Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
São Paulo
2015
2
RESUMO
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 9
2.9.4.3 Gesso........................................................................................................ 37
2.9.5 Betume ......................................................................................................... 40
2.9.5.1 Resíduo Proveniente da impermeabilização.............................................42
4. CONCLUSÃO........................................................................................................45
5. REFERÊNCIAS.....................................................................................................46
9
1. INTRODUÇÃO
2.1 Definição
Argamassa
25% Material Cerâmico
30%
Concreto
8%
Solo
32% Outros
5%
2.1.2 Legislação
Até 2002, no Brasil, não haviam políticas públicas que pudessem regulamentar
os resíduos da construção civil. Na cidade de São Paulo, só havia uma legislação
municipal, a qual, proibia o descartes desses resíduos em vias públicas, o que
tornavam esses materiais responsabilidade dos próprios geradores.
dos resíduos da construção civil. Essas normativas têm auxiliado nas ações que as
empresas têm a respeito dos resíduos, porém, a falta de fiscalização punição junto a
falta de investimento dos geradores, resulta em uma pequena porcentagem de bons
resultados na gestão de resíduos na construção civil.
Para se fazer um bom gerenciamento dos RCC, deve seguir um plano, o qual
se destaque em primeiro lugar a não geração dos resíduos, caso isso não possa
acontecer, então deve haver a redução, se não, o reuso, por sequência reciclagem,
tratamento e disposição final dos objetos. Como esquema apresentado abaixo
Não
geração Reuso Tratameto
Disposição
Final dos
Redução Reciclagem Rejeitos
2.4 Transporte
O transporte deve ser feito pela prefeitura ou por seus contratados pelo gerador. A fim
de evitar que possa haver descarte irregular, as prefeituras do Estado de São Paulo
disponibilizam alguns Pontos de Entrega Voluntária – PEV.
Tabela 2. Transporte de resíduos
Blocos de concreto, envolvam a reciclagem dos reas de transbordo e triagem, áreas para reciclagem
blocos resíduos, de modo a permitir ou aterros de resíduos de construção civil licenciadas
cerâmicos, seu aproveitamento como pelos órgãos competentes. Os resíduos Classe A
argamassas, outros agregado. podem ser reciclados para uso em pavimentação e
componentes concretos sem função estrutural.
cerâmicos, concreto,
tijolos e
assemelhados.
Madeira Para uso em caldeira, Atividades econômicas que possibilitem a reciclagem
garantir separação da destes resíduos, a reutilização de peças ou o uso como
serragem dos demais combustível em fornos ou caldeiras.
resíduos de madeira.
Verificar na legislação
municipal restrições ao uso
como combustível (Ex:
Padarias em Salvador)
Plásticos Máximo aproveitamento dos Empresas, cooperativas ou associações de coleta
(embalagens, aparas materiais contidos e a seletiva que comercializam ou reciclam estes resíduos.
de tubulações, etc.) limpeza da embalagem.
Papelão (sacos e Proteger de intempéries. Empresas, cooperativas ou associações de coleta
caixas de seletiva que comercializam ou reciclam estes resíduos.
embalagens) e papéis
(escritório)
Metal (ferro, aço, Para latas de tinta, garantir o Empresas, cooperativas ou associações de coleta
fiação uso total do material contido seletiva que comercializam ou reciclam estes resíduos.
revestida, arames, nas latas.
etc.)
Serragem Ensacar e proteger de Reutilização dos resíduos em superfícies impregnadas
intempéries. com óleo para absorção e secagem, produção de
briquetes (geração de energia),uso na compostagem
ou outros usos.
Gesso em placas Proteger de intempéries. É necessário verificar a possibilidade de reciclagem
acartonadas pelo fabricante ou empresas de reciclagem. Áreas de
transbordo e triagem (verificar a disponibilidade na
região).
Gesso de Proteger de intempéries. É necessário verificar a possibilidade do
revestimento e aproveitamento pela indústria gesseira e empresas de
artefatos reciclagem.
Solo Examinar a caracterização Desde que não estejam contaminados, destinar a
prévia dos solos para definir pequenas áreas de aterramento ou em aterros de
destinação. resíduos de construção civil, ambos
devidamente licenciados/autorizados pelos órgãos
competentes.
Telas de fachada e de Não há. Possível reaproveitamento para a confecção de bags e
proteção sacos ou até mesmo por recicladores de plásticos.
EPS Confinar, evitando dispersão. Possível destinação para empresas, cooperativas ou
associações de coleta seletiva que comercializam,
reciclam ou aproveitam para enchimentos (ver
disponibilidade na região).
19
Materiais, Maximizar a utilização dos Encaminhar para aterros licenciados para recepção de
instrumentos e materiais para a redução dos resíduos perigosos.
embalagens resíduos a descartar.
contaminados por
resíduos perigosos
2.7 Aterros
menor volume possível, sem causar danos á saúde publica e ao meio ambiente.
2.9.1 Madeira
Constr ução civi l leve e xterna e leve int erna estr utur al: reúne as peças de madeira
serrada na forma de tábuas e pontaletes empregados em usos temporários
(andaimes, escoramento e fôrmas para concreto) e as ripas e caibros utilizadas em
partes secundárias de estruturas de cobertura.
Fonte: Secretaria do meio ambiente, manual da madeira. Site da Prefeitura de São Paulo. 4
4Disponível em:
http://ww2.prefeitura.sp.gov.br//arquivos/secretarias/meio_ambiente/faua_flora/manual_madeira
23
2.9.2 Plásticos
obras.
O grande benefício desse material é que por sua composição ser de plásticos
recicláveis haverão grandes investimento nos próximos anos, pois o custo-benefício
dos blocos Ecomat são significativos.
produzir um metro2 de área de piso, porém, são materiais somente utilizados para
pavimentação.
2.9.3 Metais
2.9.3.1 Aço
O aço por sua grande resistência, dureza e alto limite de escoamento, é sempre
Automotivo
Utilidades Comerciais
22%
6%
Tubos (Peq.
Diâmetro)
Construção Civil 6%
38% Outros
5%
Embalagens
3%
Embalagens
O Aço é separado dos outros materiais por processo manual ou com intermédio
de separadores eletromagnéticos
O material passa por um processo de limpeza com intermédio de peneiras,
para ser retirada a terra e contaminantes.
São feitos fardos prensados, de modo que, possa facilitar o transporte até as
indústrias de reciclagem.
Quando chegam nas usinas de fundição, a sucata é colocada em fornos com
temperatura por volta de 1500ºC.
Ao atingir o ponto de fusão, são formados placas metálicas e tarugos, que
podem ser cortados em forma de chapas.
6 Disponível em:
http://www.acobrasil.org.br/site/portugues/sustentabilidade/downloads/Relatorio%20de%20Sustentabil
idade_2014_web.pdf
29
Dentre os materiais de cobre e de suas ligas que podem ser reciclados, estão
as calhas, sobras de fios e cabos elétricos, barramento de quadros de força, tubos de
instalação de água quente e refrigeração.
O Cobre e enviado
ao seu destino para O plástico é
Mesa de separação
ser trabalhado separado do Cobre
novamente.
Fonte: Koprum.
2.9.3.3 Alumínio
31
de sucata.
Figura 15. Processo de reciclagem do alumínio
Fonte: Novelis 8
2.9.4 Cerâmicos
2.9.4.1 Vidros
várias vezes, pois é composto por areia, barrilha, calcário e feldspato. No Brasil em
2010, estima-se que a reciclagem do vidro foi de 47%.
Para ser feito uma reciclagem sólida e sem defeitos, é importante que o vidro
não tenha rótulos ou outros materiais juntos, no momento da trituração. O vidro
aramado possui uma tela metálica que oferece maior resistência à perfuração, ainda
não possui tecnologia para ser reciclado, isso devido a estar intrinsicamente unido a
malha metálica, eles são descartados para o uso na fabricação de vidros planos.
2.9.4.2 Concreto
A produção dos agregados reciclados pode ser feita por locais chamados de
“Usinas de Reciclagem”, de acordo com a Companhia Ambiental do Estado de São
Após este processo, os resíduos são triturados por máquinas que possuem
várias facas. Então o agregado do concreto reciclado é misturado junto ao agregado
de concreto virgem, cimento, areia e água, onde o resultado será o novo concreto
fresco.
da reciclagem de concreto
e blocos de concreto.
Fonte: ABRECON 9
2.9 .4. 2.2 Nova tecno log ia para reci clar o con creto e
cimento
Um físico alemão, Dr. Volker Thome, com inspiração em uma técnica explosiva
criada por russos no anos de 1940, quer eliminar o problema decorrente da reciclagem
do concreto, a quantidade de poeira gerada na moagem. Com interesse de obter de
maneira eficaz a volta das partículas de brita juntas ao concreto e utilizá-las sem perda
da qualidade. Com o método da ”Fragmentação eletrodinâmica”, ele cria uma técnica
da qual permite que o concreto possa ser dividido em seus dois componentes
individuais, o agregado e o cimento.
Fonte: Inec
2.9.4.3 Gesso
Fonte: Drywall 10
10 Disponível em:
http://www.drywall.org.br/index.php/6/numeros-do-segmento
38
Até pouco tempo o gesso era considerado pela resolução Conama 307 como
resíduo classe C, o qual não existia tecnologia desenvolvida para sua reciclagem
devendo portanto ter apenas o devido tratamento em relação ao seu armazenamento,
transporte e destinação final.
recicláveis para outras destinações, devido o seu grande potencial para a reciclagem.
Essa reclassificação auxilia na redução do impacto de produção e logística de
distribuição do gesso.
11 Disponível em:
http://www.mma.gov.br/port/conama/processos/18018FE8/Cartilha_Residuosgesso.pdf
39
2.9.4.5 Reciclagem
Desde o final da década de 1990, vêm sendo pesquisados métodos de reciclagem
do gesso. Os principais segmentos que se beneficiam da reciclagem e
Indústria cimenteira
Utiliza o resíduo de gesso como um retardante de pega do cimento.
Setor agrícola.
Utiliza o gesso como corretivo da acidez do solo e na melhoria das características
deste.
O resíduo de gesso é separados, enviado para ATT– Área de Transbordo e
Triagem e encaminhado para empresas especializadas no processo de reciclagem do
gesso. Algumas empresas, processam o material até que vire pó, encaminhando-o
à agricultura e à indústria de cimento.
A reciclagem do gesso, pode ser realizada por meio de mecanismos de
logística reversa ou parceria com industrias que utilizam o gesso e seus componentes
como insumos e na agricultura. No primeiro caso o resíduo deve ser devolvido ao
fabricante para que o mesmo aplique os processo de tratamento adequado.
Em 2013 foi realizado um protótipo de uma residência utilizando blocos feitos
com base em resíduos de gesso. Essa residência foi desenvolvida com base em uma
Fonte: Pini12
de tipo de material, como por exemplo concreto sua classificação como resíduo
13 Disponível em:
http://engenharia-civil-virtual.blogspot.com.br/2013/09/betumes.html
42
2.9.5.3 Reciclagem
O resíduo asfáltico pode ser reciclado. A reciclagem asfáltica consiste na
reutilização total dos materiais existentes em pavimento danificado no processo de
reabilitação de estradas, sem que haja a necessidade de importar novos agregados.
A reciclagem pode ser feita de duas maneiras: a frio ou a quente. Podendo ter seu
processo realizado em usina ou no local (In Situ).
granular a baixo. O cilindro é dotado de dentes de corte especiais compostos por aço
e ponta de metal tungestênio, o pavimento danificado é fresado (cortado), triturado e,
com o giro contínuo em sentido ascendente do cilindro, o materiais é misturado e
homogeneizado.
14 Disponível em:
https://intrucktransporte.wordpress.com/2014/04/29/ciber-a-wr-240-recicladora-da-wirtgen/
44
4. CONCLUSÃO
Diante da necessidade de reduzir a exploração excessiva de recursos naturais,
o emprego da reutilização e da reciclagem se tornaram ações mais valorizadas nesse
período de racionalização da matéria prima, além de que essa atitude poupa a
natureza e traz benefícios para a economia.
Os materiais inerentes à construção civil são em sua maioria recicláveis ou ao
menos reutilizáveis. A problemática em questão é que a informação não é
disseminada de forma clara, em muitos casos as geradoras sabem da possibilidade
da reciclagem e presumem que é um tipo de investimento não viável e acabam por
não aplicar esse processo por falta de estudo do custo-benefício a longo prazo.
5. REFERÊNCIAS
Denize Coelho; Potenza, João Luiz. – São Paulo: SMA/CPLA, 2011. 120 p.:
15,5x22,3cm (Cadernos de Educação Ambiental, 9)
em:<http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/producao-e-consumo-
sustentavel/consumo-consciente-de-embalagem/principio-dos-3rs/>. Acesso em: 22
de out. 2015.
itu/!ut/p/c4/04_SB8K8xLLM9MSSzPy8xBz9CP0os3hLf0N_P293QwP3YE9nAyNTD5
egIEcnQ3cfA_2CbEdFANtJCiM!/ />. Acesso em: 24 de out. 2015.
48