa


como uma verdadeira corruptéla de LEONINUS, especialmente se o con-
sideramos ao lado de LEON TROTSKY, o primeiro Ieo vermelho russo
134 ENS.° MARIUS cCLI

(LEO RIJBICUNDUS = 666), LEON BLIJM, da França, LEON DEGRELLE,


da Bélgica e quejandos leões apocalípticos.
Figura profética inifudíveirnente correspondente à de Nabucodonoso,
pelos amplos estudos que dela vimos fazendo! a Mussolini caberão, tam-
bem por certo e consequentemente, não só as mesmas ações e vitórias do
seu refléxo ou prefigura, mas tambem o papel importantíssinio (Apoc.
XIll:I 1/18) de restabelecer integralmente um novo e grande

Império Romano,

real ou ideológico, espiritual ou místico. Este império corresponderá, inilu-


divelmente em seu estado totalitário, não somente àquela imagem de que
fala Apoc. X111:14/15, mas tambem àquela grande estátua levantada no
anos 580 A.C., por Nabucodonosor no carnoo de Dura, na provírcia de Ba-
bilônia (18).
A essa estátua - frizámos - levantada na província de Bablónia,
dentro do Império Bablônio (Daniel III), se ajusta simbólicamente o novo im-
pério romano (italiano) cujos colossais alicérces, lançados nas campinas ro-
manas (1922) nas iniediações de Roma (cidade mística de Babilônia), na
Itália (província mística de Babilônia) dentro da Europa (novo e místico irn-
péro de Babilônia), nada mais fôram do que os fundamentos do formidoloso
e novo Império Romano Místico.
Derradeira fase da chamada civilização ocidental romana, esse impé-
rio, confederação ou ESTADO TOTALITÁRIO FASCISTA EUROPÊO ou
UNIVERSAL, idealisado pelo gênio mussoiínico, vem desde 1915 a pouco
e pouco! iniludívelmente, distendendo suas portentosas e colossais azas so-
bre todos os territórios que constituiram o antigo Império Romano,
Quem hoje pode negar! porventura, os triunfos do EIXO ROMA-
BERLIM e o seu vitorioso deslocamento sobre a Europa, apoiado em suas

DUAS FORMIDÁVEIS ALAS,

as duas formidáveis azas daquele célebre leão babilônico, ao mesmo tem-


po homem e águia, descrito em Daniel V11:4?
Exatamente como na figura bíblica de Apoc. XIII:I 1/18, representa
o Fascismo Internacional um mesmo corpo, dirigido por urna só cabeça, po-
têm defendido por DOIS chifres: o fascismo italiano e o nazismo alemão.
O MESMO SINAL E O MESMO NÚMERO APOCALÍPTICOS ACOM-
PANE-IAM O IMPÉRIO TOTALITÁRIO ITALIANO E O FASCISMO INTER-
NACIONAL - Exatamente como as do seu parceiro, predecessor ou 1
etapa - o Império Napoleónico - as coordenadas rnaravihosas e incon-
fundíveis do FASCISMO INTERNACIONAL! de todos os seus atos! efemé-

(18) Muitos mêzes após havermos escrito as presentes linhas ! nos chega a notícia
de que Mussolirií está levantando uma enorme estátua em Roma para comemorar a
fundaço do Império!
AS QUATRO BABILÔNIAS 135

rides ou datas, são um sinal e um número (Apoc. XllI:l 6/Is), o mesmo número
e o mesmo sinal das trás famigeradas entidades profético - apocalípticas:
A GRANDE BABILÔNIA UNIVERSAL, em sua fase evolutiva, simbóliza-
da pelo DRAGÃO VERMELHO, do cap. XII do Apocalipse; -
A MESMA GRANDE e já compléta BABILÔNIA, em sua fase estética,
simbolizada pela besta do mar, do cap. XlII:l/10 do mesmo livro; e ainda,
A MESMA e GRANDE BABILÓNIA, em sua derradeira fase de GRAN-
DE BABILÔNIA REDIVIVA, reproduzindo, num período profético relativa-
mente curto (70 anos) as duas fases das suas congéneres anteriores, e sim-
bolizada em Apoc. XIII:i 1/18 por uma besta de 2 CHIFRES.
E não nos iludâmos: tão espantoso e berrante é o número simbólico
destas três formidáveis bestas apocalípticas, por ele indelévelmente mar-
cadas e, porisso mesmo, indisfarçáveis, que o simples contato delas com
quaisquer efemérides ou entidades humanas, deixa iniludívelmente sobre es-
tas a mesma indefectível e incontrastável marca:

mm
OS TENTÁCULOS DO FASCISMO NO BRASIL - Aqui mesmo, em
nosso caro paíz, encontrámos sérios vestígos da terceira dessas bestas que
para cá, segundo sabem todos tem tentado lançar ou já lançou os seus
terríveis tentáculos, tendo sido, entretanto, no devído tempo repelida.
E' fato incontéste a preocupação manifestada pelo INTEGRALISMO
- uma das modalidades do FASCISMO INTERNACIONAL - em atrair
para o seu crédo, não só o povo mas, especialmente, as altas autoridades
da nação. Segundo se conta, numa grande manifestação levada, ha pou-
cos dias, (19) a efeito, no Rio, pelos adéptos do

na ocasião em que, naturalmente curioso e tolerante, como todos os bons


brasileiros, apareceu o Sr. Presidente da República numa das sacadas do
Palácio do Governo, ladeado pelas srs. Ministros da Marinha e da Guerra,
erguêram os integralistas, a essas

3 AUTORIDADES,

3 ANUËS

caraterísticos, agudos como os

3 SIMBÓLICOS VËRTICES

do seu indisfarçável sinal:

(19) Este cap. foi escrito em 1937 ou começos do 1938.


136 ENG.° MARIUS CcELI

Será mistér prevenir que este sinal, nítidamente apocalíptico, corri to-
da perfeiçâo, nos recórda numéricamente, um 3 invertdo ou às avéssas (as
3 bestas!) 1 literalmente, um simbólico M disfarçado (Mussolini, milícia.
e, gráficamente, os dois córnos da 38 besta em plena atividade dinâmica?
N5o ser5o, porventura, estas 3 modalidades ou revelaç6es apocalípticas
do sinal integralista um verdadeiro, espantoso e berrante refléxo das 3 pa-
vorosas bestas místico - proféticas?
Como eram 3 as autoridades presentes ao desfile dos "camisas verdes" 1
é de supor-se que a cada uma delas tenha cabido mística e apocalíptica-
mente uma saudação ou um anauê.
Entretanto, como os vértices do símbolo integralista têm, n sentido
do movimento sinais contrários nítidamente simbólicos (2 sinais positivos
e 1 negativo),

1-
e

somos levados a concluir que as autoridades por ele atingidas serâo só-
mente duas: o Dr. Getúlio Yargs e o general Eurico Gaspar Dutra.

Isto porquê tanto a saudação

"ANAUÉ, GETÚLIO DORNELLES VARGAS!"

quanto a saudaçâo

"ANAU, GENERAL EURIÇO GASPAR DUTRA!"

somados os valores, em algarismos romanos, das respetivas letras, nos des-


nudam o incontrastével número 666, enquanto a saudação

"ANAU, ALMIRANTE ARISTIDES GtJILHELM" nos

proporciona o inexpressivo (2) número

frX4!.!

Outr o vestígio notável da célebre BESTA de DOIS CÓRNOS entre


nós, é o que vamos agora tambem apocalípticamente focalizar.
Diante da intensa campanha promovida pelo Integralismo em todo o
território nacional, entre os numerosos boatos que por aí andavam e ainda
AS QUATRO BABILÓNIAS 131

andm espe[hados, figurava com grande insistência o de que aquele crêdo


político era sustentado extremadamente entre nós por

VÁRIOS GENERÂES

Ora, verdadeiro ou não aquele boato 1 verific6mos, estupefactos, que


tambem ele nos desnuda assustadorarnente a pavorósa marca apocalí-
ptica 666 1
Com efe;to, tanto a legenda (20)

3 GENERAES DO EXÉRCITO BRASILEIRO


quanto a legenda

3 INTEGRALISTAS DO EXÉRCITO

nos revelam 666.


(Sempre o indefectível n.° 31)

* * *

UM SINAL e O CÉLEBRE NÚMERO 666, SOBRE AS PERSONALI-


DADES E EFEMÉRIDES MAIS IMPORTANTES DO NOVO IMPÉRIO RO-
MANO MÍSTICO. Confórme adiante mais precisamente vamos focalizar,
quando a fórma de governo totalitório, preconisada para toda a Europa
pelos mais eminentes vultos do FASCISMO, estivér em pleno apogéu, reaF
ou místico, aquela ideologia ou realidade será, de acordo com a Bíblia,
sustentada especialmente por DEZ NAÇÕES.
Ora, todas essas naçaes, como partes integrantes da BESTA de DOIS
CÓRNOS ou do Grande Império Romano Místico, deverão ter como ca-
raterísticos UM SINAL e UM NÚMERO, ambos comuns àquela besta e
à do mar (o papado).
O número, como já vimos exuberantemente, é o célebre

E o sinal? O sinal, muitos já o têm:

X na gola das fardas, os generais facisias espanhóis;

em todas as suas entidades e manifestaç6es, o nazismo

_J alemão;

(20) Conservámos GENERAES e no GENERAIS, corno ordena a nova grafia.


oficial, porque o presente estudo é anterior à reforma ortográfica vigente.
138 ENG.° MARIUS CCLI

nas suas legendas e papéis, o nosso Integralismo, e

4+11
o
ou emblemas
ou t águia volante em todos os capacetes, faixas

os fascistas italianos etc.

Por sua vêz, o sinal mais evidente e tradicional da Grande Babilônia


Mística Papalina e que figura em todos os papéis e selos romanos ponti-
fícios, nos túmulos, nas igrejas, capelas, datas de falecimentos, é o conhe-
cidíssimo e respeitado sinal da cruz . Este, levemente tombado, nada
mais é que um verdadeiro X (xis) e, como tal, vale ROMANAMENTE lO,
confórme, aliás, já vimos anteriormente.
Ora, se ponderarmos que todas as potestades que já apoiam na Eu-
ropa o Fascismo e que, portanto, deverão fazer parte daquelas lO naçáes
que apocalípticamente se agruparão em torno do Império Romano, mar-
cadas por um X (lO) somam em seus nomes

no poderemos concluir que todos os seus sinais simbólicos nada mais re-
presentam do que a contrafaçáo do sinal da cruz?
Para no nos alongarmos, só 3 exemplos:

IL DUCE (X) = 666


GENERAL FRANCO -- GOBIERNO DE BURGOS (X) = 666
- GENERAL QUEIPO DE LLANO (X) = 666

* * *

A propósito ainda deste número simbólico místico, vamos fazer mais


algumas curiosas anotaçes.
Inconfundível e sinistra marca do tríplice e pavoroso monstro apoca-
líptico rolando livremente sobre larga estrada, encontra-se o mesmo nú-
mero em quasi todos os símbolos no só do antigo Império Romano, mas
tambem nas mais importantes datas e efemérides da evolução do Novo
Império Romano (italiano, europêu, ou universal), idealizado por Mussolini.
Vejmcs alguns exemplos.
Como todos sabem, são as seguintes as letras do nosso alfabeto que
em todo o mundo ocidental representam valores numéricos! isto - é, se de-
AS QUATRO BABILÔNIAS 139

nominarn ALGARISMOS ROMANOS: M (1000), D (500), C (100), L (50),


X (lo), V (5) e 1 (I).
Somados os valores destas SETE letras-algarismos, obterómos o n. ° 1.666.
Como, entretanto, o número caraterístico da besta de 2 c6rnos e suas
companheiras é sómente 666, poderêmos decompôr ou fantasiar (dirão os
incréus) aquele 1666 da seguinte fórnia:

M. 666

o que sinibolizaría: M... (mil, milícia ou Mussolini)... 666 ou, ainda, grá-
ficamente
M.., (dois córnos)... 666..

A ITÁLIA REDIVIVA. Sobre quatro datas distintas podem os italianos


fixar o início de uma nova éra para a Itália ou para o Grande Império
Romano Redivívo:

sobre o dia 24 de maio de 1915,

o da sua entrada na Grande guerra (I.a etapa da NOVA ITÁLIA);

sobre os dias 6/11 de novembro de 1918


que marcam sua decisiva vitória sobre os 'austríacos, simbólicamente nos
campos de VIUORIO VENETO (2. a etapa da NOVA ITÁLIA);

sobre o da 28 de outubro de 1922

que marca a espetacular e vitoriósa ascençâo de Mussolini ao poder


(3,s etapa da nova Itália) e

sobre o dia 9 de maio de 1936

o da solene proclamação do novo Império Romano Italiano, em consequên-


cia da vitória sobre a Abissínia (4 etapa da NOVA ITÁLIA).
Podemos demonstrar - e vamos agora fazê-lo - que 1 rnísticamente,
todas essas datas, e tambem a de

31 de laneiro de 1933,
em que Hitler, incontrastável êmulo bíblico de Mussolini, ascendeu ao po-
der na Alemanha, trazem, disfarçadamente embora, o sinal da besta de
2 córnos.
Com efeito: À data 24V. 1915, segundo já vimos, corresponde a
entrada em cena do novo e místico

NABUCODONOSOR, REX BABYLONIE que


trás, ele próprio, em seu nome, o número 666,
140 ENG.° MARIUS caiI

Ora, partindo de 24V. 1915. a data seguinte 1 6-XI-1918, corresponde


ao 4,0 ano da nova éra italiana (1915, 1916, 1917 e 1918) ou seja ao

"ANNO IV DELLA NUOVA ITALIA" = 666

A de 28.X. 1922, data da proclamaçk do novo ESTADO TOTALITÁ-


RIO ITALIANO, por sua vêz, corresponde, a partir da anterior, tambern a
um novo ano 4.0 da Itália (1919, 1920, 1921 e 1922) ou seja ainda ao

"ANNO IV DELLA NUOVA ITALIA" = 666

A de 9V. 1936 corresponde, a partir da anterior, ao 14.0 ano do


ESTADO integral italiano (1923, 4... 1936) ou seja ao

"ANNO XIV DELIO STATO TOTALITARIO" = 666

Por sua vêz, a célebre data 31 de janeiro de 1933, que marca a re-
tumbante escalada de Hitler ao poder, vimo-la consumada no ano deno-
minado pelo calendário fascista:

"L'ANNO XIV DEI FASCI = 666

Mas por quê ano 14 dos fascios? Porque os fascios de combate fo-
ram fundados por Mussolini em
23.111. 1919.
E'1 é interessante: a legenda

IL DUCE, 23.111.1919 = 666

Seguindo a mesma ordem de idéas e raciocínios, chegamos à conclu-


so de que em numerosos anos de um futuro bem próximo deverêmos
encontrar o mesmo número ou marca simb6lica 666. Esses anos, sobre
serem assnaIados pela fórma acima exposta1 corresponderk surpreenden-
temente a outras tantas predeterminações bíblico-proféticas, devéras inte-
ressantes. -
Um único exemplo. O ano de 1940 que, a partir de

9.V. 1936.

corresponderá a um novo e católico

"ANNO IV DELLA NUOVA ITALIA" = 666

e que trás em si o expressivo número, marcará indubitavelmente uma nova


etapa do novo e Grande Império Romano. Qual será ela?
E' o que responderemos num dos capítulos imediatos.
lx

MUSSOLINI E A SUA MISSÃO PROFÉTICA

- Mussolini e as profecías bíblicas a ele iniludivelmente


relativas - A fatal submisso de naçôes européias ao Fascismo
- Democratas o anti-fascistas - Formidável perseguiçSo aos
judeus, considerados os maiores inimigos do 'ascismo - Mus-
solini o Hitler ou o Fascismo Internacional e a sua atuaço
profótica no FUTURO.

Incontrastavelmente identificado como o grande e místico novo "NA-


BUCODONOSOR REX BABYLONI/E" das profecías bíblicas, a Mussolini
- (essalvada a fragilidade da interpretaço humana - cabería a mesma
missão bíblico-profética desempenhada por aquele "SERVO DE DEUS'.
Por mais paradoxal que pareça a presente frase, porquanto é Mussolini,
sem a mínima dúvida, parte integrante - e uma das mais importantes -
da "besta apocalíptica de dois córnos", que, urna vez integralizada, será,
ela própria, o
Falso Proféta -
ou o grande e final
Anti-Cristo,

fóra 6, tambern, de dúvida que Mussolini está cumprindo, como o fôz a


sua prefigura, uma misso verdadeiramente divina: a de castigar as imen-
sas transgress6es da cristandade apóstata ou, melhor, da chamada CIVI-
LIZAÇÃO OCIDENTAL CRISTÃ, por intermédio da sua genial creaço:
o Fascismo.
"Tomarei a todas as gerações do Norte (21) - diz o Se-
nhor - como tambem a "Nabucodonosoi- rei da Babilônia"
MEU SERVO e as trarei sobre esta terra e sobre os seus mora-
dores e sobre todas as nações ao redor". (Jereniias, XXV: 9).

E' preciso esclarecer que pela expressão NORTE, aqui, devemos enten-
der EUROPA, porquanto dirigida a profecía a Jerusalém e a Israel no
poderá ela referir-se se no a uma Jerusalém e a um Israel simbólicos,

(21) Alemanha e comparsas.


142 ENG.° MARIUS CLI

visto que Babilônia não se achava ao norte do antigo reino israelita. (Con-
sultem-se os mapas antigos).

"Eis que enviarei e tomarei a Nabucodonosor rei de Babilónia


e porei o seu trôno sobre estas pedras que escondi; e estenderei a
sua tenda real sobre elas, e virá e ferirá a terra do Egito": (já vimos
que Egito é o símbolo das Democracias Mundanas) OS QUE
DESTINEI PÁRA MORTE, ENTREGARÁ ELE À MORTE; E OS
QUE PARÁ O CATIVEIRO, AO CATIVEIRO, E OS QUE PÁRA
A ESPADA À ESPADA". (Jeremías XLIII: lo/li, vide em coro-
paração Apocalipse XIII: lo).
"Eu fiz a terra, o homem e os animais que estão sobre a
face da terra pela minha grande potôncia e pelo meu braço
estendido e a dou
ÀQUELE

que me agrada nos meus olhos. E agora eu já dei todas estas


terras nas mãos de Nabucodonosor rei da Babilônia, MEU
SERVO; e ainda até os animais do campo lhe dei, para que
o sirvam. E todas as nações o SERVIRÃO A ELE, a seu FILHO
e ao FILHO de seu FILHO, até que tambem venha o tempo
da sua própria terra: então, MUITAS NAÇÕES E GRANDES
REIS SE SERVIRÃO DELE E será que a nação e o reino que o
não servirem, a saber a Nabucodonosor rei de Babilônia e que
não pozérem o seu pescoço debaixo do jugo do rei de Babi-
lônia,,, COM ESPADA, COM FOME E COM PESTE visitarei
a tal nação, diz o Senhor, ATÉ QUE A CONSUMA PELA
SUA MÃO". (Veja-se o que está acontecendo com a Rússia,
o que aconteceu à Alemanha e à Austria antes de 1933; o que se deu com
a Abissínia; o que se está dando na Espanha e na China; o que se deu em
Cuba e aqui mesmo no Brasil).

"Não deis ouvidos aos vossos profétas" (conselheiros anti-


fascistas) que vos falam: Não servireis ao rei de Babilônia! Por-
que mentiras vos profetizam, para vos mandarem para longe
da vossa terra e eu vos lance dela e vós pereçais".

(Veja-se a quantidade colossal de anti-fascistas e "democráticos", verme-


Ihos e extremistas, exilados em todo o mundo, especialmente judeus).

"Porêm a nação que meter seu pescoço sob o jugo do rei


de Babilônia e o servir, EU A DEIXAREI NA SUA TERRA - diz
o Senhor - e lavrá-la-á e habitará nela" (Jeremias XXVII:5/I 1).
"Porque assim, diz o Senhor ao rei que se assenta no trono
de Davi (hoje o Comunismo) e acêrca de todo o povo que ha-
bita nesta cidade (o povo de Israel), a saber, de vossos irmãos
que não sairam conosco para o cativeiro": (para o jugo fascista).
ÀS QUATRO BABILÕNIAS 143

"Assim diz o Senhor dos EXÉRCITOS: Eis que enViarei en-


tre eles a espada a fome e a poste e fá-los-ei como figos pódres
que no se podem comer, de máos que so. E persegui-los-ei
com espada, com fome e com peste, é dá-los-ei para servirem
de COMOÇÃO e todos os reines da terra. como tambem por
MALDIÇÃO e por ESPANTO e por ASSOBÍO (vaia) e por
OPRÓBIO entre todas as raç6es por onde eu os lançar" (Jere-
mias XXIX:16/18).

Quem 1 ao Jer estas maravilhosas profecíL, nelas no sente, palpitante


e viva, a perseguição tenás em todo o mundo fascista hoje movida aos
míseros iudeus, atualmente considerados o s maiores ou o protótípo dos ini-
migos do Fascismo ou da chamada civilizaç3o ocidental cristã?

* * *

MUSSOLINI e HITLER ou o FASCISMO INTERNACIONAL E Á SUA


ATUAÇÃO PROFÉTICA NO FUTURO - Ressalvada - ainda uma vez
frizamos - a fragilidade das interpretaçôes humanas, e partindo da pre-
missa de que a atuação do "DUCE' e a do "FUEHRER" se vêm maravi-
lhosamente superpondo no tempo e no espaço às das respetivas prefigu-
ras bíblicas - o rei Nabucodonosor e seu célebre general Nabusardan -
dirémos o seguinte:
A) A Hitler cabería, como de PATO COUBE, conquistar no ano de
938 estrondosas vitoriosas para a Grande Babilônia Mística (O GRANDE
IMPÉRIO ROMANO MÍSTICO, ISTO É O GRANDE,IMPÉRIO ROMANO-
ALEMÃO FASCIO-NAZISTA). Uni destes eventos, que está claríssima-
mente traçado em Jeremías 1I1:30, realizou-o Hitler exatamente como este
passo bíblico "no ano 23 do reinado de Nabucodonosor", isto é, 1938,
pois, confórme vimos, o Nabucodonosor místico - Mussolini - surdiu pela
primeira vez na história, como definitivo Iider da Itália, em 1915, com a
entrada desta na guerra (1915 + 23 = 1938). Com efeito, em 1938, efe-
tuou Hitler e surpreendente e fulminante ocupaço da Austria (22) (II .3.
1938), isto, aliás, com grande satisfação da vaidade pessoal nossa (forçoso
é dizê-lo), pois vínhamos vaticinando tal evento por entre o riso e a mófa
de quasi todos quantos nos ouvíam!
Sería curioso aqui parêntesisar que precisamente na noite anterior ao
dia em que chegou a notícia da anexação da Áustria, havíamos sonhado
que nos achávamos em excurso nesse país. Passeávamos de "charrete"
sobre uma estrada ou rua, a cuja beira vimos um linda e poética vivenda,
com uma larga varanda à frente e uma frondosa e carregada parreira a en-
sombrá-la. Era uma cantina, no Tiról talvez. . - Na frente, lá estavam, numa
tabolêta, supostamente em aIemo, as palavras:

(22) E tambem da Tcheco-Slovaquia (29.9.1938).


144 ENG.° MÁRIUS cLI

"NICHT AMOR"

E enquanto retiníam os guizos do cavalo que nos tirava a "charrete",


dentro da linda casa cantavam típicas canções.
Bi A Mussolini cabería completar em 1940 (MIL NOVECENTOS E
QUARENTA), o restabelecimento real ou místico do antigo Império Romano;
quando isto não se désse, devería, pelo menos, estar compIto no mesmo ano ;
ou suas proximidades, o Império Romano Italiano, com as últimas conquistas
territoriais do DUCE; havería, então, por parte deste, em 1940, uma for-
rnidável compressão às consciências que dentro do Império Romano redi-
vivo, se não se sujeitarem ao férreo regime totalitário fascista; parece tam-
bem que, dessa data em diante, sería dada pelo Fascismo então já senhor
quiçá do VATICANO, uma nova e grande força ao Papado que assumi-
rta, posto que talvês, passageiramente, dentro e fóra do Império! o du-
plo contróle espiritual e temporal de muitos povos...
Em 1948, entretanto, caberfa a Mussolini, (23) ajudado ou no por
Hitler, ou a este sósinho, uma séria arrancada contra Roma Papal que, real
ou místicamente, estará sendo sitiada pe 1 0 Fascismo, embora, provavelmen-
te, não vencida totalmente (Eequiel XXVI:7/13).
Este aconteciment ería talvês causa de profundo e irreparável des-
gosto contra o DUCE q desde essa data, vería empalidecer a sua estréIa,
tería a sua saúde lamentavelmente afetada e, finalmente, em 1950, com o
agravação desses males, se vería obrigado a deixar o govêrno. Neste su-
cedé-Io-ía o seu filho (filho carnal, genro ou filho místico). No mesmo ano
ou época, talvês por Setembro, cairía, por sua vêz, definitivamente Hitler
do poder. (E preciso, entretanto, ponderar que Hitler se encontra exprés-
samente focalizado nas profecías sómente até 938/40). No govêrno ale-
mão se instalaría, então, uma potestade ou junta provisória, de fundo na-
cionalista, que acabarfa por restaurar a monarqufa em 1952 ou 1953, cha-
mando para o trono um Hõenzollern.
Em 1957, recuperada a saúde, reassumíria Mussolini o poder e, em-
bora já velho, talvês nele reconquistasse o seu antigo esplendor e fama,
ao mesmo tempo que se declararía fervoroso adépto de nosso Senhor Je-
sus Cristo e do Cristianismo puro.
Em 1964/5, serta, entretanto. Mussolini substituido já não por seu filho
e sim pelo seu neto (carnal ou místico, isto é, por uma nova modalidade
do fascismo). Grandemente desmoralizada, porém, (1968), vería esta enti-
dade profética não sómente sua capital Roma sitiada e, talvês completa-
mente destruida, •mas tambem toda a Europa (1982/1985) presa de pavo-
rosa agitação a que poría fim tremenda revolução social, liderada pelo for-
midoloso "URSUS", do qual mais adiante novamente falarêmos.

(23) 14 ou 25 Jan 948?


x
A RESTAURAÇÃO DO IMPÉRIO RÕMANO

EvoluçSo profética e evoluço histórica em semanas ou


períodos de 7 anos, como os Impérios Babilônico e de Na-
poloao - A Revoluç3o Francôsa preparando o Império Na-
poleônico e a Guerra de 1914/18 preparando o Império
Europeu Fascista - O tratado de Locarno ou das SETE
POTENCIAS - A arexaç& da Áust:ia início de uma etapa
de conquistas para o Império Fasckta.

SUA EVOLUÇÃO PROFÉTiCA

Confórme numerosas vêzes atrás acentuámos, a Mussolini caberia insti-


tuir, como o fêz a sua prefigura Nabucodonosor em reIaço ao Império
Babilónio um grande e poderoso Império Romano, Europêu ou Universal,
por cujo intermédio seriam restauradas a Roma todas as grandêsas e es-
plendores da antiga pátria dos Césares.
Com efeito: a Nabucodonosor - 2. 0 côrno integral da La manifesta-
ço da besta de 2 chifres (o Império Assírio Babilônio), cia qual foi 1.0 cár-
no integral o rei Sargâo II da Assíria - coube integralizar o seu já ento
formidoloso REINO (Babilônia) com a herança que a este lhe veio da sua
irmt a Assíria. Com essa herança e com suas ulteriores e numerosas con-
quistas, converteu Nabucodonosor o seu reino no mais importante império
universal daquela época longínqua - o Império Bablônico - cuja constitui-
ço ou advento foi comemorada ou celebrizada por aquela enorme estátua
do oiro levantada no campo de Dura, no ano 580 A. C. (Daniel III).
Esse ano de 580 A.C. corresponderá proféticamente ao nosso ano de
1940.

A Mussolini, por sua vez - como 2.0 côrno integral da derradeira


besta de 2 chifres, da qual foi I.° côrno Napoleâo Bonaparte - cabería
integralizar (1940), com as heranças que lhe ficaram do Império Napoleô-
nico (a nova Assíria mística), e da espantosa guerra européia de 1914/1918,
- os despójos de Judá e Jerusalém apóstatas - o formidável Império
Romano Européu, ou Eurôpasiafricano, se no Universal.

Cad. 10
146 ENG.° MARIUS caii

- Esse império, correpondente àquela colossal estátua de que lia pouco


falámos e tambem à imagem descrita nos versos 11/18 do capítulo XIU
do Apocalipse, cujas caraterístcas, confórme amplamente vimos, SÃO UM
SINAL e UM NÚMERO, acha-se maravilhósamente descrito no capítulo
XVII do mesmo livro.
•No vamos estudar agora essa primorosa revelaçâo profética, no só
porque a seu tempo o farémos em outros capítulos,, mas tambem porqus
ela pouco adiantaría aos presentes estudos.

SUA EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Similhantemente à evoluço dos Impérios Pabilônico e Napoleônico,


a evoluçào do atual Império Romano Universal Fascista se vem processan-
do rigorósarnente dentro de SEMANAS PROFÉTICAS de anos, isto é, den-
tro de ciclos de 7 anos, nítidamente apocIípticos.
Veiâmo-lo:

a) Revoluçâo Francésa e lmpérk Napole6nko.

1.' ETAPA

EVOLUÇÃO DA REPÚBLICA TER ROR

1789 90 91 1192 93 94 1795


1796 97 98 1799 800 01 1802

2. ETAPA

1803 04 05 1806 07 08 1809


1810 II 12 1813 1814 1815

Se examinarmos as datas supra, nelas encontrarêmos (extremos e centro)


os principais acontecimentos da Revolução Francésa tornada Universal e os.
do Império Napoleónico.
Com efeito:
ETAPA

1789 (24 julho) - Início da Revoluço com a quéda da Bastilha.


1792 (20 set.°) - ProcIamaço da República.
1795 (26 out.) - Nova Constituiço do ano III.
ÁS QUATRO BABILÔNIAS 147

1796 - Término da Guerra Civil (Hoche).


1799 - Nova Constituição por golpe de Napoleão (IS brumario, 9 nov.)
Consulado.
1802 - Paz de Aniiens, com a Inglaterra. Vitória de Napoleão. Con-
sulado vitaRcio.

2.' ETAPA
803 - Código Civíl.
1806 - Quarta Coligação.
1809 - Quinta Coligação. Vitórias de Madrid 1 Eckmiihl, Essling e Wagram
Paz de Viena.
1810 - Apoqéu Napoleónico. Vitória de AusterUtz e lena. Submissão
da Espanha e Portugal. PAPA PRISIONEIRO.
1813 - Sexta Coligação. Vitórias Napoleônicas em Lutzen, Bautzen, Ores-
de. Retirada de Leipzig. Começa a empalidecer a estr6la na-
pole6nica.
1814 - Invasão da França - 1.' abdicação - Napoleão na ilha de Elba:
Advento de Luiz XVIII.
1815 - Napoleão volta de Elba. Os CEM DIAS. Encerra-se o Congres-
so de Viena. Batalha de Waterloo (IS de Junho).

Antes de passarmos ao estudo própriamente da evolução do Império


Fascista ou novo Império Romano, ocorre-nos fazer aqui umas interessantes
observaç5es acerca da Revolução Francôsa e da sua primeira ou bnediata
consequência:o Império Napoleónico.
Dissêmos atrás que a evolução dessas duas entidades históricas se pro-
cessára regorosamente dentro de semanas proféticas (SETE ANOS) e, en-
tretanto em nossa demonstração, a última fase do Império Napoleónico só
teve 6 ANOS, e nunca mais de que isto! Donde a conclusão, talvês, de
muitos de que aque!a nossa afirmativa não é verdadcra -
Puro engano. O fato da última etapa ou fase do Império Napoleôni-
co só ter durado 6 anos constitúe uma maravilhosa exceção para iniludí-
velmente confirmar uma regra.
Vamos demonstrá-lo. O número SETE é, confórme amplamente vimos.
o número simbólic o e caraterístico do JUIZO de DEUS SOBRE os HOMENS
(vide cap.OS NÚMEROS BÍBLICOS E SEU MARAVILHOSO SIMBOLISMO,
I. parte desta obra) enquanto TRÊS é o número da perfeição, tanto do
mal quanto do bem, e, portento, o da PERFEIÇÃO de DEUS.
Os 21 anos, pois, que se foram desde 1789 a 1810, isto é, desde a
Rastilha até o apogêu napoleônico, nada mais representam do que a per-
feição (3) do JU IZO DE DEUS (7) sóbre os homens. (3 )< 7 = 2 1) Por
outro lado, aquela, derradeira fase da 2•a etapa do Império Napoleônico,
abrangendo sómente 6 ANOS (1810/1815), não obsFante o aparente apo-
gôu do grande génio militar, em 1810, marca bíblica, profética e apoca-
lípticamente, o ciclo da verdadeira derrocada ou quéda do formidável ás-
fro francês e seu império.
149 ENG.° MARIUS CCLI

Gom efeito: 6 é o nómero simbólico e caraterístico bíblico de todas


as quédas humanas. Foi precisamente em 1810 (início do período de 6
ANOS 1810/1815) que Napole&o, covardemente divorciado de Josefina,
cometeu a maior quéda moral de toda a sua vida, casando-se com María
Lifiza, filha do Imperador da Áustria e celebrando esse iníquo casamento
com pompas e esplendores nunca vistos! Pois foi tambem nesse período
que se organisou a SEXTA coligaço contra o formidével cabo de guerra
(1813) que foi afinal (1815) vencido no dia 18 (6 + 6 + 6 ou 1 místicamente,
666) de junho, 6.° m6s do ano, na célebre

BATAILLE DE WATERLOO = 666!


o 2.° O, mudo! de Waferloo vale u ou 5)

b) Guerra Mundal e Império Fascista.

ETAPA

(1.' Fase: preparatória)


1905 1906/07 1908 1909/10 1911
1912 13 14 1915 16 17 1918

(2.' Fase: evolutiva ou dinômica)


1919 20 21 1922 23 24 1925
1926 27 28 1929 30 31 1932
1933 34 35 1936 37 38 1939

ETAPA

(I. Fase: estética ou do apogêu)


ri 1940 41 42 1943 44 45 1946
1947 48 49 1950

(2.' Fase: da decadéncia e quéda)

1951 52 53 1954 55 56 1957


1958 59 60 1961 62 63 1964
1965 66 67 1968 69 70 1971
1972 73 '74 1975 76 77 1978

(QUËDA)

1979 80 SI 1982 83 1984

Quem, mesmo desvisadamente, examinar as tabelas supra, nelas


descobriré, desde lógo (1. etapa), datas históricas importantíssimas e, em
AS QUATRO BABILÔNIAS 149

seus pontos culminantes (extremos e centros) exclusivamente relativas ao es-


tabelecimento profético - apocàlíptico do novo e Grande Império Roma-
no Européu ou Universal, Fascista.
Com efeito, na 1. fase da l ETAPA, identificamos sem nenhum es-
forço, o período preparat6rio ou preliminar ao advento daquele império,
para cuja efetivaço era mistér: destruir e escurraçar da Europa o Impé-
rio Turco, tradicional inimigo de Roma e da chamada civilização ociden-
tal e, então, detentor ainda poderoso de grandes territórios pertencentes
ao antigo Império Romano; arrancar à Rússia ou sua influência e tambem
à Austria, pela preliminar derrota daquela pelo Japo na Extremo Oriente,
em 1905, e pela estrondosa ruína de ambas em 1918, todos os territ6rios
que! em idénticas condiçôes, conservavam sob suas negras e monstruosas
azas, os dois pares de abutres geminados (irmo gêmeo um par do outro
par): o par de abutres austro-húngaros e o par de abutres moscovitas (Vide
as antigas armas destes 2 paizes).

Este duplo e negro simbolismo profético, que vaticinava o advento da


BESTA de DOIS CÕRNOS, isto é, do apocalíptico e duplo Império Místico
Romano-Alemão ou seja o domínio duplo dos formidáveis abutres italiano e
germânico . (vide armas de ambos), foi integralmente realizado da seguinte
fórm a:

em 1905. pelo compléto triunfo do minúsculo Japâo sobre o COLOSSO


RUSSO, no Oriente;
em 1908, pela grande revolução nacional turca que destronou o terrível
déspota sultSo Abdul-Hamid e fêz surgir em seu logar a chama-
da Nova Turquía, hoje notabilíssimarnente evoluida:
em 1911, pela vit6ria da Itália sobre a Turquía que foi por ela injusta
quanto clamorósamente despojada de suas possessôes na África
(Trípoli-Cirenáica);
em 1912, pela grande guerra entre os Estados Balcânicos coligados e ain-
da a mesma Turquía, mais uma vóz estrondosa e esmagadoramen-
te derrotada;
em 1915, pela ostensiva entrada em cena do novo e místico "rei Nabu-
codonosor de Babilônia", isto é, pela entrada da Itália na grande
guerra (24V. 1915), já liderada ela iniludívelmente pelo formidá-
vel DUCE Mussolini, o genial creador e propulsor do Fascismo In-
ternacional e futuro integrador do novo e grande Império Roma-
no Europôu; e, finalmente,
em 1918, pelo triunfo completo alcançado, nos simb611cos campos de VIT-
TORIO VENETO, pelas tropas italianas sobre SEUS ALIADOS DA
VÉSPERA, porém tradicionais inimigos, os austríacos e pela pro-
posta de armistício apresentada pela Alemanha aos Aliados. (6/11
de nov.° de 1918).
160 ENG.° MÁRIUS CLI

Estes últimos acontecimentos, verificados, maravilhosa e precisamente


de acordo com as profecías, MIL DUZENTOS E SESSENTA DIAS (24) (Apoc.
XII:6 e XI11:5) após a entrada da Itália na guerra (24V. 1915/6.XI. 1918)
e que déram em resultado a cessação geral da luta em II de novembro
de 1918 (ARMISTÍCIO) nos revelam: 1.0) que foi a li-Mia a quem bíblica
ou proféticamente coube vencer a grande guerra; 20) que, em última aná-
lise, cabem exclusivamente a Mussolini - o já entâo ostensivo condulor da
Itália - todos os louros proféticos de tal vitória; 30) que a incontrastável
e caraterística atuação guerreira da Itália dentro do ciclo profético exa-
tíssimo de 1260 dias nó-la identifica, sem sombra de dúvida, como parte
principal e integrante ou, seja, como CABEÇA da NOVA e GRANDE BA-
BILÕNIA MÍSTICA; e 4.°) que a evolução desta, dentro de semanas profé-
ficas (7 anos) divididas maravilhosa e apocalípticamente ao meio, confórme
vimos nas tabelas atrás, obedece incontestavelmente à "equação universal
profética - daniólico -- joanina", por nós já devidamente estudada na
PRIMEIRA PARTE:

x
T = 2 (x ± 2x + -)
2

Todos estes formidáveis acontecimentos históricos, verificados em mi-


ludível cadeia e com élos nitidamente apocalípticos de SETE ANOS, con-
firmam o que mais de uma vêz pantenteárnos: estamos vivendo desde a
Revolução Francesa o ciclo histórico - profético claramente chamado na
BÍBLIA: o JUIZO DE DEUS SOBRE OS HOMENS.
Feitas estas observações, analizômos agora a SEGUNDA FASE do Im-
pério Romano, isto é, a fase evolutiva ou dinSmica.
Esmagados, com a vitória final das armas aliadas em 1918, os tradicio-
nais inimigos ou possíveis adversários de Roma, a Áustria, a Rússia e a Tur-
qufa, isto é, os três maiores e prováveis obstáculos ao ressurgimento do
sonhado Império Romano! a evoluço deste se vem processando até este mo-
mento (1938) da seguinte fórma;

1918 - Vitória da Itália.


1919 - Início de grande e paradoxal anarquía na Península, em conse-
quência dos horrores da guerra; numerosas manifestações comunis-
tas de operários. "Fasci di cornbattirnento"
1922 - (28 de outubro) Triunfal marcha dos camisas negras sobre Roma
e sujeição desta ao definitivo poder de Mussolini.

(24) Foi, com ef&to, precisamente a 6 de novembro de 1918 que o chancelér do


"Reich", princip-*4ax de Bade, nomeára por propósta do General Groener o secretário
de Estado Mathias Erzberg Chefe da Comisso de armisttcio para o negociar com Foch.
ÁS QUAtRO BABILÔNIAS 151

1925 - Assinatura (I6.X. 1925) do célebre tratado de Locarno, apocalípti-


ca e simbólicamente subscrito por SETE POTËNCIAS: Inglater-
ra, França, Alemanha 1 Itália, Bélgica, Polônia e Tchecoslováciuia.

Esse ano e evento marcam, posiflvamente, uma das fases mah nítidas
e importantes da evoluço d0 pavoroso MONSTRO APOCALÍPTICO! de
SETE cabeças e DEZ córnos, isto é, da nova e formidável Babilónia Mons-
tro, correspondente, por sua vez, a uma nova fase do 4.° animal simbólico
de Daniel V11:7/26,
Com efeito, assinado por SETE potências, (25) SEIS (26) supostamente
vitoriosas e UMA só, derrotada - a Alemanha - notêrnos de inído que
excluida esta daquele célebre pacto de nítidos leôes apocalípticos, as SEIS
naçôes "vitoriosas" esto simbólicamente marcadas pelo número mísrico -
prof ético
666,

simbólico da perfeita quéda e peculiar tanto à Grande Babilônia (o Impé-


rio Romano ou 4,0 animal de Daniel) quanto à BESTA de DOIS CÕRNOS,
que àquela ou a este periódicamente restáura:

INGLATERRA (1 + L) ........................SI
FRANÇA (C) ................................100
ITALIA (1 + L + 1) ..........................52
BELGICA (L + 1 + C) ........................151
POLONIA (L + 1) ............................SI
TCHECOSLOVÁQUIA (C + C + L + V + VII) . 261

Por outro lado notémos que aquelas SETE potências representam na


verdade DEZ naçôes das que tomaram parte na tremenda

"CONFLAGRATION DE 1914" = 666

porquanto, como indifectível e tradicional aliado da Inglaterra, ali está im-


plicitamente representado o pequenino e heróico

Portugal

e como inseparáveis companheiras da Alemanha, as suas parceiras na der-


róta,

1251 SÉTE, n.° do JtJfZO.


(26) Irriso: 6 6 ø ,0 simbólico da queda ou derrota!
152 ENG.° MARIUS CLI

a Áustria e
a Hungria.

Acentuêmos agora que precisamente como aconteceu ao 4.° animal de


Daniel, símbolo do Império Romano em todas as épocas, e em cuja cabe-
ça com lo córnos (lo paizes) aparece uni 1 1.0 corno que abate a 3 dos
lO primeiros, tambem entre aquelas lO nações implicitamente representa-
das em Locarno apareceu já um 1 1.o poder, diferente dos demais e que a
3 daqueles já abateu. Referímo-nos ao FASCISMO INTERNACIONAL que
com a vitória de Hitler em 1933, completou, com o n.° profético da per-
feiçâo (3) o seu domínio universal na Itália em Portugal e na Alemanha!
O segundo período ou semana profética da 2.& fase, da 1.a Etapa do
novo império Romano, tem o seu ponto central e culminante no ano de

1929 que marca: (11.11. 1929) o reconhecimento formal por Mussolini (TRA-
TADO DE LATRÃO) da soberanía temporal do Papa, fat o a que
mais de uma vêz já aludimos e que representa a nosso ver, uma
estrondosa vitória moral do Catolicismo Romano.

Com efeito, o tratado de Latro importa, impliclia ou explicitamente,


no reconhecimento tambem da supremacía espiritual do bispo de Roma
sobre todis as sóditos do Império Romano Universal 1 dit qual havía sido
despojado por Napoleâo BonaRarte, exatamente em igual data de 1798 e
por Garibaldi em 20.9.1870.
É a derradeira besta apocalíptica de dois córnos dando, mais uma vêz,
espírito à imagem da sua congênere, à BESTA do MAR, cuja cabeça, feri-
da de morte pela espada daqueles dois generais, tem a sua chaga mortal ain-
da outra vez curada... (Apoc. Xlii).
O fim da semana profética que estamos examinando é o ano de

1932 que marca a esmagadora vitória de Hitler sobre os partidos chama-


dos da esquerda na Alemanha e a estrondosa derrota destes nas
urnas.

A semana imediata. que se inicía com a ascenço definitiva de Hitler


ao poder no ano de

1933, (31 de janeiro), tem seu ponto central culminantíssimo no ano de


1936 que marca (9 de Maio) a retumbante proclamaçk por Mussolini do
Novo e Grande Império Romano ou seja a definitiva incorpora-
ço do novo e simbólico reino de Judá místico, representado pela
Abissínia, ao novo e tambem místico Império Babilónico Romano.

E agora, em 938? O Fuehrer Hitler anexa sensacionalmente a Áus-


tria ao Império Nazista e, inegavelmente, inicía uma série de conquistas
e vitórias para a Grande Babilônia Apocalíptica.
AS QUATRO BABILÔNIAS 153

E' que esta nova fase desse formidável império mundial ou europêu,
profético, ao nosso olhar embevecido e maravilhado, nada mais se nos a?:-
gura, pela justaposição física, social e geográfica das fronteiras dos dois im-
périos, do que a formaçk real de um novo LEOPARDUS místico - pro-
fético. Com efeito, ao leso babilónico italiano (LEO) justaposto o formi-
davel PARDUS aIemo, aparece mais uma véz na história da humanidade
o célebre LEOPARDUS bíblico, iniludível símbolo de uma nova e talvs a
mais cintilante etapa da grande Babilônia Universal: o novo e místico im-
pério grôco - macedônico. Como todos sabem, a figura culminante des-
te último império foi o grande conquistador Alexandre: o leitor adivinha-
rá o resto.
E 1939, 1940? Veja-se como resposta a 2_a Etapa da nossa tabela...
Como última observação, notêmos qve a quéda, como no Império Na-
poleónico, so fará no em SETE mas em 6 anos!
TERCEIRA PARTE

e os VOSSOS VELHOS SERÃO INSTRUIDOS POR


SONHOS (Joel II ! 28).
O MONSTRO VERMELHO

Estranha rovolaç5o geográfico-profética no mapa da Eu-


ropa. O grande e final anfi-cristo no Velho Continente.

Certa manhL por caminhos que no vêm ao caso referir, vimo-nos,


em nossa ativdede quotidiana, em frente a uma grande enseada mar(tima,
em tudo similhante à nossa maravilhosa baía de Guanabara. O mesmo
lindo e verde mar, fechado ao fundo ou melhor, na frente, por duas
ataláias de granito.
Embevecido pelo bélo panorama que pela primeira vez se nos ante-
punha aos olhos, examinávamos atentamente a barra daquele bonançoso
mar interno, quando, sóbitamente, sobre a margem dele, à nossa DIREITA,
descobrimos, com surprêsa, uma pequenina e singular cidade.
- Ora viva, uma cidade por aqui! Que cidade será esta?

Inteiramente deserta era a cidade um centro nitidamente industrial,


mas positivamente môrto: altas chaminés, a sobreelevarern-se de casas tam-
bem muito altas e em geral assobradadas, tudo, porém, no mais profun-
do dos silêncios.

"Raciocinando rnelhór"... (monologámos alto)... "isto aquí, afinal,


nada mais é do que uma grande usina em repouso ou seja um grande
artifício humano montado sábiamente à margem de um outro grande ar-
tiffcio: esse grandioso lago ou représa especialmente construida para o
aproveitamento racional da energía hidráulica.

Isso mesmo! Aquela supósta barra, entre montanhas, lá no fundo,


nada mais é do que a garganta natural de estenso vale, magistralmente
convertida numa esplêndida barragem que lá despenha suas águas es-
pumantes.

Uma segunda surprésa, porém, nos reservava aquela paizagem.


Sábitamente, junto às costas da cidade, as aguas do lago, até entâo
suavemente tranquilas, começaram a agitar-se e, sobre elas, como que
vimos nítidamente escrita em letras garrafais a palavra:
158 ENG.° MARIUS CtLI

CRISTIÁNIA

Antes de qualquer novo comentário nosso a F5o extraordinária visão ou


delírio, seguia-se o aparecimento sobre o mar em toda a extensão da
baía, das palavras:

GOLFO DE BÓTNIA.

Como que suspenso por um sonho, estávamos positivamente deliran-


do... sobre as costas da Suécia e, geográficamente, ao lado, à vista e
muito próximo da Rússia. Por nos acharmos cêrca de 25 anos compléta-
mente alheio à Geografia, no só no percebêramos esta circunstância,
mas tambem n5o atináramos que a ddade que se nos apresentava como
sendo CRISTIÃNIA, na posição em que a víramos, isto é, sobre o local
em que se encontra a capital da Suécia! STOCKOLMO, nâo poderia dei-
xar de ser senk esta cidade. Ou tinha havido um erro de observaçâo,
ou de nomes, ou, ento, CRISTIÁNIA estava positiva e propositadamente
deslocada.
Subconscienternente, entretanto, geraram-nos aquelas visôes de aguas a
idéia de uma pésca.
E fomos pescar. Munido de vara, linha e anzól - a vara era um
cajado, a linha era uma córda - jogámos às aguas nossa isca. A esta
valentemente se agarra de pronto um peixe fenomenal, que, vencido, por
nossa força, horrendamente, surde do abismo. Horrendamente, sim, o di-
zemos! porque, de fato, horroroso era o seu aspéto: o de um verdadeiro
monstro: cabeça esférica, esqusitíssima e peluda, olhos verdes e redondos,
orelhas hirtas como as de uma onça, a boca, toda ela, um grande bico
adunco, lembrando um bico de aguia ou de gavião; o corpo, inteiramente
recamado de penas, terminava; todavía, como o de todos os peixes, por
uma flexível cauda de barbatanas.
Um verdadeiro monstro, misto de

ÁGUIA, ONÇA e PEIXE

ou seja uma

AVE - BICHO - PEIXE.

- tipa! que bicho horrendo será este? exclamávamos, espavorido,


em nosso agora positivo SONHO, do qual, de súbito, nos despertávamos
curioso.
Mas que bicho extraordinário seria aquele? já acordado, prosseguía-
mos em nossas interrogações.
Uma circunstância, entretanto, desde logo, se evidenciára palpabilíssi-
ma: estivéramos, no sono e sonho, sob a sugesto (?) do que muitas
vêses lêramos no capítulo XIII do Apocalipse (versos 1/2):
AS QUATRO BABILÔNIAS 159

"E vi sã do mar uma besta de 7 cabeças e lO córnos.


E a besta que vi era similhante ao LEOPARDO e os seus pés.
como de URSO e a sua boca como de LEÂO".

Ora, sendo esta monstruosa e tríplice "besta do mar" exatamenta


aquela cuja restauraçk e ressurgimento pela sua congênere "de dois.
cornos" (besta da terra) vínhamos estudando desde muito, que significaço,
acaso, terÇa aquele extranho sonho?
Contómo-lo a diversas pessôas da nossa casa.
Entrementes, agitou-se fortemente a nossa vida. E um dia - grande
prazêr dentro de uma grande dor - cedémos nosso próprio leito a pessóa
da nossa família gravemente enfôrma. Mêz e meo mais tarde, voltamos,
passageiramente, ao nosso antigo leito. Coisa notável: no mesmo instante
uma como lóz se fés sobre aquele nosso decantado sonho.
- Euréca, euréca! -
Achei!
- Mas achou o que? pergunta-nos pessóa querida, sobremódo.
interessada.
Achei a significação daquele sonho...
- Aquele sonho.
- Sim.., aquele sonho do bicho monstruoso.
- Pois, entk, nó-la' conte.
- Escutem: as palavras

ÁGUIA, ONÇA, PEIXE

ou
AVE - BICHO - PEIXE

(aquelas três primeiras, maravilhosamente correspondentes- aos símbolos da


Rússia, da Suécia e da Noruéga ) (27) mais as palavras

GOLFO DE BÓTNIA

somados em algarismos romanos os valores das letras, respetivamente signi-


ficativas, nos do o

r 666.

isto é, o número das bestas apocalípticas.


- Como assim?
- Ve]âmó-lo: de águia, Ul ou VI = 6, de onça, C = 100; de peixe,.
IX = 9; de golfo, L = 50; de D = 500 e de Bótnia, 1 = 1.

(27} Vide as armas desses 2 primeiros paízes e o clássico peixe nas costas de um
homem, smbolo do bacalhau da Noruéga, nos anfiqutasimos reclamos da Emulsão'
de Scott.
460 ENG.° MÁRIUS CELI

Óra, 6 + IDO + 9 + 50 + 500 + 1 = 666.


4*
de fato, o caso é devéras interessante, mas, - você está posi.
Fivamente sugestionado e sugestões, meu filho fazem ver cada coisa.
No nos conformámos.
Fomos buscar um Atlas.
- Como tudo aquí está mudado! exclamávamos de nós para nós
mesmo, ao examinarmos pela primeira vês, depois de 1914, as "novas
fronteiras" que na velha Europa traçára em 1918 o medonho monstro da
guerra.
De súbito, nosso olhar grandemente se ilumina:
Extraordinária coincidência!
Coincidência, visão ou delírio?
O exame do golpe de Bófnia, golfo que inexplicavelmente víramos em
nosso sonho e lue, segundo todos sabem, se acha situado entre a Rússia
e a Península Scandináva, ou Scandinávia, nos desnudára de súbito, claríssi-
ma, a figura colossal e iniltidível de um formidável monstro - um'verda-
deiro e espantoso monstro apocalíptico - nâo só por suas gigantescas di-
mensões, mas, tambem, por suas singulares e arrevesadas fórmas (Vide fig. 23).
Examine-se com efeito, o mapa daquela parte nórte-oriente da Europa:
aí, aquele apavorante monstro, em sua posição de engulir iminentemente
toda Europa Ocidental, tem, entretanto, diante de si, como que nítida-
mente desenhada, a figura de uma misteriosa mo que lhe aponta para
as 'mandíbulas abértas... E essa m5o no mapa se denomina simbóli-
camente

DINAMARCA ou
DANEMARK,

na língua original do paíz.


(Chmamos a atenço dos leitores para o estudo que desta palavra
fazemos em noso capítulo III: "UM DETERMINISMO PROFÉTICO EM
CADA NOME?")
Por outro lado, CRISTIÂNIA (simbólicamente CRISTANDADE ou CRIS-
TIANISMO) a capital da Noriiéga, que ultimamente passou a chamar-se
simbólica e coincidentemente OSLO (ou seja, por uma pequena transpo-
siço. SOLO ou terra), se acha, na realidade, simbólicarnente situada den-
tro das fauces hiantes do pavo.roso monstro, lembrando urna linda jóia na
iminência de ser por ele deglutida!
Outras coincidências: nenhum mapa de qualquer pz çlo mundo abri-
ga tantas vêzes a raiz "Crist", quanto o da PenMsul% S'hdináva, no qual
vemos as palavras:
AS QUATRO BABILÔNIAS 161
—r-

Fig. 23
(Para bem acompanhar o texto neste mapa, conservá-lo sempre na horizontal ou no
sentido normal das legendas)

Cad. 11
162 ENG.° MARIUS CELI

Kristianstad
Christiansand (cidade)
Christiansand (prov.9
Christiânia (cidade)
Christiânia (prov.i e
Kristiansund.

Mais: integrando, territorialmente, com a Rússia o forniidoloso corpo


desse estranho monstro, do qual é exatamente a cabeça, a SCANDINÁVIA
que, por sua vêz, sàsinha, lembra uma imensa cóbra, parece reservar-nos uma
outra surprésa. Somados os valores místicos numéricos de suas letras signi-
ficattvas - o que explícitamente mais adiante demonstraremos - aos da pa-
lavra Rússia, obterêmos ainda o mesmo número

Eta para nós á não muito estranha e nova coincidência nos leva à
seguinte conclusão:
ÁGUIA, símbolo da Rússia (águias negras) ONÇA (símbolo da Suécia)
mais PEIXE, popularíssimo símbolo da Noruéga (vide reclamos da Emulsão
de Scott), constituiríam, num futuro não inuito remóto, simbólica ou real-
mente 1 sobre o GOLFO da Bótnia, uma das mais palpáveis manifestaçôes
do Grande Anti-Cristo.
Mas esta conclusáo, talvés, ao ver de muitos arriscada, poderá suscitar
a seguinte pergunta:
- Como poderão fazer místicamente com a Rússia um só e rnonstruo.
so corpo, dois paízes eminentemente pacifistas e democráticos, essencial-
mente cristãos e universalmente reconhecidos hoje como um verdadeiro
oásis de felicidade sobre a Europa?
A essa pergunta, à qual mais tarde darêmos completa resposta, sómen-
te respondemos agora: -
Quem diría, até 1914 ou mesmo 1918, que o tradicinoal e aristocrático
Império Alemão sería de chofre transformado em república?
Continuação geográfico - territorial do formidoloso monstro mosco-
vita, quem poderá dizer que em breve estará ou não a Península Scandinava
sob as garras desse monstro ou quiçá servindo-lhe mesmo, espiritual ou
realmente, de cabeça?
A propósito ainda do presente caso, façámos a seguinte observação.
Apesar de separados da Rússia d&Ie 1918, U-paizes slavos do Báltico
cuja legenda em linguagem internacional ou diplomática (a lingua fran-
césa) é
AS QUATRO BABILÓNIAS 163

aQUATRE DeLA
EM PAYS SLAVES S BALTIQUE"
no só têm nesta denorninaço o número das bestas apocalTpticas (666)
mas reunidos os seus nomes ao de

U. R. S. S.

nova denominação que a partir de 1918! começou a figurar em todos os


mapas da Rússia, nos proporcionam o mesmo número.
Com efeijo da legenda "üjm pays siaves cIR. Baltique" tiramos: do
= 5%: de SLAVES, L = 50 e V = 5; de DE D = sooatSL.sO
e de BALTIQUE, L = 50 1 = 1 e U = V = S.

56 + 50 + 5 + 500 + i- 50 + 1 + 5 = 666

Por outro lado:

URSS + FINLÂNDIA + ESTÔNIA + LITUÂNIA + LETÔNIA = 666, isto é:

deURSS, U=V=5:
FINLÁNDIA, 1= 1, L= 50, D= 500 eI=r 1:
ESTÔNIA, 1=
"LITUÂNIA, L=50,I=I,U=V=5,I=l;
e
"LETÔNIA, L=SOeI =

1 + 1 = 666
5 + + 50 + 500 + 1 + + 50 + 1 + 5 + 1 + 50

Por outro lado, finalmente, se levantarmos as presentes consideraç6es


a um plano essencialmente místico e, para muitos, fantasioso, poderêmos
formar a seguinte sentença em linguagem internacional ou diplomática:
QV4t&E 'A
S PAYS 0E BALTIQUE SONT LAVES (666) OU VOLCAN
RUSSIE (666)

Eta sentença está rigorosamente dentro do seguinte passo de Joel


cap. II, 4/10,

"Como a lava espalhada sobre os montes, povo grande e


poderoso qual nunca houve semelhante, nem depois dMe haverá
mais até os anos de muitas geraçóes. ,. Diante da sua face de-
164 ENG.° MÁRIUS caLI

y6ra o fogo; e atrás dele abraza a chama; diante dle a terra


é como o jardim do Eden e atrás dele um deserto assolado.
Ninguem dele escapou".

Toda esta aparente complexidade de números e legendas que para os


leitores alheios à Bíblia, talvós, nada representem, para nós que estudamos
apaixonadamente este maravilhoso livro, tem uma significaçao altamente in-
teresante.
E' o que iremos ver noutros capítulos, adiante.
A RÚSSIA (U. R. S. 5.) ou O COMUNISMO RUSSO, O
EXTERMINADOR PROFÉTICO-APOCALÍPTICO DA
GRANDE BABILÔNIA

- FASCISMO e COMUNISMO as duas faces do Gran-


de Anti-Crista - O estranho monstro descrito no capitulo
anterior representante vivo dessa entidade profética? - O
FASCISMO INTERNACIONAL Jsova modalidade da besta
apocalltica de dois córnos - FASCISMO e COMUNISMO
ideologias proféticamente complementares - A quéde do
Roma sob a ideo!ogía comunista - A revoIuço universal.

Antes de entrarmos própriamente na tése que serve de epígrafe ao


presente capítulo, da qual já incidentemente tratámos em outras partes deste
livro, e ainda mais adiante tratarémos, vamos demonstrar que o estranho
animal, descrito no capítulo anterior confirma simbólica ou místicamente
as conclusôes a que já havíamos chegado nos capítulos precedentes. Essas
conclus6es sëo as seguintes.
Embóra aparentemente antagónicos, o FASCISMO e o COMUNISMO
so as duas derradeiras e iniludíveis modalidades ou faces de uma mesma
modalidade profética. Simbolizada no Apocalípse (cap. XIII 11/18) por
uma besta de DOIS CÕRNOS que subiu da terra, essa entidade terrestre,
político - social, está preparando o advento do mais escandaloso e refina-
do dos falsos profétas ou seja o advento do GRANDE e FINAL ANTI-
CRISTO (28), cuja pavorosa manifestação sucederá ou antecederá de pou-
co a derradeira e maravilhosa manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo,
como Divino Redentor do Mundo.
Com efeito: em todos os paizes da Europa, as entidades conservado-
ras do antigo "sfatu quo" universal romano, estabelecido pela Igreja Ca-
t6lica, isto é, que, real ou aparentemente, apóiam a Deus ou à Religião,

(28) Porquê: "Quem é mentiroso senSo aquele que NEGA que JESUS é o Cristo?
Esse é o anti-cristo que nega o Pai e o Filho. Filhinhos, é já a última hora: e como i6
ouviste que vem o anti-crista, tambem já muitas se têm feito enti-cristos (1. S. JoSo
cep. 1, 22 e 18).
166 ENG.° MÁRIUS CCLI

tém sido chamadas a "DIREITA". Em contraposiço, so chamadas "ES-


QUERDA' todas as entidades de ideología contrária.
Por sua vôz, no livro do Apocalípse (cap. XIII, 1/10), o Império Ro-
mano Místico (Espiritual) é representado por uma besta de naturêsa trípli-
ce, porém terrestre (?eo - urso - leopardo), que se levantou do mar, MAR
que, por seu turno, é o símbolo das nações, ou seja dos próprios póvos da-
quele Império, enquanto os demais impérios mundiais ou Poderes Terres-
tres so simbolizados por uma besta que subiu da TERRA. (cap. citado
li/IS).
Enquanto, pois, o Império Romano Místico (o Cristianismo Católico
Europêu ou Universal, representado pelo Papa) se caracteriza por um ES-
TADO imprescidivelrnente da DIREITA, os impérios temporais ou exclusi-
vamente terrestres se caraterizam ou pódem caraterizar-se por governos
ora da DIREITA ora da ESQUERDA.
Ora, aquele estranho monstro, com o qual sonhámos, pescado à DI-
REITA do MAR e à ESQUERDA da TERRA (entre um e outro portanto)
com tríplice naturêsa de animal terrestre (onça), de animal aéreo (águia ou
gavião) e de animal aquático ou marinho (peixe), nos leva a acreditar se-
ja ele próprio a figura grande e final anti-cristo com suas tríplices coor-
denadas ou circunstâncias: de ser tomado da "DIREITA" das nações "cris-
ts" (Império Romano Místico), da "ESQUERDA" dos impérios mundiais
terrestres pagâos (o COMUNISMO ou o próprio NAZISMO), e do ALTO
ou do AR, isto é, na suposiç5o de que vem de cima ou do céu e é, por-
tanto, um deu!
Estas considerações nos lévam à seguinte conclusk que, segundo verê-
mos, está rigorosamente de acôrdo com os textos bíblicos - proféticos
estudados.
O FASCISMO INTERNACIONAL, com sua dupla modalidade (fascis-
mo italiano ou fascismo "cristào" romano e fascismo germânico ou fascis-
mo pago) está fazendo ressuscitar, mística, real ou ideológicamente, o GRAN-
DE IMPÉRIO ROMANO ou seja a Grande Babilônia Mística.
Como ideología nítidamente da "DIREITA" e iniludivelmente ANTl-
JUDAICA, o FASCISMO INTERNACIONAL deverá integrar em sua derra-
deira etapa o grande espesinhador do POVO JUDEU real e místicarnente
denominado POVO de ISRAEL ou POVO de DEUS, - ou seja deverá in-
tegrar o novo e místico império assírio-babilônio, do qual, segundo já
vimos, foi primeira cabeça (Assíria) o Império Napoleônico e será segunda
e última, o Império Mussolínic o ou Confedaraço Fascista Internacional (a
nova Grande Babilônia Mística).
Como, entretanto, o que é verdadeiro para a parte o é tambern para
o todo (vide cap. III, I. parte, 2,0 princípio), esse mesmo novo império
assírio-babilônio integrado (Babilônia Mística da DIREITA), será, por sua
vêz, o primeiro cõrno integrado da derradeira manifestação da besta de
DOIS CÕRNOS, isto é, a primeira, escandalosa e iniludível manifestaçâo
do grande e final anti-cristo (o anti-cristo branco).
Por outro lado, o COMUNISMO INTERNACIONAL que, por sua vêz,
tem duas modalidades, o comunismo eslavo (de Stalin e de Trotzky) e o
AS QUATRO BABILÔNIAS 167

comunismo latino (francés e espanhol) deverá integrar (novo e místico im-


pério niédo-pérsa ou Grande Babilônia Mística da ESQUERDA), em sua
rápida evolução, (talvés, cérca de 33 anos, 1982/2015) o segundo côrno ou
derradeira manifestação da célebre besta apocalíptica de DOIS CÓRNOS,
ou seja a consumação perfeita do grande e final anti-cristo: o anti-cristo
negro ou vermelho...
Com efeito: preparado o ambiente pelo Fascismo ou seja pela DI-
REITA ou Besta Romana, por meio de guerras, conquistas, sangue e luto
(Apoc. XVI:I/I6), assentar-se-á, ressalvada a fragilidade das interpretações
humanas, no tróno da Grande Babilônia Mística Integrada ou Confedera-
ção Internacional Fascista Européia, um derradeiro DUCE da direita (italiano
ou alemão).
Esse DUCE ou FUEHRER, sem o saber, já desmoralizado e sem forças,
bebendo entretanto, real ou místicamente, em orgíacos banquetes pelos
vasos sagrados, de oiro, arrebatados ao Tempo da Nova Jerusalém Apóstata,
encarnaria místicamente a pessóa de um novo e debochado rei Baltazar,
de Babilônia! o último espesinhador do POVO JUDEU místico ou, melhor,
encarnaría a primeira modalidade do grande anti-crkto, isto é, o anti-cristo
branco que melhor chamaríamos o anti-cristo preto-branco. Este novo e
místico Baltazar tería o mesmo fim do seu homônimo ou prefigura babi-
lônica, o qual, segundo a Bíblia - e não confórme à história - foi des-
tronado e passado pelas armas pelo rei Ciro, da Pérsia, quando este gran-
de conquistador, ap6s prolongado cêrco a Babilônia, desviando surpreen-
dentemente o curso do rio Eufrates, jogou pelo seu leito reduzido a sêco,
até o coração da grande e "inexpugnável" capital do antigo mundo, a
terrível séta que a feriu de morte. Este evento que, segundo uns, se ve-
rificou em 538 A.C. e, segundo outros, em 539 A.C. (Oncken), correspon-
dería proféticamente ao triunfo dos ideais comunistas, acontecimento este
verificável entre os anos de 1982 a 1985, próximos.
Confórme vimos em capítulo anterior e não será ocioso acentuar,
todas as profecías bíblicas ao focaflzarem a quéda de Bablônia, que se
daría, como de fato se deu, após os 70 anos do cativeiro fudaico, pre-
viam não sómente que Ciro sería o libertador do povo de Israel, mas
tambem que ao Rvramento deste povo se seguiría imediatamente a con-
tenda de Jeová com todas as nações da terra ou sela o "fim do mundo".
Mas, tambem conf6rme vimos já, Ciro se limitou a permitir, com grande
desapontamento de muitos dos judeus, que estes voltassem para sua terra
e ali começassem a reconstrução do seu templo, suprema aspirição dos
verdadeiros fiéis. Por sua véz, a anunciada e ansiósamente esperada con-
tenda de Jeová com os algôzes do chamado povo eleito, ficou sem cum-
primento.
Se observarmos que Jesus Cristo afirma que as escrituras não pódem
falhar (5. João, X, 35), estes fatos, longe de mostrarem uma falha das
profecías, como o afirmam os incréus, demonstram-nos à evidência:
l.°) que o Ciro, anunciado como libertador real do povo de Deus
e cula vinda deveria coincidir com a do célebre URSUS místico (império
168 ENS.° MARIUS Otili

m6do-pérsa) ainda no veio ou 1 então, que aquela entidade mística pre-


figurava, ao mesmo tempo, o Ciro homem, imperador rnédo-pérsa, e o
Oro místico, o libertador ou Messías ou seja o Cristo (Isafas XLIV: 26/28
e XLV: 1/3);
2.9 que, consequentemente, confórme atrás acentuámos, o Ch'o pérsa
no passou de nímio representante do animal PARDUS, implícitamente sim-
bolizado como o destruidor real da Babilônia Caldáica ;e
3.0) finalmente que, em virtude das numerósas profecías conéxas e do
que iniludivelmente decórre do l:vro do Apocalipse, a vinda do grande
Oro (Cyrus) místico, o messiánico libertador do povo de Deus, anunciado
por lsaias, corresponderá no só à segunda e maravilhosa manifestaçâo de
JESUS CRISTO, quando este voltar à terra para libertar definitivamente,
de maneira milagrosa, o seu povo das garras do seu grande inimigo - o
dragão vermelho, a an€ga serpente - mas tambem à vinda ou triunfo
do verdadeiro URSUS, profétizado na Bíblia ou seja a ideología pag,
consubstanciada nas iniciais U . R. S. 5., iniludíveis símbolos do atu&
dragão vermelho moscovíta.
Este dragão ou comunismo vermelho, trará era seu bojo a consuma-
ço perfeita da célebrø entidade apocalíptica a que denominámos o

Grande Anti-Crista
e
e cujo nome temporal (U. R. S. 5., RÚSSIA, RUSS, SURUS) corresponde
a URSUS ou a "Cyrus", invertido ou deturpado.
Com efeito: se nos detivermos um pouco sobre este nome, verêmos,
por exemplo, que Larousse, ao explicar a sua pronúncia, sem o perceber,
lhe dá a mesmíssima explicação mística que lhe vimos dando, isto é:

"Cyrus (russ)"

Ora, notêmos que "russ" é literalmente raiz de Rússia e corresponde


a u, r. s. s. e que "Cyrus" ou

Cy-russ

nada mais ,r-ni linguagem internacional ou diplomática, - o francês -


do que,o2írso de
a4
Russie

(Sie - Rus)

ou, ainda, o mesmo URSUS místico de que vimos tratando, com a transpo-
sição do 5 médio para o começo da palavra que ficará sendo SURUS
ou 1 ainda, fonética e exatamente, Cyrus.
Outro ponto em que a História parece no ter confirmado as pra-
fecías e que os incrédulos atribuem à falha destas, é o fato de, ao invés
de destrur Babilónia, confórme está nítidamente desenhado nas previsões
AS QUATRO BABILÔNIAS 169

proféticas. Oro haver-se mostrado para com os vencidos "de grande bon-
dade e seguido a sábia polttica de apresentar-se ele pr6prio a seus novos
súditos como sucessor do rei vencido, contentando-se em pôr urna guar-
nição em Babilónia que CONTINUOU A SER A CAPITAL DA ÁSIA
OCIDENTAL". (Oncken).
Por sua véz, essa aparente falha das profecías nada mais represen-
tará do que a positiva verdade de que a Babilônia, cuja quéda e des-
truição pelo URSUS ou "Cyrus" místico estão previstas no Velho e Novo
Testamento, não é outra senão a Grande Babilônia Mística do mundo:
Roma.
Por outro lado, conf6rme acentuámos atrás, sendo a História o cum-
primento das profecías e devendo os acontecimentos históricos proféticos
repetir-se dentro de certos ciclos exatos, do que acima ficou transcrito
decorre que a quéda da Grande Bablônia Mística (Império Romano e
implícitamente Roma e toda a Europa Ocidental) em poder da ideoloqía
U.. R. S. S. em 1982/1985, embora devendo acarretar fatalmente o incên-
dio e derrocada de Roma, não implicaría, talvês, de início, a imediata
destruição da grande cidade apocalíptica, mas, sim, a sua submissão, por
meio de UMA GRANDE REVOLUÇÂO SOCIAL (Apoc, XVI: 17/21), a
um novo estado de coisas:

- O ESTADO COMUNISTA -

Derradeira e consumada manfestação da "besta de dois córnos",


ou seja o grande anti-cristo negro-vermelho ou o ÚLTIMO FALSO PRO-
FETA, esse Estado Comunista, liderado possivelmente oor um só homem,
talvés um papa comunista integralmente apóstata (REX-SACERDOS LEVIA-
THAN = 666), (29) enfeixaría em suas mãos o duplo poder temporal e
místico, assentando-se escandalósamente sobre o "templo de Deus" em
Roma ou Jerusalém, ou seja sobre o Mundo e ostentando-se como se fôra
Deus (II Tessalonicenses II: 1/11), porém perseguindo atrósmente os seus
adversários.
Uma esperança, porém, brilha radiosa para o verdadeiro cristão: é a
certésa de que nessa hora amarguíssima da humanidade, todos os que,
vivos ou mortos, hajam até então aceitado a Jesus Cristo como seu
Redentor ou Messías, estarão com Ele, arrebatados, nas alturas ou em lu-
gar seguro e felicíssimo, até que passe a ira do pavoroso drago vermelho.
Inúmeras profecías na Bíblia prometem esta indizível ventura aos ho-
mens de bôa vontade.
Uma só porém aqui transcrevemos:

"Os teus mórtos viverão, como tambem o meu corpo morto


e assim resuscitarão: despertai .e exultai os que habitais no pó,
porque o TEU orvalho será como o das hortaliças e A TERRA

(29) IEVIATHÃN. da LEVI a tribu que em Israel dava todos os sacerdotes e


ATHANAI, um desses sacerdotes, escandalosamente desviado,
lia ENG.° MARIUS CcZLI

LANÇARÁ DE Si OS MORTOS. Vai, povo meu, entra nos teus


quartos e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te por um mo-
mento até que passa a ira. Porque eis que o SENHOR safrA
do seu logar para castigar os moradores da terra por causa da
sua hiadd e a terra descobrirá o seu sangue e não enco»
brirá mais os seus mortos à espada. Naquele dia. o SENHOR
castigará com sua espada dura, grande e forte ao LEVIATHAN,
aquela serpente tortuosa e matará o DRAGÃO que está no
mar". (Isaias XXVI: 19/21 e XXVII: 1).

E, enquanto o mundo, aqui em baixo provavelmente por 33 anos


(1982/2015), sem Deus, sem Pátria e sem Família, estivér provando os
horrores e as angústias da maior de todas as PROVAÇÕES de todos os
séculos - sob o guante do seu maiór algôs, p anti-cristo - lá, nas altu-
ras ou em paragens inaccessíveis à compreensão humana, estar-se-ão reali-
zando as BODAS místicas do CORDEIRO com sua ESPOSA, a nova e
santa JERUSALËM que com Ele vitoriosa descerá depois dos Céus e aqui
reinará, tambem com Ele, pelos séculos dos séculos.

* * *

Segundo estudamos nesta obra, todas as profecías apocalípticas tem


duplo sentido: um lteral, outro figurado ou simbólico. Vamos ver que a
interpretação que lhes vimos dando no presente caso e que é a figurada,
está rigirosamente de acordo com os respetivos textos.
Com efeito. Vejâmos o seguinte passo, no qual se nos descrevem,
depois de enórmes lutas, sangue e extermínio, os preparativos de uma
grande catástrofe universal:

"E e o sexto anjo derramou & sua taça sobre o grande


rio Eufrates e a sua agua secou-se para que se preparasse o
caminho aos reis do Oriente " .

Este rio deverá simbolizar uma das grandes naç6es ou entidades que
constituindo um dos maiores esteios ou defesas naturais do Fascismo Inter-
iacional (a Alemanha ou, melhórmenfe, talvés a própria Europa inteira)
subitamente serão convertidas na maior arma contra a Babilônia Mística:
isto 61 trabalhadas subreticiamente pelo formidotoso URSUS, desviar-se-ão
do seu antigo leto - os seus estatutos - para por ele darem passagem
às hostes dos reis do Oriente - as nações destruidoras da Grande Babi-
lônia Apocalíptica (isto é, a Rússia e os seus sequazes de então, entre os
quais provavelmente virão os povos amarelos de todo o Extremo Oriente).
"E da boca do dragão". . . (ponderômos que o dragão vermelho ou
LEO RUBICUNDUS (666) por nós largamente focalizado, é o COMU-
NISMO) .....e da boca da besta"... (o império romano místico, fascista
ou comunista), ... "e da boca do falso profeta" (o derradeiro DUCE ou
FUEHRER, real ou místico, porém inteiramente apóstata ou pagão).
AS QUATRO BABILÔNIAS 171

- " vi sair 3 espíritos imundos similhantes a rás. Porque sao


espíritos de dem6nios que fazem SINAIS e que vo aos REIS
de TODO O MUNDO, para os congregar para a batalha da-
quele grande dia de DEUS TODO PODEROSO".

"E congregaYam-nos no logar em hebreu chamado Arma-


geddon". (Apoc. XVI: 13/14 e 6).

Esta narrativa nos mostra claramente os preparativos para uma nova


e grande guerra universal, que, todavía, afinal, se converte numa tremen-
da revoluçâo social, assim descrita:
"E o sélimo anjo. . (7, n.° da perfeição das obras de Deus e do
seu JUIZO) - - . "derramou a - sua taça no AR .." (Enquanto as outras
taças sõo derramadas sempre sobre urna coisa material, palpável (terra,
mar, rios, sol, trono da besta e rio Eufrates) esta é derramada sobre o AR!)

"e saiu uma grande vóz do Templo do Céu, do Trono,


dizendo: Está feito. E houve vozes, trov5es e relâmpagos".

(fenómenos todos estes materialmente inofensivos e que devem simbolizar:


rumóres, agtaçôes e ameaças) ...... .E UM GRANDE TERREMOTO" (revo-
lução, fenômeno nítidamente terrestre e de repercussão terrestre)..

QUAL NUNCA HOUVE DESDE QUE EXISTEM HOMENS


SOBRE A TERRA: TAL FOI ESTE GRANDE TERREMOTO".
(Apoc. XVI: 17/18).

Convêm aqui observar:por mais simbólico e difícil que pareça o


Apocalípse, as guerras, nele, estão c?aramene foca!izados como tais (vide
capítulos IX: 13/21 e VI: 8), enquanto revoluçôes sempre se simbolizam ou
matérialmente se prenuncíam por terremotos. Exemplos disto se encontram
nos capítulos VI: 12/17, em que não lia como não enxergar a Grande
Revoluçk de 1789 e o capítulo VIII: 5 que diz respeito às numerosas re-
voluçôes daquela decorrentes (1830, 1848, 1870...)
"E a grande cidade" (a Europa Ocidental ou mesmo todo o Mun-
do) .....fendeu-se em 3 partes" . (três ideologias ou blócos de naçóes
com princípios antagónicos).

• "e as cidades das naç6es caíram (as capitais) .....e a gran-


de Babilônia"... (Roma) veio em mem6rii diante de Deus para
Ele lhe dar o cálice do vinho da sua ira. E toda a ilha fugiu
e os montes não se acharam".

(isto é, caíram todos os governos e não se acharam as suas autoridades


ou imperantes). (Apocalipse XVI: 19/20).
Enquanto na Grande Revolução Francésa ou, em geral, nas revoluçôes
profetizadas na Revelação (vide cap. VI: 14) os montes e ilhas, símbolos
dos governos, são figurados como movendo-se de seus logares, isto é, pas-
172 ENG.° MARIUS CELI

sando a novas mios ou situaç6es, na grande revoluço universal, objeto


das profecías por nó ora transcritas, os montes e as ilhas desaparec8ram
• no foram achados!
E', cristalinamenfe, - no haja a mínima dúvida - ô regime do cáos
• da confusão, cujo remate se nos apresenta assim descrito:

"E sobre os homens caiu do céu uma grande saráfra como


a do peso de um talento; e os homens blasfemaram de Deus"...
(homens já sem Deus, sem Pátria e sem Família).
"por causa da praga da saráiva". (cap. citado verso 21).

E' positivamente dessa grande confusão e desse imenso cáos que sairá
completa e defintivamente incendiada e destruida a Grande Babilônia ou
a chamada CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL, ent5o completamente apóstata e
prostituida, representada mística e territorialm%nte no só pela cidade de
Roma, mas tambem, como verômos em capítulos posteriores, por aquela
mulher perdida, assentada sobre uma BESTA ESCARLATA, de SETE cabeças
e DEZ c6rnos (Apoc. XVII), que representam, moral, espiritual e territorial-
mente, as DEZESETE NAÇÕES que, desde 1918, ocupam na Europa, em
virtude do desfêcho da Grande Guerra, exatamente os territórios do an-
tigo Império Romano em seu estado integral e sobre a maoría dos quais
já é, de novo, iniludível e incontrastável a influência espiritual de Roma.
O restabelecimento integral desse novo e místico Império Romano,
simplesmente Romano ou Romano-AIemo, cujo estado final ou retrato
estático nos pintam os 6 primeiros versículos do capítulo XVII do Apocalfpse,
é o derradeiro papel da "besta de 2 córnos" ou seja das duas modalida-
des ou faces finais dos impérios mundanos: FASCISMO E COMUNISMO.
UM DETERMINISMO PROFËTICO EM CADA NOME?
- O maravilhoso simbolismo ou determinismo profético
dos nomes primitivos, sobro os mapas geogr4ficos - O caso
da Dinamarca e da Rússia - As profecías gravadas nos
acidentes naturais do globo e na configuraço dos confi-
nentes ou paízes - A tribu de Dan, ha mais de 25 séculos
desaparecida da histéria bíblica, localizada no oriente-norte
da Europa? - O papel -profético de flagelo de Deus ou
azorrague dos homens cometido a Dan - Judas Iscariótes
- o primeiro GRANDE ANTI-CRISTO.

Foi ainda, iniludivelmente, aquele exquisíto sonho por nós atraz narra-
do o ponto de partida para mais uma surpreendente revelaç6o, que ao
nosso místico ver, encontramos no mapa da Europa Ocidental. Queremos
referir-nos àquela misteriosa mo que, formada pela minúscula Dinamarca
- minúscula em território quanto grande em felicidade e misticismo -
se nos afigura como que apontando as fauces hiantes do imenso drago
vermelho aquele pavoroso monstro apocalíptico que, embora representado
geográfica e niísticarnente (paizes do Báltico inclusive) pelo conjunto Rús-
sia-Pennsula-Scandinava (666), resume ou simboliza em si toda e qualquer
manifestação revolucionária, sanguinolenta e anti-crisli, peculiar ao Juizo de
Deus sobre os homens.
lnvisFvel, talvez à maioria destes, aquela, para nós, entretanto, patentís-
sima quanto simbólica mo tráz, no só em seu nome DINAMARCA que,
em lingua do paíz, é. significativarnente,

DANEMÂRK,
(Fig. 23, fls. 161)

mas, tambem, no da maior das partes territoriais que a formam, isto 6.

JUTLÂNDIÁ,

curiosidades to notáveis que, devidamente estudadas à lús das 'profecías


bíblicas, como adiante o farêrnos, aos nossos olhos se desnudam como ver-
dadeiras revelaç6es.
r

174 ENG.° MARI US CCLI

E fato sobejamente conhecido que, seja nas linhas que a naturêsa tra-
ça nas mãos dos homens, seja nas que traçam estes sobre o papel, isto é,
em sua escrita ou caractéres gráficos, se encontram como que resumidos
os mais importantes acontecimentos ou as principais tendências de cada
indivíduo.
Só quem ainda no se tenha submetido a uma ou às duas dessas deci-
sivas provas, o que, aliás, sem o querer, já fizemos, poderá negar a vera-
cidade daquela afirmativa.
Ora se "os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncía
as obras das suas màos; se um dia faz declaração a outro dia e uma noite
mostra sabedoría a outra noite"; "se no lia linguagem nem fala onde no
se ouçam as suas vozes "; se "as suas tinhas (ou linha) se estendem por toda
a terra e as suas palavras até o fim do mundo" (Salmo XIX:1/5); se na
rutilante constelaçào do Cruzeiro do Sul, em sua simbólica posição aos pés
da Via-Látea, como a subir aos céus por ela, maravilhados1 divisamos a ce-
léste e sempiterna proclamaço do Dvino Redentor subindo as encostas do
Calvário levando a sua cruz; se as dimensões daquele templo místico, re-
veladas ao proféta Ezequiel (Ezeq. cap. XL), vêm correspondendo, maravi-
lhósa e exatíssimamente, nëo só à duração dos ciclos proféticos mas tam-
bem às "dimensões místicas" dos acontecimentos históricos universais anun-
ciados pelos profétas, NÃO PODEREMOS DESCOBRIR nas linhas ou aci-
dentes do nosso globo, nas figuras formadas pelas mapas geográficos, nos
próprios nomes dados pelos homens, por um transcendental determinismo, a
si mesmos, às regiões, cidades e paizes do mundo, as maravilhósas linhas
deixadas pelas mãos do Creador sobre o universo, em impressionante con-
cordància com as profecías? No sero, acaso, esssas linhas umas como pá-
ginas vivas de luz, reveladoras da Sua Sabedoría, de Seu Caráter e Seus
Maravilhósos Planos?
Se até os nossos cabelos esto contados e se no cai a folha seca de
uma arvore, sem a vontade do Céu, como no-lo ensinam os Evangelhos, no
encerraro, por ventura, todos os nomes da terra (que tiveram originalmente
uma significação bíblica indubitável), um sentidc ou determinismo proféti-
co divino?
Acaso no nos revela o livro do Apocalípse ("Revelação de Nosso
Senhor Jesus Cristo"!) que, pelo menos, um certo nofle deixa, indelével,
sobre os que o recebem determinada marca ou determinado e significati-
vo número? (Apocalipse X111:18 e XV:2).
Ora tudo isto que vimos dizendo neste e em outros capítulos, que à
imensa maioría dos homens poderá parecer estultícia ou loucura, tem per-
feita base no Evangelho. Com efeito: Escrevendo acêrca da sabedoría dos
homens e da sabedoría de Deus, assim nos fala, como que propositada-
mente sobre o assunto, o admirável apóstolo das gentes, no seguinte passo
da sua primeira carta aos Cormntios, que, por um significativo e verdadei-
ro acaso, se nos póz diante dos ôlhos ao abrirmos a êsmo neste instante uma
das nossas Bíblias:
AS QUATRO BABILÔNIAS 175

"Entretanto falamos no a sabedoría deste mundo, nem a


dos poderosos deste mundo, que esto sendo reduzidos a nada:
pelo contrário, falamos a sabedoria de Deus, EM MISTÊRIO,
sim a sabedoría que esteve OCULTA, a qual Deus predestinou
antes dQs séculos para a nossa glória".

As coisas que o olho no viu, e o ouvido no ouviu e no


entraram no coração do homem, tudo quanto preparou Deus para
os que O amam... pois Deus no-las revelou a nós pelo Espíri-
to; porque O ESPÍRITO TUDO ESQUADRINHA ATE AS COU-
SAS PROFUNDAS DE DEUS".
"N6s no recebemos o espírito do mundo, mas sim o ES-
PERITO que vem de Deus, para que SAIBÂMOS as cousas que
por Deus nos foram dadas, as quais tambem anunciamos não com
palavras ENSINADAS PELA SABEDORIA HUMANA, mas com
palavras ENSINADAS PELO ESPÍRITO, combinando cousas espi-
rituais com cousas espirituais".
"O homem natural NÃO ACEITA as cousas do ESPÍRITO
de Deus, pois para ele são LOUCURA: não as póde conhecer,
porque são julgadas espiritualmente. Porém o homem espiritual
julga todas as cousas e ele não é julgado por ninguêm. Pois
quem conhece a mente do Senhor"?...
"Nós temos a mente de Cristo". (1 Coríntios II, 6/16).

* * *

Ora, a palavra DINAMARCA ou, mais significativamente.

DANEMARK,

escrita numa como misteriosa mão no mapa da Europa (vide fig. 23 pag. 161)
nada mais se nos afigura, a nosso ver de místico, do que uma divina marca
da Onipotente Mão do Creador, a desnudar, aos nossos olhos estupefáctos,
o verdadeiro sítio, onde ha milênios se abriga "o grosso" da malograda
tribu de DAN, ha cêrca de 25 séculos inexplicavelmente desaparecida de
dentro da história do povo de Deus!
- Mas quem é Dan? talvez nô-lo perguntem alguns dos nossos leito-
res, cuja maioría, suponho, se comporá de pessôas alheias à Bíblia.
Pois, meus amigos, o falar a verdade jámais deslustrou a ninguem: aí
vai a resposta que fomos procurar à mesma pergunta que tambem nós,
a nós mesmos, nos fizemos, ao darmos com o nome

DAN,

para nós então quasi inteiramente desconhecido, tão significativamente, gra-


vado naquela mão misteriosa!
176 EN&.° MARIUS CcELI

Essa resposta, parece-nos, interessantíssima, trará provavelmente em si


toda a revelaço da palavra
DANEMARK.

Vejénto-lo. Quando 3Jac6. o patriarca bíblico, - cujo nome passára


a ser Israel, por determinaç5o de Jeov& depois de haver lutado com un
anjo - sentiu aproximar-se da morte, chamando para iunto de si a seus
12 filhos - os patriarcas das célebres 12 trbus de Israel, um dos quais
se chamava DAN - assim lhes falou, movido pelo Espírito Santo: -

"Ajuntai-vos para que vos anuncie o que vos HÁ DE ACON-


TECER NOS DIAS FUTUROS. Ajuntai-vos e ouvi, 6 filhos de
Jacó, ouvi a Israel, vosso pai". (Gônesis XLIX).

E, começando pelo primogénito - Ruben - anunciou-lhes o velho


patriarca moribundo, em profedas admiravelmente sintéticas, o destino ou
missão divinamente reservada a cada uma das 12 tribus de Israel atravéz
dos séculos.
Coisa extraordinária, amigos e leitôres! Todas as profecías do admi-
rável PROFÊTA MORITURUS I enunciadas cêrca de 1700 anos antes de
Jesus Cristo, cumpriram-se à risca!
Inicialmente vamos transcrever aqui a que se refére à tribu de JUDA'
que, como todos devem saber, foi aquela da qual nasceu o inefável Filho
de Marra, chamado no Apocalipse (cg. V: 5) o

LEÂO DA TRIU DE JU-

"Judál A ti te louvay!ão os teus irmãos. Sobre a cerviz


dos teus inimigos estenderás a tua destra; diante de ti se pros-
trarão os filhos do teu pai! Judá! Ês um Ieãosinho. Da presa
subhte meu filho. Encurva-te, deita-te como um leão e como
urna leGa; quem te despertará? Não se apartará de ti o cétrõ
nem a vara do comando dentre os teus pés, ATÊ QUE VENHA
ÀQUELE DE QUEM ELA È E QUE SERÁ A ESPECTAÇÂO DE
TODAS AS GENTES" (Jesus Crsto).
"A esse obedecerão todos os p6vos. Atando à vinha o
seu jumentinho, à videira atará a sua jumenta" (Gênesis,
XLIX:8/1 1).

E' do todos sobejamente conhecido o admirável e poético episódio


da entrada triunfal de Jesus Cristo em Jérusatêm, montado numa jumenti-
nha. E Jesus mesmo, tambem como todos sabem, disse:

"Eu sou a videira verdadeira".

Eis agora o sintéticissimo passo com que o grande patriarca vaticinou


a definitiva sorte dos atuais beduinos do deserto:
AS QUATRO BABILÕNIAS til

"ISSACAR é jumentinho ossudo, deitado entre rebanhos


de ovelhas. Viu que o descanço era bom e que a terra era
fértil; sujeitou os seus tombos à carga e se entregou ao ser-
viço forçado de um escravo (Ideni, idem, 14).

Estes dois exemplos dos vaticínios de Jacó transcrevemo-los aqui para


demonstrar aos leitores porventura incrédulos a admirável preciso de todas
as profecías bíblicas.
Vamos agora estudar o que acêrca de Dan, seu 50 filho, a quem, en-
tretanto, chamou em 70 logar, vaticinou o velho Jacó.
Antes, porôm, de reproduzir as palavras deste, cabem aqui duas ob-
serva çóes.
Segundo nos revéla a Bíblia 1 SEIS é o número do homem e suas qué-
da. Por sua vêz. SETE é o número com o qual se consuma o JUIZO ou
o castigo de Deus sobre os homens.
Ora o chamamento de Dan em SÉTIMO togar por seu velho pai na
hora da morte e a dedicaç5o a ele da SEXTA profecía, afiguram-se-nos
circunstôncias de um inconfrastável simbolismo, perfeitamente explicado pelas
próprias palavras do velho patriarca:

"DAN JULGARÁ o seu povo, bem assni qualouer das tri-


bus de Israel. Venha a ser Dan como uma SERPENTE no camL-
nho e como uma CERASTÁ na vereda, que pique as patas do
CAVALO para que CAIA para traz o seu CAVALEIRO. A
tua salvaç5o espero, 6 Jeová". (Génesis, XLIX: 16/18).

Por esta profecía, a misso precípua atribuida a Dan ou à sua poste-


dade ou tribu, a qual, aliás, foi a primeira nominalmente acusada de ter
CAlDO na idolatría, (vide Juizes XVII e XVIII) é a de ser JUIZ DO POVO
DE ISRAEL
Secundária ou concomitantemente, devería ser Dan a SERPENTE no ca-
minho e a CERASTA na verôda.
Ora, o simples exame destas duas frases, aquela evidentemente de
sentido mais amplo que o desta, nos revéla quào terriveis seríam estas duas
partes da tríplice miss5o de Dan.
Vejámo-lo. Afirma-nos explícitamente o Apocalipse (cap. XX:2) que
o dragâo vermelho, isto é, o diabo e satanás, é aquela mesma antiga SER-
PENTE. Por seu turno, IsaÍas (cap. XXVII: 1), profetizando o extermínio final
desse mesmo dragk (que estará no mar, isto é, sairá dentre as naç6es)
o assocía ao castígo do grande anti-cristo, ao qual chama "LEVIATHAN"
(30) aquela SERPENTE veloz e cheia de roscas".
Se examinarmos agora o sentido exato de CERASTA, maravilhados,
chegarêmos à concluso de que esta palavra corresponde precisamente à
figura do

(30) Do LEVI, a tribu das sacerdotes e ATRANAI, nome de um sacerdote dessa


tribu (I Paral 6.41). -

Cad. 12
178 ENG.° MARI US CcELI

ANTI-CRISTO,

pintado no capítulo XIII, versos 1/18 do Apocalípse, como uma BESTA


de DOIS CÓRNOS!
E que, meus amigos, CERASTA é uma víbora do Egito e do desérto,
que se distingue exatíssimamente por ter DOIS CÓRNOS ("vibora comuta")
e todas as modalidades da côr riSiva!
Estes quatro elementos (EGITO, DESERTO, DOIS CÕRNOS e COR
ROIVA) confrmam iniludível e surpreendentemente a conclusão de que a
tribu de Dan, além de se constituir o próprio JUIZ do POVO de ISRAEL,
deverá encerrar rnisticamente em si a última manifestaçk do DRAGÃO
VERMELHO (Satanás) e do GRANDE E FINAL ANTI-CRISTO (a bêsta
de dois córnos).
Com efeito: o "EGITO" ou a "GRANDE CIDADE" ou "BABILÔNIA"
(todos uma mesma coisa, vide Apocalípse Xl. 8; XVII, 3/6 e 8), bem assím
o "DESERTO", o "DRAGÃO" e a "BESTA do MAR" aLue tambem é °
mesmo "EGITO", ou a "GRANDE CIDADE', ou "BABILÓNIA" ou, como
já vimos em outros capítulos, - a Europa - e ainda a "BESTA de DOIS
CÕRNOS" (o anti-cristo), estão indivisivelmente associados no JUIZO FI-
NAL APOCALÍPTICO!
Por fim, na CÔR RÚIVA daquela pavorosa CERASTA, estão sinteti-
zadas outras tantas caraterísticas da atuação do grande inimigo de JESUS
CRISTO nos últimos dias desta nossa desrnoronante civilizaç Com efei-
to: examinando-se atentamente o significado da palavra RÚIVO, verficarê-
mos que nas d:versas tonalidades desta côr, tambem iniludível e rn8gistral-
mente simbólica, se poderão encontrar reunidas as

TRÊS PAVOROSAS CÔRES

(3, n.° da perfeição tanto do mal qto. do bem), com que o Revelador nos
descreve os terríveis dias da GRANDE PROVAÇÃO, ou os últimos mo-
mentos do lI3rande Dia de Juizo. (Apoc. VI: 3/8).
Essas c&es são: "o vermêlho", símbolo das guerras, das revoluç6es
• do comunisrToou "terror vermelho": "o preto", símbolo do luto, da peste
• do fasçismo (camisas negras) e "o amarelo", símbolo da fôme, do doses-
péro e do cáos, estes últimos sempre originados pelos primeiros males.
Pois aquela missão de ser terrível ,.JIZ do povo de Israel e de, por
outro lado ou ao mesmo tempo, ser COQA no caminho e VÍBORA de
DOIS CÓRNOS na veráda ou, melh'o?, des nas mãos ou por determina.
ção ou consentimento de Deus, cohsumaçãoHo flagelo da humandade ou
sea o GRANDE ANTI-CRISTO missão que já vinhamos atribuindo à Rús-
sia nos capítulos anteriores, encontrrno-Ia simbólica porém claramente de-
nunc:ada por aquela misteriosa e lusticeira mão que, apontando o colosso
moscovíta, tem sobre si a denominação mística de
AS QUATRO BABILÔNIAS 119

DINAMARCA ou
DANEMARK!

Ora, se examinarmos detidamente as como linhas proféticas dessa ma-


ravilhosa e reveladôra mao, verificarêmos desde I690 o seguinte:
DINA 4 o nome de uma filha do mesmo Jacó, irm3, portanto, de
DAN (Gênesis XXXIV) e seu nome, similhantemente ao deste que quer dizer
JUIZ, significará (John Davis, Dicionário Bíblico) JULGAMENTO ou JUL-
GADO.
Por sua vez, a maior parte daquela mo simbólica é formada pelo ter-
ritório que na Dinamarca continental se denomina

"JUTLÁNDIA".

Este nome contém em si a raiz JUT, cuja etimologia, segundo todbs os


autóres, é iniludivelmente
JUD

que tanto signitcará JUDEU (JUD/EUS I EI) quanto JUIZ (JUDEX, ICIS), ou
melhor, siqnificaría ao 'nsmo temne urna cut"a coisa, is'o é, JUIZ JU-
DEU ou ainda JULGADOR ou JULGAMENTO do povo de Israel.
Assim, pois, DINAMARCA ou DANEMARK querería dizer respetiva-
'nente:
marca para julgamento ou marca do JUIZ e

JUTLÂNDIA,

terra do JULGADOR ou TERRA DENUNCIADORA do JULGADOR do


Povo de Israél.
Por outro lado, a missão de grande anti-a-isto ou de final flagelo dos
homens, está irretorquivelmente reservada na Bíblia a um colossal povo ou
congregaço de povos do extremo norte da terra, que nos últimos dias
"descerão" sobre o povo de Deus e cobrirão a terra como urna núvem,
(Ezequiél XXXVIII: 9, 15 e ló).
Ora, estudando-se o Velho Testamento, verifica-se que à tribu de DAN
na distribuição da terra (Ezequiel, XLVIII) couberam precisamente os ter-
rit6rios do norte e seus confins. Verifica-se igualmente que, havendo en-
contrado sérios embaraços à ocupaçk dessas terras, os danifas nSo só as
Mram conquistando pela fórça mas, tambem, talvez para consoIidaço ou
consagraç5o de suas vtórias, à medida que avançavam, iam dando sempre
às cidades ou regiões conquistadas denominações formadas com o nome
Dan. Eta mesma observaçSo podémos fazê-la tomando por base as para
nós estupendas revelações contidas na sirnbóflca mo da Dnamarca,
Com efeito: DAN é o mirífico nome de vários e históricos reis desse
pequenino paiz. Desses reis, o mais célebre - DAN, O MAGNÍFICO
- filho de Dag, renou sobre a Dinamarca inteira e deu, seguindo as pé-
qadas ou determinismos de seus muito prováveis ancestrais, os povos dani-
180 ENG.° MARIUS CaLI

tas, o seu nome a todo o paiz. A lenda por sua vez atribúe a Dan, o
Magnífico, a construço da célebre muralha denominada DANNEWIRK, des-
tinada a defender o paiz contra a invaso dos seus inimigos. Por outro
lado, se examinarmos a parte norte-oriente da Europa, aí encontrarêmos
sempre vestígios da trbu de Dan: Dantzig, na antiga Prússia Oriental, hoje
cidade livre sob o contróle da L.D.N.; o rio Danúbio, correndo para o
Mar Negro e servindo até 1918 de divisa entre a Rússia e a Rumênia; o rio
Dambovitza, neste último paiz; dentro do "colosso moscovíta", os rios Duna,
Duma ou Dvina e Donetz; o célebre rio Don, lendário por seus afamados
cavaleiros — os cossacos do Don —; os rios Dnieper (Danieper) e Dniester
(Daniester) e tantos outros nomes 1 corruptélas iniludíveis da raiz Dan.
E' ainda este o nome de uma cólebredinastía de indómitos reis da
Valáquia, tegão que, reunida à Moldávia, hoje pertence à Rumánia. (Dan
II e III).
Encontra-se a mesma raiz em numerósos nomes de entidades orientais,
russas ou com Igaçôes com a Rússia, como sejam: Danilov, cidade russa.
Danilow, nome comuníssimo no mesmo paiz; Danischmend, o de duas dinas-
tias orientais. Para arrematar estas observaç5es que a nosso ver, identifi-
cam náo só as naç6es do norte-oriente da Europa mas tambem especial-
mente a Rússia como verdadeiras representantes ou descendentes reais ou
místicas da tribu de Dan, às quais. a nosso ver, como já estudámos e ain-
da estudarêmos, cabe o tristíssimo papel de azorrague de Deus, vamos ci-
tar o seguinte:
DANNERJOLD SAMSOE -

é o nome de uma família nobre da Dinamarca. Ora, todo estudante da


Bíblia sabe que
SANSÂO,

o célebre JUIZ que julgou '20 anos o povo de Israel e t5o trágica-
mente se matou em companhía de seus algôzes (Juizes XVI) foi, tal-
vez, o mais terrível representante da tribu dos danítas. Ao escrevermos
esta palavra, caem-nos da pena, para finalizar esta parte das nossas con-
siderações, os vocábulos: danado, dano, daninho em português e danger,
em francês, cujos significados parecem confirmar o sentido profético da
raiz Dan.
Que esta tribu, como parte integrante do povo de Israel, foi de fato
removida ou separada para um misterioso destino é o que em seguida
procurarêmos demonstrar sem desdoiro ou qualquer ofensa ao nobre povo
dinamarquês. Este, que muito prezamos, sómente num símbolo geográfi-
co entra em nosso trabalho, no qual aliás representa o papel simpaticíssi-
mo de uma como justiceira mo JULGANDO ou denunciando a parto da
sua própria tribu, hoje completamentb desgarrada.
Duas ou três passagens bíbIcas sero suficientes para corroborar o
nosso assérto. Com efeito: embóra apareça no já citado passo do pro
féta Ezequiel (Ezequiel, XLVIII), a tribu de Dan como devendo ocupar, por
ÁS QUATRO BABILÔNIAS 181

ocasi5o da volta do cativeiro de Babilónia e nova distribuiçâo das terras


o povo de Judá, a região EXTRÊMO NORTE desse paiz, é fato incon-
téste que aquela tribu desapareceu misteriosamente dos registros Hstóricos
do povo de Israel a partir daquele evento. E' fato igualmente sabido que
os primitivos danitas na primeira distribuiço das terras que, aliás, como
vimos, eles ocuparam à fórça, se estabelecêram ao longo do Mediterrêneo,
donde, afinal, possvetmente desaparecêram.
Disto e do que dissémos atrás, se conclúi lógicamente que, talvéz por
encontrarem insuperáviis impecilhos à reocupaço de seus primitivos terri-
tórios, após o cativeiro em Babilónia, se derramaram os povos danítas,
guerreiros e indómitos, possivelmente, através do Cáucaso, por toda a Rús-
sia, oriente e norte da Europa, deixando após si aquela costumeiro rastro
de nomes todos formados sobre a raiz Dan.
Por outro lado, o proféta Amós, ao referir-se à última etapa da huma-
nidade, durante a qual Deus se retirará da terra, isto é, ao pleno reinado
do anti-cristo, correspondente àquela COBRA, sucessora ou continuadora
do URSO (URSUS, o comunismo russo), por sua véz comparsa ou sucessór
do LEÃO babilónico - fascista (Amós. V:I8/20), aí focaliza a Dan como
um dos protótipos da apostasfa e da decadência dos últimos dias (Amós,
V:7 e Vlll:Il/14).
Finalmente, no admirável livro do Apocalípse no acha o Revelador ou,
melhor, no achámos nós, de fórma alguma, um pequenino logar para Dan
que, no célebre passo do assinalamento dos 12.000 escolhidos de cada tri-
bu (Apocalipse V11:3/8), foi iniludivelmente omitido e tem o seu logar to-
mado por Manassós. Este nome parece-nos que tem, com o de Maflas
(Mathías), escolhido por sórte como sucessór de Judas lscariótes no aposto-
lado, a significação de "dom de Deus", enquanto JUDAS tem indubitavel-
mente no seu nome o raiz Jud que, em tal caso, representa aquele terrível
Juiz que converte o juízo em absíntio (amargôr) e deita a justiça por terra
(Amós, V:7).
Dan foi, pois, parece-nos, apocalioticamente rejeitado!
lv

UM DETERMINISMO PROFÉTICO EM CADA NOME.


O TERROR VERMELHO NA EUROPA
— Maravilhosas confirmações do estudo feito no capí-
tulo anterior e do te do presente capítulo - O pavoroso
desastre do Cine-Teat erdan, em S. Paulo - Três vultos
nitidamente apocalfpticãf na História da Revoluo Francêsa
- "A Divina Comódi' gênial manifestaçSo profética do
grande Alighieri - Uma assembléia de leões apocslipticos
o interessante simbolismo dos nomes de seus componentes.

Havíamos já dado por findo o capítulo anteriôr e nos dispúnhamos a


iniciar o imediato, no qual pretendíamos focalizar, com diversos passos bí-
blicos 1 dirétamente a Rússia como o lider da derradeira manifestação do
"terrôr" ou "dragão vermelho" na Europa, quando um acontecimento im-
previsto nos impôe a continuação do mesmo têma anteriôr.
Com efeito: ao terminarmos o nosso trabalho, cêrca dos 17 1/2 horas
de ôntem (dia lo de abril de 1938), longe estávamos de supôr que fatos
verdadeiramente notáveis, corroboradores iniludíveis da nóssa tése, beni
depréssa nos fariam voltar a ela.
O mais impressionante desses fatos, ocorrido precisamente àquela mes-
ma hora, noticiado por todos os jornais de S. Paulo e quiçá do mundo in-
teiro no dia imediato, foi o pavoroso desastre verificado nesta Capital, no
"Cine-Teatro Oberdan", no qual vieram a perder a vida mais de 32 ino-
centes crianças.
Exibia-se naquele Teatro - que não se pêrca pelo nome —

— OBERDAN —

a fita "Criminósos do AR". -


De súbito, sem que ninguem até hoje explicasse exatamente os moti-
vos1 aos gritos de -
"Fogo Fogo!,

se despenha horrorizada, ofegante e louca, escadas abaixo, em busca das


portas e saídas, a alegre petizada que, ainda momentos antes, 16 em cima.
AS QUATRO BABILÔNIAS 183

nas galerías, adivinhârno-lo, aclamára em delíri o os heróicos perseguidores


dos "criminosos do ar".
Pôsto que rapidíssirnos aqueles pavorosos instantes de incompreensível
balbúrdia, recolhiam-se-lhes, daí a pouco, os horríveis despójos: 32 córpos
de inocentes meninos jazíam estendidos por terra, esmagados ou asfixiados
pela inconsciente turbamulta de marmanjos que, louca avalanche, se despe.
jóra pelas escadas.
Horrível tragédia, sob cujo peso tôdo S. Paulo amanheceu esmagado!
Nela, desde logo, estarrecido, enxergámos duas circunstâncias ou coincidên-
cias notabilíssimas:
I.) exibía-se num domingo (domingo de "Ramos"!) dia evangélica-
mente muito significativo para toda a "Cristandade", hoje, infelizmente, to
alheia a Deus e a Jesus-Cristo, uma fita talvez nada cristâ ou apropriada
àquele dia, porém simbólicamente denominada

"CRIMINÓSOS DO AR";

2.1 por sua vez, o Teatro.em que se exibia a película, trazia em seu
frontespício, como patróno, um nome de si bastante tétrico e significativo:

OBERDAN.

Se no de origem, pelo menos de aparência germânica ou n6rdica,


póde este nome, com efeito, ser assim iniludivelmente decomposto:
OBER = superior (em alemâo)
DAN = Juiz. aquele mesmo iuiz que "julgará n5o sómente o seu
povo, mas tambem a qualquer das tríbus de lsraél" (Gênesis XLIX:I6/18)
e que muita vêz convertería o seu juizo em absíntio (Amós, V:7).
Esta mesma órdem de idéas fêz-nos insensivelmente voltar o pensa-
mento para certas páginas da História, àquelas célebres páginas em que
se acham focalizadas em côres vvissimas e vermelhas os trágicos dias da
Grande Revoluço Francôsa.
Pois, meus amigos, tambem esse extraordinário evento da História
Universal, que, bíblicamente, confórme largamente acentuámos nesta óbra,
nada mais foi do que o ASSENTAMENTO DO JUIZO DE DEUS SOBRE OS
HOMENS, está perfeitamente marcado por 3 vultos (TRÊS, número da per-
Feição profética'.) nítidamente "danitas", isto é, por três "JUIZES" simbó-
icos que iniludivelmente convertéram o JUIZO em absíntio:

DANTON. MARAT e SANSON

Que no se pércam pelos nomes:

DANTON = DAN + TON;

MARAT, prosódicamente aquela mesmíssima denominação ("Marah")


dada por Moisés às célebres aguas AMARGAS de que trata o capítulo
XV do seu livro de Cxodo, quando de saída dos israelitas do desérto do
184 ENG.° MÁRIUS cLl

Egito 1 à qual o proféta Ezequiel muito expressivamente chamou "JUIZO"


(Ezequiel XX:36): e
SANSON, homônimo do mais extraordinário JUIZ danita de Israel: o
formidável SANSÃO!
Para melhor apreciaçëo dos nossos leitores, vamos transcrever aqui al-
guns trêchos do que acêrca desses três vultos apocalípticos e da célebre
RevoluçSo Francêsa escreveu o conceituado historiador patrício Jônatas
Serrano:
"Danton e Marat so tambem vultos proeminentes que do-
minam a "MONTANHA", isto é, o partido extremista dos depu-
tados que tinham assento nos bancos mais altos da assembléia.
DANTON, aliás, a prncípio, dos mais audazes ......dispunha
de extraordinários recursos na tribuna: vóz poderosa, expressão
terrível, fealdade impressionante, estatura atlética".
"Marat, doente, ALMA CHEIA DE FÉL, pelo seu jornal
"L'AMI DU PEUPLE", envenenava a multido com 42,seu ódio às
classes privilegiadas".
"Qs primeiros dias de Setembro fôram ensanguentados por
muitas mórtes e execuçôes sumárias ("massacres de septenibre").
O pôvo, em fúria, desorientado, acusava de traição O CLERO e
A NOBRÉSA .. ......
"A grande crise chêga, então, ao seu período de maior
violencia: O TERRÕR VERMÊLHO
"A Montanha (Danton) criou um tribunal criminal extraordi-
nário, sem apelaço e sem nenhum recurso, destinado a julgar
todos os traidôres, conspiradores e contra-revolucionários, A
guilhotina, recentemente inventada, só em Paris, em poucos mê-
ses decapitou mais de 2.000 pessôas. SANSON, o carrasco,
não tinha repouso!".

Ainda esta mesma órdem de idéas nos faz recordar o maravilhoso gê-
nio latino
DANTE

cujo nome, igualmente, traz em si a lembrança daquele amarguhsimo juizo


de que trata a sua genial e imorredoura

DIVINA COMÉDIA.

O segundo fato, tambem noticiado pelos jornais e que, segundo pen-


samos, veio, por outro lado, confirmar a nossa tése foi o segujnte.
Para estudar os meios de contrabalançar as terríveis cod's&quências que
possa ter nos paizes do oriente próximo a absorção da Áus(ra pela Ale-
manha, o governo francês, de tendência nitidamente avançada e socialista
amigo e aliado da Rússia Vermêlha - fez reunir ha pouco em Paris os
seus representantes naqueles paizes. -
AS QUATRO BABILÕNIAS 185

Ora acentúa-nos rrifragavelmente a PROFECÍA que nesta época mar-


cadamente apocalíptica e babilónica todos os acontecimentos proféticos
sero caraterizados por assembléias ou ajuntamentos de leões isto é por
inimigos de Deus.
- Pois bem: o presidente do Conselho de Ministros da França no dia
daquela reuniâo era ainda LEON BLUM; tambem o Sr. Presidente da mes-
ma República era significativamente, corno &nda o é, o Sr. LE. . (leon)
BRUN; e os ministros reunidos para tratar do assunto eram os Srs.:

LÉON NOEL, embaixador em Varsóvia; -


LÉON COULONDRE, embaixador em Moscou;
HENRI DE LA CROIX, embaixador em Praga e
ADRIEN THIERRY, embaixador em Bucarest.

Excéto o último, em cu[o nome, Adrien Thierry, como que lobrigámos


qualquer coisa contrária ao Cristianismo:

(A.. D... RIEN... T. R. 1. = À Dieu,


rien: Troisiàme RévolutiopAre lnternation!Ie. .

todos os senhores rétro nomeados! sem que vá nisto a menér intenço de


ofensa às suas respeitabilíssimas pessôas, trazem em seus nomes: uns, córes
tristernente sombrías, outros, o vivíssimo sinôte desta época marcadamente
apocalíptica.
Com efeito: o Sr. Le BRUN será sempre Monsieur Le Brun... o Sr.
Léon BIum, em cujo nome se tem enxergado um verdadeiro

"leon blond",

se acha política e ideológicamente situado entre os dois "extremos": o Ie&


vermelho moscovíta ("Ieo rubicundus" = 666) e o ex-Ieo branco babilônico
romano, hoje leso pardo italo-germânico ou seja o "leopardus" bíblico (31)
que se tornou tal no só pela unio ou justaposiço do "leo babylonicus",
branco (a Itália) ao "pardus", (pardo hitleriano), mas ta-rnbem e especiei-
mente, pela absorço ou assimiIaço, pelo "leo" branco (Itália) do "leo",
negro, abissínio: o "leâo de Judá", ('LEO JUD/E");
o Sr. LÉON NOEL será sempre, sintomática e iniludivelmente LÊON,
quer seja tomado pela 'DIREITA" ou pela "ESQUERDA", isto é, fascista
ou comunista, será sempre... um elemento de realce ou um indefectível leso
apocalíptico;
o Sr. LÊON COULONDRE. . . se fôsse embaixador em Varsóvia, do
que aliás nâo está livre, além de ser um autenticíssimo leão, traría de qual-
quer sórte em si o número simbólico 666: ("COULONDRE - VARSOYIE");

(31) Náo se penso que supomos leSo pardo o significado do "loopardu?' ou "par-
dus" lafino. - -
186 ENG.° MARIUS CcELI

e o Sr. HENRI DE LÁ CROIX?... No sabemos, como tambgm aos


demais, as suas idéias religiosas que poderio até ser muito mais puras do
que as nossas e, consequentemente, mais agradáveis a Deus. Todavía, par-
te integrante de uma assembléia de leões, com idéias nitidamente simpá-
ticas aos "vermelhos" e, porisso mesmo, anti-cristas, n5o será de estranhar
sela um daqueles que desdenham a Cruz de Cristo ou um

"l-iEN" qui nt de Ia croix (666)


(6) (1)(500)(50)(100)(9)

ou, mais simb61icamente,

un LN.RJ. de la cr&x (666), isto é, um resumo daquela histórica


(5) (1) (1) (500)(50)(100)(9)
legenda, expressão do. terrfvel e supremo sarcasmo lançado pelo mundo
rebélde sobre o maravilhoso Filho de Deus, pregado à Cruz do Calvário.

P. S. Mais 4e um ano após haver sido escrito o proson+e capttulo, isto 6, em


15.3.1939, cAi Praga a 1? praga apocalíptica) nak mSos de Hitler...
i!1

A RÚSSIA NAS PROFECIAS

O papel do lider ou Gog reservado à Rússia nos últimos


dias - Três coordenadas proféticas da Rússia: Gog, torra
de Magog fdemg6gioa), príncipe d0 Rosb, Mosoc e Tubal
Torra dos extremos do mundo e dos confins do norte.

Não obstante o muito que já dissémos acêrca da atuação da Rússia


no desenrolar dos últimos acontecimentos proféticos mundiais, vamos focalizar
agóra, em estudo especial, o que sôbre a maior de todas as nações do
glôbo se encontra diréta e incontroversivelmente predito na Bíblia e tem
estreita ligação com o assunto dos capítulos anteriores.
O papél profético reservado ao colôsso moscovíta é, como lá dissémos,
não só o de destruidor da grande Babilônia mística da direita, a chama-
da civilização ocidental ou cristã, mas tambem o de último espesinhador ou,
melhor, o de lidar dos últimos perseguidores do simbólico povo de lsraél.
Não se pense jamais seja esse povo literalmente o povo israelita hoje es-
palhado por todo o mundo, o qual em sua maioría está de acôrdo com a
Rússia ou, molhor, é o próprio orientador desta. De tudo quanto dissá-
rnos na presente obra resulta que por Israel deveremos tomar, genérica-
mente, os réstos fiéis daqueles (Ezequiel VI:8/10) que, em pequenino núme-
ro, disseminados por todos os paizes da terra ou eventualmente reunidos
em um 56 recanto désta (Ezequiel XXXVIII, 8 e II) sustentarem, nos últimos
dias, os sublímes ensinamentos do Méstre contra a avassaladora onda ateu-
comunista.
A primeira passagem que vamos estudar e em que diretamente se vê
focalizada a Rússia é a do capítulo XXXVIII de Ezequiel, a qual, escrita
ha cerca de 2.530 anos, assim coméça:

"Filho do homem, dirige o teu rósto contra GOS, terra


DE MAGOG, príncipe de Rosh, de MOSOC e de TUBAL e
profetiza contra ele":
"Eis que sou contra ti, 6 Gog....e te levarei a ti
com todo o teu exército, CAVALOS e CAVALEIROS, todos
VESTIDOS BIZARRAMENTE... maneiando a espada".
188 ENG.° MARIUS CCLI

"No fim dos anos (nos últimos dias do mundo atual) VIRÁS
SOBRE A TERRA QUE FOI RETIRADA DA ESPADA".

"VIRÁS como uma tempestade e como uma núvem para


cobrir a terra, tu e todas as tuas tropas E MUITOS PÓVOS
CONTIGO. . . e maquinarás um máo desígnio e dirás: irei con-
tra aqueles que estão em repouso (em descanso ou perfeição
espiritual cristã)... e contra o povo que foi congregado den-
tre os póvos"...

"Virás do teu logar, LÁ bos ÚLTIMOS CONFINS DA


TERRA D0 NORTE. . . e subirás contra o meu povo de
Israel... Nos últimos dias, te trarei contra a minha terra para
que me conheçam as naçôes quando eu me houvér santificado
' em ti a seus olhos, é GogI
'Porventura não és tu aquêle de quem eu disse nos tem-
pos antigos, pelo ministério dos meus servos - os profétas de
Israel - que naqueles dias profetizaram largos anos que TE
TRARÍA CONTRA ELES? (Ezequiel XXXVIII: 2, 3, 8, 9, lO.
II, 12, IS, ló, 7).

Gog, o lider dos inimigos do povo de Deus, em cujo nome qualquer


leigo, ao lembrar-se de pedagógo, colagôgo etc., enxergará, sem a mínima
dúvida, a significação original de CONDUTOR, será, de acôrdo com a
profecía, proveniente da TERRA DE MAGOG, isto é, de um paiz que se
entrega real ou pretensamente à prática da DEMAGOGIA. Que paiz
esse, senão a Rússia?
Será tambem príncipe (isto é, potestade ou governador) de ROSH,
de MOSOC (ou Mesec) e de TUBAL. Todas estas coordenadas literais
proféticas nos conduzem à Rússia Ao pronunc'ar Rosh (Róch), quem já-
mais olvidará Rússia? (Consulte-se o que '#respeito deste nome diz a
Enciclopédia Britãnica que afirma ser ente Rosh a origem de
Rússia).
MOSOC.. . quem duvidará seja est'Mosoc senão Moscou? VejS-
mo-lo: assim como encontramos a desinência OVA ou OVIA em numerósos
nômes de cidades, tais como: Gênova, Pédova, Mántova, Córdova, Cra-
cóvia, Varsóvia etc., vamos encontrá-la em MOSCOVIA, de MOSOCÓVIA
ou MOSKVA, de MOSOKOVA que, em português, correspondem ao co-
nhecidíssimo MOSCOU.
TUBAL.. . quem. porventura, não sabe que TOBOL é o grande tio
da Rússia Asiál-ica, sóbre' o qual se levanta TOBOLSKY, a principal ou
uma das principais cidades ou capitais da Sibéria?
CAVALOS e CAVALEIROS, TODOS BIZARRAMENTE... Que nação,
mais do que a Rússia, se notabilizou em todo o mundo pelos seus formi-
dáveis cavalos e cavaleiros - os cossacos do Don?
AS QUATRO BABILÕNIAS 189

"LÁ DOS ÚLTIMOS CONFINS DA TERRA DO NORTE"... e mais:


dos "ÚLTIMOS CONFINS DA TERRA" (Jeremías, L, 41)...
Qual a naço que de fato se extende aos últimos confins da terra,
isto é, ao EXTREMO ORIENTE e, ao mesmo tempo, ao EXTREMO NOR-
TE do globo? Unicamente a Rússia! Consulte-se o mapa e ver-se-á que
ELA, só ELA, preenche ao mesmo tempo tambem a essas duas coordena-
das proféticas.
GOS, em culo nome podêmos ainda lobrigar uma abreviatura de
GEÓRGIA, célebre regio do extremo sul da Rússia, onde, sôbre o Cáucaso,
habita o belíssimo padrâo da raça branca, a raça caucásia, é, segundo
a Biblia, uma individualidade européia. (Lembremo-nos, de passagem, do
nome do Sr. GOGA, político até ha pouco em notável evidência na
Rumânia).
Com efeito, lider ou condutor dos filhos de Japhet (vide Genesis X:
GEMER, Magog, Madai, Javan, Mosóc, Tubal e Tiras, os quais, com seu
pai e seus filhos, emigraram para a Europa), GOG, cujo nome não aparece
senão em Ezequiel XXXVIII (31-A), não poderá ser senso uma entidade
mística européia ou, pelo menos ,agindo na Europa.
Estudos positivos nossos, feitos de acôrdo com a Bíblia, localizam de
fato no sul e norte da Europa nomes indubitavelmente provenientes dos
filhos de Javan (neto de Japhet e que deu origem ao povo grego). Citémos,
por exemplo estes: CETTHIM ou KITTIN, a cidade de CETTINHE, antiga
capital do Monteneqro: STETTIN, captal da Pomerânia, na Prússia, e THAR-
515, a conhecida "THRACIA" hoje em poder, se não nos enganamos, da
Bulgária etc.

131-A) E Apoc. XX: 7.


VI

' RÚSSIA, A ALEMANHA E OS PAÍZES DO BÁLTICO


NAS PROFECÍAS

A Alemanha comparsa da Rússia nas peofaclasl - Todos


os paizes do Báltico seguindo, igualmente, a orientaço do
Moscou nos últimos dias - Pavorosa catástrofe universal ou
européia provocada poia Rússia e pela Alemanha - A es-
pantosa atuaçSo dos AEROPLANOS e 'TANKS' nossa me-
donha catástrofe profético-apocalíptica - O encontro final
armaqedônico entre Fascistas e Comunistas - Os símbolo,
apocalípticos da cruz gamada alem, da foice e martelo rus-
sos e da integral ou sigma do Integralismo brasileiro - la-
rousso lllustré e o Tramway" de Santo Amaro.

Ë interessante notar (vide Ezequiel XXXVIII: 5/6) que entre os sequazes


de GOG figura, como já vimos, GOMER ou GEMER.
Observação idêntica à do caso da palavra MOSOC (Moskwa) cabe aqui:
assim como encontrámos a terminaço ANIA em numerosos nomes de p&zes
ou regiôes (Lusitânia Rumânia, Transilvánia iânia etc.) vamos encontrar
nas palavras GERMÃNIA e talvêz, POry A, possFveis traços de GE-
MER e quiçá de GOMER. (Gemer-ânj4Gftmánia, Gomer-ânia, Pomerânia).
Daqui a conclusâo: se GEMERoresponde a GERMÂNIA ou ALE-
MANHA, este paiz aparece iniIuiféInente, na Bíblia! como UM DOS SE-
QUAZES DA RÚSSIA.
E se isto é verdade, a ATUAL PROFUNDA SEPARAÇÃO ENTRE UMA
E OUTRA NÃO Ê SENÃO APARENTE OU UMA FASE PREPARATÓRIA
À INDEFECTÍVEL E PRÓXIMA REUNIÃO DE AMBAS SOB UMA MESMA
BANDEIRA OU IDEOLOGIA!
Mas ainda por esta mesma profecía (EzequeI XXXVIII) GOG terá
mujt6% povos consigo, "com espadas, capacetes e armaduras 1 todos vestindo
BIZXRRÂMENTE".
Quais e quantos serâo estes? E! o que vamos responder.
Assim como entre os sequazes da Grande Babilónia Mística DA DIREITA,
liderada pelo seu Gog (Duce ou Fuehrer) ocidental e "do sul" (Roma) apa-
recem 10 naç6es (DZ!) que lhe do integral apôio, mas que, finalmente!
AS QUATRO BABILÔNIAS 191

se voltam contra ela (Apoc. XVII: 12/13 e 16), as hóstes do Gog "do norte"
(Ezequiel XXXVIII: IS) e "do oriente" (Apoc. XVI: 12) ou da Babilónia Mís-
tica DA ESQUERDA (Rússia e comparsas), vêem-se na BíbIa amarradas de
qualquer sórte a DZ entidades místicas ou nações figuradas sob os no-
mes de:
MOSOC e TUBAL

(estes dois da terra de Magog ou Rosh)

GEMER,

Togarma, Pérsas, Etíopes, Puteus, "Sheba", Dedan e "Tharsis" (lo).


Notámos aqui de passagem que GOS, em lêtras maiúsculas, se lê fa-
cilmente 606 (seiscentos e seis). Este número corresponde ao ano 606 A.C.,
que, segundo vimos, marca a marcha do rei Nabucodonosor de Babilônia
sobre Jerusalêm. Essa marcha se acha místicamente a urna semana profé-
fica do ano de 1914 (1914 + 606 = 2520 anos), o qual marca, tambem,
como já vimos, pela tremenda guerra européia, o aparecimento do novo
Nabucodonosor místico e o início da atuação da Grande Babilónia Mística
DA DIREITA, anverso da derradeira Babilônia Monstro ou do Grande e
Final Anti-Cristo.
Feita esta digressão perguntamos: mas a que póvos corresponderiam
os lO símbolos supra?
Já vimos anteriormente que um deles sería a ALEMANHA. E os
outros? Os outros, confirmando estudos tambem já feitos, seríam dados
pela seguinte "equação" mística:

RÚSSIA + 8 PAÍZES DO BÁLTICO = 666


(UI=6) + (8) + (1=1) + (D500) + (L+l+C= 151) = 666

que se ajusta maravilhosar,ente & como uma luva à atual situação geográ-
fica e política dos paízes bálticos que, tambem maravilhosamente, são em
número de 9. Rússia inclusive:

SUÉCIA
FINLÂNDIA
ESTÕNIA
Rússia LETÔNIA
(1) LITUANIA
POLÔNIA
ALEMANHA e
DiNAMARCA (8)

Ha aqui uma aparente contradição como o que dissémos anteriormente.


Essa contradição (9 paízes em vez de lO no grupo Rússia) será imediatamen-
te desfeita se lembrarmos que na profecía, a Rússia, a nação lider ou
192 ENG.° MÁRIUS CELI

pioneira, aparece sob oduplo aspeto de R(issia Européia (Mosoc) e Rúss?a


Asiática (Tubál).
Ora, tudo isto que acabámos de dizer está de inteiro acordo com o
estudo por nós já feito nos capítulos anteriores, quando chamámos a aten-
ção dos leitores para as equações místicas:

U. R. 5.5. + FINLANDIA + ESTONIA + LETONIA + LITUANIA = 666

ou
QueVrE 1h
PAYS SLAVES • BALTIQUE = 666
SONT OU VOLCAN RUSSIE = 666

ou ainda:
UATRE D,ELA
e PAYS fl BALTIQUE SONT LAVES = 666
OU VOLCAN RUSSIE = 666

Segundo já uma vez acentuámos, estas "equações" e frases místicas es-


tão de absoluto acôrdo com os seguintes passos de Joel, cap. 1. 6 e II: 2/10,
escritos ha mais de 2530 anos:

"Pois sobre a minha terra é VINDA UMA NAÇÃO FOR-


TE E INUMERÁVEL: OS SEUS DENTES SÃO OS DENTES
DE UM LEÃO".
"Como a LAVA ESPALHADA sobre os montes, POVO
GRANDE E PODEROSO, qual nunca houve similhante, nem
depois dele haverá mais. . Deante da sua face devóra o fogo;
atraz dele abraza a chama: diante dêle a terra é como um
jardim do Eden e atraz date. um deserto assolado. Ninguem
dele escapou. A sua apar&ncia Ê COMO APARÊNCIA DE
CAVALOS e, como cavaleiros, assim correm. Saltam, como o es-
trondo de carros, sobre os cumes dos montes"... (confórme vi-
mos já, montes proféticamente signfícam paízes ou remos, e, por-
tanto, cumes dos montes representam os governos desses paízes);
"como o sonido de uma chama de fogo que devóra o rastolho
como UM POVO FORTE POSTO EM ORDEM PARA BATALHA.
À vista dele TODOS OS POVOS estão angustiados, todos os
semblantes empalidecem... Pulam sobre a cidade" . . (Europa
Ocidental); "correm pelos muros". .. (fortificações). . - "sóbem
nas casas, entram pelas janelas COMO UM LADRÃO.
A terra se abala deante deles ;os céus tremem; o SOL e
a LUA ESCURECEM e as ESTRELAS RETIRAM O SEU •RES-.
PLENDOR". (Bíblia, tradução brasileira).
AS QUATRO BABILÔNIAS 193

Este capítulo de JoéI, focalizando, a nosso ver iniludivelmente, a


Rússia, está por sua vez evidentíssirnamente ligado a Apocalípse IX: 1/10,
escrito ha cêrca de 1900 anos:

"E o quinto anjo tocou a sua trombêta e vi uma estrela


que caiu do céu na terra; e foi-lhe dada a chave do poço do
abismo. E abriu o poço do abismo e deste subiu fumo como
o de uma grande fornalha e com o fumo do poço, ESCURE-
CÊRAM-SE O SOL E O AR. E do fumo sairam gafanhotos so-
bre a terra e foi-lhes dado poder como o dos escorpiões. E
foi-lhes dito que não fizéssem dano a herva da terra, nem a
verdura, nem a arvore alguma" - (donde se conclúe não se-
rem senão gafanhotos simbólicos), MAS TÃO SÓMENTE AOS
HOMENS QUE NÂO TM NAS SUAS TESTAS O SINAL DE
DEUS". (Vide Apoc. VII: 2/10).
"E foi-lhes dado, não que os matassem, mas que por
CINCO MEZES". (150 dias proféticos ou 150 anos).
"OS ATORMENTASSEM... E o poder dos gafanhotos era
similhante AO DOS ÇAVALOS APARELHADOS PARA A
GUERRA'...

"E tinham cabelos como as mulheres". . . (cortinas de fumo).


E OS SEUS DENTES COMO OS DE LEÕES. E tinham COU-
RAÇAS como couraças do feno; e O RUIDO. DAS SUAS
AIAS era como o RUIDO DE CARROS QUANDO MUITOS
CAVALOS CORREM AO COMBATE. E tinham caudas simi-
thantes às dos escorpiões e AGUILHÕES NAS SUAS CAU-
DAS e o seu poder era DANIFICAR". . . (lembremo-nos de
Dan). . . "os homens por 5 mêzes".

Nesta descrição profética, em que o leitor leigo muito pouco ou talvez


nada compreenda à primeira vista, está nítidamente focalizada, sob um
mêsmo símbolo, a dupla atuação de 606. A primeira atuação, social e
política, diz respeito à IDEOLOGIA COMUNISTA, nascida com as teorías
de Karl Marx. Ainda aqui os números confirmam de maneira notável as
profecías: a PRIMEIRA INTERNACIONAL COMUNISTA teve logar, com
efeito, lá pelas alturas do ano de 1864 e, como sua ideología deverá
"atormentar os homens que n'ão t&m nas suas testas o selo de Deus", isto é,
os que fôrem sem ou contra Deus, durante 150 anos, a sua atuação deverá
estender-se até o ano de 2014, o qual, segundo vimos numerosas vêzes,
é exatamente o por nós previsto como o do fim da éra do Adão rebelde.
A segunda atuação de Gog, focalizada neste mesmo passo apocalí-
ptico, é uma atuação diabólica, porém integralmente material e guerreira,
exercitada por uma verdadeira cavalaria aérea ou seja por fantásticas
núvens da milhares DE AEROPLANOS (gafanhotos místicos) que chegarão

Cad. 13
194 1 ENG.° MÁRIUS CLI

a escurecer o sol e o ar e com cujos ruídos - os ruídos dos seus motores


• os das explosões de suas bombas! - "a terra se abalará diante d6les
• os céus tremerão" e "o sol e a lua se esconderão". . . atrás de suas
cortinas de fumaça.
Esta segunda modalidade da atuação de Gog, chamado em Apoc.
IX: II e Jeremías LI: 56 O EXTERMINADOR!! é completada bíblica-
mente pela atuação do SEXTO anjo do cap. IX do Apoc. (versos 13/21)
o qual, desatando os QUATRO ANJOS que estavam jungidos junto ao rio
Eufrates (Europa Ocidental ou Grande Babilônia Mística), dá ensejo a uma
tremenda conflagração, cujo fim ou última fase será marcada exatamente
pela atuação do DÉCIMO ANJO APOCALÍPTICO.
E 0, confórme amplamente vimos, é o nmero bíblico simbólico dos
póvos ou entidades que se rebelam contra Deus ou se tornam infiéis!
Com efeito:

"E ouvi uma voz dos QUATRO córnos do altar. . . que


dizia ao SEXTO ANJO... solta os QUATRO ANJOS QUE
ESTÃO PRESOS junto ao grande. rio Eufrates. . . e preparados
para a HORA! DIA! MEZ e ANO para matarem a e.a parte
dos h omens.

1 Poderíamos desde logo demonstrar que estes símbolos: HORA, DIA,


MEZ e ANO, correspondentes, como já vimos, tambem a 15 anos + 1 ano
+ 30 anos + 1 ano = 47 anos, representam um período profético horro-
rosamente guerreiro iniciado em fins de 1903 e que irá até 1950. Todavía,
o que nos interessa agora é •unicamente o simbolismo de toda a passagem
que assim prosségue:)

"E o número". . . (número simbólico-místico). . . "dos


exércitos dos CAVALEIROS era de 200 MILHÕES. E ouvi o
"NUMERO" deles! E vi assim OS CAVALOS nesta visão: e
os que neles cavalgavam TINHAM COURAÇAS DE FOGO, de
JACINTO e DE ENXOFRE; e as CABEÇAS dos CAVALOS
eram como CABEÇAS DE LEÕES e das SUAS BOCAS SAÍA
FOGO, FUMO e ENXOFRE E por estas 3 pragas foi morta a
terça parte dos homens (32). Porque o seu poder está nas
suas BOCAS e nas SUAS CAUDAS... E estas são simi-
lhantes às serpentes e com elas DANIFICAM". (Lembre-
mo-nos ainda uma vez do célebre Danfl. 'E os ourtos ho-
mern que não fóram mortos por estas PRAGAS não se erre-
penderam das obras das suas mãos PARA NÂO ADORAREM
OS IDOLOS DE OIRO E PRATA e PEDRA e BRONZE E MA-
DEIRA". .. (idolos babilônicos da Grande Babil6nia Mísfica).
"QUE NEM PÓDEM VER NEM OUVIR NEM ANDAR".
(Apocalípse IX: 13/20).

(32) Europa = - EUROPASIÁFRIC&


3
AS QUATRO BABILÔNIAS 195

Também o estudo destes símbolos é interessantíssimo. Como todos os


demais, têm eles dupla modalidade ou interpretaço: urna, figurada ou mÍs-
tica e outra real, esta representada pela incontestvel atuaçEo material ou
mecânica ainda de fenomenais cavalos e cavaleiros que materialmente
- nâo se tenha dúvida - so simbolizados em sua açâo devastadóra e
maligna, pelos moderníssinios "TANKS".
Ainda recentemente lêmos (33) num dos grandes jornais da Paulicéa
um notável estudo sôbre esses pavorosos e mortíferos engenhos que vo-
mitam fogo, fumo e enxofre, lançam chamas, bombas e gazes asfixiantes
e cuja propulsâo é feita em geral por um sistema de correntes ou cema-
lheiras que nos lembram vèrdadeiros monstros serpentinos.
Absolutamente alheio, talvéz, às questôes proféticas e apocalípticas, o
cronista mundano que assinava esse estudo -- um abalisado técnico militar
estrangeiro - sem o saber, nos deu esta maravilhosa confirmação aos nossos
estudos:
Como os aviões - "cavalos voadores" - OS "TANKS" nada mais
são, na arte da guerra, que monstruosos mas verdadeiros substitutos dos
antigos CAVALOS ou, melhór, nada mais são do que uma fenomenal e
diabólica CAVALARIA TERRËSTRE MOTORIZADA, a qual, pelo fogo
vermelho: sangue), pelo fumo (préto: luto, fome, péste, miséria) e pelo
enxófre (amarelo: desespêro, cáos, horrores), manejada por GOG ou pelos
homens rebeldes, completará a obra sinistra dos três cavaleiros descritos
no capítulo VI: 4/8 da "Revelação".
Por outro lado, aquele número dos cavalos (200.000.000) é devéras
significativo e o seu estudo extraordináriamente interessante. Não fugimos
à sedução de aqui o consignarmos.
Vejâmo-lo.
Enquanto bíblicamente uma milícia de fiéis se constitúi de 12.000
"assinalados" (12, número simbólico dos fiéis, vide Apoc. Vil: 3/8), urna
milícia de infiéis se comporá de 10.000 cavaleiros (lo, número simbólico
dos infiéis, assim como cavalo é o simbólo da luta, da guerra e da rebelião).
Mas se para abrigar, feliz, pacífica e folgadamente, todas as milícias
fiéis, compostas de 2.000 "assinalados" cada uma, viu S. João descer do
céu uma cidade quadrada, de 12.000 estádios de lado, (Apoc. XXI: 6),
para se dispórem para a guerra, para uma luta titânica e de morte,
todas as milícias infiéis, compostas de 10.000 cavaleiros cada uma, será
mistér uma superfíde quadrada, em cujos lados se possam alinhar e girar
0.000 cavalos. E' evidente que uma tal superfície comportará 10.000 x
/ 10.000 cavalos ou sejam 100.000.000 (CEM MILHÕES) de cavaleiros!
Mas como o número dos cavalos e cavaleiros vistos pelo proféta
(Apoc. IX: 16/21) era de DUZENTOS MILHÕES, é tambem evidenfíssimo
que representam eles a soma de dois formidáveis exércitos antagônicos,
porém nítidamente rebeldes.
Que exércitos seríam esses? "Fascistas" e "Comunistas" que, muito
em bréve, de acôrdo com todas as profecíes, ocuparão místicamente a to-

1331 938.
196 ENG.° MARIIJS C'aLI

talidade da Europa Rebélde, causando a sua irremediável quéda. Com


efeito: notémos que o passo apocalíptico que estamos estudando se refére
precisamente ao 6.0 anjo (6, número da quéda) que desata 4 anjos que
esto atados sóbre o rio Eufrates (4, número simbólico da totalidade 1 assim
corno Eufrates é o símbolo da Europa) e que o último desses 4 anios é
o 10.0 anjo apocalíptico, sendo ID o número simbólico da rebeliâo ou
rebeldia!
Assim, pois, aqueles 200 milhões de cavaleiros nada mais represen-
tam, segundo pensamos, do que uma vis&o profética da pavorosa e mortí-
fera lutaque será travada antes ou na ocasião do célebre "HARMAGE-
DON" ou "ARMAGEDDON" (lO lôtras!) entre as h6stes das duas terríveis
adv ias: a Babilónia Mística Branca, do Sul ou da "Direita" (Império
Romgno Místico ou CiviIizaço Ocidental) e a Babilônia Mística Vermelha,
da "querda", do Norte e do Oriente (Apoc. XVI: 12/16) isto é, a Rússia
e seus Comparsas.
Mas onde encontramos esse número DUZENTOS MILHÕES singular-
mente simbolizado?
Na cruz gamada alemã
1•
tambem chamada "SWASTIKA" e que, como todos sabem, é um

SÍMBOLO NJTIDAMENTE DO ORIENTE,


pois é UM
SÍMBOLO RELIGIOSO DA ÍNDIA!

Este símbolo, cuja adoção corno emblema nacional da "nova Ale-


manha" no tem até hoje suas razões satisfatoriamente explicadas confór-
me o que temos lido, nada mais é do que duas integrais:

dois ésses (letras):


II
ou dois sigmas cruzados:
ss
5f
E os sinais
bolizam
f, 1, o, Ç e S, no é preciso explicar-se, sim-

a totalidade,
a soma ou
a integral!
AS QUATRO BABILÔNIAS 191

Como porêm os dois sigmas, integrais ou ásses do emblema alemão


não se acham ao lado um do outro ou em paralélo mas, sim, cruzados,
tambem por este fato somos levados a crer simbolizem eles a tremenda
luta a que atraz nos referimos.
Daqui a conclusão: ou sôbre a Alemanha se verificará essa espantosa
luta apocalíptica ou, então, o que julgamos mais possível e confórme ao
que já atraz estudámos a Alemanha após filiar-se ao primeiro grupo
IFascismo) se trasladará de armas e bagagens para o segundo - o Co-
munismo! Esta interpretação, aliás está de acórdo com o símbolo - a
cruz "swastika" - e com o seguinte passo do Apocalipse! XVI: 12:

"O SEXTO ANJO derramou a sua taça sôbre o Grande


Rio Eufrates (Eis-opa). Secaram-se as suas águas". . - (a Alema-
nha ou as 10 neçôes que inicial ou naturalmente defenderão
a Babilônia Mística).. - "PARA QUE FOSSE PREPARADO O
CAMINHO PARA OS REIS VINDOS DO ORIENTE". (RGssia
• seus sequazes, entre os quais, a Alemanha e, provavelmente, tambem os
póvos amarelos, simbolizados pelo cavalo amarelo dos versos 7/8 do ca-
pítulo VI do mesmo livro).

Por outro ledo, finalmente, não só o símbolo alemão , mas tam-

bem o russo (foice e martelo) representam, como iá vimos, um

X cujo valor romano - DEZ - diz muito bem da qualidade de


ambos. essencialmente rebéldes contra Deusl
E é interessante observar que não é somente o Apocalípse e as pro-
fecías já estudadas que focalizam a Róssia e os p6vos NÓRDICOS como
os derradeiros destruidores da terra e da Grande Babilônia Mística. Outras
muitas profecías o confirmam:

Exemplos:
Aos que vêm de REMONTADO PAIZ, DESDE A EXTRE-
MIDADE DO MUNDO: o Senh6r e os instrumentos do seu
furor se apressam para destruir a torra toda". (Isaías, XIII: 5).
"Porque do AÇUILÃO (norte) virá o fumo e não haverá
quem escape ao seu exército". (ldem, XIV: 31).
"DO AQUIL.kO se extendorá o mal sobre todos os bebi-
tantos da terra". (Jeremías, 1: 14).
"Porque da banda do NÓRTE aparece um mal e uma
grande destrução". (Idem. VI: 1).
"Assim diz Jeová: Eis que da TERRA DO NÓRTE VEM
UM POVO E DOS ÚLTIMOS CONFINS DA TERRA SERÁ
SUSCITADA UMA GRANDE NAÇÂO
São cruéis e não têm misericórdia; a voz deles brama
como o mar e MONTAM CAVALOS, disposto cada um como
homem de guerra contra ti, 6 filha de Siáo! Temos ouvido a
198 ENG.° MARIUS CcEL!

fama disto: afrouxam-se as nossas mios; apoderam-se de n6s


a angústia e as d6res... (Idem, idern, 22/23).
"Pois eis que suscitarei e farei vir da TERRA BOREAL
contra Babilônia UMA ASSEMBLÉIA DE GRANDES NAÇÕES;
pôr-se-So, em ordem contra ela e deli será ela tomada".
(Idem, L: 9).
"Jeová falou acérca dos hàbitantes de Babilônia:
"Ó tu que habitas sobre muitas águas" (isto é, tu que do-
minas sobre muitos povos) . . "abundante de tezoiros"
(Roma papal) ....é chegado o teu fim, é medida a tua ga-
náncia". (Idem, LI: 13).
"Ponde em conta contra ela (Babilônia) a Tafsar, TRAZEI
CAVALOS, COMO GAFANHOTOS, ARMADOS DE AGUI-
LHÕES". (Idem, LI: 27, traduço Padre Figueiredo, 1842).

E sôbre o conjunto RússiaAlemanha:

"Tu me serves de MACHADO (martelo) e de armas


de guerra; por ti despedaçarei as naçôes e p0r ti destruirei
remos", ,. (Idem, idem, 20).
"Como está partido e quebrado o MARTELO de toda a
terral" (Idem, L: 23).
"Pozéram por sinais es SUAS PRÓPRIAS INSÍGNIAS".
(cruz gamada, foice-martelo, fascio-litorio) "Pareciam homens
que de MACHADOS (foices) alçados rompem através expessa
mata de arvores. Agora a esses lavores de escultura à uma ôles
OS ESTÃO DESPEDAÇANDO A MACHADO (foice) e MAR-
TELO! Deitaram fogo ao teu Santuário". . (Salmo, LXXIV: 4/7).

Jamais se diga que todas estas profecías já se cumpriram integral-


mente e que, portanto, so do domínio do passado. Todas elas dizem
respeito iniludivelmente à destruiço da Grande Babilônia Mística ou seia
da "Cidade das Sete Colinas" (vide Apocalipse XVII: 5, 9, 18 e XVIII: 2),
e, ao que nos conste, esta cidade jámais sofreu a destruição to pavo-
rosamente prevista pelos profetas.
Demais, confórme dõutrina o apóstolo S. Pedro, nenhuTa profecIa é
de interpretaçk própria (II S. Pedro 1: 20), isto é, de restrita aplicação,
mas sim de apIicaço geral, como, aliás, todas as leis da naturésa.
Assim, pois, como das terras do Norte viéram os destruidores da Ba-
bilônia Caldáica, tambern do Norte vieram os póvos bárbaros, germâno-
eslavos, destruidores do Império Romano Pagão - a primeira Grande
Babilônia Mística. Vieram, igualmente, do Norte (os Normandos) os ex-
terminadores da segunda Grande Babilônia Mística - o "Império Romano"
de Carlos Magno.
AS QUATRO BABILÓNIAS 199

DO NORTE VIRÃO, POIS, no se tenha a mínima dúvida, os destrui-


dores da terceira
e última GRANDE BABILÔNIA MÍSTICA ! CATÓLICO-
ROMANA (ROMA)!
E lembremo-nos de que 3 é o número místico simbólico da perfeiçëo
e a destruição de Roma, como TERCEIRA e GRANDE BABILÔNIA MÍS-
TICA, sef, como acentúa a Bíblia, definitivamente a última!

Quem agora quizér inteirar-só do fim de Gog, o destruidor de Babi-


lônia, léia com. atenço Ezequiel XXXIX, especialmente versos 2/6 e 17/20
e os compare aos versos 17/21, de Apocalipse XIX.

P. S. - Depois de havermos escrito o presente capítulo, lembramo-nos de consultar


o "Nouveau Larousse lllustré" sobre a significação dos simbolos 2 o (sigma) por
nôs atrás estudados.
Ainda estupefacto pela ,j'naravilhosa confirmação que ali encontrámos aos nossos es-
tudos, para aqui vamos trastadar textualmente as palavras da grande enciclopédia:

"Con'sme chifre SIGMA, marqué d'un accent en haut et à droite (o')


vaut 200 et -marqué- d'un accent en bas et à gauche ('a) vaut 200.000
(Nouveau Larousse lllustré, VII, pag. 694).

O leitor ativo filará imediatamente as suas conctusôes e volverá forçosemente a


sua lembrança para'o nosso Integralismo: cujo símbolo é, ao mesmo tempo, um 2 e um
verdadeiro M, isto é, representa concomitantemente 200.000 e 000!
Donde, 2 = 200.000.0001!
E a cruz g o mada?

2.0 P. S. -. A quem ainda tenha qualquer dúvida sobre a maravilhosa legitimidade


da presente interpretação, recomendamos "um pulo" de "tramway" até Sant o Amaro.
Em toda a extensão da linha (DEZ quilômetros -'-- DEZI) verá sobre os respectivos
postes e concreto armado dentro de um disco ou circunferência o emblema Z.

Cousa notabilíssima! Tendo todos os.postes una pequersina chapa vertical da cobre
com a sua marca e data, não raro essa chapasinha se vê exata e simbólicamente na
posição focalizada pelo Larousse como a que dá o maior valor para Z. isto é,

© ou 200.000,000!
Num desses postes, entretanto, onde não se verifica o falo, ha uma interessantissi-
ma coincidência: exatamente ao lado esquerdo do disco e em sua parte inferior ("un
accent en bas et à gauche") , lá está a letra 1 da legenda integralista

A. 1. B.
(Ação Integralista Brasileira)
da seguinte forma

A1 Q
200 EMa° MARIUS CLl

Como urna derradeira e interessantíssirna nota, corroborando tudo quanto havemos


escrito sobre a Alemanha no concêrto apocalíptico Rússta, consignémos aqui o seguinte:
nos contórnos do mapa da Península Scandinava (fig. 23, pag. 1611 nas partes desta que
dso para a JUTLÁNDIA e desenhem a cabeça ou boca do pavoroso monstro por nós
focajizado no capítulo 1, anterior, encontramos um grande 2. E é notável qud este sigma
geográfico, fendo "à gauche et en bas, comme un acceni", a ilha de SeeIand", na
qual se encontra a capital da DINAMARCA, - Copenhague - nos revéle, exatarente,
o valor numerico simbólico - apocalíptico daquele monstro: 200.000000, isto é.

Y ti
.1

Verémos, dentre em pouco, fSEXTA PARTE, cap. VJ que a cabeça ou as duas pavo-
rosas mandíbulas daquele monstr o se constitüm, precisamente, r este momento históri-
co, da Itália e da Alemanha: aquela, simbolizada pela palavra mística SUECIA, isto 6.
ao sul, Estados do Conjunto Ifalo-Abissínio, e esta, pela patavra NORUEGA, isto 6, ao
norte, Unio dos Estados da Grande Alemanha.
VII

A GRANDE PROSTITUTA APOCALÍPTICA - SUA IDENTIFICA-


ÇÃO SOCIAL, POLÍTICA E GEOGRÁFICA

A Europa ou Civilizaço Ocidental, a grande prostituta


geográfico-apocalíptica - A Rússia e paízes do Báltico, uma
das mais impressionantes modalidades geográfico-proféticas da
besta apocalíptica, sobre a qual a Europa está rnísticamente
assentada - A Itália, o braço direito geográfico.apocalíptico
da grande prostituta - A Stcilia, o cálice geográfico pro-
fético na mo da prostituta -- A Sicília, centro geográflco
do Império Romano reconstituido - A intolerância de Roma
e seus lómas, em contradiço aos da Bíblia - P.O.R.T.U.G.A,L.
um anagrama na testa da mulher apocalíptica? - O papa
e o comunismo russo.

Para a perfeita compreensão do presente capítulo faz-se mistér que


os nossos pacientes leitores acompanhem atentamente o seguinte excérto
do capítulo XVII do livro do ipocaIipse, no qual estão colocados entre
parêntesis os significados incontéstes das expressões sirnbólicas nele empre-
gadas pelo Revelador:

"E veio um dos SETE anjos que tinham as SETE taças"


(sete ultimas pragas ou castigos) "e falou comigo, dizendo:
Vem e mostrar-te-ei a condenaçao da

GRANDE PROSTITUTA"

(entidade fiél que se desviou) "que está assentada sobre muitas


águas; com a qual fornicaram os reis da terra e os que habitam
na terra se embebedaram com o vinho da sua fornicação. E
levou-me em espírito a um deserto e vi uma mulher assentada
sobre uma besta (conjunto de nações ou impérios mundiais)
escarlata (extremistas), que estava cheia de nomes de blasfêmia
• tinha SETE CABEÇAS (reis, nações ou impérios principais)
• DEZ CÓRNOS (reis, nações ou remos secundários).
202 ENG.° MARIUS CcELI

E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata e


TINHA NA SUA MÃO DIREITA UM CÁLICE DE OIRO, cheio
das abominaç6es e das imundícies do seu pecado. E na sua
testa estava escrito:
MISTÉRIO: a grande Babilônia, a MÃI das prostitutas e
abominações da terra. E vi a mulher EMBRIAGADA com o
sangue dos santos e dos mártires de Jesus.
E disse-me: as aguas que viste e sobre as quais está assen-
tada a prostituta são povos, e multidões e nações e linguas.
As SETE CABEÇAS são SETE MONTES (7 impérios) sobre
as quais a mulher está assentada. E a mulher que vhte É
A GRANDE CIDADE que rAma sobre os reis da terra".
(Apocalípse XVII).

Quem quér que, como nós, ao estudarmos ,a significação daquele


estranio sonho atraz narrado! se dér ao pequeníssimo trabalho de fazer
girar o mapa da Europa de 135.' para a direita, mediatamente encontrará
néle uma como nova e surpreendente revelação ou coincidência:
UMA MULHER, assentada sobre as espáduas de um imenso URSO,
cuja monstruosa cabeça é todo o continente africano (examinem-se as fi-
guras 24 e 35, pag. 377) traz, como a prostituta apocalíptica atraz descrita,
UM CÁLICE NA SUA MÃO DIREITA.
E, exatamente como aquela prostituta, essa mulher se assenta sóbre
muitas. aguas. as mais agitadas aguas de todo o Universo!
E. que, constituindo-se, como se constitúi ela, de quasi todo o terri-
tório da Europa, excéto em seu apóio que é simbólicamente TERRA, está
cercada de aguas, mares e oceanos por todos os lados... Notêmos, de
início, mais as seguintes coincidências: "as AGUAS sobre as quais se
assenta a prostituta são povos e multidões e na5ões e línguas"; e a TERRA
(símbolo não sómente de impérios e governos mundanos, mas tambem de
todos os grandes anti-cristos), SOBRE A QUAL A MULHER-MAPA está
assentada, se constitúi exata e exclusivamente das nações eslavas do
Báltico, inclusive a Rússia, sobre a qual geográfica e simbólicamente todas
elas, em última análise, têm o seu apôio! QMATRC DE LA
Esses paízes, conf6rme tambem já vimos, (fl PAYS SLAVES fl
BALTIQUE = 666) formam, geográfica e simbólicamente com a Rússia,
aquele pavoroso monstro, verdadeiramente apocalíptico, de que já muito
falámos e cuja iniludível caraterística, resultante da soma dos números dos
nomes de cada um deles, é tambem exatamente o célebre número da
besta ou do anti-cristo, isto é, 666 1
Notémos agora que essa mulher simbólica, que - mais uma vez o
acentuamos - corresponde à que se acha descrita no capítulo XII do
Apocalípse e simboliza a primitiva Igreja de Deus em seu estado de fide-
lidade e pureza, hoje assentada displicentemnente sobre um monte - o
dorso ou cauda do terrível dragão vermelho - já não se impressiona com
a terrível perseguição que desde séculos lhe move o pavoroso monstro.
ENG.° MARIUS CLI 203

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Ag. 24
204 ENG.° )VIÀRIUS CcELI

Este, véja-se no mapa, alçando à sua ESQUERDA, num como horrível bote!, a
cabeça, está na iniludível atitude ou iminência de engulí-la!
Entre mares desértos, geográficamente muito pr6xima ou ao lado dos
formidáveis Saaras africanos, no meio de féras e dragões místico-simbólicos
que a carregam ou estão na iminência de devorá-la (todos os duces,
fuehrers e déspotas), sem que haja no mundo quem lhe possa prestar ali-
viante socórro, essa mulher mapa-revelação, essa mulher-cidade apocalíptica
se encontra verdadeiramente s6sinha num DESERTO!
Ora, essa mulher, ainda por uma notável coincidência, se desenha
exatíssimamente pelo conjunto das 17 nações que na Europa Ocidental se
levantaram após a guerra de 1914/18 sobre os territórios do antigo Impé-
rio Romano (inclusive o de Carlos Magno). Mais outra coincidência:
dessas 17 nações, 7 são, política e geográficamente, CABEÇAS de vastos
impérios coloniais, isto é, são nações com domínios sobre territórios que,
fóra da Europa, pertencêram ao Império Romano ou são uma extensão
dos mesmos. (Vide fig, 23, pag. 161).
São essas SETE nações-cabeças as seguintes: Portugal, Espanha, Fran-
ça, Inglaterra, Bélgica, Holanda e Itália (7).
Não incluimos nesta lista a Dinamarca por não ter ela feito parte do
Império Romano e por serem as suas colónias alheias àquele Império.
As lo nações restantes (nações córnos) que, não obstante sua impor-
tância, não passarão proféticamente de méras tributárias das primeiras ou,
simbólicamente, de verdadeiros córnos de uma imensa e mística cabeça
- a Europa - são as seguintes: Suíssa, Alemanha, (?) Aústria, Hungría,
Tchecoslováquia, Jugoslávia, Albánia, Grêcia, Bulgária e Rumânia (lo).
Não incluimos nesta lista a Turquía que tambem pertenceu ao grande
e primitivo Império Romano, porque esta nação, quasi integralmente es-
curraçada da Europa pelas guerras de 1912/1918, confórme vimos atraz
e mudada a sua capital para Angorá (Ankará, Ásia), voltou a ser, como de
fato o é, um paíz essencialmente asiático.
Por outro lado, a recente absorção da Áustria pela Alemanha não
deve excluir esse primeiro paíz da lista, porquanto a fusão de ambos nada
mais representa do que uma parcial confirmação à tése que neste livro
vimos defendendo:

a formação de um novo Império Romano Místico ou Grande


Federação ou Confederação Européia de Estados Totalitários
Fascistas.

Esse conjunto de Ijnaçôes que estamos focalizando e formam exa-


tamente a figura de uma mulher (sete cabeças e dez córnos) nada mais é
que o retrato místico estático ou o estado final da besta apocalíptica ro
mana, reconstituida ou seja a última etapa do Império Romano Místico,
cavalgado iniludivelmente pela cidade de Roma (Apoc. XVII: 1/6).
Dir-se-á a Grande Babilónia espiritual ou mística cavalgando apoca-
lípticamente a Grande Babilônia territorial ou física!
AS QUATRO BABILÔNIAS 205

A evolução ou retrato dinámico desta dupla e aparentemente incom-


preensível entidade apocalíptica acha-se estampado nos versículos 6 a 18
do capifulo citado.
Esse retrato ou evoluçáo que, segundo já estudámos, teve cabal cor-
respondência na evoluç5o da Grande Babilônia atravez dos séculos deverá
ser, numa óltirna etapa, reproduzida pela célebre besta de dois córnos ou
seja pelo GRANDE ANTI-CRISTO. (Apoc. XIII: 11/18).
Nestas condições, assim como a besta do mar (Império Romano Espi-
ritual dos Papas) coube liderar por 1260 anos as lO nações que se levan-
taram dos destróços do antigo Império Romano retalhado pelos b6rba-
ros, liderança essa destruida por Bonaparte e pela Revoluço Francêsa
(1789-1804), à nova besta do mar (Império Romano Místico reconstituido
ou Nova Roma Imperial Mística) cumprirá liderar lO nações que, levantadas
sóbre os territórios do seu antigo e colossal império ! lhe dardo decidido
apôio!
Mas! da mesma fórma por que procedéram por ocasião da Revolução
Francêsa para com o papa e a Igreja Romana as nações católicas de então,
assim procederão, durante provavelmente tambem IS anos, para com a
nova Roma Imperial ou Mística! DEZ dos paízes que decididamente a
tenham apoiado.
E! que, conduzidos por um verdadeiro e formidável !!Duce!! ou "Fuehrer"
- ou, melhor, por uni esantõso Gog, cuja atuação, como a de Bonaparte!
duraría igualmente IS anos, DEZ IMPERANTES OU DEZ DAQUELES PAÍ-
ZES, REVOLTADOS, (Apoc. XVIJ: 12/I5) entregarão sua autoridade à última
besta apocalíptica, isto é, ao grande anti-cristo "negrà", o monstruoso
falso profeta
(REX - SACERDQS LEVIATHAN = 666),

gerado pelo pavoroso comunismo "vermelho" de Lenine (Leoninus) ou Leon


Trotzky,
(LEO RUBICUNDOS = 6661,

dentro das monstruosas entranhas da derradeira Babilónia:

A BABILÔNIA "RUSSA".

Esta, reunindo sob o seu cétro ou guante, místicamente, os quatro


impérios mundiais-padrões, apocalípticos, isto é, a besta integral:

LEO + URSOS + LEOPARDUS + BABYLONIA = 666

terá completado, então, na terra a apavorante e sinistra trindade do mal:


o dragão vermelho, a besta e o falso profeta, reunidos num derradeiro es-
forço para a peléja contra o Cordeiro ou contra a Trindade do Bem.
Mas aquelas DEZ NAÇÕES, ao passarem-se para o comunismo russo,
não sómente "ODIARÃO A PROSTITUTA" (Roma e a chamada civilização
206 EWG.° MÂRIUS CLI

ocidental cristã), "mas tambem a FARÃO DESOLADA E NOA E COME-


RÃO AS SUAS CARNES E A QUEIMARÃO NO FOGO".

Com efeito: diz textualrnente o Apocalípse:

lOs lO chifres que viste são lO reis " (paízes ou imperantes)


'que ainda não recebêram o r6ino" (poder) "mas receberão
autoridade como reis por 1 hora". . . (proféticamente IS anos),
"juntamente com a besta. Estes estarão de ac6rdo e ENTRE-
GARÃO SEU PODER E AUTORIDADE À BESTA". Eles pele-
jarão contra o Cordeiro, mas o Cordeiro (Jesus Cristo) os ven-
cerá porque é Senhor dos senhores e Reis dos reis; tambem
vencerão (isto é, participarão da vitória) os que esfão com Ele,
os chamados, os escolhidos e os fiéis.

Os lO chifres que viste e a besta ESTES odiarão a prosti-


tuta e a farão desolada e nta e comerão as suas carnes e a
queimarão no fogo. Pois Deus lhes poz nos coraçaes o que
é do agrado dêle, isto é, o chegarem a UM MESMO ACORDO"
(estado totalitário) "e entregarem o seu rêino à besta" (o go-
verno comum e superior do Grande Anti-Cristo), "até que as pa-
lavras de Deus sêjam cumpridas. A mulher que viste é a gran-
de cidade que rêina sobre os reis da terra" (Apoc. XVII: 12/18)
e "que está assentada sobre 7 montes". (ldem, idem, verso 9).

Mas quais seríam, afinal, aqueas DEZ nações ,aidora: que se van.
taríam contra Roma?
Se tomarmos por CABEÇAS as 7 atuais nações c&oniais da Eumpa,
aqueles ID paízes seriam os seguintes: Suíssa, Alemanha, Austria 1 Hungria,
Tchecoslováquia, Jugoslávia, Albânia Rumânia, Grécia e Bulgária (lo).
Quat4et que seja a interpretação ou classificação que dérrnos às sete
nações ocidentas cabeças, o que é absolutamente certo é que serão em
número de 10 os paízes que, depois de apoiarem o Fascismo, aporão afi-
nal o grande e final anti-cristo e causarão a destruição de Roma :e, com
esta, a derrocada materal ou rnístca de toda a Europa Ocidente' •uçá
do mundo!
Por outro lado, porém, segundo já vimos e rézam numerosas ptfecías,
é muitíssimo provável que as lO nações caudatárias da grande besta apo-
calíptica, sejam tradas dentre os chamados paízes nórdicos e os orientais,
isto é, o colosso russo (como principal figura ou Gog), a própria Alemanha
(incluida nela a Áustria), a Suécia, a Noruega .(?), os 4 paízes do Báltico
(Finlándia, Estônia, Letõnia e Lituânia), a Dinamarca, a Polónia, a Bulgária,
a Techoslovéqua, a Jugoslávia e, talvez, a China, incluidos nela os povos
amarelos e, portanto, tambem, o fogosíssimo Japão!
Estes dois blocos de lO nações ou de lO grupos de nações, cada um
com sua classificação perfeitamente ena,uadrável nas profecías, levam-nos a
AS QUATRO BABILÕNIÁS 207

acreditar que ao anti-cristo final 'negro" 1 apoiado por 10 nações reacioná-


rias e vermelhas, se anteporá, numa terrível luta de mórte, o ariti-cristo, ante-
final, "branco', apoiado por sua vez por 10 nações "pardas" que serâo
aquelas que comero as carnes da prostituta e a queimarâo no fogo.
Todavía, é preciso ponderar que, devendo ter o reinado do Grande
Anti-Cristo o seu pleno apogéu sómente após o arrebatamento dos homens
que houvérem aceito até ento a Nosso Senhor Jesus Cristo como Messías,
todas as nações do globo estaríam naquela ocasião inteiramente rebela-
das contra Deus e então O NÚMERO DEZ, que é inegavelmente o número
simbólico bíblico do inundo rebélde, representará a totalidade das nações
da terra,
• - Continuêmos, porém, o para nós interessantíssimo estudo da mu-
lhe apocalíptico - geográfica, desenhada pelas 17 nações da Europa Oci:
dental.
Mais uma notável coincidência nela se encontra:
o seu "braço direito" (não se pêrca o sgnificado moral ou simbólico
desta expresso que, por sua vez, já é tombem uma outra conicidêncial)
é precisamente a Península da Itália, paiz cuja capital se arvóra em Santa
Séde Universal do Cristianismo, ou UNICA E SANTA SE' (SÉDE) DA EGRE-
JA UNIVERSAL (666).
Ora, tambem segundo já vimos, no só o réino continental italiano
corresponde, dentro do atual grande Império Babilônico Místico - a Euro-
pa - à antiqiíssirna província de Babilónia dentro do Império Babilônio
Caldáico, mas tambem
ROMA,

- a célebre Babilónia mística, na opinío unânime dos intérpretes, inclusive


os católicos - corresponderá maravilhosamente à grande cidade de Babi-
lônia, capital ao inesmo tempo da província e do grande império oriental
de igual nome!
Preciso é convir: so muitas e maravilhosas estas coincidências -
Outras notas interessantes:
O cópo ou cálice de oiro que a mulher - mapa sustém na mo direi-
ta em surpreendente acórd o com a descriçâ o profética, está figurado exa-
tamente pela grande ilha de Sicília, onde se fabríca e bébe, COINCIDEN-
TEMENTE, um dos bons ou melhores vinhos do mundot
Pois, ainda por uma coincidência, tambem surpreendentemente pare-
cem corresponder a essa verdadeira taça ou cópo místico os seguintes pas-
sos proféticos:

"Na mo do Senhor é Babflánia UM COPO DE OIRO que


embraga toda a terra". (Jerernías,Ll: 7).
- "Toma da minha mo ESTE COPO DE VINHO do furor
e darás a beber dele a todas as naç6es às quais eu te enviar.
Para que bebam e tremam e enlouqueçam, por CAUSA DA
ESPADA QUE ENVIAREI ENTRE ELES. E tome; o COPO das
208 ENS.° MÁRIUS CCLI

mios do Sen4ior e o dei a beber a todas as naç6es às quais Ele


me havia enviado". (Jeremias. XXV: 15/17).
"Porque todas AS NAÇÕES BEBÊRAM DO VINHO da ira
da sua prostituiçâo". (De BABILÔNIA). Tornai-lh'o assim co-
mo ela v6-lo tornou e pagai-lhe em dobro, confórme suas obras:
NO CÁLICE que ela vos deu a beber dai-lhe a beber dobrado!"
(Apocalipse XVIII 3 e 61.

"E chegará o estrondo até a extremidade da terra porque


o Senhor tem contenda com as naç6es e ENTRARÁ EM JLJIZO
com toda carne: os ímpios entregará à espada". (Jeremjs,
XXV: 31).

Dos passos proféticos acima reproduzidos se infére, imediatamente e


sem esforço, em virtude das numerosas coincidências verificadas, que a con- -

tenda do Senhor Jeová com as nações da terra, quando Ele se dispuzer a


esmagar definitivamente a Grande Babilônia, poderá, ainda coincidentemente,
girar em tôrno daquele copo místico, representado pela Sicília ou, melhór,
poderá verificar -se em tôrno desta ilha ou seja dentro do mar Mediter-
rá neo!
Segundo Saint-Hervé, no "Je uis parfout " , de Paris, de lO. IX. 19371
"QUANTO À SICÍLIA, quando o Sr. Mussolini declarou recentemente
que ela, em consequência da conquista da Etiópia, se tornára o centro
geográfico do Império, todo o interêsse da naço se voltou 'para essa ilha
mais ou menos esquecida pelas governos parlamentares anteriores ao Fas- -

cismo e que era considerada na península como província de segunda ór -


dern. O "DUCE" quiz entáo mostrar o seu interêsse por essa terra des-
prezada e mandou ali realizar as manobras anuais " . ("Inteligflncia", ano III,
R. 35, nov.° 937).
P6r outro lado, toda a gente que lê jornais está perfeitamente ao par
dos formidáveis preparativos militares introduzidos pelo "Duce" na ilha,
que está sendo ou já foi ligada ao continente, se no nos trái a memória,
por um engenhoso sistema de túneis destinados a grande aproveitamen- -

to, especialmente nos casos de guerra.


Por sua vez, muitos dos mais notáveis críticos e técnicos militares do
mundo têm sido de opinião de que, na "futura grande guerra mundial",
as mais importantes operações navais se concentraro forçosamente sobre
o mar MediterrSneo, caminho obrigatório de todo o oriente para as na- -

ções mediterrâneas e uma das passagens para o vastíssimo império colo-


nial inglês.
Continuando o nosso estudo da mulher apocalíptica, notêmos agora
que ela traz, segundo a profecía, " escrito sobre a sua testa" este nome:

"MISTÉRIO: a grande Babil&nia, a mái das prostitutas e


abominações da terra". (Apoc. XVII: 5).
AS QUATRO BABILÔNIAS 209

Ora 1 examinando-se a mulher - mapa - Europa Ocidental, notar-se-á


nesta mais uma significativa coincidência: num como gôrro a lhe enf&tar a
fronte, - o mapa de Portugal - está-lhe escrito exatamente sobre a tes-
ta um nome... o para nós evocativo nome desse mesmo velho e amigo

PORTUGAL
a antiga "Lusit&nia" dos romanos.

Embóra, a•parentefflente, nada nos revéle qualquer um destes dois no-


mes, parece-nos, entretanto, que a um deles, ou a ambos, deverá corres-
ponder, anagramáticamente, aquela palavra MISTÉRIO ou seja um ENIGMA,
como os demais do ApocaIpse, passível de resolução confórme no-lo ad-
vérte o próprio anjo revelador:

"Nâo séles as palavras da profecia deste livro". (Apoc.


XXII: lO).

Mas que, porventura, quererá dizer a palavra Portugal ou sejam os


para nós caratéres anagramáticos:

P.O.R.T.U.G.A.L ?

Confórme têm visto os leitores, todas as entidades proféticas que vi-


mos estudando tôrh relações dirétas com o Império Romano Pago, prefi-
gura de todas as Babilónias Místicas, inclusive o Novo e Grande Império
Romano - Europêu ou Mundial, Místico.
Ora, com base no que fazía aquele grande império pago com suas
moédas, efígies e inscrições, quasi sempre sintéticas e universalmente co-
nhecidas, como que lobrigamos nas letras da palavra Portugal os"seguintes
anagrâ mas:
AUG. PROTL.
ou
AUG. PRO. L.T.

os quais podem resumir-nos uma das seguintes frases ou inscrições:

AUGUSTA PROSTIBULA
ou
AUGUSTA, PROSTIBULA LATINA...

Estes dizêres, segundo pensamos, correspondem precisamente aos do


dístico na tésta da mulher apocalíptica.
Ora, como todos sabem, por seus desvíos das santàs nórmas que cons-
Fitúem o verdadeiro Cristianismo Apostólico, nada mais, de fato, se tor-
nou hoje a Europa Ocidental ou, melhor a chamada "CIVILIZAÇÃO CRIS-

0.4. 14
210 ENG.° MARIUS CcELI

TÃ", do que urna perfeita e imensa prostituta digníssima filha e herdei-


ra universal da Grande Babilônia Apocalíptica: Roma!
Com efeito: enquanto milhões de criancinhas e mulheres, sofrem em
todas as partes do mundo os horrores da fome e da miséria flnum mar de
angóstia se afóga a mór parte da mísera humanidade só trata a velha,
insana e degenerada Europa de armar-se apocalípticamente para a guerra
e de descobrir novos e horríveis meios de destruição dos homens.
E, neste propósito, no vacila a Grande Babilônia Mística em sacri-
ficar no fogo (a guerra) em holocausto aos impiedosos deuses Baal. Bel ou
Belus (lembrémo-nos de "bellum, i"), a seus próprios e inocentes filhos pAcien-
temente preparados, como ovelhas, para o córte!
Por outro lado, a intolerante Roma, ainda e sempre a inegável condu-
tora espiritual do mundo, (" Roma semper eadeni"I) proclama exatamente
como aquela sua prefigura mística (lsaías XLVII: 8):

"Fóra de Roma náo ha salvação!" (Lema papalino).


"Eu O sou e fóra de mim não lia outro". (Lema mussoli n i!
co ou fascista que, pelo seu decálogo recentemente publicado, afirma! exa-
tamente em seu DÉCIMO mandamento (DEZ, nY da rebeldíal) que! supremo,

O DUCE NÃO ERRAI

Entretanto, nô-Io doutrina a palavra de Deus:

"Eu, eu sou o Senhor e FÓRA DE MIM NÃO 1-IA SALVA-


DOR!". (Isaías XLIII: II).
!!Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguem vem ao
Pai se não por mim". (Palavras de J. Cristo).
- "Nossos pais adoraram neste monte e VÓS DIZEIS QUE
E EM JERUSALÉM O LOGAR DA ADORAÇÃO.
- Mulher, crêde-me que vem a hora em que nem neste
monte nem em Jerusalém adorareis ao Pai.

- Os verdadeiros adoradores adorarão ao Pai em espírito e


verdade. DEUS E' ESPÍRITO e em espírito e em verdade é que
importa que O adorem os que o adoram". (Diálogo entre Je-
sus e a mulher samaritana S. João IV: 20/24).

Antes de finalizarmos o presente capítulo, chamamos a atenção do


nosso paciente leitor para o seguinte fato:
Havendo sido a revelação apocalíptica dada ao apóstolo São João na
ilha de Pátmos lá pelas alturas do ano 90 da nossa éra, quando não exis-
tíam ainda estudos ou mapas geográficos, paréce-nos, a nós outros, uma ver-
dad&ra maravilha o que despretenciosamente - Deus o sabe - acabamds
de estudar.
VIII

ROMA CRISTÃ E NÃO ROMA IMPERIAL PAGÃ, A CAPITAL


DA GRANDE BABILÔNIA APOCALÍPTICA
(Vide Apoc. XVII: 1/9 e IS; XVIII: 1/24; XIX: 1/2; IX: 20)
Os caraterísticos da Grande Babilónia: o culto aos
ído!os e imagens. Estátuas - estátuas Distribuidora de
- coróas - Profecías.

A tudo quanto dissémos na presente obra em abono à tese que ora


nos serve de espígrafe, parece não ser ocioso acrescentar as seguintes no-
tas explícitas que, a nosso ver, remóvem quaisquer dúvidas, ainda porven-
hira existentes sobre o téma.
Na Bíblia são genérkamente chamadas Babilônias todas as cidades
pagâs e idólatras ou que se tornaram tais pelo des10 dos seus primitivos
estatutos.
O traço bíblico predominante para caraterizar todas as Babilónias é a
IDOLATRÍA ou o culto às imagens e ídolo5, sejam estes do sol, da lua, dos
animais ou dos homens. Esse culto é chamado PROSTITUIÇÃO AOS EDO-
LOS e as cidades que a ele se entregam são chamadas 'PROSTITUTAS".
Isto porque um dos mandamentos da lei mosáica, origem de Cristianis-
mo, o proibe terminantemente:

"NÃO FARÁS PARA Ti IMAGEM DE ESCULTURA, FÓR-


MA ALGUMA DO QUE HA EM CIMA NO CÉU OU EM
BAIXO NA TERRA OU NAS AGUAS DEBAIXO DA TERRA.
NÃO AS ADORARÁS NEM LHES DARÁS CULTO:" (Deute-
ronômio, V: 8/).

A Igreja Romana, em cuja Bíblia está este mandamento suprimido ou


fruncado, quando, por intermédio dos seus padres, se vê obrigada a dis-
cuti-lo, afirma que ele diz respeito unicamente aos ídolos pagãos, visto
que no culto das suas imagens e santos se présta, embora indirétamente,
um CULTO A DEUS (t SACRA LATRIA).
.Entretanto, não é esta a doutrina bíblica e do próprio CRISTO que,
na sua Revelaçã o (Apocatípse XXII: 8/9 e XIX: 9/10) ao ap6stolo João,
condenou o culto aos santos e anjos (t SACRA DIJLIA = 666).
212 ENS.° MARIUS CELI

Poderíamos citar numerosíssimos passas dos Evangélhos e do Velho


Testamento em que forrnalmente se condena no só este culto aias, tam-
bem aquele que, mesmo de bôa-fé, se procure prestar a DEUS por inter-
médio de imagens.
Para demonstrar, porém, de uma vez por todas, que o simples fato de
fazer ou ter imagens é no só caraterstico de Babilônia mas tambem abso-
lutamente proibido por Deus (quanto mais o de adorá-las ou prestar-lhes
qualquer culto!), cingir-nos-émos exclusvamente ao seguinte.
Lógo depois de haver, pela primeira vez, falado aos homens e de Ibes
ter dado por intermédio de Moisés os seus estatutos ainda por boca deste
lhes disse o Senhor Jeová:

O Senhor vos falou do meio do fogo;: a v6z das pa-


lavras lhe ouvistes; porêm, além da vóz, NÃO VISTES SIMI-
LHANÇA NENHUMA"...

"Nâo vistes similhança nenhuma PARA QUE NÃO VOS


CORROMPAIS E VOS FAÇAIS ALGUMA ESCULTURA, simi-
Ihança de imagem, figura de homem e de mulher, figura dalgum
animal que haja na terra; de ave que vGa no céu, de animal
que ande de rastos na terra; de peixe. . para que nâo levan-
teis os olhos ao céu e vejais o sol, a lua e as estrelas .....e se-
jais impelido A QUE VOS INCLINEIS PERANTE "ELES".
(Deuteronômio IV: 12/19). -

Isto pósto, vamos patentear por meio de transcrições de passa


bíblicas no só o futuro de Roma e do Papa mas tambem, em traços vigo-
rosos, os carateristicos comuns à

Grande Babilônia Apocalíptica


e
a Roma Crist

e que identificam esta como sendo precisamente aquela ou qualquer uma


das suas prefiguras: a Bai36nia Caldáica, o Egito, Tiro (capital do rêino
eminentemente comercial e riarítimo da Fenícia), Samaría, a capital do rôi-
no apóstata de Israel (lo tribus) e Jerusalém infiél, a capital do réino de
Judá (2 tribus), os quais originalmente ou no pagos, se entregaram ao
culto dos tdolos e imagens.

"Eis que o Senhor. . . virá ao Egito: e os ídolos do Egito


sero movidos perante sua face .....e farei que os egípcios se
levantem contra os egípcios e cada um PELEJARÁ CONTRA
SEU IRMÃO E CADA UM CONTRA SEU PRÓXIMO, cidade
contra cidade e r&ino contra r&ino" . . . (Vide Espanha).
AS QUATRO BABILÕNIAS 213

"Entregarei os egípcios nas mios de um senhor duro" (o fas-


cismo) "e um rei rigoroso (o ditador) dominará sobre eles". (Isolas
XIX: 1/4).
"Caída é Babilônia, calda é! E todas as imagens de escul-
tura dos seus deuses quebrantou contra a terra!" (Idem XXI: 9).
"E' esta porventura a vossa cidade que andava pulando de
aIría? cuja antiquidade é dos dias antigos?". . . (Roma).
"Quem formou este desígnio contra Tiro, a distribuidora de
coróas (Roma papal), cujos mercadores são príncipes e cujos ne-
gocianfes os mais nobres da terra? "E será naquele dia que
Tiro". . . (Roma em 20. IX. 870?). . "será posta em esque-
cimento por SETENTA ANOS, como os dias de um réino".
(os 70 anos, em que Jerus&êm, rebelde e tambem prostifuída
aos ídolos, esteve sob o jugo de Babilônia); "porêm no fim dos
70 anos (1939/40?) haverá em Tiro cantigas como as cantigas
de uma prostituta. "Toma a harpa, rodeia a cidade, õ PROS-
TITUTA ENTREGUE AO ESQUECIMENTO: toca bem, canta e
repete a ária para que haja mem6ria de ti"... (quem mais en-
cantadoramente que os italianos se entregam à arte "deI bel
canto"?). "Porq'e no fim dos 70 anos (1939/40?) o Senhor vi-
sitará a firo e esta se tornará à sua gan3ncia de prostituta e
pecará com todos os rêinos da terra. Mas seu comércio de
prostituta (de idolatrIa) e sua ganância de prostituta". . . (de
desviada ou Babilônia mística) .....será consagrado ao Senhor:
NÃO SE ENTESOURARÁ NEM SE FECHARÁ"... (radical mo-
dificaçk na política econômica e financeira do Vaticano em
1939/40?) .....mas será o seu comércio para os que habitam pe-
rante o Senhor". . . (clérigos e instituições romanas, obras de
benemerência, hospitais, missões etc.), "para que comam até se
saciarem até a velhice". (lsaías XXIII: 15/18).
"Eis que estou contra fi, 6 Tiro, e, farei subir contra ti nume-
rosas nações, (1982/1984?).
"Com almas de homens fizéram negócios contigo". .. "E.
(quando caires) todos os que pégam em remos, os marinheiros e
todos os pilotos do mar". . . (lá vimos que em linguagem bI-
blico-pro+ética mar significa nações). . . "descerão dos seus na-
vios E LANÇARÃO P0' SOBRE AS CABEÇAS e levantarão
uma Iamentaão sobre ti, dizendo: Quem foi como Tiro? (Eze-
quiel XXVII: 13, 29 e 32).
"Dize ao príncipe de Tiro: Porquanto se eleva o teu cora-
ção e dizes: NA CADEIRA DE DEUS ME ASSENTO NO MEIO
DOS MARES (nações) SENDO TU HOMEM E NÃO DEUS"...
(Idem XXVIII: 1/2).
"Eis aí vou eu contra ti, 6 Tiro, e farei subir contra ti nu-
merosas naçôes".
214 ENG.° MARIUS CLI

"E cairão por terra as TUAS FAMOSÂS ESTÁTUAS".


(que paiz, no mundo, mais afamado do que a Itália por suas ma-
ravilhosas estátuas, especialmente religiosas?).
"Elas". . (as nações) farão os seus despojos das tuas ri-
quesas, saquearâo AS TUAS MERCÁNCIAS e arruinarão as
TUAS MAGNÍFICAS CASAS" (què terra, no mundo, mais no-
tável que a Itália pelas maravilhas de sua arquitetura?).
"E farei cessar a variedade de teus concertos mósicos e
não se ouyirá mats em ti o som das tuas cítaras". (Onde mais
se cultiva a música senso ainda na Itália?). (Eequiel XXVI: 3,
11/13 1 traduço Padre Figueiredo).
"A quem me fareis srnilhante e com quem me igualareis e
me comparareis, para que sejâmos similhantes? Gastam o oiro
da bolsa e pésam a prata na balança: alugam o ouvires para
que faça um deus e diante dele se próstram e se inclinam. SOBRE
OS OMBROS O TOMAM, O LEVAM E O PÕEM NO SEU
LOGAR; ali está em pé, do seu logar não se móve e se alguem
clama a ele, reposta alguma dá, nem o livra da sua tribulaSo".
(Isaías, XLVI: 5/7).
"Desce e assenta-te no pó, virgem filha de Babilônia
Nunca mais serás chamada "SENHORA DOS REINOS". E di-
zias: EU SEREI SENHORA PARA SEMPRE". (CIDADE ETER-
NA).
"Eu sou E FÓRA DE MIM NÂO NA OUTRA"... ("Fóra
de Roma no lia salvação!"). .. "NÃO FICAREI VIUVA nem
perderei meus filhos". (Idem, XLVII: 1, 5, 7/8).
- assim se confundem os da casa de Israel, êtes, os seus
reis, os seus príncipes e os sacerdotes e os seus profétas que
dizem ao páo:
TU ÉS MEU PAI
e à pedra:
TU ÉS MINHA MÂI".
(Jeremias: II: 26/29).

"Córta-se do bosque um madeiro, obras das mãos do artí-


fice. . . com prata e oiro as enfeitam e as firmam com marl4-
los. São como a palma da óbra mágica, porêm não podem
falar: NECESSITAM DE SER LEVADAS AO ÕMBRO porque
não podem andar"..
"FAZEM SEUS VESTIDOS DE AZUL-CELÉSTE E PÚRPU-
RA". . (Idem, X: 3/5 e 9).
"Cérfamente farêmos nossos votos". . . (promessas). . , "que
VOTAMOS DE QUEIMAR INCENSO À RAINHA DO CÉU",
Regina Coeli) PORQUE SEGUNDO O NÚMERO DE TUAS
CIDADES FORAM OS TEUS DEUSES, O' JUDA". (Nos paizes
católicos cada cidade tem o seu santo padroeiro: S. Bom Jesus
AS QUATRO BABILÔNIAS 215

do Pirapóra. S. Bom Jesus de Iguape, N. Senhora de Lourdes,


N. Senhora da Aparecida, Nossa Senhora de Lorêto, etc..
(Jeremias XI: 13).
"Saí do meio dela"... (Babilônia) ...6 povo meu"! (Idem,
LI: 45).
"E os outros homens". . . (que habitavam junto ao rio Eufra-
tes, isto é, em Babilônia). . . "náo se arreperideram das obras
das suas mãos para não adorarem... os idolos de oiro, prata,
bronze, pedra e madeira QUE NEM PODEM VER NEM OUVIR
NEM ANDAR". Apoc. IX: 20).
"Caiu, caiu a grande Babilônia, aquela grande cidade que
a todas as naçôes deu a beber do vinho da ira da sua prosti-
tuiçáo". (Apoc. XIV: 8).
e ela tambem se prostituiu. E pela facilidade de sua
prostituiço CONTAMINOU ELA TODA A TERRA E ADUL-
TEROU COM O PÁU E COM A PEDRA". (Jerernias, III: 8/9).
"E chorarão e ferirão os peitos sobre ela os reis da terra
que fornicaram com ela e viveram em delícias, quando eles vi-
rem o fumo do seu incêndio:

porque ninguem mais comprará suas mercadorias...


e de escravos e de ALMAS DE HOMENS". (Apocalípse XVIII:
9, II e 13).
"E vi uma mulher assentada sobre uma besta de côr oscar-
lata... de SETE cabeças e DEZ córnos.

"E estava escrito na sua testa: MISTÉRIO: A GRANDE BA-


BILÔNIA, a mài das fornicaçôes e abominaçôes da terra".
"E aqui ha SENTIDO que tem sabedoria: as 7 cabeças SÂO
SETE MONTES SOBRE AS QUAIS A CIDADE"... (CIDADE
MULHER) .. , ESTA' ASSENTADA" (Roma é a tradicional ci-
dade das SETE COLINAS)

"E a mulher que viste E' A GRANDE CIDADE QUE RÊINA


SOBRE OS REIS DA TERRA". (Apocalipse XVII: 3. 5, 9 e 18).

Diante de tudo isto, ha ainda alguma dúvida?


E a inflexfvel ordenação de Deus é esta:

"Não vos desviareis nem para a DIREITA, nem para a ES-


QUERDA. Andareis em to4o o caminho que Jeová, vosso Deus,
vos ordenou". (Deuteronómio V: 32/33).
QUARTA PARTE
'A ABOMINAÇÃO ASSOLADORA" NO TEMPLO DE DEUS

A ABOMINAÇÃO ASSOLADORA e o ANTI-CRISTa


uma s6 entidade profética - Proveniente da própria Igre-
já e de sua APOSTASiA a abominaçáo assoladora sómente
reconhecível nos últimos tempos - As coordenadas proféti-
cas do GRANDE APÓSTATA: proibir o casamento e comer
carne.. - O anti-cristo assentado no Templo de fórma dis-
farçada ou subretícia - O Império Romano Pago impecilho
à manifestâçâo da GRANDE APOSTASIA - O conceito bf-
blico de ABOMINAÇÃO - A aceitaço do PATRIMÓNIO
DE S. PEDRO marcando o assentamento de abominaçâo no
templo.

Afirma-vem profecías do Velho Testamento que o Império Romano


no sómente sería com o . de fato foi, o definitivo destruidor do reino de
Israel, mas tambem que, depois de tal evento, poría ele sobre o templo
de Deus "A ABOMINAÇÃO ASSOLADORA" que permanecería até o
fim. (Daniel, IX: 26/27 e Xl: 31)
Falando acérca do seu já hoje muito próximo retôrno a este mundo,
que advertiu se realizaria depois que os homens vissem' sobre o templo
aquela mesma abominaço profética, assim se expressa nosso bendito
irmo mais velho - N. S. J. Cristo - segundo refére S. Mateus XXIV: IS:

"Quando virdes, pek, que Á ABOMINÁÇÃO ASSOLA-


DORA, d que vos falou Daniél, está no Jogar santo: O QUE
LÊ ENTENDA"...

Esta significativa advertência do Divino Mestre acêrca da cornpreen-


sêo de uma célebre profecia, que o próprio Daniél, por inspiraço divina.
afirmára "fechada e selada até o tempo do fim" (Daniél Xli: 4 e 9), isto é,
de impossível intarpretação antes de determinada época, foi para nós uma
como que verdadeira e súbito ravelõço em nossa estrada para Damasco -
220 ENG.° MARIUS CaLl

Impenitente como S. Tomé, foi necessário que N. S. J. Cristo se nos


revelasse materialmente em números, para que, mísero mortal, nos consi-
derássemos, como aquele incrédulo discípulo, definitivamente vencido pelo
Mestre. E' que, atendendo com prazer àquele sublime ordem, fomos
encontrar de chófre, estupefacto, dentro das páginas proféticas, não uma,
porém numerosas vêzes, demonstradas, irretorquível e numéricamente, a po-
sição e a identificação exatas, no tempo e no espaço, daquela terrível
abominação profética.
Este fato que nos encheu de maravilhoso júbilo e, momentaneamente,
nos cegou para todas as couas do mundo, marcou, sem dúvida, - apesar
das humanas decaidas a que ainda estamos sujeito - nossa eloquente
conversão ao Mestre.
Mas que tristêza para nós esta divina advertência:

"Tu crêste, sim, Tomé, porque viste. Bem-aventurados os


que não viram e crêraml"

11

A associação das profecías que nos Evangélhos focalizam o "fim do


mundo" às que tratam da destruição, ao mesmo tempo literal e simbólica,
de Jerusalém e do seu templo, tem feito numerosos cristãos acreditarem
que aquela "abominaão para desolação", profetizada por Daniél e à qual
se referiu Jesus com ênfase, nada mais sendo que a preparação ou con-
sumação do próprio anti-cristo, representa, por isso mesmo, um escandaloso
acontecimento do futuro.
Vamos d&rnonstrar, irretorquivelmente, por A + B, que esta conce-
pção de que o anti-cristo deve manifestar-se necessáriamente de fórma
escandalósa e sómente nos últimos dias, além de absurda em face da
Bíblia, está em flagrante des8córdo com a advertência de Jesus

"O QUE LË ENTENDA"!

Com efeito, de acôrdo com todos os profetas e apóstolos, o anti-


cristo jámais viría dentro de um só tempo ou só espaço ou sería unica-
mente um só homem ou uma única entidade.
Pelo contrário, seríam mutos os anti-cristos, no tempo e no espaço:

"Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os


quais não conféssam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal
é o enganador e o anti-cristo". (II. S. João 1: 7).
"Já se têm levantado muitos anti-cristos... Saíram de nós
(apostataram), mas não eram de nós; porque, se tivessem sido
de nós, teríam permanecido conôsco; mas eles saíram paja que
fossem conhecidos que todps estes não sãd de nós" (lft 5: João,
II: 18/19). --
AS QUATRO BABILÓNIAS 221

"Ora, o Espírito (o Espírito Santo) manifésfamente diz que


nos últimos tempos..." (vimos na La parte desta obra que
tempos biblcos ou proféticos não representam senão épocas que pódem
ser mesmo centênas ou milhares de anos) líAPOSTARÃO alguns da fé,
dando ouvídos a espíritos de erro e doutrinas demaníacas:

Que proibirão o casamento e que se comam das carnes


que Deus creou". (1 Timóteo IV: 1 e 3).

Estas profecias, enunciadas todas elas cérca dos anos 65/90 da nossa
éra, mostram-nos à evidência que muitas, se não os primeiros, anti-cristas
sairiam da própria Igrêja e que umas das suas caraterísticas seriam a
proibição do casamento e o comer carne.
Por outro lado, tanto o apóstolo São Paulo quanto o próprio N. S. J.
Crista, procurando esclarecer-nos acêrca da confusão ou dificuldades em
que se veriam os homens para identificar as anti-cristas saídos da pró-
pria igreja, usam ambos da mesmíssima advertência:

"Vêde que NINGUEM VOS ENGANE. Pois muitos virão


em meu nome, dizendo: sou eu e enganarão a muitos". (Pala-
vras de Cristo, sequndõ S. Marcas XIII: 5 e 6 e S. Lucas XXI:8).
"NINGUEM DE MODO ALGUM VOS ENGANE. Parque
o dia (a volta de Jesus) não chegará sem que primeiro venha
a APOSTASIA e seja revelado a homem da iniquidade ... aquele
que se opõe e se levanta cantra tudo, a que se chama Deus
OU É OBJÉTO DEADORAÇÃO, DE SORTE QUE SE ASSEN-,
TA NO SANTUÁRIO DE DEUS, OSTENTANDO-SE COMO
DEUS! Não vos lembrais que eu vos dzía estas coisas quan-
do. ainda estava convósco? Agora sabeis AQUILO que o
detém, afim de que SEJA REVELADO a seu tempo. Pois o
mistério da iniquidade JÁ OPÉRA, sómente até que seja remo
vida AQUELE que agora o detém. Então SERÁ REVELADO
o iníquo .....(ii S. Paulo aos Tessalonicenses II: 3/8).

De acôrdo com ésta profecia de S. Paulo, já no ano 54 (A.C.), no


quai se presume haja sido ela enunciada, o mistério da iniquidade franca-
mente operava, isto é, o anti-crista, aí corporificado na pessôa de um
"homem", já estava em perfeita evolução. Havía, sómente, uma cérta
coisa que ainda o impedía de manifestar-se claramente, COISA essa que,
uma vez removida, daria logar à compléta reveIaão do iníquo.
Desta profecia se conclúi mais que, embora podendo ser muitos os
anti-cristos, esta classe de entidades proféticas deveria não sómente cui-
minar por uma entidade única, encabeçada por um único indivíduo - UM
HÕMEM - mas tambem deveria estabelecer-se no templo de Deus de
222 ENG.° MARIUS CL

fórma subretícia, pois, do contrário sería facilmente identificada e repeli-


da, não havendo, consequentemente, necessidade da advertência: NIN-
GUEM DE MODO ALGUM VOS ENGANEI
Com efeito: se o grande anti-cristo anunciado por São Paulo, provin-
do incontestaveirnente da APOSTASÍA ao assentar-se sobre o templo de
Deus, se revelasse, desde logo, às escancaras ou escandalósamente,

"CONTRA TUDO O QUE SE CHAMA DEUS",

qual dentre os crentes em Cristo que, tambem desde logo, instíntivamen-


te, não o repeliria?
Por outro lado, é-nos lícito afirmar, comfundamento nos Evangelhos,
que, embora aparentemente defendendo ou, resmo, de início, represen-
tando a Deus, qualquer entidade ou indivíduo póde afinal opôr-se ou le-
vantar-se "contra tudo o que se chama Deus"..; Basta -que tal indivíduo
ou entidade négue, por atos ou doutrinas, uma A parte dos ensinamentos
de Deus, a humildade ou caridade de Jesus Cristo, por exemplo, ou pro-
cure usurpar-lhes a mínima parcela de glória ou culto a Eles exclusiva-
mente devidos. "Aquele que vióla um só i ou um só til da.lei de Deus
quebra-a inteiramente", ensina-o o próprio Filho de Deus.
Ora, se o simples fato de um homem procurar elevar-se entre os
outros foi pelo Messías consider o abominação perante Deus (5. Lucas:
XVI: IS) e se, portanto, o simp s tratamento "EMINËNCIA", abomina-
ção é, quão terrível abominação (ABOMINAÇÃO ASSOLAORA), o ser
um HOMEM (II) objéto de adoração ou assentar-se no templo de Deus,
ostentando-se como se fôra Deus, ou, mesmo, simplesmente dizendo-se re-
presentante de Deus na terra, pór-se em logar sómente atribuível a DeuslI
Da mesma profecía de S. Paulo ainda ressalta claríssimamente que,
assim como Jesus Cristo é a cabeça da sua Igre]a - a Igreja FiéI --- o
anti-cristo o deverá ser da igreja apóstata. Esta interpretação está rigo-
rósamente de acôrd o com uma antiga profecía de Ezequiel, (Ezequiel XXVIII.)
na qual este prefigura o

GRANDE APÓSTATA

na pessôa do príncipe de Tiro, (Escrevendo Tro, lembrámo-nos imediata-


mente de Tiról e de Tirrénio (mar).

"Porquanto se eléva o teu coração e diies: Eu sou DEUS


e na cadeira de Deus me assento no meio dos mires". - (mares
em linguagem bíblico-profética representam naç6es) - - . "sendo
tu homem e não Deus e estimas o teu coração como se fôra
o coração de Deus". -
"Eis que és mais sábio do que Daniél". . . (Daniél, o ex-
traordinário proféta que teve a suprema distinção de ser nominalmente
citado pelo Messías, sempre se confessou falível e, às vezes, até ignorar)te,
erquanto o Papa de Roma, "ex-cathedra", é infalível). -
ÁS QUAtRO BABILÔNIAS 223

"Adquirisse oiro e prata nos teus tezoiros".


"Estavas no Eden, jardim de Deus e toda a pedra preciosa
era a tua cobertura: sardônia (1), topazio (2), diamante (3), sa-
fira (4), onix (5),jaspe (6), turquêsa 7), carbAriculo (8), esme-
ralda (9) e oiro (lo)"... (Este n.° 10, símbolo de Roma e do mundo,
aliado à naturêsa das próprias pedras, nos demonstra ser aquele Éden a
Igreja de Deus n a terra, assim como a Jerusalém nova, fundada sobre
12 idênticas pedras e descend o d o Céu (Apocalípse XXI: 9/201, é a Igreja
que descerá do Céu).

"Tu éras o querubim ungindo" - (de acôrdo com o


Salmo 80, querubim corresponde a pastor de Israel, isto é, bispo da
Igreja).
"para cobridor. (protetor ou pastor) "e te estabeleci
no monte santo de Deus", . . (monte santo em linguagem pro-
fética quer dizer governo da Igreja ou do reino de Deus).

"Estavas nele e no meio de pedras afogueadas andavas".


(Pedras afogueadas simbolizam, evidentemente, entidades vivas e ardentes
de fé, como o fôram os primitivos cristâos).

"Perfeito éras nos teus caminhos". . . (ensinamentos) "desde


o dia em que fôste criado, ATÉ QUE SE ACHOU INIQUIDA-
DE EM Ti E CAISTE". (Aiguns intérpretes têm julgado que
ésta profecía ou aIuso bíblica tem por objeto SATANÁS ou Lucifér,
o anjo caído. Eta interpretaçâo é absolutamente falha: o objéto da pro-
fecía É UM HOMEM, na pessôa do príncipe de Tiro).

"NA INJUSTIÇA DO TEU TRÁFICO".., ("almas de ho-


mens". (vide Apoc. XVIII: 12 e 13). ... ..PROFANASTE OS
MEUS SANTUÁRIOS"...

Tudo 'sto que vimos esplanando tem levado, irrasistivelmente, numerósos


intérpretes, excetuados os católicos-romanos, a enxergar no antigo império
romano pagão AQUELA COISA ou AQUILO que, no tempo de S. Paulo,
(54 A.C.), impedía a manifestaço do Grande Ap6stata e na pessóa do
PAPA de Roma este iniludível objéto da profecía de S. Paulo.
Com efeito: caido em 476 o império romano do ocidente; submetidos
os seus póvos à soberanía do bispo de Roma, decretada em 533 pelo
imperador do oriente, Justkiiano, e por este tornada efetiva em 538 com
• derrota dos últimos pagos - os ostrogôdos - removéra-se, afinal, com
• tomada de Roma por Belisário. AQUILO que obstava a manifestação
da APOSTASÍA ou a eclosSo do grande ap6stata.
Ora, se a simples aceitaço do nome "PAPA" ou "SANTO PADRE",
pelo bispo de Roma já era e é uma usurpaço dos atributos de Deus,
(A NINGUEM CHAMEIS PAI NA TERRA: UM SÓ É VOSSO PAI: DEUS
w
224 ENG.° MARIUS CcELI

QUE ESTÁ NOS CÉUS (Mateus XXIII: 9), a imposç5o da SOBERANIA


POLÍTICO ESPIRITUAL PAPALINA a todo os povos do ocidente marca
indisfarçavelmente, uma das mais nítidas etapas da grande APOSTASIA
ou daquela ABOMINAÇÃO ASSOLADORA que sería posta no templo
de Deus. /
Não ha fugir: a aliança que o Filho de Deus, soberana e divinamente,
repelira (Mateus IV: 8/10), aceita-a, humanamente vitorioso, o Papa esque-
cido em absoluto de que, pretenso "VICARIUS FILII DEI" (666), ;flO lhe
era lícito entretê-la, porquanto explicitamente nô-Io advertira o tIVINO
MESTRE:
"O MEU RÉINO NÃO É DESTE MUNDO".
(5. João XVIII: 36)

Mas se a aceitação pelo Papa da sua soberania espiritual-política


sobre os p6vos, em 538, foi uma das mais nftidas etapas da Grande
APOSTASIA, a aceitação, ainda por ele, no ano de 756, do célebre
"PATRIMÔNIO DE S. PEDRO", dádiva territorial que lhe fôra ofertada
por Pepino - o bréve - como fruto de sanquinolentas guerras, nada mais
representa do que a perfeita consumação daquela grande ABOMINAÇÃO
profética. E' aí que aparece na História do Povo de Deus, pela La vêz,
escancaradamente delineada, a consumação perfeita daquela célebre enti-
dade apocalíptica - a besta da terra ou de 2 córnos, isto é, o FALSO
PROFÉTA - representativa do con6bio ou fusão em um s6 iSulso dos dois
poderes: o temporal e o espiritual. (Apoc. XIII: 11/18).
Aos uejbre isto guardem a mínima dóvida, vamos evidenciar 1 por
meia de vdas demonstrações numéricas, unanimemente concórdes e, por
isso mesmo, irrecusáveis e irretorquíveis, que todas AS PROFECIAS CO-
LOCAM, indiscrepantemente sobre o ANO de 756 e iniludivelmente sobre
A CADEIRA DE S. PEDRO, a famigerada ABOMINAÇÂO!
Aos muitos impenitentes e incrédulos perguntâmos: serão tais demons-
trações simples arranjos ou méras coincidências?
Vejamo-las.
DEMONSTRAÇÕES NUMËRICO-PROFÉTICAS DE QUE O
PAPADO E' A "ABOMINAÇÃO ASSOLADORA" POSTA
SOBRE O TÈMPLO

- A soberanfa político - espiritual do bispo do Roma


imposta (538 AD.) ao mundo ocidental 1260 anos após o
início do espesinhamento de Israel peios gentios (722 A.C.),
primeira etapa da ABOMINAÇÃO ASSOLADORA sóbro o
templo.
- A soberania territorial do mesmo bispo ou a ins-
tituiç3o do PATRIMÓNIO de S. PEDRO (756 AD.), segun-
da etapa da mesma ABOMINAÇÃO - A confirmação da
instituiço desse PATRIMÔNIO IR anos depois (774), ter-
ceira etapa ou consumaç5o profética da mesma ABOMINA.
ÇÃO - O n,' místico 666 nesses três números: 756, 18 e
774 - Os ensinamentos do Papa em face aos do Cristo.
ESTE chamando-se e si mesmo: "O FILHO DO HOMEM' e
aquele denominando-se a si próprio: 'SANTO PADRE" "SUA
SANTI DADE".

Efetivada no ano 538, em virtude de vitórias do imperador Justinia-


no sobre 3 dos lO r&nos bárbaros em que se dividira o Império Romano,
isto é, de acórdo com as profecias, precisamente 1 tempo, 2 tempos
e 1/2 tempo" (1260 anos) após o início do espesinhamento de Israel pelos
gentios, (722 A.C.), a SUPREMACÍA POLÍTICO-ESPIRITUAL dos Papas (34)
durou, igualmente de acôrdo com as profecias, aquele mesmo tempo ou
ciclo profético: 1260 anos (538.1798).

Da mesma fórma que a soberania espiritual, tambem a SOBERAN(A


TERRITORIAL (35) do bispo de Roma ou se]a a instituição do Patrimó-
nio de S. Pedro (756), se fez a
custa da derrota, pelos 'defensores cio
Papa, (755), de 3 dos mesmos (O remos.

E notemos que tarnbem tal evento se verificou após o transcurso de


uni ciclo profético exato: os 217 anos que se passaram entre os anos 538.

"Besta do mar" (Apoc. XLII: 1/10).


"Besta da terra ou de 2 córnos" (Apoc. XIII: 11/18),

Csd. 15
226 EHG.° MARIUS CELI

e 755 ou os 220 anos que se f6ran, do ano 535 (lutas de Justiniano) ao


ano 755 (lutas de Peoino, o Bréve).
Estes dois ciclos, aos quais denominámos 'SEMANAS DE MEZES
PROFÊTICOS", acham-se convenientemente estudados na PRIMEIRA PARTE
desta obra, capítulos VIII e IX.
E no sómente o ano da proclamaçk oficial por Pepino - o Bréve -
da instituiço ou doaçk do PATRIMÔNIO de S. PEDRO (756) mas tam-
bem o período de 18 anos que transcorreu dessa doaço ao ano 774, em
que foi ela solenemente confirmada pelo grande imperador Carlos Magno,
e esse próprio ano (774), trazem, todos eles, o número simbólico das bestas
apocalípticas: 666.

"Aqui está a sabedoria: aquele que tem en+endimen+o


CONTE o número da besta, porque é o número de um homem,
e o seu número é 666". (Apoc, XLII: 18).

Com efeito: o n.° 756 (ano da instituiço do patrimônio territo-


ria1 de S. Pedro) bíblica ou místicamente interpretado, corresponde a
7 + 5 + 6 = IS que, por sua vêz, representa ou corresponde a 6 + 6 + 6
ou 666; o mesmo se dá com o nY 774 (ano da ccnfirmaço por Carlos
Magno da doaço de Pepino), correspondente a 7 + 7 + 4 = 18, da
mesma fórma equivalente a 666 1 Ainda por mais dois lados encontra-
mos implícita porém iniludivelmente determinado no Apocalipse o ano
de 756 como o da manifestaç5o da ABOMINAÇÂO ASSOLADOR&
Para demonstrá-lo, entretanto, fáz-se mistér chamar a atençâo do lei-
tor para os diversos ciclos proféticos estudados no capítulo XIII da I parte
desta obra e lógicamente aplicáveis ao desenrolar das profecías referen-
tes às entidades a que eles respetivamente correspondem. Isto pôsto,
torna-se relativamente fácil a interpretaço das várias séries .de previs6es
apocalípticas, todas elas divididas em 7 partes e tendo, .emgeral, nitida-
mente fixados: a época de partida. os pontos ou épocas de paradas e o
ponto final, quasi sempre coincidindo com a vólta do Messías. Assim, por
exemplo, a interpretação prática das célebres 7 cartas proféticas, dirigi-
das em geral a todas as igrejas cristas da terra (Apocalipse II e III) e nas
quais está evidentíssimamente focalizada a evoiuço espiritual do Cristia-
nismo, A PARTIR da época da igreja de Éfeso, deverá enquadrar-se, no
tocante à Igreja Romana, lógicamente, em "ciclos romanos". Confórine
sabemos, estes ciclos tambem denominados "papalinos" (252 anos), so
iguais aos "ciclos de Israel", de vez que Roma já era ou sería substituta
de Jerusalém ta conduço ou liderança do novo povo de Israél simbólico
- o Cristianismo -- e, nos futuros cismas deste, irfa repetir exatamente
a .atuaço daquele rêino.
Ora, 3 destes ciclos (3 X 252 = 756 anos), contados a partir do Nasci-
rento do Messías, (no nos esqueçamos de que 3 é o númeo da per-
feiço, tanto do mal quanto do bem) nos levam precisamente ao ano 756
da presente éra, já atr& estudado e que nos desnuda A PERFEITA
AS- QUATRO BABILÓNIAS 227

QUÉDA da IGREJA DE ROMA, com a aceitação pelo bispo desta, (o de-


tentor da chamada CADEIRA de S. PEDRO), do poder territorial que,
sob a denominação de PATRIMÔNIO de S. PEDRO, lhe foi ofertado por
Pepino - o bréve.
Se contarmos os mesmos ciclos, não a partir do nascimento de Cristo,
mas sim a partir da incisiva atuação profética da Egreja de Êfeso, inilu-
dível ponto de partida das SETE CARTAS chegarêmos ainda ao mesmo
ano de 756 1 Com efeito, se contarmos SETE ciclos romanos ou papa-
Unos retrospetivamente de um dos anos de 2014/2016, fixados, nesta obra,
com irretorquíveis cálculos, como o fim da éra adêmica, voltaremos ao
ano de 252 que marcará o início da atuação bíblica da Igreja de Êfeso (36).
Ora, se o ano de 252 corresponde ao começo bíblico da atuação da
Igreja de Éfeso, o ano de 756 corresponderá ao do da Igreja de Pérgamo,
a 3. a das igrejas apocalíptcas. E esse ano de 756 se acha exatamente
a 1 tempo, 2-tempos 1 mais 1/2 tempo (1260 anos), do fim da éra adâmica!
Vejêmos o que diz o Revelador apocalíptico acêrca dessa 3,5 igreja.
De início, notemos que em seu nôme místico, PÉRGAMO, enxerga-
mos não só as duas primeiras letras do nome Pedro, mas tambem, ana-
gramaficamente, a palavra ROMA, acrescida das letras P. E. G., raíz da
palavra latina peg, - es (fonte, origem, manancial). Daqui o podermos
enxergar, sem grande esforço, em o nome Pérgamo, original e mistica-
mente não só Roma, mas tambem a origem do nome da cidade italiana
de Pérgamo (37).

"Escreve tambem ao anjo da igreja de Pórgamo' ......


SEI ONDE HABÍTAS, ONDE ESTÁ A CADEIRA DE
SATANÁS o que consérvas o meu nome e não negaste a

Confórme vimos, o poder romano sobre o mundo, estabelecido biblicamente


côrca do ano 2 A.C., se distinguiria, como se vem distinguindo, pela DUPLA CATO-
LICIDADE DE ROMA, isto é, por seu poder temporal e espiritual, cujo número místico
total é 8 isto é. 4 + 4. Pois tambem aqui ainda é notavel a coincidência. Contados
e ddo5 romanos retrospetivamente de 2014/2016, volterêmos precisamente aos anos.
O ou 2 Ã.C.. que marcam o nascimento do Messias ou o comêço biblico do espesinha-
mento de Israel pelos romanos. E no haja dúvida: afirmam implicitamente as Escritu-
ras que, apesar de destruido o poder espiritual de Roma em 1798, o seu poder territo-
rial sobre o tempto ou Igreja de Deus se estenderá até o fim. (Daniel IX: 27).
Muitos méses após havermos escrito os presentes conceitos sôbre Pérgamo,
rios caem sob os o!hos as seguintes linhas de um recórte de revista:
"Mas os derrotados e desacreditados sacerdotes babilônios emigraram afinal em
massa oara a Ásia Manás-, estabelecendo sua séde em Pérgamo, onde renovaram todas
as suas práticas astrolóqicas. Dai essas idlias contagiaram rapidamente toda a civili-
zaço grega, espalhando-se através das- terras do Mediterrêneo. Essa séde em Pérga-
mo é mencionada como o logar 'onde está o tréno de Satanás" (Aoocalípse II: 13l.
Mas já a infecç3o dessa má doutrina se propagára à cidade de Roma: pois em 133
A.C., Atalus III, o derradeiro rei de Pérgamo, morrendo sem filhos, legou todo o seu
reino ao senado e povo de Roma. E nos dias dos apóstolos e épocas posteriores esse
Pérgamo, na Ásia Menor, tornou-se o principal centro do culto imperial - ou adoraqáo
do nome e da estátua do imperador - culto zelosamente promovido pelos próprios
sacerdotes mais aferrados às supertições da astrológia."
228 ENG,° HARIUS CaLI

minha FÉ. E isto até naqueles dias em que Antipas se osten-


tou minha féI testemunha, o qual foi morto enfre vós, ONDE
SATANÁS HABITA'.

"Tens aí os que saquem a doutrina de Balao que ensinava


Balac a pôr tropéços diante dos filhos do lsraél, para que co-
messem das cousas sacrificadas aos ídolos e fornicassem". (Apoc.
II: 13/14, Trad. Figueiredo.)

Cotêje-se a transcriç5o acima com as seguintes profecIas do próprio


S. Pedro - o pretenso 1.0 VICARIUS FILIJ DEI (666) e patrôno da chamada

"CADEIRA DE S. PEDRO":

"E tambem houve entre o povo "falsos profetas", COMO


ENTRE VÓS HAVERÁ FALSOS DOUTORES que introduziro
ENCOBÊRTAMENTE heresias de perdição".

(Quais so estas "heresias" verômos daqui a pouco).

"E negaro o Senhor que os resgatou".


Já vimos que negar póde resumir-se em ensinar erroneamente a TRA-
DIÇÃO DOS HOMENS, em contradiçao à LEI ESCRITA".

"E muitos, seguindo suas perdições, blasfemaro o caminho


da verdade". (II Pedro: 2: 1/2).

"Eu sou o caminho, a verdade e a vida! Ninguem vem ao PAI


SENÃO POR MIM" palavras de N. S. J. Crista, em absoluto anta-
gonismo com os ensinos romanos papalinos ou, melhor, doijapa, da inter-
cesso necessária dos santos, anjos e imagens! E, enquanto Jesus Cristo,
o filho de Deus, se chama a si próprio

"O FILHO do HOMEM",

o papa, filho do homem, que se diz representante de Deus na ferra, se


denomina a si mesmo:
"O SANTO PADRE"!

E, enquanto Jesus Cristo, lavando os pés a seus discípulos, lhes ensi-


nou um dia (5. J00 XIII: 14/16):

"Se eu, pois, sendo Senhor e Mestre, vos lavei os pés,


tambem v6s deveis lavar os pés uns aos outros. Em verdade,
em verdade vos digo que o SERVO NÃO É MAIÓR que seu
AS QUATRO BABILÔNIAS 229

SENHOR nem o ENVIADO MAIÕR do QUE AQUELE QUE


O ENVIOU',

"SUA SANTIDADE", o Papa, sentado sobre um trôno ou CADEIRA de


oiro d6 aos seus fiéis os pés para beijar.

"E, por avarêsa, faro de vós ne96cio com palavras fin-


gidas. (II Pedro II: 3).

? ?

Compare-se, ainda, o que doutrina o mesmo apóstolo, a PEDRA


sôbre a qual ERRONEAMENTE dizem os papas haver J. Cristo fundado
sua Igreja, PEDRA que, por se julgarem eles sucessores daquele discípulo,
afirmam ser eles próprios:

"Se jé provastes que o Senhor é benigno... E chegando-


vos para Ele COMO PARA UMA PEDRA VIVA, reprovada,
na verdade, pelos homens, mas, para com Deus, eleita e pre-
ciosa" .. Pelo que tambem na Escritura se afirma: "Eis que
ponho em Sião a PEDRA PRINCIPAL DA ESQUINA (J. Cristo),
eleita e preciosa; E QUEM NELA CRER, NÃO SERÁ CON-
FUNDIDO". (1. Pedro: II, 3/10).

Jesus Cristo, o SENHOR, afirma:

"O que crê em mim de fórma alguma o lançarei fóra".

O Papa, o "ENVIADO" ou o "representante de Cristo", ensina porém:

"Fóra de Roma iio ha salvaçâo!" Jmêsmo para aqueles


que crêem Cm Jesus Cristo!)

Mais umb demonstraç5o apocalíptica de que o ano de 756 marca


o do estabelecimento da ABOMINAÇÃO ASSOLADORA sôbre o templo,
encontramo-la no capítulo VI, da ReveIaço. Relembremos, antes de mais
nada, que 6 é o número místico do homem e da sua quéda, isto é, o nú-
mero do HOMEM CORRUPTÍVEL OU CORRUPTO.
Daqui decórre que, descriço profética da evoluço degenerescente
dos remos cristãos, a, abertura mística dos 4 primeiros selos apocalípticos,
descrita naquele capítulo e acompanhada no céu pelos 4 correspondentes
animais simbólicos, (4, número da totalidade da terra ou de tudo quanto
é católico ou universal) deveró ser interpretada lógicamente, no tempo
e no espaço, em ciclos universais" ou católicos (630 anos, vide cap. XIII,
da 1 parte desta obra).
230 EWG.° MARIUS CELI

Ora, a abertura, em tais condições, do 3. 0 sôlo (3, n.° da perfeição


tanto do mal quanto d0 bem) nos desnuda aquele mesmo ano de /56
como o da ABOMINAÇÂO ASSOLADORA, pois está éle estigmatizado
pelo número simbólico da perfeita quéda: 666.
Vejâmo-lo.
Se, lógicamente, retrocedermos 4 ciclos católicos ou seja uma semana
profética, (4 X 630 = 2520 anos), de um dos anos de 2016/14, em que,
de acórdo com todos os cálculos da presente obra, terminará a éra adã-
mica, voltaremos a um dos anos 506/04 ,antes de Cristo, época a partir
da qual racionalmente deverémos contar a atuação do primeiro cavaleirp
apocalíptico (cavalo branco). Esta interpretação no tempo está rigorosa-
mente de acôrdo com as visões tidas naquela época pelo profeta Zacarías,
as quais nos focalizam, pela primeira vez na Bíblia e ao mesmo tempo,
4 cavalos, 4 cavaleiros, 4 córnos, 4 ferreiros e 4 carroças, tudo isto iniludi-
velmente ligado à visão apocalíptica dos 4 cavalos. E' interessante obser-
var ainda que as visões de Zacarías são em número de 8, tocando 4 a
cada uma das duas partes em que fôra dividido o réino de lsraél, (rêinos
de lsraél e Judá, prefiguras do catolicismo e protestantismo) e que, lusta-
mente na 1.' e na 8.' de tais visões é que aparecem 4 cavalos. (Zacarías,
capítulos 1 a VI).
O início da atuação no tempo e no espaço dos 4 cavaleiros apoca-
lípticos está, outrossim, maravilhosamente de acôrdo com as profecías: os
anos de 506/504 A.C. não sómente marcam a época da inauguração do
novo templo de Jerusalêm de após o cativeiro (38), mística imagem de
N. S. Jesus Cristo e o apogêu da éra profética, mas, t&mbem, o fim da
primeira e o início da segunda semana profética.
Se, com efeito, ao primeiro sêlo ou cavalo branco, (Apocalipse, VI)
corresponde a época 506/504 (A.C.)-124/I26 (AD.), ao segundo sêlo ou
cavalo vermelho corresponderá a época 124/6-754/6 (A.D.) e ao TER-
CEIRO SËLO ou cavalo prêto a época 754/6 (A.D4-1384/6 (AD.). Ora,
alêm de se 3iarem os dois anos que delimitam a atuação do cavalo
negro, (756 e 1386), marcados com o estigma (39) 666, o próprio apare-
cimento dessa entidade mística (o cavalo nêgro) cornpléta o mesmo nú-
mero fatídico.
Notámos, para isto, que a abertura sucessiva dos 4 sêlos apocalípticos
é acompanhada pela ação correspondente de 4 animais celéstes, cada um
dos quais tem 6 azas. Ora, ao aparecimento sucessivo dos 3 primeiros
animais finalizado em 756 corresponde a aparição de 6 + 6 + 6 azas
ou, misticamente, ao número 666.
Notámos, finalmente, que à ação do 3.° animal, que TEM A SIMI.
LHANÇA DE UM HOMEM (Apoc. IV: 7), corresponde a atuação do
3.0 cavaleiro que, montado num cavalo preto, trás em sua mão uma ba-
lança e se entrega iniludvelmente a mercgncias (Apoc. VI: 6).

A história, apesar de indecisamente, fixa este evento nos anos 516/15 A. C..
756, corresponde a 7 + 6 + 6 = IS = 6 + 6 + 6 que por sua vêz equivale
a 666; 1386,a 1 + 3 + 8 + 6 = 18 = 6 + 6 + 6ou 666.
AS QUATRO BABILÓNIAS 23$

Recordêmo-nos, ainda uma vez aqut do Príncipe de Tiro, prefigura


]ncontesfvel do Papado, ou melhor, do Papa

"Tu éras o querubim ungido para cobridor . . . e perfeito


nos teus caminhos, desde o dia da tua criação, ató que a iniqui-
dade se achou em ti. Na muitiplicaç4o do TEU COMÉRCIO
se enchêram as tuas entranhas de iniquidade e CAISTE no pe-
cado e eu te lancei fóra do monte de Deus". (Do reino de
Deus - Ezequiel XXVIII: 14/16).
DEMONSTRAÇÕES NUMÉRICO-PROFÉTICAS DE QUE Oo
PAPADO E' A "ABOMINAÇÃO ASSOLADORA" POSTA
SOBRE O TEMPLO

- A "Abominaçâo Assoladora" posta e consumada sobre


o templo confórme ê respetiva profecta (Daniel XII: 9/12),
respetivamente 1290 anos e 1335 anos ap6s o fim do cati-
veiro do Israel em Babilônia, isto 6, nos anos 755 e 800 A.D.
- Pepino - o bróve, (756), e Carlos Magno, (774),
seu filho, os instrumentos da ABOMINAÇÃO ASSOLADO-
RA posta no templo - O papa e o anti-cristo - O comu-
nismo,

Para que tudo quanto vimos dizendo e todos esses núme%s e citaç6es
no sejam encarados como simples arranjos nossos ou pura numerología,
mataremos todas as dúvidas que porventura ainda haja quanto à identi-
ficaço da ABOMINAÇÃO ASSOLADORA SOBRE O TEMPLO com as
seguintes demonstraçôes numérico-proféticas irrespondíveis.
Em plôno cativeiro babilônio, Jerusalém desde muito destruida e asso-
lada1 o culto a Jeová (o contínuo sacrifício) assim violentamente suspenso,
eis como se exprime o GRANDE PROFÊTA DANIEL, a quem, por intermé-
dio do anio CABRIEL, foi dada a viso profética da ABOMINAÇÃO
ASSOLADORA SOBRE O TEMPLO: (Daniel cap. XII: 9/12).

"Vai Daniel". . . (fala-lhe o anjo Gabriel). . "porque estas


palavras estio FECHADAS E SELADAS ATÈ O TEMPO DO
FIM... e nenhum dos Impios as entenderá".
"E desd, o TEMPO EM QUE O CONTÍNUO SACRIFICIO
FÕR (estivér) TIRADO e POSTA Á ABOMINAÇÃO ASSO.
LADORA passarão 1290 dias. Bem-aventurado o que espéra e
chéga até 1335 dias!"

.Em face da História e do que anteriormente estudámos a interpre-


taço desta profecfa é facílima. Com efeito, diz ela:
"desde o tempo, e no desde a tirada". Ora, confórme demonstrá-
mos várias vezes, tempo, proféticamente, significa época e nunca um
AS QUATRO BABILÔNIAS 233

dado instante e dias representam anos. Assim, pois, aquele passo de


Daniél poderá ser enunciad o mais expícitamente da seguinte fórma:

E, desde a ÊPOCA ou PERÍODO DE TEMPO em que o


contínuo sacrifício fér (ou estivér) tirado, até a colocaço da
ABOMINAÇÃO ASSOLADORÁ sobre o templo, passar-se-âo
1290 anos. Bem-aventurado o que espéra e chega até 1335
anos.

Esta última parte da profecía diz, iniludivelmente, da felicidade da-


queles que vissem após 45 anos da colocaçSo da abominação profética
sobre o templo, um fato dela decorrente que, por sua alta significação,
a todos tirasse quaisquer possiveis dúvidas sobre a autenticidade daquela
abominação.
Mas em que ËPOCAS DA HISTÓRIA do POVO de ISRAÉL esteve
SUSPENSO O CONTINUO SACRIFÍCIO do templo de Jerusalêm, que é
a incontestável prefigura da IGREJA DE DEUS através os tempos?
A resposta é simples: a) entre os anos de 605/535 A.C. ou, mais
vigorosamente, entre os anos de587/535 (A. C.), correspondentes ao real ca-
tiveiro dos judeus em Babilónia, (esta, prefigura incontéste do Grande Im-
pério Roman o Místico), cativeiro esse dentro ou no fim do qual teve Daniel
a sua viso profética b) entre os anos de 175-164 (A.C.) em que o cé-
lebre e terrível rei da Síria, Antíoco Epifénes, assolou o santuário de Je-
rusalém, proibiu as cerimónias do culto israelíta neste e, em sua sacrílega
substituiço, chegou até a imolar suínos sôbre o logar santo.
E depois? Depois... após 234 anos de restabeleddo o divino culto,
vieram os romanos: sob as ordens de Tito (ano 70 da nossa éra), tomaram
Jerusalém, destruiram e incendiaran, a cidade e o santuário e levaram
cativos os judeus, até ho[e espalhados pelo mundo, sem pátria, sem tem-
plo e sem sacerdotes no antiquíssimo logar santo, ocupado por entidades
ou instituiçôes romanas ou nëo judaicas. (Vide Oséas, III: 4).
Mas estes fatos, ocorridos em rigoroso cumprimento às profecías,
(Daniél IX: 26/27 e Xl: 31) e que, porisso mesmo, no se póde negá-lo,
fazem indubitavelmente parte das assolaçôes proféticas da cidade de Je-
rusalém e do seu templo, NÃO REPRESENTAM, TODAVIA, SENÃO MA-
TERIALMENTE (39), aquela terrível abominaçk profétca, essencialmente
espiritual e romana, e cuja posiçSo, no tempo e no espaço, está maravi-
lhosamente determinada pelo trêcho de Daniel atrás reproduzido.

(39) Veremos no decorrer desta obra que as profecías em geral tem duplo cum-
primento: um material ou físico, outro, místico, espiritual ou figurado. Fóram - assim:
o terremoto de Lisbôa (1755) prefigura da Revoluço Fraricêsa e das grandes trans-
formações dela consequentes; e as 4 chuvas de estrêlas de 1766, 1799, 1833 e 1866
prefiguras das 4 quédas papalinas de 1798, 1808, 1848 e 1870 etc..
234 ENG-.° MARI US CcELI

Com efeito: AQUELA TERRÍVEL ABOMINAÇÂO I predita por Daniel


e que seria posta no templo 1290 anos após um daqueles tr&s períodos de
aus&ncia do contínuo sacrifício e que se consurnaría 45 anos após haver
sido nela posta NÃO PODERÁ JAMAIS SER IDENTIFICADA se tomar-
mos como ponto de partida o ano 70 da nossa éra.
Vejmo-Io. Se ao ano 70 (AD.) somarmos 1290 anos 1 chegaremos ao
ano DOMINI 1360 que nada exprime dentro da HistÓria em relaçk ao
Templo ou, em linguagem figurada, ao POVO CRISTÃO. Por sua vêz,
70 + 1335 anos nos levam ao ano 1405 (A.D.) que tambem nada nos diz
de notável ou que represente, de qualquer sorte, 'a consumaço de uma
ANOMALÍA sobre a Igreja ou sôbre o Templo.
Tambem se ao ano de 164 (A.C.) I em que terminaram as assolações
do santuário de Jerusalém por Antíoco Epfênes, adicionarmos 1290 e
1335 anos, nada de expressivo encontrarêmos dentro da História nos res-
petivos anos de chegada: 1026 (AD.) e 1171 (AD.).
O MESMO, ENTRETANTO, JÁ NÃO SE DÁ, se tomarmos por ponto
de partida da contagem da profecía O FIM DO CATIVEIRO DE BABILÔ-
NIA ou, melhor, o fim do período de tempo em que, por efeito• de tal
cativeiro, esteve suspenso o contínuo sacrifício no templo de Jerusalém-
"E desde o tempo em que o contínuo sacrifício estiver tirado passar-
se-5o 1290 dias. Bemaventurado o que espera até 1335 dias",
Apesar da controvérsia acerca do ano exato do nascimento de Jesus
Cristo, todos os historiadores esto acórdes em que a Iibertaço do povo
de lsraél do cativeiro em Babilônia, por Giro, se verificou em um dos anos
de 539 ou 538 A.C. e todos afirmam que sómente após cerca de 3 anos
da vitória de Ciro é que este, por tiecréto, permitiu a vólta dos judeus
sua pátria.
Sabe-se, por outro lado, sem sombra da mínima dóvida, que foi num
dos anos de 536 ou 535 (A.C.) que, "DESDE O PRIMEIRO DIA DO SÉ-
TIMO MËS, recomeçaram os ludeus a oferecer o holocausto perpétuo ao
Sehhor". (Vide 1 Esdras, III, 5 e 6, tradução do Padre Figueiredo, edi-
ção 18 42).
Assim, pois, podemos fixar, incontroversivelmente sôbre os anos de 536
ou 535 A.C. o ponto de partida para contar os 1290 e 1335 anos da
profecia de Daniél. Com estes dados - e aquela premissa, chegaremos
ESTUPEFACTOS, respetivamente, aos anos de 754 ou 755 e 799 ou 800,
da nossa éra. Mas que dizem essas datas, para aplicarmos, desde logo,
aquela expressão ESTUPEFACTOS?
Respondamo-!p:"uma das duas primeiras, (754, 755), ou ambas iunas,
•MARCAM AS ÚLTIMAS VITÓRIAS DE PEPINO SOBRE OS LOMBARDOS.
(Exarcado de Ravena), as quais, como todos sabem, c-1éram ohqem à doa-
ção ao Papa do célebre PATRIMÔNIO DE S. PEDRO, oficialmente pro-
clamado no ano de 756
AS QUATRO BABILO-NIAS 235

E foi com esta proclarnaçáo que se tornou o Papa REI TEMPORAL,


contra expresso ensinamento de Jesus: "o meu reino no é deste mundo' 1 !

E que dizem, por sua vez, as datas: anos de 799 ou 800 da nossa óra?
DIZEM COISAS MARAVILHÓSAMENTE NOTÁVEIS, que, segundo atrás
acentuámos, marcaram nossa definitiva conversâo ao Mestre.
Estas duas últimas datas, afinal de contas, como aquelas duas ou três
primeiras (754, 755 e 756), se resumem em UMA SÓ DATA ou evento:
A PROCLAMAÇÃO E COROAÇÃO, PELO PAPA, EM A NOITE DE
NATAL DE UM DOS ANOS DE 799 ou 800 DA NOSSA ÉRA, COMO
"GRANDE E LEGíTIMO IMPERADOR DO NOVO IMPÉRIO DO OCI-
DENTE", DENTRO DA FAUSTOSA BAS(LICA DE S. PEDRO 1 POR ENTRE
URRAS E VIVAS DA MULTIDÃO ELETRIZADA, DO CËLEBRE CONQUIS-
TADOR e GUERREIRO CARLOS MAGNO.
Era a consumaço profética da iniludível ABOMINAÇÃO ASSOLA-
DORA sóbre o templo, desnudada pelo próprio Papa aos olhos de todos
quantos lêem e interprétani as profecías, confórme lhes ordena Jesus Cristo:

"Quando, pois, virdes que A ABOMINAÇÃO ASSOLA-


DORA, de que vos falou o proféta Dniél, es á no logar santo...
O QUE LË ENTENDA". (Mateus. XXIV: IS).

Como recompensa ,de haver-lhe Carlos Magno confirmado, POR OCA-


SIÃO DA SEMANA SANTA, no ano de 774, a doação que seu pai Pe-
pino lhe fizera do PATRIMÔNIO DE S. PEDRO, tivéra, com efeito, o Papa
a pretensk de restabelecer o Grande Império Romano e dar a coróa deste
àquele célebre guerreiro franco.
Nova e tremenda aliança entre o suposto poder de Cristo e o poder
do mundo! Definitivo aparecimento, na Hist6ria, da besta apocalíptica de
2 cornos íApoc. XIII: 1/18)1 Era a consumaço da ABOMINAÇÃO
ASSOLADORA sóbre o templo de Deus!
Ha aqui UMA OBSERVAÇÃO CURIÓSA: dizem, em geral, os histo-
riadóres que aquele pornpôso evento (a coroaço de Carlos Magno), se
realizou em a noite de natal do ano 800; outros (Grande Larousse), que
ele teve logar no ano 799. Qualquér que seja o ano que se considére
exato, (parece que o natal era então um dia NEUTRO que, marcando o
nascimento de Cristo, podia ser considerado pertencente a qualquer dos
dois anos), o cumprimento da profecía é simplesmente notável: se tomar-
mos o ano 799, teremos a figura abaixo, na qual se encontram os anos
de 606 A.C., 536 A.C. e 754 A.D., como sendo, respetivamente, os do
início do cativeiro profético de Babilónia, do fim deste, ou seja do resta-
belecimento do culto judeu em Jerusalém, e das diversas vitórias de Pepino.
236 ENG.° MARIUS CaLI

4sAnflj
&LØIL3NIA

Fig 25

Se tomarmos, porêm, para a coroação de Carlos Magno o anno 800,


teremos assim modificado o gráfico acima:

TIVt SASILQN?

Fig. 26

O cotêjo desta segunda figura ,com aquela primeira mostra-nos que


o início profético do cativeiro de Babilônia póde ser colocado tanto no
ano 606 A.C. quanto no ano 605 A.C. e o seu fim tanto no ano 536
quanto no ano 535 A.C. e que, nSo sómente, foram estas as datas exatas
respetivamente do restabelecimento do contínuo sacrifício pelos: judeus em
Jerusalém e do início da construção do novo templo, mas, tambem, que
tanto o ano de 754 quanto o de 755, desta éra, marcam indubitavelmente
vitórias de Pepino sôbre os inimigos do Papa. / e

Móstra-nos ainda que, se tomarmos o ano de 606 A.C. como o do


início profético do cativeiro do povo de Deus em Babilônia, o início do
" novo cativefro místico do povo de Deus, pelo novo e grande império mís-
tico de Babilônia", de que já muito havemos falado, coincide com a defla-
graçâo da guerra européia de 1914 (1914 + 606 = 2520 anos = uma
semna profética). Neste caso, o novo e místico

NABUCODONOSOR REX BABYLONIP = 666

sería uma entidade coletiva mística, que desde aquela data domina sôbre
o povo de Deus.
AS QUATRO BABILÓNIAS 237

Se colocarmos 1 porém, o início daquele mesmo cativeiro no ano


605 AO., o novo cativeiro místico de que ha pouco falámos ter-se-á ini-
ciado no ano de 1915, em que a Itália entrou na guerra e se desnudou
ao mundo a figura individual do novo Nabucodonosõr, consumada na pessóa
mística do grande Mussolini. Por sua vez, o novo Império Babilônio Mís-
tico corresponderá a um novo IMPËRIO ROMANO MISTICO, mais consen-
têneo com as profecias que indiscrepantemente chamam a Roma 'A GRAN-
DE BABILÔNIA".
Finalmente, devendo todas as abominações do templo ou o espesinha-
mento profético do povo de Deus durar 3 dias e 1/2 ou 3 anos e profé-
ticos ou 1 260 dias proféticos, equivalentes a 1 260 anos, a instituiço do
PATRIMÔNIO DE S. PEDRO, nos anos 754, 755 e 756 (A.D.), nos afirma
que A ABOMINAÇÃO ASSOLADORA, que deverá permanecer no tem-
plo até o fim (40), sómente será esmagada entre os anos, provavelmente,
de 2014/2016.
O primeiro desses anos está, com efeito, precisamente, de acórdo com
todos os cálculos por nós feitos na primeira parte desta obra e que prevérn
o fim da éra adémica para o ano de 2014.
No capítulo imediato, A PURIFICAÇÃO DO SANTUARIO, verSo os
leitores outras maravlhosas demonstrações, (algumas tambem numéricas), de
que iniludivelmente é o PAPADO A ABOMINAÇÃO ASSOLADORA
POSTA NO TEMPLO e profetizada por Daniél ou seia a consumação da-
quele HOMEM, predito por S. Paulo no capítulo II, da sua II carta aos
Tessalonicenses, versículos 3 a lo.
Todavía, não é o Papa de Roma, pensamos, senão a mais berrante
de todas as modalidades do anti-cristo até hoje aparecidas: ou, melhor,
não é senão uma pomposa e, porisso mesmo, para uma grande parte dos
homens, tentadora preparação ou etapa do Grande e Final Anti-Crista fo-
calizado pelas profecías.
Eta espantosa personalidade profética não será o Papa de Roma, mas
sim, como mais de uma vez acentuámos, UM PAPA, EM ROMA ou FÓRA
DELA, o qual, integralmente apóstata, assentado sobre o templo de Deus,
real ou simbólico, - porque, o coração do homem tambem é chamado
templo de Deus - fará milagres e prodígios tais que, se lhe fôra possível,
até aos próprios escolhidos os enganarfa.
Essa tentadora atuação poderá mesmo iniciar-se desde lógo, ou já,
por uma retumbante e radical transformação na conduta ou política tradi-
cional dos Papas. Por uma reviravolta no Vaticano, começaria este ((8
de setembro de 1939 a 20 de setembro 4e 1940?) por distribuir larga-
mente, ém rumorosas esmólas e obras de benefício e assistência social -
especialmente a favor "daqueles que habitam diante do Senhor, para que
cômam até se saciarem e se vistam até a velhice" (Isaias XXIII: 15/18) -

(40) (Daniel cap. IX: 29, tradução Padre Rguoiredo ediço de 1842).
238 ENG.° MÁRI Lis CCELI

toda essa formidável massa de oiro constantemente canalizada ha mfl&nios


para os tezoiros papalinos!
"Vêde, porém, que ninguem de fórma jalguma vos engane", ave tais
prodígio; milagres ou obras serão produtos da malícia e do seu brilhan-
tíssimo pai, o qual se transf6rnia em anjo de lús para iludir aos incautos.
Acautelai-vos, pois, amigos, "contra aquele cuja vinda é segundo a
eficácia do maligno, com todo o poder e sinais e prodígios mentirosos. E
com todo o engano da inustiça para os que perecem, poque não rece-
beram o amor da verçiade, para se sMvarem. E, p'ortanto, DEUS LHES
ENVIARA' A OPERAÇÃO DO ERRO, PARA QUE CREIAM A MEN-
TÍRA". (II Tessalonicenses II: 9/12).
A consumação perfeita desta assombrosa entidade profética, segundo
pensamos, realizar-se-ia, porém, somente por ocasião da fatal vitória do
comunismo sóbre a Europa ou todo o Velho Continente, senão sobre todo
o mundo. Por fórça desta vitória ou de acórdo com ela, por violência ou
evolução, assentar-se-la na "Santa Sé Universal Romana ou Jerusalênica,
UM PAPA-BISPO, JUDEU COMUNISTA, real ou místico, que, abérta ou
subretíciamente, pregaria então enganadoramente ao mundo: "Eu (sua
pessôa ou IDEOLOGEA) SOU O CRISTO! FÕRA DE MIM, NÃO HA OU-
TRO! FÓRA DO COMUNISMO NÃO HA SALVAÇÃO!"
Então, a raça que deu o Messías e a tríbu à qual Ele pertenceu, as
quais tão sanguinária e monstruosamente o rejeitaram e traíram, terão apre-
sentado ao mundo, como encarnação do "verdadeiro Salvador" predito no
VELHO TESTAMENTO, a pessôa. do GRANDE INÍQUO, "o qual o Senhor
Jesus desfará com o sópro da sua bôca e aniquilará pelo resplendor da sua
vinda". (II Tessalonicenses II, 8).
Iv

A PURIFICAÇÃO DO SANTUÁRIO SEGUNDO OS NÚMEROS


SIMBOLICOS BÍBLICOS

- A purificação do Santuário ou retirada das abomina-


çães do Templo, processada em duas etapas, correspondentes
às do estabelecimento daquelas abominaçôes - O desenro-
lar numérico - profético da PURICICAÇÂO do SANTUÁRIO
seguindo "pari-passu' o desmantelamento do poder espiriFual
e temporal dos Papas - O ciclo CATÓLICO ROMANO
delimitado pela REFÓRMA RELIGIOSA - As grandes an-
gústias modernas reflelindo o JUIZO DE DEUS sobro os ho.
mons.

E a retirada ou desmantelamento da ABOMINAÇÃO ASSOLADORA


posta sobre o Templo ou seja de tudo quanto neste em ELEVAÇÃO con-
trária à lei de Deus e à humildade de Jesus Cristo pozéram os homens que
as profecías chamam a PURIFICAÇÃO do SANTUÁRIO.
Vamos estudá-la sob dois aspétos: o aspéto dos números simbólicos
bíblicos e o aspéto essenciairnente profético ou das profecías expréssas.
E interessante observar desde logo que, tanto pelo Velho quanto pelo
Novo Testamento, A PURIFICAÇÃO do SANTUÁRIO pôde ser acompanha-
da 1 palpavelmente, "pari-passu" às diversas etacas em que se vem pro-
cessando o desmoronamento do poder espiritual e temporal dos Papas. Co-
mo já vimos, o estabelecimento da dupla soberanía político - espiritual
e temporal dos pontífices de Roma s615re o mundo se processou em duas
etapas distintas, uma visivelmente preparatória da outra: a primeira, (a da
supremacía político - espiritual), consuniou-se praticamente no ano 538
A.D. pela vitória do imperador Justiniano, do Oriente, sobre os Ostrogôdos;
a segunda se consumou definitiva%ni-e ro ano de 756 A. D., pela doação ao
Papa, por Pepino - o Bréve - do célebre PATRIMÔNIO TERRITORIAL
da S. PEDRO.
Segundo já estudámoõ na primeira parte desta obra, as mesmas leis,
ou pelo menos, idênticos princípios régern, no tempo e no espaço tanto
as ciências quanto as profecías. Nesta órdem de consideraçôes, a retira-
240 ENG.° MARIUS CaLI

da ou destruço do duplo poder - espiritual e temporal - de Roma de


sobre o mundo, devería processar-se tambem dentro de duas etapas ou
ciclos correspondentes ou 'iniludivelmente semelhantes às etapas ou ciclos do
estabelecimento daquele mesmo poder, embora de sentido nitdamente
contrário ao desse estabelecimento.
Para a bôa compreensEo do estudo que em seguida vamos fazer da
evolução e esfacelamento daquele duplo poder romano, nos servirémos, de
duas figuras distintas: a primeira delas representará gráficaiente a evolu-

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252 OJNOS
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Fig 27

ço e derrocada do poder POLÍTICO-ESPIRITUAL de Roma e a sgunda,

fCICLO (ATOLICO R0.


1 "ao
OS IR$SL ft*St%.DC 1

6x25Zs 1512 ______- ra-2524s.s-.


- '.á252.I0o8N.nj
2300 ANOS

Fig. 28

es mesmas etapas do poder TEMPORAL.


F&tas estas observaçôes, diremos agora: send o todas as abominaçôes
do santuário nTtidos frutos da rébe!día de Israel ou a mundanizaçâo de um
culto que só a Deus pertence, a e'4uço e derrocada de todas essas abo-
minaçôes bem assim a consequente purificaço do santuário deverão pro-
cessar-se tanto dentro de "ciclos romanos" ou de "Israel rébelde" (tam-
bem chamados por n6s "ciclos papalinos" 252 anos), quanto de "cidos
do primRivo lsraél" (217 anos, Ezequ'ie! XXXIX).
Isto posto, prosseguirômos: como representante ou continuador da
atuação da sua prefgura - o primitivo Israel rébelde e apóstata, que se
aliou ao mundo e se entregou aos ídolos, em 975/4 A. C. (vide fig. 27)
- o IMPÉRIO ROMANO MISTICO (a Critandade sob a égide papaUna),
em sua ação exclusivamente político-espiritual, terminou em 1545/6 A.D.
AS QUATRO BABILÔNIAS 241

a SEMANA PROFÉTICA de rnundano-apostasía daquela sua prefigura.


(2520 anos).
Esta semana, por um lado, proféticamente dividida em 7 partes ou
das proféticos (7 X 360 anos = 2520 anos) mas! por outro lado, compos-
ta de lo 'ciclos de Israel rébelde" ou romanos" (252 anos),
marcados maravilhosamente pelo número místic o do mundo! DEZ!
(lO )< 252 = 2520), se encontra sirnbólicamente dividida em duas partes:

a primeira déstas (974/5 AO.), - 537/8 A.D.), comp6sta de


SEIS ciclos! (6, número simbólico das quédas) de 252 anos,
(6 )< 252 = 1512 anos), está nitidamente demarcada pelas duas
quédas ou apostasías: a do real ou primitivo lsraél, (41) (anos
974/5 AO.) e a do novo e simbólico Israél (Roma Crist), nos
an& de 537/8 A. D. Este último ano marca, segundo ainda fia
pouco acentuámos, a aliança d0 bispo de Roma to Papa) com
o mundo ou se)a a aceitaço, por aquele, da soberanta político-
espiritual que sobre este lhe foi ofertada pelo imperador Justi-
niano:
a segunda parte, (537/8 A.D. - 1546/7 AD.) compósta
de QUATRO ciclos de rebeldía (4, número smbólico da tota-
lidade da terra ou do catolicismo), de 252 anos (4 >< 252 = 1008
anos), est& por seu turno, nitidamente delimitada pelo adven-
to (537/8) e quebra (i 545/6) da supremacía do poder poiítico-
espiritual dos Papas.

Neste último ano (1545/6), marcado coincidentemente pela mórte do


maior de todos os REFORMADORES (1546), Lutéro, achava-se, com efeito,
quebrado o jugo espiritual de Roma sobre numerosas nações européias e,
praticamente, consumada

a REFÓRMA RELIGIOSA,

que tantas e to sangrentas guerras iria dentro em pouco suscitar.


Daqui a conclusão: se a primeira parte da semana profética do IS-
RAÊL REBELDE, marcada simbólicamente pelo número místico SEIS, nos
resume ou revóla o ciclo das quódas ou postasías de Israól (real e si m bó.
lico), a segunda parte, marcada pelo número QUATRO, nos revéla indubi-
tavelmente, por sua vez, o ciclo essencialmente !•CATÓLIOO ROMANO"!
do Império Romano Místico Espiritual.
Terminado esse período essencalmente católico, isto 6. consumada em
1545/6, praticamente, a REFÓRMA RELIGIOSA e quebrada por ela a
catolicidade de Roma, iniciava esta, com efeito, naquela data, um novo
ciclo de preponderância espiritual, exdusivemente exercitada agóra sobre
as nações que se lhe conservaram fiéis.

(41 Reis Xll: 33 e 34; XII: 19; II parahpómenos XII

Caa. 16
242 ENG.° MARIUS CcELI

A esse novo ciclo, poderêmos chamar CICLO RESTRITAMENTE RO-


MANO. Este ciclo, que corresponde à mais importante fase do desman-
telamento do PODER POLÍTICO-ESPIRITUAL dos Papas como ciclo ainda
nitidamente romano, deveria ter, como teve de fato, a duração que lhe é"
peculiar, isto é, 252 anos. (1545/6 - 1797/8).
Corno, entretanto, o seu início (1545/6) coincide proféticamente com
o fim da catolicidade de Roma, claro é que, tambem, com ele tenhs co-
meçado, bíblicamente, a PURIFICAÇÃO ESPIRITUAL DO .SANTUÁRIO
TERRESTRE (a Terra).
Ora, çomo a purificação desta se fáz, proféticamente (Ezequel
XXXIX: 9 e 12) em ciclos do primitivo Israél (217 anos = 7 anos + 7 mêses
proféficos) e no em "ciclos romanos", vemos na figura 27 que a pri-
meira etapa de tal purificaço atingiu a seu ponto culminante ou final,
exata e maviIh6samente, nos anos 1762/1763.
Por queA assim o d'zemos? Porque. exatamente, num desses dois anos
se completára o SÊTIMO ciclo romano do Nascimento do Messias
(7 X 252 = 1764), o qual segundo já vimos, nasceu de 2 a 4 antes da
sua suposta éra. Porque, tombem, foi exatíssimamente naqueles dois aros
que, política e socialmente, o PODER POLÍTICO ESPIRITUAL de Roma
recebeu dois sintomáticos e iniludíveis gólpes, ambos provindos da ,França,
"a filha diléta da Igreja": o prmeiro (1762) foi a grande indeniz*o que
o Governo Francês se viu forçado a pagar à família de um F-IUGUENOTE
injustamente acusado de crime e chacinado "pelo antigo espírito de opres-
s5o inquisitorial católico-romano", e cuja defêsa foi toniada.10 célebre
filósqfo_Voltaire; o segundo foi a assnatura do TRATADO .QE PARIS (a
"PAZ VERGONHOSA", de 1763), pelo qual se pôs fim à tremenda guerra
dos SETE ANOS e foi a França despojada pela Inglaterra de suas colónias.
da América (Canadá).
E' interessantíssimo observar que este período profético de "FOGO",
de SETE ANOS, (correspondente a Ezequiél XXXIX: 9) e que fechou o "ci-
cio de purificaçâo de terra, de Israél", compreendido entre os anos de
1545/6 - 1762/3, tenha nõo só o seu desenrolar mas tombem o seu iní-
cio marcados por notabilíssmos acontecimentos históricos NITIDAMENTE
DE FOGO: o grande terremotto e JNCSNDIO de Lisbôa (I.° - XI - 1755)
e o desencadeamento (1756) da GUERRA DE SETE ANOS, na qual, de
início, tomaram simbólicamente parte SETE NAÇÕES: Inglaterra, França,
Rússia, Áustria, Suécia e Espanha. E sete, confoÊmo sabemos, é o número
bíblico da URIFICAÇÃO ESPIRITUAL DA TERRAl
Notemos agora que esse "período de purificaçã o da terra", da 2}7
anos, (1545/6 - 1762/3), corresponde exatamente ao decorrido entre à
consumaço da soberania POLÍTICO.EPIRITUAL de Roma (ano 538) e o
estabelecimento do seu poder TEMPORAL, em consequência das vitórias
que sobre os inmigos do Papa teve Pepino - o Breve - em 754/5 e
que déram origem a PATRIMÔNIO DE S. PEDRO. (756).
AS QUATRO BABILÕNIAS 243

Tais observaç6es nos conduzem ao seguinte raciocínio: como os anos


de 1762/3 correspondem ao fim do CATOLICIDADE do poder TEMPORAL
do Papa ou do Império Romano Místico, estabelecido por Pepino em 754/5,
porisso que estão distantes destes QUATRO "ciclos tomano" (4 X 252)
e, por outro lado, aqueles mesmos anos, 1762/3, estejam distantes DEZ ci-
clos romanos (lO X 252) da entrada TEMPORAL bíblica de Roma em
cêna, (758/7 A.C.), chegamos a esta conclusão: aqueles anos de 762/3
marcam, sem dúvida, o início da derrocada do PODER TEMPORAL dos
Papas, ou sêja do poder temporal do Império Romano Místico - a Gran-
de Babilônia Apocalíptica. (Fig. 28, pag. 240).
Picámos, assim, compreendendo um pouco melhor aquelas duplas ex-
clamaçôes, mais de uma vez expressas no maravilhoso livro da "Revelaço",
no qual, segundo vimos, a cada palavra ou termo corresponde precisamen-
te uma ação:

"CAIU, CAIU... (duas vezes!)... A GRANDE BABILÓ-


NIA"! (Apocalipse XIV: 8 e XVIII: 2).
"AI, AI, daquela grande Babilônia!" (XVIII: lO, 16 e 19).

Notemos, semi-finalmente, agora, que o FIM (1797/8) do "ciclo restri-


tamente romano" (1545/6 - 1797/8) que se acha, tambem precisamente
DEZ ciclos romanos (lo X 252) distante do assédio e tomada de SAMA-
RfA por SARGÃO 11(723/722 A.C.), marca, com assombr6sa exatid5o pro-
fética, a tomada mística de Roma por Napoleo Bonaparte, (II .11. 1798)
o qual, por intermédio do General Berthier, segundo já vimos, destronou e
fez remeter prêsô para Paris o Papa Pio VI.
E é tanto mais notável a obs€rvaço que acabámos de fazer se nos
recordarmos de que SAMARrA e SARGÃO SEGUNDO, conforme atrás
estudámos, so respetivamente iniludíveis prefiguras proféticas de ROMA o
NAPOLEÃO BONAPARTE!
E' egualmente muitíssimo curioso observar que o ano de 1798 ou,
melhor, a efeméride da deposiçáo do Papa, foi, incontestavelmente, uma
das consequências da Revoluçâo Francésa e, por outro lado, uma das mais
notáveis, seno a mais importante, das efapas da destruiço do duplo po-
der romano: o poder político-espiritual e o poder temporal. Iniludível pro-
longamento daquela mesma Revoluço, embora dela escandalosamente des.
toanfe, foi, tambem, o inaudít o TERROR VERMELHO, verificad o (1793/4)
EXATAMENTE SETE CICLOS ROMANOS após a mérte do Messías (1) que
morreu precisamente por ocasião da páscoa e, conformo se pensa, após
haver completado 33 anos, isto é, cêrca do ano 30 da atual éra.
Ora, os grandes abalos sofridos pelo mundo, desde a Revolução Fran-
- cêsa; as numerosas revoluções dela decorrentes, o TERROR VERMELHO; as
guerras napoleônicas, as novas lutas ideológicas, A GRANDE GUERRA
MUNDIAL de 1914; a atual angústia das nações, tudo isso, ocorrendo exa-

(1) (7 X 252) + 30 = 1794.


244 ENG.° MARIUS CCLI

tíssimamente ap6s a consumaço do SÉTIMO CICLO ROMANO da CRU-


CIFICAÇÃO de Jesus Cristo pelos Judeus, fato que, por um simples gesto
ou palavra decisiva de Roma, podería ter sido evitado, não nos parece
dizer, maravilhósamente, do

GRANDE JUIZO

que, desde aquela célebre hora profética 1789 - 1199 - 1804 (IS anos),
está su]eita
A EUROPA OCIDENTAL,

iniludível detentora dos territ6rios e tradiç6es espirituais daquele grande


império pagão - cristão - romano - apóstata?
IY1
A PURIFICAÇÃO DO SANTUÁRIO SEGUNDO AS
PROFECIAS EXPRÉSSAS

- O ano de 1762 proféticamente marcado como o do


início da purificaço do santuário, por se achar a 2300 anos
da conquista de Babilônia por Ciro (538 A.C.) - A "Abo.
minaço Assoledora entidade essenciairnente romana e no
seleucíde - A purificação do santuário em 6 etapas e acom,
panhando pari-pessu o desmantelamento do poder espiritual
e temporal dos Papas - O dia escuro do 19 de maio de
1780 - O Diretório, Napoleo e o Papa Pio Vi - As 4
chuvas de ostrêlas de 1766. 1799. 1833 e 1866 - A revolu-
ço carlista na Espanha. 1833/40 - O período nitidamen-
te bíblico-profético das vicissifudes, do papa Pio VI - A
quóda de Pio IX, em 1870.

Feitos os estudos da purificaçào do santuárk sob o ponto de vista dos


números bíblicos-simbólicos, vamos agora desenvolvê-los sob um novo e
interessantíssimo aspéto: o do ponto do vista essencialmente profético ou
das profecias expréssas.

- Verêmos, no decorrer destes novos estudos, que eles estio maravilh6-


semente de acórdo com os primeiros e que a data bíblica culminante do
início da purificação PROFÉTICA do santuário é exatamente

o ano de 1762,

da nóssa éra, por nós expressivarnente sublinhado no capítulo anterior. Ve-


-remos ainda que todas as abominaç8es ou, genéricamente, a grande ABO-
MINAÇÃO ASSOLADORA, que seríam póstas no Templo de Deus de
acórdo com as profecías, p6dem ser exclusivamente resumidas, ou típica-
mente simbolizadas, pelo Império Romano Místico, encarado sob a sua face
de império nítidamente pagão.
246 ENGP MARIUS CCELI

Confórme vírnos, as profecías que predizem a colocaço da ABOMI-


NAÇÂO ASSOLADORA ou abominaç&o de desolaç5o no templo, pelos ro-
manos 1 se encontram nos versículos 26/27 e 31 respetivamente dos capítu-
los IX e Xl, do proféta Daniel. Por outro lado, o tempo exato que essa
mesma abominação devería permanecer no logar santo se acha, sem som-
bra da menor dúvida, exprésso no verso 14, do capítulo VIII, do mesmo
profeta.
Embora um pouco longa a profecía, faz-se mistér a sua transcrição
aqui, afim de que o leitor a possa bem acompanhar e compreender.
Ei-Ia: (é uma visão do profeta Daniel).

"Eis que estava em pé... um carneiro". . (símbolo da Pér-


sia ou melhor, do Império Médo-Pérsa). . . "e tinha uns cbr-
nos" $ . (símbolos de remos) .."levantados e um". - (a Pér-
sia). - . "o éra mais do que o outro". . (a Média)" ..."e cres-
cia pouco e pouco". "Depois vi que o carneiro dava marra-

72)
- (4)

das contra o Ocidente (1) (Babilônia), "contra o aquiléo".


(Grécia (2) - " contra o meio dia". . - (Egito Bactriana (3) "e
veio fazer-se em extremo poderoso" ." E eis que um b6-
de". . (símbolo da Grécia)" .."vinha do ocidente e tinha
um côrno insigne" (o império de Alexandre) .."entre seus dois
olhos .. E, tendo-se chegado peno do carneiro, arremeteu
a ele com fúria e feriu o tal carneiro e lhe quebrou os dois
córnos", (destruiço do império médo-persa por Alexandre).

Ao depois, se fez o bóde extremamente grande e


quebrou-se o seu grande corno"... (império de Alexandre) "e
formaram-se por bàixo dele 4 córnos" (subdivisSo do império de
Alexandre por CASSANDRO, PTOLOMÉU, LISIMACO e SE-
LÉU CO).
"Porém de um destes córnos" -. . (a Síria, dada a Selêuco
e conquistada finalmente pelo general romano Pompeu) .."sahi
um pedaço pequeno"... (uns dizem que este pedaço pequeno
AS QUATRO BABILÓNIAS 247

representa exclusivamente Antíoco Epifnes; veremos, porém,


mais adiante 1 que esse pequenino e -novo côrno sómente po-
derá ser o Impédo Romano, como subtifuto dos Seleucídas, cujo
rêino foi, sem luta, por em simples decreto, declarado provmn.
cia romana).... "E ele... (o pedaço pequeno) CRESCEU MUI-
TO PARÁ o MEIO DIA e PARA o ORIENTE e PARÁ A TER-
RA FORMOSA"...
"E se elevou contra a fortaleza do Céu" (Deus) "e deitou
abaixo muitos dos mais fortes e muitas das estrelas" (os após-
tatas) "e as pkou aos pés. E se engrandeceu até contra o
PRíNCIPE DA FORTALEZA". . (Jesus-Cristo, o Filho de Deus,
o Templo Simbólico) "e tirou dele". .. (do Templo) "o sacrifí-
cio perpétuo e DESHONROU o logar da sua santificação".

"E um santo" (um anjo revelador) "perguntou a outro: ATÉ


QUANDO DURARA' A VISÃO e o sacrifício perpétuo e o pe-
cado da desolação, que foi feita, (isto é. a dpçhonra do Jogar
santo ou seja A ABOMINAÇÃO ASSOLADORA) "e ATÉ
QUANDO SERÁ PISADO AOS PÉS O SANTUÁRIO?
"E ele lhe respondeu: até 2300 DIAS". . . (dias proféticos,
ou 2300 anos)... "E ENTÃO O SANTUÁRIO SERA' PURIFI-
CADO". (Daniél VIII: 3/14, versão Padre Fiqueiredo).

Neste .fflflmo versículo, têm os leitores a revelação do ano exato em


que proféticamente haveria de ter início a PURIFICAÇÃO do SANTUÁ-
RIO. Que esta purificação não implicaría, entretanto, a imediata remoção
da ABOMINAÇÃO ASSOLADORA de sobre o Templ o está claríssimo no
versículo 27 do capítulo IX, tambem de Daniél, como em seu versículo 26
claríssimo está que aquela abominação seria romana e não de Antíoco
Epifánes que reinou em época muito anterior à do Messias (175.164 A. C4:

"E depois". . . será morto Cristo e o bovo aue o ha de


negar" (os Judeus). .. "NÂO MAIS SERÁ' SEUS POVO"
"E um povo"... (OS ROMANOS)... "com o seu capitão"
(Tito). .. "que ha de vir, DESTRUIRÁ' A CIDADE"... (Jerusa-
.Ióm) .....E O SANTUÁRIO e o seu fim será uma ruma total"...
"e, no meio da semana, faltará a hóstia e o sacrifício per-
pétuo e VER-SE-Á NO TEMPLO A ABOMINAÇÃO: E A
DESOLAÇÃO PERSEVERARÁ ATÉ A CONSUMAÇÂO E ATÉ O
FIM".

Confirmandc a profecIa ora transcrita, de que "A ABOMINAÇÃO


ASSOLADORA" não obstante a purificação do santuário, neste permanecerá
até o fite (o fim da éra adámka), escréve Daniel, cap. VIII: 17:
248 ENG.° MÁRIUS CcELI

Esta ViS'5O". .
. a do carneiro e do bóde) ...se cum-
(

prirá NO FIM, a seu tempo" ou, segundo outras versões: 'no


tempo do FIM".

Por sua vêz, elucida-o o pr6prio Divino Mestre que a abominação pro-
fética no foi a de Antíoco Epifanes, pois este viveu, corno já dissemos,
em época anterior à sua. Pelo contrário, aquela abominação sería cousa
ainda no futuro:

"Quando VIRDES que a A ABOMII4AÇÂO ASSOLADO-


RA, de que vos falou o proféta Daniel, esá no logar santo".
(Mateus, XXIV: 15).

Mas se a profecfa de Daniel fixa a purificaç3o do santuário a partir


de urna cérta data, isto é, A PARTIR de 2300 ANOS DO INICIO DA
VISÃO, quando, perguntamos nós, teve aquela visão de Daniel começo
ou, melhor, quando bfblica e proféticamente teve infcio a atuaçâo do
carneiro simbólico?
Esta é uma pergunta facilrnente fespondível, pelo simples exâme das
investidas do carneiro (o império médo-pérsa): a atuação bíblico-profética
deste, na parte que diretamente interessava a Israel, ao qual era dirigida
a profecia, teve iniludível comêço no ANO de 538 A.C., quando o gran-
de rei Ciro, da Pérsia, conquistou Babilônia (marrada contra o ocidente)
e aí deixou corno seu logar-tenente a Darío Médo (Daniél, V: 31; IX: 1).
Com efeito:

"O carneiro que tu viste e que tinha 2 córnos é o reli dos


medos e dos persas", isto é, Cirol (Daniel, VIII: 20).

Ora, 2300 ANOS, A PARTIR do ANO 538 A.C., NOS LEVAM, PRE-
CISAMENTE, AO ANO de 1762, da NOSSA ÉRA!
Preliminarmente (vide fig. 28 pag. 240) de novo acentuémos que este
ano de 1762 (na realidade seda 1764/6) está a DEZ CICLOS ROMANOS,
(lO )< 252 anos) ou a uma "semana profética (7 X 360 anos), da data
bíblica da fundação de Roma paga (758 A.C. ou, na realidade, 756/4 A.Cj;
secundáriamente acentuámos ainda que aquele mesmo ano, (1762), se acha
exatamente a QUATRO CICLOS ROMANOS, (4 >< 252 = 1008 anos),
dos anos de 754/5, em que, por suas vitórias sobre os lombardos, foi
possível a Pepino — o Bréve - instituir no ano de 756 o PATRIMÔNIO
TERRITORIAL de S. PEDRO.
Em virtude de tais vitória; e da doação de Pepino, é que vêm os
papas, até hoje, cingindo a tríplice coróa de ferro dos 3 reis temporais,
de que se julgam simbólicarnente sucessores.
Por sua vôz, o período compreendido entre os anos de 754/5 e 1762
marca o ciclo essencialmente CATÓLICO do Império Romano Místico
Temporal. Em óltimo loqar, notemos agora a maravilhosa concordância
AS QUATRO BABILÔNIAS 249

ou distáncia, (252 anos), da data 1762 à do fim da ÊRA ADÁMICA, nesta


obra largamente vaticinado para ocorrer nas proximidades do ano 2014,
da éra tual.
Daqui a concluso: embora a purificaç5o espiritual da Terra, segundo
Ezequiel XXXIX, déva processarse em ciclos proféticos de 217 anos, a pu-
rif.caço ou a libertação do SANTUÁRIO, real ou simbólico, do jugo
TEMPORAL do Império Romano (real ou místico), se processará ROMA-
NAMENTE, ist0 é, por meio de lutas e tremendas guerras, EM UM CICLO
ROMANO: 252 anos.
e (II)

Vamos demonstrar agora que. TOMADO o ANO de 1762 como o do


INICIO DA PURIFICAÇÃO do SANTUÁRIO, (vide fig. abaixo), esta

tGoLP
-, .4 PINfl

1
1

1 1
4 1
1•
1 1'
H .1.

I44—.

— A PURIFICAdO DO SANTUARJO
Fg. 29

se vem processando maravilhosa e impressionantemente de acórdo com


todos os números e datas previstas rias profecías e acompanhando "pari-
passu", palpaveirnente, o desmoronamento do poder espirtual e temporal
dos Papas.
Com efeito: o ciclo profético de 252 anos, (CICLO ROMANO ou
PAPALINO), dentro do qual se vem consumando aquela PURIFICAÇÃO,
como quasi todos os demais ciclos bíbRcos, devería desenrolar.se, como de
fato vem acontecendo, dentro da fórmula geral da semana bíblica, larga.
mente estudada nesta obra:

T = x + 2;+
o 4x (1)

ou, melhor, da equaçâo universal profética daniélico-joanina:

x
Tr2(—+x+2x) (2)
2
250 ENG.° MARI US CLI

Se nestas f6rmulas fizérmos T = 252 anos, acharemos para valor


de x = 36 anos, o qual, pôsto em seus respetivos logares, nos proporcio-
na as duas identidades:

252 anos = 36 ar(os + 72 anos ± 144 anos (a)

252 anos = 2(18 anos + 36 anos + 72 anos) (b)

Daqui a conclusão: o ciclo profético da PURIFICAÇÃO do SAN-


TUÁRIO deverá processar-se, como de fato se vem processando, por um
lado, dentro de 3 etapas: uma, de 36 anos; outra, de 72 anos e uma
terceira de 144 anos; por outro lado, essa mesma purificação deverá de-
senrolar-se, como aRás se vem maravilhosamente desenrolando, dentro de
SEIS ETAPAS (42), correspondentes, respetivamente, às metades das pri-
n-ieiras, isto é:

2 etapas de 18 anos cada uma;


2 " " 36 " " " ; e
2 " 72

Vamos estudar a identidade (a). Se ao ano de 1762, DATA DO


INÍCIO PROFÊTICO DA PURIFICAÇÃO DO SANTUÁRIO, adicionarmos,
parcelada e cumulativarnente, os três têrmos do segundo membro, obterê-
mos para fins das sucessivas etapas daquela purificação as seguintes datas:

762 + 36 anos = ano de 1798. -.

Foi, com efeito 1 confórme vimos numerosas vezes, nesse ano de 1798,
(dia lO de fevereiro) (43), que Napoleão Bonaparte, sintetizando iniludivel-
mente os DEZ remos em que se subdividíra o Império Romano do Ociden-
te e então representados por

DIX NATIONS CATHOLIQUES,


(666)

desfechou tremendo gólpe de espada sobre o:poderío espiritual e, ao


mesmo tempo, temporal dos papas, destronand o (II de fevereiro) e fazen-
.do remeter preso para Paris o Papa Pio SEXTO, que assim permaneceu
por longo tempo, havendo, afinal, terminado seus torrnentosos dias em
Valença, a 29 de agosto de 1799.
E interessante ainda uma vez frisar que tambem esse papa e seu
pontificado trazem o número simbólico 666:

SEIS n.' da queda!


Entrada do General Berthier em Roma.
AS QUÁTRO BABILÔNIAS 251

REX - SACERDOS NUS VI - 1775/1799 = 666

(Somar os vaíôres numéricos das letras em algarismos romanos aos das


cifras arábicas, no esquecendo que yn PIUS tomamos IU = 4).
Da mesr 64nw;&autordssa faanha histórico-profética (priso,
exílio e morttdo Papa) o qual, &m óltinia anáRse, foi o Diretório, bem
assim aquela pr6t4e eférnétide stSq mrcados com o mesmo significati-
vo nmero:

"DIRECTOIRE" (LE lo FÊVRIER 1798) = 666

Por seu turno, se ao ano de 17k somarmos 36 anos + 72 anos


chegarômos ao ano de 1870:

1762 + 36 anos + 72 anos = ano de 1870

Foi, igualmente como vimos, nesse ano de 1870, (20 de setembro), que
os patriotas italianos, comandados por Garibaldi (GENERALE GIUSEPPE
GARIBALDI - "NUOVO NAPOLEONE" = 666), pela brécha da Porta
Pia, desfecharam novo e tremendíssimo golpe, tambem de espada, sobre o
poderio no só espiritual mas especialmetne TEMPORAL do Papa (ento
Pio IX), o qual se viu, desde então, reduzido às paredes do Palácio do
Vaticano,
t VATICANO SÉDE PAPAL = 666),

onde até ha pouco, (II de fev.° de 929) se conservava simbólicamente


prisioneiro. E' igualmente interessante acentuar mais uma vez que tambem
no pontificado e nome do papa Pio IX encontramos o nôrnero simbólico 666:

REX - SACERDOS' PIUS IX - 1846/1878 = 666

Finalmente, se ao ano de 1762 adicionarmos 36 + 72 + 144 anos,


chegarêrnos ao ano de 2014:

1762 + 36 + 72 + 144 anos = ano 2014,

que é, como temos visto numerosas vezes, o por nós focalizado nesta obra
como o do provável fim da éra adâmica e, consequentemente, de todas as
8borninaçoes rip Santuário, inclusive a que, supomos, nele deverá ser posta,
ainda que transit6riamente, pelo Comunismo, em Jerusalém ou Roma.
Vamos demonstrar agora que tambem a identidade (b)

252 anosc 2 (18 anos + 36 anos + 72 anos),

x
m aravilhósamonte
c orrespondente à fórmula (2) 1 = 2 (- + x + 2x), se vem
2
252 ENG.° MÁRIUS CcELI

ajustando a notabilíssimos acontecimentos profético-astronômicos, iniludivel-


mente amarrados à PURIFICAÇÃO do SANTUÁRIO.
Com efeito: no sendo esta mais do que a preparaço do Templo de
Deus entre os homens, - ou seja a preparação do próprio coraço destes
simbolizado em sua integridade pela Terra - para sobre ále vir o Messías
completar, no DIA do SENHOR (44), a sua maravilhosa misso de Suprêmo
Rei e Sumo Sacerdote, prefigurados por Melquisedé, fel de Salêm e Sa-
cerdote do Deus Altíssimo, (Hebreus, VII), claro é que à PURIFICAÇÃO
do SANTUÁRIO esfá ligada, incontrastavalmente, a seguinte profecia:

"O sol se converterá em trévas e a lua em sangue, antes.


que venha o grande e ilustre DIA do SENHOR". (Atos dos
Apostolos II. 20).

Ora, tomando para início da PURIFICAÇÃO do SANTUÁRIO,


e sempre, o
ANO DE 1762,

se a ele ajuntarmos 18 anos; chegaremos ao ano de 780:

1762 -4- IS anos = ano 1780

Foi, exatamente, nesse ano de 1780 que, no dia 19 de maio, se ve-


rificou em toda a parte setentrional da América o ESPANTOSO E INEX-
.PLICÁVEL DIA ESCURO, de que nos dâo conta numerosas obras, entre
as quais a denominada "NOSSA ÊPOCA À LUZ DAS PROFECIAS', de
William A. Spiecer.
Durante horas e horas a fio, (cêrca de 14 hóras), apresentou-se, naquele
dia, impressionantemente o sol escuro; acendêram-se as lúses; as aves pro-
curaram seus ninhos ou poleiros e as féras os seus esconderijos ... E um
grande, terrível e indomável pavôr se apossou de milhares e milhares de
pessôas que, genufléxas pelas ruas ou penetrando pelos templos, a estes
se drigiam para suplicar a complacência do Senhor, na iminência de apor-
tar à Terra. À noite, a lua apareceu, tambem por longas horas, (cêrca de
4 horas) como que lavada em sangue, aumentando, assim , o terror de
muitas almas.
Qualquer qUe seja a eplicaçSo, meteorológica ou astronômica, que
os homens de HOJE, passados mais de 158 anos, queiram ou possam dar
àquele inesquecível acontecimento, jamais poderemos olvidar a sua ocor-
rência exatíssimamente dentro do ciclo profético de 18 anos, atrás focali-
zado e, ainda mais, exatíssima e impressionantemente, 18 anos judeus ou
proféticos (IS X 360 = 6480 dias) após o dia 22 de agosto de 1762,
origem da contagem!

(44) Por DIA do SENHOR entende a malora dos interpretes o período de


1.000 anos, em que os "SALVOS' reinarâo na Terra com J. Crisfo.
AS QUATRO BABILÔNIAS 253

Se àquele mesmo ano de 1762 ajuntarmos agora dois períodos de


18 anos,
1762 + 2 (18 anos) = ano de 1798,

ou, melhor, se à data


19 de maio de 1780,

que marca a ocorrência do célebre dia escuro, a[untarmos um PERÍODO


PROFÉTICO de 18 anos judeus (18 X 360 = 6480 dias), chegarêmos, pre-
cisamente, ao
dia II de fev.° de 798:

19.5.1780 + 6480 dias = II 21798

Este dia, é, como já vimos numerósas vezes, o da deposiçAo do


Papa p:0 VI, pelo General Bárthier, a mando de N4apoleào Bonaparte! Tal
acontecimento, confórrne tambern' numerosas vezes já acentuámos, marca
bíblicamente a defhuitiva destruiço do poder polítko espiritual do prmi-
tivo Império Romano Místico e o início de um período de aflitivas incer-
têsas para a Igreja Romana, que se viu, durante cêrca de 2 anos, privada
de guia espiritual, de vez que Pio VI, levado para o exílio (Paris), sem
liberdade, morreu no ano de 1799. Póde-se mesmo afirmar que aquela
data (10/11.2.1798), pela ostensiva e prolongada ocupação de Roma por
trópas da sempre dileta filha e defensora da Igreja - a França - e pela
inauguraçã o de um período de sucessivos góipes de espada contra o Va-
ticano, marca o ponto culminante do derradeiro período da purificacão es-
piritual do santuário ou seja da retirada do poderío espiritual dos Papas!
?
Dias de tremendas agitaçôes e angóstias para a Igreja Católica Ro-
mana, esses 566 dias que se fóram desde a ocupação de Roma por Ber-
thier, a lO de fevereiro de 1798, até a morte de Pio SEXTO, prisioneiro
do Diretório, em 29 de agosto de 1799, marcam, indubitavelmente, uni
PERÍODO PROFÉTICO MARAVILHOSÍSSIMO na história do novo Israel
simbólico.
Egualmente máus todos esses dias para o papado, claro é que de
qualquer um deles poderemos continuar a nossa contagem profética.
E' assim que vamos encontrar a 36 anos proféticos desses dias não
só a data
29 de setembro de 1833,

mas, tambem, o CÉLEBRE DIA

13 de novembro de 1833.

Marca a primeira dessas datas a morte de um dos maiores e mais


terríveis baluartes do Papado, o rei Fernando SÉTIMO, da Espanha e o con-
sequente início da pavorosa revolução CARLISTA, nesse paíz, a qual, como
254 ENG.° MARIUS CCELI

aquele rei, que se n3o pêrca pelo nómero simb61ico, SETE, peculiar ao JUIZO
de Deus sobre os homens, tróz sobre si o mesmo n.° místico, pois DUROU
SETE ANOS! (1833-1840). Havendo, logo no início do seu governo, abo-
lido a Constituiçk, que Napoleào em 1812 déra à sua pátria e RESTABE-
LECIDO NESTA O MEDONHO TRIBUNAL DA INQUISIÇÃO, que nela
tivéra nascedouro em 1480, e, por outro lado, cercando-se de uma cama-
rilha que perseguiu cruélmente os partidários das reformas francêsas, bem
preparou Fernando SÉTIMO a sua infeliz terra para os tremendos dias que
ela, em consequência da sua morte, veio a sofrer no período de 1833 a 1840.
Foi nesse período da sempre e ainda agora agitada Espanha que os ABSO-
LUTISTAS, tomando o nome de CARLISTAS, a pretexto de executarem uma
lei fundamental do paíz e de DEFENDEREM A RELIGIÃO CATÓLICA
ROMANA, por SETE ANOS 1 a ferro e fogo, a engolfaram num perfeito
JUIZO!
A segunda daquelas datas,

13 de novembro de 1833,

marca, por seu turno, a mais espantosa chuva de estrêlas, de que ha me-
mória sobre a terra e que a todos fez e ainda faz lembrar a maravilhosa
profecía-revelaçâo de N. S. J. Cristo a seu apostolo Jogo na ilha de
Patmos:
"E as estr&las cairo do cóu sobre a terra, como quando
.a figueira, agitada de um grande vento, deixa cair os seus figos
verdes". (Apocalipse VI: 13).

Prosseguindo em nosso estudo, se ao ano de 1762 adicionarmos, acumu-


ladamente, 2 períodos de 18 anos e 2 de 36 anos, confórme nos mostra
a identidade (b),

1762+2(I8anos+36anos+ ....)= ano 1870

chegaremos ao ano de 1870, ilo qual. a 20 de setembro, tambem confór-


me vimos 1 foi definiEvamente quebrado o multissecular poderfo temporal
dos papas!
- Se prosseguirmos em nosso estudo da identidade (b), veremos que,
provavelmente, nas proximidades -do ano de 1942, se n3o exatamente nele,

1870 + 72 = 1942,

deverá sofrer o poder romano ou, melhor, papalino, isto é, o GRANDE


IMPÉRIO ROMANO MÍSTICO, mais um tremendo e significativo gólpe,
para cair, talvez, definitivamente esfacelado, lá pelas alturas de 2014:

1942 + 72 = 2014

Ter-se-é, assim, completado e satisfeito à ide9idade (b):


AS QUATRO BABILÔNIAS 255

252 = 2 (IS + 36 + 72), isto é:

762 + 252 = 1762 + 2 (18 ± 36 + 71) = 2014

Quais sêjam esses dois 961pes reservados a Roma Papalina e donde


venham eles, é o que, apesar de todos os estudos e previsões deste livro,
só Deus Oniciente o sabe.
Louvado seja, porém, Aquele de "cuja boca sai uma espada de dois
gumes, para ferir com ela as naçôes"! Louvado seja Aquele que "véste
uma roupa -salpicada de sangue", "que pisa o lagar do vinho da ira de
Deus Todo Poderoso" e cujas celéstes pegadas vamos estudar num dos
capítulos imediatos.

De tudo quanto dissémos neste e nos dois ou três capítulos anteriores,


podemos, finalmente, agora apresentar um rápido resumo nas figs. 29 e 30,
pags. 249 e 258, às quais acrescentarémos algumas notas e os seguintes co-
mentários.
a) É simplesmente admirável que, fixado o início do período de 252
anos, da PURIFICAÇÃO DO SANTUÁRIO SEGUNDO AS PROFECIAS
EXPRÉSSAS, sôbre o ano de 1762, obtenhamos, por via completamente
divérsa das anteriormente estudadas na primeira parte desta obra, para
FIM DA ÊRA ADÁMICA, exatamente, o

ano de 20141

b) Por outro lado, é ainda mais admirável que, sendo as profecias


expressas em anos judeus, de 360 dias e tendo, consequentemente, os
108 anos gregorianos ou papalinos,

/ 108
08 X 365 dias + (- - 1) dias,
4
que se escoaram de -
1762

a 20/IX/1870, (última deposiçâo do Papa),

566 dias

a mais que 108 anos judeus (108 X 360 dias). CORRESPONDAM


ESSES 566 DIAS A MAIS, exatíssimamente. ao período compreendido
enfre a entrada do General Berthier em Roma (10/11/1798) e a morte
de Pio VI, por ele destronado, em 29.VIII.1799 1
256 ENG.° MARIUS CELI

Daqui a concluso: esse período, fechado e unifórme, de 566 dias


de ininterruptas provações papalinas, correspondente à abertura do

6.0 SELO APOCALÍPTICO

e a uma pausa no desenrolar das profecías, representa, a nosso ver, UMA


RESPOSTA DO CËU ao pecado (?) dos papas haverem "mudado os
TEMPOS e a LEI", postos no princípio por Deus, como nórma da conduta
do seu povo sóbre a terra.
Com efeito: imiscuindo-se em atribuições temporais e contrariando a
LEI EXPRESSA do Velho Testamento, não sómente fôram os Papas que,
ratificando atos do Império Romano, introduziram no primitivo calendário
bbIico, (360 dias por I ano), mais 5 dias, mas tambem que SUBSTITUI-
RAM AS TÁBOAS DA PRÓPRIA LEI MOSÁICA (os lo mandamentos) e
o EVANGELHO ETERNO, ESCRITO, pelos mandanientos e catecismo da
Igreja e, sobretudo, pela FALIBILISSIMA E TRANSITÓRIA TRADIÇÃO
HUMANA!

Marcam, pois, não haja dóvida, aqueles

566 dias

não só um ponto culminantíssinio da PURIFICAÇÃO ESPIRITUAL DO


SANTUÁRIO mas, tambem o INÍCIO DO JUIZO DE DEUS SOBRE O
MUNDO REBELDE ou seja o período de purificação da terra, de 210 anos,
a que se refere Ezequiel, capítulo XXXIX.
Dividido este em duas metades de 105 anos cada uma, a primeira
delas iniciou-se ini!udivelmente dentro daquees 566 dias e a segunda, sem a
mínima dóvida, no dia

13 de novembro de 1903

Marca, por outro lado, este dia

13 de novembro

a ocorrência das célebres quatro chuvas de estreas apocaTípicas, dos anos


de 1766, 1799, 1833 e 1866.
E veja-se na figura 29 (pag. 249) a mai'a'i!hosa simetría dessas 4 chuvas es-
telares, em relação aos 4 pontos culminantes da ETAPA DA PURIFICA-
AS QUATRO BABILÓNIAS 257

ÇÃO DO SANTUÁRIO, por nós estudada no presente capítuio. Ali se


encontram, não tenhámos qualquer dúvida, desenhados os primeiros e sur-
preendentes passos do Senhor Jesus, em seu LUMINOSO JUIZO sobre
o mundo!
* * *

Creada para ser o "ASSENTO AOS PÉS DE JEOVÁ" e para conter


o trono e o reino de seu filho - O HOMEM - simbolizado em seu es-
tado de pureza e perfeição por N. S. Jesus Cristo, tem sido, entretanto,
a TERRA, em sua plenitude, isto é, o CORAÇÃO DO HOMEM após a
sua quéda, não o trôno do Senhor e o reinado de seu FILHO, mas o trôno
do PRÍNCIPE DO MUNDO e o reinado de suas ABOMINAÇÕES.
Extraordinário mistério este que a inteligôncia humana pôde focalizar.
mas cujo perfeito sentido lamais nos será lícito compreender, enquanto nos
acharmos dentro desta mísera carcassa de pecados e misérias -

"Houve no céu uma grande batalha: Miguel e seus anios


pelejavam contra o dragão, e o dragão e seus anjos pelejavam
contra ele. Porém estes não prevaleceram nem mais se achou
o seu logar no céu. E foi precipitado aquele grande dragão,
aquela antiga serpente que se chama diabo e satanás QUE SE-
DÚS A TODO O MUNDO: sim foi precipitado na TERRA e
precipitados com eles os seus anios. E ouví uma grande vóz
no céu que dizia:
Agora chegada está a Salvação e a Força e o Reino de
nosso DEUS e o Poder do seu CRISTO: porque já o acusador
de nossos irmãos é derribado, o qual diante do nosso DEUS os
acusava dé d:a e de noite. Mas eles o vencêram pelo sangue
do cordeiro e pela palavra do seu testemunho e não amaram
as suas vidas até a mórte". (Apocalipse XII: 7/1 1).

Ma se nós somos "o verdadeir o templo do Deus Vivente" (II Corín-


tios VI: 6), A PURIFICAÇÃO DO SANTUÁRIO TERRESTRE, de todas as
abominações sóbre ele póstas por nosso comum inimigo - o dragão -
será não só a nossa vida dentre os mórtos, senão tanibem a nossa reden-
ção eterna. Entretanto, para que a isso façamos jús, procuremos integrar-
nos àquelas DUAS TESTEMUNHAS fiéis (Apoc. XI), simbolizadas por aque-
les que, após todas as tremendas abominações gentílicas e o pavoroso cati-
veiro da primeira (606/536 A.C.) e da última Babilônia (1914/1984), se
hajam reunido sob um novo templo - Jesus Cristo - simbolizado: nos
dias antigos pelo templo de Zorobabél (506 A.C.) e, nos dias futuros, pelo

CaL 17
258 ENG.° MARI US CcELI

maravilhoso templo revelado a Ezequiel e a S. Joo isto é, a nova Jeru-


salem que vai descer do Céu. Ano 2014) (Vide figura abaixo).

74 722 58 171$40.
&c. A.0 4.0.

Di
a
252°
1-

Fig. 30

E ento, "quando Jesus Cristo houvér entregadc o seu r&no


a Deus e ao Pai e quando houver aniquilado TODO O IMPÉRIO,
TODAS AS POTESTADES E FORÇA, virá o fim". (1 Corinlios
XV: 24).
QUINTA PARTE

E-LO, aí vem sobre as nuvens e todo o olho O ver& até


o daqueles que o fraspassaram". (ÃpocolÇpso 1: 7).
SÀbTÚRIO VIU Itnfl
BIBUOIÊCA I;1ÃtA e;4 tt
DATA DÁ Lhlk.kPÁ

DIES IR/E ..,._--I -.-1 /

E havendo... (o Cordeiro ou Jesus Cristo). aberto


a SEXTO selo, olhei e eis que houve um grande terremoto;
e o SOL tornou-se negro como um saco do cuIdo e se
tornou a LUA como sangue. E as ESTRELAS do céu calram
sobre a terra, como quando a figueira lança do si os seus
figos verdes, abalada por um vento forte. E o CËU retirou-
se como um livro que se enrola; o todos os montes e Ebas
se moveram dos seus logares. E os reis da terra, e os gran-
des e os poderosos e os ricos e os tribunos, e todo servo
e todo livre se esconderam nas cavérnas e nas rochas das
montanhas. E dizíam aos montes e aos rochédos: Cnf so-
bre n6s e escondei-nos do rôsto d'Aquele que est6 assen-
tado sobre o trono e da IRA do CORDEIRO, porquanto É
VINDO O GRANDE DIA DA SUA IRAI!" (Apocal(pse
VI: 12/17).

Eis o panorama profético terrível com o qual o próprio Jesus Cristo nos
descréve a chegada do espantoso DIA DA SUA IRA ou da vingança do
Senhor Deus Todo Poderoso ou o célebre e tão falado DIA de JUÍZO..
Nesse dia, punindo todas as ABOMINAÇÕES TERRESTRES e esmagando a
todos os seus multisseculares inimigos chefiados pelo PRÍNCIPE DAS TRE-
VAS. tomará N. S. J. CRISTO definitiva posse da Terra, para nela então,
aqui fundar, sobre UM NOVO MUNDO RESSURRCTO, o seu tão ansiósa-
mente esperado
REINO MILENAR,

última etapa do DIVINO PLANO PARA A REDENÇÃO DOS HOMENS


(Apoc. XX: 1/4).
MILËNIO! Maravilhoso e divino dia de mil anos! Último sábado da
"velha" semana da primeira Humanidade, no qual "o primeiro Adão -
"alma vivente" - pela agua e pelo sangue do "Cordeiro de Deus, que
tira todo o pecado do mundo", se converterá, definitivamente, no "se-
gundó Adão - espÍrito vivificante!"
262 E14$.° MARIUS CcEt.I

Primeiro dia da semana do novo e eterno calendário da Velha Hurna-


nidade Ressurrécta! Durante esse ultra inefável DIA d DEUS, em cujo
rutilante alborescer se dará a ressurreição geral dos móri >s em Cristo, dos
quais foi êste " o primogênito ' ou prefigura, reporá o LEI DOS REIS" e
"0 SENHOR DOS SENHORES" a Velha Humanidade rediviva em seu
primitivo plano e maravilhoso destino, donde! tambem durante mil anos
(desde a quéda de Adão até o arrebatamento de Enoc), fôra vertiginosa-
mente destanciando.

Era crença entre os primitivos cristãos, e ainda hoje o é entre os


católicos romanos, que os acontecimentos proféticos descritos na Bíblia co-
mo constitutivos do chamado -

"FIM d 0 MUNDO'

deverían ocorrer, todos eles, numa terrível sucessão ou cadeia, dentro de


uma só e restdta época — algumas horas talvêz - arrematada pelo espan-
tosíssimo
DÍA de JUIZO

ou seja pelo clássico DIES IR1E, de que nos fala o trecho profético que
serve de intróito ao presente capítulo.
Outra crença dos antigos, e ainda hoje da quasi totalidade dos "crs-
tãos", é a de que todos aqueles acontecimentos se desensolaríam não só de
maneira assombrosa mas, tambem, seriam acontecimentos espantósamente
sobrenaturais, capazes de endoudecer a imensa maioria dos homens.
Nada mais errôneo, entretanto, do que estas crenças, não só por tudo
quanto havemos dito sobre o significado bíblico de DIA PROFÉTICO,
senão também pela análise das próprias profecias de J. Cristo, acérca do
tão falado e temido fim do mundo. Essas profecías, registradas nos três
evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas), de fórma aparentemente
confusa, estão marvilhósa, cristalina e metódicaniente etujddas pelo
PRÓPRIO DIVINO MESTRE em sua espantosa "Revelação" ao seu apóstolo
Joã o na ilha de Pátrnos (livro do Apocalípse).
Diante do que nos assevera aquela Revelação, podemos afirmar que
o JUIZO DE DEUS SOBRE OS HOMENS, semelhantemente ao que se dá
com qualquer tribunal humano para julgamento coletivo, não se realizará,
é bem de ver-se, em um simples e único dia. Realizar-se-á, sim, durante
um período de tempo humanamente longo - um dia profético - durante
o qual se desenrolarão, como aliás já se vêm desenrolando desde muito,
os espantosos, porem nunca sobrenaturah, acontecimentos históricos, telúricos
e astronômicos, profetizados por Nosso Senhor Jesus Cristo.
Dizemo-los espantosos porque, posto todos eles perfeitamente explicá-
veis pelos homens, extraordinária e verdadeiramente espantosa 6 a precisão
ÁS QUATRO BABILÔNIAS 263

com que se vêm os mesmos realizando dentro de ciclos astronómicos exa-


tíssimos e, ainda, impressionantemente de acórdo com as profecías, até
neste notável ponto: inteiramente despercebidos dos homens e, - por que
no dizê-lo? - de centenas ou milhares de ministros do DIVINO CULTO,
esquecidos da sublime advertência do seu MESTRE:

"Assim como foi nos dias de Noé, assim será a vinda do


Filho do Homem. Pois, assim como naqueles dias anteriores ao
dilúvio comiam e bebiam, casavam e se davam em casamento,
até o dia em que Noé entrou na arca e no o perceberam,
senso quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será
tambem a vinda do Filho do Homem". (Palavras de N. S. J.
Cristo, segundo S. Lucas XVII: 26/30).

Véde, com efeito, o espetáculo tremendo que, aos olhos dos verda-
deiros cristãos estarrecidos, deram, recentemente, IS 000 ministros evangé-
licos (18, número correspondente ao símbolo místico 666 e 1000 ao de
uma milícia exclusivamente terrena), que! na Alemanha, se submetêram,
servilmente, ao néo-paganismo hitleriano! Veja-se, ainda, o caso da Igreja
Católica Austríaca, cujo cléro, liderado por um cardeal - o cardeal
Initzer - se declara "pela voz do sangue", nas palavras do seu próprio
lider, extremado súdito do Fuehrer, ao qual levanta um expressivo "HEIL
HITLER!!!

E' a ratificaço, em massa e às escancaras, de todas as anteriores


e milenares apostasías, a que se vem entregando o moderno povo que
se chama hipócritamente "de Deus" e está na Bíblia nítidamente repre-
sentado pelo simbólico Israel (catolicismo) e pelo simbólico Judá, (pro-
testantismo).

Q uasi todos os acontecimentos profetizados por N. S. J. Cristo, como


precursores da sua segunda e maravilhosa vinda já. com efeito, se verifi-
caram. Enquant o isso, a imensa maioría dos cristos, indiferente, semi-
incrédula ou fría, se acha à espera de que eles se verifiquem para, ento,
buscar de novo as cousas lá do alto!
Pobre humanidade! Miseráveis homens! "Guias e pastores cegos!"
Quando se lhes fala dos nítidos sinais da eminente volta do Messías, fre-
quentemente é sua esta resposta:

"Coincidências, amigo, coincidências ... Já desde o ano 1000


vem sendo Cristo esperado"!

Falando acêrca, ao mesmo tempo, do fim do mundo e da terrível


DESTRUIÇÃO que iríam sofrer o TEMPLO e a cidade apêstata de JERU-
SALËM (capital da Judéia), que Ele escolheu como prefiguras respetivas
264 ENG.° MÁRIUS CCLI

DAQUELE EVENTO, da sua futura IGREJA e desta mísera e hipócrita


HUMANIDADE que. "chamando-se d 0 seu nome", acabaría, tambem ela,
como os judeus, por traí-l o e de novo crucificá-lo, assegurou-nos o DIVINO
MESTRE que a sua volta, como Juiz, à terra se realizaría após dois notá-
veis acontecimentos proféticos:
O primeiro deles serra a surpreendente descobérta pe?os cristãos do
'ABOMINAÇÃO ASSOLADORA", da qual tanto iá falámos, assentada,
com todas as honras, sóbre o Templo de Deus e recebendo ali, dos pró-
prios fiéis, como se fóra Deus ou seu legítimo representante, todo o culto
que só a - Deus pertence.
O segundo acontecimentoo sería uma consequência imediata do pri-
meiro: a tremenda agtação que se desencadearía sôbre a Igreja, em vir-
tude daquela surpreendente descobérta.

"Quando, pois, virdes a ABOMINAÇÃO ASSOLADORA,


predita pelo profeta Daniél, estabelecida no logar santo" -
(isto é, sóbre a Igreja) - "quem lê entenda! - os que estive-
rem na Judéia" .. (isto é, entre o povo apóstata) "fujam
para os montes". . . (isto é, busquem abrigo no alto ou nos
montes, símbolos dos remos fiéis a Deus).

Porque haverá, ENTÃO, grande tribuIaão, TAL ÇOMO


NUNCA HOUVE desde o principio do mundo até agora, NEM
1-IAVERA' JAMAIS! (Mateus, XXIV: 15/16 e 21).

Ora, o descobrmento nítido, pelos cristãos, da ABOMINAÇÃO ASSO-


LADORA sóbre o templo verificou-se - não haja a mínima dúvida - por
ocasião da célebre e histórica polémica que deu origem às terriveis lutas
da chamada REFÓRMA RELIGIOSA, as quais estão assim profetizadas
pelo "PRIMEIRO PAPA" e por N S. J. C.:

"E tambem houve entre o povo FALSOS PROFETAS, como


entre vós... (notai bem: ENTRE VÓS, isto é, na própria Igreja!)
-. haverá falsos mestres, que introduzirão ENCOBERTAMENTE
(ENCOBERTAMENTE!) heresías. . E, em avareza, FARÃO DE
VÓS NEGÓCIO". (II Pedro, II: 1/3).
"Dias virão, em que vos expulsarão das sinagogas, (isto é,
vos excomungarão) e AQUELES QUE VOS MATAREM ("Santa
Inquisição"), julgarão que prestam um serviço a Deus, (Palavras
de Cristo, segundo S. João, XVI: 21.
"Nesse tempo, muitos hão de escandalizar-se e trair-se-ão
uns aos outros e UNS AOS OUTROS SE ODIARÃO: hão de
levantar-se MUITOS falsos profetas e a MUITOS enganarão e,
por se multiplicar a iniquidade, resfriar-se-á o amor da maior
parte dos homens, Então SEREIS ENTREGUES À TRIBULAÇÂO
E VOS MATARÃO e sereis odiados por todas as naçôes POR
AS QUATRO BABILÓNIAS 265

CAUSA DO MEU NOME (Palavras de Cristo, segundo Ma-


teus! XXIV: 9/12).

Quem fia que possa negar o cumprimento exato de todas essas pro-
fecías por ocasião das tremendas lutas e guerras religiosas, que tanto san-
gue, tanto fogo e tantos ódios derramaram sobre o mundo?!
Um frade da própria Igreja, vivamente impressionado pelo escanda-
Joso NEGÓCIO que das célebres indulgências fazían, os agentes papalinos,
levanta-se contra o próprio PAPA, ao qual ousadamente acusa de ser o
anti-cristo ou a profética ABOMINAÇÃO ASSOLADORA, dando, assim,
origem àquelas pavorosas lutas, cujas consequéncies &nda hoje separam
a chamada civilização ocidental ou cristã em dois campos tradicionalmen-
te opostos.
E. examinando-se os fatos da História, facilmente se verifica que só-
mente no período que vai dos anos de 1510 a 1762.ou, melhpr ! que vai
especialmente do ano de 1546 ao último (figura 27, pag. 24(* é qurse'encon-
tram, dentro dela, nWda e perfeitamente consumados, todos os aconteci-
mentos, objet o daquelas profecIas. E, rememorando-lhes! um a um, os
inauditos horrôres, quem fia que, sem sombra da mfnima dúvida! neo os
classifique como sendo

A GRANDE TRIBULAÇÃO PROFÉTICA?

E que essa grande tribulação é aquela mesma profctizada por Nosso


Senhor Jesus Cristo e que será ou foi a maiór de todas as tribulaçôes da
Igreja, assim como foi única a aflição dos dias que antecedéram à des-
truição de Jerusalém, é o que nos assegura o próprio DIVINO MESTRE:

"Porque aqueles dias serão de tribulação tal qual NUNCA


HOUVE, desde o príncipio da creação por Deus feita até agora,
NEM HAVERÁ JAMAIS". (Marcos! XIII: 19).
UM as logo deriois da TRIBULAÇÃO daqueles dias, (IS lO-
• 1762) O SOL ESCURECERA' e a LUA NÃO DARA O SEU
RESPLANDÔR!!... (o pavoroso dia escuro! de 19 de maio
de 1780, de que tratámos nos capítulos anteriores).

AS ESTRELAS CAIRÃO DO CÉU!!... (as memoráveis


chuvas de estrelas! de 13 de novembro, dos anos de 1766, 1799! 1833 e 1866,
de que tambem já falámos e ainda falarémos).

E AS POTESTADES DO CÉU SERÃO ABALA-


DAS!! . . . (as autoridades que até então se supunham postas
pelo céu ou por Deus, isto é, reis, imperadores e eclesiásticos, cuja auto-
ridade foi derruida em seus fundamentos pela Grande Revolução Francêsa).
A simples discriminação, que acima fizemos, das datas em que se
verificaram os eventos que o próprio Jesus Cristo, em suas profecías, afir-
266 ENG,° MÁRI US CELI

ma POSTERIORES à grande tribuIaço e à descoberta da ABOMINAÇÃO


ASSOLADORA sobre o templo, demonstra-nos, à evidência, que esses dois
acontecimentos proféticos já se cumpriram 1 senso " in totuni " , pelo menos
em sua principal e mais nítida parte.
Se tal argumento nâo bastasse, teríamos ainda estes, fornecidos pela
REVELAÇÃO do próprio DIVINO MESTRE:

"E quando abriu o QUINTO SELO! vi debaixo do altar as


almas dos que tinham sido mortos por causa da Palavra de
Deus (a Bíblia) e por CAUSA DO TESTEMUNHO QUE MAN-
TINHAM.

"E a cada um deles FOI DADA UMA VESTIDURA BRAN-


CA". (Apoc. VI: 9/1 1).
"Um dos ancios me perguntou: Estes, que trajam VESTI-
DURAS BRANCAS, quem so éIes e donde vieram? Res-
pondi-lhe: meu Senhor, tu o sabes. Disse-me Me: estes so
AQUELES QUE VIÉRAM DA GRANDE TRIBULAÇÃO. (Apoc.
VII: 13/14).

Notemos agora que após o QUINTO ainda se abrem 2 sêlos místicos:


o SEXTO e o SÉTIMO, este dando logar aos últimos eventos mundiais
apocalípticos!
Voltemos agora ao texto profético que serve de intróito a este ca-
pítulo, o qual, simbólicamente, se adapta perfeitamente a todos os nota-
bilíssimos acontecimentos históricos, constitutivos ou decorrentes da Grande
Revoluço Francêsa, mas que preferimos respigar em seu duplo aspeto
real e simbólico.

"E, havendo aberto o SEXTO SELO, olhei: e eis que houve


um grande terremoto".

Esta profecía se cumpriu por duas fórmas: literalmente, com uma das
até ento maiores catástrofes sísrnicas do inundo, o espantosíssimo terre-
moto de Lisbôa, de 1.' de novembro de 1755, no qual, em 6 minutos, pe-
receram cerca de 60.000 pessóas: simbólicamente, talvéz, com a guerra
dos SETE ANOS (1756-1763) e, sem a mínima dúvida, com a maior de
todas as Revoluçôes, a Grande Revoluço Francêsa, de reperéusso uni-
versal e cuja primeira, mais terrível e sanguinolenta fase teve, egualmente,
a duraço de SETE ANOS (1789-1795). (Notemos ainda uma vez: SETE,
n.' do JUIZO).

"E o sol tornou-se negro como um saco de cilício e se


tornou a lua como sangue".

Literalmente, como já vimos, cumpriu-se esta profecía com o espan


toso dia escuro, de 19 de maio de 1780, no qual, durante 14 horas, o sol
ÁS QUATRO BABILÓNIAS 267

se converteu, inexplicavelmente, em trevas e, à noite, apareceu assustado-


rarnente a lua como sangue; simbólicamente, com o escurecirnento do
CONCEITO DEUS e o ensanguentamento da Humanidade, imbuída, desde
então (1789), de idéias francamente rubicundas.

"E as estrelas do céu cairam sobre a ferra, como quando


a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um
vento forte".

Esta profecía literalmente se cumpriu com a mais espantosa das QUA-


TRO chuvas de estrelas (13 de nov. de 1833), havidas no exatíssimo es-
paço de UM SËCULO (1766.1866) e que intervaladas, tambem exatamente,
de TRINTA E TRS ANOS, deram origem a uma errónea afirmaç5o dos
astrónomos: a de que tal fenômeno, regularmente cíclico 1 iría verificar.se
tambem no dia 13 de novembro de 1899. Na célebre nbite deste supera-
nunciado dia, ficaram milhões de pessoas, inclusive o autor destas linhas,
entá o ainda uma criança, olhos para o céu, apavoradas, sem dormir,
inutilmente à espera do maravilhoso evento que jamais se repetiu e que
muitos julgavam entào o fim do mundo. Procuraremos demonstrar adiante
que essas quatro maravilhosas revelações celéstes nada mais foram que o
luminoso rasto ou as cintilantes pégadas do SUPREMO JUIZ, em sua final
passagem pela Terra.
Figuradamente, essa mesma profeefa teve cumprimento com a quéda,
em consequência das novas idéias implantadas pela Revolução Francêsa, de
todos os poderes ou potestades supostamente pelo céu estabelecidas, no
só reis e imperadores, mas, especialmente, autoridades eclesiásticas.
E. a propósito destas últimas, notemos, ainda uma vez, que foram
exatamente em número de QUATRO as quédas papalinas, verificadas
após 1766 (primeira quéda de estrelas) até hoje: a deposiço do Papa
Pio VI, por Napoleo, em 1798; a priso do Papa Pio VII, pelo mesmo
Imperador, em 1808 ou 1809; e as deposições do Papa Pio IX, em 1848,
por Mazzini e 1870, por Garibaldi.

"E o céu retirou-se como um livro que se enrola e todos


os montes e ilhas se moveram de seus lugares".

Figuradamente, teve esta profecía cabal cumprimento no só com o


fechamento místico das leis ou do Livro de Deus, por ocasiáo dos horrores
do "Terror Vermelho" francês, da pavorosa Revoluçâo Russa Comunista e
da atual monstruosa revoluço hespanhola, mas tambem com a própria
substituiç5o da velha ordem de coisas pela nova, para cujo reajustamento
tem sido necessária uma geral mudança de regimens e potestades, o que
se vem fazendo, desde 1789, por meio de numerosas revoluções, todas
elas inilud(veis consequências da Grande Revoluço Francêsa, Vaticinou
ainda, maravilhosamente, este passo profético as radicais transformações ou
revoluções por que vêm passando quasi todos os governos do mundo
268 ENG.° MARI US CcELI

(montes = impérios e ilhas = repúblicas), especialmente após a grande


e pavorosa guerra européia.

"E os reis da terra (1) e os grandes (2) e os ricos (3) e os


tribunos (4) e os poderosos (5) e todo servo (6) e todo livre (7)
se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas. E
dizíam aos montes e aos rochedos: Caí sóbre nós e escon-
dei-nos do rosto d'Aquele que está assentado sóbre o trono
(Deus) e da IRA DO CORDEIRO (Jesus)! porquanto é vindo o
grande dia da ira deles e quem pode subsistir?"

Esta é, finalmente, caríssimo leitor, a terrível situaçâo atual do mundo


e de todos os seus habitantes que, simbolizados pelo número bíblico SETE,
caraterístico do PERFEITO JULGAMENTO, no encontrando dentro dos
quadros humanos solução para a tremenda agitaç5o e angústia em que
óra se debate desesperadamente a Humanidade 1 sentem que, de fato,
AI VEM VINDO JA', BÁSTANTE PERTO, O VERDADEIRO JUIZO!
COMO ESTUDAR NA "REVELAÇÃO" O DESENROLAR
DO JUIZO

O simbolismo dos números bíblico s auxiliando a inter-


prefaç3o das profecías apocalfpticas - Os ciclos profético-
apocalípticos desnudados pelos próprios números confidos nos
textos e capítulos da 'Revelak". - O Congresso de Viena
e o Tratado da 'Santa Aliança", acontecimentos nitidamen-
te peculiares ao JIJIZO.

Todos quantos se proponham estudar, como o autor desta obra, as


profecías do Apocalípse " pari-passu " aos acontecimentos da História Uni-
versal têm forçosamente de chegar a um mesmo resultado: os fatos bis-
tóricos, profetizados por aquele assombroso livro, indissoluvelmente ligados
à GRANDE BABILÔNIA MÍSTICA - Roma, em qualquer uma das suas
modalidades ou etapas místico-proféticas - adatam-se plenamente aos
acontecimentos que, na História, têm por centro luminosíssimo essa mesma
cidade bíblica.
Por outro lado, todas as profecías apocalípticas atinentes ao JUIZO
nâo só estâo claramente vinculadas à quéda e destruiço da Grande Ba-
bilônia, mas objetivam tarnbem a derribada e esmagamento de todas as
entidades humanas CATÓLICAS, (isto é, universais ou TOTALITÁRIAS),
inatamente ou no rebéldes, porém nítida e perfeitamente contr&ias a
Deus ou CORRUPTAS e, como tais, marcadas bíblicamente pelos respetivos
números simbólicos:
4, número místico da CATOLICIDADE;
6, número simbólico da QUËDA;
ID, número da REBELDIA ou REBELIÃO, e
666, número da perfeita CORRUPÇÃO ou QUÉDA.
Nesta ordem de idéias, a identificaçk ou autenticaço das entidades
proféticas objetivadas nos diversos textos apocalípticos, onde tudo, segun-
do vimos, é maravilhosamente simbólico e nada ocupa lugar inexpressiva-
mente, se faz ou se compróva pelo estudo dos fatos da História, conju-

e
270 ENG.° MARIUS CcELI

gados aos números rnstico-simb6licos explícita ou implícitamente contidos,


com assombro, naqueles mesmos textos. (Vide nota (8) no cap. XII da
1.' PARTE deste livro (peg. 80).
Vamos dar uma série de exemplos frisanffssimos e corroboradores deste
nosso assêrto que, se para muitos pode parecer um absurdo, para n6s
outros, é o fruto de uma CONVICÇÃO INDESTRUTÍVEL
Comecêmos pelo número de capttulos em que se acha dividida "A
REVELAÇÃO", que é 22, dos quais o primeiro é nítida e exclusivamente
uma apresentação ou intróito e os 21 restantes constituem o TEXTO
ESSENCIALMENTE PROFÉTICO.
Reacentuando que o número simbólico da rebelio humana é lO e
deixando de lado aquele notável "ciclo complementar" de 220 anos,
de que tratámos no capítulo IX da primeira parte desta obra e que
corresponde a

22 X lO,
frizêmos:
.9 sendo SETE o número simbólico do JUÍZO e TRÊS o número da
PERFEIÇÃO, os VINTE e UM capítulos, do livro do Apocalípse, nos reve-
lam, numéricamente, desde logo, A PERFEIÇÃO DO JUÍZO de DEUS:
2.0) como este JUÍZO, confórme S. Jogo, V: 24, se faz únicamente
sobre as entidades rebéldes, marcadas pelo número simbólico lO, aquele
período de 210 anos, correspondente ao ciclo de purificaço da Terra
(Ezequiel, XXXIX: I2/I6), pelo seu número simbólico (210 = 7 X 3 X lO),
nos revela, por seu turno (21 capítulos objetivando o rebelde 10, isto é,
21 X 10 = 210), A PERFEIÇÃO DO JUIZO DE DEUS (3 x 7) SÕBRE A
HUMANIDADE REBELDE (lo).

Como um novo exemplo, vamos estudar agora a absoluta coincidên-


cia, no tempo e no espaço, das célebres "CARTAS ÀS SETE IGREJAS"
com as entidades, a quem so elas dirigidas ou melhor, por elas profe-
tizadas e que estão maravilhósamente marcadas ou caraterizadas NÃO SÓ
PELO NÚMERO DE VERSÍCULOS DOS CORRESPONDENTES TEXTOS,
MAS TAMBEM PELOS PRÓPRIOS ALGARISMOS ou NÚMEROS SIM-
BÓLICOS QUE OS ENCABEÇAM.
Vejâmo-Io:
A igreja primitiva simbolizada por "ËFESO' (Apoc. II: 1/7), fun-
dada pelos apóstolos, como diretos sucessores de N. S. J. Cristo, apesar
de já atingida por cérto deslise, está marcada com o número da perFeiço
das obras de Deus (SÉTE) isto é, está descrita em SÉTE VERSÍCULOS.
A igreja imediata (capítulo citado verso 8/1 1), simbolizada por
"Smirna" e correspondente a uma nova fase do Cristiansmo, em sua
crescente expanso por toda a Ásia e Roma e que nesta ría sofrer as
e
AS QUATRO BABILÓNIAS 271

lO pavorósas perseguiçôes dos seus imperadores pagos e naquela os


lO anos de agitaç6es e angústias dos adéptos do Corão (622/632), está
simbólicarnente profetizada em QUATRO VERSÍCULOS, isto é, correspon-
de 1 no tempo e no espaço, ao período em que a Igreja de Cristo co-
meçou a tornar-se, ou melhor, se tornou de fato CATÓLICA (4, número
da cafolicidade ou universalidade).
A seguinte igreja (capítulo citado verso 12/17), sob o nome de
PËRGAMO, correspondente à fase em que a Primitiva Igreja, tendo já den-
tro de si A CADEIRA DE SATANÁS, abriga os que seguem o ensino de
Balaão e coméçam a dobrar-se aos EDOLOS, descrita em SEIS VER-
SÍCULOS, está evidentíssimarnente já marcada com o número da cor-
rupção ou quéda: 6
A quarta igreja - Tiatira - (capítulo citado verso 18/29),
correspondente, sem a mínima dúvida 4 ao Cristianismo do período das
CRUSADAS e, retrospetivamente, à sua prefigura, o primitivo povo de
Israel, por ocasião em que este se vira perturbado pelas maquinaçôes da
célebre prostituta JESABEL, embora traga o número 12. símbolo da pri-
rnitiva Igreja ou povo de Deus (DOZE VERSFCULOS) I se carateriza, no
trecho em que se lhe descrevem as apostasias igualmente pelo número
da corrupção SEIS (6 versículos: 18/23). Este segundo 6, ao lado ou,
melhor, em seguida ao anterior - o da igreja de Pérgamo - a cujo
texto profético se acha incontroversivelmente ligada a profecia da igreja
de Tiatí.ra, é o segundo passo (66.. .) para o célebre 666, o número da
perfeita corrupção ou quéda.
Igualmente marcada, (Apocalipse III: 1/6), pelo pavoroso número
da corrupção ou quéda 6, encontramos a igreja seguinte, "SARDES", -
cuja atuação, ro tempo e no espaço, corresponde à da Igreja que foi
desde as CRUSADAS aos tremendos dias da REFÓRMA. Trazendo sóbre
si a caraterística da GRANDE TRIBULAÇÃO - "vestes brancas" - o seu
número místico, tambem 6, (SEIS VERSÍCULOS) é o terceiro dos 6, com
que se acham marcadas as igrejas (3, n.° da perfeição). Alinhado aos dois
anteriores (66. . .), correspondentes a Pérgamo e Tiatira, completa ele, ma-
ravilhosamente, aquele pavoroso número 666 ou seja a descobérta nítida
da ABOMINAÇÃO ASSOLADORA SOBRE O TEMPLO.
1) A igreja imediata, Filadélfia, (Apocalipse III: 7/13), de Philo e
Adelphos (amor entre irmãos), apesar de ser a SEXTA, isto é, de ter por
caraterístico o número da quéda, SEIS, desmonte-o vitoriósamente, pois está
marcada por SETE VERSÍCULOS, isto é, pelo número da perfeição espiritual.
Esta igreja será, de fato, aquela da qual disse N. S. J. Cristo ....e as
portas do infern o (666) não prevalecerão contra ela". Correspondente ao
período e á igreja dos chamados PURITANOS REFORMISTAS que, emi-
grando para os E. E. U. U. da América do Norte, em virtude de pavo-
rosas perseguiçôes na Europa (666), ali fundaram o colosso americano stb
a égide do famoso e Histórico Congresso da Filadélfia, parece gosar esta
272 ENG.° MARIUS CELI

igreja uma consoladora proméssa. Dirigida, se nb a todos os povos ame-


ricanos, pelo menos à grande pátria de Washington, essa promessa é a
de que os povos a quem foi ela endereçada estarão livres da GRANDE
PROVAÇÃO que ha de vir sôbre todo o mundo, isto é, do PAVOROSO
e ARMAGEDÔNICO ANTI-CRISTO QUE JA ULULANTE, EMBORA AO
LONGE, LA' VEM NA EUROPA ENSAIANDO OS PASSOS.
g) Finalmente - e eis aqui urna significativa revelaçâo - a SÉTIMA
igreja que, pelo seu número místico, SETE, deverá ser a consumaçâo do
JUIZO DE DEUS sóbre os homens e a do perfeito descalabro da HUMA-
NIDADE na terra, está sinistramente marcada pelo número da perfeita
quéda ou apostasía 666. Com efeito, LAUDICÉA, descrta em NOVE
versículos, (Apoc. III: 14/22) no só trás neste número 9, irnplícitamente, o
célebre 666 (6 + 6 + 6 = 18 e 1 + 8 = 9), mas tambem acrescida
do sinal da crús, símbolo da rebelião ou rebeldía, nos revela, ainda, aquéle
mesmo e tenebroso estigma:

LAUDICÉA t = 666

E enquanto Pérgamo (6) e Tiatira (6) e Sardes (6), marcadas pelo nó-.
mero 6, nos revelam a evoluçâo ou estado dinâmico da pavorosa e per-
feita APOSTASIA (666), LAUDICÉA nó-la desnuda em seu pleno apogeu
ou estado estático, a esmigalhar totalitariamente os povosl
E' o pleno reinado do grande anti-cristo e a consequente punição
deste e seu sinistro séquito pelas tremendas ÚLTIMAS SETE PRAGAS.
Descritas estas em 21 versículos, no capítulo XVI, (16) do Apocalípse, no
temos dúvida em afirmar que estes dois números, (21 e 16) misticamente
interpretados, nos revelam: A PERFEIÇÃO DO JUIZO DE DEUS (3 X 7)
SOBRE A HUMANIDADE REBELDE (ID) e APÓSTATA (6), (lO ± 6 = 6).
Aos descrentes destas nossas deslinhavadas notas, apenas diremos para
finalizá-las, reportando-nos ao que já escrevemos nos capítulos XII e XIII
da primeira parte desta obra:
Examinai o capítulo SEIS do Apocalípse (6, n.° simbóIco da QUÉDA)
e ali vereis perfeitamente descrita em SEIS versículos (12/17), na abertura
do SEXTO sêlo, a quéda mundial de todas as potestades políticas, sociais
e eclesiásticas, estas representadas pelo papa Pio SEXTO, cuja quéda é
a SEXTA das quédas indubitavelmente ocasionadas pela Grande Revolução
Francêsa que já por si mesma é tambem uma grande quéda!
Da mesma fórma, encontrareis no capítulo VII (SETE, número ao mesmo
tempo do descanço e da perfeição do JUIZO DE DEUS), magistralmente
sintetizados, numa pausa das tremendas agitaçôes do mundo, geradas pelo
tormentoso Império Napoleônico, o histórico CONGRESSO de VIENA e
a célebre "SANTA ALIANÇA".
Estes dois significativas eventos, como consequências iniludíveis da-
quela Grande Revolução, constitúem um luminoso marco póstø pelo DIVI-
AS QUATRO BABILÕNIkS 273

NO REVELADOR em seu maravilhoso livro para mostrar-nos, sem a míni-


ma dúvida, a época exata em que se assentou o seu

ANUNCIADO JUIZO.

Vamos, por sua inconstréstavel importância histórico-profética, estudar


aqueles dois acontecimentos num capítulo especial a parte.

Csid 1K
"A SANTA ALIANÇA" MAGISTRAL ACONTECIMENTO
APOCALÍPTICO PECULIAR AO JUÍZO
- O Congresso de Viena e a Santa Aliança' marcan-
do, de acôrdo com o Apocalípse, unia pausa nos tormentosos
acontecimentos hist6ricos modernos - A revoIuço de 1789.
a deposiçSo do Papa Pio VI e a concordata entro NapoIeo
e Pio VII marcando o inÇcio do JUIZO DE DEUS sobro os
homens.

Após haver descrito, com a abertura mística do 6.' sêlo apocalíptico,


os formidáveis acontecimentos históricos que culminaríam com a Revoluçào
Franéésa de 1789 e suas mais notáveis consequências até o Império Na-
poleônico, prossegue o vidente de Patmos (5. J00 Evangelista):
"DEPOIS DISTO"... (isto é, imediatamente após os acontecimentos
determinados pela abertura do sexto sêlo, ou seja pela Revoluço Fran-
cêsa) "... VI QUATRO ANJOS QUE ESTAVAM SOBRE OS QUATRO
CANTOS DA TERRA". . . (quatro cantos: norte, sul, éste e oéste; terra:
regido na qual se desenrola a profecía, isto é, a Europa) "... SEGURANDO
OS QUATRO VENTOS DA TERRA, PARA QUE NENHUM VENTO..."
(ventos: agitaç6es e lutas) " .,. SOPRASSE SOBRE ELA, NEM SOBRE O
MAR .....(mar: nações e povos, perpétua e facilmente agitáveis) ". . NEM
SOBRE ÁRVORE ALGUMA'. (árvores: reis e imperadores em sua atuaço
interna e isolada nos respetivos domínios).
"E VI OUTRO ANJO LEVANTAR-SE DA PARTE DO NASCIMENTO
DO SOL..," (oriente) ",.. TENDO O SELO DO DEUS VIVO". E ELE
CLAMOU AOS QUATRO ANJOS ..(evidentemente aqueles 4 primei-
ros) "... A OUEM FÕRA DADO QUE FIZÉSSEM DANO À TERRA E AO
MAR, DIZENDO: NÃO FAÇAIS DANO NEM À TERRA, NEM AO MAR,
NEM ÀS ÁRVORES, ANTES DE TERMOS SELADO OS SERVOS DO
NOSSO DEUS". (Apocalipse, VII: 1/3),
Quem neste significativo número, QUATRO, (símbol o da catolicidade ou
totalidade da terra, à qual é endereçada a profecía, isto é, a EUROPA), três
vezes repetido (3, números da perfeição), no enxérga, sem a mínina dúvida,
a célebre e hist6rica assembléia de nações denominada
ÁS QUATRO BABILÕNIAS 275

"CONGRESSO DE VIENA"?

Reunida na capital da Áustria (nov. de 814-junho de 1815), logo após


o esfacelamento do Império Napoleônico, que foi a ú!tima consequência ma-
terial da Revo!uço Francêsa, abrangida por esta profecía, para repartir os
despójos do colosso derruido e "remodelar a carta da Europa, a ela compa-
receram pessoalmente QUATRO reis e um IMPERADOR: os reis da Prússia,
Dinamarca, Baviéra e Wurtenberg e o TSAR Alexandre, da Rússia.
Como é do dominio de todos, esse notável congrésso, no qual "desde o
princípio transpareceu a desmedida ambiço de QUATRO, grandes potências,
Inglaterra, Rússia, Áustria e Prússia", encerrou de fórma imprevista para os
homens, porém exatamente profética, os seus agitadíssimos trabalhos com o
célebre e bíblico pacto

"A SANTA ALIANÇA".

Notemos, de passagem, com o mapa da Europa na mao, que as QUATRO


potências, aí atrás nomeadas, ocupavam nele, precisamente, as posições dos
QUATRO CANTOS ou "ventos", como em linguagem antiga se denomina-
vam os quatro pontos cardeais, isto é, a Rússia, o nascente ou "A PARTE DO
NASCIMENTO DO SOL", a Inglaterra, o poente, a Prússia, o nørie e a
Áustria, o sul.
Qual urna sombra terrena das maravilhosas coisas que se passam lá no alto
e nos so descritas pela estupenda "Revelaço de Nosso Senhor Jesus Cristo",
este notabilíssimo passo histórico váste, com toda preciso, àquele trecho
profético, reproduzido e esplanado no começo do presente capítulo.
Para gáudio de nossos leitores e para demonstrar que nâo estamos sós
nesta nossa afirmatiQa, vamos transcrever, "ipsis literis", o que acerca da-
quele pacto escreve, sem "parti-pris", o conhecido historiador profano,
Rapôso Botelho:
"A SANTA ALIANÇA" - Findos os trabalhos do Congrésso". (o Con-
gresso de Viena)... "o MÍSTICO tzar Alexandre 1, o PIETISTA Frederico Gui-
lherme III, da Prússia, e o imperador Francisco 1, d Áustria, aconselhados
pelo hábil estadista METTERNICH que presidira ao congrésso, resolvéram
garanti-los contra os movimentos revolucionários dos povos ou contra a am-
biçSo das potncias, assinando um pacto (26 de setembro de 1815), denomi-
nado "SANTA ALIANÇA", pelo qual, "EM NOME DA SÁNTÍSSIMA TRIN-
DADE, se comprometiam a MANTER A RELIGIÃO, A PAZ E A JUSTIÇA e a
considerarem-se como membros de uma só família".
"Este tratado, POSTA DE PARTE A SUA FRASEOLOGIA SENTIMEN-
TAL E BIBLICA, contém uma idéia nova e benéfica para a política interna-
cional: a de que todos os governos se devem mutuamente auxiliar CONTRA
A REBELIÃO DE SEUS SUDITOS e que as questões entre estados deveriam
ser reguladas por meio de ARBITRAGENS e CONGRESSOS".
"A Inglaterra, no tendo aderido à "Santa Aliança", apoiou, todavía, o
princípio da arbitragem internacional, subscrevendo o tratado da "QUÁDRU-
276 ENG.° MARIUS CcELI

PLA ALIANÇA", ao qual aderiram Luiz XVIII e os soberanos de segunda or-


dem. Graças a este sistema polífico, denominado "SISTEMA DE METTER-
NICHU, no houve até 1854 nenhuma grande guerra européia e o tratado de
1815 foi durante este largo período de PAZ a base do direito internacional".
Da transcriç5c supra se infére que o tratado da "SANTA ALIANÇA" foi,
de inteiro acordo com as profecías e também hist6rica e insofismavelmente,
uma consequência da grande Revolução Francésa e nSo, exclusivamente, do
Império Napoleônico, como o poderão julgar alguns. Esta observação feita,
estamos absolutamente áptos a afirmar: o início profético do JUIZO ou seja
a abertura mística do SETIMO SELO APOCALÍPTICO ou do tremendo tribu-
nal de Deus sobre a humanidade rebelde, (Apoc. cap. VIII) se verificou entre
dois dos seguintes acontecimentos históricos, decorrentes da RevoIuço Fran-
césa:
a deposiçk do Papa Pio SEXTO em 10111 de fevereiro de 1798;
o gólpe de Estado de 18 brumário (9 de novembro de 1799),
corri que NapoIeo, apoiado pelo exército, dissolveu o DIRETÓRIO
e se proclamou PRIMEIRO CÕNSUL e a concordata, assinada
entre Napoleão e o Papa Pio VII, em 16-7-1801 e 16-8-1801
(assinatura em Paris e Roma, respectivamente).
lv
EM PLENO JUÍZO
O início do JUIZO de DEUS SOBRE os HOMENS no
período compreendido entre os anos de 1.798 (deposiço
priso e exílio de Pio VI) e 1801 (concordata entre Pio
VII e NapoIeo) - O desenrolar do JUIZO dentro da for.
x
mula T = 2 (- + x + 2x) - Os sub-ciclos do JUIZO
2
- PROFECIAS FEITAS PELA PRÓPRIA HISTÓRIA - O .6-
mero dos futuros Papas?

De tudo quanto expuzémos nos capítulo "DIES IR'E" e SANTA ALIAN-


ÇA'... resulta que, havendo-se já verificado, desde muito, OS ACONTECI-
MENTOS HISTÓRICOS anunciados (46) por Nosso Senhor Jes6s Cdsto como
os derradeiros da ÉPOCA ROMANA precursora imediata do JUIZO DE
DEUS SOBRE 05 HOMENS. também, desde muito, nos achamos dentro
desse inflexível tribunal celéste.
Mas quando, proféticamente, teria este começado?
E' o que mais adiante iremos estudar.
Confórme amplamente já demonstrámos, sublinhado por um dos mais
extraordinários eventos históricos de todos os tempos - A GRANDE REVO-
LUÇÃO FRANCSA - terminou em 1798, com a deposiço de PIO SEXTO
por Napole3o Bonaparte, o período profético de 1260 anos, durante o qual
Roma exerceria, como exerceu de fato, incontrastável poder sobre a maior
parte da cristandade. -
O exercício desse poder está assim profetizado sumariamente pelo grande
profeta Daniel:

(46) A descoberta da eborninaçio assoladora sobre o tempo. Reforma Religiosa.


Lutas e guerras da Religio (a grande tribufaço). Terremoto de Lisbôa. Dia escuro.
Chuvas de estrelas. Revoluçi o Froncésa. Deposição de Pio VI. Congresso de Viena.
Santa Aliança etc.
278 ENG.° MARIUS CaLI

"E os santos lhe serão entregues nas mãos por um tempo".


(x ou 360 anos) "e dois tempo?'... (2x ou 720 anos) .....e meio
x
tempo" (180 anos ou -). "Mas, depois.. ." (Daniel VII: 25/26).
2

Também confórme vimos, mas não será ocioso repisar, essa profecía se
cumpríu inteiramente e à risca. Estabelecido em 538, por intermédio do
imperador Justiniano, o poder espiritual de Roma se exercitou, com efeito,
dentro das três etapas que lhe fôram previstas:
uma, de 360 anos, que se desdobrou desde aquele ano ao de 898, em
em que se pôde considerar como positivamente esfacelado o GRANDE IM-
PÉRIO ROMANO PAPALINO, estabelecido no ano de 800 por Carlos Mag-
no, sob o nome de NOVO E GRANDE IMPÉRIO ROMANO DO OCIDEN-
TE;
outra, de 720 anos, que se estendeu desde o ano de 898 ao de 1618, em
que se verificou o desencadeament o da célebre GUERRA DOS TRINTAS
ANOS, dirigida nitidamente contra o Papado e também nitidarnente cara-
terizada, por sua duração numérica, como evento perfeitamente romano,
isto é, 30 ANOS! ou 3 X lo (3, número da perfeição e 10, número do Impé-
rio Romano Mistico); e, finalmente, -
uma terceira etapa, de 180 anos, que foi desde aquela guerra ao ano
de 1798. o da deposição do Papa Pio SEXTO.

"Mas DEPOIS ...(isto é, após "1 tempo, 2 tempos e 1/2 tem-


po" ou 1260 anos) ..."SE ASSENTARÁ O JUIZO, afim de que
lhe seja tirado o "poder e ele"... (O IMPÉRIO ROMANO MIS-
TICO) .....seja inteiramente desfeito e perêça para sempre" (Da-
niel, V11:26, versão Padre Figueiredo).

Ora asseverando este passo que DEPOIS DE 1798 estaría assentado o


JUIZO, perguntamos agora, em que ano, então, teve ele biblicamente começo
e até quando durará?
Numerosas passagens bíblicas nos fornécem abundantes argumentos para
responder que o JUÍZO DE DEUS SOBRE OS HOMENS começou precisamen-
te dentro do período de 1798 (10/11 de fevereiro) a 16/7/1.801 - 16/8/1 801
e se prolongará, possivelmente, até 2014/15, anos estes que marcarão, pro-
vavelmente, a época da ESPANTOSA VOLTA DE J. CRISTO.
Que não vai nesta afirmativa nenhum absurdo é o que nos autoriza a as-
severá-lo o PRÓPRIO DIVINO MESTRE que, após haver descrito todos os
sinais da sua segunda vinda, assim nos adverte:

"Aprendei, pois, esta parábola da figueira: quando já o seu


ramo se tórna tenro e brota folhas, sabeis que está próximo o
verão. Egualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei
que..j"O FILHO DO HOMEM) .. .está próximo às portas.
(Mateus XXIV:32/33).
AS QUATRO BABILÕNIAS 219

A esta profecía pôz Jesus Cristo exclusivamente a seguinte restrição:

"Acêrca, por4m. daquele DIA e daquela HORA ninguem sa-


be, nem os anjos do céu, mas unicamente meu PAI." (idem, idem,36)

Mas se o JUÍZO se iniciou, de fato bíblicamente, como adiante procura-


rêmos demonstrar, entre 1798 e 1801 e se o chamado

FIM do MUNDO

ao qual, com muito mais propriedade chamamos FIM DA HIJMANIDADE SEM


DEUS, está previsto nesta obra para ocorrer em 2014/I5, & duração daquele
JUÍZO está reservado, com espantosa justesa, um período profético de 217
anos!
Espantosa por que? Porque este número (217) no só corresponde exa-
tamente 1 ao ciclo profético de purificago da terra, descrito nos capítulos
XXXVII! e XXXIX de Ezequiel e delimitado nos versículos 8/12 desse último
capítulo, mas, também corresponde ao ciclo transcorrido entre os anos 538
e 755, que marcam respectivamente, o estabelecimento do poder espiri-
tual e temporal dos Papas. (Vide fig. 27, pag. 240).
Além desta circunstáncia, a nosso ver devéras notável, afirmamos, sem
sombra de dúvida, que o mesmo ciclo se vem ASSOMBROSAMENTE desen-
rolando 1 como todos os demais, dentro da fórmula geral ou de equação
universal profética daniélico-ioanina:

x
T = 2 ( --- x+ 2x)
2

e de inteiro acordo com o estudo que daquele ciclo fizemos no capítulo


da primeira parte "SEMANAS DE DIAS - MEZES PROFÊTICOS ou SE-
MANAS DO JUÍZO"
Ora, em conformidade a tal estudo, o ciclo profético correspondente
ao JUÍZO (217 anos), deverá desdobrar-se em duas partes: uma de 210
anos e outra de 7. Por sua vêz, no só cada uma destas partes deverá de-
senvolver-se em duas sub-partes iguais, respetivamente de 105 e anos,
mas também estas mesmas sub-partes deverâo ser, por seu turno, ressub-
divididas em 3 1/2 partes, conf6rme a expressão dentro do parêntesis.
Quer dizer que aquele primeiro período de 210 anos terá o seu cum-
primento profético desenrolável dentro de uma ou de todas as trôs se-
guintes fórmulas ou modalidades:
x
T = 2 (- + x 1- 2x)
2
T = (31/2 x) e
280 ENG.° MÁRIUS CELI

T = 7x,
correspondentes, substituições fetas, às seguintes identidades:
210 anos = 2 (IS anos ± 30 anos + 60 anos)
210 anos = 2 (lOS anos) e
210 anos = 7 X 30 anos.
Esplanando melhor, o período profético de 210 anos, que se vem de-
senvolvendo após o ano de 1798 e irá até mais ou menos o ano de 2008,
deverá desenvolver-se tanto em dois períodos iguais, de lOS anos cada um
(1798-1903 e 903-2008), desdobráveis cada um destes, por sua vez, em 3
sub-períodos, de IS, 30 e 60 anos, quanto em 7 períodos de 30 anos.

No estudo que dentro em pouco vamos fazer das diversas etapas do


JUÍZO, procuraremos demonstrar a maravilhosa aplicação a este de to-
dos aqueles números, ciclos e sub-ciclos proféticos, dentro, naturalmente,
das restrições que lhes impõem os próprios textos sagrados, na descrição
pormenorizada que fazem do respefivo desenrolar.
Como um tribunal humano que se não reune precisamente à hçra zéro
do dia destinado à sua abertura mas, sim, em determinada hora de tal
dia e isso mesmo imprescindivelmente ap6s haverem-se preenchido todas
as respetivas ordenações da lei, O ASSENTAMENTO DO TRIBUNAL DE
CRISTO (o assentamento do JUÍZO) se verificou, apocalípticamente, em de-
terminada hora do DIA FINAL e também depois de verificadas os notabilís-
simos acontecimentos a êle peculiares ou preparatórios, de que extensamen-
te iá tratámos.
Conforme expuzemos no capítulo III da primeira parte desta obra (3.°
princípio),

"desde que os fatos hist6ricos, simbólicamente ou não, de tempos


em tempos se repetem, aIm de s6rem o cumprimento exato das
profecIas, são êles próprios outras tantas profecías".

Em nenhum período da História tem a aplicação deste princípio maior


cabimento e realce d0 que no presente período profético do pleno desen-
rolar do JUÍZO. Já tivemos ocasião de, embóra passageiramente, a isto re-
ferir-nos, quando focalizámos a interpretação profética. por nós dada aos
célebres e históricos CEM DIAS do segundo reinado napoleônico. Estes, na
base biblica de UM ANO POR UM DIA (Ezequiel IV:6), foram, a nosso ver,
confórme dissémos, uma previsão histórico - profética da época e dos acon-
tecimentos que marcaram a terrível e catastrófica guerra mundial de
19 14/19 1 8.
Com mais ênfase, focalizamos ainda o mesmo assunto quando estuda-
mos (cap. IV, 6,6 parte, pag. 369) o chamado "NOVO CATIVEIRO MÍSTICO DE
BABILÔNIA", cujo ciclo profético, iniciado exatamente por aquela espantosa
guerra, terminará em 1982/4, depois de símbólicamente repetidas pela his-
AS QUATRO BABILÓNIAS • 281

tória atual do mundo todas as etapas do cativeiro padrão: o cativeiro de


Israel na Babilônia Caldálca (606/536).
Da mesma fórnia, poderemos chamar a atençSo dos leitores para o
períod o histórico da Igreja Romana, pelos próprios italianos significativamen-
te denominado

"NUOVA CATTIVERIA Dl BABILONIA!!

porisso que corresponde aos pontificados de SETE PAPAS, por eles conside-
rados prisioneiros em Avinho, de 1309 a 1977. Este notável e simbólico in-
cidente na hist6ria dos Papas, durante o qual Roma - a verdadeira Babi-
lônia Mística, arquétipo da GRANDE BABILÔNIA APOCALÍPTICA, a
Europa Ocidental - também muito significativamente foi, ainda pelos
italianos! chamada

LA CITÁ VËDOVA, (666)! *


(O bréve vale U = 5)

permite-nos lançar aqui um talvez no muito arriscado vaticínio:


sertam CINCO os papas que, após a morte de Pio XI, deveriam
ainda pontificar em Roma, até o triunfo do Papa Vermelho (1982/4), do
qual numerosas vezes falámos em capítulos anteriores (47).
Induzem-nos arriscar similhante prognóstico nk sómente o fato de se
haverem sintomaticamente coincidido, em 1914, o inicio da grande confia-
graço e o do pontificado do sucessor de PIO DÉCIMO 1 Bento XV, mas,
também, o valor místico simbólico das duas letras

U. C.

com que, na história da primitiva Roma, costumavam amarrar os seus aconte-


cimentos ao ponto básico da respetiva era, isto é, ao ano da fundaçâo
daquela tradicional cidade (48).
Com efeito: se notarmos que as duas iniciais U. C. resumem a frase

"AB URBE CONDITA"

que, por sua vez, no só tem o valor místico-simbólico 606 (U = 5, C.= 100
e Dl = Sol), mas se refére precisamente à data da fundaçào de Roma,
chegaremos à seguinte conclusão, provavelmente profética:
a fundação mística ou a eclosào de uma nova etapa dessa formidável
cidade apocalíptica, como capital espiritual ou ideológica da GRANDE

O último desses 5 papas seiS o 266.' da cadeira papalina.


É assim que ! por exemplo ! a legenda: XV U. C. se interpréta: ano 15 da
fundaç3o de Roma,
282 ENG.° MARIUS CcELI

BABILÔNIA MÍSTICA - a Europa Ocidental Paganizada - corresponde


exatíssimamente à data do avanço da sua prefigura -- A BABILÔNIA CAL-
DÁICA, 606 A.C. -- sóbre o rebélde povo de Israel, representado agora
pela decaída cristandade, cuja capital é, iniludivelmente, Roma, a nova
Jerusalóm apóstata.
Por outro lado, vimos já tambern, que o assédio, conquista e submissão
da primitiva Jerusalém por

"NABUCODONOSOR REX BABYLONI,E" (666),

o mais notável rei e lider do grande império oriental e, por sua vez, prefigura
de MUSSOLINI, se vem simbàticamente repetindo desde 1914, 1915, 1922,
1933, 1935... e provav&mente se estenderá até 1982/84.
Feitas estas observaçôes, notemos agora que, se aos anos de 1309 e
1377, início e término da chamada "NUOVA CATTI VERIA DI BABILÔNIA',
(7 papas em Avinho) correspondem místicamente às datas babilônico-
romanas:
1309 + 606 = 1915
e 1377 ± 606 = 1983,
isto é, proféticamente,
anos de 1915 e 1983

da atuaço mística de Roma, estes mesmos dois anos marcaríam, no calen-


dário secular dos póvos ocidentais, os limites d 0 derradeiro cativeiro místico
do Israel apóstata, sob a Grande Babilônia Mística, o Fascism o Internacional.
Esta concluso reforça, evidentemente, todos os nossos estudos anterio-
res, que prevêem o domínio real ou simbólic o do Fascism o até 982/4.
Vamos, finalmente, observar que, como ponto culminante de um pe-
ríodo que demonstra o fiel cumprimento das profecías do capítulo SEIS do
Apocalípse (abertura do SEXTO selo), o CÉLEBRE DIA ESCURO, de
19.5 1780 ou, melhor, as suas QUATORZE HORAS de TRÉVAS se vêem
maravilhosamente ajustand o ao período profético iniciado com a deposiço
de PIO SEXTO, em 1798 e que, provavelmente, se estenderá até 2008.
Confórme amplamente focalizámos, esse último evento marca, sem sombra
de nenhuma dúvida, a data após à qual estaría ASSENTADO O JUÍZO
(Daniel VII, 26).
Com efeito: na base profética (Ezequiel IV:4/6) de um dia por um ano
ou 360 dias, 1 dia profético terá tanto o valor de 1 ano quanto de 360 anos
seculares. Nestas condiçaes, 1 HORA PROFÉTICA corresponde, confórme
tambem já vimos, a IS anos e 1/2 HORA a 7 1/2 anos,
Daqui a concluso: as 14 horas de trévas, que, a partir das lO horas d
rnanh, espantaram os homens, no dia 19 de maio de 1780, representam
exatíssmamente 04 X IS) os 210 escuros dias-anos do período profético do
desenrolar do Juízo, que estamos estudando e se iniciou, como supomos, em
1798, ano este que, portanto, corresponde às 10 horas do DIA de JUIZO,
AS QUATRO BABILÓNIAS 283

Por seus turno, a hora zéro deste mesmo dia, ou o começo do JUIZO,
se teria verificado, proféticamente, 150 anos antes (lO >< IS), isto é, no
ano de 1648. Este ano, como se sabe - notabilssirna coincidência -
marca exatamente o fim da célebre GUERRA DOS TRINTA ANOS que,
segundo atraz acentuámos, náo só é um acontecimento profético claríssimo,
mas, tambem, perfeitamente (3) romano (lo).
Por último, notemos agora que as 18 horas do DIA de JUIZO, iniciado
no ano de 1648, 18 horas que, rrnsticamente, corresponderiam ao número
simbólico 666 (6 + 6 + 6 = 18), peculiar ao dragão vermelho, nos levaram
precisamente ao ano de
1918

que marca, por um lado, o triunfo do novo

"NABIJCODONOSOR REX BABYLON 1/E! = 666


(Mussolini)

e, por outro lado, o definitivo estabelecimento do regime "VERMELHO" na


Rússia!
Em capítulo especial à parte, estudaremos em seguida as duas metades
(lOS anos)! dp principal período do JUIZO (210 anos). Para isto, seguiremos
"pari-passu" o CAPfTULO OITO DA REVELAÇÃO, o qual, pelo simples
simbolismo do número que o encabéça, OITO! (4 ± 4) diz, indiscutivelmente,
respeito ao Juizo sóbre entidades duplamente católicas (2 X 4)! da terra à
qual se endereçarn as respetivas profecías - a Europasiáfrica.
A PRIMEIRA ETAPA DO JUÍZO
(105 anos: 1789-1903 - Apocalipse VIII)

A maravilhosa superposiçk dos acontecimentos de I.


etapa do Juízo eos respetivos textos proféticos, cuja pr6pria
extensSo gréfica sintetiza este período da História - O Im-
pério Napoleônico, suas conquistas e fragorosa quéda - Ba-
talha de Waterloo a Congresso de Víena - Pio IX, 'IGNIS
ARÜENTIS STELIA" - A revoluçâo patri6tica italiana de
1848 - Pio IX e suas quédas, pontos culminantes da Éa eta-
pa do iuizo - A infalibilidade papal - O dogma da 'ma-
culada C,coiço de Maria - NapoleSo III e sua S retum-
bante quéda - O "nihilismo" e o comunismo russos.

Ao encetarmos este nosso novo estudo, frizêmos, desde logo, no só e


admirével concordéncia entre o respetivo texto inicial profético (Apoc. VII: 1)
e os acontecimentos históricos que realmente o véstem, mas, tarnbem, que
tanto estes quanto aquele texto corroboram de maneira notabilíssima a pro-
fecía de Daniel! cap. VII: 26:

"Mas depois... (de 1798) se assentara o JUIZO. -

Com efeito, neste passo:

"Quando ele..." (Jesus Cristo) " ... abru o SÉTIMO selo,


HOUVE SILÊNCIO no céu, quasi por MEIA HORA". (Apoc.
'v'III: 1),

encontramos, sem a mínima dúvida, os

SETE ANOS!

("quasi meia hora" profética) decorridos: seja entre a deposiço de Pio


SEXTO por Napoleão (10/11 de fev. 1798) e a coroaço despe (2 de dez.
1804) pelo novo papa Pio SÉTIMO, seja entre a assinatura por estes dois
últimos da célebre CONCORDATA (!6.ViI. 1801-I5.VIil. 1801) que lhes
AS QUATRO BABILÔNIAS 285

póz termo à histórica luta e o reacendimento desta (1808-1809) culminado


pela prisão, por sua vez, do próprio Pio SÉTIMO, por Napoleão.
Isto pôsto, podemos fixar, sem o mínimo receio, em face dos eventos
históricos que logo adiante focalizaremos, como época do início profético da

PRIMEIRA ETAPA DO JUÍZO,

os anos de 1798 a 1800. que envolvem o período que vai desde a deposição
de Pi o SEXTO ao início das negociaçôes da concordata com Pio SÉTIMO.
(19 maio 1800?)

Feita esta observaçã o fundamental, afirmamos agora:


aquele meio período profético, magistralmente encerrado em 903/05,
com a questão suscitada entre a Rússia e o Japão, da qual resultou a guerra
entre ambos e a derrota daquela por este (49) se vem desenrolando, como
todos os demais, dentro da fórmula geral (equação universal profética
daniélico-joanina)
x
T = 2 (—+x+2x).
2

Vejmo-lo: se fizérmos aqui T = lOS anos, x será igual a IS anos e a


expressão acima se tornará tanto na identidade:

lOS anos = 2 (71/7 anos -4- IS anos + 30 anos)!

quanto nas identidades:

lOS anos = IS anos + 30 anos + 60 anos


ou
05 anos = 7 X IS anos.

No esquema da página seguinte encontrarão os leitores gráficamente


demonstradas as datas histórico-proféticas correspondentes aos vários termos
dessas identidades, cujo desenvolviment o vamos! "pari-passu ! acompanhar.
De início notemos a maravilhosa e flagrante coincidência desse gráfico e
suas diversas partes, já com os números e algarismos que simbólicamente enca-
beçam os respetivos textos proféticos! já tambem com a própria extensão
desses textos. Notemos em seguida que as profecías destes objetivam o
esmagamento ou derribada de entidades nitidamente rebeldes ou decaídas e,
como tais, marcadas respetivamente pelos números místicos 10 e 666. Obser-
vêmos, após! que o início profético dos acontecimentos decorrentes da
abertura do SÉTIMO selo apocalíptico se encontra no versículo SÉTE do

49) A derrota da Rússia pelo Japk, em 1905, preparou iniludivelmente o advento


de urna fase culminante da evoluçk do GRANDE ANTI-CRISTO VERMELHO - a re-
voluço russo de 1917/18.
286 ENG.° MARIUS CELI

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AS QUATRO BABILÓNIAS 287

capítulo OITO da "Revelaç5o". Ora, este capítulo, confórme estudámos (50),


corresponde ao SÉTIMO dos capítulos essencialmente proféticos do Apoca-
lípse e ao início da SÉTIMA fase do JUÍZO.
Notemos, por último, que tambem SÉTE é o número dos versículos com
que nesse SÉTIMO capítulo, essencialmente profético, se descreve o desen-
rolar de primeira etapa do JUÍZO (lOS anos); que, por sua vez, aqueles
próprios SETE versículos esto, éles mesmos, por seu número e disposiço,
absolutamente confórmes à equação geral:

x
T = 2 (- + x + 2x)
2

ou

T = x + 2x + 4x = 7x

Nestas fórmulas x, correspondente a IS anos, está gráficarnente repre-


sentado por 1 versículo.
Com efeito: Os acontecimentos históricos decorrentes do tóque místico
da PRIMEIRA TROMBÊTA, culos écos sintetizam a maior parte das formi-
dáveis guerras e conquistas de Napole o

(SUERRES DE CONQUÉTES NAPOLEONIQUES = 666),

dentro do seu vasto império, cuja duraço místico-profética foi exatamente do

IS anos (1798/800 - 1813/15),

estão simb61icamente encerrados em UM só versículo (x), o versículo SÉTE


do capitulo Viii:

7) "Eo, primeiro anjo tocou a sua trombta e houve saráiva, ?'


(chuva de pedra ou quéda de poderes) ". .. e fogo misturado
com sangue.' (guerras) e fôram lançados na terra,,,t' (a terra
à qual se refére a profecía, isto é, a Europa)".,e queimou-se a
terça parto das árvores e toda herva verde foi queimada"
("árvore", símbolo de iniperantes e "herva verde", seus filhos ou
sucessores).

Por sua vêz, os acontecimentos decorrentes da QUÉDA daquele mes-


mo grande império que, apocalipticamente, "COMO UM GRANDE

(50) Vide o nosso cap. anterior: "COMO ESTUDAR NA REVELAÇÃO O DESEN-


ROLAR DO Juizo",
288 ENG.° MARIUS CELI

MONTE (SI), FOI 'LANÇADO NO MAR', (nações) "ARDENDO EM


FOGO" (kitas) e "O CONVERTEU EM SANGUE" (guerras), estão maravi-
lhosamente sintetizados nos DOIS VERSÍCULOS (2 x) em que se descreve o
tóqué da SESUNDA TROMBÉTA (Apoc. VIII: 8 e 9):

"E o segundo anjo tocou a tromb&ta; e foi lançada no mar..


(entre os povos agitados) uma coisa como um grande monte. -
(grande império)" ... ardendo em fogo..... (guerra)"..e tor-
nou-se em sangue a terça pari-e do mar.. '1 (a 1/3 parte das
nações do conjunto Europasiáfrica, isto é, a Europa).

"E morreu a terça parte das criaturas que tinham vida no


mar: e perdeu-se a terça parte das náos".

A retumbante quéda de Napoleão, marcada, inicialmente, pelo seu


fracasso na Rússia e Leipzig (1812-1813) e, finalmente, por Waterloo,

(BATAILLE DE WATERLOO = 666),


(o 2.0 O, bréve, vale U ou 5)

e da qual resultou o célebre Congresso de Viena,

("LE CONGRÊS DE VIENNE" - NOV. 1814 = 666),

teve, com efeito, no tempo, o dobro da repercussão do Império Napoleôni-


co, isto é, 30 anos de duração ou 2x, (1814/I5- 1844/45).
E' devéras notável que os acontecimentos bí'blicamente atribuidos à
quéda de Napoleão, (numerosas revoluções e guerras de emancipação de
colônias) tenham exatamente O SEU MEIO DEMARCADO pela deposiço
d, rei Carlos DÉCIMO, da França- Notômos, ainda, uma vez, que DEZ
é õ número bíblico simbólico da rebelião e acentuémos que a célebre re-
volução liberal francêsa, que derribou aquele rei e teve repercussão univer-
sal, estalada em 27, 28 e 29 de Julh o de 1830, é, em Franço, apocalíptica-
mente denominada:

"RÉVOLUTION DE JUILLET" (666)

Assím estudados os textos proféticos que no capítulo VIII do Apoca-


Ifpse, por sua extensão gráfica (1 versículo e 2 versículos), correspondem
iniludível e maravilhosamente aos dois primeiros termos do 2.' membro da
fórmula (b), isto é, a x e 2 x, vejamos agora a que versículos e profecías
corresponde o 3? teimo da mesma fórmula, isto é, 4x. -

(SI) Relembremos que monte em linguagem profética significa imp6ilo e que no


cap. VI da II parte desta obra, ao estudarmos a figura de Bonaparte chamámos a seu
império "terrÇvel montanha de 1e5es apocalípticos, da qual foi Me próprio ao mesmo
tempo a base o o mais elevado pico.

-
AS QUATRO BABILÔNIAS 289

Ora, os acontecimentos históricos decorrentes do tóque da TERCEIRA


TROMBËTA, pelo 3.° anjo, no cap. VIII (versos 10/1 1), bem assim os decor-
rentes do tóque da QUARTA (12/13) por sua identidade profética (52)
intimamente ligados àqueles, estão, sintética e numéricamente, determinados
e delimitados pelas próprias legendas e extensão dos trechos proféNcos que
os objetivam.
Esses trechos so os 4 versículos (4 x) que, iniciados pelo de n.° lo,
(símbolo da rebelião) e terminados pelo de n.° 13 (símbolo de J. Cristo à
mesa com seus 12, dos quais 1 éra o DIABO ou o anti-cristo), deveríam
determinar um período profético de 60 anos (1843/5-1903/5), no f;m do
qual sería desnudada a entidade que trarfa em si o GRANDE E FINAL
ANTI-CRISTO, pintado no capítulo V (a Rússia).

(0) "E o terceiro anjo tocou a sua trombeta e caíu do céu uma grande
estrela.. ." (uma grande potestade eclesiástica) " ... ardendo
como uma tócha e caiu na terça parte dos ri os e nas fontes
das éguas ".
II) 'E o nome da estrela era ABSÍNTIO e a terça parte das águas
se tornou em absíntio e muitos homens morreram das águas,
porque se tornaram amargas".
"E o quarto anjo tocou a sua trombeta e foi ferida a terça
parte do sol, e a terça parte da lua e a terça parte das estre-
las..." (ainda as potestades eclesiásticas da Europa); "para que
a terça parte delas se escurecesse e a terça parte do dia no
brilhasse e, similhantemente, a da noite".
"E olhei e ouvi um anjo voar pelo céu dizend o com grande voz:
ai! ai! a;! dos que habitam sobre a terra.....(a Europa) "por causa
das outras vozes das trombetas dos três anjos que ho de ainda
tocar" 1

Achando-se, entretanto, esses 4 versículos nítidamente divididos ao mero


pelo tóque da 4.' trombeta (o que nos evidencia tratar-se de acontecimentos
proféticos católicos, pais 4 é o número bíblico da catolicidade), vamos estudar
esses mesmos acontecimentos em suas duas metades de 30 anos cada uma.
A primeira está compreendida entre os anos de 1843/5 e 1873/5 e a
segunda, entre estes últimos e os anos de 1903/05.

Primeira metade

O seu início está determinado pelas 3 seguintes coordenadas proféticas,


que localizam, com toda precisão, (53) uma só entidade mística, no tempo
e no espaço:

Estrelas ora linguagem profético-epoceiíptica significam bkpos.


O nmero 3 6, bíblicamente o número sim66lico da perfeiç3o ou preciso.

Cad. 19
290 ENG.° MÀRIIJS CaLI

III ANJO! (J coordenada) CAPITULO OITO, (2.a coordenada) VERSO


DEZ. (3h coordenada).
Ora, nesta própria legenda:

III ANJO, CAPITULO OITO, VERSO DEZ,

encontramos estupefáctos: n5 3 só o número simbólico da perfeiço da


quéda, isto é, o III anjo marcando e 3. 4 quéda ou o 3.0 666, mas tambem o
número OITO, símbolo da dupla catolicidade de Roma (4 + 4), o número
DEZ símbolo da rebeldía e tambem de Roma e aquele próprio e célebre
n.° 666. Com efeito:

(III = 3) -F iJ = 1) ± (C = 100) + (1 = 1) ± (U=5)+


= 50) ± (1 = 1) + (V = 5) ± (D =- 500) = 6661

Mas, entk, o passo profético correspondente à legenda supra terá inilu-


divelmente por objet o uma entidade mística romana, duplamente católica,
ist0 é, temporal e espiritualmente católica, cuja perfeita quéda é determi-
nada por entidades revolucionárias, tambem romanas.
Quais so essas entidades romanas é o que vamos em seguida estudar.
Para isto, reproduzamos o passo apocalíptico da legenda:

"E o terceiro anjo tocou a sua trombéta. E caiu do céu


UMA GRANDE ESTRELA, ARDENDO "COMO UM FA-
CHO. " (EstréIa, em linguagem apocalíptica e profética, sim-
boliza pastor ou bispo).
E a estrela era CHAMADA ABSÍNTIO" (Apoo.
VIII: 0/l1).

Ora, na legenda latina:

ABSÍNTHÍUS, ÍGNIS ARDENTÍS STELLA:


PRJS IX - 1848/1878

correspondente, sem a mínima dúvida, à entidade mística, cuja quéde está


acima profetizada, encontramos, maravilhados, ainda o mesmo e célebre
número 666.
Com efeito:

= !) -4- (lU = 41 + (1 = 1) + (1 = 1) + (D = 500) + (1 = 1) +


+ (LL = 100) + (IU = 4) ± (IX = 9) ± 1 + 8 ± 4 ± 8 -- 1 -4- 8 +
+ 7 ± 8 = 666,

Esta descoberta, verdadeiramente notável, nos leva a estudar de maneira


todo especial o ciclo profético acima I848/I878), exatamente igual, em
duraço, à etapa que vimos considerando e cujos extremos, 1843/5 e 1873/5,
podemos fixar no meio dessas duas épocas, isto é, sobre as datas:
AS QUATRO BABILÓNIAS 291

31.XI[1844 e 31.XII.1874

Notemos, de início, que, nítida e perfeitamente (3) romano (lo), este


ciclo de 30 anos é perfeitamente igual e paralelo ao das quédas (55) de
Pio IX, as quais foram, sintomática e apocalipticamente, em número do 3
(TRÊS), e correspondentes a tres simbólicos 6 ou seja ao famigerado 666:
em 5. IX. 1848, quando, em face da revoIuço nacional italiana,
se viu forçado a retirar-se para Gaeta:

RIVOLUZIONE NAZIONALE DEL 1848 = 666

= 1) 4- (V = 5) ± (LU = 55) + (1 = 1) + (1 = 1) + (L = 50) +


± (D = 500) + (L = 50) + (1 + 8 + 4 + 8 = 21 ou 2 + 1 = 3) = 666;

em 20. IX. 1870, quando, em face da procIamaço da unidade


italiana e da brécha da Porta Pía, se viu forçado a considerar-se simbólica-
mente prisioneiro dentro do Vaticano;
e a 3. finalmente, em 1878, quando foi colhido pela fatal e mais
perfeita das quédas: a morte!
Notemos, agora, que a etapa profética que estamos estudando (1844
1874) se acha marcada precisamente ao meio pelas lutas e guerras que pre-
pararam o advento do RÊINO UNIDO DA ITALIA, recentemente convertido
por Mussolini em IMPÉRIO ROMANO ITALIANO (9 V. 1936), primeira etapa
do GRANDE E FINAL IMPÉRIO ROMANO MÍSTICO EUROPEU.
Notemos, em seguida, que esse mesmo período profético transpira por
todos os seus póros acontecimentos nitidamente CATÓLICOS, ROMANOS
e PAPALINOS, peculiares a Pio IX.
Com efeito: profetizado no capítulo OITO, verso DEZ, este sub-ciclo
profético de 30 anos está, com perfeição, simbólicamente dividido em TRÊS
PARTES IGUAIS por acontecimentos papalinos tambem marcados simbó-
licamente por aqueles mesmos números OITO e DEZoito, a saber:
a instituição do dógma da Imaculada Conceiço de Marfa, em OITO de
DEZembro de 1854: e
a pubIicaço da célebre encíclica SYLLABUS (OITO letras!), na qual o
mesmo papa (Pio IX) condenou os "erros" do liberalismo em OITO de
DEZembro de 1864!
Se já náo bastassem tantos OITOS e DEZ. . . para comprovar a ligação
mística de Pio IX com o capítulo OITO e verso DEZ da "Revelação",
citaríamos, aínda, as duas datas OITO, com que o mesmo sumo sacerdote
católico completou, magistral e catàlicamente, aquela ligação:

as datas OITO de DEZembro de 1869 e DEZOITO de julho


de 1870 em que, respetivamente, expediu a bula e o decreto,
com que definiu e estabeleceu o DESconcertante e rebeldíssimo
dógrna da INFALIBILIDADE DOS PAPAS; (Déz sílabas! Déz,

(55) Como sabemos o número simb6lico das quédas 6 6.


292 ENG.° MARIUS CCELI

número bíblico simb61ico da rebeldía e tambem do Império


Romano!!)

Entrando mais a fundo neste ciclo profético, nele vamos encontrar,


surpresos, outras notabilíssimas coincidências. Drvidido o mesmo ciclo em
SETE partes (7, número da perfeiço das obras e dc JUÍZO de Deus),
encontramos nele, simétricamente limitados pelos seus extrêmos, 31 . XII - 1844
e 31 XII. 1874, dois sub-períodos de
4 anos e 102/3 dias,
30
exatíssimamente o resultado da divisão de 30 por 7: - = 4 anos e

102/3 dias.

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Fig. 32

O primeiro desses sub-períodos tem o seu término marcado pela data


12.1V. 1849, correspondente à reposição tácita do mesmo papa Pio IX no
s6lio pontifício, pelas tropas francêsas, em virtude da entrada triunfal destas
em Roma e da derrota dos patriótas italianos que havíam provocado a
fuga do papa para Gaeta.
O segundo sub-período, colocado no fina! do ciclo, está delimitado por
este final, (31 XII. 1874), e peia data 20 de SETEMBRO de 1870. Esta data
marca o reverso da medalha consubstanciada por aquela primeira. Com
efeito: enquanto aquela primeira - 12.IV.1849 - representa a REPOSIÇÃO
de Pio IX pelo "presidente" da Segunda República Francêsa, o principe Luiz
Napoleo, 20 de SETEMBRO de 1870 marca a DEPOSIÇÃO do mesmo papa.
em consequência da retumbante QUÉDA daquele mesmo Napoleáo, ento
chefe do SEGUNDO IMPÉRIO francês que, com ele, definitivamente caiu,
dando logar à atual 3 República.
E, observação interessante, este fato, fazendo de Napoleão III o úl-
timo soberano francês, fé-lo, apocalipticamente, também um 666:
AS QUATRO BABILÔNIAS 293

NAPOLÉON III, DERNIER SOUVERAIN FRANÇAIS = 666-

Segunda metade
A segunda metade (30 anos), do sub-periôdo profético de 60 anos, que
vimos estudando, isto é, a metade do último termo da formula
1 = 2x + 2x + 4x,
4x
ou seia - (última parte da PRIMEIRA ETAPA DO JUÍZO), tem o seu
2
início determinad o no capítulo VIII do Apocalípse pelo tóque místico da
QUARTA TROMBETA, no verso 12. (12 = 4 )< 3)

12) "O QUARTO ANJO tocou a trombeta. Foi ferida a 3.' parte
do sol, a terça, parte da lua e a terça parte das estrelas, para que
a terça, parte deles escurecesse e faltasse a terça parte da luz do
dia e, do mesmo modo, da noite".

Iniciado o presente sub-ciclo de 30 anos com o retumbar da QUARTA


trombeta e após a QUÉDA do poder temporal católico dos Papas, dernons-
tram-nos desde logo tais coordenadas proféticas que os acontecimentos
prefigurados por este passo so ainda acontecimentos perfeitamente cató-
licos 3 )< 4), europeus e consequentes ou postorioes à vitória de Garibaldi
sobre Pi o IX.
Estes acontecimentos, que deveríam ofender a Deus, seus ministros e
sua Igreja, respetivamente simbolizados pelo sol, pelas estrélas e pela lua,
iríam culminar, conforme vimos atraz, e, de fat 0 culminaram, no fim do res-
petivo ciclo (30 anos), com a focalizaçk nítida da entidade que em seu
bólo traría o grande anti-cristo - a Rússia.
Que esta última fase da PRIMEIRA ETAPA do JUÍZO diz iniludivelmen-
te respeito à diminuição do conceito DEUS entre os homens da Europa e
à preparaçSo do advento do período histórico profético imediato, que por
todos os seus póros transpira - Rússia - é o que nos demonstram quer
o respetivo texto quer, ainda, também os seguintes fatos:
o último ano do sub-cicl o anterior, (1874), marca a dissoluçk da "Interna-
cional Comunista', fundada em 1864 e o consequente aparecimento, pelas
alturas de 1875, do CËLEBRE E PAVOROSO NIHIL.ISMO RUSSO, incon-
Irastével embrio do atual COMUNISMO VERMELHO, cuja ecloso, em
1917/18, foi incontestável e grandemente facilitada pela derróta da Rús-
sia pelo Jepo em 904/05 e pela grande guerra de 914/18.
Na fig. 31 encontrarão os leitores urna elucidaço gráfica de tudo
quanto havemos dito sobre a PRIMEIRA ETAPA 'do JUÍZO.
VI

A SEGUNDA ETAPA DO JUÍZO


(lOS anos: 903-2008. Apocalipse IX, X ... )

- Estudo retrospotivo dos quédas apocalípticas, para a


fxaç5o do ponto de partida da 2? ETAPA do JUrZO - O
terremoto do Lisbôa - A quéda de estrelas, do 1766 - A
quéda da Bastilha - A quéda do Luiz XVI - A quéda da
ditadura Robespiérre - A quéda do Pio VI - As quédas
estelares prefiguras da quéda de entidades oclesi65ticas -
A rnórte do arcebispo do S. Paulo, D. Duarte Leopoldo, pre-
cisamente no dia c16ssico das quédas apocalípticas de estre-
las: 13 de novembro. As equaçàes proféticas de D. Duarte

Ao contrário do que sucedeu no estudo anterior, podemos fixar desde


logo o comêço do presente período profético, que também se está desen-
rolando dentro da formula geral ou equaço universal profética daniálico-
joanina
x
T = 2 (- + x + 2x),
2

em uma data positivamente segura:


o dia 13 de novembro de 1903.

Mas onde as origens ou as razões transcendentais desta data?

Veiâmo .las.
Em primeiro logar, diremos que

1903
está exatamente a lOS anos do

ano de 1798
no qual, segundo extensamente vimos, se deu um dos mais extraordinários
e impressionantes acontecimentos bíblico - proféticos, isto é,
AS QUATRO BABILÓNIAS 295

A SEXTA
e mais retumbante de todas as

Q U ÊDAS

apocalípticos (por ser espiritual e cat6lica), determinadas pela abertura


mística do
SEXTO selo:

a deposiçâo do Papa Pio SEXTO.


Como uma eIucidaço que a nosso ver agora se irnp6e, discreteemos
que as outras CINCO primeiras quédas apocalípticas fôram, rigidamente
de acôrdo com os fatos e com a História, as seguintes:

PRIMEIRA QUDA: (vide Apoc. cap. SEIS, verso 12 (ou 6 + 6). O pa-
voroso terremoto (fragarosa quéda material) da cidade de Lis-
bea (I.° de nov. de 1755), iniludível prefigura apocalíptica da
Grande Revoluçá o Francêsa e da primeira quáda espiritual da for-
midável Babilônia mística, aquela notável "mulher - cidade"
bíblica - a Europa OcdentaI ou sela a célebre e grande PROS-
TITUTA - MÂI, símbolo de todas as instituiçôes caídas.

SEGUNDA QUÊDA: A primeira chuva ou QUÉDA de estrelas, veri-


ficada em 13 de novembro de 1766, prefigura, por sua vez, das
demais quédas, materiais, espirituais ou políticas, ocasionadas en-
tre pastores e bispos da Igreja, isto é, entre o cléro, pelo mara-
vilhos o desenrolar do plano apocalíptico - profético, inclusive,
pois, a mesma Revolução Francêsa e outras revoluçôes.

TERCEIRA QUÉDA: A histórica e retumbante "QUÊDA DA BASTILHA",


(14 de JULHO de 1789), acontecimento ao mesmo tempo material
(1), social (2), espiritual (3) e político (4), isto é, por seu número
místico, quatro, essencialmente CATÓLICO ou de repercuss& mun-
dial, como de fato o foi. Por corresponder à TERCEIRA das quê'
das apocalípticas, marca, por outro lado, este evento, com o sím-
bolismo do seu número 3, a perfeiçâo de uma obra de DEUS:
o nítid o advento de uma nova éra para toda a HUMANiDADE.

QUARTA QUÉDA: A rumorósa QUÊDA de Luiz XVI, rei dos francêses


(DE e SEIS: lo, número da rebelíáo e 6 número da quédafl, o qual,
no obstante sua ADESÃO À CAUSA DA GRANDE REVOLUÇÃO
FRANCËSA, (lo) se viu forçado a fugir, (6) DECADENTEKAENTE
disfarçado sob os trajes de cocheiro, em a noite de 20 de junho de
1791 e, preso nessa fuga, CAIU definitivamente, pos foi guilhoti-
nado em 21.1.1794.
296 ENG.° MARIUS CcELI

QUINTA QUÉDA: A igualmente rumorósa QUWA da ditadura de Ro-


bespièrre, sucessóra de Luis XVI, em consequência da "reação.
thermidoriana" (27. VII 1794), a qual não só ocasionou o advento do
"CONSTITUIÇÃO DO ANO III" (1795), mas, também, o do 'DI-
RETÓRIO", poder executivo composto de CINCO membros e
ainda o advento das duas cémaras (poder Ieqisla+iv o): "o conselho
dos anciãos", formad o por duzentos e CINCOenFa membros e "o
conselho dos QUINHENTOS", formado de 500 deputados. Note-
mos, ainda que passaqeiramente, a ocorrência aqui do número mís-
tico-simbólico CINCO, o qual não sàmente se acha de acórdo com
o número místico que encabeça a própria 9UËDA, - - a quinta -
- mas tem palpável ligação profética com os acontecimentos
mundiais decorrentes d0 tóque místico da QUI'JTA TROMBETA,
pelo QUINTO ANJO apocalíptic o (o comunismo rússo cujo primeiro
passo foi iniludivelmente a Revolução Francêsa).
Finalmente,

SEXTA QUÉDA: A de Pio SEXTO. Quem, por acaso, não estivér satis-
f&t0 com a presente explanação, consulte cuidadósamente a Histó-
ria e a Bíblia, que, numa e noutra, verá, como nós vemos 'Rue a

SEXTA QUÉDÁ

apocalíptica, ocasionada pela abertura mística do

SEXTO SELO,
descrita em
SEIS VERSICULOS, (6/12)
no
CAPITULO SEIS,

da "Revelação", foi, de fato, a do malogrado

Papa Pio SEXTO!


Feita esta digressão retrospetiva, continuêmos.
Mas, se o ano de 903 se acha a 105 anos do de 1798, em que se deu
a deposição de Pio SEXTO, por que não fixar, então, desde logo, em II de
fevereiro, e não em
13 de novembro de 1903,
o início da presente éra apocalíptica, de vez que aquele fato, preparado
pela entrada das tropas francésas em Roma no dia lO de fevereiro de 1798,
se ,veilficou, precisamente no dia imediato, isto é,
a II de fevereiro de 1798?
E que, não obstante por nós considerada esta efeméride corn u um Don-
to culuminantíssimo do período profético em que, apocalípticamente, se con-
sumaria a destruiçã o definitiva d o poder político e espiritual de Roma, os
AS QUATRO BABILÓNIAS 297

fatos históricos posteriores afirmam que o ASSENTAMENTO DO JUIZO


não se deu naquele dia.
C' ASSENTAMENTO DO JUÍZO, ou o início da PRIMEIRA ETAPA dos-
ie, que bíblicamente se daría precisamente após a consumaçâo do PODER
POLÍTICO ESPIRITUAL romano, verificou-se, pelo contrário, em data posifl-
vamente posterior a II de fevereiro de 1798, porém marcante iniludivel da
mesma consumação.
Cuai sería essa data? E' o que não podemos esclarecer com ab:ouf
rigtr, em face dos dados históricos ao nosso alcance. Sabido, porém, que
Po SEXTO morreu a 29 V!ll. 1799 e que sómente em 1800 (abril - ]unho) su-
b'u ao sólio pontifício romano o seu sucessor,

PIO SÊTIMO (1,


com o qual, evdentfssimamente, se inaugurou um novo ciclo papalino-ronia--
no e lanibém se iníciaram as negociaç6es da

CONCORDATA,

assinada entre a Sé Romana e Napoleão, em 1801, chegámos à conclusão.


de que dentr o do ano de 1800 ou, precisamerrte, no início ou decorrer cia-
queias negociações, das quais não saiu vencedor o Papado, é que se consu-
imou definitiva quéda do poder espiritual de Roma e o assentamento do-
Juízo!
Na ausência, entretanto, de dados positivos sobre a cIae exata do iní-
cio das conversações entrõ Roma e Bonaparte, lembrámo-nos, por um ver-
dadniro acaso ou intuição de fixar o comêço da

SEGUNDA ETAPA DO JUIZO


(1903 —2008)
sobre o dia
13 de novembro de 1903.

Isto porquê, exatamente nessa data, se verificaram, em 1766, 1799, l833


e 1866, as célebres

QUATRO CHUVAS DE ESTRELAS APOCALÍPTICAS,

não só cumprimento físico das profecías mas também, por sua vez, simbóli-
cas figuras celéstes das

QUATRO QUÉDAS CATÓLICAS

(4, nmero do católicismo) do Poder Espiritual Romano e, em geral, de to--


cas quédas de entidades eclesiásticas.

(56) SETE número simbólico da perfeiçSo do Jurzo de Deus!


298 ENG.° MÁRI US CcELI

No será ocioso reacentuarmos que todas as "potestades do céu", isto


é, autoridades edesiásEcas, fiéis ou não, so apocalípticamente figuradas
como estrelas,
Jesus Cristo, que é o Esposo, a Cabeça ou a Pedra Angular da sua Igre-
ja e cujo nascimento ceiesl-ialmente se proclamou aos homens- por meio de

UMA ESTRELA
(Mateus 11:1/3),

no só nos aparece, em Apocalípse 1, 12/13, sustentando em sua déstra

SETE ESTRELAS,

que nos revela serem os SETE ANJOS ou BISPOS das SETE igrojas univer-
sais, mas, também, se denomina Ele próprio, em ApocMípse XXII ló,

"A ESTRELA RESPLANDESCENTE DA MANHÃ"

Isto pôsto, reacentuêmos que exatamente QUATRO QUÊDAS do poder


político espiritual de Roma, representado pelos seus bispos, se verificaram
depois do ano de 1766 até hoje: as correspondentes às quatro deposiçôes
do Papa em 1798, 1808. 1848 e 1870, todas também já por nós muito estu-
dadas.
Ora, a adoçào da data
13 de novembro de 1903,
nítida demarcante física de quédas estelares profético - apocalípticas, para,
no ano de 1903, demarcar-nos o fim de um ciclo profétic o de 105 anos, du-
rante o qual esse fenômeno, real ou figuradamente, em ação isolada ou co-
letiva, se verificou, quer de acórdo com Apocalípse VI: 121/13, VIII: 8 e lO e
IX:!, quer de acórd o com os registos astronómicos, nos proporcionou re-
sultados VERDADEIRAMENTË ASSOt1BROSOS. Por isso mesmo, vamos re-
latá-los num capítulo especial a parte: o capítulo imediato,
P.S. - Embora escrito desde muito o presente capítulo, ao lhe fazermos
a imprescindível revisão para ser levado ao prélo, ocorreu-nos colocar nele,
por lhe julgarmos perfeitamente cabível, o seguinte "post-scriptum:
A recente morte do arcebíspo de S. Paulo, D. Duarte Leopoldo e Silva,
verificada precisamente a
3 de novembro de 1938,
veio notávelmente confirmar a interpretaço que neste nosso modest o tra-
balho vimos dando à figura apocalíptica das quédas ou chuvas estelares.
Foi inegavelmente aquela morte a quéda isolada de uma grande estrêla.
Por outro lado, particular amig o nosso - muitíssim o bom católico -
Lériamenle impressionado com os presentes estudos, informava-nos, poucos
AS QUATRO BABILÔNIAS 299

dias após aquele evento, que este, com efeito, houvéra acarretado, dentro
do cabido ou clero metropolitano paulista, uma verdadeira quéda coletiva.
ou seja uma nítida chuva de estrelas apocalípticas.
Chamando a atenção do leitor para o que sobre as equações proféticas
ou legendas místlts muito havemos dito, no podemos fugir à sedução dc, fi-
nalmente aqui focatizar a significativa ocorrência de um perfeitíssimo 5r5-
tema de equações proféticas determinando, no tempo e no espaço, a atua-
ço mística do ilustre prelado ha pouco desaparecido. Esse sistema de equa-
ções místicas determina a pessôa profética do nosso arcebispo sob o seu trí-
plice aspeto de
HOMEM,
PRELADO e
BISPO.
Ei-lo:
DUARTE - Paço e Rua S. Luiz = 666

LEOPOLDO E SILVA
- f
ARCEBISPO DE S. PAULO - 13.11.1938 (1h45) = 666
= 666 (59)

Neste sistema de "equações místicas', vemos, de um lado, e em ne-


grito, o nome por extenso da personalidade que acabamos de focalizar e de
outro lado, em iMlico, o local, ano, dia, me; hora e minuto do seu fale-
cimento, simbolizad o Øelo sinal f

( 59 1 A cruz valo mfsticamen$o 10, e tant o simboliza o prelado quanto a morte,


VII

A SEGUNDA ETAPA DO JUÍZO


(1903-2008)

II

As sete classes de.acontocimentos, profetizadas por Cristo


corno precursoras da sua volta, ;ntegralmonte verficadas no
período de I903I918 - A rumoroso guerra russo-nipónica
de 904/5 - O famigerado PERIGO AMARELO' - Os
grandes terremótos de San Francisco da Califórnia. Valpa-
raizo do Chiie e da Calébria e Sicília - O gigantesco co-
mêta de Halley - As guerras Italo-turca, turco-balcánka e
inter-balc8nica - A formidável conflagraçâo européia de
1914/1918 - A horroroso pandemía de grpe - As gran-
dos invençêes modernas etc.

Fixado como ponto de partida da segunda etapa ou segunda metade da


semana do JUÍZO
o da 13 de novembro de 1903,

vamos estudar a parte já transcorrida desse período profético à lós dos


acontecimentos históricos.

Na fórmula geral

x
T = 2 (- + x + 2x)
2

om que exprimimos a semana ou duraço total do JUÍZO (210 anos), a me-


tade ou meia semana deste. (lOS anos), corresponderá, evidentemente, à
expressk dentro do parêntesis, isto é,

x
lOS anos = - + x + 2x
2
AS QUATRO BABILÔNIAS 301

/
Daqui tiramos, para valor de X, 30 anos. Substituindo este valor na lti-
ma expresso acima, esta se nos converte na identidade:

lOS anos = IS anos + 30 anos + 60 anos.

A segunda metade, pois, da semana do Juízo deverá, pelo menos teó-


ricamente, desenrolar-se, como se desenrolou a primeira metade, em 3 sub-
etapas: uma de IS anos, outra de 30 anos e outra de 60 anos.
Vamos ver que precisamente dentro do primeiro desses 3 sub-períodos
proféticos (IS anos), se verificou surpreendentemente, quasi dia por dia, toda
aquela série (7) de acontecimentos profetizados por N. S. J. Cristo como pre-
cursores da sua segunda vinda. Vamos ver mais que esses mesmos aconte-
cimentos, eles próprios, se desenrolaram impressionantemente dentro de ou-
tros tantos sub-períodos ou sub-etapas obedecendo ainda àquela mesma fór-
mula de evoluço profética:
x
- + x + 2x
2

("um tempo, dois tempos e meio tempo", Daniel V11:25)

Com efeito: se igualarmos esta expressão a 15 anos, obterêmos a


equaço:
x
- + x + 2x = IS anos (1)
2
a qual, esolvida, nos dá para x o valor de
2
x = 4 anos e -
7

Substituind o este valor na equaço (1), converter-se-nos-á ela na iden-


tidade:
2 4
(2 anos e -) + (4 anos e -) + (8 anos e -) = IS anos
7 7 7

ou ainda, representando anos por @:

2 2 2
(2 @ -) + (4 @ -) + (4 @ -) + (4 @ -) = IS @
7 7 7 7

Vamos demonstrar que precisamente dentro desta expressão se desen-


rolaram, a partir do dia
13 de novembro de 1903,
302 ENGÇ0 MÁRIUS CILl

as SETE classes de acontecimentos, registradas em São Lucas cap. XXI: 9/11


corno precursoras da volta do Messías e por este próprio anunciadas pes-
soalmente a seus discípulos.
São tais acontecimentos os seguintes:

1) "Guerras e rumôres de guerras".


II) "Grandes terremófos".
iii) "Grandes sinais no céu'.
"Levantamento de nação contra nação e rêino contra rêino".
"Epidernías".
"Fomes" e
"Coisas espantosas".

(S. Lucas XXI: 9/1, versão Padre Figueiredo)

Para mais facilmente acompanharmos o estudo que ora vamos fazer,


do maravilhoso cumprimento de todas essas SETE profecías messiânicas,
chamamos a atenção do leitor para o esquema da página 305.
Antes de mais nada, cabe aqui uma observação interessantíssima, se
não mesmo sensacional, acerca das sub-etapas históricas desse esquema, todo
ele precisamente igual a uma hora proféFica -- IS anos.
E. que, fixado o ponto de partida deste período profético em

13 de nov. de 1903

e verificado que o seu desenrolar, em globo, supreendentemente se superpu--


nha aos notabilíssimos acontecimentos mundiais ocorridos entre aquela date
e a de
II de novembro de 1918,

que marca o armistício ou fim da grande guerra mundial, durante longos


méses longe estivémos de supor que as datas separatrizes das suas sub-etapas,
calculadas pela fórmula (1), marcassem com impressionante exatidão os mais
notáveis daqueles próprios acontecimentos!
Com efeito: quanto à data

18 de abril de 1906,

(grande e pavoroso terremóto de S. Francisco da Califórnia, foi mistér que


um ruidoso "film" americano - "A CIDADE DO PECADO" - exibido
cerca do ano de 1937, em São Paulo; para éla nos chamasse um dia a já
despreocupada atenção. O leitor poderá imaginar a impressão por nós
sentida ao verificarmos que tal data era, exatíssimamente, uma das do nosso
esquema!
A segunda data, cuja identificação nos causou verdadeiro assombro
foi a de
AS QUATRO BABILÓNIAS 303

18 de abri! de 1910,

a qual, segundo verêmos, marca com profética exatidâo o

peribélio (60)

do espantoso gigante dos ares: o formidável comêta de Halle y, que durante


vários mezes assustou o mundo nos comêços de 1910.
Curioso é relatar que por nós afoitamente consultados numerosos
cálculos das afemérides astronômicas desse afamado cométa, quando já
desanimad o pelo desacord o de todos eles, nos dispúnhamos a aceitar, a
título precário, a data
18 de abril de 1910

como a do "centro de gravidade" daqueles cálculos, tivemos o prazer de


ter entre as mâos certa obra, em que dois ou três astrônomos americanos
nos davam como data de perihélio daquele mesmo cometa no precisamente
o nosso IS de abril de 1910, mas um dos dias 21 ou 22 do mesmo mez!
À vista destes novos dados e da considerável discordância entre os lá
por nós anteriormente compulsados, julgámo-nos perfeitamente à vontade
para considerar, sem mais deiongas ou precariedade, o dia

18 de abril do 1910

como realmente o da efeméride profética máxima daquele grande


comét a (61).
Feitas estas observações, vamos acompanhar agora, "pari-passu", o
nosso esquêma.
- Primeira Sub-Etapa -

Esta primeira sub-etapa - à qual chamaremos PERÍODO dos GRAN-

DES RUMORES de GUERRAS - com a duração de 2 anos e - - ou 2 anos


7
e 52 dias, estendeu-se de

13 de novembro de 1903
a
4 de janeiro de 1906.

Para mostrar, desde logo, a sua legítima denominaçâo, dirêmos que


foi exatamente dentro deste período que se começaram a verificar os pri-
meiros e desde logo intensos RUMORES de GUERRAS, da nossa atual e
agitadíssima meia semana profétka.
Êramos, ento, pouco mais que uma criança. Entretanto, já sofregamente
líamos, curioso, tudo quanto, sobre guerra, escrevíam, apavorados, os gran-

Ponto ou época em que um plarsêta ou comêta se encontram, em sua órbita,


mais próximos ao Sol,
"Larousse Mensuel", abril de 1910, confirma esta data.
304 ENG.° MARIUS cLl

des jornais da época, permanentemente cheios de previsôes e comentários


em torno de uma fatal CONFLAGRAÇÃO EUROPËIA".
O Oriente e o extremo Oriente, com efeito, fortemente se agitavam.
E andava em todas as bocas, insuflado pela imprensa, o FANTÁSJIGO
"PERIGO AMARELO": a possibilidade de um pavoroso derrame de avalan-
ches amarelas sobre a tranquila e pequenina Europa... E. ante aquela
hipotética ameaça dos "últimos bárbaros", tremía todo o mundo ocidental.
Pois foi num ambiênte assim tão carregado que deflagrou a mais RUMO-
ROSA de todas as guerras contemporáneas:

A GUERRA RUSSO. JAPONËSA.

Na idade que ora nos achamos e após havermos seguido "pari-passu"


não só o desenrolar dessa formidável luta, mas, tambem, o das guerras
ítalo-turca, turco-balcánica, inter-balcânica e o da GRANDE CATÁSTROFE
de 1914/18, não temos dúvida em afirmar: foi a guerra entre o Japão e
a Rússia, com efeito, a mais RUMOROSA e intensa de todas as peléias
modernas. Isto porque, sem os recursos de 1914/18, isto é, o paralizante
apoio de inexpugnáveis e colossais trincheiras, aquele formidável confPto,
conduzido, fulminantemente, de vitória em vitória e EM CAMPO RASO, por
um pequenino povo contra o COLOSSO MOSCOVITA, a todos fazía,.
ruidoso, vibrantemente recordar o pequenino Davi em frente ao gigante
Golías. (1 Reis, XVII: 41/49).
Entretanto, pouco antes, quasi todos os jornais, alinhando retumbante-
mente, em números e fotoqrafías, as colossais possibilidades bélicas do
Gigante Russo e as do seu minúsculo adversário, embora levando em conta
o extraordinário valor dos japonêses, vaticinavam para estes uma cruel
decepção.
Sucedíam-se, porém, quasi dia por dia, ruidosas batalhas e retumbantes
derrotas: rio Ialú, Liáo-Iang, Mukden, o célebre cêrco do Porto. Artur, onde
inutilmente se sacrificou o heróico general russo Stoessel; a batalha naval
de Tsushima. . . foram todos eles feitos de intensa e duradoura repercussão
mundial.
Com isto, não obstante o entusiasmo das massas francamente a favor
do Japão, tomava cada vez maior vulto o fantasma do 'PERIGO AMA-
RELO".
O heroismo do soldado nipónico transpôe, então, as raias do verossímil,
mas... era, diziam, o m&s autêntico dos heroismos: na batalha de Mukden,
por exemplo, ao se lhes deparar a cidade surpreendentemente defendida
por extenso e profundo fosso, erriçado de baionetas e obstáculos de toda
espécie, atravessam-no dispUcentemente os soldados do SOL LEVANTE,
passando por cima de montões de cadáveres.., de seus próprios compa-
nheiros que, jogando-se heróicamente dentro do abismo, aí se sacrificavam
âs centenas para servir de segura ponte a seus patrícios da retaguarda!
UMA TREMENDA HORA APOCALÍPTICA
DA
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TÀPÃ DO Jtfl2O
— V PARTE. CÂP. VII -
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o i-w 2
r VIO
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a"t IPAPIDEMIADA 1 44
1 GRIPIE.
14 NOVCMSRO 1919 :14
Fig. 33
Cad. 20
306 ENG.° MARIUS caii

A interminável e t3o retumbantemente anunciada concentraço de gi-


gantescas forças pelo famoso estrategista, general Kourupatkine, que aos
quatro ventos proclamava o próximo esmagamento dos "amarelos' desde o
instante em que dispuzésse sobre estes de real e esmagadora superioridade
numérica; os longos e formidáveis preparativos da célebre e invencível
'esquadra do Báltico", tudo isto seguido dc desbarato geral dos "russos"
em terra e do fulminante e comp!éto aniquilamento daquela frota pelo aI-
mirante Togo, fez da guerra de 1904/05 a mais ruidósa e intensa de todas
as grandes lutas contemporaneas.
E é curioso observar: todos esses rumôres e agitações, em tôrno do
conflito russo-nipônico (consultem-se os jornais da época), se verificaram a

partir da parte nítidamente apocalíptica do presente período ( do ano


7
ou 52 dias após 13 de nov. de 1903) isto é, entre 4 de janeiro de 1904 a
22 de setembro de 1905. (A guerra russo-japonêsa, estalada em 8/10 de
fevereiro de 1904, terminou em 23 de agosto de 1905 com o tratado de
paz de Portsmouth).

- Segunda Sub-Etapa -

Esta segunda sub-etapa da hora profética sob nosso exame, è qual, com
toda propriedade poderémos denominar

PERÍODO DOS GRÁNDES TERREMÕTOS.

2
com a duraço dupla da primeira, isto 6 4 anos e - ou 4 anos e 104 dias,
7
estendeu-se de
4 de janeiro de 1906
a
18 de abril de 1910.

E' notavelmente impressionante que a parte fracionária ou flagrante-


2
mente apocalíptica deste período profético-histórico, (— do ano ou 104
7
dias), nos leve exajíssimamente ao día

18 de abril de 1906,

no qual se deu uma das maióres catástrofes telúricas do globo: o tremen-


díssimo terrem6to de San Francisco de Calif6rnia.
A todos quantos, por qualquer motivo, no tenham tido o ensejo de
sentir, como nós o sentimos, em 1906, os tremendos horrores daquela catás-
AS QUATRO BABILÕNIAS 307

trofe, recomendamos, que assistam, como um pálido ref!éxo dela, à fita


cineniatográfica, a que atrai nos referimos - A CIDADE DO PECADO'.
E' igualmente muito curioso observar que, assinMado este período pro-
fético tã o tragicamente pelo grande terremóto de San [-ancisco, exatamente
no meio dele (1908) se registrassem ainda diversos outros e desastrosíssirnos
evntos: os grandes terremótos de Valpar&zo, do Chi!e e da Sicflia e da
Calébria, na Itália, tambem de repercursão mundial por suas calamitosas
consequências. E', outrossim, notavelmente curioso que o período profético
de tão impressionantes acontecimentos se haja exatamente arremate.do
(1 8. IV 1910) por um evento celéste julgado, então, por muita gente espan-
tosíssimo:
o aparecimento do formidável cometa de Halby que, tomando com
sua cauda quasi toda a curva dos céus, apavorou durante rnezes até os
próprios astrônomos.
Muitos destes, à anroximação do monstro dos ares, chegaram mesmo
a focalizar a possibilidade do fim do mundo, pois, diziam, estávamos amea-
çados de envolvimento pela Iongusima cauda (?) do cometa, em grande
parte constituida pelo venenosíssimo cianogêneo (gaz azul).
Falhára, entretanto, mais uma vez, um máo agouro astronômico---
Este caso nos trás de novo à memória aquela célebre chuva de estrelas,
de 13 de novembro de 1899, tão largamente anunciada por vários astrô-
nomos e que durante uma noite inteira inutilmente esperámos e até hoje
não veio.

- Terc&ra Sub-Etapa -

Esta terceira sub-etapa de nosso esquema, com uma duração dupla da


anterior
4
8 anos e - ou 8 anos e 208 dias,
7
constitúi a parte supersaliente da mais espantosa de todas as horas profá-
ficas até hoje vividas pelo mundo. Compreendida entre as datas:

IS de abril de 1910 (comêta de Halley)


e
II de novembro de 1918 (armistício)

distinguiu-se esta sub-etapa notavelmente de todos os períodos proféticos


mundiais anteriores por

UM GRANDE SINAL NO CÊU e


IMENSAS DESGRAÇAS NA TERRA.

Com efeito: marcado, como já vimos, o seu advento pelo formidável


monstro dos ares,

4
308 ENG.° MARIUS C1I

o "COM ÊIA de HALLEY'


(18.1V. 1910),

o qual, por sua fantástica extensâo, constituiu, incontestavelmente, o mais


significativ o dos sinais aparecidos sobre o céu, marca esta sub-etapa pro-
fética, sem a mínima dúvida - como bem o figurou a coincidência do seu
início com o perihélio da gigantesca serpentina celéste - uma vertiginosa
mudança de rumo na história da Humanidade.
Dividida profética e exatíssinamente ao meio (nenhum dia mais nem
um dia menos!) pela célebre data

30 de julho de 1914,
em que se realizou a histórica reuniào do Conselho de Ministros da Prússia 1
na qual foi resolvida a declaraço de guerra da Alemanha à Rússia
(31 de julh o 1914) - decisivo facho que tornou total o incêndio da Europa
- esta sub-etapa se subdivide histórica e proféticamente em dois sub-
períodos iguais:
O primeiro, compreendido entre o perihélio do comêta de Halley
(18.1V. 1910) e aquela histórica assembléia (30. Vii. 1914), foi um PERÍODO
EMINENTEMENTE GUERREIRO, porém no desesperador. Durante ele se
verificaram TRES GUERRAS (3, número bíblico da perfeiço), incontesta-
velmente preparadoras da grande catástrofe de 1914/18:

a guerra Italo-turca (1911/12) na qual a Itália injustamente


esmagou a Turquía e lhe tomou as colónias africanas;
a guerra turco-balcânica, na qual a Sérvia, o Montenegro
a Bulgária e a Grécia, coligados, esfacelaram ainda a mesma
Turqufa (1912);
e a guerra inter-bakânica, na qual aquelas naçôes vence-
doras, na repartço dos despójos, se entredevoraram, esfacelan-
do, por ua vez, no fim, a Bulgária (1913).

O segundo daqueles sub-períodos, compreendid o entre os dias

30 de julho de 1914
e II de nov. de 1918

2
(4 anos -),
7

marca, segundo vamos agora reviver, os momentos mais trágicos e angustiosos


que supomos haja a humanidade vivído.
Podemos assegurar mesm o que neste último sub-período da espantosa
hora profética que vimos estudando, estiveram largados e às soltas, fantósti-
camente correndo parêlhas, os três últimos e sinistros cavalos apocalípticos:
AS QUATRO BABILÓNIAS 309

• vermelho,
• preto e
• aniarélo,

isto é, a guerra, a pendemia e o desespêro.


Verificaram-se, com efeito, neste caótico período profético universal, as
QUATRO CLASSES de pavorosoz eventos (4, número da universalidade), discr-
minados pelo DIVINO MESTRE como precursores da sua segunda vinda:

"E levantar-se-á NAÇÃO CONTRA NAÇÃO e reino contra


reino (1) e haverá EPIDEMIAS (II) e FOMES (III) e COISAS
ESPANTOSAS (IV).
(5. Lucas XXI: 9/11).

N o falarômos já tanto da formidável hecatombe guerreira, que foi toda


aquela pavorosa conflagraç5 o universal que todos, pequenos e grandes, por
leituras ou conhecimentos pessoais, sabem ter sido no espaço a mais extensa
e diabólica de todas as guerras do mundo. Foi nesta guerra, com efeito,
que uma das mais belas conquistas da humanidade - a aviaço - se
tornou instrumento de morte; que aparecêram pela primeira vez na história
os monstruosos "tanks" e canhôes de longuíssimo alcance; os formidáveis
"zeppelins" e submarinos e os espantosos gazes asfixiantes, cujas máscaras
medonhas fazem de seus portadores horrendas legiôes dernoníacas.
Deter-nos-emos, sim, um pouco mais pormenorizadamente na conside-
ração da
ULTRA ESPANTOSA PANDEMIA DE GRIPE

que, surdida sorrateira e quasi instantaneamente, na Europa, nos últimos dias


de armagedónica peleja (1918), tambem quasi instantaneamente se alastrou
por todo o mundo, Derribando MILHÕES E MILHÕES de VÍTIMAS e
invadind o concomitante e inexplicavelmente os mais recônditos recantos do
globo, foi, inegavelrnente, essa nova e espantosíssima catástrofe a mais
terrível de todas as pragas apocalípticas até hoje abatidas sobre o mundo.
Nenhuma só naço deste lhe escapou às horríveis garras. Aqui mesmo, em
nosso caro Brasil, o espetáculo de to monstruoso e invisivel inimigo foi
verdadeiramente maligno. No meio da maior afIiço e de inaudíta desór-
dem, geradas pela péste, quando esta em seu auge - paralizados todos
os serviços, fechadas todas as escolas - no somente se amontoavam os
mortos pelos cemitérios, mas até pelas ruas e sargêtas foram vistos numer6-
sos cadáveres ou moribundos abandonados! (Rio).
A maior tragédia universal que sómente em ser recordada sacóde os
nervos aos mais calmos dos homens!
- . - Entretanto, chegára o dia . -
310 ENG.° MARIUS CcELI

II de novembro de 1918:

Repicavam festivamente todos os sinos. Estrugíam foguetes. Era toda


a terra hosanas e aleláias.
E 16 na velha e ensanguentada Europa, multidões e multidões pelas ruas
saudavam, tontas de alegria, e evento de uma nova éra.

"Armistício! Armistício!"
Acabara-se a guerra!

A Humanidade era, afinal, uma só família! Eram irmos e amigos


todos os homens!
Ledo engano! No se findára a pavorosa tragédia: findárase, sim, no
lia dúvida,
a primefra hora sinistra da tremenda e derradeira etapa do soberano
Juizo de Deus sobre os homens.
Findára-se aquela primeira HORA do período profético - apocalíptico
de que nos fala! em NOVE versículos, o capítulo NOVE (62) da Revelaço
ao descrever o toque místico da SEXTA trombêta:

"E tocou o SEXTO anjo a sua trombeta. E ouvi uma voz


que saía dos quatro cantos do altar de oiro, que está diante
de Deus, o qual dizia ao SEXTO anio que tinha a trombeta:
Solta os QUATRO anjos que estão atados junto ao grande
rio Eufrates", (ist o é. na Grande Babilónia Mística, a Europa).
"E foram sóltos os QUATRO anjos que havíam sido preparados
para a HORA.. ." (hora profética que atraz estudámos - IS
anos). . . "DIA..." (1 ano, Revoluçáo Russa 19 1 7 - 1918)
MEZ..." (30 anos, 1918/9.1948/50)... e "ANO..
(360 dias) ...afim de matarem a TERÇA PARTE dos homens"
(a Europa no conjunto Europasiáfrica).

Largamente estudados nesta obra aqueles QUATRO célebres e tradi-


cionais anjos apocalípticos, quer quando, por ocasião da SANTA ALIANÇA!
se ataram pela primeira vez sobre a Grande Babilónia ou Eufrates místico
- a Europa - quer quando, agora, de novo ali se amarraram pelo
acôrdo de Munich, quando fórem eles novamente desatados, que de imensas
e inaudítas desgraças não sobrevirão ao mundo?
Com efeito: em que pése ao

pacto de 29.IX 1939,


(Munich)

(62) NOVE = 1 + 8 equivalonte místico do n. ° 18, por sua vez correspondente


ao célebre n.' simbólico profófico 666, isto 6, 6 + 6 + 6.
AS QUATRO BABILÔNIAS 311

no momento em que traçamos estas linhas, intensíssimos, espantosos e cada


vez maiores preparativos guerreiros estio sacudindo os nervos do Universo
que marcha vertiginosarnente para a hora mais terrível de toda a humani-
dade: 1939/1954!
Segundo pensamos, será dentro dessa hora que terá logar a mais
horrenda de todas as conflagrações universais. Nessa inaudíta hecatombe,
como que divisamos, horrorizado assombrand o apocalípticamente o mundo!
a mais terrível de todas as armas: a cavalarfa moderna.
Sim, na terra, uma formidável cavalaría motorizada (os pavorosos
tanks), culos corcoveantes e apocalípticos cavalos - monstros de ferro, com
crinas vermelhas, de fogo e negras caudas de fumo-expelem escaldante e
corrosivo hálito: raiadas mortíferas de balas... (Apoc. IX: 17/19).
No céu, outra fantástica cavalaría - a cavalaría alada: espantosas
nuvens de milhares de aeroplanos que, despejando chuvas de enxofre (gazes
asfixiantes) e de chumb o e despedindo formidandas bombas e explosivos,
deixarão após si impenetráveis e deletérios rastos (cortinas de fumaça) que
durante dias e dias esconder o o céu aos homens.
Terá, ento, como já uma vez focalizámos, cumprimento o seguinte
passo de Joel (cap. II. lo) +

"Diante deles tremerá a terra, abalar-se-âo os céus; o sol e


a lua enegreceráo e as estrelas retirar5o o seu resplandór".

Nos capítulos imediatos encontrarSo os leitores tud o quanto acêrca do


impressionante desenrolar desta 2a etapa do JUIZO acrescentámos a estas
notas e ao que já escrevêramos em capítulos anteriores.
Antes, porém, de finalizarmos estas considerações, lembremo-nos de
que fdi precisamente em consequência da grande Conflagraçâo de
1914/1918 ou dentro dela que surgiram, com a fome, o desequilíbrio e a
miséria, algumas das cousas mais espantosas de todos os séculos:
as estupendas maravilhas da aviaço, a qual nos permite hoje um salto em
poucas horas em torno da terra; os assombrosos progressos do rádio que,
com o simples manejo de pequeníssimo parafuso, nos traz instantaneamente
aos pés todo um infinito ou barulhento mundo; as conquistas da televiso;
as excelências da cinematografía sonóra; as aplicações científicas desta aos
raios X; os terríveis e cada vez mais aperfeiçoados instrumentos de des-
truiçSo dos homens, enquanto, por outro lado, outros procuram, afoitos,
meios para lhes restaurar a vida.

Nem bem havíamos acabado de traçar as linhas acima e já o RÁDIO, a


formidável maravilha moderna, nos chamava a atençk para o seguinte e
espantoso fato:
Precisamente nestes instantes leva a Gran-Bretanha os seus preparafivos
bélicos è astronômica e jamais atingida cifra de
312 ENG.° MARIUS cait

400 000.000 de esterlinos.

Este dinheiro, à rzãc de 80$ por libra, corresponde à importân&a


global de
32 milhóes de contos!

Pobre humanidade! Quantos benefícios não te poderíam ser prestados


se tão fantásticas riquesas estivessem sendo manejadas em favor da lús, do
amor e da ustiça!
Entretanto, quem as maneja é o horripilante príncipe das trevas, aquele
que, segundo Jesus Cristo terá o império da morte até que este lhe seja
tirado pelo Príncipe da Paz e todo o império e potestade e glória pertençam
exclusivamente a Deus e seu divino Filho,

(1 Coríntios XV: 24)


SEXTA PARTE

Parecerá à primeira vista que esta parte da nossa obra


no é senâo uma sediça repetiçáo de mais ou menos tudo
quanto já dissemos anteriormente. No é, entretanto, assim.
Repisando, propositadameate, muito do que temos dito, náo
sómente acrescentámos algo de inédito às primitivas idéias,
mas, tambem, procurámos faz&-lo do fórma absolutamente nova
e ao alcance de qualquer leigo, porisso que esta parta do
nosso livro nada mais representa do que uma série de artigos
que inutilmonte pretendêramos estampar na imprensa diária de
S. Paulo (1/20 de setembro d e 938).

Nâo havendo, entretanto, a incompreensão dos homeos


permitido fossem esses artigos divulgados pela f6rma por n6s
idealizada, aqui vâo eles, tal qual saíram originalmente da
nossa pena para seu malogrado destino.
A GRANDE BABILÔNIA OU PROSTITUTA APOCALÍPTICA
-A EUROPA-
NA IMINÊNCIA DE SER ESTRAÇALHADA

- A Europa, a prostituta da Revelação (666) - A dupla


Mussolini-I-litler ou DUCE x FUEHRER, duas entidades apoca-
líptica s que uma à outra misticamente se completam - Mus-
solini-Hitler ou o Fascismo Internacional preparando o advento
do grande EXTERMINADOR profético-apocalíptico da Europa
Ocidental.

- O comunismo vermelho e a vólta de J. Cristo - Uma


risonha esperança dentro de uma cor.fortadora proméssa:
JESUS CRISTO, o SALVADOR DO MUNDO!

Iniludível herdeira de todas as quatro grandes civilizações ocidentais


antigas e dominadora material, política ou espiritual de quási todo o Ve!ho
Continente, que melhor podemos expressar pela denominaço apocalíptica
- EUROPASIÁFRICA - é, por sem dúvida, a EUROPA de hoje aquela "
formidável mulher - cidade - prostituta. denominada GRANDE BABI-
LÔNIA e pintada no cap. XVII da 'REVELAÇÃO de NOSSO SENHOR
JESUS CRISTO" montada numa sanguinolenta besta ESCARLATA, de SETE
cabeças de DÉZ cómnos, maravilhósa síntese simbólico-mística (vide Daniel,
cap. VII), dos QUATRO antigos grandes impérios mundiais proféticos corrs-
pondentes àquelas civilizações:

o império assírio-babilónio, simbolizado por um


leso (1 cabeça) ---------- ---------(LEO)

o impéro médo-pérsa, representado por um urso


II cabeça) - ----- --- ------ ---- (URSUS)

3 1, o império grêco-macedônio, figurado por um


leopardo de quatro (4) cabeças - (LEOPARDUS)
316 ENG.° MARIUS CELI

4) o império romano, sinéticemente figurado por


um grande animal (1 cabeça) com DÉZ CÓRNOS,
e, na "REVELAÇÃO", chamado místicamente
BABftÕNIA ........ ..... (BABYLONIA)

Àquela mesma estranha besta, igualmente descrita no cap. XIII, do


APOCALIPSE e que, unanimemente, vêm os intérpretes, desde séculos,
considerando uma figura profética do GRANDE IMPÉRIO ROMANO, real
ou místico, mas que nós, sem o mínimo receio, afirmamos que, em última
e imparcial análise, corresponde tambem a EUROPA OCIDENTAL, antes do
seu final domínio pelo ideal vermelho, atribuíu o vidente de Patmos.
(Apoc. XIII: ló/te) o número simbólico-místico

esclarecendo que este número é o número de um homem.


Isto posto, vamos demonstrar desde lógo que, mesmo em nóssa humilde
lingua portuguêsa, mística e numéricamente, é

A EUROPA A PROSTITUTA DA REVELAÇÃO,

isto é, têm o valor místico-simbólico = 666:


Com efeito, somados os valores numéricos, em algarismos romanos, das
letras constitutivas da legenda acima, encontramos aquele valor:

u= s

u= 5
D =
500
v= 5
- L= 50
C=I00

Ora, chamada expróssamente no capítulo XVII, do mesmo livro

"GRANDE BABILÔNIA",

aquela mesma mulhér apocalíptica, assentada soberana e dominadoramenfe


sobro a exquisíta besta com a qual apocalípticamente se confunde e que
representa, como vimos, iniludivelmente, uma síntese dos quafto grandes e
históricos impérios mundiais proféticos, no póde, ela própria, deixar de
satisfazer à seguinte equaço mística:
ÁS ÇIUÁTRO BABILÔNIAS 317

LEO + URSUS + LEOPARDUS + BABYLONIA = A GRANDE


BABYLONIA = 666.

Êsta " equação " , resolvida pela mesma fórma que a anterior, é mística-
mente satisfeita pelos seguintes valores simb61icos das " incógnitas " :

- LEO = 50
URSUS 10
LEOPARDUS = 555
BABYLONIA = SI

Quantidades iguais a uma 'terceira so iguais entre si". Lógo.

EUROPA, A PROSTITUTA DA REVELAÇÃO = A GRANDE BABILÔNIA.

Mas o vidente de Pátmos esclaréce' que o número simbólico dessa mes-


ma mulher - cidade - prostitutá êda besta por ela cavalgada

E' O NÚMERO DE UM HOMEM.

Que homem será este e que ligação terá éle com a grande Babilónia apo-
calíptica? E' o que vamos responder:
Antes de mais nada, dirômos: o vult6 da mais extraordinária evidéncia
em toda a história da antiga Babilônia Caldáica, prefgura da GRANDE BA.
BILÕNIA APOCALÍPTICA, foi, indubitavelmente, a do maior de todos os
seus soberanos, o grande rei Nabucodonosor. A figura deste encarna ou sin-
tetiza todas as grandezas do seu formidável império, com o qual apocalípti-
camente também se confunde.

Ora, revela-nos o APOCALIPSE que um homem ou entidade profética,


na figura de uma besta mística de DOIS CÕRNOS (ApocalÍpse XIII: 11/18),
antes que aquela exquisita besta, descrita SEM CÔR, nesse mesmo capítulo
(EUROPASIÁFRICA), se vestisse da CÔR ESCARLÂTA, com que é pinta-
da no capítulo XVII, exercitarfa todo o poder da primeira besta em sua pre-
sença; faría que a terra à qual 6 dirigida a profecía, isto é, a EUROPÁSIÁ-
FRICA e seus habitantes, adorassem a primeira besta, cuja ferida mortal ti-
nha sid o curada. Essa mesma entidade mandaria que se fizesse uma IMA-
GEM (estátua ou objéto de adoraçào) da besta ou para a besta que, ferida
de espada, ainda vivia, e, como sua imágem, deveria ser adorada sob pena
de mórte-
Igual procedimento, relata-nos DANIEL III, teve o rei NABUCONO-
SOR no ano 579/580 A. C., correspondente ao nosso futuro ano profético
de 1940/41.
318 ENG.° MARIUS CELI

Disto tudo resulta que, sendo a EUROPA OCIDENTAL correspondente


à GRANDE BABILÔNIA MISTICA ou ao antigo Grande Império Romano!
após a incorporação ao território deste de todos os territórios dos demais
impérios antigos, para que aquela GRANDE E INTEGRAL BABILÔNIA, ou
Império, misticamente se restabeleça ou ideologicamente se complete, isto é,
seja uma imagem ou estátua do antgo, será evcienFemento imprescindível
que toda a EUROPASIÁFICA se sujeite a um único

LIDER

ou homem, simbólicamnente representado pela pessôa mística do glorioso


unificador ou INTEGRADOR da Grande Babilónia, prefigura do Grande Im-
pério Romano Místico, já ideológicaniente recol)stituido por MUSSOLINI.
posto que ainda no integrado.
Mas quem, desde muito! na Europa, por géstos, feitos e palavras mais
vem sonhando com a integraço de um GRANDE IMPÉRIO ROMANO EU-
ROPEU, EUROPASIAFRICANO ou UNIVERSAL, senso o mesmo MUSSO-
LINI, universalmente conhecido pela denominaçSo de

D U C E?

Ora, das equaç6es místicas:

NABUCODONOSOR, REX BABILONI,Ç = 666


e
"DUCE", REX BABYLONI'E = 666
ambas satisfeitas pelos valores numéricos das repetivas letras em algarismos
ROMANOS, tiramos a seguinte concluso - místico - profética:

"DUCE" = NABUCODONOSOR
ou, melhor,
DUCE! = NABUCODONOSOR, REX BABYLONL'E.

Examinando-se, em seguinda minuciósamente os fastos históricos do rei


Nabucodonosor, registrados na Bíblia, e os do grande ditador italiano, verifi-
ca-se ! estupefacto, que ngo só estio eles exatíssimamente equidistantes en-
tre si de uma semana profética (2520 anos), mas os de Nabucodonosor sSo
iniludivelmente uma prefigura aos d 0 DUCE que proféticamente lhe vem se-
guindo as pégadas. Uma única observação nesse particular aqui fazémos:
NABUCODONOSOR aparéce na história bíblica no ano 606,'605 A. C., que
marca o seu primeiro avanço sobre JERUSALËM APÓSTATA. A primeira a-
pariço de MUSSOLINI na história moderna se fez, iniludivelmente, em
1914/15, por ocasião da GRANDE GUERRA MUNDIAL, quando aparéce
liderando A NÓVA ITÁLIA.
(606/605 + 1914/1915 = 2.520 anos)
AS QUATRO BABILÔNIAS 319

Mas - objetará talvez algum perfeito cohecedor das profecías e sím-


bolos bíblicos - como poderá UM SÓ HOMEM corresponder à figura pro-
fética de um animal apocalíptico que, simbolizando indubitavelmente um só
império, tem! entretant o DOIS CÓRNOS, incontestável símbolo de DOIS DO-
MINADORES ou domínios? A esta objeçk responderemos: Examinando-se
rapidamente a história de Babilônia, registrada pela Bíblia, imediatamente aí
se nos depara como figura do mais extraordinário relévo naquele império,
e, bíblicamente, talvés, mesmo igual ou equivalente à de Nabucodonosor, a
do seu célebre guerreiro, O GENERAL NABUSARDAN.
Estudados, por sua véz, os feitos bíblicos deste grande general babilô-
nico, verificamos tambem desde lógo, que todas as efemérides que lhe mar-
cam as respectivas vitórias no só esto elas próprias exatamente à distância
de UMA SEMANA PROFÉTICA (2.520 anos) dos feitos de HITLER, mas,
simbólicamente so urna verdadeira prefigura ou profecía dos feitos deste.
Daqui a concIuso: o segundo corno simbólico da besta profética, sín-
bolo do FASCISMO INTERNACIONAL ou do Novo e Grande Império Ro-
mano Místic o Europeu é, sem dóvida, ' -

1-1 1 T L E R,

universalmente conhecid0 também p or •!FUEHRER!!


Com efeito! no só as ações deste se acham indubitavelmente ligadas
às de MUSSOLINI, mas também a sua equação místico-profética tem o mes-
mo valor simbólico que a do DUCE:

"FUEHRER" NABtJSARDAN BABYLONICUS =666


(isto é, FUEHRER, GENERAL BABILÕNICO),

Esta !!equaçoI! confórme se poderá verificar, é integralmente satis-


feita pelos valores numéricos, das respetivarletras em algarismos ROMANOS.
Por outro lado, ainda que passageiramente, notemos que HITLER no é
senso o verso ou o reverso da moéda ou medalha do FASCISMO INTER-
NACIONAL, cujo anverso é o DUCE. A equaço mística, portanto, do FAS-
CISMO, sob este aspéto se: exprime pela seguinte express5o profética:

HITLER X "DLJCE" = .666,

que é integralmente satisfeita pelos valores numéricos! em algarismos RO-


MANOS, das respectivas letras, quér se torie o simbolo X como um verdadei-
ro xís e valend o lo, quér significando, como de fato significa por extenso,

VERSUS (a outra face): V ± U = lO.

Notémos, outrossím, que se daqueles dois nomes sómente considerar-


mos as letras significativas de valores, neles encontraremos a expressão de
uma só entidade profética, isto é,
320 ENG.° MARIIJS CCLI

IL DIJC...

e que nesta outra expresso místico-profética

DUCE/FLJEHRER I

Mussolini e Hitler, como líderes de seus respetivos paízes, esto expressos


respectivamente pelos números simbólicos 605 e 5, correspondentes:
O l.° à marcha triunfal (ano 605 A. C.) de NABUCODONOSOR (pre-
figura de MUSSOIJN?), sobre JERUSALEM APÕSTATA e o 2.° ao ano 5 A.C.
que marca o início das assolações apocalípticas dessa mesma cidade pelo
Império Romano, prefigurado na Bíblia por Babilônia.
Observemos 1 finalmente, que as equações proféticas:

Nabucodonosor rex BabyIoniaa = 666

e
Duce X Htler = 666

no sómente sk absolutamente idénticas, ist o é, se correspondem termo


a termo em seus valores, mas tambem as letras siqnificativas da cada 3m
destes 1 so as mesmas e esto simétricamente transpóstas desta maneira
simbólica que oferecemos à consideraçâo dos estudiósos: o que de maior
valor havia em Nabucodonosor e, em seu nome ou sua vida, se achava pos-
to em segunda plana (simbolizado por um O pequeno), Mussolini o tem, ma-
terialmente aumentado, em primeira plana: um O grande; e o que de menor
valôr havia em Babilônia e ali se achava em derradeiro legar, Hitler o traz
em primeiro (um i pequeno). Mussolini e Hitler so, pois, duas entidades que
misticamente se complétam ou equivalem.

Mas como Nabucodonosor = Duce

e Babylônia = Hitler e, proféticamente. Nabucodonosor se confunde


com o seu império,
Nabucodonosor = Babilônia,
e HITLER = MUSSOLINI.

Se afirmarmos agora que do estudo da história de Babilônia, registrada


na Bíblia e que abrange um período de cerca de 70 anos (605/5 - 53816 A.
C.), profóticamente correspondente ao período da nossa éra atual 1914/15
- 982/5, resulta que NABUCODONOSOR, auxiliado, por NABUSARDAN
no só conseguiu INTEGRAR o seu império, mas tambem o elevou a extraor-
dinário apogéu, que conclusões proféticas podero tirar disto os leitores?
E verdade, entretanto, que de NABUCODONOSOR a Bíblia (Daniel
IV) só nos dá noíícias positivas até a época em que foi ele acometido de
loucura, ano de 570/569 A. C., corresponde em nossa éra ao de 1950/1951.
AS QUATRO BABILÔNIAS 321

Do general NABUSARDAN igualmente só nos fala o Velho Testamento


(Jeremías cap. LII: 30) até o ano em que ele moveu tremendíssima campa-
nha contra os judeus que o proféta registra como tendo ocorrido precisa-
mente no ano 23.0 de NABUCODONOSOR, correspondente exatíssirno ao
presente ano de 1938, ou seja ao 230 da entrada da Itália na grande guer-
ra (APARECIMENTO MÍSTICO-HISTÓRICO DO NOVO NABUCODONO-
SOR). Neste ano de 1938. como todos sabem, Hitler ( o novo NABUSAR-
DAN) no só anexou a Áustria mas continúa numa tremenda campanha con-
tra os míseros e despatriados judeus, e na sua rumorosa questo com a CHE-
CO-SLOVÁQUIA. (6 1
Mas se o DUCE Mussolini e o FUEHRER Hitler constitúem, eles próprios,
o anverso e o reverso da moéda ou medalha do FASCISMO, êste, por sua
vêz, - para confimar a generalidade ou universalidade, no tempo e no es-
paço, das profecías, cujas leis, por serem divinas, so as mesmas das ciên-
cias - constitóe o NEGRO-PARDO ANVERSO DA GRANDE MEDALHA
ou moéda d0 PAVOROSO E FINAL ANTI-CRISTO.
Temperada por este sobre o ESFUMARADO FOGO DE ENXOFRE, de
uma guerra sem nome, que aí vem pérto, essa moéda - de um lado, quei-
mada de negr o (luto) e salpicada de pardacenta lama (luta), de outro lado
(separado do primeiro por uma serrilha amaréla de desespéro e cáus), verme-
ha, tinta de sangue - traz no reverso a figura profética de um Ieâo apoca-
líptico, marcad o pelo sinistro número 666:

LEO RUBICUNDUS = 666

E eis aqui o REVERSO da pavorosa mohda ou medalha do GRANDE AN-


TI-CRISTO; ao Império Babilônico sucedeu um dia, (anos de 538/6 A. C.
correspondentes aos nossos futuros 982/84) o tambem grande, porém mui-
tíssim o maior império Médo-Pérsa, simboIiado, como vimos atraz, por um
urso (URSUS).
Antes disso, porêm, entrhra Babilônia, com a loucura de NABUCODO-
NOSOR, a declinar vertiginosamente nas mos do FILHO e, depois, no NE-
TO daquele grande rei...
Por outro lado, de um estud o bíblic o rigoroso do Império Médo-Pérsa
e do seu confronto místico - profétic o com a atual

RÚSSIA

se chegará, tambem, à irrefragável conclusão de que a história modérna deste


último paiz tenderá a superpor-se à daquele formidável império.
Que isto no é nenhum disparate histórico ou absurdo místico, evi-
dencíam-no, desde logo, as pr6prias 4 letras com que em todo o muni
hoje, se costuma sintetizar o cofósso vermelho moscovíta:

(631 Esta questão terminou a 29.9. 1938, pe13 vi16ria de Hitler, no PACTO DE
MUNICH'

Ceo. 21
322 ENG.° MARIUS CCLI

U. R. S. S.
(União Russa dos Soviets Socialistas)

Mas, como todos sabem, o ideal vermelho - assim conlà os de Musso-


lini e Hitler é o de dominar o mundo. E esse ideal está maravilhosa e
bíblicamente sintetizado e profetizado nas 6 iniciais com que se escreve em
latim a palavra urso, isto é.

U. R. S. U. S.
(União das Repóblicas Socialistas Universais Soviêticas)

Por outro lado, ainda, as profecías do Velho Testamento, que vatici-


raram a destruição de Babilônia por um hecatómbico conjunto de potentíssi-
e pavorosos POVOS DO NORTE, liderados pelo Império Médo-Pérsa
(U R 5 U 5), não se cumpriram senão parcialmente E' este, aliás, um dos
pontos capitais em que se apégam os incréus e historiadores profanos para
demonstrarem a inexatidão das profecías bíblicas.
Se nos recordarmos, porém, do que nos afirmou JESUS CRISTO, isto é,
que DA LEI E DOS PROFETAS NEM UM SÓ 1 OU TIL SE PASSARÁ SEM
QUE TUDO SEJA CUMPRIDO, que destino estará reservado à pobre EIJ-
ROPA, descrita na REVELAÇÃO como uma mulher destiada - A GRAN-
DE BABILÔNIA - cujo tristíssimo fim é ser desolada e enudescida, devora-
da e incendiada por DEZ de SUAS PRÓPRIAS NAÇÕES (Apc. XVII), lide-
radas por UM TERRÍVEL E FINAL LENÍNICO DUCE ou STALÍNICO -
FUERRER, BRANCO-VERMELHO?
Que a Europa Ocidental ou a chamada CIVILISAÇÃO CRISTÃ EURO-
PÊIA, prostituida ou desviada dos sãos princípios de NOSSO SENHOR JE-
SUS CRISTO, está fadada a desaparecer hecatombicamente nas mãos je-
ríveis do
COMUNISMO VERMELHO

é o que nos capítulos imediatos vamos provar, já não só analftica, porêm


também gráficamente com numerosos e, ao nosso vêr, impressionantíssimos
desenhos.
Nã o se atemorise, entretanto, nenhum só dos nossos leitores: ha urna su
blime esperança para todos os que crêem: COM O TRIUNFO COMPLËTO
DAS IDËAS VERMELHAS, na EUROPASIÁFRICA, dar-se-á, iniludivelmen-
te, a VOLTA DO SENHOR .IESUS, aquele maravilhoso "KORESC" místico cio
qual nos fala o grande proféta saías:

'Eh AQUI o que diz o SENHOR a CIRO. meu CRISTO,


a quem tomei pela dextra, para lhe sujeitar ante sua face as
gentes e fazer voltar as costas aos reis e ABRIR ADEANTE DE-
LE AS PÕRTAS e ESTAS PÕRTAS JAMAIS SE FECHARÃO.
Tu és o pastor de meu rebanho e em tudo comprirás a minha
vontade. Irei ADEANTE DE TI, e humilharei os JATANCIOSOS
AS QUATRO BÁBILÕNIÁS 323

DA TERRA: ARROMBAREI AS PÕRTAS DE BRONZE E QUE-


BRAREI AS TRANCAS DE FERRO E DARTE-EI OS TESOUROS
ESCONDIDAS E AS RIQUEZAS AFERROLHADAS'. (Isaas XUV:
28 e XLV: 1/3).

E' esse mesmo adorável KORESO místico que, neste momento, lá de


fóra, nos exclama:

"EIS aí estou EU á porta e bato: se alguem ouvir a minha


vóz e me abrir a porfa, entrarei EU em sua casa e coarei com
ele e ele COMIGO. Aquele que vencer EU o farei assentar-se
COMIGO no meu trono, assim como EU mesmo tambem venci
e me assentei com meu PAI no seu trono". (ApocaRpse, REVE-
LAÇÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, cap. III: 20, 21).
A EUROPA - A PROSTITUTA APOCALÍPTICA -
CAMINHANDO ASSUTADORAMENTE PARA O ABISMO

A grande Babilônia Mística em face ao formidoloso co-


munismo vermelho, sintetizado pelas iniciais U. R. S. S. ou
URSUS profético anunciado ao mundo ha meis de 2520
- EquaçSes proféticas dos povos que nteqrarâo o monstro
vermelho comunise - A ALEMANHA VOLTADA PARA O
COMUNISMO E AO LADO DA' RÚSSIA E DOS POVOS
NÓRDICOS, marchando apocalipticamenfe sobre Roma - Os
povos amarelos, aliados A Ríssia e Alemanha .- A América
divina sombra protetora da Humanidade perseguida pe!o
DRAGÂO VERMELHO - As duas aras da formidável e vito-
riosa águia americana: América do Norte e América do Sul
abrigando multidôes e niultidôes, fugindo ao monstro verme-
Ilio - O maravhoso simborismo do nome América e do
de seu descobridor: Cristóforo Colombo - O anti-crista na
europa.

Dissémos, eni nosso capítul o anterior, que, desenhada apocalípticamen-


te sobre o seu arquético - a Grande Babilónia Caldéica -, sob a figura de
uma riquíssima prostituta, assentada, soberanamente. sobre uma besta es-
carlata
de SETE cabeças e DEZ córnos,

a belicosíssirna Europa de hoje, a rubicunda Europa de amanhã, segundo a


sublime "REVELAÇÃO DO NOSSO SENHOR JESUS CRISTO" e confórrue
todas as profecías do Velh o Testamento tera do submergir estraçalhada por
um conjunto de DEZ de suas próprias nações, sintetisadas, não só por aque-
les DEZ chifres, mas, tambem, pela figura místico-profética de um simbólico
urso (URSUS), em cujas letras encontramos, igualmente, o número místico
DEZ (U + U = lo), iniludível símbolo bíblico de todos os rebeldes e rebeliões,
AS QUATRO BABILÓNIAS 325

Por outro lado, afirmámos que, liderando esse pavoroso conunto de lO


potentíssrnas nações, enxergávamos, rlistintamente, a figura profética do
COLOSSO MOSCOVÍTA, exata e maravilhosamente simbolisado, desde 1918,
pelas iniciais
U. R. S. S.

Antes de entrarmos própriamente no maravilhoso estudo que nos des-


nudará aos olhos estupefactos quais as nações que irão constituir essa es-
pantósa assembléia de LEÕES APOCALrPTICOS, vamos demonstrar, à vis-
ta da própria carta geográfica do VELHO CONTINENTE, que à expressão
profética "assentada sobre uma besta de SETE cabeças e DEZ córnos", indis-
cutivelmente aplicável a toda Europa, corresponde, tambem, significação
mais restrita, isto é,

A EUROPA OCIDENTAL assentada sobre um território cons-


tituido por SETE nações com impérios coloniais (naçõès CABE-
ÇAS) e DEZ nações sem domínios coloniais (CÓRNOS).

Com efeito, qualquer leigo que pela primeira vêz percõrra as páginas
bíblico-proféticas, nelas imediatamente encontrará como símbolos de impé-
rios terrestres unificados, monstruosos ANIMAIS e como sínibolos de reis.
nações ou partes tributárias desses mesmos impérios, CÓRNOS.
Ora, um rapidíssimo olhar sóbre a carta da Europa nos desnuda que,
exatíssirnamente sobre os territórios que ali constituiramn o colossal Império
Romano, em todas as suas fases, inclusive a do Império de Carlos Magno,
encontramos

SETE atuais nações, com :mpérios coloniais (7 cabeças) abran-


gendo territórios que pertenceram àquele império, e DEZ nacões
sem possessões colonia?s (nações córnos),

As primeiras são as seguintes:


Portugal, Espanha, França, Bélgica, Holanda, itália e Inglaterra (7).
As segundas são:
Suíssa, Alemanha, Áustria, Hungría. Checo-Slováquia, Jugoslávia, Albânia,
Gréca, Bulgária e Runiánia (lo).
Não incluimos nas listas nem a Dinamarca nem a Turqufa, nem as demais
nações do Norte-OHente da Europa, porque a primeira e as últimas não
fizéram parte do Império Roman o nem detêm colónias que a este pertences-
sem e a Turquía, porque, de religião mussulmana, voltou a ser desde anos
atréz nação essencialmente asiática.

Por outro lado, não excluimos de propósito a Áustria porque um dos


pontos cu!minantes dos nossos estudos é justamente o de demonstrar a ten-
dência ou missão profética atribuível à dupla
326 ENG.° MARIUS CELI

HITLER X DLJCE = 666,

de sonharem ou executarem ambos. conjunta ou isotedarnente, a unificação


ou integraço dos seus respectivos impérios, evento este que, uma vez con-
sumado, terá iniludível e consequentemente dado por sua véz consumaço
famiqerada besta apocalíptica de DOIS CÕRNOS (Apoc. XIII: 1/18).
Feita a demonstraço de que 6 express5o genérica, bíblico-profética.
"assentada sobre uma BESTA de SETE cabeças e DEZ c6rnos, corresponde
mais restritamente a Europa OCIDENTAL, assentada exatamente sobre os
antigos territórios que nela fizeram de qualquer sórte parte do GRANDE
IMPÊRIO ROMANO, podemos demonstrar que, em acepç5o ainda mais res-
trita, aquela mesma expressk corresponde tambem ao atual IMPËRIO
ITALIANO, formado hoje substancia!mente de SETE partes distintíssimas, a
saber:

• ITÁLIA PRÓPRIAMENTE DITA


• SARDENHA
• S!CÍLIA
• LÍBIA
A EPITRËIA
• SOMÁLIA e
• ABISSÍNIA (7).

Poderíamos sem dúvida completar esta demonstração afirmando que


pelo menos DEZ capitais ou regiões se enconTram assentadas como córnos
sobre essas SETE CABEÇAS e delas so dependentes.
Restringind o ainda mais a exegése da frase em estudo, poderemos
afirmar, sem o mínimo rec&o, sem mesmo conhecer "de visu" a GRANDE E
MARAVILHOSA CIDADE APOCALÍPTICA - A FORMIDANDA ROMA
DOS CÊSARES - que tambem a esta, quer como cidade, isoladamente,
quer como capital política do seú próprio paiz, quer como antiga capital
do formidável IMPËRIO ROMANO, quer como capital ESPIRITUAL da
Europa, se ajusta, maravilhósamente a expresso:

"assentada sobre uma besta ESCARLÁTA de SETE cabeças


e DEZ córnos".

E' o próprio DIVINO MESTRE, o REVELADOR, que no-io desnuda:

"AS SETE cabeças so SETE MONTES, sobre os quais está


assentada a mulher" (Apoc. XVII: 9).
"As aguas sobro as quais está assentada a PROSTITUTA,
sâo povos, multidGes, naçôes e línguas" (cap. citado, verso IS),
e
"A mulher que viste é a GRANDE CIDADE que reina sobre
os reis da terra" (Idem, idem, verso 18).
AS QUATRO BA8ILÕNIAS 327

Feita a presente dissertaço em que, partindo do GERAL para o


PARTICULAR (deduç3o), demonstrámos um princípio por nós estabelecido
na primeira parte desta obra (cap III), de que as profecías, regidas por I&s
idnticas às das cinc'ras, so UNIVERSAIS no tempo e no espaço, vamos,
em seguida, perquirir quaisas nações que constituiiio o formidável ROLO
ATEU-COMUNISTA que, ao acarretar a destruiço espantósa da chamada
CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL, destruirá assombrósamente no só ao Império
Roman o (real ou místico) e a Itália, mas, tambem, a tradicional cidade dos
CSARES e dos MÁRTIRES, na qual, nos corpos destes ou por suas trans-
gressôes' — padr5o das transgressões da Europa - "NOSSO SENHOR JESUS
CRISTO tambem foi crucificado'.
Veia - se o que a popósito disto nos assevéra categóricamente o REVE-
t.ADOR, o próprio FILHO DE DEUS, ao focalizar, numa das partes da
REVELAÇÃO, o .graAde Intério Romano:

"A BESTA (o Império Romano místico), que s66e do abismo


lhes fará guerra (aos mártires, testemunhas de Jesus CRISTO),
os vencerá e os matará. Os seus cadáveres iazero nas ruas da
GRANDE CIDADE, espiritualmente chamada SODÔMA e
EGITO, onde tambem O SEU SENHOR FOI CRUCIFICADO"
(Apoc. XI: 7/8).

Veja-se, em seguida, e compare-se com o texto supra o que nos doutrina


o admirável autor da Epístola AOS HEBRËUS:

"E' IMPOSSÍVEL que os que uma v&z foram iluminados e


provaram o dom celestial e se tornaram participantes do ESPÍ-
RITO SANTO e provaram a bôa palavra de DEUS e os poderes

do mundo vindouro E DEPOIS CAÍRAM, impossível 4 renová-los


outra vêz para o arrependimento, visto que ELES CRUCIFICAM
DE NOVO para si O FILHO DE DEUS e O expôe à ignominia"
(HEBRUS, VI: 4/6).

Ora, se o pecado de Israel e Jerusalém, arquétipos bíblicos de Roma


e do império Romano, fo pavorósamente punido pela destruiçõo da Capital
Judaica e arrazamer,t o e cativeiro de todo o povo do País pelo próprio
Império Romano, que, por um maravilhoso determinkmo profético, ainda se
lhe apossou das bênçâos - aceitando a NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
- que puniço terá esse mesmo Império Místic 0 que, tendo por cabeça
Roma e por corpo a EUROPA, voltou ÀS SUAS ANTIGAS TRANS-
GRESSOES e se acha escandalósamenfe desviad o do -

DIVINO MESTRE?
Vêde, com efeito, o de que hoje trata exclusivamente a Europa!
Demonstrada, honésta, lógica e proféticamente, que a expresso "assen-
tada sobre uma besta ESCARLATA de SETE cabeças e DEZ cérnos", pode
simbolizar apocalípticamente tanto a Europa integral, quanto a Europa Oci-
328 EN&.° MARIUS CLI

dental ou o atuei império Italiano ou, ainda! Roma, não temos a mínima
dúvida em afirmar que o passo profético que vaticinou a sua destruição e
que já uma vêz se cumpriu ! ainda que, talvês, em parte e simbóhcamente,
com a destruição do grande Império Romano do Ocidente, pelos lO póvos
bárbaros que neste se estabeleceram, terá de cumprir-se imprescindivelmente
ainda uma outra vêz, pelo menos.
A última vêz, porém, que tal passo profético venha novamente a curti-
prir-se dar-se-á, fatalmente, não só a destruição material e o incêndio horri-
pilante da cidade de Roma, pormenorisadamente descritos na Bíblia na figura
da sua imagem profética --- A GRANDE BABILÔNIA - fato que, em
absoluto não se verificou até hoje nem com aquela nem com esta - mas,
lambem, simbólicamente, a destruição de toda a Europa Ocidental ou sua
CIVILIZAÇÃO.
Ora, este fato devendo consumar-se por intermédio do DEZ NAÇÕES
da própria Europa, lideradas oeio URSUS profético-appcalíptico, quais seríam
essas nações?
Desde lógo dirêmos que não seríam elas, talvêz, nenhuma daquelas
SETE:
!!Q DZ chifres" (nações sem colônias) que viste são DEZ
reis (governantes ou remos) que ainda não receberam o réino
(o poder) mas receberão autoridade como reis juntamente com
a BESTA por uma HORA (IS anos). Estes estarão todos de
acórdo e entregarão o seu poder e autoridade à BESTA (ao
Império Coletivo ou seu LIDER - O ANTI-CRISTO).
Os DEZ CHIFRES que viste e a BESTA, estes odiarão a
PROSTITUTA e a farão desolada e núa e comerão as suas
carnes e a queimarão com fogo" (Apoc. XVII: I2 • I 3 e 6).

Daqui a conclusão irrefrgáveN as DEZ NAÇÕES que marcharão sobre


a Europa Ocidental ou Roma, ideradas, real ou ideológicamente, pelo
COLOSSO MOSCOVÍTA, têm de ser tiradas dentre as seguintes:
Alemanha (2), Suíssa, Jugoslávia, Albânia, Grécia, Bulgária ! Rumânia, Che-
coslóváquia, Hungría, Polónia, Dinamarca, Suécia, Noruéga, Finlândia, Estónia
e Lituânia. (17)
Quer dizer, entre estas tambem sirnbólicas DEZESSETE nações, das quais,
por sua vêz. SETE seríam cabeças e DEZ córnos, é que deveríamos ir buscar,
lógicamente, os DEZ DESTRU DORES da CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL, lide-
rados pelo ! u R 5 U 5 MOSCOVITA que, em seu bojo, trará o GRANDE
E FINAL ANTI-CRISTO APOCALÍPTICO.
Assinalámos muito propositadamente a Alemanha com uma (7) porque,
posto tudo quanto de mais absurd o paeça, A ALEMANHA aparece tanto
nas profecías do Velho quanto nas do Nov o Testamento (neste implícita e
naquele expréssamente) AO LADO DA RÜSSIA E LIDERADA POR ESTA!
Mas quais seriam, então, os DEZ córnos ou nações que um día marcha-
Eo contra ROMA, contra o Império Italiano ou contra a Europa Ocidental,
esfacelando-os?
AS QUATRO BABILÔNIAS 329

Vejâmo-lo.
Em consequência de extranhíssimo e maravilhoso sonho que tivémos e
pormenorizadamente relatámos nesta obra (vide III parte, cep. 11, gosómos
a imerecida e inaudíta ventura de descobrir que as profecías bíblicas, objeti-
vando determinadas regiões ou paízes profético-apocalípticos, têm seu cumpri-
mento ou elucidação perfeitamente traçados nas linhas dos mapas dos res-
petivos territórios.
Isto posto, dizemos: na própria configuração da carta EUROPASIÁFRICA
na parte compreendida pela Península Escandinava, Paízes do Báltico, RÚSSIA
e ÁSIA MENOR, descobrimos a figura maravilhosamente original e apoca-
líptica de um formidável monstro (Rg. 23! pag. 161) na iminência de engulir as
nações Ocidentais da Europa, das quais exsurge entretanto, misteriósa, uma ní-
tida mão - A DINAMARCA, divina marca que, na língua do próprio Paíz,
signficativamente, se escreve DANEMARK (64) - apontando as fauces
hiantes do simbólic o DRAGÃO.
Que este é um animal perfeitamente profético e iniludivelmente apoca-
íptico é o que nos asseguram não só as suas perspetivas histórico-sociais
para o futuro e as numerosíssimas profecías que o focalisam no Velho Testa-
mento e que no capítulo imediato estudaremos, mas tambem, desde logo,
o seu inconfundível nómero simbólico:

mi

Com efeito: adotand o processo científico inverso ao anteriormente apli-


cado no estudo da identificaçã o da GRANDE PROSTITUTA APOCALÍPTICA,
ist0 é, partindo agorardo PARTICULAR para o GERAL (método indutivo),
vamos demonstrar não só a absoluta exatidã o desta nossa tése, mas tambem
que foi exatíssimamente do esfacelamento do COLOSSO MOSCOVITA, em
1918, que nasceram na Europa algumas das nações predestinadas pela Bíblia
a fazer parte do pavoroso BLÓCO APOCALÍPTICO acometido da fatídica
missão profética de esfacelar a GRANDE BABILÔNIA - A EUROPA
OCIDENTAL.
Vejâmo-Io. Tomando para início da nossa demonstração a equação
mística:

a) ! U. R. S. S. + FINLÂNDIA + ESTÔNIA + LETÔNIA ±


+ LITUÂNIA = 666,

isto é, O COLOSSO MOSCOVITA proféticamente aliado às 4 nações que


em 1918 se constituiram exclusivamente à zusta do seu território, verficamos

(64) Conf6rme demonstrámos nesta obra (cap. II, 3,' parte), à tribu de DAN, pra-
venjente do patriarca do mesma nome, está reservado, numa profecía do próprio Israel
ou Jacób, o tristíssimo destin o de ser
COBRA, na vereda e
CERASTA ("víbora comuta, de dois córnos) no caminho, isto é, o de dar ao mundo
o pevoroso monstro do ANTI-CRISTO. (Gónesis XLIX: 7).
330 ENG.° MARIUS CcELI

desde logo que essa equação é perfeitamente satisfeita pelos valores


romanos dos respetivos termos.
Pelo contrário, se tomássemos, num evidente e absurdo anacronismo his-
t6rico 1 para primeiro termo da mesma equação o termo RÚSSIA e não
U. R. S. 5., desde logo a equação se esfacelaría, porquanto o seu segundo
membro passaría a ser 667 e não 666.
Tomemos agora a equação mais ampla:

b) ROSSIA + 8 PAÍZES DO BÁLTICO = 666,

como aquela primeira, i nteg érrim a mente satisfeita pelos valores, em algaris-
mos romanos, das letras dos repetivos termos. -
E', antes de tudo, notablíssimo e mesmo impressionante que, tomado
A PRIOR!" o numero 8 para um dos termos lógicos e imprescindíveis dessa
equação, sem recurso a qualquér consulta préva à carta da Europa, nesta se
vá verificar depois que são de fato 8 (nenhuma mais, nenhuma menos) as na-
ções que, além da Rússia - sua cabeça espiritual-profética - se abismam
sobre o Báltico, a partir de 1918, em consequência do desmembramento do
COLOSSO MOSCOVITA:
Suécia, Finlôndia, Estônia, Letônia, Lituánia, Alemanha, Polônia e Dina-
marca (8).
Ora, não existindo senão a partir de 1918, esse blóco de 8 nações
bélticas, que até então se cifravam em 4, mesmo contada entre olas a Rússia
(Suécia, Rússia, Alemanha e Dinamarca), é facílim o concluir-se que as duas
equações místicas (a) e (b) só começaram a ter existência real após 1918.
Mas, evidentemente, o monstro en estudo e sob os nossos olhos, não se
consiituirá exclusivamente da Rússia e dos 8 PAIZES DO BÁLTICO, mas, sm,
destes e tambem da Noruéga que, apezar de nação não báltica, faz, geográ-
ficamente, parte dele como inteqrante da sua assombrósa e exquisitíssima
cabeça.
Ainda aqui a surprêsa é impressionantemente notável: a adoção da NO-
RUËGA como primeiro termo lógico da nova equação, implíca imediata-
mente na transformação do termo 8 da equação aiterior (b) no termo 9 da
nova equação, ist 0 é:

c) NORUEGA + 9 PAIZES DO BÁLTICO = 666,

equação tambem inteiramente satisfeita não só pelos vajores numéricos, em


algarismos romanos, dos respetivos termos mas tambem porque sáo realmente
9 os Paizes do Báltico, se nestes incluimos a Rússia!
Aqui, porém, uma última observação: para que o monstro total verme-
lho se intégre, faz-se mistér incluir na equação !c) tambem a Ásia (Asia Menór
ou Turqura), pois, evidentemente esta é parte integrante daquele. Mas ainda
aqui nos vem nova revelação: a entrada da Ásia na assembléia dos leões
apocalípticos se faz à custa da exclusão da Noruéga!
AS QUATRO RABILÕNIAS 331

Ora, confórme nos induzem a crer as profecías, este paiz, embora grá-
fica ou geográficamente integrante do COLOSSO VERMELHO, provavel-
mente no fará parte profética dele. Por outro lado, o COLOSSO MOSCO-
VITA nao sómente se integrará definitivamente à custa de parte da Europa, mas
jamais prescindiría do corkurso de toda a' Ásia, cujos póvos, simbólicamente

AMARELOS

lhe seguirào apocalíptican-iente e devastadoramente sobre a trilha, em sua


final arrancada contra a Europa.

d) RÚSSIA ± 1PAíZES DO BÁLTICO + ÁSIA = 666

Feita, pelo método indutivo, isto é partindo do PARTICULAR para o


GERAL, a presente demonstrôço de quais as nações que inicia!mente deve-
ro acompanhar o URSUS, em seu tristíssimo papel de EXTERMINADOR A-
POCALÍPTICO (ABADDON, APOLLYON), afirmamos:
esse formidável monstro vermelho é exatíssimamente uma 3? e derradeira eta-
pa daquele mesmíssimo DRAGÃO, descrito no cap. XII do Apoc., que, re-
petindo, num período de tempo reduzidíssimo, todas as terribilíssimas faça-
nhas dos GRANDES IMPÉRIOS MUNDIAIS PAGÁOS, exercitadas contra o
POVO DE DEUS durante séculos, vai perseguir espantósamente a IGREJA ou
HUMANIDADE FIÉL A JESUS CRISTO, tambem descrita no mesmo capítulo.
A essa HUMANIDADE-IGREJA, aí desenhada sob a figura maravi!hó-
sa de uma formosíssima mulhér, vestida de sól e tendo a lua debaixo dos pós
e uma coróa de 12 estrelas sobre a cabeça e sofrendo horríveis dores de par-
to para n6vamente dar à luz a JESLIS CRISTO, sergo dadas, entretanto,
"AS DUAS AZAS DA GRANDE ÁGUIA" (Apoc. XII: 14) isto é, o au-
xílio misericordioso e evangélico da nossa abençoada

AMÊRICÁ
(vide figura 2, pag. 12)

em cujo nome vemos, predestinadamente gravada, a acariciante raíz da di-


vina palavra
— AMOR —

para que essa águia portentósa, sob as suas azas benfazejas, isto é, em seu pró-
prio territóri 0 ou em lugar seguro, por Deus especialmente preparado (cap.
citado, versículo 6) abrigue multidões e multidões que, fugindo ao SINISTRO
MONSTRO VERMELHO, a éste, na Europa, no se lhe próstrem aos pés
e se mantenham, assim, verdadeiramente fiéis ao DIVINO REDENTOR DO
MUNDO.
AVE AMÉRICA! Deus te salve, ÁGUIA DIVINA, em teu lumino-
so vôo!
Deus de guíe e desperte, 6 maravilhosíssimo condôr que, nestes
tremendos instantes de agitações e angústias para os póvos, te
332 ENG.° MÁRIUS caL!

desnudas aos nossos olhos estupefactos, onde brilha a cintilante


e vitoriósa luz da REVELAÇÃO DE NOSSO SENHOR JESUS
CRISTO ÀS SUAS IGREJAS, numa com o calma, pacífica e ce-
léste
POMBA PERQUIRINDO OS HQRIZONTES
(vide figura 1, nag. 11)

No foi debalde que, descerrando o VÉU que te cobría o mara-


vilhoso e virgínio seio, perfumado de baloiçantes flores, cheio
da música dos ninhos, verdejantes de matas, teu luminoso revela-
dor
- CHRISTÓPHORO COLOMBO -

em cujo nome predesfinado descobrimos, CONDUZIDO (phorosl


pelo PAI, espiritualmente oculto (DEUS), o maravilhoso FILHO,
(JESUS CRISTO), ao qual, de perto, segue o branco POMBO
(columbus) do DIVINO ESPRITO, no foi debalde,

AMÉRICA,

que teu uminoso revelador tivésse vkto o seu próprio feito sacri-
ficado ao sublime NOME do teu nome
- o AMOR -

em holocausto ao qual o próprio DEUS no trepidou um dia em


sacrificar a seu

DIVINO E AMADO FILHO!

Nos capítulos mediatos estudaremos, à luz da REVELAÇÃO DE NOSSO


SENHOR JESUS CRISTO, nSo só os grandes e sensacionais acontecimentos
de que iá está sendo palco o mundo inteiro, especialmente a apavorada Eu-
ropa, mas tambem, ainda com números, desenhos e gráficos, farêmos, com
mais vigór, a incontrastável dentificaço bíblico-profética dos três sinistros
co mpa rsa s de tais acontecimentcs:

O DRAGÃO VERMELHO (ou o blóco de nações atéu-fascio-


comunistas).
A BESTA (ou os grandes impérios mundiais em !uta, de uma e
de outra pôde)
e
O FALSO PROFETA (entidade híbrido-bifronte. isto é, o formido-
doloso e dúplice lider final - O GRANDE E FINAL ANTI-
CRISTO).
A EUROPA - A FORMIDANDA BABILÔNIA - NOS
VÕRTICES DA QUÉDA

- Um retrospéto à Grande Babilónia - A duração mís-


tica do Império Napoleônico apocalípticamente delimitada
pelo tratado de Latrão, de 11.11. 1929, entre Mussolini e o
Vaticano - Interessante revelação apocalíptica trazida por
esse tratado - As datas 14.VIl e 20 IX. 1941 - Previsões
acerca do desenvo!vimento do Império Fascista Europôu - A
grande estétua a ser leventada por Mussolini - A absorção
da Áustria pela Alemanha e o pacto de Munich aconteci-
mentos nítidaniente proféticos e apocalípticos - Os 4 generais-
anjos proféticos-apocalípticos, atados junto ao rio Eufrates
A próxima e pavorosa guarra universal.

Afirmámos em nosso capítulo anterior que, assentada ou montada do-


minadôra e soberanamente sobre uma besta mística de

SETE cabeças, e DEZ córnos,


(as heranças dos 4 impérios mundiais pagos)

A EURÕPA, A PROSTITUTA DA REVELAÇÃO = 666,

ela própria, se confundía apocalípticarnente com esses mesmos impérios ou


aquela mesma besta. Por outro lado, demonstrámos que, mais restritamente,
aquelas duas entidades proféticas correspondíam católicamente no só à
Europa Integral mas tambem à Europa Ocidental, ao império Italiano e à
grande e apocalíptica cidade de Roma.

Vamos demonstrar agora que sob aquela mesma primeira imagem pro-
fética se vem encobrindo, indisfarçadamente, através dos séculos e desde o
Éden, o grande inimigo de Deus e de seus filhos, isto é, o príncipe do mal, o
celebérrimo
334 ENG.° MÁRIUS CcELI

DRAGÃO VERMELHO

apoca!íptico, "a antiga Serpente', o "Diabo" ou "Satanaz" (Apoc. XII:9


XX:2).

Para bem fazê-lo, isto é, para melhor ludibriar os homens, o espanFoso


inimigo das SUPREMAS FORÇAS DO BEM se vem vestindo pelos séculos
em fóra, com mestría e astúcia, da oerfeiço das obras do DEUS TRNO,
isto é, se vem apresentando traiçoeiramente ao mundo sob o tríplice e divi-
no aspéto do próprio DEUS.
Jesus Cristo, porém, o DIVINO SALVADOR DO MUNDO, o maravi-
lhoso PRÍNCIPE DA LUZ, desmascarando aos nossos olhos estupefactos o
pavoroso e nojentíssimo DRAGÃO, arranca-lhe definitivamente a sedutora
máscara, marcando, soberanamente, com a perfeiço das obras de um ver-
dadeiro DEUS, ao príncipe das trévas em todas as suas artimanhas, perfídías
e misérias, com DUAS inconfundíveis marcas. Estas, que trazem em seu nú-
mero (2) o maravilhoso cunho do seu extraordinário autor - o Fiel e o Ver-
dadeiro so
um sinal

e o célebre número simbólico - místico

666,

cujos algarismos, pela sua simples figura gráfica, desde lógo nos desenham
três perfeitíssimos trambolhões ou quédas.
Por outro lado, pinta o DIVINO MESTRE, tambem com aquela perfei-
ço peculiar às suas soberanas obras, ao terrível príncipe das trevas sob o
tríplice e horroroso aspéto de UM DRAGÃO VERMELHO que caiu do céu
(Apoc. XII), uma segunda imagem ou modalidade deste, sob a fórma de
UMA BESTA que subiu do mar e uma terceira entidade, UMA BESTA DE
DOIS CÓRNOS, que subiu da terra .(Apoc. XIII).
Por tudo quanto nos ensina o MARAVILHOSO REVELADOR em seu
espantoso livro "O APOCALIPSE" e por tudo quanto dissémos em outras
partes desta obra, podemos afirmar:

a) Àquela PRIMEIRA figura,

UM TERRÍVEL DRAGÃO VERMELHO,

de SETE cabeças coroadas e DEZ córnos sem coróas, tem correspondido


através dos séculos (722 A. C. - 538 A. D.) a atuaçâo sucessiva dos QUA-
TRO impérios mundiais pagos, em sua luta aberta contra DEUS, represen-
tado na terra por seu maravilhoso povo, tenha sido ou seja este o primitivo
ou atual Israel ou os primitivos ou atuais cristos. Por outras palavras,
AS QUATRO BABILÓNIAS 335

àquele dragão vermelho se vêm maravilhosamente ajustando todas as fases


da evolução da Grande Babilônia Mística Integral ou seja a atuação
dinâmica de todas as sucessivas Babilônias mundiais contra os seguidores do
bem ou do verdadeiro caminho.

b) Àquele SEGUNDA figura!

UMA BESTA SEM CÔR,

que subiu do mar (sfmbo) o das nações ou entidades internacionais) e tendo,


similhantemente ao dragão vermelho, SETE cabeças sem corôas e DEZ côr-
nos corôados, tem correspondido,, da mesma fórma e atravéz dos séculos
(538- 1798 A. Dj, uma segunda modalidade ou atuação daquele rnesmís-
sino dragão vermelho que, desiludido de vencer abertamente ou em cam-
po raso a todos os filhos de Deus, a uns tem procurado covardernente
atraiçoar, mascarando-se subretíciamente das virtudes do próprio Deus, e a
outros - os que se não prostram a seus pés - vem sanguinariamente per-
seguindo. Em outros termos, à BESTA do MAR vem correspondendo a atua-
ção estática da Grande Babilônia Mística Integralizada, sob a direção de
um só império espiritual lider, marcado apocalípticamente com o número
simbólico, não só dos mandamentos de Deus, mas, tambem, paradoxalmente,
de todos os rebeldes: o número DEZ, isto é, aquelas DEZ coróas dos seus DEZ
chifres (Apoc. XIII: 1/1 1).
Esse império é o Grande Império Roman o Místico e aquela Grande Ba-
bilônia é, iniludivelmente, a Europa Ocidental liderada atravéz dos séculos
pela apocalíptica e babilônica cidade de Roma!
cj Àquela TERCEIRA figura,

UMA BESTA DE DOIS CÓRNOS,

inteiramente divérsa das duas primeiras, porisso que surgiu da terra (im-
périos terrestres), vêm, por outro lado, finalmente, correspondend o todas as
entidades temporais bifrontes que, tambem através dos séculos, vêm res-
taurand o ou repetindo de tempos em tempos, real ou místicamente, a atua-
ção da Grande Babilônia Apocalíptica em suas duas etapas: a do DRAGÃO
VERMELHO (Apoc. XII) e a da BESTA do MAR (Apoc. XIII: 1/1 1).
Isto pôsto, dizemos: é a repetição final destas duas diabólicas étapas da
atuaçã o do PRÍNCIPE DO MAL, em desespôr o de causa, o que, depois da
Revoluçã o Francésa de 1789 e deposição do Papa Pio SEXTO por Na-
poleão, em
11 de fev.° de 1798,
se vem iniludivelmente processand o na Europa - a formidável Babilônia
Mística Integral, de tempos em tempos restaurada, em seus dois períodos
padrões - DRAGÃO e BESTA do MAR - por um DÚPLICE PODER TEM-
PORAL. Este poder nada mais é do que um grande Império Romano Mís-
336 ENG.° MARIUS CLI

fico Europêu, liderado concomitanfe ou sucessivamente por dois denominado-


res, temporais ou místicos.
E', pois, a restauraçâo mística dessa Grande Babilônia Profética, em seus
dois períodos, o que em seguida vamos estudar.

PERÍODO DO DRAGÃO VERMELHO ou EVOLUÇÃO DA


DERRADEIRA BABILÔNIA PAGÃ (Apoc. XII).

Demonstrámos nesta obra que, terminado em II II. 1798 o período de


1260 anos da atuaç5o milenar da

GRANDE BABILÔNIA MÍSTICA PAPAL

e ferida esta de morte por um gólpe de espada de Napoleo Bonaparte,


fôra ela, entretanto, pelo próprio NapoIeo, como primeira cabeça do DRA-
GÃO VERMELHO ou primeiro cêrno profético (Assíria) do novo e místico
império assírio-babitônico, reconstituida na figura do formidável e aparente-
mente efêmero Império Napoleônico.
Este império, nitidamente apocaiítico, teve, mística e bíb!icamente, a
duraço exatíssima de 126 anos proféticos 1126 x 360 dias = 45.360 dias),
pois se conta desde a data da coroação de Bonaparte por Pio SÊTIMO, na
Basílica de "Notre Dame" (2. XII. 1804), até o dia Ii IL 1929 em que, pelo
célebre tratado de Latro.
MUSSOLINI,

pecisamente na mesma data da deposiço de Pio SEXTO por Napoleo,

11.11.1798,

reconheck nóvamente o Papa, nâo só como Soberano Espiritual do Mundo,


título do qual havía sido despojado por Bonaparte, mas tambem, como efe-
tivo Soberano Temporal ... do simbólico e nulHssecular reino do Vati-
cano . . (65).

(65) A títu'o do grande esclarecimento e extraordJnáNa curiosidade, vamos aqui


demonstrar que a duração místico-profética do Império Napoleônico foi maravilhoso e
exatissimamonte a DÉCIMA parte (lo, número simbólico dos rebeldesl da do Império
Papalino (538-1798 AD.) isto é, precisamente 26 anos proféticos.
Vejâmo.lo:
de 2 de Dezembro de 1804
(coroação de Napoleão,'
a 2 de Dezembro de 1930

contamos exatamente 126 anos gregorianos ou papalinos.


Mas, como estes têm 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 53 segundos e o ano prof6tico
(ano judeu) tem sómente 360 dias, em 2 de Dezembro de 1930 se haviam realmente
decorrido, desde 2 de Dezembro de 1804, 126 anos profélicos mais 660 dias, assim
contados:
AS QUATRO BABILÔNIAS 337

Demonstrámos, outrossim, que ao segundo córno da besta místico-profé-


fica (novo e místico império assrio-babilônico), do qual foi primeiro córno
(Assíria) Napoleão, está correspondendo, maravilhosa e exatíssimamente, a
figura do notável ditador Mussolini (Babilónia).
Por outro lado, afirmamos que, assim como Mussolini e o Fascismo so
o revérso da medalha daquele mesmo e grande império místico (Assíria-
Babilônia), Hitler e o Nazismo são-n'o da do novo império místico de Ba-
bilônia.
Da mesma fórma, reacentuamo-lo agóra: assim como o

FASCISMO

é, todo ele, o anvérso da grande medalha ou n'oéda do GRANDE E FINAL


ANTI-CRISTO, ou, melhor, o preparador do anti-cristo da ESQUERDA. que
se consubstanciará numa entidade do Grande Império Romano Místico re-
constituido (o "REXSACERDOS LEVIATHAN" = 666),

o COMUNISMO

será, todo ele, por sua vez, o revérso da mesma medalha. E. enquanto o
anverso desta trará cunhada a efigie daquele tremendo monstro, LEVIATHAN,

126 )< 5 = 630 dias


+ os dias dos anos bisextos:
126
— = 31 ou 30 dias (porque 1900 no foi bisextoj
4
660 dias
Ora, se contarmos retrospetivamente 660 dias, a partir de
7 de Dezembro da 1930, (inclusive)
chegaremos, verdadeiramente maravilhados, precisamente à data (inclusivel

II de Fevereiro de 1929,

que marca a assinatura do tratado de Latráo. entre Mussolini e o PapaI


E. confórme vimos numerosas vezes, Mussolini é a figura complsmentar profética de
Napoleol
Notemos agora que lambem esses 126 anos, de duraço mística do Império Na-
ooleónico, se desenrolaram precisamente dentro da fórmula geral

T = 2 (— + x + 2x)

se nesta £ 6,mula fizermos x = 18 anos, ( IS corresponde misticamente a.


6 + 6 + 6 ou 666!)

Nolemos finalmente, como última "curiosidade", que se dividirmos este ciclo de


126 anos anda pelo número simbólico da rebeldta DEZ, encontrarénos para quociente
12,6 anos, os quais, "gregorianamente" contados a partir

de II de Fev.° de 1929.

Cad. 22
338 ENG.° MARIUS CcELI

sobre o seu revérso se verá estampada a apavorante figura do seu espan-


toso duplo! o LEO RUBICUNDUS = 6661

Vamos estudar a "cunhagem" desta fatídica moéda ou a evolução desta


pevorosa besta apocalíptica de dois córnos, constituida pela dupla

FASCISMO - COMUNISMO.

Dentro desta própria bésta irémo s encontrar, apocalipticamente, as cin-


co restantes cabeças do DRAGÃO VERMELHO, que caiu do céu e do qual
devero ter sido, respetivamente, primeira e segunda cabeças o Império Na-
poleônico (Assíria) e o Imoério Fascista (Babilônia).
N o poderemos atirar-nos a essa taréfa sem que primeiro nos soc.orr6-
mos de um princípio por nós enunciado na 1 ,a parte desta obra (cap. II, "AS
PROFECÍAS E SUAS LEIS"), o qual, demonstrado no transcurso deste nosso
trabalho, assim résa:
II Princípio.

Toda profecia católica, tomada em globo, no tempo e no espaço,


e analizada em suas partes essenciais mediante cedas leis que

nos levarão A data


20 de SETEMBRO cia 1941.

Se, entretanto, contarmos esses mesmos 12,6 anos em anos proféticos de 360 dias,
chegaremos, intrigados, à data

14 de JULHO de 1941.

Ambos essas datas marcam efemérides absolutamente antipapalinas:

a Grande Revolução Francésa

(14 de Julho de 1789)

e e (Rima deposição do Papa (Pio IX), por interm6dc de Garbadi

(20 de Setembro de 1870).

Não marcarão, porventura, elas, sensaciona?s acontecimentos católico-romanos, em


que se veja o Papado novamente envolvido?
Dada, porém, a atual fase histórico-profética, positivamente propícia a Roma, não
envolverão, por ocaso, essas duas dates, especialmente a

de 14 de JULHO de 1941,

acontecimentos de repercussão mundal francamente favoráveis ao

"VICARIUS FILO DEI" = 666?


Não o cremos.
AS QUATRO BABILÓNIAS 339

sómente a Bíblia claramente nos revela, nào só guarda nessas


partes estrutura absolutamente idêntica à do todo mas tambem
conserva nelas as mesmas proporç6es do todo'.

À aplicação deste princípio, no tempo, se verifica, segundo largamen-


te demonstrámos, pela fórmula geral da semana bíblica ou equaço univer-
sal profética daniélico-joanina,

x
T = 2 (- ± x ± 2x
2
4

a qual, dentro de quaisquer valores variáveis de x, que tanto póde ser 1 dia,
quanto 1 milênio! nos afirma: os acontecimentos católico-proféticos se de-
senrolam em duas etapas, subdivididas estas, por sua vez, em 3 1/2 sub-etapas.
Mais: estas mesmas subetapas se desenvolvem, todas elas, dentro da
mesma fórmula geral! E! a infinita sabedorín de Deus revelada por suas
leis imutáveis, unwersais e eternas!

A aplicação do mesmo princípio, no espaço, se verifica pelo seguinte


enunciado constante do capítulo 1, segunda parte desta obra:

"Se analizarmos a história ou evolução de cada um dos 4 gran-


des impérios mundiais proféticos - aos quas chamaremos im-
périos padrées bíblicos - verêmos que cada um destes encer-
ra, em sua evoluço profético-histórica, exatamente 4 períodos,
os quais, por sua natureza, sentido ou tendência, são maravilhosa-
mente similhantes ao senfido da história integral dos 4 impérios,
isto é, cada um destes, em sua evoluçio babitônica, passa, su-
cessivamente, pelas fases:

LEO ± URSUS LEOPARD(JS ± BABYLONIA - 666.

Deixando de lad o a primeira face do Império Assírio - Babilónico M5-


tico, isto é, o Império Napoleónico (Assíria Mística) o qual, segundo vimos
lia pouco, teve bíblicarnente a duraçk de 126 anos, perfeitamente enqua-
drável na fórmula

x
T = 2 (x ± 2x + - L
2

vamos demonstrar que o princípio atraz reproduzido se vem maravilhósa-


mente aplicando tambem à sua segunda face, isto é, ao novo Império Babi-
lônico Místico que, surgido com a grande guerra de 1914/15, revelou ao mun-
do o maior vulto da história contemporãnea:
340 ENG.° MARIUS CcELI

MUSSOLINI
ou, rnísticamente, o novo

'NABUCODONOSOR REX-BABYLONI/E = 666

Ist o posto, afirmamos agora: a penúltima das Grandes Babilônias Mís-


ticas 1 isto é a Grande Babilónia Mística da Direita ou o Grande Império
Totalitário Fascista Europêu surgida em 1915, devería no só reviver no
tempo e no espaço 1 a sua formidável prefigura - a grande Babilônia -
mas tambem passar, ela própria, pelas 4 fases de todas as grandes
Babilônias: LEO, URSUS
A evolução da Grande Babilônia Mística 1 no tempo.
Surgida como vimos em 1914/15 e devendo ter, como a sua prefigu
ra (606 - 537) a duraç o mística de 70 anos (1914/15 - 984/85), esta
Grande Babilônia Internacional se vem incontestávelmente desenroland o den-
tro da fórmula geral
x
T = 2 (- + x + 24
2
da qual passaremos sucessivamente. à equaço
x
70 = 2 (- + x + 2x)
2
e à identidade
e) 70 = 2(5 + t 0 + 20),

se em a) substituirmos T por 70 anos e, em b), x pelo seu valor x = 10 anos.


Da identidade c) tiramos a seguinte conclusão:

A ATUAL BABILÔNIA EUROPÊIA deverá evouir, de qual-


quer'fórma dentr o de 2 etapas de 5 anos, 2 de lO e 2 de 20
anos ou, de uma man&ra meis gerei, dentro de 2 etapas de
35 anos.

Ora, se notarmo s que a entidade máxima de sua nrefigura, isto é, o rei


Nabucodonosor que, segundo vimos corresponde ao extraordinário vulto de
MUSSOLINI, desapareceu desastradamente da história da Babilônia Caldáica
no ano de
570 A. C.
correspondente ao nosso futuro
aro de 1950,

veremos desde logo que a 1 . fase da evouço da BABILÔNIA FASCISTA


deverfa terminar exatamente (1950) à meia distância de 1915/1985, isto é,
exatamente 35 anos após 1915 (entrada da Itália na guerra).
AS QUATRO BABILÕNIAS 341

Vejamos agora corno, de FATO, se vem desenrolando esie .° ciclo da


BABILÔNIA FASCISTA ou da DIREITA.

1915 - aparecimento de Mussolini liderando a NOVA ITÁLIA na grande


guerra mundial (24 maio):
1925 - (ló de outubro) assinatura do célebre tratado de Locarno ou das
SETE POTENCIAS, iniludível consequência da grande guerra e uma
das maiores datas da atual política internacional européia que,
desde então, vem girando como um satélite em tórno do grande
astro Mussolini;
1935 - 1-2 de outubro) avanço geral italiano sobre a Eti6pia e inapelável
esmagamento desta (9V. 936).

Vejamos, em seguida, como bíblica e proféticmenfe poderio desenro-


lar-se os restantes IS anos deste 1.0 meio ciclo:
1939 - (13 de março) Vitória de Franc o sobre Barcelona (66);
1939 22/25 outubro) Grande Guerra Européia;
1940 - Mussolini com o sua prefigura! Nabucodonosor, no ano 580 A.C.
(vide Daniel III), terá pronta, e talvez já inaugurada, a sua formidável
estátua profética, acontecimento ao mesmo tempo! real e místico
que comemorará ou simbolizará a reconstituição integral do Grande
Império Romano Místic o Europêu ! já então consumado ou em vías
de consumação.
1941 -- (14 de julho e 20 da setembro) Golpes propícios ou contrários a
Roma Papal?
1945 - Estaría completada a fascistização da Europa?
948/9 - Arrancada nazo-fascista contra o Papa?
1950 - Desaparecimento do grande astro fascista e fim da 1? etapa da
Grande Babilónia Mística da Direita.

(A segunda fase desta grande Babilónia, de franca e positiva decadência


da Itália com o potência mundial, sería marcada, não só pela restauração
da monarquía ou instalação de uni novo Estado na Alemanha, mas, tambem!
pela vólta do prestígio à casa de Savóia ou advento de uma nova e der-
radeira etapa do duplo poder papalino).

A evolução da Grande Babilônia ou d0 Império Fascista Européu, no espaço.

A evolução da atual Grande Babilônia Mística, no tempo, correspon-


dente à evolução bíblico-profética do grande DRAGÃO descrito no capí-
tulo XII do Apocalipse e que diz incontestávelmente respeito à atuação de
SETE POTËNCIAS pagás ou paganizadas que perseguirão ao povo de Deus.
'cem seguindo maravilhósamente a evolução da mesma Babilónia no espaço,

1661 V;de CAPÍTULO imediato.


342 EW6.0 MARIUS CELI

isto é, a passagem desta pelas sucessivas fases I_EO, PARDUS, LEO


PARDUS... eFc.
Veiámo-lo. Confórme demonstrámos no capitulo 1 da 2 parte deste
livro, na expressão profética marcante da evolução da Grande Babilônia
no espaço,

LEO + URSUS + LEOPARDUS + BABYLONIA = 666,

o termo URSUS tem o valor místico de U -+ U ou de um par de u u ou,


melhor, de um
PARDUS.

Aquela expressão poderá, pOI5 escrever-se tambem da seguinte fórma:

LEO + PARDUS + LEOPARDUS + BABYLONIA = 666

Ora, estudand o a evolução da atual Babilônia Internacional Fascista,


isto é, o derradeiro período profético do DRAGÃO, verificámos: que ao
LEO inicial - Mussolini - no qual enxergamos! mais real do que
proféticamente, muitas ações verdadeiramente leoninas, seguiu-se o apa-
recimento do
PARDUS Hitioriano - o Nazismo ou a "Grande Alemanha com 'tres
costelas entre os d entes: Áustria, Tchecoslováquia e -. - (Hungría?) (vide
Daniel VII: 5, tradução do padre Joã o Ferreira de Almeida).
Realizada a união místico-profética dos dois impérios (o fascista e o
nazista), pela justaposição não só dos respetivos interesses mas tambem das
suas fronteiras geográficas (lO - III - 1938), surgíu no cenário da poíítica
européia a figura profético-apocalíptica de um novo

LEOPARDUS bíblico.

Animal de QUATRO CABEÇAS! confórme Daniel VII: 6, corresponde


esta nova entidade místico-histórica não só a uma nova fase da Grande
Babilónia Apocalíptica, mas tambem à formidável atuação guerreira e con-
quistadora da respetiva prefigura - o grande e histórico Império Grêco
- Macedónio, no qual avulta soberanamente a figura leonina de

ALEXANDRE MAGNO,
secundada por QUATRO GENERAIS.

Lembremo-nos, a propósito disto, que, precisamente a 29 de setembro


últim o (1938), surdiram na história da Grande Babilónia Apocalíptica, em
sua rase alexandrina ou, melhor, em
AS QUATRO BABILÕNIAS 343

SUA FACE ALEXANDRINA = 666,

as figuras de mais dois generais e conquistadores:

CHAMBERLAIN
e
DA LAD lER.

Estes, aliados a Hitler e Mussolini (67) na conquista da Tchecoslová-


quia, completaram, com eles, o número daqueles QUATRO GENERAIS pro-
féticos ou QUATRO ANJOS apocalípticos, assim classificados em ordem
cronológica:

Mussolini,
Hitler,
Charoberlain e
Daladier.

Lembremo-nos, outrossim tornando por base, nêo só a história de Ale-


xandre, mas tambeni o que nos descreve o capítulo IX do Apocalipse, ver-
sículos 3/21, que, com o PACTO de MUNICH, entramos positivamente na
fase verdadeiramente babilônica (BA-BI-LÕ-NIA = 4 sílabas) da Grande
Babilônia Mística da Direita (BABEL de LEÕES), isto é, na fase daqueles

QUATRO ANJOS

atados sobre o grende rio Eufrates (68).


Quando esses QUATRO anjos ou entidades proféticas apocalípticas
fórem desatados . (25.10.1939) lembremo-nos de que os despójos do
Grande Império de Alexandre, tanto bíblica quanto históricamente, fôram
repartidos exatamente pelos seus quatro generais.
Notemos, finalmente, que, preparados para, mística ou figuradamente,
matarem ou atingirem toda a populaçáo da Europa (Apoc. IX: IS), isto é,

Notemos que os números místicos dos nomes !!Chamberlain!! e Mussolini,


este grafado segundo o seu significado profético, !!Mussoleone!! 56o! respetiva e exata-
!!Lysimaco!! e
mente, iguais aos números dos nomes dos generais de Alexandre!
Ptolomeu devendo! portanto! Hitler e Daladier corresponder respetivamente a
•!SeIu!! e •!Cassandro!•
Este grande rio que, segundo todos sabem, banhava a formidanda Babilónia
Caldáica e sempre lhe servira de defesa ou baluarte, corresponde proféticamente, hoie,
ou à Europa Integral Fascista ou à !!G ran d e ALemanha' Nazista. Um dia, entretanto,
mudado, despercebidamente, de leito pelo célebre URSUS médo-pérsa que sitiava ent3o
aquela grande cidade, deixou-a inesperadamente à mercê do grande conquistador Cire.
Pois é esse mesmo rio simbólico que, ainda um dia, proféticamente, secaré as suas
aguas para deixar passar o grande e final URSUS apocalíptico, em sua fulminante e
derradeira arrancada contra a grande Babilónia (Apoc. XVI: 12/21).

e
344 ENG.° MARIUS CCZLI

terça parte dos homens" 00 conunto continental PUROPASIÁFRICA,


pelo fogo (vermelho: sangue), pelo fumo (negro: peste, guerra, luto) e pelo
enxofre (amarelo: cáos e desespero), num período profético de 1 hora (IS
anos), 1 dia (1 ano), 1 mez (30 anos) e 1 ano (! ano literal) ou seja num
período profético de 47 anos, sem a mínima dúvida iniciado em

3 de nov.° de 1903,

aqueles QUATRO ANJOS APOCALÍPTICOS terão o término da sua atual


aliança babilónica precisamente no ano de 1950.
Até, pois, esse úl+mo ano, por nós aliás já previsto como o do fim do
FASCISMO INTERNACIONAL, deverá desenrolar-se na Europa e quiçá no
mundo a mais espantosa de todas as guerras mundiais.
Fatal repetiço profética d0 pavorosíssimo esfacelamento do Império
Romano do Ocidente nas mos dos povos bárbaros germano-eslavos (395-476
e da estrondosa derrocada do Império Napoleônico (1813/15) pela SEXTA
(69) coIigaço, exatamente na Rússia e na Alemanha (Mascou e Leipzig);
espantosa reediço da medonha catástrofe de 1914/1918, tambem prov pcada
pela Rússia e pela Alemanha, aquela formidável hecatómbe elevará por certo
a alturas jamais atingidas todos os horrores da pobre humanidade, deixando
por sem dúvida na terra um sinistro rastro de sangue. luto e desespéro, que
preparáo o advento, em 983/5, da mais espantosa de todas as Babilônias
apocalípticas:

A BABILÔNIA VERMELHA COMUNISTA.

Terminado, pois, provavelmente, em 1950 o período profético do


FASCISMO INTERNACIONAL ou da atuaço das 7 cabeças do DRAGÃO
VERMELHO, iniciar-se-ía o período imediato, descrito simbólicamente no
capítulo XII do Apocalipse como uma BESTA sem cor (espiritual), que saiu
do mar, incontrastável símbolo de um GRANDE IMPÉRIO ou BABILÔNIA
ESPIRITUAL.
Vamos estuda.Ios.

A GRANDE BABILÔNIA ESPIRITUAL RESSURECTA ou o DERRADEIRO


PERÍODO APOCALÍPTICO DA BESTA do MAR (Apoc. XIII: 1/10).

Esfacelado o Império Internacional Fascista Pagão Europêu (em 1950?)


acontecimento para o qual grandemente concorreríam o precário estado de
saude e o afastamerto do já velho

(69) SEIS, número s'mbalico das quódas.


AS QUATRO BABILÓNIAS 345

"NABUCODONOSOR REX BABYLONI," = 666 1


(Mussolini)

iniciar-se-ía, ento, uma nova fase da história do mundo ocidental.


Emb6ra nitidamente marcada esta pela decadência da Itélia como po-
tência mundial, continuaría, entretanto, aínda Roma (" Roma semper eademl)
na liderança da Grande Babilónia Apocalíptica, por intermédio, entâo, de
um novo duplo poder espiritual e temporal romano, ressurécto respetivamente
por um filho (7) e por um neto (7), reais ou místicos, do grande astro
decaído.
Esse filho e esse neto do grande "rei babilónico", no obstante repetindo
as façanhas de Pepino - o Bréve e seu filho Carlos Magno, seríam, por
outro lado, apocalíptica e proféticamente, uma rediço das figuras dos dois
últimos reis de Babilónia. Como todos sabem, o derradeiro destes dois
reis - Ba!tazar - deixou-se bíblicamente surpreender e despedaçar dentro
do próprio palécio no dia em que o célebre conquistador Ciro, encarnaço
do 1.0 URSUS profético, pelo desvío do rio Eufrates, conseguiu penetrar por
ele na formidévei Babilónia da Caldéia.
Sería este derradeir o período profético da BESTA do MAR ou da
GRANDE BABILÓNIA ESPIRITUAL ressurrécta, um período como o anterior
- o do DRAGÃO -, tambem de 35 anos e, igualmente, desenrolável, no
tempo, dentro da fórmula gerei
x
T = 2 (- + x + 2x)
2

Durante a sua vigéncia, lO naçôes entregaríam, real ou místicamente,


todo o seu poder e autoridade novamente a Roma. Repetir-se-íam, ento,
elevadas ao auga as nominóveis torturas da negra noite da Idade Média
e os horrores de todas as Inquisiçôes, até que a derradeira e mais espantosa
de todas as
REVOLUÇÕES UNIVERSAIS
983/85 - vide Apoc. XVI: 1 2/21

precedida pela grande defecço do rio Eufrates, revelasse ao mundo estarre-


cido, após o esfaceiamento da grande prostituta (Apoc. XVII: 12/18), um
novo e místico Napoleo, ist o é, o derradeiro leso apocalíptico, ou seja
• pavoroso
"LEO RUBICUNDUS" = 666,

• qual encarnaría em sua pessóa o GRANDE iMPÉRIO UNIVERSAL ATEU-


COM U N ISTA
- o DRAGÃO VERMELHO -

consubstanciado nas iniciais


346 ENG.° MARIUS CaLI

U. R. S. U. S.

Àquele novo Napole3o corôaría retumbantemente como imperador e


soberano de tod o o Universo, na basílica de !!N ot re Dame, em ParEs, ou na
de S. Pedro! em Roma, sob as ruínas ainda furr,egantes da 'CIDADE
ETERNA!, o seu comparsa, um derradeiro sumo pontífice romano, quiçá
judeu cornunistá, a mais refinada consumaç5o do FALSO PROFETA:

O "REX SACERDOS LEVIATHAN' = 666 (70)


(lsaías XXVII: 1)

A essa dupla sinistra:

O DRAGÃO VERMELHO
e
O FALSO PROFETA

um o alter-ego" do outro - seguiríam ento subservientemenfe todos os


povos da ferra (EUROPASIÁFRICA), sintetizados pela figura da

BESTA,

somatória de todos os impérics mundiais pagos, resumidos pelo esquema

LEO ± URSUS + LEOPARDUS + BABYLONIA = 666.

Estaría, enfao confirmado pela derradeira página da históra o simbo-


lismo orofético daquela colossal figura de um 'URSUS' lo mapa geográfico
de todo o VELHO CONTINENTE), qual apocalíptico e fantástico fóssil,
desde infinitos séculos dgnificativamenie agarrado à crosta do globo
ferréstre.
(Vide figura na página imediata)

(70) De LEVI, a tribu que dava os sacerdotes ao reino de Israel e ATRANAI, um


desses sacerdotes provavelmente encarneço do maliono.
AS QUATRO BABILÔNIAS 347

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Fíg. 34
Iv

OS ÚLTIMOS ACONTECIMENTOS MUNDIAIS E


A IMINENTE E COLOSSAL GUERRA DA EUROPA

A vtóra !de Franco" e os últimos dias da Revolução

Espanhola - A moce e o enterramento de Po XI - As


equações místicas desse papa - A eleição e coroação do
flovo papa Pio XII em face das respe+ivas equações profé-
icas -- O sirnboiismo do nome e das legendas proféticas de
Pio XI - ESPANTOSA E IMINENTE GUERRA NA EUROPA.
(25 de outubro de 939?) - Um sonho esquisito.

Havíamos fado no capítulo anterior a cata 13 de março de 1939 para


a vitória 'de Franco' sobre Barcelona náo só porque, acrescida ela à legenda
GOVERNO DE BARCELONA, nos proporciona o número místico simbóco
666, mas tambem, e especialmente, porque se acha precisamente a 260
dias do avanço da Itália sobre a Abissínia. (2/5 de outubro de :935).
Mas que razôes tínhamos para assim proceder? Respondemo-lo.

Prm&ro. Porquê o ciclo proéfco de Rornu é, aocaiíptcamente, de


260 d:as ou anos, subdivi&dos em pei'fodos de 220 das ou enos, e 1040
dias ou anos ou, ainda, DEZOITO ciclos de 70 dias ou 70 anos (IS =
6 - 6 ± 6 ou, místicamente, 666), ou, ainda, SETENTA ciclos de IS
dias ou anos.
Segundo. Porquê, :nconTrestével consequência co Império Fascista R0
mano, proclamado a 9 de maio de 1936, precisamente 220 D!AS após o
avanço da Ité/a sobre a Etiópia, em 2. lO 1935, à RevoIuço Espanhola,
explodida SETENTA DIAS após 9. V. 1936, isto é, em 18.7. 1936, supúnha-
mos reservada a missão de comp;etar o sub-ciclo profético de 1040 DIAS
do novo lmpéro Romano Místico, o qual, a nosso ver, só estará perfeita-
mente consagrad o a

12/I5 de março de 1939.

0 cérco ou, melhor, o bombardeio de Barcelona, conneguido a


"AS QUATRO BABILÔNIAS"

(UM ADENDO AO CAPIT. IV DA VI PARTE)

O desencadeamento da guerra contra a Polônia dentro do PRIMEIRO ano


profético do Pacto de Munkh (isto é, dentro dos 360 dias que se contam de
I.0/10/1938 a 25/9/1939) e precisamente dentro da PRIMEIRA hora, (1) do
PRIMEIRO dia, do PRIMEIRO Setembro após aquele pacto mostra-nos
desde logo com evidência cristalina, um dos muitbs significados proféticos
que pode ter o seguinte pàsso apocaFítico:

"E foram soltos os 4 anjos que haviam sido preparados para


a NORA, DIA, MÊS e ANO, afim de matarem a terça parte dos
homens". (Apoc. IX15, vide, pág. 361)

Embora, pois, representem os dias 22/25 d'e outubro, próximos, o exato


fim de um sub-ciclo profético - apocalítico de 220 dias do novo Império
Romano Místico (vide fig. 35, pág. 367), o qual, pelo provável esmagamento
da Polônia até aquelas datas, deverá marcar a consumaço ou generalização
do atual conflito europeu ou seja o completo desatamento místico dos 4
anjos apocalípticos, n5o temos a mínima dúvida em afirmar que a hecatombe
guerreira por nós neste livro to extensamente estudada é a que se iniciou a
1.0 do corrente.
Confirmaram-se, portanto, mais uma vez, à risca, no sômente as pro-
fecías bíblicas, mas também as nossas legendas ou equaçôes proféticas. Com
efeito: a efeméride I.°-9-I939 (1 hora), apocalipticamente calculada, nos pro-
porciona o mesmo número místico (33 ou 3 + 3 = 6) da parte numérica
das equaçôes das pógs. 363/4 e 369, isto é:

25. lo. 1939 (21 horas)


e
21/22. 4. 1939.
Se falha, pois, houve, (esta exdusivamente nossa), será a da interpretaço
da frase "para a hora, dia, mês e ano" (pág. 361, "in fine") a qual, entre
outros significados, terá, indubitavelmente, como vimos, esfe: 1•a hora, l.° dia,

(1) Vide "O ESTADO DE S. PAULO", de 3. 9. 39.


1,0 mês (1.0 Setembro após o de 1938) e 1 .° ano (ano 1 . o do Pacto de Munich),
isto é, 1.0 de Set. de 1939 (1.' hora).
Por outro lado, é devéras notável que o desatamento místico dos 4 anjos
apocalípticos, consequência do toque da SEXTA (1) trombeta (revelação de um
profeta judeu), se haja verificado precisamente na hora 6.', de um 6.0 dia, do
6." mês, de um 6.0 ano, do calendário profético-judaico. Ordenado com
efeito, precisamente entre 23 e 24 horas de 31 de agosto último (5.' feira),
;orrespondentes à 6.' hora do dia ludaico, o qual se conta (com antecipação
de 6 horas sobre o dia gregoriano) das 6 da tarde à mesma hora do dia
mediato, o avanço sobre a Polónia se verificou na hora 6.', de uma 6.' feira
(6.0 dia da semana) e ainda num 6." dia de um mês judaico-profético, isto
porque: tend o o mês profétic o 30 dias e vencendo-se a 25 do corrente o 1."
ano profético do pacto de Munich o dia 1.0 de Setembro foi, de fato o
6.0 dia do últilno mês desse ano profético. Mais: o dia profético-judaico,
compreendido entre 31 de Agosto (18 horas) e 1.0 de Setembro, ultimos, (IS
horas), encontra-se, tarnbem, precisamente, dentro do 6,0 mis-calendário, ju-
daico (ELUL). Por seu turno a mesma data marca, precisamente, a consu-
nação do 6.0 ano judaico-profético da atuação anti-judaica de Hitler; cujas
prefiguras proféticoapocalípttcas são o general babilônico Nabusardãn e o
general romano Tito, ambos os quais aparecem na Bíblia e na História como
os destruidores reais do templo de Jerusalém, respectivamente nos anos de
587 A.C. (vide pags. 115 e 130) e 69 AD., evento este, segundo a Enciclopédia
Britânica, verificado precisamente num dia l.° de Setembro.
E é notável qe Hitler, cuja furiosa atuação anti-judaica (HITLER FU-
RIOSO CONTRA OS JUDEUS = 666), se precisou no fim de 19 .33, neste ins-
tante em que assume, com o comando de suas tropas na Polônia (pólo ou
encontro de leôes), a legenda ou equação apocaRptica

"FUEHRER", GENERAL DO EXËRCITO = 666

assuma, também exatamente, o número místico da sua prefigura romana, con-


substanciada na legenda:

GENERAL TITO = SI ou 5 + 1 = 6

correspondente a

HITLER = SI ou 5 + 1 = 61

E2

Entretanto.., aguardemos 22/25-10-1939 (21 hs.) que, além de ser o


fim exato de um ciclo profético do Império Romano Místico, se acha preci-
samente a 1 ano, 1 mês, 1 dia e 1 hora (proféticos) do Pacto de Munich
(29. 9. 1938)

S. Paulo 6. 9. 1939
MARIUS CcELI

(1) Vide pag. 296.


ÀS QUATRO BABILÕNIAS 349

24 de janeiro do 1939,

e a consequente retirada ou fuga do seu GOVERNO!! para fóra da cidade


se, por um lado, nos mostrou um possível ôrro na previsc do seu total ou
definitivo esmagamento em 13. P11. 1939, por outro lado, veio confirmar a
preciso do simbolismo das legendas apocalípticas, com as quais organizámos
a seguinte tabela:

GOVERNO DE BARCELONA, 24 1 1939 = 666


!1 1 !t
S. li. 1939 = 666
4. 11.1939 = 666
23. II 1939 = 666
4.111.1939 = 666
•1
13.111 1939 = 666

Escurraçados, porém, da capital catal, sobre a qual - segundo todos


os jornais - marchavam na véspera

"O EXÉRCITO DE URGEL" = 666


e
"O EXÉRCITO DO GENERAL YAGUE" = 666 1

os frangalhos do governo republicano espanhol, estabelecidos a 24 1 1939 na


cidade de Gerona, já no podiam ter o nome de GOVERNO. Aí, desorga-
nizados, alcançam-n'os em bréve as forças do General Franco, que os expulsam
da cidade em data que nos desnuda, ainda uma vez, o rasto (666) do sinistro
monstro apocalíptico:

REPUBLICANOS DE GERONA, 4,11.1939 = 666

Por outro lado, finalmente, a retumbante notícia que, neste momento


(24 horas de 5 de fevereiro de 1939) está proclamando aos quatro ventos a
"Rádio Tupí de Sáo Paulo:

"FINDOU-SE A GUERRA NA CATALUNHA = 666

como que nos demonstra que o verdadeiro fim do Governo de Barcelona


teve lagar precisamente hoje.
Com efeito, a efeméride de hoje, que está marcando a fuga dos com-
petentes do Govern o Republicano Espanhol para a França, satisfaz plena-
mente tanto à equaçáo profética do vencido quanto à do vencedor:

GOVERNO DE BARCELONA, 5 11.1939 = 666


GOVERNO DO GENERAL FRANCO, 5.11 1939 = 666

À data, pois, 13.111 t 939 ou, melhor,


350 ENG.° MARIUS cLI

12/15 de março de 1939,

estada reservada, na política universal ou européia, missão mais transcendente,


que refletiria, talvez, uma efeméride posifiva na marcha ou evolução do
Grande Império Romano Mísfico.
Qual seria essa efeméride?
Um chéque romano-alemao sôbre os governos da França e da Inglaterra?
Lembremo-nos de que

GOVERNOS DA FRANÇA E INGLATERRA, 12111.1939 = 666

e de que esta data se acha dentro dos 1260 dias do avanço da Itália sóbre
a Abissínia, em 2 Xl. 935, os quais se vencerão, porém, precisamente a

15 de março de 1939.

E ...ABYSSUS ABYSSUM INVOCAT". (Salmo XL!, Biblia de Figueiredo)

Entretanto, enquanto permanecer em Burgos ou sem atteraçôes o atual


vencedor dos republicanos espanhóis, nenhuma modificação, igualmente, so-
frerá a sua equação profética, que continuará integralmente satisfeiFa pelas
datas já por nós 4fraz focalizadas:

14 de fevereiro,
23 de fevereiro,
4 de março
e
13 de março,

todas de 1939. Vermos, dentro em pouco, se de fato acabou a guerra na


Espanha, ou o que nos reservam essas datas ou, melhor, o período 12/15 de
março de 1939.
* *

Ao tomarmos a pena para aqui lançarmos este talvéz último adendo ao


noss o livro, poucas horas antes de entrar ele para o prélo, fazemo-lo sob
uma intensíssima e acariciadora impressão, da qual, felizmente, comparti-
lham colegas até tia pouco duvidosos da seriedade dos presentes estudos,
à cuja evidência, entretanto, se confessam lealmente rendidos.
E' que, precisamente na primeira das quatro datas supra, por nós ano-
tadas como possíveis pontos culminantes do desenrolar do NOVO IMPÉRIO
ROMANO MÍSTICO, desaparece, física e definitivamente do cenário ter-
reno, a notável figura do Papa Xl. Ligado a Mussolini pelo célebre tra-
tado de Latrão, foi, indubitavelmente, esse papa, por sua histórica porém
ambígua conduta, por um lado, francamente simpática aos fascistas espa-
AS QUATRO BABILÔNIAS 351

nhóis e, por outro lado, acérrimamente contrária à cruz ganiada aIem,


um dos mais extraordinários vultos apocalípticos daquele império.
E é impressionante que, havendo-se verificado exatamente dentro de
um daqueles ciclos de DEZOITO DIAS, d 0 qual falámos aí atraz, tambem
esta nova quéda de estrela apocalíptica esteia marcada, ela própria, com
surpreendente precisào, pela equaç5o místico-profética de todas as perfeitas
quédas, isto é, pelo número simbólic o 666.
Vejamo-lo. Havendo falecid o às 5 horas e 31 minutos do dia 10
(vide "Correio Paulistano e "Estado de S. Paulo" de II .11. 1939), a equaço
profética do trespasse do notável sumo pontífice romano é a seguinte:

lo
FEVEREIRO
1939
SEXTA - FEIRA
(5 Hs. e 31)

t
REX - SACERDOS PIUS XI = 666
Ora, nesta legenda, lO vale apocalípticamenfe 1 -f O = 1; FEVEREIRO,
VI = 6; 1939, 1 + 9 + 3 + 9 = 22ou 2 + 2 = 4; SEXTA, X = lO;
FEIRA,I=I;5e3I5+3+I9; t ouX = I0;REX,X= lO;
SACERDOS, C ± D = 600; PIUS, lU = 4 e Xl = II.
E estas ONZE legendas, que terminam pela de número Xl e determi-
nam apocalípficamente a quéda física de Pi o Xl, cujo pontificado está
marcado pela célebre data ONZE de fevereiro de 1929 (tratado de Latro)
somam precisamente 666.

Por outro lado, é notabilíssirno que, havendo expirado precisamente


4 1/2 dias após a quéda da Cafalunha ou, melhor, 4 1/2 dias após a hora que
se nos anunciou como a da cessação da lufa na Catalunha (FINDOU-SE A
GUERRA NA CATALUNHA = 666), haja sido Pio Xl inhumado, como
prevíramos, tambem precisamente 41/7 dias depois, isto é, às 17 horas e 31
minutos do dia 14 (vide "Estado de S. Paulo de hoje 15.11. 1939).
E' que, leitores amigos, segundo largamente acentuámos nesta obra,
todos os ciclos proféticos est3o invariavelmente divididos ao meio, conforme
a expresso geral
x
T = 2 (x + 2 x -4- -)
2

Aguardemos agora o que nos reservam as datas 23 de fevereiro, 4 e


13 de março, ou, melhor,
2/I5 de março próximos...
352 ENG.° MARIUS CLI

* * *

Quiz a Providência Divina que este livro no se publicasse antes que


muitos dos acontecimentos nele focalizados (71) ou por nós võrbalmente
previstos, alguns para a hora, dia, mez e ano (72), se demonstrassem reali-
zados, com espantosa preciso, de acordo com os nossos estudos! Isto por
que? Para que numerosos e sarcásticos incrédulos que por vezes se riram
desta obra verificassem surprésos e, quiçá, mesmo, estarrecidos, as estupen-
das maravilhas da DIVINA PALAVRA ESCRITA (73) em contraposiçào à
sempre falha TRADIÇÃO HUMANA.
Maravilhados com a surpreendente realizaço de nossas previsôes verbais
acerca do enterramento de Pio XI, precisamente 4/2 dias após o seu fale-
cimento, isto é, precisamente às 17 horas e 31 mfriutos, do dia 14 de feve-
reiro último (74), em contradiço às notícias dos ornais, que fixavam aquela
cerimônia fúnebre para as ló horas, alguns de nossos companheiros de traba-
lho nos induziram a ensaiar, com antecedáncia de alguns dias, uma "equaç3o
profética' para a determinaçã o do eventual sucessor de Pio XI.
Taréfa dificílima esta, nem porisso deixámos de corajosa ou audaciosa-
mente enfrentá-la, porisso que numerósas vezes nesta obra temos visto di-
versas entidades apocalípticas perfeitamente determinadas com um simples
acréscimo ao respetivo nome de legendas ou efemérides que lhes dizem
respeito.
Baseado, pois, nesta premíssa, n5o tivêmos dúvida em prever que, se ao
nome do CARDEAL, a quem, por um determinismo profético, estava reser-
vada a misso de substituir a Pio Xl, acrescentássemos a DATA DA RES-
PETIVA ELEIÇÃO, o va'or apocalíptico numérco dessa data, somado ao
valor apocalíptico do nome escolhido, nos dada precisamente o termo co-
nhecido ou o segundo membro da equaçào profética, isto é, o n.° simbó-
lico 666.
Dapui o podermos, ent5o, determinar o nome incógnito (x) do CARDEAL
a ser eleito.
Nesta conformidade e, partindo do pressunôsto de que

O NOVO CHEFE DA IGREJA "UNIVERSAL" = 666,

sería, forçósamente, sim cardeal italiano, no obstante o muito que ao con-


trário se dizfa, estabelecêmos desde logo a seguinte "equaço" com o nome
CARDEAL em italiano e com a data 2. 111 1939, que estavamos absoluta-
mente convicto ser a da e(eiço:

Exempos: as quédns de Barcelona


em 24.1.1939 o da Cetalunha em 5.11.1939: a morte e o enferramenlo de
Pio Xl, etc.
A Bíblia.
74) Vide "Folha da Manh' e "Correio Paulistano" de 11 e 15 de li. 939.
AS QUATRO BABILÓNIAS 353

CARDINALE. X. 2.111.1939 = 666 (75)

Resolvendo esta equaço, ach6mos:

651 + x ± 9 = 666
x = 666 - (651 + 9) = 6
x=6

Embora dispondo deste dado verdadeiramente concréto - a numerosa


e complexa lista de cardeais "papáveis" no nos permitiu determinar com
precisëo, até poucas horas antes de conhecido o resultado do CONCLAVE,
o nome que sería escolhido para papa.
Estudando, porêm, à última hora, as listas dos cardeais, publicadas e
certa notícia especial no

CORREIO PAULISTANO DE 2.111.1939 = 666,

podêmos verificar que, entre todos os purpurados, s6mer,te os de nome

EU&ENIO,

em italiano, satisfariam plenamente à equaçâo por nós atraz estabelecida (76).


Uma tremenda dúvida, entretanto, surgira em nossos cálculos. Tambem
à última hora verificáramos que OS NOMES DE QUATRO DOS CARDEAIS
ULTIMAMENTE ELEITOS PAPAS, ACRESCIDOS ÀS DENOMINAÇÕES POR
ELES ADOTADAS (77) - e, no às datas das respetivas eleiçôes - é que
determinaram tio segundo membr o da equaçâo o número simbólico 666.
Daqui a nossa substituição, à última hora, da equação

CARDINALE... X... 2.III.l39 = 666,

encerrada num envelope, fechado e rubrkado por vários companheiros nossos,


pela nova equação:

CARDEAL ou
CARDINALE... Y.,. PIUS XII = 666

(Y, aqui 1 no representava expressamente o nome Eugenio, mas uma incógnita


que deveria satisfazer à equaçSo).

O x aqui representa a incógnita e no o valor lO.


Foi, com efeito, o "Correio Paulistano", de 2.111.1939, o primeiro jornal em
que vimos expressamento a possibilidade de ser o CARDEAL PACELLI o sucessor de
Pio XI.
CARDEAL FERRETI "PIIJS IX" = 666; CARDEAL SARTO, "PIUS X" = 666;
DE LA CHIESA, "BENTO XV" = 666; CARDEAL RAUl, "PIUS XI" = 666.

Cad. 23
354 EhIG.° MARIUS CCELI

E' que o 'Correio Paulistano' de 2.111. 1939 = 666 nos déra elementos
para a quasi absoluta certésa de que o novo papa serfa PIUS XII.
Poi o resultado do conclave foi um verdadeiro ACHADO! Vejam-se,
com efeito, os seguintes dados numéricos, a e!e relativos e fornecidos pelo
mesmo jornal e pela 'Folha da Manhã', de 3.111.1939:

Equação do cardeal eleito e denominação por ele tomada:


(IS)
"CARDINALE EIJGENIO, "PIUS XII" = 666
Equação do cardeal eleito, dia, mez e ano da eleição:
"CARDINALE EUGENIO, 2.111.1939 = 666
Equação do cardeal eleito, hora e minuto da eleição ou sua procla-
mação (vide "Folha da Manhã de 3.111. 1939):
CARDINALE EI.JGENIO, 16h e 29 = 666
b) Equação do cardeal eleito e sua idade:
CARDINALE EUGENIO, 63 ANOS =666
e) Equação do cardeal eleito e data do seu nascimento:
CARDINALE EU&ENIO, 2.111.1876 = 666
9 Equação do cardeal eleito, no tempo e no espaço: (vide 1. a pag. do
Correio Paulistano de 3.111 1939).

2.1.1939. "ACABA DE SER ELEITO O NOVO PAPA" (o 262) = 666


g) Equação das atividades quotidianas do cardeal eleito, determinada
pelo invariável início delas precisamente às 6 horas e 30 da manhã
(vide jornais de 3 ou 4.111. 1939):

CARDINALE EUGENIO, 6h, 30 = 666


* * *

A maravilhosa ocorrência destes notáveis elementos, surpreendentemente


"coroados" pela equaçã o mística da coroação do Papa Pio XII, no dia

12 de MARÇO de 1939 (1
De CARDINALE EUGEN4IO tiramos:
CDJ +L-j.U+I= .................... 657
de PIUS: (1 = 1) + (U = S) = ................6
XII: (X = lo ou 1 + O = 1) + (II = 2) = ............3

666

'CIDADE DO VATICANO. 13 (O. P4 - À5 13 horas e IS minutos de 6ntem,


no baleáo das bnçíos da hist6rica besilica de S. Pedro, Eugei,io Paceili foi solenemente
'coroado como o 262.0 pontífice da Igrea Cet6Iica Apost6lica Romana'... (vide "O
ESTADO DE S. PAULO, do 3.111. 3939].
Daqui a equaçSo mística:
ÁS QUATRO BABILÔNIAS 355

e mais a sintomática e sensacional arrancada apocalíptica de HITLER, em

5 de MARÇO de 1939,

sobre a Tchecoslováquia, por ele catolicamente esquartejada: UCRÁNIA


SUB-CARPÁTiCA, SLOVÁQLJIA, MORÁVIA e BOÉMIA, mostraram-nos,
evidência, que as datas por nós afraz várias vezes focalizadas, -

2/I5 de MARÇO de 1939,

representavam de fat o o retumbante fim apocalíptico de um importante ci-


cio profético do novo IMPÉRIO ROMANO MÍSTICO (1260 dias).
Iniciad o este ciclo pelo espetacular "avanço" do "LEO" italiaiic (Mus-
solini), em
2 de Outubro de 1935,

sôbre a mísera e negra Abissínia era forçoso fosse tal ciclo fechado por
um avanço, tambem rumoroso, do complemento místico-profético daquele
mesmo 'LEO, isto é, do 'PARDUS" germânico (Hitler), sôbre a ínclita e
branca Tchecoslováquia, em

15 de Março de 1939.

De passagem, notemos aqui as pégadas do terrível dragão:


de 2 de outubro de 1935 a IS de março de 1939, escoaram-se pre-
cisamente 1260 dias;
ao branco avanço dos CAMISAS PRETAS sóbre a nigérrima Abissf-
fia, iniciado em 2.10. 1935 e consumad o exatíssimamente 220 DIAS
após, sto é, em 9V. 1936, (80) respondem ou completam os CAMISAS
PÂRDAS, hitlerianos, no fm exato de um ciclo astronômico - profé4
tico de 1040 DIAS, complementar daqueles 220, com seu avanço
sôbre a branquíssima Tchecoslováquia;
e esse avanço apocalíptico, do 'PARDUS'qermânico, está si&stra-
traniente marcado pelo nómero ou equaço fatídica:

ESTADO SLOVACO, 13 III. 1939 = 666 (Si)

Confórme numerosas vezes acentuámos, o formidoloso "PARDUS' hi-


fleriano é uma das mais retumbantes modalidades histórico-proféticas daquele
formidável "URSUS", de Daniel VII:5 (Bíblia. tradução do Padre Almeida) o

t REX-SACERDOS PIUS XII, 262Y P.P., 12.1111939, 13,15 h. = 666,


cuja veríficaçSo é a seguinte:
(t = lo) + ( X = lo) + ( C + D = 6) + (1U = 4) ± (XII = 121 +
+ (2 + 6 + 2 = lo) + ( 1 + 2 = 3) + (III = 3) + (1 + 9 + 3 + 9 =
= 22 ou 2+ 2 = 4) + 11 + 3 = ) + (1 + 5 = 61 = 666.
- (80) Proclamaç3o do Império Italiano, em virtude da 'vitória' sôbre a Abisslnia.
(SI) Foi, realmente, em 13.111.1939. que, em Berlim, monsenhor Tino concertou ou
ultimou com Hitler a partilha do Tchecoslov6quia, da qual teve origem o suposto
ESTADO SLOVACO independente quasi imediatamente colocado wb a "proteço" alemã
356 ENG.° MARI OS CaLI

qual, valendo apocalípticamente um par de us (ti + u) ou um PARDUS


traz frs costelas entre os dentes -
Em nossas primeiras interpretaç6es, havíamos achado (vide capítulo an-
terior) que essas três costelas seríam prefiguras da Áustria, da Tchecoslová-
quia e da... Hungría. Aí está, porém, a história de ôntem (IS de março de
1939) para, talvez aparentemente e por enquanto, contradizer-nos:

as três costelas que o "PARDUS" germánico (ou o "URSUS" danié-


lico) ora traz entre os dentes so as costelas de um mesmo ani-
mal apocalíptico: as três partes da Tchecoslováquia hoje em po-
der da Alemanha: A SLOVÁQUIA, A MORÁVIA e A BOÉMIA.

Mas não tenhãmos a mínima dúvida: a AVANÇADA SOBRE A SLOVÁ-


QUIA = 666 nada mais proféticamente signifíca do que o desenho da man-
díbula superior do "PARDUS" sóbre a sua atual companheira de aventuras
- a HUNGRrA - que "por ora" se apossou da UCRÂNIA SUB-CARPÁ-
TICA. Dentro em pouco - vê-lo-emos - será aquela própria nação (a
I-lungría) a mandíbula inferior do espantoso "PARDUS", em sua audaciosa
marcha para o LEVANTE. (82).
Estão vendo, portanto, os leitores que os acontecimentos da Espanha,
confórme prevíramos, passaram de fato, desde a quéda da Catalunha, em
5.11. 1939, para uma plana apocalíptica absolutamente secundária. (83).
E' que os recentes e RETUMBANTES ACONTECIMENTOS DA EURO-
PA CENTRAL, aliados às efemérides da morte de Pio Xl, ELEIÇÃO e COROA-
ÇÃO DO SEU SUCESSOR seriam como de fato fôram, os verdadeircs e
nitidíssimos marcos do fim de um ciclo profético e provável meio de uma ain-
da vigente semana apocalíptica do NOVO E FORMIDÁVEL IMPÉRIO RO-
MANO MÍSTICO!
E as duas metades de tal semana, ora separadas por aqueles aconteci-
meritos, seríam as seguintes:
2 de outubr o de 1935
1.' metade
já consumada) mais 1.260 dias
IS de março de 1939

IS de março de 1939
2. metade
(7) 1 mais 1 .260 dias
1 26 de agosto de 1942 (7)

Examine-se com atenço. na carta d0 Europa, o conjunto apocalíptico nitida-


mente desenhado peios mapas da Alemanha, Áustria, Tchecoslovóquia e... Hungria,
reunidas.
Esses acontecimentos, posteriores a 5.11. 1939 no deixaram, todavia, do acom-
panhar de perto a nossa áltima 'abela retro e foram: em 23 11.1939. anúnco do ontao
resolvido reconhecimento do Governo do Burgos, pelo Governo da Inglaterra; em 4.111.1939,
revolta da esquadra republicana no porto de Cartagena e, em 13.111,1939, a conforSncia
de monsenhor Tisso, com Hitler, em Berlim, na qual acordaram a partilha da Tchecoslo-
vóquia e consumaram o rude gólpe, por nós atrai previsto. sôbre os governos da França
e Inglaterra. (Vide GOVERNOS DA FRANÇA E INGLATERRA, 12.111.1939 = 666)_
AS QUATRO BABILÔNIAS 357

Vamos focalizar oportunamente alguns dos mais prováveis acontecimen-


tos proféticos do segundo período, qualquer que ele sela, iniciado a IS de
março de 1939.

* * *

Não obstante a atmosféra de esperanças e entusiasmos pacifistas, ge-


rada pela recente eleição do Papa Pi 0 XII, em cuja pessóa descobrem mui-
tos o simb6lico
"PASTOR ANGELICUS"

(81)
das celébres "profecias" (?) do arcebispo de Arniagh, São Malaquias,
outros, o nome extensamente promissor e confortante de

(85);
EUGENIUS PAX CLl

n30 obstante desta mesma risonha esperança esteja imbuido o próprio

EX - CARDEAL EUGENIO (666)


que, eleito
"VICARIUS FILII DEI" (666)

após o período consideravelmente sombri o da

"ECCLESIA CATHOLICA APOSTOLICA P11 Xl" (666),

adota em seu brazão uma pomba que leva no bico, para um monte erguido
para um céu perfeitamente azul e tranquilo, um verde ramo de oliveira
nào obstante tudo isto, podemos assegurar, à luz das profecias bíblicas e da
DIVINA REVELAÇÂO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO ÀS SUAS
IGREJAS (Apocalipse, 1: 1; IX:14118 e XI1I:I8), que novas e tremendas an-
gistias aí v&m roland o rumorosamente sôbre o mundo!
E' que, leitores, em sua atual fase histórico-profética de

"LEOPARDUS"

("LEO" = Itália ou Mussolini o "PARDUS" = Alemanha ou Hitler), à


terrível dupla
DUCE X HITLER (666),

ou ao novo e simbólico

Estas "profecías", pelo menos no tocanle à época atual, parecem, apocalíptica-


mente, do ARMAGH DOM.., (Vido Apoc. XVI: ló).
"Quando vos dissórem: Na paz e segurança, -ento lhes scbrevir6 repentina
destruiço". (i Tessalonicenses V: 3).
358 ENG.° MÁRIIJS C1I

"NABUCODONOSOR REX BABYLONI,€" (666)

está parece-nos, espantosamente prevista na Bíblia /uma próxima e rumo-


rosa arrancada apocalíptica sobre a Europa.
Será isto o :nconfestável desenho ou reavivamento, sobre as páginas da
História, daquele sinistro 'BRAÇO DIREITO, por nós focalizado no ca-
pítulo imediato e para o qual pedimos a atenção prévia dos eltores. Ese
monstruoso braço, estendid o pelo fantástico gigante apocalíptico das fi-
guras da capa e pág. 377, está simbólicamente dividido em duas partes:

NORUEGA
e
5 U ECIA
isto fr
NOR.. , (ao norte) e U. E. O. Á. (União dos Estados da Grande Alemanha)
e SU ... (ao sul) E. C. 1. Á. (Estad o Conjunto [talo-Abissínio).
Pois meus senhores: o nome do novo Papa Pio XII, que muitos poderão
enxergar assim anagramaticamente determinado na legenda armaged6&ca
de S. Malaquías: PASTOR ANGELUS = N. STORIA.5,EUG. P.A.C.L. (ou
seja, em linguagem mística, ítalo-romana ou romano-latina: PASTOR
ANGELICUS = NELLA STORIA SECOLARE: EUGENIO PACELLI),
encontramo-lo, tambern perfeita e anagrarnaticamente delineado, entre
aquelas duas mandíbulas (NORUEGA e SUÉCIA), d0 monstra apocalíptico
por nós estudado no capítulo 1 da TERCEIRA PARTE deste livro!
No sería, acaso, esta ocorrência uma perfeita expIicaço mística para
aquela "rica joia" - A CIDADE DE CRISTIÃNIA ou, simbólicamente, A
CRISTANDADE, bote significativamente denominada OSLO (SOLO) - que
se encontra, geográfica e proféticamente, dentro das fauces hiantes daquela
mesma e exquisíta féra? (Vide, capítulo citado, fig. 23, pag. 61).
Pois é notável que, refiradas da legenda "PASTOR ANGELICUS" as
letras
P. A. C. L,

que, em italiano, se lerão PACELLI, róstem daquela mesma legenda as


seguintes letras místicas:
N. O. R. U. E. G. A.
e
S. S. 1. T.

Ora, a primeira dessas duas legendas é, sem mais nem menos, o pri-
meiro dos dois nomes alí atraz ha pouco focalizados, isto é, o nome
apocalíptico da mandíbula superior do monstro geográfico-profético
(NORUEGA); a segunda legenda, correspondente ao segundo daqueles
AS QUATRO BABILÔNIAS 359

mesmos dois nomes ! (SUËCIA), aparece, entretanto, simbólicamente assim


modificada: de SUÉCIA passa a

S. S. 1. T.,

isto é: ao sul, só ITÁLIA TOTALITÁRIA!

Daqui a justificável conclusão místico-profética:

P. A. C. L.

ver-se-la, dentro de NOVE ANOS de 360 dias (9 é o número profético de


Pi o XII), entre as mandíbulas ou terríveis tenazes do monstro geográfico
apocalíptico por nós estudad o no capítulo 1 da TERCEIRA PARTE ou seja
dentro da palma da MÃO DIREITA do espantoso gigante profético, focali-
zado no capítulo imediato. E no nos esqueçamos de que

NOR Li EGA

se interpréta místicaniente: ao norte, UNIÃO DOS ESTADOS DA GRANDE


ALEMANHA e
SUÉCIA ou S. S. 1.
ao sul, só ITÁLIA TOTALITÁRIA!

Lembremo-nos agora, mais uma vez, de que Tiro e seu príncipe (ou rei),
prefiguras respetivamente do Vaticano e do Papa, deveríam ser profética-
iente destruidos por Nabucodonosor (vide Ezequiel XXVI: 1/7 e XXVII e
XXVIII).
Entretanto, apesar de sitiada por este rei durante 13 anos, jamais f&
Tiro por ele destruída. Mas ."as escrituras no podem falhar", afirma-o o
próprio DIVINO MESTRE
Portanto, assim como a Babilônia bíblica, que sería de fato destruída
por Ciro ou pelo verdadeir o "URSUS" profético no sería como no será
outra seno ROMA, capital apocalíptica da "GRANDE BABILÔNIA" (a
Europa Ocidental), a ddade e o príncipe (ou rei) de Tiro, a serem sitiados
e destruídos pelo místico "NABUCODONOSOR REX-BABYLONI,tE" (666) das
profecías (ist o é, pela dupla DIJCE X HITLER (666) ou por um Estado dela
apocalípticamente sucessor) no seríam outros senso o VATiCANO e o
próprio Papa.
Mas, assim como o cérco real de Tiro e seu "príncipe", as prefiguras
destes, pelo real Nabucodonosor e seu general, as prefiguras daqueles, durou
históricamente 13 anos e teve fim no ano 572 A.C., parece-nos que o côrco
real ou místico de Roma Papal, iniciado, em 2. ID. 1935, pelo avanço do
novo Nabucodonosor sobra o
360 ENG.° MARIUS CcEiI

"LEO JUDE REX HALIÉ SELASSIÊ" = 666

deverá proféticamenfe consumar-se em 1948 (86). E no nos esqueçâmos


de que 1948 se encontra exatíssimamente a urna semana profética (2520 anos)
do término do cêrco de Tir o e a semana profética é a bit6la pela qual se
afére o maravilhoso cumprimento das profecias!

572 + 1948 = 2520!

Por outro lado, porém, é notabilíssimo que, em lsaías XXIII:7/I8, nos


oráculos de Tiro, se vaticine para este, segundo já estudámos, após um es-
quecimento (ou perda de poderio) de 70 anos, uma formal restauraço:

"Naquele dia .....(20 de setembro de 1870?)" Tko (Roma Papal)


"será posta em esquecimento por setenta anos".
"Findos os 70 anos, visitará Jeová a Tiro e ela se tornará à sua
ganância e comerciará de novo com todos os remos da terra.
Mas serão as suas ganâncias e negociaç6es ..(..inheiro) consa-
gradas a Jeová. Náo sero entezouradas nem guardadas: porque
as suas negociaç6es serâo para os que habitam perante Jeové,
AFIM DE QUE CÕMÁM ATÉ SE SACIAREM E TENHAM
VESTIMENTA DURÁVEL" (ou até a velhice segundo algumas,
traduçôes). Isarás XX111:14118.

Tomada esta profecia como aplicável ao VATICANO, no será nenhu-


ma surprésa para nós, se ainda no presente ano (IS 9.1939) virmos restau-
rada, na pessóa do Pa pa Pio XII, o pleno poderio de Roma Papal anterior
a 20 de setembro de 1870.
Haveria, entretanto, na política financeira papalina, uma radical trans-
formaço: "o óbolo de S. Pedro', por exemplo, de qualquer fórma distribui-
do e no entezoirado.
E, igualmente, notável que SETENTA ANOS proféticos (isto é, 70 X 360
dias), a partir de
20 de setembro de 1870,

nos levem, computados os 17 dias acrescidos pelos anos bissextos do perío-


do 1870/1939, precisamente ao dia

18 de setembro de 1939

e que, tambem precisamente, esta data, acrescida à legenda apocalíptica do


atual Papa Pio XII, nos proporcione uma interessanio resoluço da sua equa-
ço mística:

(86) 14.1.1948 ou 23-1.1948?


E tanto a legenda IL DUCE, 14-1-1948, quanto a lL DUCE, 23-1-1949 somam apoca-
Jipticamento 666. Donde, Mussolini seria o autor da quéda de Pio XIII
AS QUATRO BABILÔNIAS 361

REX SACERDOS PIUS XII, 18.9.1939 = 666

isto é: (X = lO) + (C = 100) + (D = 500) + (IV = 4) + (XII = 12) +


(1 +8 9) +(9) + (1 + 9 + 3 + 9 = 22) = 666

* * *

Tudo isto que ac4bamos de escrever se acha de perfeitíssinio acórdo


com o que já anteriormente várias vezes expuzémos.
Só o que, APARENTEMENTE, no estaría de acórd 0 com as nossas de-
mais previsões nesta obra é a CLARÍSSIMA POSSIBILIDADE PROFÉTICA
da ecIoso de uma nova e tremenda guerra mundial ou, melhor européia, em

25 de OUTUBRO de 1939.

Lima tal guerra nessa data, a menos que dela sáia desde logo perfeita-
mente vencedora a dupla DUCE X HITLER ou que um novo ESTADO TOTALI-
TÁRIO APOCALÍPTICO, a ela correspondente ou que a substitúa, venha
dominar integralmente a Europa, se nos afigura em fórte oposiçk ao já mui-
to focalizado predomínio totalitário do Fascism o no Velho Mundo, até, pelo
menos, 1940.
A nossa probidade, porém, nos impéle a expressar aqui todas as equações
ou dados proféticos que, ressalvada a fragilidade das interpretações huma-
nas, parecem predeterminar claríssimamente o dia

25 de outubro de 1939,
como o da
ECLOSÃO DA NOVA GUERRA EUROPÊIA = 666

Vamos estudar essas equações.


Véja-se "REVELAÇÃO" (Apocalípse) cap. 9:

Versículo 14) "Solta os quatro anjos .." (Hitler, Mussolini, Daladier e Cham-
berlain ou Alemanha, Itália, França e Inglaterra) .....que estâo ata-
dos". . (pacto de Munfch) .....junto ao grande rio Eufrades .
(isto é, na Grande Babilônia ou a Europa).
Versículo 15 "E foram SOLTOS os quatro anjos que haviam sido preparados
para a HORA e DIA e MEZ (30 dias) e ANO.." (360 dias) - isto é,
preparados para 391 dias e 1 hora proféticos - "afim de matarem
a TERÇA PARTE dos homens." (A Europa no tríplice conjunto Europá-
siM rica).
Versículo 16) "O número das tropas de cavalaria era de DUZENTOS MI-
LHõES" (Confórme vimos no capítulo VI da TERCEIRA PARTE, este
nómero místico, 200.000 0000, corresponde ao símbolo cruz gamada
e aos exércitos totalitários fascistas ou comunistas).
362 ENG.° MÁRIUS cc'ii

Ora, aqueles 391 dias e 1 hora, objeto da profecía acima, se não dizem
respefto à DURAÇÃO de várias guerras ou da grande guerra em perspeti-
va, dirão iniludivelmente da data precisa, isto é, hora, dia, mez e ano, da nova
e assustadora hecatombe. E 391 dias e 1 hora, do dia e hora em que foi as-
sinado o célebre pacto de Munich (29 de setembro de 1938), nos levam, pie.
cisamente, às 21 horas do dia
(78)
25 de outubro de 1939!

Numerosos sistemas de equaçôes ou legendas místicas confirmam, im-


pressionantemente, essa data como a da eclosão apocalíptica da nova e co-
lossal guerra européia.
Vamos estudá-los
Equações ou legendas francesas.

"LES DEIJX CRISES" = 666.

Esta legenda é o titulo de ótimo artigo publicado na imprensa francêsa,


por ocasião do PACTO de MUNICH e no qual o articulista punha em parale-
lo: a crise de 1914, que teve términio na grande guerra de 1914/18 e a cri-
se que, iniciada com a questão sudeta e culminada por aquele pacto, ainda
assustadoramente perdura na Europa. O fim profético desta segunda crise
será dado pela seguinte legenda apocalíptica, em lingua francêsa:

FIN DE LA 2. CRISE: 25.10.1939 = 666

(1 = 1) + (D = 500) + (L = 50) ± (2) + (C = 00) + (1 = ') +


+ (2 + 5 = 7) + (1 + O = 1) + (1 + 9 + 3 + 9 = 22 ou
2 + 2 = 4) = 666;

Equações e legendas portuguêsas ou equações dirétamente apoca-


lípticas:

Por muitíssimo interessantes vamos estudar mais detidarnente estas equa-


ções. Segundo acentuámos no início da SEGUNDA PARTE desta obra, é-nos
lícito compreender ou ter a REVELAÇÃO APOCALIPTICA em nossa própria
língua. Ora, encontrando-se a profecía do PACTO de MUNICH feita no ver-
sículo 14 do capítulo 9, da "Revelação", mediante o símbolo de "QUATRO
ANJOS ATADOS junto ao grande rio Eufrates" e a do desatamento desses
mesmos anios, no versículo IS, do citado capítulo, podemos, desde logo,
formar as seguintes equações proféticas daquelas quatro entidades místicas:

OS 4 ANJOS DA REVELAÇÃO 9:14 = 665


Esta equação é a dos 4 anjos "ATADOS" e, portanto, inofensivos, con-
fórme o demonstra o próprio segundo membro, o número 665..

(87) Esta dato seria a da consumaço da catástrofe que poderia, entretanto,


iniciar-se "3 dias e meio" antos.
AS QUATRO BABILÔNIAS 363

Entre as numerosas equações místicas arméveis com os elementos


apocalípticos:
OS QUATRO ANJOS DESATADOS1

isto é, provocando a imensa hecatombe mundial, consideramos interessan-


tíssimas as çeguintes, na primeira das quais se empregam literalmente as
mesmas expressões do versículo 14, da "Revelação" (Vide Bíblia, tradução
brasileira, Apocalípse cap. 9, verso 14):

"SOLTA" .. (RÓTO O PACTO (88)) ..." OS QUATRO ANJOS JUNTO


AO GRANDE RIO EUFRATES" = 666
(L = 50) + (O = 100) + (U = 5) + (J = 1) -E- (JU = 4) + (D = 500) +
± (1 = 11 + (U = 5) = 666,

OS 4 ANJOS DA REVELAÇÃO 9:15 = 666


ou
A GUERRA DA REVELAÇÃO 9:15 = 666

Mas se estas equações são positiva e biblicamente as dos 4 anjos em


plena luta e se tal luta esM prevista no pr6prio texto ("Revelação" 9:15),
"para 1 hora 1 1 dia, 1 mez e 1 ano" proféticos, após as 20 horas de 29 de
setembro de 1938, isto é, para estar perfeitamente consumada (89) às 21 horas
de 25 de outubr o de 1939, se substituirmos por estes valores o valor 9:15,
das duas últimas equações acima, é claro que deveremos obter no segundo
membro delas o indefectível número simbólico 666.
E' exatamente isso o que se dó:

OS 4 ANJOS DA REVELAÇÃO: 25. 10.1939 (21.h) = 666


(4) + (J = 1) + (D = 500) + (V + L ± O = 155) -3- (2 + 5 +
1 + O + 1 + 9 ± 3 + 9 + 2 + 1 = 33 ou 3 + 3 = 6) = 666

A GUERRA DA REVELAÇÃO: 25.10.1939 (21 h.) = 666


Mas o mais curioso é que, substituindo-se a expressão 'OS 4 ANJOS"
pelos nomes das 4 nações pactuadas em Munich, em suas respectivas línguas,
tanibem a equação por eles formada assume o mesmo valor místico 666:

FRANCE, ENGLAND, ITAUA, DEUTSCHLAND, 25.10 1939 (21) = 666


Esta última equação se calcóla da seguinte féria:
De FRANCEtiranios:C = ...............................100
"ENGLAND":L+D= ......................550
25.10.1939 (21) tiramos:
2+5+1+3+1+9+3+9+2+ I=33ou3±3= 6

656
O PACTO DE MIJNICH.
Embora possa ou deva iniciar-se 3 112 dias antes.
364 ENG.° MÁRIUS CtLI

Deste resultado parcial se conclúi, imediatamente, que o valor místico


dos dois termos ITALIA. DEUTSCHLAND, somados, deve ser imprescindi-
velmente lO. Ora, DEZ é, confórme largamente focalizámos neste livro, o nú-
mero místico- simbólico do IMPÉRIO ROMANO. (Vide cap. XII, da PRIMEIRA
PARTE).
Se isto no bastasse diríamos que lO é, de fato, a soma ou a integral
apoca!íptica dos números místicos dos dois ESTADOS TOTALITÁRIOS (Itália
e Alemanha ou "BESTA APOCALÍPTICA DE DOIS CÓRNOS'), que assim
totalitária ou babilônicamente se calculam:

De ITALIA, tiramos: 1 + L -1- 1 = 52 ou 5 ± 2 = ..............7


DEUTSCHLAND tiramos: D+ U + C + L+ D= 1155
oul+I+5+5l2ouI +2= ............. 3

I0
De tudo isto a conclusão geral:
se
OS 4 ANJOS DA REVELAÇÃO: 25 10.1939 (21) = 666
e
PRANCE, ENGLAND, ITALIA, DEUTSCHLAND, 25.10.1939 (21) = 666
e, ainda,
A GUERRA DA REVELAÇÃO: 25.10.1939 (21) = 666;
consequentemente:
OS 4 ANJOS DA REVELAÇÃO = FRANCE, ENGLAND, ITALIA, DEUTS-
CHLAND = A GUERRA DA REVELAÇÃO!

Isto é, os quatro anjos apocalípticos, a serem rnisticamente desatados


para, no dia
25 de outubro de 1939 às 21 1w,, (7)

iniciarem ou, talvez, terminarem (?) a terrível matança da Europa. sero


iniludivelmente, de acôrdo com os fatos e com as profecías, a FRANÇA e
a INGLATERRA, de um lado e a ITÁLIA e a ALEMANHA, do outro.
Adrnitâmos, entretanto, que isto parêça pura fantasía. Sê-lo-á? Vamos
demonstrar que não: Para isto provarêmos: a) que a mesma data, 25 de
outubro de 1939, se acha, com impressionante precis5o, no fim de um ciclo
incontroversiveirnente profético - apocalíptico de 1260 dias (vide Apcc.
XI:2/3, X11:6 e XI11:5): b) que, dentro deste ciclo subsdividido maravi-
lhosamente em duas etapas proféticas de 200 e 1040 dias, se vêm desenro-
lando, mediante a fórmula geral,
x
T = 2 (x + 2x ± )
2
AS QUATRO BABILÓNIAS 365

todos os últimos acontecimentos históricos da Europa; e c) que todos estes


acontecimentos dizem respeito ou convergern para a constituição do grande
e final IMPÉRIO ROMANO MÍSTICO, largamente estudado nesta obra.
Véjanio-lo:
De 2 de outubro de 1935, avanço da Itélia sóbre a Albissínia, até 9 de
maLe de 1936, data da proclamação do esmagamento desta e da instituição
do NOVO IMPÉRIO ROMANO, escoaram-se precisamente 220 cOlAS; dess3
última data até IS de março de 1939, que marca o avanço da Alemanha só-
bre a Tchecoslováquia e a incorporação desta ao "Reich", aliado de Roma,
passaram-se exatamente 1040 DIAS. Assim, pois, de 2 de outubro de 1935 a
IS de março de 1939, contaram-se exatíssimamente

1260 DIAS!

Mas, como o ponto culminante do roteiro profético que estamos se-


guindo, para estudar a evolução do novo Império Romano Místico, é a data
da proclamação deste em
9 de maio de 1936,

vamos, agora, provar que 1260 dias dessa rumorosa data ou, melhor a partir
do sub-peri6do profético - apocalíptico de tr&s dias e meio, por ele mau-
gurado (vide Apoc. XI: 7/9), nos levam, precisamente, dentro da equação
universal profética damélico.joanina,
x
T = 2 (x + 2x ± -).
2
ao dia 25 de outubro de 1939!
Fazendo, na equação acima, 1' = 7 anos proféticos, acharemos para
valores de:
x = 1 ano ou 360 dias;
= 2 anos ou 720 diase
x
- = - ano ou 180 dids:
2 2

Ora, se de 9/12 de maio de 1936, contarmos 360 dias (x), chegaremos


precisamente, aos dias 3/6 de maio de 1937, que marcam além dos prepa-
rativos para as retumbantes comemoraçées do 1.0 aniversério do IMPÉRIO
ITALIANO, em 9 de maio de 1937, os seguintes e culminantes aconteci-
mentos da evolução do Novo Império Roman o Místic o ou Grande Babiô-
nia Apocalíptica (vide "O Estado de S. Paulo" de 6/5 11 1937):

e) O término das negociaçôes ítalo-germãnicas, que es+abelecéram uma


"perfeita identidade de vistas entre a Alemanha e a Itália, quanto
ê política geral na Europa, e, EM PARTICULAR M SUAS RELA.
366 ENGç° MARIUS caLI

ÇÕES COM A GUERRA CIVIL ESPANHOLA, OS DOIS GOVER-


NOS REAFIRMARAM Á SUA INTENÇÃO DE liMA POLíTICA
PARARELA SOBRE ESSES PROBLEMAS..

Essas negociações foram realizadas em Roma (4/5 de maio de 1937),


entre Mussolini e o Conde Ciano, de uma parte e, de outra parte, o Sr. von
Neurath, Ministro dos Negocios Estrangeiros do "Reich", para tal espe-
cialmente ido à Itália.

b) O audacioso avanço qerm8nico sóbre a Europa Central, visando à


constituiçk da "MITIEL EUROPA", sob a égide alern& o qual, en-
tõo, se anunciava como objeto das conversações entro a Inglater-
ra, a Áustria, a Tchecoslováquia e a Jugoslávia, por ocasião das
pomposíssimas ceremónias da coroaçào do rei Jorge VI, marcadas
para o dia 12 de maTo de 1937.

Se, em seguida, contarmos 720 dias (2x), de 6 de maio de 1937, thega-


remos, exatamente, a
28 de abril de 1939,

data em que Hitler pronunciou o seu rumoroso discurso em resposta a Roose-


velt.
(HITLER DISCURSA: 28.5.1939 = 666)

Nesse discurso, como todos sabem, o "FUEHRER" denuncku dois tra-


tados: o tratados anglo-germ&nico e o tratad o teuto-polonôs, dois vertig-
nosos passos para a guerra!
x
Se, finalmente, contarmos 180 dias após o discurso de Hitler (-), es-
2
taremos precisamente sobre o famigerado

25 de outubro de 1939!

Isto pósto, vamos evidenciar agora! GRÁFICAMENTE, (vide figura, &-


baixo) o impressionante entrosamento no ciclo de 1260 dias, por nós estuda-
do, do período profético de "1 hora, 1 dia, 1 mez e 1 ano", ou 391 dias
e 1 hora que, a partir do PACTO DE MUNICH (29.9.1938), nos parece le-
var à grande catástrofe descrita em Apocalípse IX: 14/20.
AS QUATRO BABILÔNIAS 361r

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Fig. 35

Véja-se a significativa coincidência do fim desse período de 391 e 1 hora


com o exatíssimo fim daquele ciclo de 1260 dias, como os demais ciclos pro-
féticos do Império Romano de igual bitola, arrematado ou entrecortado por

sub-ciclos de 3 dias —' de festas, comemorações ou consurnaçSo, •os quais


2
se refére Apoc. X1:7/1 1.
Poderemos nós particularmente, agora, duvidar ainda da guerra em 25
de outubro de 939?
SE ESTÁ NÃO EXPLODIR EM TAL DATA, OU EXPLODIR ANTES, EN-
TÃO, UMA COUSA PODERíAMOS ASSEGURAR: A NOVA GUERRA EU-
ROPÉIA TERIA A DURAÇÃO DE UM ANO, UM DIA, UM MEZ e UMA
HORA!
Entretanto, outras numerosas observações poderíamos fazer em abôno da
data 25 de outubro como a da

ECLOSÂO DA NOVA GUERRA EUROPEIA = 666

Para nâo tomarmos, porém, fatigantemente a atenção dos nossos pacien-


tes leitores, vamos unicamente narrar-lhes um curiosíssimo sonho nosso, c1ue
parece conter flagrante ligação mística ou subconciente com o assunto por
nós to extensamente estudado,
368 ENGP MARIUS caii

Sériamente conturbado pela nossa "audaciosa" afirmativa de guerra na


Europa em 25 lO 1939, nos vimos, na noite de 21 para 22 de abril último,
em sonho, no ÁTRIO (90) INTERIOR da Igreja de Santa Efigênia.
Subitamente, dos lados da rua líbero Badar6, ergue-se um grande clarâo
Era um incêndio de vastas proporções (91), que devorava determinado
prédio daquela importante vía, sem que ninguem o socorresse. Meditáva-
mos sobre esta circunstância, quando, por sua vez, o céu começou a ene-
grecer-se e a encrespar-se assustadorarnente e, de chofre, se despenha urna
furiosa chuva.
Córtam os ares ventos, relâmpagos, trovões e raios (92). Estâo raivosos
todos os elementos das alturas. E, embora chôva torrencionalmente, con-
tinúa o incêndio ininterrupto! De repente, um ronco ensurdecedor faz
trepidar os ares: eram dois négros e enormes aviões que, ao aproximarem-se
da CATEDRAL PROVISÓRIA, se transformaram em duas FORMIDANDAS
ÁGUIAS NEGRAS que sobranceiras e vitoriosas, afrontam rijamente o tem-
poral e a chuva e, assim, continúam sobrevôando o largo de Santa
Efigênia...
Acordémo-nos.
Que 1 porventura, quererfa significar tal sonho, de feições apocalípticas?
Fomos verificá-lo.
O prédio, presa das chamas, era o da

RUA LIBERO BADARÓ N.° 443.

O seu número apocalíptico é o número

999
ou U + LI + D + 443 = 999.

Este número nada mais é do que o número místico 666 de cabeça


para baixo, isto é, disfarçado. Por seu turno, aqueles três números 9,
totalitária ou babilonicamente calculados, nada mais so que três autênticos
666, visto que, apocalípticamente, este número assim se calcula: 6 + 6 + 6
= 18 ou 1 ± 8 = 9.
E estes três 666 so os inconfundíveir traços das três bestas apoca-
lípticas.
Mas nâo é só.
RUA UBERO BADARÕ, QUATROCENTOS E QUARENTA E TRES,
escrito por extenso, nos proporciona, ainda, exatíssimamente, o mesmo nú?

"Levanta-te e méde o templo de Deus o o altar o os que nele adoram.


Deixo, porém, de fóra o ÁTRIO QUE ESTÁ FÕRA DO TEMPLO e no o méças,
porque ,fo4 dado Às NAÇÕES e pisaro a SANTA CIDADE por 42 mezes" (1260- dias
- Vide Apoc. XI: 112.
Incêndio: símbolo de guerras.
Note-se o paralelismo destes elementos com os sírnbolos apocalípticos.
ÁS QUATRO BABILÕNIAS 369

mero 666. E o prédio da rua Líbero Badar6, 4.43, é a séde de urna im-
portantíssima firma ALEMÃ enquanto a rua tem um nome ITALIANO,
altamente significativ o e histórico:

LIBERO!

Mais ainda: tambem a legenda

CATEDRAL PROVISÓRIA, STA, EFIGÊNIA, ÁTRIO, 21/22.4.1939

soma apocalípticamente 666! -


E calculados os valores místicos da sua parte numérica (21/22.4,1939),
verifica-se que eles perfazem 33 ou 3 + 3 = 6, que é o mesmo valor
místico total dos números que nas legendas retro estudadas determinaríam
o ocorréncia da nova querra européia, isto é: 25.10.1939 (21 hs.)!!
Daqui a suspeitada conclusão:
CATEDRAL PROVISÓRIA, STA. EFIGÊNIA, ÁTRIO, correponderíam,
numérica e místicamente, a FRANCE, ENGLAND, ITALIA e DEUTSCHLAND,
especialmente se, após, tantas dimensões e números místicos por nós aí
atraz medidos e calculados, levarmos em conta a expressão apocalíptica:

"Mas o ÁTRIO, quo está fóra do TEMPLO"... (ist o é, o


páteo exterior correspondente ao LARGO, por sôbre o qual
voavam as duas águias negras) "deixa..o e não o méças, porque
foi dado M NAÇÕES e pisarão a SANTA CIDADE por 1260
dias". (Apoc. Xl: 1/2).

Tr&s anos e meio, ou 42 mezes de 30 dias, durará porventura a nova e


grande catástrofe?

* * *

Afirmámos nesta obra que o atual período profético por nós denominado
"novo cativeiro místico de Babil6nia" e que se contaría a partir da grande
guerra de 1914, devería ter a duração de 70 anos proféticos, como o teve
a sua prefigura - o real cativeiro do povo de Judá em Babilônia. No
capítulo anterior a este, acentuámos que tambem os períodos proféticos de
70 anos se desenrolam, bíblicamente, de acordo com a equação universal
profética daniélico-joanina
x
T = 2 (x + 2x + -)
2

isto é, em dois sub-períodos iguais, de 35 anos, divididos em sub-etapas de


lo, 20 e 5 anos.

Cad. 24
370 ENG.° MÁRIUS CLI

Ora, o fim da Tchecoslováquia (93) exatíssimamente 20 anos proféticos.


ou 7.200 d85, após o célebre Tratado de Versalhes (94), no qual teve ela nas-
cimento (28 de junho de 1919), nos mostrou, claríssirnamente, a incidéncia de
um ponto culminante d0 primeiro sub-ciclo profético (35 anos) daquele
"cativeiro" sôbre o dia 15 de março de 1939.
Daqui o podermos calcular, com relativa segurança, as demais datas
apocalípticas tanto da primeira metade daquele mesmo "cativ&ro" que se
iniciou em 1914, quanto da segunda, que se iniciará em 1949,

Vel&mo- lo. Se IS de março de 1939, está precisamente a 20 anos


proféticos de 28 de junho de 1919 (Tratado de Versalhes), a primeira me-
tade, que tem diante de si, após aquela data, para ser completada, sómente
lO anos, deve ter começado precisamente 5 anos proféticos antes do
Tratado de Versalhes.
Se contarmos, pois, 5 anos de 360 dias, retrospetivamente, desse tratado,
isto é, de 28.VI .1919, voltaremos siqnificativamente ao dia 24 de lulho de
1914, ou sela TRES DIAS E MEIO (°) ANTES DA DECLARAÇÃO DE
GUERRA DA ÁUSTRIA À SËRVIA!
Por outrojado, se contarmos lO anos proféticos, de 360 dias, de IS de
março de 1939 para diante, atingirémos à data

22 de janeiro de 1949

Este data representará, então, o fim do meio "cativeiro místico" do novo


Judá simoólico, sob o jugo da grande Babilônia Apocalíptica (35 anos). E.
notemo-lo, essa mesma data, lunto à legenda IL DUCE, soma com esta
precisamente o célebre número místico 666:

IL DUCE, 22.1.1949 = 666.

Disto, a possível conclusão profética: 22 de janeiro de 1949 marcará


desaparecimento histórico do genial "LIDER" italiano...

* * *

Um ou dois dias após havermos dado por findo o presente capítulo - o


óltimo a ser levado ao prélo - ocorreram dois fatos interessantes que, liga-
dos ao seu assunto, ora vamos relatar.
Havend o um dos jornais "DIÁRIO" ou "FOLHA DA NOITE", em sua
5.' edição, de 5 de maio de 1939, publicado em letras garrafais a notícia da

15.111.1939.
"TRAITÉ DE VPRSAILIES, LE 28.VI. 1919" = 666.
Pertodo profético niiidamente apocalíptico - Vide Apoc. XI: 9 e II. Parece
que 24 do lulho coincido com o prazo do 'ultimatum" da Áustria à Sérvia.
ÀS QUATRO BABILÓNIAS 371

"INTERVENÇÂO DO PAPA PARA SALVAR A PAZ EUROPÉA",

fomos arguido por diversos amigos acerca do que pensávamos sobre esse
tentame do "SANTO PADRE".
A todos démos invariavelmente esta resposta: somem-se, em algarismos
ROMANOS, os valores numéricos da própria notícia e veja-se que esta nos
desnudará imediatamente e com precisâo o célebre número místico 666.
O verdadeiro título, pois, da nova, a nosso ver, devería ser este

INTERVENÇÃO DO PAPA PARA PROTELAR A GUERRA NA EUROPA

Mas tambem este soma apocalípticamente 666!

O segundo fato ocorrido foi a retumbante comemoração do aniversário


de Hitler, elevado na Alemanha és culmináncias de um verdadeiro deus!

Qual será, Senhor, o fim de tudo isto?


V

A GRANDE REVOLUÇÃO UNIVERSAL COMUNISTA DE


1982/5 - 2000 PONTO FINAL DA CIVILIZAÇÃO
HUMANA
A Europa, a prostituta da Revelação = 666, comparada à
célebre decafda JESABEL, do Velh o Testamento, que tristenien-
te terminou os seus da; tendo as carnes estraçalhadas e o
sanque bebido pelos cães - A Europa fatalmente virada para
a ESQUERDA - As nações que formarão o séquito do anti-
cristo - Estudo simbólico, geográftco-profótico, do grande
monstro apocaliptico - As duas alas do grande REBELDE -
Uma congregação de póvos do norte-oriente contra uma
congregação de povos do sul, liderados pela "CIDADE
ETERNA - A quéda da Grande Babil6nia - O cáos.

Claríssimamente profetizada na Bíblia (Apoc. XVI: 18/21, XVII: 6), a


Grande Revoluçâo Universal Comunista de 1922/85, cuja evoluço, como a
da sua congênere ou La etapa - a Grande RevoIuço Francêsa (1789- 804)
- será de 1 hora profética ou IS anos (Apocalipse XVII: 12, XVIII: ID, 17
e 19), desnudará aos olhos do mundo convuIsonado e estarrecido a derra-
deira e mais impressionante fase de toda a humanidade:
aquela em que esta, representada pela Europa ou, melhor, pela chamada
CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL CRISTÃ, liderada pela apocalíptica cidade de.
Roma, nos é pintada pelo vidente de Patmos sob a figura de urna consumada
o riquíssima prostituta, inteiramente

VESTIDA DE VERMELHO,

montada sobre a farnigerada besta de SETE cabeças e DÉZ córnos, tambem


toda ela agóra perfeitamente RUBICUNDA e cheia de nomes de blasfêmia.
Trazendo, despudoradamente, em sua mo direita uma taça cheia de
ignomínias, essa mulher fantasma, (fig. 35, página 377)

"EMBRIAGADA

no sangue dos santos e dos mártires de Nosso Senhor Jesus Cristo", estará
préstes a cair redonda e inapelavelmente.
AS QUATRO BABILÔNIAS 373

E' que, assentada displicentemente sobre a espantosa BESTA que, se-


gundo mais adiante verêmos, se confunde com o DRAGÃO VERMELHO e
com o FALSO PROFETA, um simples gesto' ou pequenino movimento de um
destes, atirá-la-á irremediavelmente ao chão, aonde, como aconteceu a
JESABEL - a célebre prostituta do V. Testamento, irão os cães dilace-
rar-lhe as carnes e beber-lhe o sangue!

(IV REIS, IX: 10/37)

Acompanhêmos, ainda uma vêz, a visão profética dessa mulher fatal e


da agora RUBICUNDA besta por ela cavalgada que já não traz nenhuma co-
róa em qualquer de suas cabeças (impérios) ou chifres (reis ou imperantes) e
será, toda ela, a exclusiva força então reinante no mundo:

"Vem cá e mostrar-te-ei a sentença da GRANDE PROSTI-


TUTA que es*á sentada sobre muitas águas. Então me levou pelo
Espirito ao deserto"...

(No deserto não ha montes: .ha montículos de areia, instáveis e perpétua-


mente movediços. E, conforme vimos numerosas vezes, montes, em linguagem
profético-apocalíptica, simbolizam impérios, rêinos, governos ou imperantes.
Daqui a conclusão: o deserto, Dor sua areia n+e-flamP-+! niovedire P. suas
formidáveis tempestades, simboliza, com maravilhosa perfeição, a perene agi-
tação de um velh o mundo sem ouFros governos que o punr!o oeserto...
E esse deserto, não tenhâmos dúvida, é desgraçadamente a Europa).

- E vi uma mulher assentada sobre uma BESTA ESCAR-


LATA cheia do nomes de blasfêmia e que tinha SITE cabeças e
DEZ córnos. E a mulher estava vestida de PÚRPURA e de
ESCARLATA e adornada de oiro e pedras preciosas e de
pérolas, TENDO NA MÃO UM CÁLICE de oiro cheio de
abominações. -
-. As SETE cabeças são SETE montes sobre os quais
está assentada a mulher. -
• Os DEZ cifres são lo reis
1.
(impérios, paízes ou im
perantes- ----- os quais ainda não receberam o reino mas eles
recebero.,.""autoridade como reis juntamente com a BESTA
por UMA HORA" (IS anos). "Eles entregarão o seu poder e
autoridade à BESTA e pelejarão contra o Cordeiro (J. Cristo);
mas o Cordeiro os vencerá, porque 6 o Senhor dos Senhores e
o Rei dos Reis. -
- As águas sobre as quais est.G assentada a mulher são
povos (1), multidões (2), nações (3) e linguas". (4)
(Lembremo-nos de que 4 é o númer o simbólico do CATOLICISMO).
- Os DEZ chifres que viste e a BESTA estes odiarão a
prostituta o a farão desolada e núa e COMERÃO AS SUAS
374 ENG.° MARIUS CcEII

CARNES E A QUEIMARÃO NO FOGO. Pois Deus lhes p6z


nos cora96es o chegarem a um acordo e entregarem o seu reino
e autoridade à BESTA até que sejam cumpridas as palavras de
Deus.
"A MULHÉR que viste é A GRANDE CIDADE que reina
sobre os reis da terra". (Excerto de Apoc. XVII).

Por tudo quanto acabamos de transcrever, é fora de qualquer dúvida


que o capífulo XVII d 0 Apocalipse nos descreve

A EUROPA, A PROSTITUTA DA REVELAÇÃO = 666

volvida integralmente para a


ESQUERDA

ou seja assentada cambaleantemente sobre o

MONSTRO VERMELHO COMUNISTA,

cujo derradeiro e sinistro papel é devorar a chamada CIVILIZAÇÃO


OCIDENTAL CRISTÃ, liderada ou personificada, material e espiritualmente,
pela grande e apocalíptica

CIDADE DE ROMA!

Esta é, em última análise, a grande condenada, a verdadeira JESABEL


profética!
Que isto é uma verdade inconcussa, no só já o demonstramos exube-
rantemente, mas ainda o poderá verificar, de maneira prática e curiosamente
simbólica, qualquer dos nossos leitores no próprio mapa do VELHO CONTI-
NENTE.
Com efeito: vire-se a EUROPA (96) para a "ESQUERDA" dela própria
e imediatamente se verá que, enquanto ela se nos desnuda como A GRANDE
PROSTITUTA DA REVELAÇÃO o terrível DRAGÃO VERMELHO APOCA-
LÍPTICO que hoje lhe é uma patente ameaça e um temível espantalho
(fig. 23) se transforma paradoxal e instantaneamente em seu próprio sus-
tentáculo!! (A fig. 23 acha-se à página 161).
Esse monstro que, por um encanto se transmuda num formidolosíssimo
gigante - o ANTI-CRISTO ou FALSO PROFÉTA ou REX- SACERDOS
LEVIATHAN = 666— (examine-se com atençk a silhueta da fig. 35, pág. 377)
bem merece um curioso exame, especialmente agora quando -' anverso
ainda da medalha do Grande Anti-Cristo - o atual Fascismo Internacional

(96) No se eM-onda por "ESQUERDA" exclusivamente o Comunismo. Jesus Cristo,


em suas profocías. nos adverte que & sue ESQUERDA ficero todo s quantos no houverem
seguido seus maravilhosos caminhos.
AS QUATRO BABILÓNIAS 375

não se revestiu, todo ele, da sua derradeira e definitiva cor: A COR ES-
CAR LATE.
Tend o por corpo ou, significativamente, por tronco, pretexto, origem
ou sustentáculo, a RÚSSIA JÁ INTEGRALMENTE VERMELHA, esse monstruo-
síssimo gigante é, todo ele, física e geográficamente, desenhado precisa-
mente
por DEZ NAÇÕES:

Turqufa, Rússia, Polônia, Prússia Oriental (Alemanha), Lituânia, Letónia, Estónia,


Finlândia, SUÉCIA e NORUEGA.
Simplesmente SIMBOLIZARÃO ou serão REALMENTE estas próprias as
DEZ n'ções que vão entregar o seu poder e autoridade à BESTA por 1 hora,
conforme atráz estudámos?
Volvâmos, por uns momentos o nosso olhar para a equação mística por
nós focalizada no capítulo II desta V parte:

NORUEGA + 9 PAIZES DO BÁLTICO = 666

ou, melhor, para estas duas outras, perfeitamente equivalentes:


NORUEGA + 8 PAIZES (97) DO BÁLTICO + ÁSIA = 666
e
lo NAÇÕES DA EUROPA ORIENTAL = 666
ou ainda:
RÚSSIA + 7 PAÍZES DO BÁLTICO + ÁSIA = 666

Nestas equações, integrèlmente satisfeitas pelos va!ôres em algarismos


romanos das respetivas letras, estão exatíssimamente incluidas - nem mais
nem menos uma - as lO nações simbólicamente constitutivas do formidoloso
gigante geográfico-apocalíptico.
Incontestável e incisiva representação geográfico-profética do

GRANDE ANTI-CRISTO,

esse pavoroso e híbrido gigante, BRANCO (nações germano-eslavas), PRETO


(Itália - Abissínia ou Império Fascista dos Camisas Negras), VERMELHO
(Rússia bolchevista) e AMARELO (Japão, o !ider dos povos amarelos), nítida-
mente universal ou católico por suas QUATRO partes e côres impressionante-
mente apocalípticas, tem, simbólicamente, o seu

(97) E que, examinando-se atentamente o gigante geográfico, se verifica que, não


obstante seia uma das 9 nações bálticas, a Dinamarca de fato não faz gráficamente
parte dêlel E oportuno e interessante observar agora o seguinte: não obstante comunissima
a expressão "olho de Moscou", vêem os leitores que o olho do monstro apocalípti-
co é figurado exatamentopela cidade de... M. Z. M. Z. 1. E este nome, por tudo quan-
to dissémos no cap. VI da 3,S parte desta obra, significaria proféticamente: "200 milhões"
(M. 2) contra "200 milhões" (M. 2), a Léste (L)
376 EN$.° MÂRIUS CELI

BRAÇO ESQUERDO

estendido ou apoiado sobre a Ásia e o seu uHra-espantoso

BRAÇO DIREITO
integralmente na Europa.
Espantoso sim, porque, por sua vez, este próprio braço direito é um
formidoloso e estranho monstro, significativamente repartido em duas cabecas
ou "DOIS CÓRNOS", maravilhósamente marcados pelas denominações
niístico-simbólicas:
NORUÉGA -
e
SUÊCIA.

Estes dois nomes podem ser assim apocalípticamente nterpretados:

NORUEGA = NOR., ,UEGA e


SUECIA = SU. ... ECIA,
isto é:
NOR . -= NORTE (ou ao norte). UEGA = U. E. G. A.
(Uni o - Estados - Grande - Alemanha)
ou seja:
AO NORTE1 povos germano-eslavos unidos;

e SU. = SUL (ou ao sul)... ECIA = S. 1. A. ou 5 = f(sigma ou


omat6ria); 1. = Itália e A. = Abissínia ou C. 1. A. (conjunto Itália-Abissínia)
ou ainda:
AO SUL, Império Italiano formado pela fusâo ou somat6ria
da Itália e da Abissinia!!

Um dia (1982/5), como duas horríveis tenazes dë um ultra espantoso e


formidando caranguejo, os dois monstruosos braços do gigante acima estuda-
do, vo fechar-se fatal e sanguinotentamente sobre a Europa embriagada.
esfacelando-a (98).
Acompanhêmos a viso profética dessa pavorosa catástrofe:

- A QUÉDA DA GRANDES BABILÔNIA

"E o SEXTO anjo ..(6, número bíbtico de todas as quédas


derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates ." (rio
que banhava a Grande Babi(ônia Caldáica e lhe serviu sernpro
de baluarte e que nesta profecía corresponde, simbólicamente, a

(98) Esta interpretação está rigorosamente da acórdo tambem com o Velho Testa-
mento, especialmente Daniel Xl: 10/45.
AS QUATRO BABILÓNIAS 377

Fig. 35
378 ENG.° MARIUS CLI

um dos mais formidáveis susfentáculos da Grande Babilônia


Mística, provavelmente a Alemanha ou mesmo a Europa Inte-
gral) "... e as suas aguas se secaram. . ." (isto é, as suas aguas
secretamente trabalhadas mudaram de leito) "... para que se
preparasse o caminho aos reis. •" (povos) . do oriente )isto é,
o U. R, S. U. S. profético apocalíptico, aquele mesmo pavoroso
e incomensurável monstro, cujo tronco e cabeça estaro na
Europa, mas cuja cauda ... será toda a Ásia amarela integral-
mente amotinada).
"E da boca do DRAGÃO. . (isto é, do príncipe das trevas,
"a antiga serpente, sob as rubicundas roupagens do Comunismo
Universal) "... e da boca da BESTA. •" (isto é, da somatória
dos Impérios Mundiais ou seja da Babi'ônia Mística Integral
Fascista) ". .e da boca do FALSO PROFETA,.." (isto é, da
dupla sinistra, que integrará a personalidade mística do Grande
Anti-Crista, ou LIDER final, franca ou dissimuladarnente contrário
a Deus) vi sair TRES espíritos similhanfes a rs: Porque so
espíritos de demónios que fazem SINAIS"; (quais so as entida-
des mundiais políticas atuais que, por seus espíritos mesquinhos
e imilhantes a rãs, fazem para si SINAIS SIMBÓLICOS e re-
tumbantes, que põem em paralelo ao antigo sinal da cruz?)
"os quais vo aos reis de TODO O MUNDO.. ." (isto é, a
fascistas e comunistas) "... para os congregar para a batalha
naquele GRANDE DIA DO SENHOR DEUS TODO PODEROSO.
(Apc'c. XV!: 12/14).

Todos esses formidáveis preparativos - Europa Ocidental e Roma de


um lado, e Europa Norte-Oriental e póvos amarelas do outro - para uma
nova e pavorosa conflagração mundial redundaráo, porém, na mais espantosa
de todas as
REVOLUÇÕES UNIVERSAIS
(1982/5 - 2000),

iniludivelmenfe proporcionada pelo DESVIO do rio Eufrates simbólica, (isto é,


provavelmente, pelo desví o de toda a Europa) e assim descrita pelo vidente:

"O SÊTIMO anjo. . ." (lembremo-nos de que 7 é a n6mero


de todos os fins e da perfeiço dos JUIZOS DE DEUS)
derramou a sua taça no ar. ." (notêmos as maravilhas deste
símbojo ar que define o meio imponderável em que se processam
todas as revoluções( "... e saiu uma GRANDE VÕZ do templo
do céu do trono dizendo:

ESTÁ FEITO"
"E houve vozes, e trovões e relámpagos. . ." (isto é, tres
espécies de agitações extra-terrenas ou sem repercussão mate-
AS QUATRO BABILÔNIAS 379

rial)"... E UM GRANDE TERREMOTO TÃO GRANDE E


TÃO FORTE QUAL NUNCA HOUVE SIMILHANTE DESDE
QUE EXISTEM HOMENS SOBRE A TERRA". (Confórme várias
vezes acentuámos nesta obra, toda a proíecía tem duplo cumpri-
mento: um real, outra simbólico. Ora, enquanto as guerras- so
simbolizadas por sangue e luta e morte, fadas as revoluções o
são por terremotos. Este será, pois, não só um autenficíssimo e
medonho terremoto, mas tambem o símbolo de UMA ULTRA
ESPANTOSA REVOLUÇÃO UNIVERSAL).
"E a GRANDE CIDADE .....(a Babilônia Mística, seja ela
Roma ou toda a Europa Ocidental ou mesmo todo o mundo)
foi dividida em TRES PARTES .....(isto é, em TRES ideolo-
gías ou partidos, momentaneamente, seguindo cada um deles aos
TRES espíritos malígnos ou às pregações partidas da boca do
DRAGÃO, da BESTA e do FALSO PROFETA, correspondentes,
por seu turno, àquelas TRËS espécies de agitações ou ruídos:
vozes, trovões e relâmpagos ", . e as cidades das naç6es cai-
ram .....(isto é. as çapitais ou governos foram política e social-
mente derrubados) '... E Deus se lembrou d.a GRANDE BA-
BILÓNIA para lhe dar a beber o cálice do vinho do furor da sua
ira". (Ainda aqui a referência é claríssima, seja a Roma, a
cidade dos 7 montes, seja à Europa Ocidental ou toda a Europa,
assentada sôbre a herança universal dos 7 impérios pagãos mun-
diais, no Velh o Testamento simbolizados pelos 4 animais de
Daniel).
"E toda ilha fugiu o os MONTES não se acharam" (Apoca-
lipse XVI: 17/20).

Como explicação a este últim o e pequenino passo, unicamente dirômas


que, enquanto na Grande Revoluçã o Francêsa, profetizada no capítulo VI:
12117 da "Revelação", os MONTES e ILHAS (símbolos de impérios, remos,
repúblicas e respetivos governantes), sómente se moveram" apocalipticamente
"de seu logares", na próxima e espantosa REVOLUÇÃO UNIVERSAL CO-
MUNISTA esses mesmos montes e ilhas não serão achados!!
Notemos finalmente que, com a fuga e desaparecimento de todas as
ilhas do mar e montes da terra, toda a humanidade, quer internacional quanto
nacionalmente, estará nivelada ou igualada, pois mar é o símbolo bíblico do
internacionalismo ou confusão das nações em perpétuas competições e lutas
e terra é o símbol o das nações estáveis, consideradas particular ou isolada-
mente:
E toda essa pavorosa hecatómbe que vimos estudando, ao mesmo tempo
telúrica e social, tem a sua consumação sintetizada pelos seguintes passas
apocalípticos:
"E depois destas coisas, vi descer do céu um anjo que tinha
grande poder e a terra foi iluminada pela sua glóri& E clamou
fórtemente com grande voz dizendo:
380 ENG.° MÀRIIJS CLl

CAIU, CAIU A GRANDE BABILÔNIA!"


(Apoc. XVIII; 1/2)

"E os reis da terra que fornicaram com ela... a choraro


e sôbre eta prantearão, quando virem o FUMO DO SEU INCÊN-
DIO. E, estando de LONGE pelo temor do seu tormento.
(isto é, os imperantes fugidos da Europa) ..." dirâo:
"ai, ai, daquela Grande Babilônia .....(o primeiro ai é
dirigido a Babilónia-Império ou seja à Europa) ". . aquela forte
cidade", (o segundo ai, consequentemente, dirigido à cidade
mística ou capital de Babilónia, isto 6, a Roma) ". pois numa
hora" (IS anos) "veio o seu JUÍZO". (1985/2000?)

"Ai, ai, daquela grande cidade que estava vestida de


LINHO fino e PÜRPURA e ESCARLATA e adornada com oiro
e pedras preciosas e pérolasll Porque NUMA HORA.
(IS- anos) ". . . fôram assoladas tantas riquezas!"

"E um forte anho levantou uma pedra como uma grande m6


e lançou-a no mar dizendo: Com igual ímpeto será lançada
Babilônia aquela grande cidade e náo será jamais achada!"
(Apoc. XVIII: 9/10 ló e 21).

Caída pois, a Grande Babilónia Mística, representada e liderada pela


grande e apocalíptica cidade de Roma, e dividida tanto esta quanto aquela
em TRES PARTES, aparecerá então, nítidamente desenhada dentro da
História, em sua derradeira fase, a última e integral BESTA apocalíptica, o
Formidoloso
U R SUS,
(fig. 34, pág. 347)

ha tantos séculos profetizado e tendo TRES formidáveis e derradeiras


COSTELAS entre os dentes (Daniel VII: 5, traduçk Padre Almeida):

• EUROPA,
• ÁSIA e
• ÁFRICA.
Todo o Velho Continente será ent3o

COMUNISTA.

Reinará, porém, o cáos... E, ao sabôr de um tempestuoso deserto


ou furibundo mar sem ilhas, prepétuamente agitados, numa espantosa con-
fus5o de raças e de linguas - última Torre de Babel caída - estará final-
mente toda a humanidade posta sobre um mesmo nível., -
Serão os destroços desta pobre humanidade!
VI

À DIREITA E À ESQUERDA DO SUPREMO JUÍZ OU A


AMÉRICA E A EUROPA ANTE O RÉINO MILENAR
DE N. S. J. CRISTO ENTRE OS HOMENS

Impressionante confronto místico entre "O VELHO e o


"NOVO MUNDO' - A Europa integralmente voltada para
a ESQUERDA, enquanto a AMérica, a pátria do AMOR, ;nte-
gralmento volvida para a DIREITA - O maravilhoso simbolis-
mo da ÁGUIA AMERICANA, voando místicamente sobro o
"OCEANO PACÍFICO" e coroada pelo mitifico diadéma da
"TERRA NOVA" (ilha) - O tríplice e PERFEITO simbolismo;

MAR... AVE... ILHA..

- A América séde do reino milenar de Jesus Cristo?

Triunfante a Revolução Universal Comunista de 982/85 (2), cujos


efeitos provavelmente se farão sentir até o ano 2000 e póstos no "VELHO
MUNDO" todos os homens desgraçadamente à "ESQUERDA" do SUPRE-
MO JUIZ, onde estaríam aqueles que, pela fé ou pela graça, pelo sangue
ou pela morte, ali ou em qualquer outra parte da terra, hajam tido a
suprema ventura de se verem' definitivamente colocados por Deus à
"DIREITA" do Divin o Mestre? (Vide S. Mateus, XXV: 33/45).
E' o que vamos perquirir neste e no capítulo imediato.
Façâmos para isto um confronto místico entre o "VELHO" e o "NOVO
MUNDO".
Enquanto a Europa e todo o "Velh o Continente", (figs. 23, 24 e 34, pags.
161, 203 e 347).
VOLTADOS PARA A ESQUERDA,
(figs. 34 e 35, esta à pág. 377)

(- vire-se o mapa do Velh o Continente para a sua própria "esquerda" no


sentido da flécha -) nos denundam, em seu conjunto geogréfico, aquela
f'ormidanda prostituta apocalíptica, assentada displicentemen*e sobre um
irnénso urso (URSUS) e ostentando - embriagada no sangue dos santos e dos
marflres de N. S. J. Crísto - em sua mão direita, uma taça cheia de abo-
382 ENG.° MAR! US CCLI

mártires de N. S. J. Crist o - em sua mo direita, uma taça cheia de abo-


minações e misérias; enquanto no mesmo braço dessa mo que traz o ne-
fando cálice refulqe, Como um imenso diamante negro sobre um bracelete,
opulenta e luminosa
"A CIDADE ETERNA ,

simbólicamente denominada
ROMA

ou seja, exatamente, a palavra


AMOR

às avessas ou, simbólicamente, o amor invertido,

VOLTADA PARA A DIREITA,

(víre-se o mapa da América - pág. 12 - para a sua "direita". no sentido


da flecha) a nossa amada
AMÉRICA,

em Cujo nome está gravada a sublime raiz da palavra


AMOR,
é toda aquela esplêndida e vitoriosa águia volante (+ig. 2) de azas imen-
sas distendidas sobre os mares (sTmbolos bíblicos dos povos nivelados, em per-
sas distenddas sobre os mares (símbolos bfbiicos dos povos invelados, em per-
pétuas agitações e lutas); é a nossa amada América aquela maravilhosa AVE,
em Cuja cabeça refulge, como uma coróa de louros ou como um celéste pe-
nacho de alvssimas espumas - as alvas praias que a contornam - a verde
e encantada ilha da
"TERRA NOVA"
cuja capital é simbólicamente a
CIDADE DE S. JOÃO!
E So joão é, como todos sabem, o vidente de Patmosl
Lembremo-nos, pois, do que, inspirad o pelo DIVINO REVELADOR, nos
fala esse apóstolo no capítulo XXI do seu maravilhoso livro:

"E vi um céu novo e UMA TERRA NOVA, porque o prmeiro


céu .....(Isto é, o primeiro Cristianismo ou a primeira humani-
dade - igreja, corrompida e apóstata)..e a primeira terra".

(isto é, todos os impéros ou rêinos mundais, pagos ou paganizados)

já se foram". . (já se acabaram") "e o mar" . (isto é,


a primeira humanidade perenemente agitada e rebelde) .. " já
no 6".
AS QUATRO BABILÓNIAS 383

"E eu JOÃO". . . (S. Joã o Evangelista, o discípulo AMado


ou o ap6stolo do AMor .. , " vi a CIDADE SANTA, a Jerusalêrn
nova' 1 ... (um edénico NOVO MUNDO) ....que da parte de
Deus descía do céu adornada como uma esposa' . . . (mulher
AMoravel que traz em si a divina raiz: AMI) "ataviada para
seu esposo" (isto é, o homem do AMor ou que se liga por Amor).
"E ouvi uma grande voz do trono que dzia. Eis aqui o ta-
bernáculo de Deus com os homens" (o AMOR).
"Ele habitará com eles. E eles serão o seu povo e o mesmo
Deus no meio deles .....(isto é, o AMOR)". . . será o seu Deus.
E Deus lhes enxugará todas as lágrimas de seus olhos: e não
haverá mais morte, nem haverá mais ch6ro, nem mais gritos
nem mais d8r, PORQUE AS PRIMEIRAS COISAS SÃO PAS-
SADAS.

Todas estas palavras do sublime apóstolo do AMOR poderão ser mística


e perfeitamente sintetizadas por estas SETE simples inkiais: (7, n.° bíblico
de perfeição das obras de Deus):

A. M. Ë. R. 1. C. A.

Aqui, Maravilhosa e Edênica, Ressurqirá, Imorredoura, a Civilização


Adâmica!
Enquanto a velha e decaida Europa (ó letras, 6 número bíblico da apos-
tasía ou quéda: E. U. R. O. P. A. - Eu Unanimemente Regeitei O Primeiro
Amor) exibe, como vemos, em seu braço direito, como sua capital ou
CABEÇA espiritual e "eterna", o

AMOR

simbólicamente às avessas, a nossa jóven e formosa AMÉRICA, a- terra da


JUSTIÇA, da PAZ e LIBERDADE, ostenta, come uma gôta de celéste orva-
lho ou uma luzente e cristalina estréIa 1 sôbre os seus ômbros de águia vito-
riosa, a capital mística - espiritual do "NOVO MUNDO":

FILADÊLFIA
(amor entre irmãos)

Vêde mais, amigos. Enquanto o "VELHO MUNDO" é, todo éle, um pa-


voroso e rubicundo monstro (fig. 35, pãg. 377) que sustenta sóbre a sua gi-
gantésca e monstruósíssima cabeça.

A GRANDE E TUMULTUARIA PROSTITUTA,

que, vestida de vermelho e EMBRIAGADA no sangue dos santos e dos rnár-


tires, traz na mão um cálice cheio de misérias,
384 ENG.° MARIUS cLI

o "NOVO MUNDO"

a branca 1 pacífica e formidável ÁGUIA AMERICANA, real ou místicamen-


te, abriga JÁ, sob as suas duas portentósas e celestes aias (América do Sul
e América do Norte -- vide Apoc. X1I:13/14) aquela maravilhosíssima e
SANTA "MULHER (a humanidade fiél) que, vestida de SOL e tendo
a LUA debaixo dos pés e uma corôa de 12 estrelas sobre a cabeça"
(Apoc. XII:!), est5 sendo duramente perseguida pelo DRAGÃO VERMELHO.
(todos os extremismos anti-cristãos).
E' essa mesma e formidável águia geográfico - profética que, voan-
do vitoriósa sobre o
OCEANO PÁC! FICO
ou
O GRANDE OCEANO,

(símbolo bíblico de uma grande HUMANIDADE PACÍFICA!) tem, por outro


lado, sobre si todo o peso do UNIVERSO, simbólizado pelo imenso e agita-
díssimo
OCEANO ATLÂNTICO!
("Atlas", o sustentáculo do mundo!)

Ditas estas últimas palavras, meus amigos, podemos bem compreender


agora o maravilhoso e perfeito simbolismo desta tríplice expressão que mis-
ticamente nos define a América:

MAR... AVE.. ILHA...

Entretanto o velho monstro, isto é,

"O VELHO CONTINENTE" ou "VELHO MUNDO"

traz como que asfixiada dentro das suas entranhas toda a sua humanidade,
católicamente simb6lizada por 4 significativos mares internos! Estes, pelo seu
número místico (4, número bíblico da totalidade) e pelas suas denominações,
têm patente ligação com os 4 cavaleiros apocalípticos e com as côres dos
respetivos cavalos, símbolos das 4 terríveis e tumultuosas épocas universais
da Humanidade:
(vide fig. 31, pay. 347)

o MAR BRANCO, símbolo das primitivas vitórias e conquistas do Evan-


gelho, lá muito ao norte, quasi inteiramente estrangulad o pelas terras árti-
cas e frígidas da Rússia;

o MAR VERMELHO, sob a escaldante zona do Equador, símbolo das tremen-


das lutas e SANGRENTAS perseguições movidas contra os filhos de Deus em
AS QUATRO BABILÕNIÁS 385

todas as épocas, desde sua fuga do Egito - lutas e perseguiçôes to agudas


e prolongadas, como bem o sintetiza o comprimento desse mar, por entre o
qual, simb6licamente, a humanidade - igreja ha de passar, vitoriósa sempre,
em sua peregrinação na terra e em busca da Canaan do céu;

o MAR NEGRO, ou do Oriente PRÓXIMO quasi todo ele dentro das entra-
nhas da Rússia; símbolo do luto da fome, da peste e da miséria, aos quais,
especialmente hoje, está sujeita a humanidade, como uma consequência da
reação PRETA (fascista) contra os princípios VERMELHOS e sanguinolentos
do comunismo; e, finalmente,

o MAR AMARELO, o mar "extremo" ou do cáos, da anarquía e desespáro,


situado, significativamente, lá bem no fim do 'EXTREMO ORIENTE", como
um remate fatal ou pavorosa cauda do formidoloso monstro apocalíptico . -

Quem quer que estude os maravilhosos símbolos bíblicos sabe, com efei-
to, que mares e, consequentemente, OCEANOS representam "povos e na-
çôes e multidôes e línguas", em perpétuas agitações e lutas. (Apoc. XVII:IS).

Mais ainda, meus amigos. Enquanto a Europa - aquela formidanda


MULHER - MAPA - CIDADE - PROSTITUTA - é

"a GRANDE CIDADE que reina sobre os reis da terra" (Apoc.


XVII: IS),
na qual
"foi achado o SANGUE dos profétas e dos santos e de TODOS
quantos foram mortos sobre a terra" (Apoc. XVIII:24),

a SANTA JERUSALÉM NOVA, que vai descer do céu, é a maravilhosa ci-


dade universal do AMOR, da PUREZA e DA VIRTUDE:

"As naçóes caminharão à sua LUZ (a luz de Jesus Cristo)


e os reis da terra lhe trarão a sua glória" Não entrará nela cou-
sa alguma contaminada nem quem cometa abominação ou men-
tira, mas somente AQUELES QUE ESTÃO ESCRITOS NO LIVRO
DA VIDA" (Apoc. XXI:24 e 27).

E. enquanto, ha quasi 2000 anos, vm N. S. J. Cristo, pelo vidente de


Patmos, advertindo ao "VELHO MUNDO":

"Tu permites a JESABEL (°°), mulher que se diz PROFETIZA,


prégar e seduzir acs meus servos para fornicarem e comerem
das cousas sacrificadas aos idolos. Eu, porém, lhe tenho dado tem-
po para fazer penitência e ela não quiz arrendender-se da sua
PROSTITUIÇÃO. Eis aí a lanço num leito e numa GRANDÍSSIMA

(99) Notemos que JESABEL e BABYLONIA têm o mesmo número mfstico: SI.
386 ENG.° MARIUS CLI

TRIBULAÇÃO os que adultéram com ela, se não se arrependêrem


dos atos ensinados por ela ... e farei morrer a seus filhos" - - $
(Apoc. 11:20/23),

ao paradisíaco "NOVO MUNDO" à nossa abençoada TERRA NOVA, à


AMÉRICA MISTICA, à terra do AMOR ! real ou simbólica, assim fala com
doçura, pelo apóstolo vidente, o Revelador sublime:

'Escreve ao anho de FILADÉLFIA' ...Conheço as tuas obras,


- eis aqui - puz diante de ti UMA PORTA ABERTA que &nguem
p6de fechar" - (Jesus disse: EU SOU A PORTA, vide S. João X:9)
conheço que tens pouca fôrça, MÁS GUARDASTE A MINHA
PALAVRA E NÃO TENS NEGADO O MEU NOME Eis que farei
que alguns da sinagoga de Satanás que ditem ser judeus e não
o são, mas mentem ". . (isto é, que se dizem cristãos, mas não
praticam o verdadeiro Cristianismo).

"Eis que farei com que venham e prostrem a teus pés".


(véde hoie o mundo aos pés da AMÉRICA) ...e conheçam que
eu te AMeL Visto que guardaste a palavra da minha paciênca,
EU TAMBEM TE GUARDAREI DA HORA DE TENTAÇÃO QUE
VIRÁ SOBRE O MUNDO INTEIRO, para provar os que habitam
na terra.
"Vê que venho I69o!" (Apoc. 111:7/11)

Salve, mística América! Deus te guíe, éguia divína, em teu luminoso vôo!

Vê que venho Iógo: guarda o que tens para que ninguem to-
me a tua corta (Apoc. 111:1 1).

Vê, abençoada América, que sóbre a tua cabeça já tens um simbólico


diadema: a corôa geográfico - profética da maravilhosa

"TERRA NOVA"!.,.
"Vé que venho lógo!"

* * *

Volvâmos, por um momento agora, o olhar para o passado.


Quando, 16 pelos meados ou último quartel do século XVI, se viu a Eu-
ropa ensanguentada pelas terríveis lutas da chamada REFÓRMA RELIGIO-
SA e reis e imperadores, mais por interesses e vís paixões, lançavam no
"VELHO MUNDO" sua sorte e suas armas, ora a favor, ora cpntra os
"reformados", numerosos PURITANOS, fugindo à implacável perseguição
do"Velho Continente", corríam para a América, o abençoado NOVO MUN-
DO, para ele trazendo tudo quanto de mais nobre e caro possuíam: a hon-
ra e a austeridade!
AS QUATRO 0A8ILóNIAt 3á1

E ao chegarem a estas maravi!hosas plagas, resam as crónicas, não raro


eram eles vistos em magotes, ajoelhados sobre as praias, os olhos fitos para
o alto, a exclamarem:

"Graças te damos a ti, PAI, pelas b&nçâos desta TERRA


NOVA!"

Foi essa gente que, bem antes da Revolução Francêsa de 1789, levan-
tando um grito de "Independência" (1776), lançou na América o estupendo ide-
al de AUTONOMIA e LIBERDADE e que, mais tarde, na célebre "CON-
VENÇÃO DE FILADÉLFIA", consubstanciou em sua Constituição mode!ar,
os princípios e direitos da NOVA HUMANIDADE AMERICANA, baseados
nos preceitos de N. S. J. Cristo!

"Sei que tens pouca fôrça. (diz-lhe o DIVINO MESTRE)"


mas guardaste a minha "PALAVRA". - (isto é, tens como um
tezouro a BIBLIA, a minha santa palavra) 'e não tens negado
o meu nome" (Apoc. 111:8).

* * *
De tudo quanto dissémos, já deverã o ter concluido os leitores que, se-
gundo pensamos, sería bíblicamente a América o local onde estaríam con-
centrados nos últimos dias da humanidade a imensa maioría dos que ha-
jam tido a suprema ventura de se verem definitivamente A DEXTRA do SE-
PREMO JUIZ.
Por outra parte, somos ainda de opinião de que, tambem profética-
mente, sería a bóa América, se não a séde terreal do maravilhoso rêino
milenar de Nosso Senhor Jesus Cristo entre os homens, pelo menos uma prefi-
gura geográfic o - profética desse mirífico reinado.
Mas se tudo isto é verdade, onde então se acharíam todos quantos,
nas demais partes do globo, se tenham, igualmente, colocad o à DIREITA do
DIVINO MESTRE?
Acaso poderá Deus fazer acepção de pessóas pelo simples fato de
habitarem esta ou aquela parte do mundo?
NÃO! Deus, que permitiu a terrível rebeliã o de seu próprio povo (t DO
CALVARIO = 666) para que a plenitude entrasse tambem a todos os gen-
tíos: que a uns e outros fez incidh' na desobediência, para COM TODOS
USAR DE MISERICÓRDIA (Romanos - XI:i 1/12 e 32), certamente colo-
cará em logar seguro a todos os seus escolhidos. Vêde, com efeito, ali no pró-
prio mapa da Europa, (fig. 23, pég. 161) aquela mirífica e simbólica

MULHER - MAR,
marcada com uma flécha.
Segundo a própria Revelaçã o de N. S. J. Cristo, enquanto
MULHER

Cad. 25
388 ENG.° MARIUS CLI

é o símbolo tanto da ESPOSA FIEL ou Igreja de Deus ou da JERUSALÉM NO-


VA (Apoc. XII e XX:2) quanto da ESPOSA INFIÉL ou da Prostituta Apóstata
ou JERUSALÉM VELHA (Apoc. XVII, Jeremías II e III e Eseq. XVI),

é o símbolo de "povos e naç6es e línguas". (Apoc. XVII: IS).


No simbolizará, pois, e muito bem, essa verde MULHER-MAR, den-
tro das dobras do próprio DRAGÃO VERMELHO, numa iniludível atitude de
quem ora, a verdadeira Igreja, em seu divínG e, porisso mesmo, imperceptível
refúgio?
No simbolizará, por outro lado, ainda essa mesma MULHER-MAR,
maravilhosamente, a HUMANIDADE-IGREJA, sob o seu tdplice, perfeito
e vitorioso aspecto: FÉ (oração), ESPERANÇA (verde mar) e CARIDADE
orando, dentro dos próprios horrores dos que a perséguem, pelos seus per-
seguidorés?
Nesse despercebid o refúgi o confirma a figura dessa mulher simbólica o
seguinte passo profético, já mais de uma vez por nós atraz citado:

"Vai, povo meu, entra nos teus quartos e fecha as tuas por-
tas sobre ti; esc6nde-te por um momento, até que passe a
ira. Porque o Senhor sairá do seu logar para castigar os mora-
dores da terra. Naquele dia o Senhor castigará com sua es-
pada ao LEVIATHÁN... e matará o DRAGÂO que está no mar"
(entre as naç6es) (Isaías, XXVJ:20/21 e XXVII:!).
VII

A VÕLTA TRIUNFAL DE JESUS CRISTO AO MUNDO E A


ESPANTOSA QUÉDA DA GRANDE BABILÔNIA
A quôda de Jesulalôm, no ano 70, nas mos dos Romanos,
prefigura da quéda da Grande Babilônia Universal Romana
nas mâos do Grande Império Mundial Ateu-Comunista, em
1982/5 - O milagroso salvamento dos cristos que estavam
dentro da cidade sitiada pelos Romanos, prefigura do arreba-
tamento sobrenatural dos adeptos de J. Cristo por ocasião
da vinda do Grande Anti-Cristo. - O maravilhoso advento de
N. S. J. Cristo e a conversão geral dos judeus - Espantoso
cataclisrna no Velho Continente, por ocasião da Grande Revo-
lução Universal Comunista de 1962/5 - 2000 - O definitivo
triunfo de Cristo em 2014/15 -

Contam crónicas da época e nu'nerosos registos históricos que, por oca-


siso d0 pavoroso e mortífero cêrco de Jerusalém pelos Romanos (ano 70 da
nossa éra), quando mais acesa ia a sanguinotenta lufa, sem que até hoje se
tenha explicaço humana para o fato subitamente céssa a hecatómbica pele-
jé: vinda do alto comando, mandava uma órdem que se permitisse a retirada
de todos quantos, no combatentes dentro da cidade, se resolvessem a
deixá-la para sempre entregue à sua inapelável e sinistra sorte.
Momentos rapidíssimos e entontecedôres, é bem de adivinhar-se deles
mediatamente se aproveitassem, no só numerosos combatentes, mas todos
quantos, dentro daquele pavoroso sítio, vinham, desde longos anos, sofrendo
sua angustiosa expectativa.
E' que, discfpulos do DIVINO MESTRE, escutavam estes aínda a sua
dulce-troante e celéste voz:

"Jerusalém! Jerusalém! que matas os profétas e apedrejas


os que te sâo enviados! Quantas vozes quiz eu ajuntar os teus fi-
lhos como a galinha ajuda os pintaínhos debaixo de suas atas
e tu nâo o quizeste! Ah! se tu conhecêras, ao menos, neste
teu da o que à tua paz pertence! Mas Tsto agora está encoberto
.a teus olhos! Porquê dias viráo sobre ti, em que os teus inimigos
390 ENG.° MARIUS CELI

te cercarão de trincheiras e te sitiarão e te estreitarão de todos


os lados. E te derribarão a ti e a teus filhos QUE DENTRO DE Ti
ESTIVEREM e não deixarão em ti pedra sobre pedra, porquanto
não conhec&ste o tempo da tua visitação'. (Mateus XXIII:37 o
Lucas XIX:42/44).

Corrída como um relâmpago a alviçareira nóva por todos os recantos


da cidade, todos quantos o pódem se lhe despenham pelas pórtas ou se lh
metem pressurosos pelas bréchas e, em correría louca, se espalham pelos
campos, como pombos de um pombal subitamente em chamas!
Assim arrebatados, repentina e rnilagrósamente, ao povoroso excídio os
últimos cristãos que, retardórios, na velha cidade se havíam conservado, cer-
ra-se de novo o horroroso cêrco que dia a dia mais e mais se arrócha.
Tombam, com fragór, emfim, os muros da cidade. Trucidam-se os seus ha-
bitantes. Uma tócha imcendiária atinge o templo que dentro em pouco á
um montão de escombros fumegantes
Poucas semanas depois. passavam pelas ruas da formidável e inven-
cível Roma, em impressionante procissão, os vasos sagrados da Segunda
Jerusalém Apostatal
E, ainda hoje, ló está esculpido no vetusto arco triunfal de Tito este ex-
pressivo quadro. Repetira-se, exatamente no ano 70 da nossa éra, quási e-
xatamente o que se déra no ano 687 A.C. com a primeira Jerusalém re-
belde, destruida e incendiada por Nabucodonosor, formidoloso rei de Babi.
lónia.
Na derradeira e espantosa destruição da 3a e última Jerusalém apósta-
da - o mundo - representado por aquela formidanda e babilônica PROSTI-
TUTA, cuja fatal e apocalíptica hecatombe terá por prefigura profética o
pavoroso excídio da Segunda Jerusalém caída, repetir-se-á, ainda uma vez,
este assombroso fato:
na hora mais amarga da aflição do cêrco, quando, ao tremendo rugir do
monstruoso
U. R. S. U. 5.,
todas as esperanças se houverem integralmente emurchecido para a imensa
maioría dos sitiados, im ultra - assombroso evento ocorrerá a seus olhos
estarrecidos: de súbito, UMA ESTRANHA TROMBETA RESSOARÁ NO ALTO
e uma tonitroante e invisível vóz reboará nos quatro cantos da terra:

"Sai dela, povo meu, para que não sejais participantes dos
seus pecados e nã o recebais as suas pragas". (Apoc. XVIII:4 e
Jeremias, -1:45)

Destampar-se-ão, concomitantemente e por si mesmos, em todo o mundo,


tnilhões e milhões de túmulos. Cintilantes e formosos, corpos deles se levan-
tarão a entoar hosanas e alelúias. Indizível terrôr se apossará da terra. E.
entre relámpagos e trovões e vózes, um novo e cristalino brado virá lá das al-
turas;
ÀS QUATRO BABILÓNIAS 391

"Vinde, benditos de meu Pai e possui 1 COMO HERAN-


ÇA, o REINO que vos está preparado desde o princípio do
mundo", (Mateus XXV:34).

E, assim como, estasiados, viram os discípu!os a seu Mestre ascender ao


Céu (Atos 1:9), verão os homens, atemorisados, multidões e multidões mira-
culósamente arrebatadas para o alto e, lá nos páramos azues, sumirem-se por
detraz das nuvens. . Serão as multidões fiéis que de todas as partes do
mundo se dirigirão ao encontro do Divino Mestre.
Um grande terremóto abalará de Sul a Norte a terra toda. E sobre a
velha JERUSALËM reconstruida - a nova URUSSALIM do "LAR JUDEU"
NA PALESTINA -. 700.000 judeus, ao contemplarem o hórrido - sublime
espetáculo, de milhares de corpos esmagados e multidões e multidões subin-
do milagrosamente aos céus, darão pela primeira vez, aterrorizados, "GLÓ-
RIA A DEUS NAS ALTURAS", marcando, assim, sua final submissão ao
MESTRE. (Apoc. XI:13).
Ter-se-á então cumprido a seguinte profecía de S. Paulo acérca dos
de sua raça:
"Se a rejeição deles " (dos judeus) ...foi a reconciliação
do mundo, que será sua admissão SENÃO A VIDA DEN-
TRE OS MORTOS?" (Romanos X1:15).

Entretanto, irado contra os que se lhe escaparam vivos dos monstruo-


sos braços, levantar-se-á

o DRAGÃO VERMELHO

contra a PROSTITUTA que, montada sobre ele próprio (aquela besta ES.
CARLATA de SETE cabeças e DEZ cornos), e toda vestida de VERMELHO,
cambaleante e EMBRIAGADA, ainda terá na mão direiFa a ignominiosa ta-
ça. (Apoc. XVIJ:Ió).
A um simples movimento, porém, da rubicunda besta, cairá da mão da
prostituta o cálice nefando que, em estrídulo fragor, se reduzirá a estilha-
ços e irá ao mais recóndito dos mares
Insatisfeito, entretanto, avança o hórrido monstro - aquela espanto-
sa assembléia de lO leões ou cachórros de leões apocalípticos - contra a
sua agora imbéle vítima, cujo braç o direito arranca, furibundo e, sangui-
nolentamente, estraçalha, como uma malta de cães famintos e assanhados.
Ter-se-ão então cumprido estas outras profecías, escritas, ha mais de
2.500 anos:

"Fugi do meio de Babilênia e livrai cada um a sua alma e


não vos destruats a vós na sua maldade: porquê este é o tempo
da vingança do Senhor que lhe paga retribuição". (Jeremias
Ll:ó e 45).
392 ENG.° MÁRIUS CcELI

"O mar" (as nações) ....subiu sobre Babilônia; com a mui-


tidâo das suas ondas." (povos revoltados) ...a cobriu". (Je-
temias 1-1:42).
"Era Babilônia um cópo de oiro na mâo do Senhor, que em-
briagava toda a terra: do seu vinho beberam as nações; porisso
as nações enlouqu9ceram". (Jeremias Ll:7).

Strômbo!is, Etnas e Vesóvios, os Alpes os Apeninos e os Pirenêos, em


convulsôes e chamas, num concomitante e entontecedor ruído, como que assal-
tados instantaneamente por monstruosos e violentos vómitos de sangue, (fogo,
e enxofre) escurecerâo, sinistramente, ao sol, à lua e às estrêlas. (Apoc. XVI: IS e
saías XIII: 9/10).
Cabeça gegráfica da Grande Prostituta, desgarrar--se-ia a Espanha da
"mui dileta França" e, como um imenso blóco flutuante, iría projetar-se,
com grande estrondo, de encontro às negras costas africanas, fechando ali
a entrada ao Mar Mediterrâneo. Despejadas sobre este ciclópicas, espan-
tosas e jamais vistas avalanches de fogo, fum 0 e enxofre,, sería, entâo, todo
ele um imenso mar de rubicundas chamas e candentes lavas. (Apoc. XVI:
19/20, saías, XXXIV: 9/10).
Estaría, enfim, completada, geográfica e geolôgicamente a vis5o apo-
calíptica daquele imenso lago ínfernal, de fogo e de enxofre, de que nos
fala o Apocalípse (cap. XIX:20, XX:9, 14/15) e a derradeira visão proféti-
ca daquele formidoloso URSUS, com 3 costelas na boca: os 3 frangalhos da
Europa.
Entéo, EUROPASIAFRICA, integrada sob um só conjunto, estaría por
sua vez, completado aquele fantástico fóssil, de que já muito falámos, o qual,
por um novo cataclisma gera? do VELHO CONTINENTE, descería (2014/15)
ao mais profundo dos abismos e esquecimentos.
Mas, ruída fragarósamente a Grande Babilônia da direita ou seja a
Grande Prostituta Apocalíptica, (1982/5), ainda assim, nâo estaríam comple-
tamente esmigalhados os trô3 monstruosos inimigos do reino de Deus entre
os homens:

O DRAGÃO VERMELHO ou O COMUNISMO. (LEO RUBICIJNDUS =6661:

A BESTA ou o GRANDE URSO UNIVERSAL LEO + URSUS + LEOPAR-


DUS ± BABYLONIA = 666;
e
O FALSO PROFETA ou o GRANDE ANTI-CRISTO (o "REX-SACERDOS
LEVIATHAN" = 666).

Deixemos, entretanto, a cêna final do seu esmagamento (1982/5 -


2014/15) a cargo do próprio vidente de Patmos, que assim a descreve tex-
tualmente:
AS QUATRO BABILÓNIAS 393

"E disse-me o anjo: Escreve: BEM-AVENTURADOS AQUE-


LES QUE SÃO CHAMADOS À CÉIA DAS BODAS DO COR-
DEIRO. E eu me lancei a seus pés, para o adorar; ele, porém,
me disse: OLHA NÃO FAÇAS TAL; sou teu consérvo e de teus
irmáos que têm o testemunho de JESUS; ADORA A DEUS".

(Jesus Cristo e seus exércitos)

E vi o céu aberto e eis um cavalo branco; e O que estava,


montado sobre ele chama-se FIEL E VERDADEIRO (Jesus Cristo)
e julga e peleja com justiça. E seus olhos eram como chamas de
fogo e sébre a sua cabeça havía muitos diadêmas. - .1 E estava
vesfldo de UMA VÊSTE SALPICADA DE SANGUE; e o seu no-
me se chama A PALAVRA DE DEUS. E segufam-no os exérci-
tos que estâo nos céus, em cavalos brancos e vestidos de linho
branco, fin o e puro. E da sua boca safa UMA ESPADA para fe-
rir com ela as naç6es; e ELE AS REGERÁ COM VARA DE FER-
RO; e ELE mesmo pisa o LAGAR DO VINHO DO FURÔR E
DA IRA DO DEUS TODO PODEROSO. E no seu vestido e na
sua c&Xa tem escrito este nome:

REI dos REIS, SENHOR dos SENHORES"


(Agora o convitc à CEIA mhtica das bodas do Cordeiro).

"E vi um anjo que estava no sol e clamou com grande voz


dizendo A TODAS AS AVES QUE VOAVAM PELO MEIO DO
CÉU- .....(mais adiante veremos quais so estas aves)
.."VINDE E AJUNTAI-VOS À "CEIA DO GRANDE DEUS;
para que comais a carne" (tudo que de melhor).....dos r&s,
dos tribunas, dos fortes, dos cavalos e dos que sobre eles se
assentam e de todos os livres e servos e pequenos e grandes".
"E vi a BESTA (a somatória de todos os impérios mun-
diais 1 entõo integral e francamente revoltados contra Deus). .
e os reh da terra e os seus exércitos, ajuntados para fazerem
guena ÀQUELE que estava assentado sobre o cavalo e o seu
exércRo".
(A vitória final de J. Cristo)
"E a BESTA " (o URSUS) .....foi présa e, com ela, o
FALSO PROFÉTA"... (o "REX-SACERDOS". .
Estes dois foram lançados VIVOS no ARDENTE LAGO DE
FOGO DE ENXOFRE". E os demais foram mortos com a espa-
da que safa da boca do que estava assentado sobre o cavalo e
TODAS AS AVES SE FARTARAM DAS SUAS CARNES". (A.
poc. XIX:9/21).
394 ENG.Ó NIÁRIUS CCELI

Da transcriço acima, na qual está nitidamente descrita a quéda final


de todos os remos e potestades contrárias a Deus, definitivamente esma-
gados por N. S. J. Crist o como

REI dos REIS e SENHOR dos SENHORES,

resulta que todos os despójos terrenos seráo dados, na CEIA MÍSTICA de


Deus, ÀS AVES QUE SE ACHAREM SIMBÕLICAMENTE VOANDO EN-
TÃO PELOS ARES.

Que entidades proféticas sero estas aves?


Vamos respondê-lo.
Em quási todas as profecías do Verbo Testament o e no pr6prio Apoca-
lípse, so os remos e potestades mundiais simbólizados por animais e aves.
Quanto a estas últimas, veja-se, aqui mesmo nesta obra, o estudo que fizé-
mos da atuação profética da nossa América e leia-se especialmente
Ezequiel XVII.
Daqui a concluso: por AVES DO CÉU devemos entender os próprios
remos e potestades terrestres que, pera aceitaço de Jesus-Cristo e sua fideli-
dade a éste, no restringirani, como simples animais, a sua açSo às causas
terrenas mas, como verdadeiras AVES, tiveram a suprêma ventura de par-
ticipar ao mesmo tempo das cousas da terra e dos estupendos vóos ou virtu-
des do Céu.
AVES NO CÉU serão, pois, os componentes da Nova Humanidade Re-
divíva, que vo descer com Jesus Cristo das alturas, para possuir, por heran-
ça, o rêino que !hes está preparado desde o princípio do mundo "(Mateus,
XXV:34) e que, sob a direço direta e, ESPIRITUAL do Divino Mestre, herda-
ro finalmente, em toda a sua plenitude, a TERRA PROMETIDA POR DEUS
A ABRAAO e por CRISTO a todos quantos o receberem como o PRN-
CIPE DA PAZ:

"Bem - aventurados os PACÍFICOS porque ELES HERDA-


RÃO A TERRA" (Mateus V:5).
"E os meus eleitos herdarâo a TERRA e os meus servos ha-
b;tarâo alt" (Isaías, LXV:9).

Com a descida, pois, das AVES MÍSTICAS lá das alturas e com a sim-
bólica CEIA do grande Deus, inkiar-se-á o maravilhoso

REINADO MILENAR DE N. S. JESUS CRISTO ENTRE OS HOMENS,

que vamos rapidamente focalizar no capítulo imediato.


ÚIF
O REINADO MILENAR DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
ENTRE os HOMENS
E ví descer do céu um anjo que tinha a chave do abismo
e uma grande cadeia na mão. E ele se apoderou do DRAGÃO,
isto & da antiga SERPENTE, o DIABO e SATANÁS, e o amar-
rou por MIL ANOS. E o lançou no abismo, do qual fechou
a porta. E a selou sobre ela, para que não mais engane as na-
çôes, até que selam compridos os MIL ANOS: e, depois disto,
convém seja ele desatado por um pouco de tempo' (Apoc
XX: 1/3) -

Eis como sucintamente narra o vidente de Patmos o início do mara-


vilhoso reinado milenar de N. S. Jeus Cristo entre os homens' Entre aqueles
homens que tivérem a suprema ventura e graça de tomar parte na primeira
ressurreição - a ressurreição da vida - da qual assim nos fala o próprio
Revelador:
"Bem-aventurado e santo aquele que tem parto na primeira
ressurreição; sobre estes não terá poder a segunda morte (a per-
dição eterna), porém serão sacerdotes de Deus e de Cristo e rei-
narão cem Ele MIL ANOS.
"Mas os outros mortos não tornarão à vida até que sejam
cumpridos MIL ANOS. Esta é a primeira ressurreição". (Apoc.
XX: 1/3, 6 e 5).

Milénio! Primeiro sol a sol de um novo e eterno calendário, no qual os


dias serão MIL ANOS (li Pedro 111:8) e os anos serão a eternidadel Imarces-
sível- período universal de paz e de suavíssimo descanço!
E toda a Humanidade então será uma Humanidade rediviva! Derra-
deiro sábado da primeira dispensação (Hebreus lV:9), no qual o Senhor Je-
sus, no coração da terra, como o prefigurou a sua morte, misteriosamente
ultimará, bem junto dela, o seu maravilhbs o sacerdócio, de eterna redençãc
dos homens. Surpreendente primeh-o dia da Semana do lnfini+o, no qual o
mesmo DIVINO MESTRE - as prirnícias dos que dormem rasgando todas

Cad. 26
396 ENG.° MÁRIUS CaLI
.4 (

as amarras da morte e, mais urna vez, cintilantemente triunfando sobre o


príncipe das trevas, que sobre era tem o império (Hebreus 11:14). como já
o fizére er.'. sua estupenda ressurreição, tornará 1 finalmente, todas as causas
definitivamente novas.

'Eis que faço novas todas as cousasP' (Ap. XX1:5)

Milênio! Celéste dia de mil anos baixado milagrosamente à TERRA


TRANSFORMADA no qual los homens "converterão as suas espadas em
enxadaes e as suas lanças em foices; não alçará espada nação contra nação,
nem mais aprenderão a guerrear". (lsaías 11:4).
O lobo habitará com o cordeiro e o leopardo se deitará ao pé do ca-
brito; o bezerro, o leão novo e o anTmal cevada andarão juntos e um me-
nino pequeno os conduzirá. A vaca e a ursa pastarão juntas e as suas crias
se deitarão unidas e o leão comerá palha como o boi. A criancinha de peito
brincará sobre a t6ca do áspide e a creança desmamada meterá a mão na cova
do basilisco".
"Nas farão dano nem destruição em todo o meu santo monte, POR-
QUE A TERRA SERÁ CHEIA DO CONHECIMENTO DE JEOVÁ, ASSIM
COMO AS AGUAS COBREM O MAR". ílsaías, X1:6/9).
Ter-se-é, então, cumprid o a seguinte profecía deste mesmo grande vate
judeu, acerca de Lucifer:

- Como caiste do céu, 6 estrela radiante, filha da alva! Como


estás cortado até a terra tu que abatias as naçães! Tu dizias no
teu coração: - Subirei ao céu, exaltarei o meu trono acima das
estrêlas de Deus e sentar-me-ei no monte da congregação, nas ex-
tremidades do Norte. Subirei acima das alturas das nuvens, e se-
rei semelhante ao ALTÍSSIMO!
— Todavia, serás precipitado para o "SHEÓL", para as ex-
tremidades do abismo". 1saias XIV: 12 / 15).

E' quand o terão cabal cumpPrnento as palavras com que nos pinta o
vidente de Patmos descida da nova Jerusalém sobre a terra, maravflhoso
evento do qual já diversas vezes falámos em capítulos anteriores:

'E vi um céu novo e UMA TERRA NOVA, porque o pri-


meiro céu e a primeira terra já se fôrarn e o mar iá não 6 -

E não haverá mais morte, nem haverá mais pranto nem


choro, nem dôr.
E levou-me pelo Espírito a um grande e elevado monte
(o rêno universa de N. S. J. Crsto) . . . e mostrou-me a santa
cidade de Jerusalém,,. ia nova Humanidade). . descendo do
céu, da parte de Deus e tendo a glória de Deus.
Nã o vi nela santuário, porque o Senhor Deus Todo Pode-
roso e o Cordeiro são o seu santuário.
AS QUATRO BABILÔNIAS 397

A cidade não precisa de sol nem da lua para a iluminar;


porque a gl6ria de Deus a ilumina e O CORDEIRO E' A SUÁ
LUZ" ... (Apoc. XXI: 1, 4, lo/li : 22/23).

Mas ...6 profundidade dos mistérios e desígnios do Supremo Deus"!


"Quando f6rem cumpridos MIL ANOS, Satanás será solto
da sua prisão". . . (Apoc. XX:7).

E, com o grande enganador do Éden, levantar-se-á tambem, de novo,


a pobre humanidade, eternamente guerreira e irremediavelmente corrompi-
da: aquela pobre humanidade que regeitou a Cristo.
E se reconstituirão de novo as naçôes. Mas, seduzidas e lideradas por
aquele que até então deterá o "império da morte", marcharão elas, num su-
premo e derradeiro esforço de seu pavoroso marechal, inévitavelmente para
a mórte e para o absmo:

"Subiram sobre a largura da terra e cercaram o acampa-


mento dos santos, A CIDADE QUERIDA (a nova Jerusalém ou
Humanidade rediviva).
Mas desceu fogo do céu e os devorou. E o diabo - o dra-
gão - que os seduzía, foi lançado no lago de fogo e de enxofre
onde se acham a BESTA e o FALSO PROFÉTA". . (Apoc.
XX:7/ lo).
"Disse-me ainda: Tudo está cumprido. Eu sou o Alfa e o O-
méga, o principio e o fim.. Àquele que tem séde, eu darei de be-
ber gratuitamente da agua da vida. O vencedor herdará estas
coisas: eu serei o seu DEUS e ele será meu filho. Mas, quanto
aos medrosos e aos INCRÉDULOS e aos abominaveis e aos ho-
micidas e fornicários e feiticeiros e aos IDÓLATRAS e a todos
os mentirosos, sua parte será no lago que arde com fogo e
enxofre, QUE E A SEGUNDA MORTE". (Apoc. XXI?6/8 1 .

Entretant o à Jerusalém nova, isto é, à capital da Nova Humanidade Re-


diviva, onde eternamente reinará Jesus Cristo trarão honra e glória todas
as naçôes que andarã o à sua luz:
"Nela não entrará cousa alguma impura, nem o que pratica abominação
ou mentira, mas sómente aqueles que estão escritos no LIVRO DA VIDA DO
CORDEIRO"...

"E jámais tiaverá maldição!"

"O trono de Deus e do Cordeiro estará nela e os seus servos O servirão


e verão a Sua face, e o Seu nome estará nas testas deles.
Não haverá mais morte, nem precisarão mais da luz da candeia, nem
da luz do sol,, porque o Senhor Deus os iluminará E ELES REINARÃO PELOS
SÉCULOS DOS SÉCULOS", Apoc. XXI:24 e 26, XXII:3/5).
CONCLUSÃO
UMA PEDRA
- O maravilhoso símbolo do amor de UM PAI, única fon-
te e causa deste livro - A caríssima e passagaira luz terre-
na em face à eterna e gratóita luz celóste' - A 'pedra"
que os engenheiros desprezaram posta por fundamento exclu-
sivo desta humilde obra.

Ha precisamente 32 anos hoje - acusa-mo nítidamente a memória -


estava eu, na saudosa e poética cidadesinha de Tietê fazendo os 6ltimos
preparativos para deixar a casa paterna e vir iniciar meus estudos nesta
incontrastável Babilônia brasileira:

a Paulicéla de Piratininga.

Era dia de meus anos. Meu pai, var5o religioso e justo que, em plena pu-
jança da VIDA, vinha sendo meu amoroso quanto férreo e intransigente
gufa, sentindo-se, ento, humanamente incapés de pessoalrnente acompa-
nhar-me os passos, quiz, entretanto por um presente ou lembrança, simbo-
lizar-me a continuaç&j do seu indefectível amor e sevéra companhía, atra-
vés o traiçoeiro mundo.
Com o fazê-lo? Viva imagem terrestre do Oniciente Pai das Luzes -
sábia e iluminadamente idealizou-o: trouxe-me de presente.

UM LINDO PARÁLELIPÍPEDO..,

- "Uma pedra"... concluirá a maior parte dos leitores.


Sim, "uma pedra", como adiante verêmos.
Similhante, em sua fórma, à antiquíssima

PEDRA -- BARRO DE BABÉL

por nós atrás estudada, isto é, ao nosso comunÇssimo tijoio, era, entretanto,
aquele paralelipípedo um verdadeiro símbolo. Nele, sem o suspeitar, maravi-
Ibosamente sintetizára meu pai, no só o seu caráter rígido e a sua persona-
402 ENG.° MÂRIUS CCLI

lidade austéra, mas, tambem, o seu entranhado amor a acompanhar eterna-


mente ao filho -
Mais do que isso: em sua dádiva, concretizára meu pai, em invisíveis
linhas, o babilônico desenrolar da minha própria vida! (Vide capítulo XI da
1.3 PARTE "O TIJOLO BABILÔNICO").
Símbolo do seu caráter reto, que ainda hoje, com seus 85 anos, tudo
enxerga através de ângulos retos, éra aquele

UM PÂRALELIPÍPEDO RETÂNGULO!

Refléxo da sua intransigência e austeridade, três faces deste, brilhante-


mente negras, sevéras e rugosas - rugosas como as faces de um tijolo de
granito - no tinham, todavía, a asperésa peculiar à pedra
Outras três faces, porém, suavemente macias e lavradas - macías co-
mo seu afeto e doiradas como os castelos que ent5o fazia em torno de seu
filho - nada mais eram do que uma multidâ o de arestas superpostas ... um
luminoso feixe de

1133 celéstes lâminas,

ist0 é, 1133 branquíssirnas folhas de papél, povoadas de milhões de letras


luminosas como esses milhões de astros que povóam o fi"mamento.
Sim, porue, segundo já percebêram desde muito os meus leitores,
aquele
PÂRALELIPIPEDO

que, em suas SETE (500) sílabas, trás o sinete de perfeiçâo do PAI (1 x


7) e,
em suas QUATORZE (101) letras, o da perfeiço do FILHO (2 x
7), nada
mais era do que.
UM L!VRO

Mais do que isto: aquele paralelipípedo


"a pedra que os edificadores rej&taram" (Lucas XX: 17)
era o LIVRO dos livros
Era aquele maravilhoso código, original e universalmente denominado

BÍBLIA,
isto é, a maravilhosíssima
CARTA - LEI

do mais perfeito e sábio de todos os PÁIS, cumprida celestial e lurninósa-


mente pelo mais extraordinári o de todos os filbos:

UM, número simbólico de DEUS, como SETE o da porfeiço das suas obras.
DOIS, número simb6licc da CRISTa, como SETE o da perfeiçG das suas obras
e do seu JUIZO.
AS QUATRO BABILÓNIAS 403

JESUS - CRISTO.

E, contrariamente áquelas suas três primeiras faces (


inteiriças, fe-
102 )

chadas e sevéras e, porísso mesmo, impenetráveis à pecaminosa mëo humana,


as TRËS ÚLTIMAS E DOIRADAS FACES DO SUAVE LIVRO facílmente se
entreabríam e se entreabem ao mínimo esforço de qualquer dedo, des-
cerrando ao nosso olhar e coração, embevecidos, as estupendas maravilhas
do INFINITO AMOR PATERNO!
Eis o símbolo que do seu afeto e da sua austéridade me ofertou Papai,
em dia de meus anos, quando, pela derradeira véz, o comemoráhios juntos,
em sua boníssima casa, lá na saudosa cidadesinha de Tietê:

22 do novembro de 19061

Abrémos a primeira página desse livro. Aí se encontra, em letras já apa-

gadas, a seguinte dedicatória:

"A seu caro filho, M. C. L, oferece seu pai este penhór


de eterna amizade, em dia de seus anos". (uma Bíblia).
"Li-a, meu filho, e seja ela a tua LOZ, porque outro pré-
mio de maior val8r teu Pai jámais poderá dar-te. Tem-n'a sem-
pre em tuas mãos e aprende nela o como conduzir-te no cami-
nho penoso deste mundo, tendo os teus olhos postos na Gran-
de Personagem que ela te nomeia -

JESUS,

Deus te abençôe e te guarde em todos os teus caminhos!


Tietá, 22 de nov°. de 1906

F. C.'
Tomei 6 livro e saí pela vida.

Trinta e dois anos passadas,

22 de nov°. de 19381

Eis-me, Papai, de novo em tua casa. Nã o mais na longínqua cidadesi-


nha de Tieté, porém , neste bucólico subúrbio paulistano: em Santo Amaro.
E nós dois, que vivêramos longos anos tão distántes um do ouüo. . nos

(102) TRÉS, número simbólico da PERFEIÇÃO DO PRÓPRIO e TRINO DEUS.


404 ENG.° MÂRIUS CaLI

vemos ambos, finalmente, agora, aqui, reunidos aos pés de um mesmo sím-
bolo:
SÃO PAULO!

À tua casa vim, querido Pai, especialmente para receber de ti o costu-


meiro abraço deste dia e mostrar-te, com

O LIVRO

que me déste ha 11.687! 'sóes", o humilde livro que desse LIVRO luminoso
extraíu teu filho desterrad o em Babilônia
Se o livro que me déste é a tua imagem, o que ora te apresento é a
minha vida. Com efeito, neste aí estão pintados os tumultuosos dias que
passei e ainda hoje estou passando nesta !Iterra de estrangeiros":

A BABILÔNIA MONSTRO DESTE MUNDO!

Quando! ha 32 anos, deixei a tua casa - tenho ora forças para con-
fessar-Fo - éra a minha alma nada mais que uma pedra frfa... na des-
crença.
E, tomando displicentemente o LIVRO que me déste, 30 anos o encer-
rei covardemente "sob o alqueire "(Mateus: 5:15).
E! que, moço, borboléta - doudivanas, me prendíam unicamente as
luzes da matéria!
E desviad o e alheio áqueta maravilhosa LUZ, que jorrava e jorra do
teu LIVRO, à luz d0 espírito me tornéra cégo e ao verdadeiro AMOR se
me fzéra o coração vasío e impenetrável.
Mas - - os anos se amontoavam ...e com eles as suas ruínas.
E embora fosse a lúz o meu pão quotidian o e a minha diuturna compa-
nheira, em tôrno a mim dia a dia se adensavam négras trevas.
Sim, porque! enfeixando, anos a fío, em minhas mãos pecaminosas, toda
a ofuscante e cara luz que, por igual período, iluminou São Paulo e o seu
milhão de moradores, vinha-me esquecendo, larnentavelmente, daquela ma-
ravilhósa LUZ CELÉSTE que ha quasi 2 000 anos iluminóra um só homem
no caminho de Damasco,.. S. PAULO!
Essa preciosa LUZ, que é LUZ de GRAÇA, que não se paga nem se
apaga nunca, não é a que ilumina uma única cidade: é a eterna e verda-
deira LUZ que ilumira a todo mundo:
E'

JESUS CRISTO,
! a pedra que os edificadores rejeitaram".

Foi essa LUZ que, finalmente, me raiou um dia! do seio de outra pedra:
e

AS QUATRO BABILÔNIAS 405

O LIVRO
que me déste!

N&o me veio, porém, ela de maneira sobrehumana, como ao ilumina-


d 0 'apóstolo das gentes", ao qual "neni sequer sou digno de desatar as
correias dos sapatos". (S. Jog o 1:27).

Veio-me de f6rma fr(a, como eu próprio e como a própria pedra.

Ao mais descrente e duro dos Tornés, como pacienteniente se reve-


larÇa o caridoso Mestre?
Pelas maravilhosas linhas do Universo, invisíveis, bem sei, à imensa maio-
ria dos homens, mas que eu apalpo e sinto e méço no teu LIVRO, (103), e
por todos esses assombrosos números que aí disseminei a mancheias pelas
páginas a dentro desta minha incontrastável Babilônia.

Mas.— dando embóra mil graças a Deus por me ser lícito afirmar:

"A pedra que os edificadores rejeitaram, a essa púz neste


meu livro por cabeça do seu ângulo",

jámaís stapartaré dos meus ouvidos esta tristonha advertência:

"Tu crêste, sim, Tomé, porque me vkte... Bem-aventurados


os que nâo viram e cr ml"
"a

(S. Jogo, XX:iç).

(103) E intoressantíssirnu notar, como derradeira observaço deste livro, que, sen-
do o CUBO o símbolo da perfoiço bíblica no tempo e no espaço, a RELAÇÃO DO
VOLUME DA BÍBLIA QUE ME FOI OFERTADA POR MEU PAI (o qual tora as dirnansôas:
18 cms. X 13 cms. X 4 cms. ou 936 cms S), PARA O CUBO IMEDIATO, (isto é, o litro
que tem 1.000 cnn. 3 ) SEJA de 936 para 1 OOD. Or, esta frase mistica: para mil, noye-
centos o trinta e seis ou, melhor, em mil, novecentos e trinta e seis no quererIa significar,
precisa e proféticamente, a minha conversao a JESUS CRISTO no ano
de 936?
Pois foi isso o que se deul
NOTA FINAL

Excéta o capitulo IV da SEXTA PÂRTE, todo este


livro foi escrito entre os
II DE OUTUBRO DE 1936
e
22 DE NOVEMBRO DE 1938.
1 N DI C E
PAG.

AS QUATRO BABILÔNIAS .

INTRODUÇÃO

- AVE AMÉRICA' ..................................................... 9


II - DEUS TE SALVE, BRASIL' ..... ..................................... Is

PRIMEIRA PARTE

- O EVOLUIR DA HISTÓRIA .......................................... 23


II - AS PROFECIAS E SEUS INTÉRPRETES ............................... 25
III - AS PROFECiAS E SUAS LEiS ........................................ 21
IV - OS CICLOS PROFÉTICOS -LEIS E NÚMEROS QUE OS REGEM 33
V - SEMANA PROFÉTICA OU DE DIAS DE TRANSLAÇÃO ................ 41
VI - PRIMEIRA METADE DA SEMANA PROFÉTICA ........................ 52
VII - SEGUNDA METADE DA SEMANA PROFÉTICA ...................... 57
VIII - SEMANAS DE DIAS - MEZES PROFÉTICOS 63
IX - TODOS OS ACONTECIMENTOS PROFÉTICOS DENTRO DE CICLOS
ASTRONÔMICOS ................................................. 66
X - EQUAÇÃO UNIVERSAL PROFÉTICA DANIÉI.ICO-JOANINA ........... 69
XI - O TIJOLO BABILÕNICO OU A PEDRAS BARRO DE BABEL ............ 73
XII - OS NÚMEROS BIBLICOS E SEU MARAVILHOSO SIMBOLISMO 80
XIII - OS NÚMEROS MÍSTICOS SIMBÕLICOS NO CÁLCULO DAS SEMANAS
APOCALÍPTICAS .................................................... 88
XIV -- O NÚMERO 666 .................................................... 94

SEGU NDA PARTE

- A BABILÓNIA MONSTRO OU OS QUATRO IMPÉRIOS MUNDIAIS PRO-


FÉTICO-APOCALÍPTICOS ............................................. 1D3
II - A BABILÔNIA MONSTRO OU A GRANDE BABILÔNIA MÍSTICA, IMPÉRIO
ESPIRITUAL ........................................................ 109
III - ESTUDO REFROSPETIVO DA BABILÔNIA MONSTRO .................. III
IV - O REINO DE ISRAEL, PREFIGURA DA MODERNA CRISTANDADE IS
V - A BESTA DE DOIS CÕRNOS ........................................ 117
VI - O IMPÉRIO NAPOLEÓNICO NAS PROFECIAS ........................ 121
VII - A GUERRA EUROPÉIA DE 1914/18 EM FACE DAS PROFECIAS ........ 129
VIII - MUSSOLINI E O GRANDE 4MPÉRIO TOTALITÁRIO ITALIANO --------133
IX - MUSSOLINI E SUA MISSÃO PROFÉTICA -----------------------------141
X - A RESTAURAÇÃO DO IMPÉRIO ROMANO ......................... 145
TERCEIRA PARTE
PAG.
- O MONSTRO VER&IELHO ........................................... 157
II - A RÚSSIA (U. R. S. 54 OU O COMUNISMO RUSSO, O EXTERMINADOR
PROFÉTICO-APOCALIPTICO DA GRANDE BA8ILÔtIA ................ .65
III - UM DETERMINISMO PROFÉTICO EM CADA NOME ................. 173
IV - UM DETERMINISMO PROFÉTICO EM CADA NOME O TERROR VER-
MELRO DA EUROPA ............................................... 182
V - A RÚSSIA NAS PROFECIAS ........................................ 187
VI - A RÚSSIA, A ALEMANHA E OS PAÍZES DO BÁLTICO NAS PROFECIAS 190
VII - A GRANDE PROSTITUTA APOCALÍPTICA - SUA IDENTIFICAÇÂO
SOCIAL, POLÍTICA E GEOGRÁFICA ................................. 201
VIII - ROMA CRISTÃ E NÃO ROMA IMPERIAL PAGÃ A CAPITAL DA GRANDE
BABILÔNIA APOCALÍPTICA ..................................... 211

QUARTA PARTE

- A ABOMINAÇÃO ASSOLADORA NO TEMPLO DE DEUS ..........

II - DEMONSTRAÇÕES NUMÉRICO - PROFÉTICAS DE QUE O PAPADO A


ABOMINAÇÂO ASSOLADORA SOBRE O TEMPLO ................... 225
111 - DEMONSTRAÇÕES NUMÉRICO- PROFÉTICAS DE QUE O PAPADO É A
ABOMINAÇÃO ASSOLADORA SOBRE O TEMPLO (continuação) 232
IV - A PURIFICAÇÃO DO SANTUÁRIO SEGUNDO OS NÚMEROS SIMBÕ-
LICOS ............................................................. 239

V - A PURIFICAÇÃO DO SANTUÁRIO SEGUNDO AS PROFECÍAS EX.


PRESSAS ......................................................... 245

QUINTA PARTE

- DIES IRiE ........................................................ 261


II - COMO ESTUDAR NA 'REVELAÇÃO" O DESENROLAR DO JUIZO 269
III - "A SANTA ALIANÇA', MAGISTRAL ACONTECIMENTO APOCALÍPTICO
PECULIAR AO JUIZO ............................................. 274
IV - EM PLENO JUIZO ................................................. 277
V - A PRIMEIRA ETAPA DO JUIZO ............................... 284
VI - A SEGUNDA ETAPA DO JUIZO ...................................... 294
VII - A SEGUNDA ETAPA DO JUIZO (continuação) ....................... 300

- SEXTA FARTE

A GRANDE BABILÔNIA OU PROSTITUTA APOCALÍPTICA - A EUROPA


- NA IMINÉNCIA DE SER ESTRAÇALHADA ........................ 315
II - A EUROPA - A PROSTITUTA APOCALÍPTICA CAMINHANDO
-

ASSUSTADORAMENTE PARA O ABISMO ........................... 324


III - A EUROPA A FORMIDANDA BABILÔNIA
- NOS VÓRTICES DA
-

QUÉDA ..................................................... 333


IV - OS ÚLTIMOS ACONTECIMENTOS MUNDIAIS E A IMINENTE E COLOS-
SAL GUERRA DA EUROPA ......................................... 348
V - A GRANDE REVOLUÇÃO UNIVERSAL COMUNISTA DE 1982/5-2000
PONTO FINAL DA CIVIUZAÇÃO HUMANA .......................... 372
VI - À DIREITA E À ESQUERDA DO SUPREMO JUIZ OU A AMÉRICA E A
EUROPA ANTE O REINO MILENAR DE N. S. J. CRISTO ............ 381
VI! - A VOLTA TRIUNFAL DE JESUS CRISTO AO MUNDO E A ESPANTOSA
QUÉDA DA GRANDE BABILÔNIA .................................. 389
VIII - O REINADO MILENAR DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO ENTRE OS
HOMENS ........................................................ 395

CONCLUSÃO

CAPITULO ÚNICO - UMA PEDRA ................................... 401


ste trabalho foi executado
pela
EMPRÉSA GRÁFICA DA ?REVISTA DOS TRIBUNAIS
Rua Br6ulio Gomes, 139 - SSo Paulo,
em Junho do 1939

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