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Progressão Aritmética

MÓDULO 1 - AULA 16

Aula 16 – Progressão Aritmética

Sequências

Definição 1
Chama-se sequência de números reais a qual-
quer função de N∗ em R e escreveremos
f (an ) = (a1 , a2 , a3 , ...) e os números reais
a1 , a2 , a3 , ... são chamados termos da sequência.

1 a1
2 a2
3 a3
 

 

N∗ R

Leis de Formação

Termo em Função da Posição


Exemplo 1
Determine o domı́nio, o contradomı́nio e a imagem da sequência
f : N∗ −→ R tal que f (n) = an = (−1)n+1
Solução:
Temos que (an ) = (a1 , a2 , a3 , ...) = (1, −1, 1, ...). Daı́, D(f ) = N∗ , CD(f ) = R
e Im(f ) = {−1, 1}.

Lei de Recorrência

Fornece o primeiro termo a1 e expressa um termo qualquer an+1 em


função do seu antecedente an .

Exemplo 2
Determine o domı́nio, contradomı́nio e a imagem da sequência
f : N∗ −→ R tal que a1 = 2 e an+1 = an + 2n.
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Matematica
Basica Solução:
Se (an ) = (a1 , a2 , a3 , a4 , a5 , ...) = (2, 4, 8, 14, 22, ...) então D(f ) = N,
CD(f ) = R e Im(f ) = {2, 4, 8, 14, 22, ...}.

Classificação das Sequências

Sequências Monotônicas

• (an ) é estritamente crescente se an < an+1 , para todo n ∈ N∗

• (an ) é crescente se an ≤ an+1 , para todo n ∈ N∗

• (an ) é estritamente decrescente se an > an+1 , para todo n ∈ N∗

• (an ) é decrescente se an ≥ an+1 , para todo n ∈ N∗

• (an ) é constante se an = an+1 , para todo n ∈ N∗

Sequências Alternantes

Uma sequência (an ) é alternante se não é monotônica.

Exercı́cios Propostos

1. Se f é uma função de N∗ em R definida por f (x) = 2x − 1 então:

a) D(f ) = R e CD(f ) = N∗

b) f = {(1, 1), (2, 3), (3, 7), (4, 16), ...}

c) Im(f ) = {1, 3, 7, 16, ...}

d) f é estritamente decrescente

e) Im(f ) ⊂ R

2. Seja a sequência (a1 , a2 , a3 , ...) cujo termo geral é dado por


an = n + 2(n + 2). Determine os quatro primeiros termos.
(
o a1 = 20
3. Determine o 5 termo da sequência definida por
3an+1 = an , ∀n ∈ N∗

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4. A partir da sequência

1 × 9 + 2 = 11
12 × 9 + 3 = 111
123 × 9 + 4 = 1111
1234 × 9 + 5 = 11111
.. ..
. .

1234567 × 81 + 72
determine o valor da expressão .
11

Progressão Aritmética

Definição 2
Sejam a e r dois números reais. Chama-se
Progressão Aritmética (P.A.) à sequência f = (an )
tal que
(
a1 = a
,
an+1 = an + r , ∀n ∈ N∗

ou seja, (an ) = (a , a + r , a + 2r , a + 3r , . . .) .

O número real r chama-se razão da P.A. Segue da definição que:

r = an+1 − an , ∀n ∈ N∗ .

Assim,
r = a 2 − a1 = a3 − a2 = a4 − a3 = · · ·

Exemplo 3
Seja (an ) uma sequência. Então:
(an ) = (−10, −8, −6, −4, . . .) é uma P.A. de razão 2

(an ) = (10, 8, 6, 4, . . .) é uma P.A. de razão -2

(an ) = (10, 10, 10, 10, . . .) é uma P.A. de razão 0

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Matematica
Basica Classificação

Se (an ) é uma P.A. então:

• (an ) é estritamente crescente se r > 0

• (an ) é estritamente decrescente se r < 0

• (an ) é constante se r = 0

Termo Geral de uma P.A.

Seja uma P.A. (an ) = (a1 , a2 , a3 , a4 , . . .). Pela definição de P.A.


temos que:
a2 = a 1 + r
a3 = a2 + r = a1 + r + r = a1 + 2r
a4 = a3 + r = a1 + 2r + r = a1 + 3r
..
.
an = a1 + (n − 1)r

Exemplo 4
Na progressão aritmética (an ) = (3, 7, 11, . . .), determine o 10o termo.
Solução:
Temos que a10 = a1 + (10 − 1)r. Como a1 = 3 e r = 4 obtemos:

a10 = 3 + 9 × 4 = 39 .

Logo, concluimos que o 10o termo é igual a 39.

Exemplo 5
Se as eleições para presidente continuarem a ocorrer a cada quatro anos,
então em que ano ocorrerá a vigésima eleição a partir de 2006?
Solução:
A P.A. (2006, 2010, 2014, . . .) tem como primeiro termo 2006 e razão igual
a 4. Logo,
a20 = a1 + 19r = 2006 + 19 × 4 = 2082 .

Concluimos que a vigésima eleição será no ano de 2082.

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Exercı́cios Propostos

5. O 150o número ı́mpar positivo é:

a) 151 b) 291 c) 301 d) 299 e) 399

6. Calcule a razão de uma P.A. de 23 termos cujo primeiro termo é 8 e o


último termo é 74.

7. Sendo 47 o décimo termo de uma P.A. e 2,75 sua razão, calcule o


primeiro termo.

 f (0)
 = 1
8. Na função f dada por 4f (n) + 1
em que n é um número

 f (n + 1) =
4
natural. Então f (44) vale:
43 45
a) b) 13 c) d) 12 e) 15
4 4

9. Inserindo-se cinco números entre 18 e 96 de modo que a sequência


(18 , a2 , a3 , a4 , a5 , a6 , 96) seja uma progressão aritmética tem-se
a3 igual a:

a) 43 b) 44 c) 45 d) 46 e) 47

10. Seja A o conjunto dos 1993 primeiros números inteiros estritamente


positivos. Quantos múltiplos inteiros de 15 pertencem ao conjunto A?

11. As raı́zes da equação x4 − 10x2 + 9 = 0:

a) possuem soma igual a 10

b) estão em P.A., se colocadas em ordem crescente

c) estão em P.A. cujo produto é 3



d) possuem soma igual a 10

e) possuem soma igual a 102

Desafio: Qual a relação dos coeficientes a, b e c da equação ax4 +bx2 +c = 0


para que as raı́zes estejam em P.A.?

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Matematica
Basica Propriedades

Termos Equidistantes dos Extremos

Definição 3
Dois termos são chamados equidistantes dos ex-
tremos se o número de termos que precede um
deles é igual ao número que sucede o outro.

a · · · a , · · · , ak · · · an .
| 1{z } p | {z }
p−1 n−k

Se ap e ak são termos equidistantes, então:

p − 1 = n − k =⇒ p + k = 1 + n .

Propriedade 1
A soma de dois termos equidistantes dos extreos é igual à soma dos extremos,
isto é,

ap + a k = a 1 + a n .

De fato,

ap = a1 + (p − 1)r
ak = a1 + (k − 1)r
an = a1 + (n − 1)r

daı́,

ap + a k = 2a1 + (p + k − 2)r
= 2a1 + (n + 1 − 2)r
= a1 + a1 + (n − 1)r
= a1 + an .

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Propriedade 2
Cada termo de uma P.A. é a média aritmética entre o termo anterior e
posterior.

Demonstração:
Seja a P.A. (a1 , a2 , a3 , . . . , ap−1 , ap , ap+1 , . . .). Então:

ap−1 = a1 + (p − 1 − 1)r

ap+1 = a1 + (p + 1 − 1)r

ap−1 + ap+1 = 2a1 + (2p − 2)r


ap−1 + ap+1
= a1 + (p − 1)r = ap .
2

Daı́,
ap−1 + ap+1
ap = .
2

Exemplo 6
A sequência (a1 , −1 , a3 , 2 , a5 ) é uma P.A. Determine a1 , a3 e a5 .
Solução:
Usando a propriedade 2 temos:

−1 + 2 1
a3 = =⇒ a3 = .
2 2
Logo,

a1 + a 3 1 5
−1 = =⇒ −2 = a1 + =⇒ a1 = −
2 2 2
a3 + a 5 1 7
2 = =⇒ 4 = + a5 =⇒ a5 = .
2 2 2

Obs.: Para denotarmos um número ı́mpar de termos de uma P.A. é

· · · , a − 2r , a − r , a , a + r , a + 2r , · · ·

e, um número par de termos é

· · · , a − 3r , a − r , a + r , a + 3r , · · ·

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Matematica
Basica Exercı́cios Propostos

12. Se a, b e c, nesta ordem, estão em P.A., então o valor de 2a − 3b + 2c


é igual a :
a) a + c b) −b c) a d) b e) c

13. A média aritmética de 50 números em P.A. é 100. Retirando-se dessa


P.A. os 3o , 5o , 46o e 48o termos a média aritmética dos 46 termos restantes
é:
a) 100
b) um número menor que 100
c) um número compreendido entre 100 e 4600
d) 5000
e) 4600

14. Assinale (V) ou (F) conforme as sentenças sejam verdadeiras ou falsas.


Numa P.A. a soma do 7o com o 17o termo é 50. Pode-se afirmar que:
1) ( ) A soma do 1o com o 23o termo é maior que 50
2) ( ) A soma do 9o com o 15o termo é menor que 50
3) ( ) O dobro do 12o termo é 50

Soma dos Primeiros n Termos de uma P.A.


Vamos considerar o seguinte problema: Achar a soma dos 100 primeiros
termos da sequência (1, 2, 3, . . .).
Solução:
Note que (1, 2, 3, . . .) é uma P.A. de razão 1. Consideremos a soma duas
vezes em ordem crescente e decrescente:
S = 1 + 2 + 3 + ··· + 98 + 99 + 100
S = 100 + 99 + 98 + ··· + 3 + 2 + 1
2S = 101 + 101 + 101 + ··· + 101 + 101 + 101

logo,
100 × 101
2S = 100 × 101 =⇒ S = =⇒ S = 5050 .
2
Note acima a aplicação da propriedade 1. De um modo geral temos
que:
(a1 + an )n
S= .
2

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Exemplo 7
Qual a soma dos inteiros consecutivos 1 , 2 , 3 , · · · , 2004 , 2005?
Solução:
Temos uma P.A. de a1 = 1 , r = 1 , n = 2005 e an = 2005. Logo,

(1 + 2005) × 2005
S= = 2.011.015 .
2

Exercı́cios Propostos

15. A soma dos p primeiros números ı́mpares é igual:


a) ao quadrado da metade de p
b) ao cubo de p
c) ao quadrado de p
d) à metade do quadrado de p
e) ao triplo de p

16. Sabendo que a soma dos nove primeiros termos de uma P.A. é 17.874,
calcule o seu 5o termo.

17. Numa P.A. sabe-se que a14 = 3 e a16 = 11. Calcule a soma dos seus
trinta primeiros termos.

18. A soma das frações irredutı́veis positivas menores do que 10, de deno-
minador 4, é:
a) 10 b) 20 c) 60 d) 80 e) 100

19. A soma dos n primeiros termos de uma P.A. infinita é dada por
Sn = 4n2 − 6n para todo n ∈ Z∗+ . Determine o primeiro termo e a
razão dessa P.A.

20. Determine a soma dos números inteiros estritamente positivo menores


que 101 e que não são divisı́veis por 3.

21. Considere uma P.A. de cinco termos. A soma dos termos é 10 e a soma
do primeiro com o terceiro é -2. O produto da razão pelo primeiro
termo é:
a) 6 b) -3 c) -12 d) -6 e) -15

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Basica 22. Qual o número mı́nimo de termos que devemos somar na P.A. 8 , 7 , 6 , 5 , · · ·
para obtermos soma negativa?

23. A soma dos n primeiros termos de uma P.A. é n(n − 2), qualquer que
seja n. Determine o 5o termo desta progressão.

24. A soma dos múltiplos de 11 comprrendidos entre 1 e 1000 é:


a) 42000 b) 45045 c) 47500 d) 43045 e) 45450

Exercı́cios De P.A.

1. Os números a1 , a2 , a3 , · · · , an , · · · em que n é inteiro positivo, estão


relacionados por ap = ap−1 + 2, com p = 2 , 3 , 4 , · · · . Se a1 = 1,
determine a57 .

2. Se o número 225 for dividido em três partes, formando uma P.A., de


maneira que a terceira parte excede à primeira de 140. Essas partes
serão:
a) primos entre si
b) múltiplos de 5 e 10 ao mesmo tempo
c) números cujo produto é 54375
d) múltiplos de 5 e 3 ao mesmo tempo
e) indeterminados

3. Em uma P.A. de sete termos, de razão k, retiramos o segundo, terceiro,


quinto e sexto termos. A sucessão restante é uma P.A. de razão:
k k
a) k b) 2k c) d) 3k e)
2 3

4. Numa P.A. tem-se que a15 − a5 = 5 e o primeiro termo é oito vezes a


razão. Logo, o primeiro termo é:
1
a) b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
2

5. A soma dos números entre 0 e 101 não divisı́veis por 5 é:


a) 1000 b) 2000 c) 3000 d) 4000 e) 5000

6. A soma dos n primeiros termos de uma P.A. é n2 + 4n. Então, o termo


geral dessa P.A. é:
a) 5 + 2n b) 2n + 3 c) n + 4 d) 2n + 1 e) 2n − 3

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Progressão Aritmética
MÓDULO 1 - AULA 16

1−n 2−n 3−n



7. A soma dos n primeiros elementos da sequência n
, n
, n
, ···
é dado por:
1 1−n 2n + 3
a) 0 b) c) d) e) n + 1
n 2 2

8. O valor de x da P.A (x , 2x + 1 , 5x + 7 , · · · ) é:


2 1 3 4 5
a) b) − c) d) − e) −
5 4 2 5 2

9. Se numa P.A., am + an = ap + aq então:


a) m + n = p + q
b) m − n = p − q
c) mn = pq
m p
d) =
n q
e) m = n = p = q

10. A soma do 4o e 8o termos de uma P.A. é 20. O 31o termo é o dobro do


16o termo. A razão dessa P.A. é:
a) 7 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5

Gabarito dos Exercı́cios Propostos

1. e 9. b 17. 270
2. (7 , 10 , 13 , 16 , · · · ) 10. 132 18. e
5
3. 9
11. b 19. a1 = −2 e r = 8
4. 9090909 12. d 20. 3367
5. d 13. a 21. c
6. d 14. F-F-V 22. 18
7. 3 15. c 23. 7
8. d 16. 1986 24. b

Gabarito dos Exercı́cios de P.A.


1. 113 6. b
2. c 7. c
3. d 8. e
4. e 9. a
5. d 10. c

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Matematica
Basica

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Progressão Geométrica
MÓDULO 1 - AULA 17

Aula 17 – Progressão Geométrica

Definição, Classificação e Termo Geral de


uma P.G.

Definição 4
Sejam a e q dois números reais. Chama-se
Progressão Geométrica (P.G.) a sequência f (an )
tal que:
(
a1 = a
an+1 = an · q , ∀n ∈ N∗ .

Portanto:

(an ) = (a , aq , aq 2 , aq 3 , · · · ) .

O número real q é chamado de razão da P.G.


Segue da definição que, se a1 6= 0 e q 6= 0, então
an+1
q= , ∀n ∈ N∗ .
an
Assim,
a2 a3 a4
q= = = = ···
a1 a2 a3
Exemplo 8
A P.G (2 , 6 , 18 , · · · ) tem como primeiro termo a1 = 2 e razão q = 3.

Classificação
Se (an ) é uma P.G. então:

 a1 > 0 e q>1


• (an ) é estritamente crescente se ou


 a <0 e 0<q<1
1

Exemplo 9
a) (2 , 10 , 50 , · · · ) temos que a1 = 2 ; q = 5

b) − 3 , − 23 , − 43 , · · · temos que a1 = −3 ; q = 1
2

19 CEDERJ
Progressão Geométrica
Matematica

Basica
 a1 > 0 e 0<q<1


• (an ) é estritamente decrescente se ou


 a <0 e q>1
1

Exemplo 10

a) 1 , 21 , 14 , · · · temos que a1 = 1 ; q = 12

b) − 2 , −4 , −8 , · · · temos que a1 = −2 ; q = 2

• (an ) é constante se a1 6= 0 e q = 1.

Exemplo 11
(2 , 2 , 2 , · · · )

• (an ) é singular se a1 = 0 ou q = 0.

Exemplo 12
a) (0 , 0 , 0 , · · · ) temos que a1 = 0 ; q = qualquer

b) (3 , 0 , 0 , · · · ) temos que a1 = 3 ; q = 0

• (an ) é alternante se a1 6= 0 e q < 0.

Exemplo 13
(2 , −4 , 8 , −16 , · · · ) , a1 = 2 e q = −2.

Termo Geral de uma P.G.


Sabemos que, pela definição, (an ) = (a , aq , aq 2 , · · · ). Daı́,

an = a1 q n−1 .

Exemplo 14
Determine a razão de cada P.G. e classifique-as:
a) (1 , 4 , 16 , 64 , · · · )
Solução:
Temos que q = 4, logo a P.G. é estritamente crescente.
b) (−27 , −9 , −3 , · · · )
Solução:
Temos que q = 31 , logo a P.G. é estritamente crescente.

CEDERJ 20
Progressão Geométrica
MÓDULO 1 - AULA 17


 a1 = 18
c) (an ) tal que an
 an+1 = , ∀ n ∈ N∗ .
3
Solução:
Repare que a2 = a31 = 18
3
= 6 e a3 = a32 = 63 = 2. Daı́, (an ) = (18 , 6 , 9 , · · · ).
Então temos que q = 31 , logo a P.G é estritamente decrescente.
d) (−1 , −3 , −9 , · · · )
Solução:
Temos que q = −3
−1
= 3, logo, a P.G. é estritamente decrescente.
e) (−2 , −2 , −2 , · · · )
Solução: Temos que q = −2
−2
= 1, logo a P.G. é constante.
f) (5 , 0 , 0 , · · · )
Solução:
0
Temos que q = 5
= 0, logo a P.G é singular.
g) (0 , 0 , 0 , · · · )
Solução:
Temos que q ∈ R, logo a P.G é constante.
h) (−1 , 3 , −9 , 27 , · · · )
Solução:
3
Temos que q = −1
= −3, logo a P.G. é alternante.

Exemplo 15
Se a1 , a2 , 41 , 12 , a5 , a6 , a7 formam, nessa ordem, uma P.G., achar a soma
desses termos.
Solução:
Usando a definição de P.G. temos:

1 1 1 4
q= ÷ = × = 2.
2 4 2 1

Daı́,
1
a5 = 2
×2=1
a6 = 1 × 2 = 2
a7 = 2 × 2 = 4
1 1 1 1
a2 = 4
÷2= 4
× 2
= 8
1 1 1 1
a1 = 8
÷2= 8
× 2
= 16
.

21 CEDERJ
Progressão Geométrica
Matematica
Basica Portanto,
1 1 1 1 127
S= + + + +1+2+4= .
16 8 4 2 16

Exercı́cios Propostos

1. A sequência (1 , a , · · · ) é uma P.G. O nono termo dessa progressão é


256. Então, o valor de a pode ser:
1
a) 4 b) 3 c) 2 d) 2
e) 8

2. Se o 7o termo de uma P.G. é − 13 e o 14o termo é -729, então o 10o termo


é:

a) -27 b) -18 c) -54 d) -9 e) -36

3. Numa P.G. a diferença entre o 2o e o 1o termo é 9 e a diferença entre


o 5o e o 4o termo é 576. Então o 1o termo dessa progressão é:

a) 3 b) 4 c) 6 d) 8 e) 9

4. Em um parque ecológico, há cinco anos, a população de onças pintadas


era de 325. Hoje ela é de 481. Então a taxa média anual de crescimento
da população de onças, se elas só se reproduzem uma vez por ano é de:
1
(Dado: 1, 48 5 = 1, 082)

a) 6,7% b) 5,8% c) 7,6% d) 8,2% e) 8,5%

5. Um paı́s contraiu em 1829 um empréstimo de 1 milhão de dólares para


pagar em cem anos a taxa de juros de 9% ao ano. Por problemas de
balança comercial, nada foi pago até hoje e a dı́vida foi sendo “rolada”
com capitalização anual de juros. Qual dos valores abaixo está mais
próximo do valor da dı́vida em 1989?

a) 14 bilhões de dólares

b) 500 bilhões de dólares

c) 700 bilhões de dólares

d) 4 bilhões de dólares

e) 4 trilhões de dólares

CEDERJ 22
Progressão Geométrica
MÓDULO 1 - AULA 17

6. Numa P.G. de quatro termos positivos, a soma dos dois primeiros vale
1 e a soma dos dois últimos vale 9. Calcule a razão dessa progressão.

7. Sabendo-se que uma célula se divide em duas a cada segundo, qual o


total de células ao final de 10 segundos?

8. Se S3 = 21 e S4 = 45 são, respectivamente, as somas dos três e quatro


primeiros termos de uma P.G. cujo termo inicial é 3, então a soma dos
cinco primeiros termos dessa progressão é:
a) 66 b) 69 c) 93 d) 96 e) 105

Propriedades
Propriedade 3 (Termos Equidistantes)
O produto de dois termos equidistantes dos extremos é igual ao produto dos
extremos, ou seja, se p + k = n + 1 temos ap · ak = a1 · an .

De fato, suponhamos p + k = n + 1. Então, sejam

ap = a1 · q p−1
ak = a1 · q k−1
an = a1 · q n−1

Fazendo ap · ak temos:

ap · ak = a1 · a1 · q p+k−2 = a1 · a1 · q n+1−2 = a1 · a1 · q n−1 = a1 · an .

Exemplo 16
Seja (an ) = (1 , 2 , 4 , 8 , 16 , 32). Note que:

1 × 32 = 2 × 16 = 4 × 8 .
Propriedade 4 (Média Geométrica)
Cada termo de uma P.G., a partir do segundo, é a média geométrica entre o
termo anterior e o posterior.

Seja (an ) = (a1 , a2 , · · · , ap−1 , ap , ap+1 , · · · ). Vamos provar que


a2p = ap−1 · ap+1 .
De fato, sejam
ap−1 = a1 · q p−1−1
ap+1 = a1 · q p+1−1
ap = a1 · q p−1

23 CEDERJ
Progressão Geométrica
Matematica
Basica Fazendo ap−1 · ap+1 temos:

ap−1 · ap+1 = a1 · a1 · q 2p−2 = a1 · q p−1 · a1 · q p−1 = a2p .

Logo,
a2p = ap−1 · ap+1 .

Exemplo 17
Seja (an ) = (3 , 9 , 27 , 81 , 243 , · · · ). Note que:

92 = 3 × 27
272 = 9 × 81
812 = 27 × 243

Exemplo 18
O terceiro e o sétimo termo de uma P.G. valem, respectivamente, 10 e 18.
Determine o quinto termo dessa progressão.
Solução:
Note que 5 + 5 = 3 + 7. Logo,

a5 · a5 = a3 · a7 (propriedade 1)
a25 = 10 × 18

a25 = 180 =⇒ a5 = 6 5

Logo, o quinto termo dessa progressão vale 6 5.

Exercı́cios Propostos

9. A sequência de números reais e positivos dado por x − 2 , x2 + 11 ,

2x + 2 , · · · é uma P.G. cujo sétimo termo vale:
a) 96 b) 192 c) 484 d) 252 e) 384

10. Numa P.A. de termos positivos, o 1o , o 5o e o 21o termo formam, nessa


ordem, uma P.G. A razão dessa P.G. é:
a) 2 b) 4 c) 16 d) 20 e) impossı́vel de ser determinado

11. Se (A1 , A2 , A3 , · · · ) é uma P.G de termos positivos e distintos e de


razão q, então (log A1 , log A2 , log A3 , · · · )
a) é uma P.G. de razão q d) é uma P.A. de razão log q
b) é uma P.G. de razão log q e) não é P.A. nem P.G.
c) é uma P.A. de razão log q 2

CEDERJ 24
Progressão Geométrica
MÓDULO 1 - AULA 17

12. Numa P.G. estritamente decrescente, sabe-se que a1 + a10 = −513


e a4 · a7 = 512. Determine a razão dessa P.G.

13. Adicionando-se a mesma constante a cada um dos números 6, 10 e 15,


nessa ordem, obtemos uma P.G. de razâo:
5 3 5
a) 4
b) 2
c) 3
d) 4 e) 31

Produto e Soma de n Termos de uma P.G.

Produto de n Termos de uma P.G.


Teorema 1
Se (an ) é uma P.G e Pn é produto dos n primeiros termos, então
p
|Pn | = (a1 · an )n .

De fato, sejam

P = a 1 · a2 · . . . · an
P = an · an−1 · . . . · a1
P 2 = (a1 · an )(a2 · an−1 ) · · · (an · a1 ) = (a1 · an )n (propriedade 1) .

Daı́,
p
|Pn | = (a1 · an )n .

Obs.: A fórmula acima nos permite calcular o módulo do produto. Para


obter o sinal de Pn , basta analisar o sinal dos termos.

Exemplo 19
Na P.G. (1 , −3 , 9 , −27 , · · · ), determine o produto dos 8 primeiros termos.
Solução:
Observe que
−3
q = = −3
1
a8 = a1 q 7 = 1 × (−3)7 = (−1) × 37 .
Daı́,
p p √
|P8 | = (a1 · a8 )8 = (1 × (−1) × 37 )8 = 356 = 328 .
Como dos 8 termos 4 são positivos e 4 são negativos, temos que

P8 = 328 .

25 CEDERJ
Progressão Geométrica
Matematica
Basica Soma dos n Primeiros Termos de Uma P.G.
Teorema 2
Se (an ) é uma P.G. de razão q e Sn a soma dos n primeiros termos de (an )
então:
Sn = n · a 1 se q = 1
 
a1 1 − q n a1 q n − 1
Sn = = se q 6= 1
1−q q−1
De fato, se q = 1 então Sn = n · a1 . Vamos supor q 6= 1.

Sn = a1 + a2 + · · · + an−1 + an

Sn q = a1 q + a2 q + · · · + an−1 q + an q

Sn q − S n = an · q − a 1

Sn (q − 1) = a1 q n−1 · q − a1

a1 q n − 1
Sn = .
q−1

Exemplo 20
Determine a soma dos 10 primeiros termos da P.G. (1 , 3 , 9 , 27 , · · · ).
Solução:
3
Temos que q = 1
= 3. Então:
 
a1 q 10 − 1 1 × 310 − 1 310 − 1
S10 = = = = 29524 .
q−1 3−1 2

Exercı́cios Propostos

14. Numa P.G estritamente decrescente tem-se a1 = − 19 e a15 = −9. O


produto dos 15 primeiros termos é:
a) 1 b) -1 c) 11 d) -11 e) 215

15. Uma P.G tem primeiro termo igual a 1 e razão igual a 2 . Se o produto
dos termos dessa progressão é 239 , então o número de termos é igual a:
a) 12 b) 13 c) 14 d) 15 e) 16

16. Uma P.G. de 8 termos tem primeiro termo igual a 10. O logaritmo
decimal do produto de seus termos vale 36. Ache a razão dessa progressão.

CEDERJ 26
Progressão Geométrica
MÓDULO 1 - AULA 17

17. Dada a P.G. finita (5 , 50 , · · · , 5000000), sua soma resulta:

a) 5.555.555 b) 10.000.000 c) 9.945.555 d) 55.555.555


e) infinita

18. A soma dos cinco primeiros termos de uma P.G., sabendo-se que o
quinto termo é 162 e a razão é igual a 3 é:

a) 162 b) 620 c) 324 d) 242 e) 342

19. O número de ancestrais de uma pessoa, em seis gerações é:

a) 63 b) 126 c) 127 d) 32 e) 64

Limite da Soma

O Limite da Soma dos Infinitos Termos de uma P.G.

Seja (an ) uma P.G. de razão q tal que −1 < q < 1. A soma S dos
a1
infinitos termos dessa P.G. existe, é finita e igual a lim S = .
n→∞ 1−q
De fato,

−1 < q < 1 −→ lim q n = 0 .
n→∞

Logo,

a1 1 − q n a1 (1 − 0)
S = a1 +a2 +· · ·+an−1 +an +an+1 · · · = lim Sn = lim = .
n→∞ n→∞ 1−q 1−q

Portanto:
a1
S= .
1−q

Exemplo 21
1 1 1

Determine o limite da soma dos infinitos termos da P.G. 1 , 2
, 4
, 8
, ··· .
Solução:
1
1
Como q = 2 = , temos que −1 < q < 1 e podemos aplicar a equação
1 2
a1
S = 1−q para calcularmos essa soma. Logo:

a1 1 1
S= = 1 = 1 = 2.
1−q 1− 2 2

27 CEDERJ
Progressão Geométrica
Matematica
Basica Exercı́cios Propostos
2 4 8
20. O limite da soma 1 − 3
+ 9
− 27
+ · · · vale:
2 3 4
a) 5
b) 5
c) 5
d) 1 e) 3

21. Seja Sn a soma dos n primeiros termos da sequência infinita 10−1 , 10−2 ,
10−3 , · · · , 10−n , · · · .

a) Calcule S5
b) Qual o limite de Sn quando n tende a ∞?

22. Roberto chega às 15 h para um encontro que havia marcado com
Rosângela. Como Rosângela não chegara ainda, Roberto resolveu es-
perar um tempo t1 igual a meia hora e após isso, um tempo t2 = 12 · t1
e após isso, um tempo t3 = 12 · t2 e assim por diante. Se Rosângela não
foi ao encontro, quanto tempo Roberto esperou até ir embora?

a) 45 min b) 50 min c) 55 min d) 1 h e) 2 h



23. O valor de 0, 4 + 0, 04 + 0, 004 + · · · é:

a) 0,222. . . b) 0,333. . . c) 0,444. . . d) 0,555. . . e) 0,666. . .

24. Na figura a seguir A1 B1 = 3 , B1 A2 = 2. Calcule a soma dos infinitos


segmentos A1 B1 + B1 A2 + A2 B2 + B2 A3 + · · ·

A1

A3

B2 B1

25. Uma bola é lançada na vertical, de encontro ao solo, de uma


altura h. Cada vez que bate no solo, ela sobe até a metade da
altura que caiu. Calcular o comprimento total percorrido pela mesma
bola em suas trajetórias até atingir o repouso.

CEDERJ 28
Progressão Geométrica
MÓDULO 1 - AULA 17

r q
p √
26. O valor de x x x x · · · é:
2
1
a) x
b) 2x c) x2 d) x e) x 3

357 357 357


27. O limite da soma dos termos da P.G. 103
, 106
, 109
, · · · é:
357
a) 357 b) 99
c) 357,357357. . . d) 0,357357357. . .
e) 0,357

Exercı́cios De P.G.

1. Quantos termos da P.G. (1 , 3 , 9 , · · · ) devem ser somados para que a


soma seja 3.280?

a) 4 b) 6 c) 8 d) 10 e) 12
 √ 
2. O limite da soma dos termos da P.G. √1 , 1
, 2
, ··· é:
2 2 4

2
√ √ √
2 +1

1− 2
a) 3
b) 2 +1 c) 2 −1 d) 3
e) 2

√ √
3
3. Os três primeiros termos de uma P.G. são a1 = 2 , a2 = 2 e

a3 = 6 2. O 4o termo é:
√ √
a) √12 b) 1 c) 5 2 d) 3 2 e) 1
2

x2 x2 x2
4. Os valores de x de modo que x2 − 9
+ 4
− 8
+ · · · = 6 são:

a) -3 e 5 b) -5 e 3 c) 3 e -3 d) 5 e -5 e) 0 e 2

5. A soma dos três números que formam uma P.A. crescente é 36 e se


somarmos 6 unidades ao último, eles passam a constituir uma P.G. de
razão:
1 1
a) 2
b) 3
c) 2 d) -3 e) 4

6. O número real x é positivo e diferente de 1. O quadrado de x, o


próprio x e log x formam uma P.G., nessa ordem. Então x vale:
1
a) -1 b) 0 c) 10
d) 1 e) 10
√ √ 
7. Dada a P.G. · · · , 1 , 32−1 , 2− 3
2
, · · · o termo que precede 1 é:
√ √ √ √ √
a) 1 − 3 b) 3 + 1 c) 1+2 3 d) 3 − 1 e) 1−2 3

29 CEDERJ
Progressão Geométrica
Matematica
Basica 8. Os ângulos de um triângulo estão em P.G. de razão 2. Então o triângulo:
a) tem um ângulo de 60o
b) é retângulo
c) é acutângulo
d) é obtusângulo
e) é isósceles

9. A sequência (x , xy , 2x), com x 6= 0 é uma P.G. Então:


a) x é um número racional
b) x é um número irracional
c) y é um número racional
d) y é um número irracional
y
e) x
é um número irracional

10. Em uma P.G. em que a8 = 10 e a15 = 1280, a razão é igual a:


1
a) 2 b) 4 c) -2 d) 2
e) 3

Gabarito dos Exercı́cios Propostos

1. c 10. b 19. b 27. d


2. d 11. d 20. b
3. a 12. 2 21. a) 0, 11111
4. d 13. a b) 91
5. e 14. b 22. d
6. q=3 15. b 23. e
7. 1024 16. q = 10 ou q = −10 24. 9
8. c 17. a 25. 3 h
9. b 18. d 26. d

Gabarito dos Exercı́cios de P.G.


1. c 6. e
2. b 7. b
3. b 8. d
4. c 9. d
5. c 10. a

CEDERJ 30
Análise Combinatória
MÓDULO 1 - AULA 18

Aula 18 – Análise Combinatória

O Problema da Contagem
Observe os exemplos abaixo:
Exemplo 22
Uma indústria automobilı́stica fabrica veı́culos com quatro estilos de carro-
ceria, três tipos de motores e com oito tonalidades de cor. Quantas são as
opções oferecidas a um comprador?
Exemplo 23
Quantas diagonais possui um polı́gono de 20 lados?

Em problemas desse tipo, podemos chegar a resposta descrevendo e


enumerando todas as possibilidades. No entanto, quando essas possibilidades
são muito numerosas, esse método é inviável. Daı́ a necessidade de estudar
Análise Combinatória cujo objetivo é:

• Instituir regras gerais para a formação de objetos

• Estabelecer fórmulas para cada tipo de agrupamento

Dois tipos de agrupamento são importantes:

1) Agrupamento em forma de sequência.


Exemplo 24
(0 , 2 , 4 , 6) , (2 , 4 , 6 , 8)

2) Agrupamento em forma de conjunto.


Exemplo 25
{0 , 2 , 4 , 6} , {2 , 4 , 6 , 8}

Obs.: As sequências (0 , 2 , 4 , 6) e (2 , 4 , 6 , 8) são distintas e os conjuntos


{0 , 2 , 4 , 6} e {2 , 4 , 6 , 8} são iguais.

Princı́pio Fundamental da Contagem (PFC)


Exemplo 26
Uma lanchonete vende quatro tipos de refrigerante e dois tipos de cerveja.
Quanto são as opções para quem quer tomar um refrigerante e depois uma
cerveja?

31 CEDERJ
Análise Combinatória
Matematica
Basica Solução:
Seja R = {r1 , r2 , r3 , r4 } quatro tipos de refrigerante e C = {c1 , c2 } dois
tipos de cerveja.
As opções para escolher uma bebida é tomar um elemento de R ou de C.
Daı́ temos 6 opções.
As opções para tomar um refrigerante e depois uma cerveja será

(r1 , c1 ) , (r1 , c2 ) , (r2 , c1 ) , (r2 , c2 ) , (r3 , c1 ) , (r3 , c2 ) , (r4 , c1 ) , (r4 , c2 ) .

Logo, existem 8 opções.

Portanto, se A é um conjunto com n elementos e B um conjunto com


k elementos com A e B disjuntos, vales os seguintes princı́pios:

Aditivo - Para a escolha de um elemento de A ou um elemento de B existem


n + k possibilidades.

Multiplicativo - Para a escolha de um elemento de A e um elemento de B,


numa certa ordem, existem nk possibilidades

Exemplo 27
Um rapaz dispõe de cinco camisas e quatro calças. De quantas modos dis-
tintos ela pode se vestir?
Solução:
Como ele dispõe de 5 camisas e quatro calças, pelo PFC temos que o total
de escolhas que o rapaz pode se vestir é de 5 × 4 = 20.

Exemplo 28
Se uma sala tem seis portas, de quantas maneiras distintas uma pessoa pode
entrar por uma dessas portas e sair por uma porta diferente da qual ela
entrou?
Solução:
Para entrar por uma porta, a pessoa tem 6 opções distintas de escolher.
Agora, para sair, essa pessoa tem 5 opções distintas pois, ela não poderá sair
pela mesma porta que entrou. Logo, pelo PFC temos que o total de maneiras
distintas de uma pessoa entrar por uma das 6 portas sem sair pela mesma
porta que entrou é 6 × 5 = 30.

CEDERJ 32
Análise Combinatória
MÓDULO 1 - AULA 18

Exemplo 29
Oito times participam de um campeonato de futebol. De quantas maneiras
podemos formar os três primeiros colocados?
Solução:
Observe que, para a primeira colocação no campeonato temos oito escolhas.
Feita a escolha para o primeiro colocado, temos sete escolha para o segundo
colocado e, feita a escolha para o primeiro colocado e para o segundo colo-
cado, resta-nos 6 possibilidades para o terceiro colocado. Logo, pelo PFC
temos que o total de maneiras que podemos ter os três primeiros colocados
num campeonato de futebol é 8 × 7 × 6 = 336.

Exemplo 30
Quantos números de três algarismos distintos existem, no total, no sistema
decimal de numeração?
Solução:
Seguindo o mesmo raciocı́nio que no problema anterior, temos em um número
com três algarismos distintos as seguintes escolhas:

• Para a casa das centenas temos 9 escolhas (os algarismos 1, 2, 3, 4, 5,


6, 7, 8 e 9 - repare que excluimos a escolha do zero pois se tivéssemos
escolhido o zero não terı́amos um número com três algarismos e sim
com dois algarismos).

• Feita a escolha para a casa das centenas temos para a casa das dezenas
9 escolhas (incluindo o zero).

• Feita a escolha para a casa das centenas e para a casa das dezenas, para
a casa das unidades temos 8 possibilidades de escolhas.

Logo, pelo PFC o total de números com três algarimos distintos é de


9 × 9 × 8 = 648.

Exercı́cios Propostos

1. Considere o conjunto {2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7}. O total de números ı́mpares


que podemos formar com três algarismos distintos com os números
desse conjunto é de:

a) 60 b) 30 c) 120 d) 20 e) 360

33 CEDERJ
Análise Combinatória
Matematica
Basica 2. Num ônibus ficaram vagos 5 lugares e há sete pessoas em pé, dentre
elas, uma gestante. Por educação, um dos lugares vagos foi cedido à
senhora gestante. De quantos modos diferentes os outros 6 passageiros
podem ocupar os demais lugares vagos, ficando, obviamente, 2 em pé?
a) 2520 b) 720 c) 240 d) 150 e) 360

3. O total de números de três algarismos formados exclusivamente por


algarismos ı́mpares é:
a) 500 b) 250 c) 243 d) 125 e) 60

4. Quantas placas poderão ser confeccionadas se forem utilizadas três le-


tras e quatro algarismos? (considere o alfabeto com 26 letras)

5. Com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6 são formados números de quatro


algarismos distintos. Dentre eles são divisı́veis por 5:
a) 20 números c) 60 números e) 180 número
b) 30 números d) 120 números

6. Um recepcionista se apresenta para o seu trabalho vestindo calça e


blusa de cores diferentes. Para que ele possa se apresentar durante os
24 dias de trabalho de um determinado mês com conjuntos diferentes,
o número mı́nimo de peças (número de blusas mais número de calças)
de que precisa é de:
a) 10 b) 12 c) 8 d) 24 e) 48

7. Calcule quantos números múltiplos de três, de quatro algarismos dis-


tintos, podem ser formados com os algarismos 2, 3, 4, 6 e 9?

8. Quantos números de 5 algarismos distintos e maiores do que 53.000,


podem ser formados com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7?

Arranjos Simples
São agrupamentos que diferem entre si pela ordem ou pela natureza
de seus elementos. O número de arranjos simples de n elementos tomados
k a k é dado por:

An,k = n ·(n − 1) · . . . · (n − k + 1)
| {z }
k fatores

CEDERJ 34
Análise Combinatória
MÓDULO 1 - AULA 18

Exemplo 31
Quantos números de quatro algarismos distintos podem ser formados com os
algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6?
Solução:

A6,4 = 6 × 5 × 4 × 3 = 360 .

Fatorial

Um tipo de conta que vem aparecendo com bastante frequência até aqui
são produtos cujos fatores são números naturais consecutivos. Para facilitar
os cálculos, vamos estudar um assunto que se chama fatorial.

Definição 5
Seja n ∈ N , com n ≥ 2. Chama-se fatorial de n,
e denotamos por n!, o número natural

n! = n · (n − 1) · (n − 2) · . . . · 3 · 2 · 1

sendo que, 0! = 1 e 1! = 1.

Exemplo 32
3! = 3 × 2 × 1 = 6
4! = 4 × 3 × 2 × 1 = 24

Voltando a igualdade An,k = n(n − 1) · · · (n − k + 1) podemos escrever

(n − k)! n!
An,k = n(n − 1) · · · (n − k + 1) = .
(n − k)! (n − k)!

Logo,
n!
An,k = , n ≥ k.
(n − k)!

Exemplo 33

7! 7 × 6 × 5!
A7,2 = = = 7 × 6 = 42 .
(7 − 2)! 5!

35 CEDERJ
Análise Combinatória
Matematica
Basica Exemplo 34
10!
Simplifique 9!
.
Solução:

10! 10 × 9!
= = 10 .
9! 9!
Exemplo 35
Efetuar 7!+8!
6!
.
Solução:

7! + 8! 7 × 6! + 8 × 7 × 6! 6!(7 + 8 × 7)
= = = 7 + 56 = 63 .
6! 6! 6!
Exemplo 36
Qual o número inteiro positivo que verifica a equação An,3 = 3(n − 1)?
Solução:
n!
Observe que An,3 = (n−3)!
. Logo,
n(n − 1)(n − 2)(n − 3)!
= 3(n − 1)
(n − 3)!

n2 − 2n − 3 = 0

2± 4 + 12
n =
2
n = −1 (não serve) ou n = 3 .
Logo, n = 3.
Exemplo 37
Calcule o produto 2 · 4 · 6 · . . . · 18 · 20.
Solução:

2 · 4 · 6 · 8 · . . . · 18 · 20 = 210 (1 · 2 · 3 · 4 · . . . · 9 · 10) = 210 · 10! .

Exercı́cios Propostos
100! + 101!
9. Efetuando a equação E = temos:
100!
a) 101 b) 102 c) 99 d) 1 e) 2

10. Dê o conjunto solução de:

n! n! + (n + 1)!
a) =8 b) = 10
(n − 1)! n(n − 1)!

CEDERJ 36
Análise Combinatória
MÓDULO 1 - AULA 18

(n + 2)! + (n + 1)!
11. Sendo 8! = , então n é igual a :
(n + 1)!

a) 4 b) 5 c) 6 d) 7 e) 8

12. Calcule x sabendo-se que Ax,2 = 12.

13. O número de funções injetoras definidas em A = {1, 2, 3} com valores


em B = {0, 1, 2, 3, 4} é:

a) 10 b) 15 c) 60 d) 125 e) 243

Permutação Simples

São arranjos simples em que n = k. Assim, permutações simples são


agrupamentos que diferem entre si apenas pela ordem de seus elementos.
O número de permutações simples de n elementos é dado por:

Pn = n · (n − 1) · (n − 2) · . . . · 3 · 2 · 1 = n! .

Exemplo 38
Quantos são os anagramas da palavra AMOR?
Solução:
Temos 4 letras. Daı́, n = 4. Logo,

P4 = 4! = 24 .

Exemplo 39
De quantas maneiras distintas quatro livros de Geografia, cinco de Matemática
e dois de Quı́mica podem ser dispostos em uma prateleira de modo que os
de uma mesma matéria fiquem juntos?
Solução:
Geografia P4
Matemática P5
Quı́mica P2

Como para cada uma dessas maneiras podemos permutar os três grupos,
temos:
(P4 · P5 · P2 ) · P3 = (24 × 120 × 2) × 6 = 34.560 .

Logo, são 34560 maneiras distintas.

37 CEDERJ
Análise Combinatória
Matematica
Basica Combinação Simples

São agrupamentos que diferem entre si apenas pela natureza de seus


elementos. O número de combinações simples de n elementos tomados k a k
(n ≥ k) é dado por:
n!
Cn,k = .
k!(n − k)!

Exemplo 40
Sejam quatro pontos A , B , C e D distintos de um plano de modo que três
quaisquer não estejam alinhados. Quantas retas os pontos determinam?
Solução:
Como cada reta é determinada por dois pontos temos as seguintes retas:
AB , AC , AD , BC , BD , CD. Note que AB e BA , AC e CA , AD e DA ,
BC e CB, BD e DB , CD e DC representam a mesma reta, isto é, são retas
coiscidentes. Portanto, temos 6 retas distintas.
De uma maneira mais direta, esse problema pode ser feito:

4! 12
C4,2 = = = 6.
2!(4 − 2)! 2

Obs.: É importante observar que o problema é de combinação e não de


arranjo.

Exemplo 41
Com quatro cantores e três cantoras, quantos quartetos podem ser formados,
tendo cada um, dois cantores e duas cantoras?
Solução:

4×3 3×2
C4,2 × C3,2 = × = 6 × 3 = 18 .
2! 2!

Exercı́cios Propostos

14. Cinco livros devem ser colocados em uma estante de tal forma que dois
permaneçam sempre juntos. O número de maneiras diferentes em que
podemos dispor esses livros é de:

a) 48 b) 42 c) 36 d) 30 e) 24

CEDERJ 38
Análise Combinatória
MÓDULO 1 - AULA 18

15. Seis gremistas e um certo número de colorados assistem a um grenal.


Com o empate final, todos os colorados cumprimentam-se entre si
uma única vez e todos os gremistas cumprimentam-se uma única vez
havendo um total de 43 cumprimentos. O número de colorados é:

a) 4 b) 6 c) 7 d) 8 e) 14

16. De quantas maneiras distintas um grupo de 10 pessoas pode ser dividido


em três grupos de 5, 3 e 2 pessoas?

a) 2340 b) 2480 c) 3640 d) 2520 e) 3520

17. O número de triângulos determinados por 7 pontos distintos, 4 sobre


uma reta e 3 sobre uma reta paralela a primeira é:

a) 60 b) 30 c) 20 d) 10 e) 5

18. Um professor deve escolher 4 dentre 8 questões para compor uma prova,
com restrição única de que duas dessas questões não apareçam juntas
na mesma prova. O número de formas da prova a ser formuladas é:

a) 55 b) 62 c) 75 d) 84 e) 96

Permutação com Repetição

Vamos considerar a palavra AMADA. Quantos são os anagramas que


podemos formar com as letras dessa palavra? Se todas as letras fossem
distintas terı́amos P5 = 5! anagramas. Fixando as letras M e D numa
certa posição, obtemos um único anagrama. Se as letras A fossem elementos
distintos terı́amos 3! anagramas em cada posição fixada para M e D. Daı́,

(3)
P5 = P5 · 3!

ou
(3) P5 5!
P5 = = = 20 anagramas .
3! 3!
De um modo geral, dados n elementos dos quais

α são iguais a a1
β são iguais a a2
..
.
γ são iguais a an

39 CEDERJ
Análise Combinatória
Matematica
Basica e α + β + · · · + γ = n e denotamos por Pnα,β,··· ,γ o número de permutações de
n elementos, tem-se que:

n!
Pnα,β,··· ,γ = .
α!β! · · · γ!

Exemplo 42
Quantas permutações podemos formar com os algarismos 3, 3, 5 e 5?
Solução:
4! 4×3
P42,2 = = = 6.
2!2! 2

Exemplo 43
Quantos anagramas da palavra MATEMÁTICA terminam pela sı́laba CA?
Solução:
Fixando a sı́laba CA, resta permutarmos as letras da palavra MATEMATI.
Logo,
8!
P82,2,2 = = 5040 .
2!2!2!

Exercı́cios Propostos

19. O número de permutações que se pode fazer empregando todas as letras


da palavra ARARA é:

a) 120 b) 60 c) 20 d) 10 e) 30

20. O número de maneiras distintas de colocar em uma linha de um


tabuleiro de xadrez (8 posições) as peças brancas (2 torres, 2 cavalos,
2 bispos, a rainha e o rei) é:

a) 8! b) 504 c) 5040 d) 8 e) 4

21. O número de anagramas da palavra MACACA é:

a) 10 b) 20 c) 40 d) 50 e) 60

22. O número de agrupamentos possı́veis e diferentes com as letras da


palavra BAMBI tendo sempre as duas vogais no final é igual a:

a) 6 b) 4 c) 5 d) 8 e) 7

CEDERJ 40
Análise Combinatória
MÓDULO 1 - AULA 18

Gabarito dos Exercı́cios Propostos

1. 10. a) S = {8} b) S = {8} 19. d


2. 11. b 20. c
3. 12. x=4 21. e
4. 13. c 22. a
5. 14. a
6. q = 3 15. d
7. 1024 16. d
8. 17. b
9. b 18. a

41 CEDERJ
Análise Combinatória
Matematica
Basica

CEDERJ 42
Binômio de Newton
MÓDULO 1 - AULA 19

Aula 19 – Binômio de Newton

Para obtermos os termos do desenvolvimento de (x + a)n , com n ∈


N∗ , basta multiplicarmos todos os termos do desenvolvimento de (x + a)n−1
por x e depois por a.
Exemplo 44
O desenvolvimento de (x + a)3 será:


(x + a)3 = (x + a)2 (x + a) = x2 + 2ax + a2 (x + a) .

Aplicando a regra da distributividade temos:

x3 + ax2 + 2ax2 + 2a2 x + a2 x + a3 = x3 + 3ax2 + 3a2 x + a3 .

É fácil perceber que os expoentes de x vão diminuindo de unidade em unidade,


enquanto os expoentes de a aumentam de unidade em unidade.
Vamos nos preocupar com os coeficientes dos termos de (x + a)n .

(x + a)0 = 1
(x + a)1 = 1x + 1a
(x + a)2 = 1x2 + 2ax + 1a2
(x + a)3 = 1x3 + 3ax2 + 3a2 x + 1a3
(x + a)4 = 1x4 + 4ax3 + 6a2 x2 + 4a3 x + 1a4

Os coeficientes dos termos do desenvolvimento de (x+a)n formam um triângulo,

chamado de Triângulo de Pascal.

1
1 1
1 2 1
1 3 3 1
1 4 6 4 1
...

43 CEDERJ
Binômio de Newton
Matematica
Basica Números Binomiais

Definição 6
Sendo n , k ∈ N o número binomial de ordem n e
!
n
classe k, representado por é definido por:
k
!
n n!
= , se n ≥ k .
k k!(n − k)!

Exemplo 45
Observe que:

!
9 9! 9 × 8 × 7 × 6! 9×8×7
1. = = = = 84
3 3!6! 3!6! 3×2×1

!
9 9!
2. = = 84
6 6!3!

Logo, aplicando a definição anterior em

(x + a)4 = 1a0 x4 + 4a1 x3 + 6a2 x2 + 4a3 x1 + 1a4 x0

temos:
! ! ! ! !
4 4 4 4 4
(x+a)4 = a 0 x4 + a 1 x3 + a 2 x2 + a 3 x1 + a 4 x0 .
0 1 2 3 4

Então, para todo n ∈ N, temos:


! ! ! !
n n n n
(x + a)n = a 0 xn + a1 xn−1 + a2 xn−2 + · · · + a n x0 .
0 1 2 n

Esta igualdade é conhecida por Binômio de Newton e podemos escrever:

n
!
X n
(x + a)n = ak xn−k .
k=0
k

CEDERJ 44
Binômio de Newton
MÓDULO 1 - AULA 19

Note que o triângulo de Pascal pode ser escrito da seguinte maneira:


!
0
0
! !
1 1
0 1
! ! !
2 2 2
0 1 2

..
.
! ! ! !
n n n n
···
0 1 2 n

Uma conseqüência imediata é a seguinte: A soma dos elementos da linha n


do triângulo de Pascal é igual a 2n , isto é:
n
! ! ! !
X n n n n
= + +···+ = 2n .
k=0
k 0 1 n
Exemplo 46
Desenvolver (2x + 3)3 .
Solução:
! ! ! !
3 3 0 3 3 1 2 3 2 1 3
(2x + 3) = 3 (2x) + 3 (2x) + 3 (2x) + 33 (2x)0 =
0 1 2 3

= 8x3 + 36x2 + 54x + 27 .

Exemplo 47
Simplificar a soma:
S = (x − 1)4 + 4(x − 1)3 + 6(x − 1)2 + 4(x − 1) + 1 .
Solução:
! ! ! ! !
4 4 4 3 4 2 4 4
S = (x − 1) + (x − 1) + (x − 1) + (x − 1) +
0 1 2 3 4

S = [(x − 1 + 1)]4 = x4 .

Exemplo 48
Calcule a soma S dos coeficientes de (x + 4y)6 .
Solução:
Basta fazer x = y = 1. Logo:
(1 + 4 × 1)6 = 55 = 15625 .

45 CEDERJ
Binômio de Newton
Matematica
Basica Exercı́cios Propostos
√ √ 3
1. Desenvolver x+ y .

2. Sabendo que o desenvolvimento de (a + 3b)n+2 tem 9 termos, então n


vale:

a) 6 b) 7 c) 8 d) 9 e) 10
! ! ! !
20 20 20 20
3. Sendo S = + 2+ 22 + · · · + 220 tem-se:
0 1 2 20

a) S = 240 b) S = 910 c) S = 2022 d) S = 2020 e) S = 20!


15
!
15
4. A soma é igual a:
X
(−1)k
k=0
k

a) −215 b) −152 c) 0 d) 150 e) 215

Termo Geral

Vimos que para todo n ∈ N temos:


! ! ! !
n n n n
(x + a)n = a 0 xn + a1 xn−1 + · · · + ak xn−k + · · · + a n x0 .
0 1 k n

Daı́, um termo geral Tk+1 é dado por:


!
n
Tk+1 = ak xn−k , 0 ≤ k ≤ n .
k

Exemplo 49
Dar o coeficiente do termo em x4 do desenvolvimento de (x + 3)7 .
Solução:
!
7
Tk+1 = 3k x7−k
k

Como o termo deve ser em x4 temos 7 − k = 4, isto é, k = 3. Daı́,


!
7
T3+1 = 33 x7−3 = 945x4 .
3

Logo o coeficiente pedido é 945.

CEDERJ 46
Binômio de Newton
MÓDULO 1 - AULA 19

Exemplo 50
6
Obter o termo independente de x no desenvolvimento de x + x1 .
Solução:
!  ! !
k
6 1 6 
−1 k 6
Tk+1 = x6−k = x x6−k = x6−2k .
k x k k

Fazendo 6 − 2k = 0 temos que k = 3. Logo,


!
6 6!
T4 = = = 20 .
3 3!3!

Logo, o termo independente é 20.

Exercı́cios Propostos

5. Dar o coeficiente de x5 no desenvolvimento (x + 3)8 .


15
6. O coeficiente de x15 no desenvolvimento de x2 + x−3 é:
a) 455 b) 500 c) 555 d) 643 e) 360
5 8

7. Achar o termo independente de x no desenvolvimento 3x − x 3 .
√ 6
8. O coeficiente de x−3 no desenvolvimento de x + x1 é:
a) 1 b) 6 c) 10 d) 15 e) 20

9. Desenvolvendo (2x + y)6 e ordenando segundo expoentes crescentes de


x, o termo médio é:
a) 120x4 y b) 145x2 y 2 c) 160x3 y 3 d) 145xy 4 e) 120xy 4

Gabarito dos Exercı́cios Propostos


√ √ √ √
1. x x + 3x y + 3y x + y y
2. a
3. b
4. c
5. 1512
6. a
7. 510.300
8. d
9. c

47 CEDERJ
Binômio de Newton
Matematica
Basica

CEDERJ 48
Probabilidade
MÓDULO 1 - AULA 20

Aula 20 – Probabilidade

Supor que em uma urna existem 7 bolas amarelas e uma preta. É


evidente que extraindo ao acaso uma das bolas, é mais provável que a bola
extraı́da seja amarela do que preta. Isto não significa que fazendo a extração
de uma bola não saia a preta, mas compreende-se que é mais fácil a extração
de uma bola amarela.
Os casos possı́veis são oito a saber:

E = {A , A , A , A , A , A , A , P } .

Repare que sete são favoráveis a extração da bola amarela.


7
Dizemos que a probabilidade da extração de uma bola amarela é
8
1
e da bola preta, .
8
Se as bolas da urna fossem todas amarelas, então a extração de uma
amarela seria certa e essa probabilidade seria igual a 1. Como, nesse caso, a
extração de uma bola preta seria impossı́vel, essa probabilidade seria igual a
zero.

Espaço Amostral
Dado um fenômeno aleatório, isto é, sujeito às leis do acaso, chamamos
espaço amostral ao conjunto de todos os resultados possı́veis de ocorrer. Va-
mos indicá-lo pela letra E.
Exemplo 51
No lançamento de um dado perfeito observando a face voltada para cima
temos:
E = {1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6} .
Exemplo 52
Lançando-se uma moeda observemos a face voltada para cima.

E = {C, R}

onde C indica cara e R indica coroa.


Exemplo 53
No lançamento de duas moedas diferentes e observando as faces voltadas
para cima temos:

E = {(C , C) , (C , R) , (R , C) , (R , R)}

49 CEDERJ
Probabilidade
Matematica
Basica Exercı́cios Resolvidos

1. Considere o experimento “registrar as faces voltadas para cima”, em


três lançamentos de uma moeda.

a) Quantos elementos tem o espaço amostral?

b) Escreva o espaço amostral


Solução:
a) O espaço amostral tem 8 elementos, pois para cada lançamento
temos duas possibilidades.

2 × 2 × 2 = 8.

b)

E = {(C , C , C) , (C , C , R) , (C , R , C) , (R , C , C) , (R , R , C)
(R , C , R) , (C , R , R) , (R , R , R)} .

2. Lançando-se dois dados não viciados e observando-se as faces voltadas


para cima pede-se:

a) O número de elementos do espaço amostral

b) Escrever o espaço amostral


Solução:
a) O espaço amostral tem 36 elementos, isto é,

6 × 6 = 36 .

b)

E = { (1 , 1) (1 , 2) (1 , 3) (1 , 4) (1 , 5) (1 , 6)
(2 , 1) (2 , 2) (2 , 3) (2 , 4) (2 , 5) (2 , 6)
(3 , 1) (3 , 2) (3 , 3) (3 , 4) (3 , 5) (3 , 6)
(4 , 1) (4 , 2) (4 , 3) (4 , 4) (4 , 5) (4 , 6)
(5 , 1) (5 , 2) (5 , 3) (5 , 4) (5 , 5) (5 , 6)
(6 , 1) (6 , 2) (6 , 3) (6 , 4) (6 , 5) (6 , 6) }

CEDERJ 50
Probabilidade
MÓDULO 1 - AULA 20

Evento

Chama-se evento a qualquer subconjunto do espaço amostral.

Exemplo 54
No lançamento de um dado perfeito:

• Ocorrência do resultado igual a 3: {3}

• Ocorrência do resultado ser ı́mpar: {1 , 3 , 5}

• Ocorrência do resultado ser de 1 a 6: E = {1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6}

• Ocorrência do resultado ser maior que 6: ∅

Exercı́cios Resolvidos

1. Obter o número de elementos do evento “soma de pontos maior que 8


no lançamento de dois dados perfeitos”.

Solução:

O evento pode ser tomado por pares ordenados com soma 9, 10, 11 e
12. Indicamos o evento por S. Então:

S = {(3 , 6) , (4 , 5) , (5 , 4) , (6 , 3) , (4 , 6) , (5 , 5) , (6 , 4) , (5 , 6)
(6 , 5) , (6 , 6)} .

Logo, n(S) = 10.

2. Uma urna contém 7 bolas brancas, 5 vermelhas e 2 azuis. Determine


o número de maneiras de se retirar 4 bolas dessa urna sem importar
a ordem em que são retiradas e sem recolocá-las na urna após cada
retirada.

Solução:

Podemos escolher 4 bolas de C14,4 . Assim,

14!
C14,4 = = 1001 .
4!10!
Logo, 1001 maneiras.

51 CEDERJ
Probabilidade
Matematica
Basica
Definição 7 (Probabilidade)
Sendo n(A) o número de elementos do evento A e
n(E) o número de elementos do espaço amostral E
(A ⊂ B), a probabilidade do evento A, que se indica
por P (A)P , é o número real

n(A)
P (A) =
n(E)

onde n(A) é o número de casos favoráveis ao evento


A e n(E) o número de casos possı́veis, desde que
sejam igualmente prováveis.

Propriedades de Probabilidade
1. P (E) = 1, onde E é o espaço amostral

2. P (∅) = 0

3. 0 ≤ P (A) ≤ 1

4. P (A) + P (A) = 1 onde A ⊂ E é um evento e A é o complementar


de A.

Exercı́cios Resolvidos

1. Uma urna contém 10 bolas numeradas de 0 a 9. Duas bolas são reti-


radas dessa caixa, simultaneamente e ao acaso. Calcule a probabilidade
de se obter:

a) Dois números cuja soma é igual a 12

b) Dois números pares


Solução:
Os elementos do espaço amostral são:

(0 , 1) , (0 , 2) , (0 , 3) , · · · , (1 , 2) , (1 , 3) , · · · , (8 , 9)

num total de
10!
C10,2 = = 45 .
2!8!

CEDERJ 52
Probabilidade
MÓDULO 1 - AULA 20

Portanto, n(S) = 45.

a) Os elementos do evento “soma 12” são:

(3 , 9) , (4 , 8) e (5 , 7) .

Daı́, n(A) = 3. Logo,

n(A) 3 1
P (A) = = = .
n(S) 45 15

b) Os elementos do evento “dois números pares” são

(0 , 2) , (0 , 4) , (0 , 6) , · · · , (2 , 4) , (2 , 6) , · · · , (6 , 8)

num total de
5!
C5,2 = = 10 .
2!3!
Assim,
n(A) 10 2
P (A) = = = .
n(S) 45 9
2. Numa urna, existem bolas de plástico, todas do mesmo tamanho e peso,
numeradas de 2 a 21, inclusive e sem repetição. Qual a probabilidade,
em porcentagem, de se sortear um número primo ao pegarmos uma
única bola, aleatoriamente?
Solução:
O número de bolas da urna é 21-1=20. Logo, n(S) = 20. Os números
primos de 2 a 21 são: 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17 e 19. Logo, n(A) = 8.
A probabilidade é
n(A) 8 40
P (A) = = = = 40% .
n(S) 20 100

3. Para desligar-se um sistema de segurança, 4 botões devem ser acionados


em uma determinada ordem. Qual a probabilidade de, numa única ten-
tativa, uma pessoa que desconhece a ordem correta, conseguir desligar
o sistema?
Solução:
O número de ordens possı́veis é

P4 = 4! = 24 .

53 CEDERJ
Probabilidade
Matematica
Basica Logo, n(S) = 24. O número de tentativas é 1. Logo, n(A) = 1. Assim,
a probabilidade é:
n(A) 1
P (A) = = .
n(E) 24

4. Um prédio de três andares com dois apartamentos por andar, tem ape-
nas três apartamentos ocupados. Qual a probabilidade de que cada um
dos três andares tenha exatamente um apartamento ocupado?
Solução:
O número de elementos do espaço amostral é dado por

6!
n(E) = C6,3 = = 20 .
3!3!
O número de casos favoráveis é dado por

n(A) = 2 × 2 × 2 = 8

pois em cada andar temos duas possibilidades para ocupá-lo. Portanto


a probabilidade pedida é:

n(A) 8 2
P (A) = = = .
n(E) 20 5

Exercı́cios Propostos

1. Jogamos dois dados não viciados. A probabilidade de obtermos pontos


iguais nos dois é:
1 5 1 1 7
a) 3
b) 36
c) 6
d) 36
e) 36

2. O número da chapa de um carro é par. A probabilidade do algarismo


das unidades ser zero é:
1 1 4 5 1
a) 10
b) 2
c) 9
d) 9
e) 5

3. Lançam-se dois dados não viciados com faces de 1 a 6. Calcule a


probabilidade da soma ser 10.

4. Dentre 7 pessoas, será escolhida, por sorteio, uma comissão de três


membros. Qual a probabilidade de que uma determinada pessoa venha
a figurar na comissão?

CEDERJ 54
Probabilidade
MÓDULO 1 - AULA 20

5. Qual a probabilidade de se acertar a previsão, na ordem, dos três


primeiros colocados em um campeonato disputado entre dez clubes
igualmente capazes?
3! 3 1 1 1
a) 10!
b) 10
c) 240
d) 720
e) 1000

6. Um indivı́duo retrógrado guarda seu dinheiro em um açucareiro. Este


contém 2 notas de 500,00; 4 notas de 100,00; 5 notas de 50,00;
8 notas de 10,00 e 3 notas de 5,00. Se o indivı́duo retira do açucareiro
duas notas simultaneamente e ao acaso. A probabilidade de que ambas
sejam de 50,00 é:
1 10 25 4 5
a) 44
b) 231
c) 284
d) 105
e) 22

7. Dados dois eventos quaisquer E e E, complementares em S, então:


a) P (E) = 1 + P (E) d) P (E) = 1 + P (S)
b) P (E) = 1 − P (E) e) P (E) = 1 − (E ∪ S)
c) P (E) = 1 − P (S)

8. Num grupo de 8 vestibulandos, somente três prestam para o curso de


Matemática. Escolhidos ao acaso quatro vestibulandos do grupo, a
probabilidade de apenas um deles estar prestando para Matemática é:
3 1 1 4 3
a) 8
b) 8
c) 2
d) 7
e) 7

Adição de Probabilidade
Sendo A e B eventos do mesmo espaço amostral E, tem-se:

P (A ∪ B) = P (A) + P (B) − P (A ∩ B) ,

isto é, a probabilidade da união de dois eventos A e B é igual à soma das


probabilidades de A e B menos a probabilidade da interseção de A com B.

Justificativa:

Sendo n(A ∪ B) e n(A ∩ B) o número de elementos dos eventos A ∪ B


e A ∩ B, temos que:
n(A ∪ B) n(A) n(B) n(A ∩ B)
n(A∪B) = n(A)+n(B)−n(A∩B) =⇒ = + − .
n(E) n(E) n(E) n(E)
Logo,
P (A ∪ B) = P (A) + P (B) − P (A ∩ B) .

55 CEDERJ
Probabilidade
Matematica
Basica Obs.: Se A e B são eventos mutuamente exclusivos, isto é, A ∩ B = ∅ então

P (A ∪ B) = P (A) + P (B) .

Exercı́cios Resolvidos

1. Numa urna existem 10 bolas numeradas de 1 a 10. Retirando-se, ao


acaso, uma bola dessa urna, qual a probabilidade de se ter um múltiplo
de 2 ou um múltiplo de 5?

Solução:

O espaço amostral é:

E = {1 , 2 , 3 , · · · , 9 , 10}

e n(E) = 10. O evento “múltiplo de 2” é

A = {2 , 4 , 6 , 8 , 10} .

Logo, n(A) = 5. O evento “múltiplo de 5” é

B = {5 , 10} .

Logo, n(B) = 2. Assim,

A ∩ B = {10} e n(A ∩ B) = 1 .

Portanto, temos que:

n(A) 5 1
P (A) = = =
n(E) 10 2

n(B) 2 1
P (B) = = =
n(E) 10 5

n(A ∩ B) 1
P (A ∩ B) = =
n(E) 10

Portanto,
1 1 1 3
P (A ∪ B) = + − = = 60% .
2 5 10 5

CEDERJ 56
Probabilidade
MÓDULO 1 - AULA 20

2. A probabilidade de que a população atual de um paı́s seja de 150


milhões ou mais é de 95%. A probabilidade de ser de 150 milhões
ou menos é de 8%. Calcule a probabilidade de ser 150 milhões.

Solução:
Temos que P (A) = 95% e P (B) = 8%. A probabilidade de ser 150
milhões é P (A ∩ B). Note que P (A ∪ B) = 100%. Então:

P (A ∪ B) = P (A) + P (B) − P (A ∩ B) =⇒ 100% = 95% + 8% − P (A ∩ B) =⇒


=⇒ P (A ∩ B) = 3% .

Exercı́cios Propostos

9. Dois dados honestos com faces numeradas de 1 a 6 são lançados simul-


taneamente para leitura dos números das faces voltadas para cima.

a) Construa o espaço amostral desse experimento

b) Calcule a probabilidade de se obter dois números cuja soma é 5


ou 8

10. Uma urna contém 20 bolas numeradas de 1 a 20. Seja o experimento


“retirada de uma bola” e considere os eventos:

A = {a bola retirada possui um número múltiplo de 2}


B = {a bola retirada possui um número múltiplo de 5}

Então determine a probabilidade do evento A ∪ B.

11. Num grupo de 60 pessoas, 10 são torcedores do São Paulo, 5 são torce-
dores do Palmeiras e as demais são torcedores do Santos. Escolhido ao
acaso um elemento do grupo, qual a probabilidade dele ser torcedor do
São Paulo ou do Palmeiras?

12. Um número é escolhido ao acaso entre os 20 inteiros, de 1 a 20. Qual


a probabilidade do número escolhido ser primo ou quadrado perfeito?

13. Uma caixa contém 1000 bolas numeradas de 1 a 1000. Qual a proba-
bilidade de se tirar, ao acaso, uma bola contendo um número par ou
um número de dois algarismos?

57 CEDERJ
Probabilidade
Matematica
Basica Gabarito dos Exercı́cios Propostos
3
1. c 10. 5

2. e 11. 0, 25

1 3
3. 12
12. 5

3
4. 7
13. 54, 5%

5. d

6. b

7. b

8. e

9. a) (1, 1)(1, 2) · · · (1, 6)

(2, 1)(2, 2) · · · (2, 6)


..
.
(6, 1)(6, 2) · · · (6, 6)

1
b) 4

CEDERJ 58
Probabilidade
MÓDULO 1 - AULA 21

Aula 21 – Probabilidade

Probabilidade Condicional
O fato de sabermos que certo evento ocorreu, modifica a probabilidade
que atribuimos a outro evento. Indicamos por P (B/A) à probabilidade do
evento B, tendo ocorrido o evento A (probabilidade condicional de B em
relação a A).
Temos que:
n(A ∩ B) P (A ∩ B)
P (B/A) = = .
n(A) P (A)
Exemplo 55
Escolhida uma carta de um baralho de 52 cartas e sabendo que esta carta é
de copas, qual a probabilidade de ser dama?
Solução:
Um baralho com 52 cartas tem 13 cartas de copas, 13 cartas de ouro, 13
cartas de paus e 13 cartas de espadas, tendo uma dama em cada naipe.
Evento A: Carta de copas
Evento B: Dama
Evento A ∩ B: Dama de copas
Então:
n(A ∩ B) 1
P (B/A) = = .
n(A) 13

Multiplicação de Probabilidade
A probabilidade da interseção de dois eventos A e B é igual ao produto
da probabilidade de um deles pela probabilidade do outro em relação ao
primeiro, isto é:
P (A ∩ B) = P (A) · P (B/A) .

Justificativa:

É imediata já que


n(A ∩ B) P (A ∩ B)
P (B/A) = = .
n(A) P (A)

59 CEDERJ
Probabilidade
Matematica
Basica Eventos Independentes
Dois evenos A e B são independentes se

P (B/A) = P (A) ou P (B/A) = B .

Da relação P (A ∩ B) = P (A) · P (B/A) e se A e B forem independentes,


temos:
P (A ∩ B) = P (A) · P (B) .

Exercı́cios Resolvidos

1. Jogam-se um dado perfeito e uma moeda não viciada. Daterminar a


probabilidade de se obter coroa na moeda e o número 4 no dado.

Solução:

Evento A: A = {0} =⇒ n(A) = 1

Evento B: B = {4} =⇒ n(B) = 1

Sendo A e B independentes, temos:

1 1 1
P (A ∩ B) = P (A) · P (B) = · = .
2 6 12

2. Jogando-se três moedas, qual é a probabilidade de obtermos pelo menos


uma coroa?

Solução:

Evento A: Pelo menos uma coroa

Evento A: Cara em todas

Temos
P (A) + P (A) = 1 =⇒ P (A) = 1 − P (A) .

Mas,
1 1 1 1
P (A) = · · = .
2 2 2 8
Logo,
1 7
P (A) = 1 − = .
8 8

CEDERJ 60
Probabilidade
MÓDULO 1 - AULA 21

Exercı́cios Propostos

1. Uma urna contém somente 10 bolas, sendo 6 brancas e 4 pretas. Três


bolas são retiradas sucessivamente e ao acaso dessa urna, sem reposição.
Calcular a probabilidade de se obter:
a) Três bolas brancas
b) A primeira bola preta, a segunda preta e a terceira branca

2. Um juiz de futebol possui três cartões no bolso. Um é todo amarelo,


outro é todo vermelho e o terceiro é vermelho de um lado e amarelo do
outro. Num determinado lance, o juiz retira, ao acaso, um cartão do
bolso e mostra a um jogador. Qual a probabilidade de a face que o juiz
vê ser vermelha e de outra face, mostrada ao jogador, ser amarela?

3. Numa frente de emergência, criada para atender as vı́timas da seca de


certa cidade do interior alagoano, foram chamadas 480 pessoas, das
quais 180 eram menores de 20 anos, 320 eram casadas e nenhuma das
pessoas maiores eram solteiras. Se um dos chamados for escolhido ao
acaso para supervisionar o trabalho de frente, qual a probabilidade dele
ser menor de 20 anos e casado?

4. Um grupo de 100 pessoas apresenta a seguinte composição:

Loura Morena Total


Olhos Azuis 10 20 60
Olhos Castanhos 30 40 70
Total 40 60 100

Marcando-se um encontro com uma delas, escolhendo seu nome ao


acaso, qual a probabilidade de sair:
a) Uma loura
b) Uma loura de olhos castanhos ou uma morena de plhos azuis
c) Uma morena de olhos castanhos

5. Uma pessoa joga um dado três vezes. Calcule a probabilidade dela


obter o número 3 somente na terceira jogada.

6. Qual a probabilidade de jogar um dado perfeito n vezes, saia pelo menos


uma vez o número 6?

61 CEDERJ
Probabilidade
Matematica
Basica Gabarito dos Exercı́cios Propostos
1 1
1. a) 6
b) 10

1
2. 6

1
3. 24

2 1 2
4. a) 5
b) 2
c) 5

25
5. 216


5 n
6. 1 − 6

CEDERJ 62

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