Vous êtes sur la page 1sur 25

MENU PRINCIPAL

Índice – Coleção Vermelha

Brincando com a geometria

— Personagens geométricos 1
— Criando um jogo de tabuleiro 3
— Desafios com o tangram 5
Vivenciando a natureza pela expressão plástica

— Bate-papo com a natureza 7


— Um jardim para Van Gogh 9 I J2

— Nossa festa no arraial 11


Construindo brinquedos

— Meu amigo palhaço 13


— Criando uma cena divertida 15
— Brincando com o folclore 16
Brincando com a comunicação e expressão

— Minha lata de segredos 19


— Auto-retrato 20
— Mensagens na parede 22
MENU PRINCIPAL

Arte
Brincando com a geometria 1

Personagens geométricos

Caracterização
Tema / Atividade personagens geométricos
Técnica colagem com material emborrachado
Objetivo(s) – despertar o interesse pelas formas geométricas presentes na arte e no cotidiano
– explorar ludicamente formas geométricas, associando a elas características e personalidades
Duração mínima duas aulas
Estratégia colagem em material emborrachado (E.V.A.) de formas geométricas
Material necessário para cada aluno, cinco placas coloridas de E.V.A. tamanho 10 x 10 cm e uma placa tamanho
30 x 40 cm para o suporte, cola branca, tesoura, caneta hidrocor; para toda a sala, três jogos
de cinco peças de figuras geométricas pré-cortadas: quadrado, triângulo, círculo, retângulo e
losango (cada jogo de uma cor com aproximadamente 10 cm de altura cada peça)
1
J2

Descrição das ações


Referencial teórico
Na natureza e nos objetos que nos cercam, estão presentes formas geométricas — quadrado, círculo, retângulo e triângulo.
Em arte, três formas básicas têm significado especial: quadrado, triângulo e círculo.
Ao quadrado se associam idéias de calma, peso, ordem; ao triângulo, idéias de variedade, ação, movimento; ao círculo,
suavidade e proteção.
Formas geométricas aparecem em inúmeras obras de arte.
O artista contemporâneo Romero Britto é exemplo de quem utiliza a geometria como modo de expressão. Usando formas simplificadas
e cores vibrantes, ele consegue, com essa linguagem, grande popularidade e reconhecimento pessoal. Aprecie as composições US Bear,
Two Cats e Deeply in love.
Durante todo o século XX, vários movimentos artísticos evidenciaram a geometria como fonte inesgotável de criação.
Alguns exemplos são o abstracionismo geométrico, o concretismo e o neoplasticismo.
MENU PRINCIPAL
Em O Estúdio, Picasso criou um ambiente em que o artista, à esquerda, pinta
uma natureza-morta contendo frutas numa tigela e um busto sobre a mesa
enfeitada com toalha vermelha. Compôs tudo com linhas e formas geométricas
simples, de cores fortes.
Esta atividade tem dois grandes eixos: formas geométricas e família. A idéia
básica é que as crianças construam seus diálogos com formas de acordo com as
personalidades atribuídas a elas para caracterizar pai, mãe, irmãos e outros
membros da família e/ou do grupo de convívio da criança.
A narrativa é a tônica desta atividade, pela qual o grupo relata e dialoga sobre
relações familiares e características da personalidade de cada membro da família.
Em seguida, permita que os alunos manuseiem várias formas pré-recortadas Pablo Picasso — O estúdio — 1928 — MoMa, Nova York
em E.V.A. para que eles possam explorá-las — quadrados, triângulos, círculos,
losangos e retângulos em cores e tamanhos variados.

Procedimentos
1. Converse com os alunos sobre a Nesta atividade, é importante que 9. Peça ajuda dos alunos para
vida familiar deles e proponha a se planeje um lugar especial da organizar a sala de aula e os
dramatização das situações sala para fixar um exemplar de materiais utilizados.
narradas. cada figura geométrica, a fim de 10. Na aula seguinte, devolva os
2. Em seguida, permita que os alunos que os alunos possam explorá-las trabalhos e disponibilize canetas
manuseiem várias formas e reconhecê-las. hidrocor.
pré-recortadas em E.V.A. — 5. Observe alunos que apresentarem 11. Eles completam a composição,
quadrados, triângulos, círculos, dificuldade para recortar. Oriente-os desenhando detalhes nos
losangos e retângulos em cores e para usar a tesoura em pé, ação que personagens criados: olhos, boca,
2 tamanhos variados.
J2
facilita o recorte. nariz, orelhas, cabelos e outros.
3. Disponibilize as placas coloridas 6. Reserve as aparas do material 12. Conclua a atividade expondo as
menores do material emborrachado para uso posterior. composições e pedindo a cada
emborrachado, canetas hidrocor e
7. Distribua a cola e as placas maiores aluno que comente sua criação.
tesouras.
do material emborrachado. Eles 13. No espaço do registro, os alunos
4. Usando caneta hidrocor, estimule-os colam as formas recortadas sobre a colam as aparas reservadas do
para desenhar as formas placa, de maneira a formar material emborrachado.
geométricas escolhidas na placa e, personagens.
depois, recortá-las. Deixe-os
8. Recolha as composições e guarde-as.
escolher livremente as formas a
desenhar.

Variações de atividade
E.V.A. é um material de grande plasticidade. As variações podem acontecer montando personagens sem fixá-los a um suporte,
recortando nas placas coloridas pernas, braços, cabeça, que são fixados às formas geométricas com cola quente e, posteriormente,
decorados com caneta hidrocor.
Outra sugestão é a criação de uma casinha, resgatando o espaço pessoal da criança. Nesse caso, preparam-se moldes das
paredes, do gramado e do telhado da casa. Os alunos recortam, e o professor fixa o telhado à parede e a casa ao gramado, usando
pistola de cola quente. Distribuir retalhos para os alunos enfeitarem o gramado com flores, bichos e outros elementos, também é
interessante.
MENU PRINCIPAL

Criando um jogo de tabuleiro

Caracterização
Tema / Atividade criando um jogo de tabuleiro
Técnica modelagem com papel machê
Objetivo(s) – explorar a plasticidade do papel machê
– desenvolver noções de regras e respeito aos colegas
– despertar a iniciativa de confeccionar brinquedos
Duração mínima três aulas
Estratégia modelagem de tabuleiro de jogo da velha com massa plástica colorida
Material necessário para cada criança, pincel, palito de churrasco sem ponta, saco plástico identificado; para cada
quatro crianças, pote com água, pano de limpeza, potes com tinta plástica em várias cores, dois
rolos de papel higiênico, duas colheres de farinha de trigo, uma xícara de cola branca, três
colheres de sopa de suco de limão e duas colheres de óleo de cozinha; para a sala, máquina
fotográfica, bacia plástica, papel Kraft
Material alternativo tinta guache substitui tinta plástica; régua, palito de churrasco; jornal, papel Kraft

Descrição das ações


Referencial teórico
A técnica do papel machê se refere a trabalho executado com papel 3
mascado, triturado, picado, cortado ou até amassado. J2

Conhecido desde o Antigo Egito, quando se utilizava uma mistura


semelhante, o papel machê foi desenvolvido e difundido na França a
partir do século XVIII. Era comercializado na forma de papietagem, isto é,
folhas de papel umedecidas com cola e aplicadas sobre molde pré-
fabricado.
Papel machê compreende massa constituída por fibras de celulose
trituradas e misturadas com cola, que serve à modelagem, embora tenha
baixa plasticidade. Ele pode ser moldado de várias formas e tem diversas
aplicações, de acordo com a criatividade e habilidade do artista.
Vários países o adotam nos segmentos de arte, decoração e
brinquedos, por ser um material tridimensional (possibilita modelagem
em altura, largura e comprimento), além de apresentar resistência. Ao
secar, endurece, tornando-se inquebrável. Sua coloração se faz de duas
formas: pigmentando a própria massa ou pintando depois de seco.

Neste projeto vamos modelar com papel machê um tabuleiro para o jogo-da-velha. Jogos de tabuleiro tiveram origem nos
antigos Egito e Mesopotâmia (hoje Iraque). Em escavações arqueológicas se descobriram objetos e desenhos que parecem ser ou
fazer referência a eles.
Há sinais de que, mais tarde, os jogos tenham aparecido em vários lugares do mundo antigo: Índia, China, Japão, Pérsia, África
do Norte.
Conta-se que, na Inglaterra, na época do império, no final da tarde, as senhoras da sociedade se reuniam para tomar chá,
bordar e conversar. As mais idosas ou com problema de visão faziam o jogo a que denominaram da velha.
MENU PRINCIPAL
Procedimentos

1. Comente com os alunos a história 13. A bola será amassada até formar 19. Coloque o tabuleiro e as bolas para
dos jogos de tabuleiro e do jogo-da- uma placa. secar sobre plástico identificado,
velha, assim como sobre as em local arejado para evitar que
principais características do papel embolorem. No dia seguinte, vire
machê. as peças para facilitar a secagem.

2. Contando esta história, os alunos 20. Na próxima aula, oriente-os a pôr


vão, coletivamente, picando o papel aventais e forrar as mesas com
higiênico que deve ser colocado de 14. Explique para acertarem os lados de papel Kraft.
molho na água. modo a dar forma quadrada à placa.
21. Distribua pincéis, panos de limpeza,
3. Oriente os alunos a vestirem potes com tinta plástica e água.
aventais e a forrarem as mesas.
22. Eles devem pintar a placa em cor
4. Disponibilize papel picado ainda de única, de livre escolha.
molho e peça aos alunos que o
espremam e o coloquem numa 15. Distribua palitos e oriente-os na
bacia. marcação de quatro linhas sobre a
5. Devem, então, acrescentar trigo, cola placa, duas na horizontal e duas na
e limão, misturando bem esses vertical, cuidando para não cortá-la.
ingredientes para que se tornem Se isso acontecer, é preciso 23. Quanto às bolinhas, pintam cinco de
massa homogênea e não grude nas reiniciar a tarefa. uma cor e cinco de outra, em tons
mãos. Se estiver grudando, diferentes da placa.
acrescente papel e óleo de cozinha. 24. Oriente-os para limpar o pincel na
4
6. Organize a sala com auxílio dos água e enxugar no pano sempre
J2
alunos. que ocorrer troca de cor, para não
misturar as tintas.
7. Guarde a massa na geladeira em
16. Assim, as linhas traçadas marcam a
saco plástico bem-fechado e 25. Coloque, com ajuda dos alunos, os
placa em nove quadrados, que
identificado. trabalhos para secar em cima do
devem ter tamanhos aproximados.
plástico identificado.
8. Na aula seguinte, forneça uma
17. Peça aos alunos que pressionem
porção de massa para cada criança 26. Depois de secos, deixe as crianças
levemente, com o dedo, o meio de
e redistribua os sacos plásticos. brincarem. Caso não haja tempo
cada quadrado, fazendo uma
para explicar o jogo-da-velha e
9. Explore com elas a textura macia e a depressão para que as bolas
brincar com ele, peça ao professor
temperatura fria da massa. menores se encaixem.
regente ou de Educação Física para
10. Peça para amassar e deixe-as que reserve um tempo na semana
brincar de modelagem. para realizar essa atividade.

Este é um ótimo momento de 27. Anexe foto dos alunos brincando com
resgate das formas geométricas o jogo-da-velha à folha do projeto.
conhecidas.
18. Com o restante da massa, eles Esse jogo possibilita envolvimento
11. Sugira, então, que modelem o confeccionam dez bolas menores entre os colegas de sala e a
tabuleiro do jogo-da-velha. de tamanhos iguais. família.
12. Explique para que modelem uma Converse com os alunos sobre
bola do tamanho aproximado à de essa atividade como recreação.
tênis. Como referencial, leve uma
bola de tênis à sala, para as crianças
manipularem e explorarem tátil e
visualmente; outra opção é
apresentar modelagem em massa
no tamanho indicado.
MENU PRINCIPAL
Variações de atividade
O papel machê é uma massa universal que permite muitas possibilidades e recursos de
trabalho.
Mantendo a temática do jogo, uma sugestão é a modelagem de cinco pequenas bolas (em torno
de 2 cm de diâmetro) para confeccionar as cinco-marias. Em cada uma se pinta um rosto depois da
massa seca.

Enfocando a temática família, podem-se modelar minifantoches no próprio dedo. Depois de


seca a massa, basta pintá-los.

Outra variação é a confecção de enfeite para lápis a partir do estímulo com formas geométricas
de volume: cubo, esfera, pirâmide. O adorno é modelado na extremidade oposta à ponta do lápis
e, depois de seco, pintado.

Desafios com o tangram 5


J2

Caracterização
Tema / Atividade desafios com o tangram
Técnica recorte e colagem de papéis
Objetivo(s) – vivenciar o raciocínio lógico e a ordenação espacial
– explorar as possibilidades geométricas de construção do tangram
Duração mínima duas aulas
Estratégia confecção de um tangram
Material necessário para cada aluno, papel lustro (uma cor para cada aluno, se possível) tamanho 25 x 25 cm,
papelão Paraná tamanho 30 x 30 cm, pincel largo, tesoura, giz de cera, envelope identificado;
para toda a sala, cola branca, papel Kraft

Descrição das ações


Referencial teórico
O tangram é um jogo matemático que teve origem na China.
A história mais contada é a de que o monge T’ai-Jin chamou à sua presença o discípulo Lao-tan,
entregou-lhe uma placa de porcelana, tinta e pincel, encarregando-o de importante missão.
Lao-tan percorreria o mundo e tudo que seus olhos vissem de mais belo registraria na placa de
porcelana. Tremendo de emoção pela tarefa que o mestre lhe confiara, Lao-tan deixou cair a placa que, magicamente, se quebrou em
sete pedaços de formas geométricas simples. Preocupado, Lao-tan ajoelhou-se para recolher os cacos. Ao juntá-los, o discípulo
identificou uma forma conhecida, trocou a posição deles e percebeu outra figura. Foi formando outras a cada variação de lugar dos
pedaços.
Concluiu Lao-tan que sua viagem não seria mais necessária, porque os sete pedaços da placa de porcelana permitiam
representar tudo o que de belo existe no mundo.
MENU PRINCIPAL
Procedimentos
1. Prepare, antecipadamente, o 2. Comente com os alunos sobre a 8. Acompanhe os movimentos de
desenho do contorno das formas do importância do jogo e da recorte, observando que os alunos
tangram nas folhas de papel lustro. brincadeira no dia-a-dia, relatando sigam as linhas do desenho.
a origem do tangram e a riqueza de
9. Com as peças cortadas, estimule-os
possibilidades de formas, como um
a trocar as peças entre eles,
quebra-cabeça que pode ser
1 comparando as formas e cores das
recombinado permanentemente.
peças trocadas. Ao final dessa
3. Oriente-os para vestir avental e exploração, cada aluno deverá ter
3 forrar as mesas com papel Kraft. uma peça de cada cor.

4. Disponibilize papel lustro (com as 10. Deixe-os brincar livremente,


2 formas já desenhadas), papelão, montando e desmontado formas de
pincel e cola. acordo com a criatividade.

5. Auxilie os alunos a passarem cola 11. No final da aula, os alunos guardam


4 sobre toda a superfície do papelão, as peças em envelope identificado e
usando pincel. colaboram com a organização da
sala de aula.
6. Coordene a aplicação do papel
5 lustro sobre o papelão. Oriente-os 12. No espaço do registro, usando giz
6 para esticar bem o papel, evitando de cera, os alunos imprimem peças
a formação de bolhas. do tangram, formando composição.

7. Distribua tesouras para que eles


cortem as linhas riscadas no papel.
6
J2

Anotações
MENU PRINCIPAL

Arte
Vivenciando a natureza pela
expressão plástica 2

Bate-papo com a natureza

Caracterização
Tema / Atividade bate-papo com a natureza
Técnica pintura sobre papel artesanal (reciclado)
Objetivo(s) – vivenciar questões ecológicas na sala de aula
– participar ativamente da elaboração do papel artesanal
– estabelecer relações com a natureza pela exploração sensível de seus elementos
Duração mínima três aulas
Estratégia reciclagem de papel e posterior pintura
Material necessário para cada aluno, lápis grafite 2B, pincel, tesoura, cola branca, pano de algodão 45 x 35 cm,
cinco folhas de jornal; para toda a sala, papéis (exceto os plastificados e de revistas), balde,
liquidificador, vinagre, moldura de madeira 35 x 25 cm recoberta com tela de náilon, bacia
retangular 60 x 50 cm, esponja larga e grossa 20 x 20 cm com espessura 5 cm, peso (lista 7
telefônica, por exemplo), anilina comestível preparada em várias cores, copinhos plásticos J2

descartáveis de 50 ml, exemplares naturais de flores, frutas e folhas

Descrição das ações


Referencial teórico
Há muitos séculos, os egípcios escreviam nas pedras.
Outros povos escolheram barro, ossos de baleias,
conchas, cascos de tartarugas e peles de animais para os
registros escritos. Todos estavam sempre à procura de
material mais durável e fácil de manuseio.
No Egito se descobriu o papiro, planta cujo caule era
cortado em fatias. Estas, emendadas sob pressão,
formavam uma folha. Posta para secar e polida com pedras
bem-lisas, tornava-se apropriada à escrita. Usou-se o
papiro durante milhares de anos.

Outros lugares adotaram o pergaminho, material feito de pele de bezerro, carneiro ou cabra.
Na China, há aproximadamente dois milênios, Ts’ai Lun obteve a primeira folha de papel pela trituração de retalhos de seda,
cascas de madeira e restos de rede de pescar juntamente com água. Despejou a pasta formada numa tela de pano esticada em
armação de bambu. Ali se formou uma película fibrosa que, depois de seca e polida, serviu à escrita.
Hoje se inicia na floresta o envolvente processo de produção da celulose. Plantações de eucalipto, após sete anos, estão
prontas para se transformar em papel.
O papel que utilizamos no dia-a-dia pode ser reciclado. Esse fascinante processo depende de nossa consciência para manter
inesgotável a fonte natural tão importante à sociedade.
MENU PRINCIPAL

O pintor brasileiro Estevão Roberto da Silva (?—1891) compôs uma


natureza-morta de frutas em estilo acadêmico. Para provocar sensação mais
real, numa das exposições, colocou goiabas, jacas, cajus atrás dos painéis.
O perfume exalado pelas frutas impressionava os visitantes.

Estevão Roberto da Silva — Natureza-morta —


1888 — óleo sobre tela — 94 x 80 cm — coleção
particular, São Paulo

Esta atividade oferece uma abordagem extremamente rica, de acordo com os recursos naturais de cada região e suas
possibilidades de contato.
Orienta-se sempre no sentido de que se estabeleçam relações entre a necessidade de produzir papel (coleta de madeira da
natureza) e de preservação ambiental.
Um passeio ou a apreciação de elementos naturais (flores, vegetais, frutas diversas trazidas para a sala) servem à apreensão
de valores da natureza e da necessidade de sua preservação.
No primeiro momento, os alunos participam da confecção de papel artesanal por meio de reciclagem.

Procedimentos
1. Explique às crianças que o papel 10. Alterne camadas de jornal, pano e
vem da celulose produzida pelas papel reciclado, colocando um peso
8
árvores, estas muito importantes sobre a última camada.
J2
para a purificação do ar que
respiramos. Por isso devemos
aproveitar bem os papéis e, sempre
que possível, reciclá-los, poupando
assim as árvores.
11. Na aula seguinte, será o momento
2. Selecione com as crianças os
7. Vire a tela sobre um pano limpo da apreciação sensível de
papéis adequados para reciclagem.
esticado sobre folhas de jornal. elementos vegetais trazidos (flores,
3. Com ajuda dos alunos, pique todo frutas e folhas), que poderão ser
o papel e coloque-o de molho cortados, manuseados, cheirados e
durante dois dias num balde com experimentados depois (no caso
água e vinagre. das frutas).

4. Na próxima aula, bata, durante dois 12. Após a colocação dos aventais,
minutos, no liquidificador, um pouco disponibilize aos alunos, agrupados
do papel que ficara de molho com 8. Pressione o verso da tela com a em quatro, as folhas recicladas e
água suficiente para que funcione. esponja para retirar o excesso de peça que explorem sua textura.
água.
5. Despeje a polpa na bacia e 13. Ofereça a cada mesa os elementos
acrescente água. orgânicos e solicite que eles criem
A espessura do papel depende da um arranjo bonito e o desenhem a
quantidade de água em relação à lápis no papel reciclado.
polpa — quanto mais água, mais 14. Disponibilize as anilinas e pincéis
fino o papel. 9. Levante cuidadosamente a tela para que recriem suas flores e frutas
6. Leve a tela ao fundo da bacia e para soltar a folha. livremente.
suspenda-a, deixando escorrer um Ofereça um copo com água para
pouco da água. lavagem do pincel a cada cor para
que a anilina não perca a
coloração com as misturas.
MENU PRINCIPAL
15. Peça que explorem a riqueza das 17. Conforme o tempo da aula, prepare 18. Distribua revistas, tesouras e cola.
cores em toda a superfície do papel, com os alunos uma salada de frutas. Oriente-os para pesquisar imagens
deixando livre o colorido de seus Isso servirá de estímulo para de frutas e flores conhecidas. Estas
frutos e flores. comentar sobre a importância da deverão ser coladas no espaço do
alimentação e dos diferentes registro.
16. Ao terminarem, organizem a sala,
sabores.
exponha os trabalhos para que
todos os apreciem, comentem sobre
a atividade e o que aprenderam.

Um jardim para Van Gogh

Caracterização
Tema / Atividade um jardim para Van Gogh
Técnica composição com massa de modelar e folhas secas
Objetivo(s) – observar flores e frutos na natureza e vivenciar o fato através do trabalho artesanal
– explorar a modelagem e a percepção tátil
– apreciar e enfatizar a expressão artística de Van Gogh com a natureza
Duração mínima três aulas
Estratégia releitura da obra de Van Gogh — confecção de quadro com massa de modelar e folhas
Material necessário para cada criança, lápis grafite 2B, pincel, folha de papelão Paraná tamanho A4, gancho de
papelão (ver molde), tubo de cola branca; para cada quatro crianças, pote com cola branca 9
J2
diluída em água, potes com tinta guache em cores variadas, pote com água, rolo de papel
higiênico, caixa de massa de modelar; para toda a sala, papel Kraft, pano de limpeza, cola
branca, caneta hidrocor, sementes de girassol, folhas secas, flores e gravetos coletados, saco
plástico para coleta, exemplar da flor do girassol, palitos de tamanhos variados
Material alternativo jornal substitui papel Kraft; tinta plástica, o guache; massa de modelar caseira, a massa de modelar

Descrição das ações


Referencial teórico
Van Gogh (1853—1890) nasceu na
Holanda e teve uma vida muito difícil. Decidiu
ser artista depois de adulto, tendo
freqüentado várias escolas para aprender a
desenhar.
Seus primeiros trabalhos eram retratos de
pessoas pobres, em cores escuras, até
conhecer a arte japonesa, quando se
apaixonou pelas cores brilhantes, passando
então a dar mais colorido às pinturas. A obra
Os Comedores de Batata ilustra bem o início
da carreira de Van Gogh. A pobre família
possui apenas algumas batatas para o jantar.
Todos têm aparência cansada e infeliz.

Vincent van Gogh — Os comedores de batata —1885 — óleo sobre tela —


82 x 114 cm — Museu Vincent van Gogh, Amsterdã
MENU PRINCIPAL

Ele adorava a natureza, sendo capaz de enxergar pura beleza nas coisas simples; dizia
preferir pintar árvores que via através da janela a pintar coisas imaginárias. Quase ninguém se
interessou pelo trabalho de Van Gogh enquanto ele era vivo. As pessoas ainda não estavam
acostumadas aos movimentos vibrantes. Hoje suas pinturas são conhecidas e muito valorizadas
no mundo todo.
No quadro Os Girassóis, ele explorou a intensidade e a vibração dos tons de amarelo e deu
movimento aos girassóis, com suas pinceladas marcadas e a pastosidade da tinta na tela.

Vincent van Gogh — Os girassóis —1889 —


óleo sobre tela — 950 x 730 cm — Van Gogh
Museum, Amsterdã

Observe o uso dos traços e das pinceladas em espiral nos


detalhes de suas obras.

Nativo da América do Norte, em estado selvagem, o girassol é encontrado desde o Canadá até a América do Sul. Chegou à
Europa através da Espanha, no século XVI, ganhando impulso comercial. Na Rússia só foi comercializado a partir de 1830.
O girassol passou a ser cultivado em larga escala no início do século XIX, quando os russos identificaram suas sementes como
fornecedoras de óleo comestível, este de efeito excelente nas dietas de pessoas com altas taxas de colesterol e pressão arterial,
1 0 além de prevenir a arteriosclerose e fazer o coração funcionar melhor.
J2

A flor do girassol exerce muita atração sobre as abelhas e chega a atingir 30


centímetros de amarelo intenso. Movimenta-se de maneira a formar ângulo reto em
relação aos raios do sol, acompanhando a trajetória leste—oeste. À noite retorna
lentamente e, ao amanhecer, está de novo na posição leste.

Procedimentos
1. Converse com as crianças sobre as 4. Distribua papelão Paraná e peça
obras de Van Gogh e sua paixão que o identifiquem no verso com
pela natureza, chamando-lhes a lápis grafite 2B.
atenção para as pinceladas e cores
5. Disponibilize papel higiênico,
nas composições ilustradas no
pincéis e potes de cola branca
referencial teórico.
diluída em água, na proporção duas
Se possível, leve um exemplar da partes de cola para uma de água.
flor de girassol à sala de aula, para 7. Solicite que passem uma camada
6. Auxilie na colagem do gancho de
que os alunos comparem a imagem de cola na placa de papelão,
papel no verso da placa.
real com a do artista e percebam o usando pincel.
modo como ele visualizava os
8. Em seguida, os alunos colam tiras de
girassóis.
papel higiênico nessa superfície.
2. Auxilie os alunos a vestirem avental.
9. Oriente-os para passar uma camada
3. Peça ajuda para forrar as mesas de cola nas bordas da placa,
com papel Kraft. colando papel higiênico retorcido
para dar idéia de moldura.
MENU PRINCIPAL
10. Eles devem passar mais uma 14. A sugestão é pintar a moldura de 19. Explore com eles a textura da
camada de cola na moldura, uma cor e o fundo de outra. massinha, gretando-a com palitos,
referente ao acabamento. gravetos e carimbando folhas,
15. Coloque novamente os trabalhos
observando as marcas impressas.
11. Coloque os trabalhos para secar para secar.
com ajuda dos alunos; organizem a Estimule-os a obter resultados
16. Na aula seguinte, devolva os
sala e o material utilizado. individuais e diversificados.
trabalhos; disponibilize tubos de
Se possível, colete com os alunos cola e uma caixa de massa de 20. No espaço do registro, os alunos
flores caídas, folhas e gravetos modelar para cada quatro crianças. criam seu jardim, usando caneta
secos que serão inseridos no hidrocor e sementes de girassol.
17. Solicite que eles selecionem folhas,
trabalho na próxima aula.
flores e gravetos, para inseri-los na 21. Organize com eles exposição dos
Reserve-os num saco plástico.
modelagem. trabalhos, estimulando-os à
12. Na aula seguinte, ajude-os a pôr o apreciação e ao respeito pelo
18. Relembre as imagens do girassol e
avental e a forrar as mesas. trabalho dos colegas.
de outras flores conhecidas. Oriente-os
13. Devolva as placas e distribua para compor seus jardins coloridos e
pincéis, potes com tinta, potes com em relevo, usando massa de modelar
água e panos de limpeza. e alguns exemplares naturais de
folhas, flores e gravetos.

Nossa festa no arraial

Caracterização 11
J2
Tema / Atividade nossa festa no arraial
Técnica arte em tecido
Objetivo(s) – vivenciar a festa junina e sua riqueza visual e sonora
– conhecer elementos plásticos das obras de Alfredo Volpi
– explorar a plasticidade dos materiais propostos
Duração mínima duas aulas
Estratégia desenho com tinta para tecido e posterior colagem de tecido e lã
Material necessário para cada criança, caneta hidrocor preta, 50 cm de lã em várias cores, juta na cor natural
tamanho 20 x 30 cm, pincel; para cada mesa, potes com tinta para tecido em cores variadas,
pote com água e panos de limpeza; para toda a sala, papel Kraft, cola, cotonete, tesoura,
fotocópias ampliadas de composições do pintor Alfredo Volpi, retalhos bem pequenos de
tecido colorido

Descrição das ações


Referencial teórico
Alfredo Volpi (1896—1988) nasceu na Itália. Na juventude exerceu várias
profissões: carpinteiro, encanador, pintor de paredes. Pessoa simples, com pouca
escolaridade, mas dotado de profunda e sofisticada inteligência visual.
Em seus trabalhos mais significativos, Volpi fundiu o figurativismo (imagens
relacionadas a figuras reais) e a abstração (imagens sem relação imediata com a
realidade), valorizando os efeitos cromáticos e conseguindo transformar os elementos
visuais de nossa cultura — fachadas de casarios, mastros, fitas, bandeirinhas
decorativas das festas juninas. Na tela Barco com Bandeirinhas e Pássaros, ele
mostra uma pintura alegre, leve e rítmica. Alfredo Volpi — Barco com bandeirinhas e pássaros —
década de 1950 — têmpera sobre tela — 54,2 x 73 cm —
Museu de Arte Contemporânea / USP, São Paulo
MENU PRINCIPAL

Em Festa de São João ele retrata ruas e casas enfeitadas de bandeirinhas.

Alfredo Volpi — Festa de São João —


início da década de 1950 — têmpera
sobre tela — 99 x 72,4 cm — coleção
particular

Crianças geralmente não vêem a pintura como texto lógico e repleto de significados. Direcionam a atenção para elementos
figurativos ou abstratos da pintura.
Se pedir uma narrativa daquilo que vêem, certamente construirão a história baseada nos próprios interesses e desejos. Essas
leituras visuais individualizadas adquirem mais caráter de sociabilização se você, professor, criar oportunidades para que todos os
integrantes do grupo manifestem suas impressões e troquem informações. Isso aumenta a gama de elementos visuais detectados
na obra de arte, bem como o contato entre as crianças.
Para a faixa etária correspondente a este nível, dois momentos do processo de leitura podem ser trabalhados:
1) deixar as crianças olharem livremente o objeto artístico escolhido;
2) criar condições para cada criança verbalizar suas observações, recebendo o respeito e a atenção de todos. Provocar a troca
de informações e idéias entre elas, levando em conta a riqueza do universo imaginário.
Anime a conversa lançando questões do tipo: Por que há tanta cor vermelha?, Onde aparece o azul nessa pintura?, Como seria
passear nesse lugar?, O que está acontecendo? Enfim, desperte a curiosidade infantil e propicie momentos de troca entre os
integrantes do grupo. No âmbito da criação, não existem respostas únicas, certas ou erradas, mas sensibilidades diferentes para a
1 2 observação e verbalização.
J2

Para as crianças conhecerem mais sobre o pintor, faça a leitura do livro Alfredo Volpi,
Coleção Mestres das Artes no Brasil.

Alfredo Volpi, Coleção Mestres das Artes no Brasil. Nereide Schilaro Santa Rosa. Editora Moderna.
“Olha lá, quanta bandeirinha: é um Volpi!” Todo mundo sabe. Até parece que só pintava bandeiras! Que nada! Triângulos, retas,
losangos, meios círculos, tudo por suas mãos se transformou em meias luas, barcos, sereias, santos, casas e bandeirinhas. Com
muita simplicidade, a obra de Volpi representa as cores, as formas e a cultura do Brasil.
Como este é um período junino, fica bastante apropriada a estimulação sonora com cantigas juninas folclóricas.

Procedimentos
1. Converse com as crianças sobre hidrocor pretas para os alunos que dêem continuidade com a
Alfredo Volpi; analise as registrarem seu nome no tecido. colagem de retalhos de tecido e lã.
composições do referencial ou do
5. Em seguida, potes com tinta para 9. Oriente-os para explorar o tecido e
livro sugerido para leitura.
tecido, água, pincéis e panos de explique o uso do cotonete para
2. Se possível, deixe cópias de obras limpeza. espalhar a cola sobre o tecido.
de Alfredo Volpi expostas na sala de
6. Peça para criarem desenhos com o 10. Monte varal com os alunos para a
aula para os alunos observarem por
tema das bandeirinhas. apreciação coletiva, à medida que
mais tempo.
eles concluem a composição.
7. Pendure os trabalhos para secar
3. Com ajuda dos alunos, forre as
em varal. Como último momento, explore com
mesas com papel Kraft.
eles a riqueza folclórica da festa
8. Na aula seguinte, peça aos alunos
4. Distribua pedaços de juta e canetas junina.

Outras possibilidades
O recurso de rendas, sinhaninhas, lantejoulas e similares da costura pode associar-se à colagem.
MENU PRINCIPAL

Arte
Construindo brinquedos 3

Meu amigo palhaço

Caracterização
Tema / Atividade meu amigo palhaço
Técnica criação de fantoches com material alternativo
Objetivo(s) – vivenciar a integração das linguagens cênica e plástica
– conhecer aspectos da fantasia circense e suas histórias
– explorar as possibilidades plásticas do material apresentado
Duração mínima três aulas
Estratégia construção de fantoche com suporte de papel higiênico, copo plástico, lã, botões e tecido
Material necessário para cada aluno, suporte de papel higiênico, copo descartável de 50 ml, três botões, caneta
hidrocor colorida, giz de cera grosso colorido, meia folha de sulfite, tesoura, tubo de cola
branca, modelos de roupas recortadas no tecido mole de cor lisa 30 x 40 cm, pincel chato e
largo, papelão 10 x 15 cm; para cada quatro alunos, potes com tinta plástica colorida, potes 13
com anilina líquida em cores variadas, elástico de borracha, potes com água, panos de J2

limpeza; para a sala, novelos de lã em cores variadas, moldes de contorno de mãos na


cartolina, etiqueta autocolante, papel Kraft; para uso do professor, pistola de cola quente

Material alternativo tinta guache substitui tinta plástica; papel cartão, o papelão; jornal, papel Kraft

Descrição das ações


Referencial teórico
Fantoches são valiosos auxiliares da ação pedagógica, porque desenvolvem múltiplas habilidades,
principalmente quanto à comunicação.
A confecção de fantoche permite uso variado de materiais — objetos comuns e sucatas oferecem
possibilidades ilimitadas.
A palavra palhaço vem do italiano pagliaccio e está associada à idéia de pessoa boba, que conta
coisas divertidas, ingênua, que provoca risos pela maneira simplória de ser.
De todas as atrações do cenário circense, a dos palhaços é uma das principais. Suas palhaçadas
fazem adultos, jovens e crianças esquecerem problemas do dia-a-dia.
Muitos pintores retrataram a figura do palhaço em suas obras. O italiano Gino Severini (1883—1966)
foi um deles. Observe a composição Pierrô Músico.

Gino Severini — Pierrô músico — 1924 —


óleo sobre tela — 130 x 189 cm —
Museum Boysmans van Beuningen,
Roterdã
No Circo: Palhaço, Cavalo e Macaco, quadro de Lautrec (1864—1901),
representa nosso artista com aspecto bem familiar.

Henri de Toulouse-Lautrec — No circo: palhaço, cavalo


e macaco — 1899 — desenho a lápis, giz e crayon —
coleção particular
MENU PRINCIPAL
Roupa desengonçada, calça larga, sapato de nadador e cara pintada, sempre de pelota vermelha no
nariz... Essas são as características marcantes do palhaço.
Na história do circo brasileiro, muitos palhaços ficaram famosos: Arrelia, Chique-Chique, Carequinha,
Bozzo... O mais importante foi Piolim.

Piolim, isto é, Abelardo Pinto, dedicou-se inteiramente ao circo.


Teve seu talento reconhecido pelos modernistas, dentre os quais, Tarsila do Amaral. Na Semana de
Arte Moderna de 1922, foi eleito símbolo da arte genuinamente popular e brasileira.
Esta atividade tem como objetivo recuperar aspectos folclóricos dos personagens circenses,
resgatando a fantasia, a alegria e a riqueza do personagem palhaço.
Para iniciar a atividade, providencie livros de histórias que evidenciem a figura do palhaço; se
possível, marque visita ao circo. Os alunos vão adorar essa experiência.
Explore com os alunos a fantasia de tornarem-se palhaços.

Procedimentos
1. Oriente os alunos para vestirem 11. Pedaços menores de lã servem de 17. Distribua os tecidos e explore a
aventais. amarrilho dos fios enrolados no textura com eles.
papelão, pelos dois lados dele.
2. Peça ajuda para forrar as mesas 18. Depois, anilina líquida, pincéis
com papel Kraft. largos, tesouras, cola branca, potes
com água e panos de limpeza.
3. Coordene a distribuição dos suportes
de papel higiênico e dos copos 19. Oriente-os para pintar de maneira
descartáveis de plástico 50 ml. criativa o tecido, formando
desenhos divertidos para a roupa
4. Em seguida, pincéis potes de tinta 12. Oriente-os no corte da lã pelas
do palhaço.
14 plástica em cores variadas, potes laterais do suporte, eliminando-o.
J2 com água e panos de limpeza. 20. Auxilie-os a fixar o tecido abaixo da
cabeça do palhaço. Usam cola
5. Solicite aos alunos que pintem os
branca e elástico de borracha para
suportes de papel higiênico de uma
auxiliar na fixação.
única cor e os copos de cores
variadas. 21. Distribua os moldes de contorno das
13. Auxilie os alunos na colagem das mãos e peça que os recortem.
6. Coloque os trabalhos para secar,
perucas com cola branca. A
sobre meia folha de sulfite 22. Ajude-os na montagem da roupa —
disposição do cabelo pode ser
identificada com o nome do aluno. cole as laterais do tecido, não a
variada.
parte de baixo.
7. Na aula seguinte, devolva os
trabalhos. 23. Grude as mãos recortadas saindo
das mangas.
8. Utilize cola quente nos botões para
representação de olhos e nariz, e 24. Peça a colaboração dos alunos
caneta hidrocor para pintura da para organizar a sala e os materiais.
boca.
14. Fixe o fundo interno do copo 25. No espaço do registro, os alunos
9. Distribua novelos de lã e suportes descartável sobre a cabeça do desenham situações engraçadas
de papelão. Deixe que os alunos palhaço, utilizando cola quente. vividas dentro e fora da escola,
escolham a cor da lã. usando giz de cera e caneta
hidrocor.
10. Ajude-os a enrolar a lã nos
suportes de papelão para 26. Promova momento em sala para
confeccionar a peruca do palhaço. teatro de bonecos, a fim de que
todos participem e vivenciem seu
15. Guarde-os e peça colaboração para personagem em cena.
organizar a sala de aula.

16. Na aula seguinte, ajude os alunos a


vestirem avental e forrarem as
mesas.
MENU PRINCIPAL
Outras possibilidades
Os alunos podem criar bonecos inusitados e engraçados com sucata.
Selecionar músicas relacionadas ao tema enquanto apresenta ilustrações de palhaços e a proposta que será desenvolvida.
Trazer para a sala fitas de VHS com o tema circo, bem como desenhos animados que tratem do assunto.
Mostrar que o circo é um espaço destinado à apresentação de dança, teatro, música.
Promover apresentação dos trabalhos realizados em uma tenda de circo montada pelos próprios alunos. Convidar outras
turmas para prestigiar o evento.

Variações de atividade
Esta atividade pode ser desenvolvida nas demais coleções com algumas variações:
— usar tecido colorido para fazer a roupa do palhaço;
— uma bola de meia ou isopor, envolvida em tecido e amarrada ao corpo, pode servir de cabeça;
— usar E.V.A. colorido para fazer mãos, pernas e pés do palhaço, fixando-os no suporte de papel higiênico com cola quente;
— confeccionar a cabeça do boneco com isopor e o corpo com palitos de churrasco revestidos com tecido ou papel crepom
colorido.

Criando uma cena divertida

Caracterização
Tema / Atividade criando uma cena divertida
Técnica colagem e pintura de palitos
15
Objetivo(s) – explorar a imaginação criadora J2

– relacionar a produção plástica a situações cotidianas


– explorar formas e possibilidades plásticas com os palitos
– identificar linhas e formas
Duração mínima duas aulas
Estratégia desenho e colagem de palitos para posterior pintura em anilina líquida
Material necessário para cada aluno, palitos de sorvete, palitos de fósforo, cola branca, pincel, anilina líquida em
cores variadas, caneta hidrocor, papel sulfite grosso tamanho A3; para a toda sala, papel
Kraft, potes com água
Material alternativo jornal substitui papel Kraft

Descrição das ações


Referencial teórico
A linha é um dos elementos visuais muito utilizada pelos artistas.
Usando a linha, o artista representa formas criadas pelo homem ou
presentes na natureza, sendo capaz de produzir obras bidimensionais
(desenhos, pinturas, gravuras) e tridimensionais (esculturas, objetos).
Observe as composições e identifique, juntamente com os alunos, linhas
e formas nelas representadas.
MENU PRINCIPAL

Esta atividade pretende integrar a exploração de linhas presentes no


ambiente — paredes, pisos e outros. Explore o sentido expressivo da linha
como elemento compositivo e de estruturação de imagens.

Procedimentos
1. Oriente os alunos para vestirem formas e tamanhos. Solicite o 9. Devolva os trabalhos e dê canetas
aventais. posicionamento dos palitos de hidrocor para que os alunos
várias maneiras. desenhem sobre os palitos e ao
2. Peça ajuda para forrar as mesas
redor deles, completando a
com o papel Kraft. 6. Distribua papel sulfite e cola branca.
composição.
Oriente-os para iniciar a colagem
3. Solicite que relatem brincadeiras
dos palitos representando uma cena 10. Em seguida, anilina colorida, pincéis
vivenciadas na escola e em outros
que envolva brincadeiras, conforme e potes com água. Oriente-os para
ambientes — parques, festas, circo.
conversa inicial. lavar o pincel a cada troca de cor. A
4. Explore com eles a linha como anilina deverá ser aplicada como
7. Identifique as folhas de papel sulfite,
16 elemento estrutural: o corpo em pé, fundo na composição.
J2 guarde os trabalhos e peça
deitado, o braço inclinado, as
colaboração para organizar a sala e 11. No final da atividade, peça
paredes da sala. Mostre como a
os materiais. colaboração dos alunos para
encontramos no dia-a-dia.
organizar a sala.
8. Na aula seguinte, eles forram as
5. Ofereça aos alunos palitos de
mesas e vestem aventais.
sorvete e de fósforo (queimados)
para que brinquem e explorem suas

Brincando com o folclore

Caracterização
Tema / Atividade brincando com o folclore
Técnica construção de brinquedo com caixas
Objetivo(s) – explorar plasticamente os materiais
– conhecer temas do folclore brasileiro
– integrar a expressão plástica à expressão cênica e musical
Duração mínima três aulas
Estratégia em grupo, construção de bumba-meu-boi com caixas, pintura a guache e colagem com papel
laminado
Material necessário para cada aluno, pincel grande, tesoura, cola; para cada quatro alunos, caixa de sapato, caixa
de papelão grande, caneta hidrocor, potes com guache em cores variadas, pote com água,
meia folha de papel laminado colorido; para toda a sala, panos de limpeza, molde do chifre,
papel crepom em cores variadas, papel Kraft; para uso do professor, pistola de cola quente e
máquina fotográfica
Material alternativo papel lustro substitui papel laminado; tinta plástica, a guache
MENU PRINCIPAL
Descrição das ações
Referencial teórico
Dizem que o bumba-meu-boi começou na França
há mais de oitocentos anos. Festas tendo o boi como
tema tiveram início muito antes, não sendo mera
coincidência a veneração ao boi Ápis no Egito e o
culto a esses animais pelos sumérios e caldeus.
No Brasil, festas de bois realizam-se em todo o
país. O bumba-meu-boi chegou à Região Norte
durante o primeiro ciclo da borracha, levado pelos
nordestinos, que o cultuam em toda parte. A festa
aclimatou-se, tropicalizou-se, ganhou personagens
típicos amazonenses. A Iara, o Boto Tucuxi, a Lagarta
de Fogo, a Cobra Grande e outros mitos regionais se
juntaram aos que vieram do Nordeste.
Juntos, eles representam uma história que, com
algumas variações, é quase sempre a mesma: Mãe
Catarina está grávida e tem desejo de comer língua
de boi. Pai Francisco, com medo de o filho não nascer
com saúde, satisfaz o desejo da mulher e mata o
melhor boi do rebanho de seu patrão. Este descobre
e manda prender Pai Francisco, que sofre muito,
sendo salvo pelo pajé e pelo padre, que também
ressuscitam o boi num simbólico sincretismo
17
religioso. O patrão perdoa Pai Francisco e tudo se
J2
transforma em festa e comemoração.

Essa história simples, enriquecida por ritmos, cores e muita gente, é revivida todos os anos em várias cidades do país, com
destaque para o festival que se tornou um dos maiores atrativos culturais e turísticos do Norte do Brasil.
Pelo exposto, podem-se acrescentar novos personagens do folclore local e ampliar a história com a participação dos alunos.
Resgate previamente personagens e lendas que possam ser integrados à história do bumba-meu-boi, recriando-a com a
contribuição das crianças.
MENU PRINCIPAL
Procedimentos
1. Conte para os alunos a história do 8. Sugira a pintura das caixas em cor 13. Peça que recortem desenhos e
bumba-meu-boi. Mostre as imagens única. colem nas caixas para enfeitá-las,
que constam no referencial teórico, inspirando-se nas imagens
chamando a atenção para a observadas.
decoração do boi.
14. Ajude-os a representar olhos, nariz
2. Peça aos alunos que vistam os e boca na caixa de sapato.
aventais.

3. Peça ajuda para forrar as mesas


com papel Kraft.

4. Oriente-os na formação de grupos de 9. Coloque-as para secar e peça


quatro alunos para a montagem do colaboração para organizar a sala
boi. e o material utilizado.
15. Coloque os trabalhos para secar e
5. Forneça uma caixa grande e uma de 10. Na aula seguinte, una as duas
organize a sala de aula com eles.
sapato para cada grupo. Peça que as caixas com cola quente. Dobre para
identifiquem, com o nome de todos, fora as duas laterais maiores da 16. Na aula seguinte, devolva os
usando caneta hidrocor. caixa de sapatos, passe cola na trabalhos e distribua papel crepom,
parte interna e cole na lateral menor cola e tesouras.
6. Para a cabeça do boi, faça um corte
no sentido diagonal a partir do meio da caixa de papelão. 17. Auxilie-os a cortar tiras de papel
das duas laterais maiores da caixa crepom para representar o rabo do
de sapatos e abertura oval na parte boi.
superior da caixa de papelão, de 18. Peça aos alunos que dêem nome
18 modo que os alunos possam entrar.
J2
ao boi e criem adereços corporais,
como faixas e estandartes com
papel crepom colorido, a fim de que
montem um desfile colorido com os
bois.
11. Entregue as caixas, tubos de cola, 19. Ensaie uma apresentação para ser
tesouras e papel laminado colorido. realizada no pátio da escola. Utilize
12. Em seguida, o molde do chifre e músicas folclóricas.
auxilie na sua fixação com cola 20. Fotografe os alunos durante a
branca. apresentação. Essa foto será
anexada à folha do projeto.

7. Disponha pincéis, tinta guache em


diversas cores, potes com água e
panos de limpeza.

Variações de atividade
Esta atividade pode ser desenvolvida nas demais coleções, sendo necessário adaptação quanto ao tamanho da caixa que
forma o corpo do boi.
Criar guarda-chuvas com palitos de churrasco sem ponta e papel crepom. Propor que dancem o frevo.
Criar grandes bonecos coloridos, como os que podem ser vistos em algumas regiões do país durante o carnaval, com caixas,
papel colorido e tecido. Podem ser utilizados cabos de vassoura para a estrutura do corpo, caixa de papelão decorada com tinta
guache e papéis coloridos para a cabeça e um grande corte de tecido para a roupa do boneco. Os bonecos desfilam com os bois
compondo um bloco folclórico.
MENU PRINCIPAL

Arte
Brincando com a comunicação e
expressão 4

Minha lata de segredos

Caracterização
Tema / Atividade minha lata de segredos
Técnica decupagem sobre lata
Objetivo(s) – criar identidade para objeto de uso pessoal
– explorar a superfície côncava da lata
– explorar elementos da comunicação visual
Duração mínima três aulas
Estratégia colagem em lata e acabamento com mistura de cola e água
Material necessário para cada aluno, lata pequena de alumínio com tampa, pincel largo, tinta látex branca,
tesoura, cola branca, folha de papel sulfite, lápis de cor, etiqueta adesiva identificada com o
nome do aluno; para toda a sala, caneta hidrocor, giz de cera, cola colorida, tinta guache,
revistas para recorte, potes plásticos ou bandejas de isopor para cola, papel Kraft 19
J2

Descrição das ações


Referencial teórico
A contemporaneidade e a tecnologia trazem a necessidade permanente de informação
e comunicação.
O escritor Bruno Munari fala sobre a importância da comunicação visual como área de
estudo. Seu principal objetivo é criar elementos e formas que expressem e comuniquem
idéias às diversas categorias de público.
Quanto mais se conhece essa forma de comunicação, mais se percebe o mundo.
Esta atividade propõe a criação de objeto de uso pessoal que tenha a identidade do
aluno em sua comunicação visual.

Procedimentos
1. Converse com os alunos sobre 3. Distribua as latinhas sem as tampas. pesquisar e recortar letras e
objetos (mochila, estojo, tênis, Peça-lhes que colem etiqueta adesiva imagens significativas.
brinquedos, livros de história) e com seu nome no fundo da lata.
8. Peça-lhes que separem seus
chame a atenção para
4. Ofereça tinta látex branca em potes recortes para, em seguida, aplicá-los
características como cores, formas,
plásticos e pincéis largos. Solicite na lata, utilizando pincel e cola
tamanhos e texturas. Comente
que pintem toda a superfície da lata. branca.
sobre os produtos industrializados
5. Recolha os trabalhos e peça ajuda na Oriente-os para recobrirem toda a
e as profissões envolvidas na sua
organização da sala e dos materiais. superfície da lata, podendo
elaboração. Convide-os a criar uma
sobrepor imagens e cuidando para
lata para guardar segredos. 6. Na aula seguinte, eles vestem
espalhar bem a cola, visando a
2. Oriente-os para vestir avental e aventais e forram as mesas.
não enrugar os recortes.
forrar as mesas com papel Kraft. 7. Devolva-lhes as latas. Distribua
revistas e tesouras. Oriente-os para
MENU PRINCIPAL
9. Colocam as latinhas para secar e 12. Eles aplicam a mistura sobre a lata 14. Comente que farão o registro do
organizam a sala e os materiais. para dar acabamento à produção, primeiro segredo para ser
usando pincel. armazenado na latinha. Distribua
10. Na aula seguinte, vestem aventais
folhas de sulfite e lápis de cor,
e forram as mesas. 13. No espaço do registro, desenham
solicitando que desenhem ou
suas latas de segredo, usando
11. Devolva-lhes as latinhas e forneça escrevam o segredo que será
caneta hidrocor, giz de cera, cola
pincéis e mistura de cola com água guardado na lata.
colorida ou tinta guache.
(uma parte de cola para duas de
água).

Outras possibilidades
Acrescentar às colagens impressões digitais ou pinturas com tinta guache ou cola colorida.
Utilizar fotografias ou cópias de fotos da família.
Substituir as latas por caixas de papel.
Utilizar outros papéis coloridos como crepom e lustro para a decoração das latas.
Acrescentar à colagem folhas ou pétalas secas de flores para decorar as latas antes de impermeabilizá-las.
Recortar e colar cópias de partituras, folhas de revista ou jornal.
Dar enfoque aos meios de comunicação — os alunos recortam e colam elementos diretamente ligados ao tema (televisão, rádio,
telefone, jornal, revista, computador, outdoor).

Variações de atividade
Construir tambores usando latas de alumínio de diferentes tamanhos. Decorar as latas e providenciar baquetas (podem ser
feitas com pauzinhos, proporcionais ao tamanho dos tambores).
Fazer chocalhos unindo latas de refrigerante previamente lavadas e decoradas, contendo arroz ou areia.
20
Construir telefone sem fio usando duas latas pequenas, decoradas e unidas por barbante fixo no interior das latas com fita
J2
crepe.

Auto-retrato

Caracterização
Tema / Atividade auto-retrato
Técnica desenho e pintura
Objetivo(s) – perceber as possibilidades plásticas do uso da cor
– identificar, nas composições de Picasso, elementos conhecidos, cores e formas
– desenvolver o autoconhecimento, representando-se por meio de desenho
Duração mínima duas aulas
Estratégia desenho e pintura de auto-retrato
Material necessário para cada aluno, folha de sulfite grosso tamanho A4, lápis grafite 2B, copos descartáveis de
café com tinta guache colorida, um espelho pequeno, pincel largo e chato, pincel fino e chato;
para toda a sala, papel Kraft
MENU PRINCIPAL
Descrição das ações
Referencial teórico
Pablo Picasso (1881—1973) nasceu na cidade de Málaga, sul da Espanha, e morreu na
França.
Seu pai, um professor de desenho, desde cedo o estimulou a desenhar e pintar. Mais tarde
estudou arte em Madri e, aos 19 anos, foi para Paris. Nessa época, entre 1901 e 1905, suas
pinturas demonstravam tristeza, retratando personagens solitários e melancólicos, sempre em
tons de azul, daí ficarem conhecidas como da fase azul.

Pablo Picasso — O poeta Sabartés — 1901 —


óleo sobre tela

Ao conhecer Fernande Olivier, seu primeiro amor, a tristeza desapareceu e suas pinturas
tornaram-se mais claras e iluminadas, reproduzindo figuras de comediantes, ambulantes,
arlequins, cenas de circo — fase rosa.

Pablo Picasso — Menino brincando


com caminhão — 1953 — óleo sobre
tela — 130 x 96,5 cm

Picasso viveu fases diferentes na pintura. Com espírito de iniciativa e forte impulso 21
criador, também trabalhou em escultura, desenho, gravura e cerâmica, sendo considerado J2

um dos mais produtivos artistas da história.


Foi um profundo admirador da arte infantil e, em suas diversas fases, fez da criança
motivo de várias pinturas e estudos.
Aprecie a composição Paulo como Arlequim, na qual Picasso representa seu filho.

Pablo Picasso — Paulo como arlequim — 1924 —


óleo sobre tela — 130 x 97,5 cm
Procedimentos
1. Dialogue com os alunos a respeito para representar no espaço do 9. Eles pintam o rosto desenhado,
do tema criança na vida e obra de registro. usando as cores livremente.
Picasso. Observe com eles como o Dê liberdade cromática para a
5. Eles desenham, usando lápis grafite
artista a representava. expressão pessoal, permitindo a
2B. Incentive-os a representar o
utilização de cores desvinculadas
2. Forneça um espelho para cada máximo de detalhes possíveis.
das reais.
aluno. Estimule-os a se observar
6. Recolha os trabalhos e guarde-os.
atentamente. Chame-lhes a atenção 10. Estimule-os para criar texturas e
para cada parte do rosto; questione-os 7. Na próxima aula, oriente-os para
coloridos diferentes para o fundo, de
quanto à cor dos olhos e cabelos. vestir aventais e forrar as mesas
forma que se pareça com moldura.
com papel Kraft.
3. Brinquem de representar 11. Com ajuda dos alunos, coloque os
expressões — tristeza, alegria, dor... 8. Devolva as composições e ofereça
trabalhos para secar, organize a
tinta guache e pincéis.
4. Convide-os a escolher uma das sala e os materiais utilizados.
expressões observadas no espelho,
MENU PRINCIPAL

Mensagens na parede

Caracterização
Tema / Atividade mensagens na parede
Técnica grafite
Objetivo(s) – explorar e reconhecer símbolos lingüísticos e gráficos
– vivenciar o trabalho em equipe, desenvolvendo atitudes de cooperação
– desenvolver a percepção espacial e visual
Duração mínima duas aulas
Estratégia representação de parede em escala reduzida para posterior grafitagem
Material necessário para cada aluno, espátula de plástico, pincel largo (número 20), tampinha de caneta, lápis
grafite 2B; para cada quatro alunos, placa de isopor espessura 2,5 cm; para toda a sala,
massa plástica à base d’água, tinta guache em cores variadas, papel Kraft, panos de limpeza,
potes com água

Descrição das ações


Referencial teórico
No início dos anos de 1980, surgiu outra manifestação artística
nas grandes cidades do mundo — o grafite. Uma das suas
22 características é a comunicação rápida, com mensagens visuais
J2 produzidas com sprays e trinchas entintadas.

No Brasil, esse movimento é uma manifestação popular de gerações novas, que


geralmente trabalham em grupos, dando novo visual a paredes e muros das cidades.

Jean-Michel Basquiat (1960—1988) foi exemplo de atuação com grafitagem nas


ruas de Nova York. A idéia central do trabalho desse artista é comunicar algo ao
público, com palavras ou desenhos.
MENU PRINCIPAL
Procedimentos
1. Converse com os alunos sobre 8. Entregue-lhes tampinhas de caneta. 14. Reproduzem e pintam os desenhos
grafitagens e pixações, Oriente-os para desenhar pequenos nas placas, usando pincel e tinta
explicando-lhes as diferenças. O retângulos sobre a superfície do guache.
grafite é um trabalho muito mais isopor, enquanto a massa estiver
15. Ao final, coloque as placas para
elaborado e planejado; a pixação, mole, dando idéia de tijolos.
secar, cuidando para a tinta não
em contrapartida, ocorre de modo
9. Cole as placas para secar e, com a escorrer.
grosseiro e improvisado.
colaboração dos alunos, organize a
16. Escolha, juntamente com as
2. Comente com eles sobre a sala de aula e os materiais
crianças, lugar na escola para
representação de parede em utilizados.
organizar a exposição.
escala reduzida, para depois
10. Na aula seguinte, organize
aprenderem a técnica da
novamente os grupos de trabalho e
grafitagem.
peça-lhes que vistam aventais e
3. Organize grupos de trabalho com o forrem as mesas.
máximo de quatro alunos.
11. Devolva as placas de isopor e
4. Peça-lhes que vistam aventais e explore com eles a textura formada
auxiliem na forração das mesas. em sua superfície.

5. Distribua placas de isopor para 12. Forneça lápis grafite 2B, tinta
cada grupo. guache em cores variadas e pincéis.

6. Disponha massa plástica à base 13. Oriente-os para criar desenhos e


d’água e espátulas de plástico. palavras que transmitam mensagem
de paz, amor e amizade. Eles fazem
7. Eles cobrem toda a superfície do
esboço do desenho no espaço do 23
isopor com a massa plástica, J2
registro, usando lápis grafite 2B.
usando a espátula.

Anotações
MENU PRINCIPAL
Anotações

24
J2

Vous aimerez peut-être aussi