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Plantas medicinais – o seu uso no Alentejo

Borragem

Associad a à
resolução de problemas de febre, a Borragem é uma planta de largas
folhas e bonitas flores azuis muito apreciadas pelas abelhas. A planta
reveste-se de pêlos que tornam o contacto algo desagradável.
Habitualmente, faz-se a recolha das pequenas flores e dos botões
que, depois de secos, servem para fazer chá.

Cinco-em-rama

É uma planta rasteira que cresce espontaneamente nas


margens dos ribeiros, especialmente por entre as rochas, alastrando-
se por meio de guias. É recolhida na Primavera, colocada a secar à
sombra, sendo depois utilizada em infusões. Normalmente, entra na
composição de chás, associada a outras plantas.
Diabelha

Planta conhecida
por outras designações como, por exemplo, Cordanito, cresce em
terras piçarrentas. A espécie de melhor uso é a que tem as folhas
mais largas e sempre serviu para solucionar problemas relacionados
com a boca e a garganta.

Doce-lima

É um arbusto que enfeita e perfuma as hortas e os quintais, muito


apreciada pelo perfume das suas folhas alongadas e pelo sabor a
limão. Conhecida por outras designações noutras terras, a doce lima
dos alentejanos entra na composição de chás que ajudam a resolver
problemas digestivos. As suas folhas são utilizadas depois de secas
ou ainda verdes, obtendo-se um aroma ainda mais intenso.
Erva -Cidreira

Planta que abunda nas hortas, em zonas mais húmidas, e que


também se vê plantada em vasos. É muito apreciada pelo seu odor
agradável, sendo também muito utilizada em infusões, devido ao
sabor característico e às propriedades medicinais que lhe são
reconhecidas, a nível popular, quer a nível da digestão, quer a nível
dos efeitos calmantes.
Erva-prata

Planta que se espalha pelas barreiras, formando uma espécie de


tapete branco, em terras secas e expostas ao sol. É uma das plantas
mais usadas em infusões.
Erva de São Roberto

É uma planta que cresce junto aos silvados e às estremas.


Caracteriza-se pelo caule vermelho e pelo odor intenso que, para
alguns, é pouco agradável. Deve ser colhida assim que o caule está
todo vermelho mas antes de começar a secar, o que acontece
rapidamente com a intensificação do calor. Há outra planta muito
semelhante mas só esta tem utilização em chás e até em saladas.

Hipericão

O hipericão pode ser encontrado facilmente em Maio e Junho, nas


bermas das estradas alentejanas, detectando-se pelas suas flores
amarelas. As suas propriedades medicinais contrastam com o sabor
amargo que, mesmo assim, não impediu que fosse uma das plantas
mais utilizadas. Além de ser usado em infusões, também é colocado
em azeite cru, dando origem a unguentos com poder cicatrizante.

Malvas

Planta muito abundante, é também muito utilizada: as folhas,


secas ou não, são fervidas e a infusão é usada para combater vários
males. Também é bastante usada para uso externo, em problemas de
pele, abcessos… Por vezes, só as flores são utilizadas para lavagens.

Poejos

Crescendo junto aos ribeiros e às albufeiras, ou nos barrancos


húmidos, caracterizam-se pelo seu perfume intenso. São muito
utilizados na gastronomia tradicional: em açordas, poejadas, pratos
de peixe, licor e chás. São usados para combater catarros e
constipações, sob a forma de infusão.

Salsa-parrilha

Planta trepadeira
que se enleia em moitas ou nos troncos das árvores, apresenta um
caule avermelhado quando está capaz de ser utilizada. Colhida em
finais de Maio, é usada fundamentalmente em chás destinados a
purificar o sangue. Possui um sabor agradável.

Sempre-noiva

Planta que prolifera nas hortas, espalhando os seus caules finos e


compridos junto à terra húmida. É, habitualmente, misturada com
outras plantas e usada em chás.

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