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PRESIDENCIALISMO
JURIDICO POLITICO
regime de separação de presidencialismo é, como se pode
poderes – supor, a predominância do
chefia do Estado e a do Presidente.
governo (do “executivo”) a um
órgão unipessoal, a
Presidência da Re- pública.
a independência recip
́ roca do
Executivo e do Legislativo é
rigorosamente assegurada.
Nem a reunião do Legislativo
pressupõe necessariamente
convocação do chefe de
Estado, como sucedia nas
monarquias, nem pode ele pôr
fim, por qualquer razão, ao
mandato dos parlamentares,
dissolvendo a Câmara e
convocando novas eleições.
Nem pode a Câmara destituir o
Presidente que não contar com
sua con- fiança, só o podendo
fazer como sanção de um
crime.
Não po- dendo ser o Presidente destituído por motivos políticos, o governo não
depen- de em sua estabilidade da confiança parlamentar. Ademais, a liderança
nacio- nal do Presidente lhe permite usar a pressão popular contra a má vontade
do Parlamento, que dificilmente pode resistir a seus reclamos. Sem dúvida, não
faltam exemplos de paralisia governamental causada pela hostilidade entre o
Presidente e o Congresso, mas têm eles sido raros e passageiros.
Paralelamente, o Brasil
o antes centrar a nossa análise no período após a revolução de 25 de abril
de 1974, a qual nos conduziu ao regime democrático atual
Ainda assim, uma marca intransponiv́ el: mais de dois terços dos brasileiros,
afinal, queriam o impeachment de Dilma. Era um niv́ el devastador
(ABRANCHES, 2018, p.311).
O principal poder pró -ativo do Executivo garantido na Constituiç ão brasileira é a capacidade do
presidente de legislar atravé s das Medidas Provisó rias. Este dispositivo institucional o autoriza a
promulgar prontamente uma nova legislaç ão, sem a necessidade de aprová -la no Congresso.
Alé m da Medida Provisó ria e do poder de veto, a Constituiç ão brasileira define alguns temas sobre
os quais o Executivo tem o poder exclusivo de iniciar legislaç ão. Somente o presidente pode
introduzir propostas que digam respeito a proble- mas orç amentá rios e de administraç ão pú blica,
por exemplo.
Em se tratando de leis orç amentá rias, embora uma maioria no Congresso tenha o direito de propor
emendas à s propostas que foram intro- duzidas pelo presidente, esta maioria só pode fazer isto se
essas emendas forem compatíveis com o plano de orç amento plurianual elaborado pelo Executivo,
bem como com a Lei de Diretrizes Orç amentá rias
Outro instrumento importante que o Executi- vo pode utilizar para interferir na tramitaç ão de uma
proposta no Congresso é o pedido de urgê ncia - Quando um pedido de urgê ncia é feito para uma
proposta, a comissã o tem somente duas ses- sõ es para examiná -la e votá -la antes de mandá -la para
o plená rio. Na prá tica, este prazo é muito curto e as comissõ es dificilmente conseguem examinar e se
posicionar em relaç ão a uma proposta que tenha recebido um pedido de urgê ncia
Os instrumentos e normas constitucionais discutidos acima nã o sã o os ú nicos fatores que colocam o
Executivo em uma posiç ão privilegiada em relaç ão ao Congresso. A centralizaç ão do pro- cesso de
tomada de decisã o dentro do Congresso també m serve a este propó sito. As regras internas da Câ mara
garantem aos líderes dos partidos na Mesa Diretora e no Colé gio dos Líderes um papel central na
conduç ão do processo legislativo e na definiç ão do sistema de comissõ es.
De maneira geral, é prerrogativa dos líderes dos partidos nomear, assim como substituir, a qualquer
momento, os membros das comissõ es (Art. 10).
Alé m disso, demonstrare- mos que o Executivo, atravé s dos líderes do partido ou coalizã o governista,
manipula as nomeaç ões de certas comissõ es para colocar nelas um nú mero estraté gico de membros
fié is aos seus interesses.
E que bens seriam esses em concreto? Alguns estudos apontam que busca por
pork se materializa no interesse por rubricas de despesa orçamentária que
direcionam os recursos públicos (especialmente no âmbito federal) para obras e
serviços natureza local, que possam ser identificados pelo eleitor como uma
“benesse” do parlamentar individual4
o aqui será que cabe falar que as eleições nos outros países também
demonstram esse avanço da esquerda?
Podia ser entendido como um sistema de governo semipresencial por nele haver
convergências de influência do sistema de governo presidencial e sistema de
governo parlamentar (p.10);
MARCELO DESTACA QUE IX GOVERNO – aqui foi feita uma aliança para uma
legislatura entre o PS + PSD – momento que houve uma preponderância da
componente parlamentar visto que havia uma maioria parlamentar que dava uma
relativa estabilização governamental e por conseguinte um apagamento do
pendor presidência (p.81);
Para saber quem governa, isso é saber identificar dentro de um sistema politico
qual é a instituição que prepondera, se ela sempre prepondera – se é uma
preponderância permanente ou intermitente;
Sistema Presidencialista
Confere uma posição de predominância ao Presidente da Republica por
ser ele o condutor da política geral do país – o que pode ser reforçado ou
não, isso dependendo do apoio do Parlamento;
PARLAMENTARISMO
Chefe do Estado + Governo + Parlamento
Traço principal é a responsabilidade política do Governo perante o
parlamento – ou seja, relação de confiança entre o parlamento e o
governo, em que este depende do parlamento para sobreviver;
Existência de uma Diarquia do então poder executivo, formado pelo
Governo e Chefe de Estado – os dois órgãos encabeçam o Poder
Executivo, mas a posição do Chefe de Estado é pormenorizada;
MENOR PESO POLTICO DO CHEFE DO ESTADO NA
TRIANGULAÇAO INSTITUCIONAL
SEMIPRESIDENCIALISMO
Sistema hibrido/misto em que o Governo encabeçado pelo Primeiro-
Ministro é duplamente responsável – plano institucional e político –
perante o Parlamento + Presidente eleito por sufrágio universal e direto
que dispõe de faculdade ao exercício dos poderes que lhe foram
conferidos constitucionalmente, destacando-se o poder de dissolução do
Parlamento
Recolhe atributos do presidencialismo e do parlamentarismo – sendo que
pode ter um pendor presidencial como na França / “GEOMETRIA
VARIÁVEL” COMO É EM PORTUGAL (p.232) – pendor parlamentar e
pendor governamental ?????????????
Para que possamos se ter a noção do sistema de governo é necessário que
se valha de pressupostos de ordem constitucional e política. Ou seja, para a
classificação de um determinado sistema de governo é necessário que se olhe
para a estrutura institucional jurídica-constitucional + a “pratica política-
institucional consolidada”
BLANCO (p.234) – ele faz destaque que muitas vezes a questão do embate entre
a norma e a pratica, a qual pelo politologos é mais importante. No mais ainda
fala das eleições de 2015 em que foi realizado o acordo do PS com mais dois
partidos de esquerda radical, derrubando a coligação que “venceu as eleições”
com maioria relativa – o fato do presidente ter dado posse a Governo do OS
levou a muitos a falarem que o sistema de parlamentarizou.
A constituição é base mas não é suficiente para extrair o modo como o sistema
se opera na pratica – para saber a pratica de funcionamento bem como o pendor
institucional predominante.
O sistema partidário não altera o sistema politico, mas como pode ver no
sistema presidencialista ele pode acentuar o seu pendor – “presidencialismo
clássico com tripartição de poderes” é favorecido pelo bipartidarismo (EUA)
enquanto o presidencialismo de coalização tem uma ligação direta com o
sistema multipartidário e MULTIPOLAR DO PARLAMENTO??? no Brasil.