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Meu argumento é que o sistema capitalista se formou de uma maneira que foi desvirtuado,

não mais prevalecendo o livre mercado, mas sim um capitalismo de Estado que corrompe um
eventual livre mercado de modo a distorcer a livre iniciativa, favorecendo grandes empresários
e corporações, de modo a produzir os chamados “super ricos” de um lado e, de outro, os
miseráveis. Em outras palavras, o sistema não foi feito para dar certo, foi feito para dar lucro
aos grandes empresários e corporações (ou favorecer o mais forte, no caso, àqueles que
normalmente tem mais lucro).

Vc sabe como o sistema faz isso? Fica dando lucro eternamente? Pq ele é baseado na “política
da neutralidade, do livre mercado”. Ora, se o mercado é “livre”, “neutro”, isso pressupõe
condições de igualdade entre todos, em recursos materiais e simbólicos. Creio que todos
sabemos que isso não existe (será o capitalismo então baseado na pressuposição da igualdde e
não o socialismo? Será então o socialismo baseado na pressuposição da liberdade, na medida
em que tenta deixar todos iguais em recursos materiais e simbólicos para que, assim,
alcancem sua emancipação, sua liberdade?).

Logo, se a política é de que não existam regras, então, em verdade, a regra que prevalece é a
do mais forte. Veja, se o mercado é livre de regulações estatais, quem de fato domina o
mercado são seus componentes mais fortes (leia-se grandes corporações, empresas e pessoas
físicas e jurídicas mega ricas). Isso é o capitalismo, o liberalismo econômico. E veja, o principal
país neo liberal, não é nenhum pouco liberal em sua economia interna, cheio de
protecionismos internos, para as empresas nacionais, tendo uma política externa inversa,
exigindo livre mercado nos outros países, mas não sendo nem um pouco livre dentro do seu
país.

Passando para o liberalismo político, se somos todos “livres” para votar, significa que somos
todos influenciados pelos politicamente mais fortes, os que detem os meios de comunicação e
produção.

Questão socioambiental (mais valia sócio[ambiental] e/ou princípio da externalidade


ambiental [e social]). Solução: “desglobalização da economia”, economias locais, passíveis de
serem socialmente controladas por grupos sociais locais, eles deve fazer a gestão e o manejo
de seus recursos naturais, permitindo liberdade e igualdade local, com igualdade de atuação
global.

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