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A partir das ideias de inércia de Galileu, Isaac Newton enunciou a sua Primeira Lei:
"Se um corpo está em equilíbrio, isto é, a resultante das forças que agem sobre
ele é nula, é possível encontrar ao menos um referencial, denominado inercial,
para o qual este corpo está em repouso ou em movimento retilíneo uniforme."
O erro dos passageiros foi simples: eles não escolheram um referencial inercial. Logo,
obviamente as leis de Newton falhariam, pois estas só valem nestes referenciais. Se um
referencial inercial fosse escolhido, como um observador do lado de fora do carro, nada
de anormal seria visto, apenas os passageiros tentando manter sua trajetória em linha
reta e o carro forçando-os a virar. Quem estava sob ação de forças era o carro.
Muitos outros exemplos existem de forças misteriosas que ocorrem por tomarmos
referenciais não-inerciais, podemos citar, além da força centrífuga, as forças
denominadas de Einstein, e a força de Coriolis.
Então é importante lembrar: A importância da primeira lei de Newton é estabelecer um
referencial no qual a segunda lei de Newton seja válida. Tal referencial é denominado
de referencial inercial.
Princípio da física (dinâmica) enunciado pela primeira vez por Galileu Galilei e
desenvolvido mais tarde por Isaac Newton, que descreve o movimento dos corpos
desprezando o efeito do atrito:
"Se um corpo se deslocar em linha reta com uma certa velocidade, continuará
indefinidamente em movimento na mesma direção e com a mesma velocidade se
nenhuma força agir sobre ele."
A grande novidade deste princípio foi reconhecer pela primeira vez que o atrito é uma
força a que todos os corpos estão sujeitos, exceto se se deslocam no vácuo, contrariando
frontalmente as teorias de Aristóteles.
O principio da inércia explica o que acontece para que os copos e pratos sobre uma
toalha possam continuar sobre a mesa se a toalha for puxada abruptamente. Entendemos
que se os pratos copos e talheres estiverem em repouso sobre a mesa, estes vão
permanecer eternamente em repouso até que algo aconteça para movê-los de lá. Com o
puxão da toalha de maneira correta, não se consegue imprimir força suficiente para que
os corpos entrem em movimento, então eles permanecem em seus lugares.
Quando um indivíduo está sentado numa cadeira, exerce uma força na mesma empurrando-a
para baixo, ficando a cadeira sob "compressão" - se for de plástico (mole) pode vê-la deformar-
se. Ao mesmo tempo, a cadeira exerce uma força de igual intensidade sobre o indivíduo,
empurrando-o para cima, evitando assim que este caia ao chão. Estas duas forças constituem
um par ação-reação. (Se o indivíduo mantiver os pés no ar, então a força que está a exercer na
cadeira é igual ao seu peso e a força que a cadeira exerce no indivíduo também tem
intensidade igual ao seu peso. Isto leva muita gente a pensar - erradamente - que o par ação-
reação é o seu peso e a força que a cadeira faz no indivíduo).
Definição
"Toda ação provoca uma reação de igual intensidade, mesma direção e em sentido
contrário".
Ao aplicarmos a terceira lei de Newton, não podemos esquecer que as forças de ação e
reação:
Quando dois corpos A e B interagem, se A aplica sobre B uma força, esse último corpo
aplicará sobre A uma outra força de mesma intensidade, mesma direção e sentido
contrário.
Atenção: É importante ressaltar que ação e reação nunca se anulam, pois atuam sempre
em corpos diferentes.
[editar] Exemplos
Neste caso a força que o indivíduo sente em sua mão é a mesma força que ele aplicou
sobre a parede. Ou seja, a força aplicada sobre a parede resultou em uma força de
mesma intensidade porém de sentido diferente a aplicada.
Exemplo 2: Um nadador impele a água para trás com auxílio das mãos e dos pés.
Neste caso a força que o nadador aplica sobre a água é (quase) a mesma que o
empurra para a frente, pois a força aplicada sobre a água gera uma força de mesma
intensidade e de sentido diferente.
Exemplo 3: Se duas bolas de gudes se chocarem então uma força irá interagir com a
outra, formando sequelas nas duas, que será a ação e reação que uma irá fazer sobre a
outra, esse é um ótimo exemplo de como entender mais os princípios básicos da física.
Força de tração ou tensão (T): É a força de contato que aparecerá sempre que um
corpo estiver preso a um fio (corda, cabo). Caracteriza-se por ter sempre a mesma
direção do fio e atuar no sentido em que se tracione o fio. Na sequência de figuras
abaixo, representamos a força de tração T que atua num fio que mantém um corpo
preso ao teto de uma sala.
o Se o fio for ideal (massa desprezível e inextensível), a força de tração T terá o
mesmo valor em todos os pontos. O fio ideal transmite integralmente a força
aplicada em um dos seus extremos.
Força de atrito: Seja A um bloco inicialmente em repouso sobre um plano e
apliquemos a esse corpo a força F , como se vê na figura. Verificamos que mesmo
tendo sido aplicada ao corpo uma força, esse corpo não se moverá.
Se isso ocorre, concluímos que sobre o mesmo estará agindo outra força, de mesmo
módulo e em sentido oposto a F (figura abaixo). A essa força denominaremos força de
atrito Fat. Podemos, a seguir, aumentar gradativamente o valor da força F, a intensidade
da força de atrito também aumentou, de tal forma que a resultante das forças atuantes no
bloco continuasse nula.
Mas a prática nos mostra que, a partir de um determinado momento, o bloco passa a se
deslocar no sentido da força F . A interpretação desse fenômeno é a seguinte: Embora a
intensidade da força de atrito possa aumentar à medida que aumentamos a intensidade
da força solicitante F , a força de atrito atinge um determinado valor máximo; a partir
desse momento, a tendência do bloco é sair do repouso.
O valor máximo atingido pela força de atrito na fase estática é diretamente proporcional
à intensidade da reação normal N do bloco. Esse resultado, experimental, pode ser
expresso na forma:
É indiferente atribuir a acção a uma das forças e a reação à outra. Estas forças são
caracterizadas por terem:
Mesma direção
Sentidos opostos
Mesma intensidade
Aplicadas em corpos diferentes e, por isso, não se anulam
A distinção entre ação e reação é puramente arbitrária: qualquer uma das duas forças
pode ser considerada a ação, e então a outra força é considerada sua reação.
A reação é aplicada num corpo diferente do que o corpo em que a ação é aplicada. Por
exemplo, no contexto da gravitação, quando um objeto A atrai um objeto B (ação), então
o objeto B simultaneamente atrai o objeto A (com a mesma intensidade, mas direção
oposta).
Ação e reação são muitas vezes confundidas com a questão do equilíbrio. Por exemplo,
considerando-se a seguinte afirmação:
Um livro parado em uma mesa está em repouso porque o seu peso, uma força
puxando-o para baixo, é equilibrado pela reação igual e oposta da mesa, uma força
empurrando-a para cima.
Essa afirmação é incorreta: as duas forças são de naturezas diferentes, e ambas são
aplicadas ao mesmo corpo, o livro; logo, uma não pode ser a reação da outra, pois para
o ser, deveriam atuar em corpos diferentes, e por isso, de forma nenhuma se anulariam.
Na verdade, a força exercida pela mesa pode ser interpretada como a reação da força de
contato exercida pelo livro na mesa, que por sua vez, é igual ao peso do livro.