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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

UNIVERSO - CAMPUS GOIÂNIA


Curso: Psicologia
Psicologia Escolar I
Profª Lívia Andrade

Psicologia Escolar/Educacional

Autor: Iury Viana

Nos dias atuais o Psicólogo Escolar/Educacional não atua somente visando déficits de aprendizagem
dos alunos, mas também na promoção de saúde dos mesmos (Contini, 2000). Ele melhora a atuação
do aluno e promove a multiplicação de saberes.

Baseado nas ideias de Del Prette & Del Prette (2003) as habilidades sociais é uma das ferramentas
do Psicólogo Escolar/Educacional (PEE), pois ele atua tanto através das interações como nas
interações. Ela também serve para se identificar onde se encontra o problema, pois a maioria dos
problemas escolares é causado por relações, seja ela entre aluno-professor, aluno - pais. As
habilidades sociais servem para se investigar os focos de intervenção.

As habilidades necessárias para um PEE (Del Prette & Del Prette, 1996) são a capacidade analítica
que consiste em um olhar reflexivo (teórico) as demandas da escola. E também no enriquecimento
teórico para identificação de casos, pois os problemas podem ser iguais, porém sua causa e sua
resolução podem pedir um enfoque diferente do que foi seguido anteriormente. E a segunda
habilidade é a capacidade instrumental que consiste em o PEE saber o que vai fazer e como fazer,
de modo que interaja com todos os envolvidos. Ai entra mais uma vez as necessidades das
habilidades sociais.

As praticas do PEE na escola são: a anamnese que seria a coleta de dados que se dá através de
entrevistas, questionário, observações sistemáticas e etc. Ela serve para o levantamento de dados a
cerca da vida do indivíduo. Vale salientar que por mais que o PEE faça a anamnese ele não pode
atender alguém da escola como um psicólogo clínico, tudo que for da área da psicologia clínica, tem
que ser encaminhada para a mesma. Outra pratica é a investigação para se descobrir quais são as
demandas da escola. A diagnose que são as análises dos dados coletados e assim a identificação
dos focos no qual se necessita de intervenção. E por fim a intervenção no qual são formuladas
propostas de atuação sobre as demandas da escola.

Segundo Almeida (2001) um PEE necessita ter um posicionamento teórico definido, mas não só
definido como também ter total esclarecimento do mesmo. Como veremos mais a frente, está
parte constitui um dos problemas para a atuação do PEE.

O PEE deve saber várias coisas além do seu foco, como a matemática, geografia, filosofia,
aprendizagem, pois só assim se terá uma boa atuação na escola. Ele não ficará restrito somente
aos assuntos relacionados a psicologia educacional/escolar, mas também poderá intervir em fatores
que apresentam problemas, claro que se tiver o conhecimento a respeito do assunto. Vale salientar
que é de suma importância se ter o conhecimento sobre a filosofia da educação, pois é ela
que dá o sentido da prática educativa, ou seja, é uma coisa indispensável para o PEE.

Existem várias dificuldades da atuação profissional do PEE segundo Guzzo (2006) como o seu papel
que ainda não foi totalmente esclarecido, ou seja, o psicólogo escolar/educacional ainda não diz a
que veio e a falta de clareza quanto a pressupostos teóricos.

Segundo Almeida (2002) o psicólogo escolar/educacional por não terem clareza e lucidez suficiente
sobre os determinantes filosófico - ideológicos de determinadas teorias psicológicas, acabam por
adotar práticas de intervenção que são contraditórias ao referencial teórico que os próprios

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psicólogos dizem seguir. E ainda baseado nas ideias de Almeida (2002) o exercício de determinadas
práticas profissionais que procuram responder sem análise crítica da demanda, às representações e
expectativas do papel do profissional na instituição escolar, que por sua vez são geralmente
distorcidas ou equivocadas. Ou seja, o psicólogo escolar/educacional ainda não tem conhecimento
do seu papel na escola.

Outro problema que Almeida (2002) também menciona é quanto ao enfoque clínico. O
posicionamento crítico com relação à aplicação do modelo clínico – terapêutico, na escola, embora
permaneça válido e legítimo, por razões que todos conhecem, parece, no entanto, não ter oferecido
aos psicólogos escolares/educacionais um modelo teórico que subsidiasse a prática profissional. Ser
um psicólogo escolar “politicamente correto” passou a significar renunciar tanto às técnicas e
métodos identificados à psicologia comportamental quanto renunciar à clínica. Como já vimos, o
psicólogo escolar/educacional atua diretamente nos problemas da escola, ou seja, um aluno é visto
no contexto social, no contexto escolar e não como um indivíduo único e isolado, por está razão o
modelo clínico é o menos indicado e também pelo fato que ele restringe a atuação do psicólogo
escolar.

Outro problema que Del Prette (2003) aponta é quanto ao novo texto da LBD que não reconhece o
PEE como um profissional essencial para educação. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional é, em sua essência, o instrumento que define os objetivos e prioridades bem como as
condições ou meios que devem reger a política educacional do país. Mais pertinente à questão da
profissionalização do psicólogo que atua na interface Psicologia – Educação, pode ser destacado no
artigo 71, que estabelece a definição de “despesas educacionais”, e, em seu inciso IV, não apenas
exclui o psicólogo, mas situa os seus serviços entre “outras formas de assistência social”. Dentro
dessa visão equivocada e restritiva quanto às possibilidades de atuação em Psicologia, não é de se
admirar que tal atuação seja vista como despesa e não como investimento educacional. A exclusão
dos serviços psicológicos soa estranha quando se considera a importância da Psicologia como um
dos fundamentos da Educação. Um dos resultados práticos desse artigo 71 é a formalização da
impossibilidade de se conceber a inserção do psicólogo no quadro funcional da escola, restringindo o
leque de alternativas de profissionalização nessa área.

Saviani (2007) destaca vários pontos negativos do texto final da nova LDB, entre os quais, a clara
orientação liberal e tecnocrática (abertura à iniciativa privada e às organizações não governamentais
com a redução das responsabilidades do Estado evidenciada no empenho em reduzir os gastos,
custos e encargos do setor público), a supressão do conceito de Sistema Nacional de Educação e as
lacunas quanto à forma de gerenciamento e condução das diretrizes.

Muitas pessoas têm uma visão errônea quanto ao psicólogo, atribuindo a ele poderes “mágicos”, com
o psicólogo escolar/educacional não é diferente. Isso tem o seu ponto positivo no que diz respeito a
receptividade da escola, pois ela abre as suas portas e acredita no trabalho do psicólogo, porém
temos o lado negativo, pois a escola passa a acreditar que o psicólogo escolar/educacional irá
resolver todos os problemas da escola e cobrará mais do que é o serviço real do psicólogo, que está
ali para atender a demanda da escola. Também podemos citar como um fator negativo é o fato dos
funcionários, como os professores, podem transferir para o PEE, os seus serviços, se eximindo da
responsabilidade para com os alunos. A escola espera que o PEE resolva todos os seus problemas
num passe de mágica.

Referências Bibliográficas

DEL PRETT, Z.A.P. Psicologia escolar e educacional: saúde e qualidade de vida. Campinas: Alínea,
2003

GUZZO, R.S.L. Psicologia escolar: LBD e a educação hoje. Campinas: Alínea, 2002

ABRAPEE. Psicólogo escolar/educacional. Disponível em: http://www.abrapee.psc.br/opsicologo.htm.


Acesso em: 24/11/2007

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