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Primeira lei de Newton

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As leis de Newton, em latim, da edição original dos Philosophiae Naturalis Principia
Mathematica.

A Primeira Lei de Newton, ou Princípio da Inércia é uma das leis da Física.

A partir das ideias de inércia de Galileu, Isaac Newton enunciou a sua Primeira Lei:

"Todo corpo permanece em seu estado de repouso ou de movimento retilíneo e


uniforme, a menos que seja obrigado a mudar seu estado por forças a ele
impressas."

Esse enunciado também pode ser deduzido da Segunda Lei:

Se , existem duas opções: ou a massa do corpo é zero ou sua aceleração.


Obviamente como o corpo existe, ele tem massa, logo a sua aceleração é que é zero, e
consequentemente, a sua velocidade é constante.

No entanto, o verdadeiro potencial da Primeira Lei evidencia-se quando se envolve o


problema dos referenciais:

"Se um corpo está em equilíbrio, isto é, a resultante das forças que agem sobre
ele é nula, é possível encontrar ao menos um referencial, denominado inercial,
para o qual este corpo está em repouso ou em movimento retilíneo uniforme."

Essa reformulação melhora muito a utilidade da primeira lei de Newton. Para


exemplificar tomemos um carro. Enquanto o carro faz uma curva, os passageiros têm a
impressão de estarem sendo "jogados" para fora da curva. É o que chamamos de força
centrífuga. Se os passageiros possuírem algum conhecimento de Física tentarão explicar
o fenômeno com uma força. No entanto, se pararem para refletir, verão que tal força é
muito suspeita. Primeiro: ela produz acelerações iguais em corpos de massas diferentes.
Segundo: não existe lugar nenhum onde a reação dessa força esteja aplicada,
contrariando a Terceira Lei de Newton. Como explicar a misteriosa força?

O erro dos passageiros foi simples: eles não escolheram um referencial inercial. Logo,
obviamente as leis de Newton falhariam, pois estas só valem nestes referenciais. Se um
referencial inercial fosse escolhido, como um observador do lado de fora do carro, nada
de anormal seria visto, apenas os passageiros tentando manter sua trajetória em linha
reta e o carro forçando-os a virar. Quem estava sob ação de forças era o carro.

Muitos outros exemplos existem de forças misteriosas que ocorrem por tomarmos
referenciais não-inerciais, podemos citar, além da força centrífuga, as forças
denominadas de Einstein, e a força de Coriolis.
Então é importante lembrar: A importância da primeira lei de Newton é estabelecer um
referencial no qual a segunda lei de Newton seja válida. Tal referencial é denominado
de referencial inercial.

Princípio da física (dinâmica) enunciado pela primeira vez por Galileu Galilei e
desenvolvido mais tarde por Isaac Newton, que descreve o movimento dos corpos
desprezando o efeito do atrito:

"Se um corpo se deslocar em linha reta com uma certa velocidade, continuará
indefinidamente em movimento na mesma direção e com a mesma velocidade se
nenhuma força agir sobre ele."

A grande novidade deste princípio foi reconhecer pela primeira vez que o atrito é uma
força a que todos os corpos estão sujeitos, exceto se se deslocam no vácuo, contrariando
frontalmente as teorias de Aristóteles.

O principio da inércia explica o que acontece para que os copos e pratos sobre uma
toalha possam continuar sobre a mesa se a toalha for puxada abruptamente. Entendemos
que se os pratos copos e talheres estiverem em repouso sobre a mesa, estes vão
permanecer eternamente em repouso até que algo aconteça para movê-los de lá. Com o
puxão da toalha de maneira correta, não se consegue imprimir força suficiente para que
os corpos entrem em movimento, então eles permanecem em seus lugares.

O mesmo efeito pode ser observado quando estamos em pé dentro de um transporte


coletivo (comboio, metrô ou autocarro) e este começa a se mover. Nosso corpo tende a
"ir para trás" em relação ao autocarro, mas em relação ao chão, nosso corpo
simplesmente tentará permanecer parado.

O princípio da inércia nasceu em experiências com bolas metálicas descendo por um


plano inclinado, passando depois por uma superfície horizontal e finalmente subindo um
outro plano inclinado.

Ao diminuir a inclinação deste último, sucessivamente, Galileu notou que a esfera


percorria distâncias cada vez maiores, atingindo quase a mesma altura. Inferiu então
que, na ausência de atrito, se a inclinação do último plano fosse nula, ou seja, ele fosse
horizontal, a esfera rolaria infinitamente. Dessa forma, mostrou a necessidade de se ir
além da experiência, para buscar as leis mais gerais do movimento.
Terceira lei de Newton

Quando um indivíduo está sentado numa cadeira, exerce uma força na mesma empurrando-a
para baixo, ficando a cadeira sob "compressão" - se for de plástico (mole) pode vê-la deformar-
se. Ao mesmo tempo, a cadeira exerce uma força de igual intensidade sobre o indivíduo,
empurrando-o para cima, evitando assim que este caia ao chão. Estas duas forças constituem
um par ação-reação. (Se o indivíduo mantiver os pés no ar, então a força que está a exercer na
cadeira é igual ao seu peso e a força que a cadeira exerce no indivíduo também tem
intensidade igual ao seu peso. Isto leva muita gente a pensar - erradamente - que o par ação-
reação é o seu peso e a força que a cadeira faz no indivíduo).

A Terceira Lei de Newton também é conhecida como Lei do Par Acção-Reação.

Definição

"Toda ação provoca uma reação de igual intensidade, mesma direção e em sentido
contrário".

Quando um corpo A exerce uma força sobre um corpo B, simultaneamente o corpo B


exerce uma força sobre o corpo A de intensidade e direção igual mas em sentido oposto.

A força que A exerce em B e a correspondente força que B exerce em A constituem o


par ação-reação dessa interação de contato (colisão). Essas forças possuem mesma
intensidade, mesma direção e sentidos opostos. Ou seja:

Ao aplicarmos a terceira lei de Newton, não podemos esquecer que as forças de ação e
reação:

 estão associadas a uma única interação, ou seja, correspondem às forças trocadas


entre apenas dois corpos;

 têm sempre a mesma natureza (ambas de contato ou ambas de campo), logo,


possuem o mesmo nome (o nome da interação);

 atuam sempre em corpos diferentes, logo, não se anulam.


[editar] Interações de contato

Quando dois corpos A e B interagem, se A aplica sobre B uma força, esse último corpo
aplicará sobre A uma outra força de mesma intensidade, mesma direção e sentido
contrário.

Atenção: É importante ressaltar que ação e reação nunca se anulam, pois atuam sempre
em corpos diferentes.

[editar] Exemplos

A seguir, algumas situações analisadas a partir dessa 3ª lei de Newton.

 Exemplo 1: Um indivíduo dá um soco numa parede.

Neste caso a força que o indivíduo sente em sua mão é a mesma força que ele aplicou
sobre a parede. Ou seja, a força aplicada sobre a parede resultou em uma força de
mesma intensidade porém de sentido diferente a aplicada.

 Exemplo 2: Um nadador impele a água para trás com auxílio das mãos e dos pés.

Neste caso a força que o nadador aplica sobre a água é (quase) a mesma que o
empurra para a frente, pois a força aplicada sobre a água gera uma força de mesma
intensidade e de sentido diferente.

 Exemplo 3: Se duas bolas de gudes se chocarem então uma força irá interagir com a
outra, formando sequelas nas duas, que será a ação e reação que uma irá fazer sobre a
outra, esse é um ótimo exemplo de como entender mais os princípios básicos da física.

 "Exemplo 4" : O boxeador em treinamento dá socos em um saco de areia bem pesado.


A força que os punhos do boxeador exercem sobre o saco é igual a força exercida pelo
saco sobre seus punhos.

[editar] Forças usadas em cálculos

 Força de reação normal (N) : É a força de contato entre um corpo e a superfície na


qual ele se apoia, que se caracteriza por ter direção sempre perpendicular ao plano de
apoio. Um exemplo disso é um bloco que está apoiado sobre uma mesa.

 Força de tração ou tensão (T): É a força de contato que aparecerá sempre que um
corpo estiver preso a um fio (corda, cabo). Caracteriza-se por ter sempre a mesma
direção do fio e atuar no sentido em que se tracione o fio. Na sequência de figuras
abaixo, representamos a força de tração T que atua num fio que mantém um corpo
preso ao teto de uma sala.
o Se o fio for ideal (massa desprezível e inextensível), a força de tração T terá o
mesmo valor em todos os pontos. O fio ideal transmite integralmente a força
aplicada em um dos seus extremos.
 Força de atrito: Seja A um bloco inicialmente em repouso sobre um plano e
apliquemos a esse corpo a força F , como se vê na figura. Verificamos que mesmo
tendo sido aplicada ao corpo uma força, esse corpo não se moverá.

Se isso ocorre, concluímos que sobre o mesmo estará agindo outra força, de mesmo
módulo e em sentido oposto a F (figura abaixo). A essa força denominaremos força de
atrito Fat. Podemos, a seguir, aumentar gradativamente o valor da força F, a intensidade
da força de atrito também aumentou, de tal forma que a resultante das forças atuantes no
bloco continuasse nula.

Mas a prática nos mostra que, a partir de um determinado momento, o bloco passa a se
deslocar no sentido da força F . A interpretação desse fenômeno é a seguinte: Embora a
intensidade da força de atrito possa aumentar à medida que aumentamos a intensidade
da força solicitante F , a força de atrito atinge um determinado valor máximo; a partir
desse momento, a tendência do bloco é sair do repouso.

O valor máximo atingido pela força de atrito na fase estática é diretamente proporcional
à intensidade da reação normal N do bloco. Esse resultado, experimental, pode ser
expresso na forma:

Nesta expressão, m e é o coeficiente de atrito estático entre o bloco e a superfície. Uma


vez atingido o valor máximo da força de atrito, se aumentarmos a intensidade da força F
, o corpo entrará em movimento acelerado, no sentido de F . Nessa segunda fase,
denominada dinâmica, a intensidade da força de atrito será menor que o valor máximo
da força de atrito estático e seu valor poderá ser considerado constante para facilitar a
resolução de problemas. Caso o examinador, ao se referir à existência de atrito entre
duas superfícies, não faça referência explícita ao coeficiente de atrito dinâmico ou
estático, deveremos considerar m e = m d .

Observação: a força de atrito (estático ou dinâmico) não depende da área de contato


entre as superfícies. Assim nas figuras abaixo, onde os dois blocos são idênticos e F
também, as força de atrito tanto em 1 como em 2, são iguais, apesar de as superfícies em
contato serem diferentes.

No esquema da figura, vemos a montagem da chamada máquina de Atwood: dois


corpos A e B, de massa mA e mB, ligados entre si por um fio (1) ideal que passa através
da polia ideal P (sem atrito e massa desprezível). O conjunto está preso ao teto por outro
fio (2), também ideal. É evidente que, para que o sistema adquira uma determinada
aceleração a, será necessário que mA # mB; nesse caso, abandonando-se o sistema, este
entrará em movimento, de tal forma que o corpo "mais pesado" descerá, puxando o
"mais leve" para cima. As forças de ação e reação têm as seguintes características:

 estão associadas a uma única interação, ou seja, correspondem às forças trocadas


entre apenas dois corpos;
 têm sempre a mesma natureza (ambas são forças de contacto), logo, possuem o
mesmo nome ("de contato");

É indiferente atribuir a acção a uma das forças e a reação à outra. Estas forças são
caracterizadas por terem:
 Mesma direção
 Sentidos opostos
 Mesma intensidade
 Aplicadas em corpos diferentes e, por isso, não se anulam

Na linguagem matemática, temos:

Onde é a força no corpo 1 devida ao corpo 2 e é a força no corpo 2 devida


ao corpo 1.

"Para cada ação há sempre uma reação, oposta e de mesma intensidade."

[editar] A força de reação

A distinção entre ação e reação é puramente arbitrária: qualquer uma das duas forças
pode ser considerada a ação, e então a outra força é considerada sua reação.

A reação é aplicada num corpo diferente do que o corpo em que a ação é aplicada. Por
exemplo, no contexto da gravitação, quando um objeto A atrai um objeto B (ação), então
o objeto B simultaneamente atrai o objeto A (com a mesma intensidade, mas direção
oposta).

A natureza física da força de reação é idêntica à da própria ação: se a ação é de natureza


gravitacional, então a reação também é de natureza gravitacional.

 Ação e reação são muitas vezes confundidas com a questão do equilíbrio. Por exemplo,
considerando-se a seguinte afirmação:

Um livro parado em uma mesa está em repouso porque o seu peso, uma força
puxando-o para baixo, é equilibrado pela reação igual e oposta da mesa, uma força
empurrando-a para cima.

Essa afirmação é incorreta: as duas forças são de naturezas diferentes, e ambas são
aplicadas ao mesmo corpo, o livro; logo, uma não pode ser a reação da outra, pois para
o ser, deveriam atuar em corpos diferentes, e por isso, de forma nenhuma se anulariam.
Na verdade, a força exercida pela mesa pode ser interpretada como a reação da força de
contato exercida pelo livro na mesa, que por sua vez, é igual ao peso do livro.

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