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INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA CELULAR E DO DESENVOLVIMENTO

Síntese Proteica
Aluna:
Karen Matias do Prado
Profa. Dra Patrícia Gama
Objetivos
• Explicar os mecanismos pelos quais ocorre a
cópia de DNA para RNA (transcrição)

• Caso de estudo: Doença de Alzheimer


Introdução

?
?

As proteínas são os principais


constituintes das células e determinam
não somente sua estrutura, mas
http://www.turmadomario.com.br/cms/images/stories/D também suas funções
NA.jpg
Processo estritamente controlado no qual uma
única alteração poderá acarretar em uma
mutação e a completa mudança do padrão de
uma proteína e culminar em alguma doença
A Doença de Alzheimer
• Doença neurodegenerativa com grande importância em termos de
saúde pública
• uma a cada 10 pessoas com mais de 80 anos deverá ser portadora de DA
• nos países desenvolvidos, a DA já é a terceira causa de morte perdendo
apenas para doenças cardiovasculares e o câncer
• É uma doença idade dependente e o risco aumenta entre familiares -
genética fortemente relacionada
Estudos de genética molecular, tem permitido identificar genes
consistentemente associados com o maior risco de desenvolvimento da
doença de Alzheimer
Manisfestações da Doença
Microscopia eletrônica permitiu a descrição das principais lesões

Herança do tipo autossômica dominante

estudo de genes candidatos permita uma compreensão maior da mesma


Genes candidatos
5%
APP apoE PSEN1 PSEN2
(Proteína β-amilóide) (apolipoproteína E) (Presenilina 1) (Presenilina 2)

Mutações no gene precursor da proteína B amilóide, no cromossomo 21,


relacionam-se intimamente com a formação das placas neuríticas
Essa mutação causa a substituição de um aminoácido (Val----Ile) próximo a
região carboxi-terminal da proteína β-amilóide
Substituição de nucleotídeo que resulta em troca de
aminoácido
Goate, A et al., 1991 Nature
De DNA a Proteína

DNA – RNA – Proteína

RNA
Dogma central da
biologia molecular
Ácido ribonucleico - RNA
Partes das sequências de DNA são copiadas para RNA
Localizado no citoplasma(maior quantidade) e no núcleo onde é sintetizado
Quantidade variável de célula para célula de acordo com a atividade celular
Sua função varia de acordo com a classe do RNA

1- 2-

Adenina
Citosina
Guanina
Uracila Diferença estrutural
Transcrição
• Transcrição consiste na síntese de RNA

• Complexo enzimático – RNA


polimerase, composta de várias
subunidades e que realiza a
polimerização do RNA a partir de um
molde de DNA

• Três etapas principais:


iniciação,alongamento e término, cada
uma contendo fatores específicos
Sinais do DNA indicam onde iniciar
e terminar
INICIAÇÃO - Nos eucariotos a principal região promotora é conhecida como TATA
box – footprinting: método para determinar a sequência exata de DNA para qual uma
determinada proteína se liga

Sequência de nucleotídeos composto por A’s e T’s e está presente em praticamente


todos os genes de eucariotos que levam a produção de RNAs mensageiros
Fatores de Transcrição
Proteínas que se ligam a sequências específicas de DNA
(promotor) que caracterizam o local de início da
transcrição e também recrutam a RNA polimerase para
esses sítios
Reconhecimento do TATA box por uma proteína
específica: TBP – TATA Binding Protein.
Fator de transcrição TFIID (Transcription Factor IID) se
liga ao TATA box recrutando outras proteínas formando
o complexo de iniciação de transcrição
Ordem de formação ainda não está bem esclarecida
Fatores gerais de transcrição foram altamente
conservados
ALONGAMENTO

A transcrição
produz RNA
complementar
a uma das fitas
de DNA

http://3.bp.blogspot.com/_dWNjPOC9Ys4/SxGRh6O4BQI/AAAAAAAAAEE/QX9T4
CS89lc/s1600/11.JPG
Imediatamente atras da
região onde os
ribonucleotídeos trifosfato
estão sendo adicionados, a
hélice de DNA se refaz e
desloca a cadeia simples de
RNA recém formada

As moléculas de RNA
são mais curtas

http://www.icb.ufmg.br/prodabi/prodabi3/grupos/grupo1/transcrica
o.htm
RNA polimerase Catalizam a formação das pontes fosfodiéster que
unem os nucleotídeos e formam as estruturas de
açúcar fosfato para compor a cadeia de RNA

ATP, CTP, UTP, GTP (nucleosídeos


trifosfatados)

A liberação imediata da fita recém formada permite que


muitas cópias de RNA sejam formadas em um espaço de
tempo curto, sendo que a síntese da próxima molécula
de RNA ocorre antes que a do primeiro seja completada
RNA polimerase X DNA polimerase
RNA polimerase não possui atividade
de revisão e correção
RNA não é uma forma de armazenamento
permanente de informação

Evento menos acurado


Não há necessidade de um iniciador
Tipos de RNA polimerase
Catalisam a formação de diferentes tipos de RNA
Diferem quanto a sua sensibilidade à α-amanitina - síntese de proteínas é
prejudicada, logo todo o metabolismo celular param e as células morrem

RNA polimerase I ( -) RNA polimerase II (++) RNA polimerase III (+/-)


Nucléolo Catalisa a transcrição de Fora do nucléolo
todos os genes codificadores
Síntese do pré-RNAr (RNAr de proteínas - Produção de RNAt, RNA 5S e pequenos
28S, RNAr 5.8S, RNA 18S) mRNA RNAs (splicing -U6 / RNA 7S –
sinal transporte)

Homologia considerável
Surgiu no início da evolução e tem sido amplamente conservada
Diversos tipos de RNA são
produzidos nas células
Os genes determinam então a sequência dos aminoácidos que
constituirão a proteína através de um molde de RNA
Tipo de RNA Função
RNA mensageiro (mRNA) Codificar proteínas
RNA ribossômico (rRNA) Formar parte da estrutura do ribossomo e participar no
processo de síntese
RNA transportador (tRNA) Usado na síntese de proteínas como um adaptador entre
mRNA e aminoácidos
Pequenos RNAs Usado no splicing do pré-RNA, transporte de proteínas para
o retículo endoplasmático, e outros processos celulares
Etapas do processamento

Sequência líder Poliadenilação


Estabilidade da molécula de mRNA e auxilio na exportação do núcleo para o citoplasma
Indicador de integridade
Splicing
Mecanismo de remoção de
informação não-codificante do RNA
• O transcrito primário de RNA é catalizado por
um conjunto de enzimas - snRNPs (U1, U2, U4,
U5, U6)
• Posicionar os dois terminais dos íntrons juntos
• Uma A interage com o sítio de splice 5´ - laço
• Terminal 3´ -OH livre do 1° éxon interage com
o início do 2° éxon clivando no terminal 3´
• Laço é degradado no núcleo

Sequência codificante contínua


www.icb.ufmg.br/prodabi/prodabi3/grupos/grupo1/images/SPLICING.gif
Processamento alternativo
Splicing alternativo do gene de α-tropomiosina

α-tropomiosina – regula
contração nas células
musculares
Transcrito primário pode
Liso
ser clivado de diferentes
formas
Alguns padrões de splicing
são específicos para
determinados tipos de
células
• Instruções genéticas do DNA
determinam a sequência de
aminoácidos das proteínas

• Quando uma proteína é


requerida, a sequência molde do
DNA é copiada para outro tipo de
ácido nucléico, o RNA

•A RNA polimerase catalisa este


processo que culmina na formação
de um transcrito primário

•O transcrito primário sofre


diversos processamentos, até se
tornar uma molécula funcional
Referências
PAULA, Vanessa J. R. de; GUIMARAES, Fabiana M. and FORLENZA, Orestes V.. Papel da
proteína Tau na fisiopatologia da demência frontotemporal. Rev. psiquiatr. clín. [online].
2009, vol.36, n.5, pp. 197-202.
ALBERTS, B. JOHNSON, A., WALTER, P., et al. Molecular Biology of the Cell. 4ed. Nova
Iorque: Garland Sciences, 2004
LODISH, H., BERK, A., MATSUDAIRA, P., et al. Molecular Cell Biology. 5ed. Nova Iorque: W
H Freeman & Co, 2005
Francisco Vale. DEMÊNCIAS. Grupo de Neurologia Comportamental – HCFMRP – USP. 2007
Fridman, C et al., Alterações genéticas na doença de Alzheimer. Ver. Psiquiatria Clínica.
Laboratório de Neurociências (LIM-27), Instituto de Psiquiatria, Faculdade de Medicina,
Universidade de São Paulo
GOATE, A et. al., Segregation of a missense mutation in the amyloid precursor protein gene
with familial Alzheimer´s disease. Nature 349: 704-6, 1991.

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