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Aurora polar
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A aurora polar é um fenômeno óptico composto de um
brilho observado nos céus noturnos nas regiões polares, em
decorrência do impacto de partículas de vento solar com a alta
atmosfera da Terra, canalizadas pelo campo magnético
terrestre. [1][2] Em latitudes do hemisfério norte é conhecida
como aurora boreal (nome batizado por Galileu Galilei em
1619, [3] em referência à deusa romana do amanhecer, Aurora,
e Bóreas, deus grego, representante dos ventos nortes). A
ocorrência deste fenômeno depende da ativididade das
Aurora austral em Wellington, Nova
fulgurações solares. Em latitudes do hemisfério sul é
Zelândia
conhecida como aurora austral, nome batizado por James
Cook, uma referência direta ao fato de estar ao Sul. [4]
O fenômeno não é exclusivo somente ao planeta Terra, sendo
também observável em outros planetas do sistema solar como
Júpiter, Saturno, Marte e Vênus. [5] Da mesma maneira, o
fenômeno não é exclusivo da natureza, sendo também
reproduzível artificialmente através de explosões nucleares ou
em laboratório.
Aurora boreal no Alasca
Índice
Mecanismo
Aurora polar terrestre
Aurora artificial
Aurora em outros planetas
Histórico de pesquisas
O fenômeno na cultura popular
Sons da aurora
Aurora no folclore
Aurora na mídia
Aurora austral vista a partir da Estação
Galeria Polo Sul AmundsenScott na Antártica
Referências
Referências extras
Bibliografia
Ver também
Ligações externas
Galeria de imagens
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aurora_polar 1/10
19/03/2019 Aurora polar – Wikipédia, a enciclopédia livre
Mecanismo
A aurora aparece tipicamente tanto como um brilho difuso quanto como uma cortina estendida em sentido
horizontal. Algumas vezes são formados arcos que podem mudar de forma constantemente. Cada cortina
consiste de vários raios paralelos e alinhados na direção das linhas do campo magnético, sugerindo que o
fenômeno no nosso planeta está alinhado com o campo magnético terrestre. Da mesma forma a junção de
diversos fatores pode levar à formação de linhas aurorais de tonalidades de cor específicas.
Aurora austral registrada às 22:50 (hora local) em Lakes Entrance, Victoria, Austrália
Aurora polar terrestre
A aurora polar terrestre é causada por elétrons de energia de 1 a 15
keV, além de prótons e partículas alfa, sendo que a luz é produzida
quando eles colidem com átomos da atmosfera do planeta,
predominantemente oxigênio e nitrogênio, tipicamente em
altitudes entre 80 e 150 km. Cada colisão emite parte da energia da
partícula para o átomo que é atingido, um processo de ionização,
dissociação e excitação de partículas. Quando ocorre ionização,
elétrons são ejetados, os quais carregam energia e criam um efeito
dominó de ionização em outros átomos. A excitação resulta em Aurora boreal vista da Estação
emissão, levando o átomo a estados instáveis, sendo que estes Espacial Internacional
emitem luz em frequências específicas enquanto se estabilizam.
Enquanto a estabilização do oxigênio leva até um segundo para
acontecer, o nitrogênio estabilizase e emite luz instantaneamente. Tal processo, que é essencial para a
formação da ionosfera terrestre, é comparável ao de uma tela de televisão, no qual elétrons atingem uma
superfície de fósforo, alterando o nível de energia das moléculas e resultando na emissão de luz.
De modo geral, o efeito luminoso é dominado pela emissão de átomos de oxigênio em altas camadas
atmosféricas (em torno de 200 km de altitude), o que produz a tonalidade verde. Quando a tempestade é forte,
camadas mais baixas da atmosfera são atingidas pelo vento solar (em torno de 100 km de altitude),
produzindo a tonalidade vermelho escura pela emissão de átomos de nitrogênio (predominante) e oxigênio.
Átomos de oxigênio emitem tonalidades de cores bastante variadas, mas as predominantes são o vermelho e o
verde.
O fenômeno também pode ser observado com uma iluminação ultravioleta, violeta ou azul, originada de
átomos de nitrogênio, sendo que a primeira é um bom meio para observálo do espaço (mas não em terra firme,
pois a atmosfera absorve os raios UV). O satélite da NASA Polar já observou o efeito em raios X, sendo que a
imagem mostra precipitações de elétrons de alta energia.
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A interação entre moléculas de oxigênio e nitrogênio, ambas gerando tonalidades na faixa do verde, cria o efeito
da "linha verde auroral", como evidenciado pelas imagens da Estação Espacial Internacional. Da mesma forma
a interação entre tais átomos pode produzir o efeito da "linha vermelha auroral", ainda que mais raro e presente
em altitudes mais altas.
satélites artificiais, no movimento de bússolas e
na ação de radares. A resposta da ionosfera é complexa e de difícil modelagem, dificultando a predição para
tais eventos.
A magnetosfera terrestre é uma região do espaço dominada por seu campo magnético. Ela forma um obstáculo
no caminho do vento solar, causando sua dispersão em sua volta. Sua largura é de aproximadamente
190 000 km, e do lado oposto ao sol uma longa cauda magnética é estendida para distâncias ainda maiores.
As auroras geralmente são confinadas em regiões de formato oval, próximas aos polos magnéticos. Quando a
atividade do efeito está calma, a região possui um tamanho médio de 3.000 km, podendo aumentar para 4000
ou 5000 km quando os ventos solares são mais intensos.
A fonte de energia da aurora é obtida pelos ventos solares fluindo pela Terra. Tanto a magnetosfera quanto os
ventos solares podem conduzir eletricidade. É conhecido que se dois condutores elétricos ligados por um
circuito elétrico são imersos em um campo magnético e um deles movese relativamente ao outro, uma
corrente elétrica será gerada no circuito. Geradores elétricos ou dínamos fazem uso de tal processo, mas
condutores também podem ser constituídos de plasmas ou ainda outros fluidos. Seguindo a mesma ideia, o
vento solar e a magnetosfera são fluidos condutores de eletricidade com movimento relativo, e são capazes de
gerar corrente elétrica, que originam tal efeito luminoso.
Como os pólos magnético e geográfico do nosso planeta não estão alinhados, da mesma forma as regiões
aurorais não estão alinhadas com o pólo geográfico. Os melhores pontos (chamados pontos de auge) para a
observação de auroras encontramse no Canadá para auroras boreais e na ilha da Tasmânia ou sul da Nova
Zelândia para auroras austrais.
Aurora artificial
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As auroras também podem ser formadas através de explosões nucleares em altas camadas da atmosfera (em
torno de 400 km). Tal fenômeno foi demonstrado pela aurora artificial criada pelo teste nuclear estadunidense
Starfish Prime em 9 de julho de 1962. Nessa ocasião o céu da região do Oceano Pacífico foi iluminado pela
aurora por mais de sete minutos. Tal efeito foi previsto pelo cientista Nicholas Christofilos, que havia
trabalhado em outros projetos sobre explosões nucleares. De
acordo com o veterano estadunidense Cecil R. Coale, alguns
hotéis no Havaí ofereceram festas da bomba de arcoíris em
seus telhados para acompanhar o Starfish Prime,
contradizendo relatórios oficiais que indicavam que a aurora
artificial era inesperada. O fenômeno também foi registrado
em filme nas Ilhas Samoa, em torno de 3 200 km distante da
ilha Johnston, local da explosão.
As simulações do efeito em laboratório começaram a ser feitas
Aurora formada pelo teste nuclear
no final de século XIX pelo cientista norueguês Kristian
estadunidense Starfish Prime
Birkeland, que provou, utilizando uma câmara de vácuo e
uma esfera, que os elétrons eram guiados em tal efeito para as
regiões polares da esfera. Recentemente, pesquisadores conseguiram criar um efeito auroral modesto visível da
terra ao emitir raios de rádio no céu noturno, tomando uma coloração verde. Da mesma forma que o fenômeno
natural, as partículas atingiam a ionosfera, excitando os elétrons no plasma. Com a colisão dos elétrons com a
atmosfera terrestre as luzes eram emitidas. Tal experimento também aumentou o conhecimento dos efeitos da
ionosfera nas comunicações por rádio. [6]
Aurora em outros planetas
Tanto Júpiter quanto Saturno também possuem campos
magnéticos muito mais fortes que os terráqueos (Urano,
Neptuno e Mercúrio também são magnéticos) e ambos
possuem grandes cintos de radiação. O efeito da aurora polar
vem sendo observado em ambos, mais claramente com o
telescópio Hubble.
Tais auroras parecem ser originadas do vento solar. Por outro
Aurora em Júpiter. O ponto luminoso no
lado, as luas de Júpiter, em especial Io, também são fontes
extremo esquerdo é o final do campo
magnético de Io, enquanto os pontos poderosas de auroras. Elas são formadas a partir de correntes
abaixo estão relacionados a Ganímedes e elétricas pelo campo magnético, geradas pelo mecanismo de
Europa dínamo relativo ao movimento entre a rotação do planeta e a
translação de sua lua. Particularmente, Io possui vulcões
ativos e ionosfera, e suas correntes geram emissão de rádio, que vêm sendo estudadas desde 1955.
Como as terrestres, as auroras de Saturno criam regiões ovais totais ou parciais em torno do pólo magnético. [7]
Por outro lado, as auroras daquele planeta costumam durar por dias, diferente das terrestres que duram por
alguns minutos somente. Evidências[8] mostram que a emissão de luz nas auroras de Saturno contam com a
participação da emissão de átomos de hidrogênio.
Uma aurora foi recentemente detetada em Marte pela sonda espacial Mars Express durante suas observações
do planeta em 2004, com resultados publicados no ano seguinte. Marte possui um campo magnético mais
fraco que o terrestre, e até então pensavase que a falta de um campo magnético forte tornaria tal efeito
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impossível. [9] Foi percebido que o sistema de auroras de Marte é bastante parecido com o da Terra, sendo
comparável às nossas tempestades de baixa e média intensidade. Como o planeta está sempre direcionado
para o nosso planeta com seu lado diurno, a observação de auroras é somente possível através de espaçonaves
investigando o lado noturno do planeta vermelho e nunca a partir da Terra.
Vênus, que não possui um campo magnético, apresenta também o fenômeno, no qual as partículas da
atmosfera são diretamente ionizadas pelos ventos solares, fenômeno também presente na Terra.
Histórico de pesquisas
As auroras boreais vêm sendo estudadas cientificamente desde o século XVII. Em 1621, o astrônomo francês
Pierre Gassendi descreveu o fenômeno observado no sul da França. No mesmo ano, o astrônomo italiano
Galileu Galilei começou a investigar o fenômeno como parte de um estudo sobre o movimento dos astros
celestes. Como seu raio de estudo limitavase à Europa, o fato de verificar o fenômeno no norte do continente
levouo a batizálo aurora boreal. No século XVIII o navegador inglês James Cook presenciou no Oceano Índico
o mesmo fenômeno de Galileu, batizandoo aurora austral. A partir de então ficou claro que o efeito não era
exclusivo do hemisfério norte terrestre, criandose a denominação aurora polar. Na mesma época, o astrônomo
britânico Edmond Halley suspeitou que o campo magnético terrestre estivesse relacionado com a formação de
auroras boreais. Em 1741, Olof Hiorter e Anders Celsius foram os primeiros a noticiar evidências do controle
magnético quando existiam observações de auroras.
Mais evidências na conexão com com o campo magnético são
os registros estatísticos das auroras polares. Elias Loomis (1860) e posteriormente mais detalhadamente
Hermann Fritz (1881)[11] estabeleceram que a aurora aparece principalmente em uma região em forma de anel
com raio de aproximadamente 2500 km em volta do pólo magnético terrestre. Loomis também foi responsável
por descobrir a relação da aurora com a atividade solar, ao observar que entre 20 e 40 horas mais tarde de uma
erupção solar, noticiavase o aparecimento de auroras boreais no Canadá.
Os trabalhos de Carl Stormer no campo do movimento de partículas eletrificadas em um campo magnético
facilitaram a compreensão do mecanismo de formação das luzes do norte. A partir da década de 1950
descobriuse a emissão de matéria pelo Sol, a qual foi chamada vento solar, efeito que também explica o fato
das caudas de cometas estarem sempre opostas ao Sol. Tal teoria foi formulada pelo físico estadunidense
Newman Parker em 1957, tendo sido comprovada no ano seguinte pelo satélite Explorer I. A partir de então, a
exploração espacial permitiu não somente um aumento do conhecimento sobre as auroras terrestres, mas
também a observação do fenômeno em outros planetas como Júpiter e Saturno.
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James Van Allen provou, por volta de 1962, ser falsa a teoria que a aurora era o excesso do cinturão de
radiação. Ele mostrou que a alta taxa de dissipação da energia da aurora iria rapidamente secar todo o
cinturão de radiação. Logo após tornouse claro que a maioria da energia era composta de cátions, enquanto
que as partículas da aurora são quase sempre elétrons com relativa baixa energia.
Em 1972 foi descoberto que a aurora e suas correntes de magnetismo associadas também produzem uma forte
emissão de rádio em torno de 150 kHz, efeito observável do espaço somente.
Aurora polar produzida em laboratório
O fenômeno na cultura popular
Sons da aurora
Através da história as pessoas vêm escrevendo e falando sobre sons
associados às imagens da aurora. O explorador dinamarquês Knud
Rasmussen mencionou tal efeito em 1932 enquanto descrevia
tradições folclóricas dos esquimós da Gronelândia. Os mesmos
sons no mesmo contexto são mencionados pelo antropólogo
canadense Ernest Hawkes em 1916. Públio Cornélio Tácito, um
historiador da Roma antiga, escreveu em sua obra Germânia que os
habitantes da Germânia aclamavam escutálos da mesma
maneira. [12]
Atualmente várias pessoas continuam reportando tais sons, ainda
que suas gravações nunca tenham sido publicadas, e que existam Aurora boreal na Estônia
problemas científicos com a ideia de sons originados de auroras
serem ouvidos. A energia das auroras e outros fatores tornam
improváveis que sons atinjam o solo, e a coincidência dos sons com as mudanças visíveis da aurora entram em
conflito com o tempo de propagação necessário para que o som possa ser ouvido. Algumas pessoas especulam
que fenômenos eletrostáticos induzidos por auroras possam explicar os sons.
Aurora no folclore
Em Mitologia de Bulfinch (1855) por Thomas Bulfinch existe uma citação da mitologia nórdica:
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Aurora boreal
“ As Valquírias são virgens da guerra, montadas em cavalos e armadas com
elmos e lanças. /.../ Quando elas cavalgam adiante em sua mensagem, suas
armaduras derramam uma luz estranha que bruxuleia, que acende por cima
”
dos céus do norte, fazendo o que os homens chamam "aurora borealis", ou
"Luzes do Norte".[13]
Apesar de uma descrição marcante, não há citações na literatura escandinava que apóiem tal afirmação.
Embora a atividade auroral seja comum na região na qual situamse a Escandinávia e a Islândia, é possível
que o pólo norte magnético estivesse consideravelmente mais longe dessa região nos séculos anteriores à
documentação da mitologia, assim explicando a falta de referências. [14]
A primeira citação na mitologia nórdica de norðurljós é encontrada na crônica Konungs Skuggsjá (1250). Seu
autor havia ouvido falar sobre o fenômeno de compatriotas retornando da Groelândia, e fornece três
explicações: que o oceano estava rodeado de fogos vastos, que os raios solares podiam atingir o "lado noturno"
do mundo ou que as geleiras podiam armazenar energia de forma a tornaremse eventualmente fluorescentes.
Em estoniano é chamado virmalised, espíritos dos altos reinos. Em algumas lendas eles possuem caráter
negativo enquanto noutras positivo.
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Os lapões acreditava que deveria se ter cuidado e silêncio ao observar as estrelas do norte (chamadas
guovssahasat em sua língua), senão elas poderiam descer e matar o observador. Já os algonquinos
acreditavam que as luzes eram seus ancestrais dançando ao redor de um fogo cerimonial. No folclore inuit, a
aurora boreal era composta por espíritos de mortos jogando futebol com uma caveira de morsa pelo céu. Eles
também utilizavam a aurora para chamar seus filhos para casa antes da escuridão, clamando que se a pessoa
fizesse sons em sua presença ela baixaria e a queimaria.
“ Olhei, e eis que um vento
tempestuoso vinha do norte, uma
grande nuvem, com um fogo que
emitia de contínuo labaredas, e um
resplendor ao redor dela; e do meio
Imagem de uma aurora austral capturada
”
do fogo saía uma coisa como o brilho
em 2005 pelo satélite da NASA IMAGE,
de âmbar.[15]
sobreposta digitalmente com A Bolinha
Azul
Aurora na mídia
As auroras já foram bastante referenciadas no cinema, como no filme animado Happy Feet, que se passa na
Antártica e apresenta uma aurora austral. Já uma aurora boreal causou uma anomalia temporária no filme de
2000 Frequency, com Dennis Quaid. Como resultado, um filho conseguiu comunicarse com seu pai por rádio
amador trinta anos no passado e alterou a curso da história. No primeiro livro da trilogia His Dark Materials, a
Aurora Boreal permite ver um outro mundo através dela.
Na música e na poesia o fenômeno também desperta atenção. O poeta estadunidense Wallace Stevens nomeou
"The Auroras of Autumn" (que significa "As Auroras de Outono" em inglês) um de seus longos poemas e a
coleção de poemas de 1950 no qual ele apareceu. As luzes do norte são mencionadas na canção "Amber Waves"
da cantora e compositora estadounidense Tori Amos; também são o tema da canção de 1978 de mesmo nome
da banda de folk rock Renaissance. O músico Neil Young referese à aurora boreal em sua canção "Pocahontas",
retirada do álbum Rust Never Sleeps. As bandas finlandesas The Rasmus e Kiuas também mencionam o
fenômeno nas canções "Still Standing" e "Warrior Soul", retirada do álbum de 2003 Dead Letters. A banda Foo
Fighters tem uma música chamada "Aurora" no seu disco There Is Nothing Left To Lose. O álbum Vespertine,
da cantora islandesa Björk, traz uma faixa intitulada "Aurora", na qual Björk personifica este fenômeno
natural como uma deidade feminina.
No jogo eletrônico The XFiles: The Game as "luzes" são utilizadas pelo Governo Federal dos Estados Unidos
da América para esconder a existência de vida extraterrestre e OVNIs. Nos quadrinhos, uma membra do time
de super heróis Alpha Flight da Marvel Comics é chamada Aurora como referências às luzes do norte.
Em desenho infantil da Disney, os Mini Einsteins, a aurora boreal é enfatizada em dois episódios: "A fuga dos
instrumentos fada" e "A aurora boreal".
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19/03/2019 Aurora polar – Wikipédia, a enciclopédia livre
No anime Saint Seiya (Os Cavaleiros do Zodíaco, no Brasil), duas técnicas fazem referência a aurora boreal: o
"Aurora Thunder Attack" (Trovão Aurora Ataque) e a "Aurora Execution" (Execução Aurora).
Galeria
Uma corona auroral Auroral boreal vista da Três momentos de uma Aurora boreal capturada
Estação Espacial aurora em Saturno na Suécia
Internacional capturados pelo
telescópio Hubble
Referências
1. «Aurora Over Norway» (http://apod.nasa.gov/apod/ap100920.html) (em inglês). Consultado em 20 de
setembro de 2010
2. «norrsken». Vad varje svensk bör veta (em sueco). Estocolmo: Albert Bonniers Förlag e Publisher
Produktion AB. 2004. p. 540. 654 páginas. ISBN 9100106801 |coautores= requer |autor= (ajuda)
3. Greenland's icy fury (1994). Wallace R. Hansen. 32. [S.l.]: Texas A&M University Press. ISBN 9780
890965795
4. Beau Riffenburgh (2007). Encyclopedia of the Antarctic. 2. [S.l.]: CRC Press. ISBN 9780415970242
5. Jill Kalz (2004). Northern Lights. Natural wonders of the world. [S.l.]: The Creative Company. ISBN 9781
583413265
6. Robert Roy Britt (2 de fevereiro de 2005). «First Artificial Neon Sky Show Created» (http://www.livescienc
e.com/technology/050202_light_show.html) (em inglês). Live Science. Consultado em 10 de maio de 2008
7. «The Dancing Auroras of Saturn» (http://apod.nasa.gov/apod/ap100927.html) (em inglês). Consultado em
27 de setembro de 2010
8. Dolores Beasle; et al. (16 de fevereiro de 2005). «Saturn's Auroras Defy Scientists' Expectations» (http://hu
bblesite.org/newscenter/newsdesk/archive/releases/2005/06/text/) (em inglês). Hubble Site. Consultado em
10 de maio de 2008
9. Fraser Cain (18 de fevereiro de 2006). «Mars Express Finds Auroras on Mars» (http://www.universetoday.c
om/am/publish/mars_express_aurorae.html?1722006) (em inglês). Universe Today. Consultado em 10 de
maio de 2008
10. (em inglês) Birkeland, Kristian (1908). "The Norwegian Aurora Polaris Expedition 19023."
11. (em alemão) Fritz, Hermann (1881). "Das Polarlicht."
12. (em português) Germania, obra de Cornélio Tácito, citando auroras pelos habitantes de Germânia (http://ww
w.ricardocosta.com/textos/germania.htm)
13. (em inglês) Texto de Thomas Bulfinch sobre as Valquírias (http://www.mythome.org/bxxxviii.html)
14. Christie L. Ward (sob pseudônimo "Viking Answer Lady"). «The Aurora Borealis and the Vikings» (http://ww
w.vikinganswerlady.com/njordrljos.htm) (em inglês). Sítio pessoal. Consultado em 10 de maio de 2008
15. «Ezequiel 1» (http://www.bibliaonline.com.br/acf/ez/1). Bíblia Online. Consultado em 10 de maio de 2008
Referências extras
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aurora_polar 9/10
19/03/2019 Aurora polar – Wikipédia, a enciclopédia livre
David P. Stern (11 de agosto de 2002). «Secrets of the Polar Aurora» (http://www.phy6.org/Education/auror
a.htm) (em inglês). Sítio pessoal. Consultado em 10 de maio de 2008
David P. Stern (20 de novembro de 2003). «The Exploration of the Earth's Magnetosphere» (http://www.phy
6.org/Education/Intro.html) (em inglês). Sítio pessoal. Consultado em 10 de maio de 2008
Visão geral da magnetosfera, incluindo auroras
Eather, Robert H. (1980). Majestic Lights. The Aurora in Science, History, and The Arts (em inglês).
Washington, DC: American Geophysical Union. ISBN 0875902154
Savage, Candace Sherk (1994–2001). Aurora. The Mysterious Northern Lights (em inglês). San Francisco:
Sierra Club Books / Firefly Books. ISBN 087156419X
Bibliografia
Ricardo Prado. «AURORA O céu aparentemente em chamas» (http://www.geocities.com/CapeCanavera
l/7754/aurora.htm). Sítio pessoal. Consultado em 10 de maio de 2008
Ver também
Campo magnético terrestre
Magnetosfera
Tempestade magnética
Vento solar
Ligações externas
Página sobre aurora boreal (http://www.northernlights.no) (em inglês)
A física da aurora (http://meted.ucar.edu/hao/aurora/) (em inglês)
Vídeo de alta definição mostrando aurora vista da Estação Espacial Internacional (http://spaceweather.co
m/swpod2011/22sep11/media.mp4?PHPSESSID=vslvibvcqipmqdvqb59v5q5er0)
Galeria de imagens
Galeria de imagens de auroras austrais (http://www.astromia.com/fotostierra/auroraustral.htm) (em
castelhano)
Imagens de auroras boreais na Groelândia (http://www.nickrussillphotography.co.uk/Greenland/Aurora/inde
x0.html) (em inglês)
Imagens de aurora boreal no Alasca e Canadá (http://www.hickerphoto.com/northernlightspicturescat.ht
m) (em inglês)
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