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UNIVERSIDADE PAULISTA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

SUGESTÕES DE MELHORIAS PARA AUMENTAR A EFICIÊNCIA DO TERMINAL


RODOVIÁRIO EM LENÇÓIS PAULISTA.

Sugestões de melhorias para


aumentar a eficiência do Terminal Rodoviário
em Lençóis Paulista para a Disciplina de
Atividades Supervisionadas do Curso de
Engenharia Civil da Universidade Paulista.

Orientador: Prof. Ms. Luiz Adriano

Bauru

Novembro de 2018
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Modal Rodoviário (estrada) ........................................................................ 9


Figura 2 – Modal Rodoviário (ônibus) ......................................................................... 9
Figura 3 – Modal Ferroviário ..................................................................................... 10
Figura 4 – Modal Ferroviário ..................................................................................... 11
Figura 5 – Modal Aéreo ............................................................................................. 12
Figura 6 – Divisão de transporte Dutoviário .............................................................. 13
Figura 7 – Lateral do terminal onde tem o acesso de carros e motos. ...................... 16
Figura 8 – Lateral do terminal.................................................................................... 16
Figura 9 – Bilheteria do Terminal Rodoviário ............................................................ 17
Figura 10 – Bilheteria do Terminal Rodoviário .......................................................... 17
Figura 11 – Estacionamento do Terminal Rodoviário ................................................ 18
Figura 12 – Plataformas para embarque e desembarque nos ônibus ....................... 18
Figura 13 – Plataformas de embarque e desembarque ............................................ 19
Figura 14 – Banheiros e instalações comerciais ....................................................... 19
Figura 15 – Integrantes do grupo (1) ......................................................................... 20
Figura 16 – Integrantes do grupo (2) ......................................................................... 20
Figura 17 – Integrantes do grupo (3) ......................................................................... 21
Figura 18 – Integrantes do grupo (4) ......................................................................... 21
Figura 19 – Planta do acesso .................................................................................... 22
Figura 20 – Planta ampliada dos acessos ao Terminal Rodoviário ........................... 23
Figura 21 – Layout do Terminal Rodoviário .............................................................. 23
Figura 22 – Terminal Rodoviário em 3D .................................................................... 25
Figura 23 – Caixa de inspeção em frente a rampa de acesso .................................. 26
Figura 24 – Corredor cobertos de acesso estacionamento ....................................... 29
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 5

2 OBJETIVOS ............................................................................................................. 7

3 METODOLOGIA ...................................................................................................... 7

4 REVISÃO TEÓRICA ................................................................................................ 8

4.1 Modal Rodoviário ................................................................................................ 8


4.2 Modal Ferroviário ................................................................................................ 9
4.3 Modal Aquático .................................................................................................. 10
4.4 Modal Aéreo ....................................................................................................... 11
4.5 Modal Duto Viário .............................................................................................. 12
4.6 Terminais Rodoviários ...................................................................................... 13
5 VISITA TÉCNICA ................................................................................................... 15

5.1 Registro Fotográfico ......................................................................................... 15


6 RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................... 22

6.1 Dados do Terminal ............................................................................................ 27


6.2 Melhorias sugeridas .......................................................................................... 28
6.3 Memorial de Cálculo.......................................................................................... 28
7 IMPACTOS NA SOCIEDADE, NO MEIO ACADÊMICOS E APLICAÇÃO NA

ENGENHARIA .......................................................................................................... 30

8 EFEITOS NA FORMAÇÃO E INTERDISCIPLINARIDADE NO TRABALHO ....... 31

9 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 32

10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 34


5

1 INTRODUÇÃO

O Brasil passou por significativas mudanças nas últimas quatro décadas,


transformando-se de um país rural para urbano nesse período, fazendo as cidades
abrigarem mais de 80% da população segundo levantamentos recentes.
(MINISTÉRIO DAS CIDADES, 2013).
Ministério das Cidades (2013) também aponta que esse crescimento trouxe
sérias consequências porque ocorreu de forma acelerada e não planejada, causando
problemas na ocupação do solo urbano de maneira descontrolada que acabaram
influenciando negativamente no sistema de mobilidade das cidades.
Lençóis Paulista fica localizada no centro do Estado de São Paulo, foi
encontrada pelo desbravador e aventureiro Francisco Alves Pereira no século XIX,
quando este subia o Rio Tietê, sendo elevada à categoria de município em 1865.
(IBGE, 1957). Segundo o último censo do IBGE de 2010, Lençóis Paulista tinha uma
população de 61.428 pessoas, dessas 60.051 viviam em área urbana e apenas 1.377
na área rural (IBGE, 2018).
Por conta da localização da cidade às margens da Rodovia Marechal Rondon,
Lençóis Paulista acaba servindo a região com trabalhadores para as cidades vizinhas,
como também serve de local de trabalho para muitas pessoas, o que viabiliza a
existência de um sistema de transporte adequado e bem planejado.
O Ministério das Cidades (2013), elenca que o bom planejamento da
mobilidade urbana garante o acesso dos cidadãos às cidades, o desenvolvimento
econômico e proporciona qualidade de vida.
Meneguin (2007) afirma que é possível viajar de ônibus para praticamente
todos os lugares do Brasil e nos países vizinhos por conta da extensa de rodovias. O
autor considerando o ônibus, como o principal veículo utilizado pela população para
viajar devido às suas vantagens econômicas em relação aos demais meios de
transporte.
Silveira e Cocco (2013) salientam a importância do transporte publico no Brasil,
tendo em vista que essa mobilidade que possibilita e facilita o acesso das pessoas ao
aperfeiçoamento profissional continuo, ao lazer, aos equipamentos de saúde, centros
culturais, etc.
Os terminais rodoviários se caracterizam por serem a porta de entrada ou saída
das pessoas de uma cidade, para as que estão chegando ou indo embora, também
6

podem ser considerados como elemento urbanístico, muitas vezes se tornando um


símbolo e se um local de grande importância (PASSINI, LUNKES e FOZOLO, 2018).
A mobilidade das populações, mercadorias e das informações que são
necessárias para um bom funcionamento de toda estrutura da sociedade, podem ser
alcançadas através de um sistema adequado de transporte rodoviário, devidamente
dimensionado para se adequar e atender a infraestrutura urbana. Desta forma os
sistemas de transportes atuais, são compostos por infraestruturas, pelos quais se
deslocam, como os terminais rodoviários que estão diretamente envolvidos na vida
socioeconómica dos indivíduos, municípios, instituições e outros, que se são
basicamente ocultos aos olhos da sociedade. Assim em uma analogia com o corpo
humano, os transportes rodoviários e sua rede complexa funcionam como o sangue
''alimentando'' e mantendo o desenvolvimento da sociedade (CRASTO, 2009).
Oliveira e Gast (2017) dizem que é preciso repensar os terminais rodoviários
em pequenas cidades, devido à precariedade e abandono das autoridades em alguns
municípios por conta da massificação dos automóveis em detrimento aos ônibus e
transporte coletivo.
O autor ainda afirma que o espaço do terminal rodoviário deve ser pensado em
conjunto com a escala humana com fatores que propiciem a apropriação urbana e
sentimento de lugar, sendo o espaço do terminal associado a outros usos para lazer,
esportes, estar e não apenas pela sua função de equipamento público com a
finalidade de tornar o local uma edificação agradável e de convivências das pessoas.
(OLIVEIRA e GAST, 2017)
7

2 OBJETIVOS

Elaboração de projeto com sugestões de possíveis melhorias para aumentar a


eficiência e a acessibilidade do Terminal Rodoviário de Lençóis Paulista.

3 METODOLOGIA

Na primeira parte deste trabalho foi feito uma revisão bibliográfica sobre os
sistemas modais de transporte e a definição de Terminais Rodoviário de Passageiros.
A segunda parte deste trabalho foi feita com a realização da visita técnica no
Terminal Rodoviário de Lençóis Paulista, onde foram feitas medições, conversado
com colaboradores que trabalham no local, prefeitura e também foram tiradas fotos
do interior do local, do exterior e do seu entorno.
Foram feitos os projetos e o memorial de cálculo das intervenções sugeridas
com discussão das implantações propostas.
Neste relatório, serão apresentadas a revisão bibliográfica que baseou o
conhecimento teórico sobre os sistemas modais, as informações sobre as visitas
técnicas realizadas no Terminal Rodoviário de Lençóis Paulista, com fotos do local e
dos componentes do grupo, discussão sobre os impactos produzidos pela proposta
na sociedade, no meio acadêmico, sua aplicação na Engenharia, o efeito desse
trabalha na formação e discussão sobre a interdisciplinaridade envolvida no trabalho,
e, por fim, a conclusão do mesmo.
8

4 REVISÃO TEÓRICA

Os modais se dividem em cinco, sendo eles: o rodoviário, o ferroviário, o


aquático, o aéreo e o duto viário. Como se sabe dependendo para onde uma
mercadoria vai a empresa faz o uso de um modal ou mais modais, utilizando deste
modo o transbordo, a intermodalidade e a multimodalidade para atingir-se um destino
final da maneira mais adequada. Os modais no Brasil podem ser utilizados para o
transporte de mercadorias ou pessoas, sendo que o único modal incapaz de
transportar pessoas o duto viário. Sabendo que os modais podem ser usados para o
transporte nacional ou internacional. E que a escolha de um modal influencia muito no
custo de uma empresa, pois dependendo das características da carga pode-se haver
um modal com custo mais reduzido ou elevado. Para um uso eficaz dos modais as
empresas devem sempre buscar menor tempo de entrega para seus produtos e o
modal que oferecerá menor custo e como a mercadoria é transportada nos modais.
Assim é importante entender sobre os cinco modais existentes e suas características
no Brasil (MORETI, 2011).

4.1 Modal Rodoviário

No Brasil o modal rodoviário é o mais utilizado devido a sua flexibilidade e a


grande quantidade de caminhões, assim este modal pode ser utilizado para atender
trajetos flexíveis, quando comparado com outros modais e também é o único que tem
a capacidade para o transporte porta a porta. O modal rodoviário é utilizado para o
transporte de mercadorias tanto em âmbito nacional, quanto em internacional. Este
modal também tem a capacidade de transportar pessoas sendo feito de forma
nacional ou internacional. Tratando-se de transporte de cargas por via rodoviária
podemos utilizar para transporte, caminhões, vans, VUC (veículo urbano de carga) e
as cargas do modal rodoviário podem ser fretadas de duas maneiras, sendo carga
completa (em sua totalidade) ou fracionada (em parte). Quando se faz opção pelo
transporte de cargas de forma fracionada há redução de custos, pois existe a
diversificação de embargadores em um único meio de transporte, barateando o custo.
A história do modal rodoviário tem seu início com a necessidade de se
transportar cargas e bens de um lugar para o outro. Antes o homem se utilizava de
animais que eram mais adaptáveis a qualquer região para realizar o seu sustento e
9

para o transporte de cargas e seus bens. Somente depois da invenção do primeiro


automóvel é que se começa a falar em transporte público e que o homem começa a
se desenvolver nos transportes (MORETI, 2011).

Figura 1 – Modal Rodoviário (estrada)

Fonte: https://i1.wp.com/www.emprevencao.com.br/wordpress/wp-
content/uploads/2015/09/emblog_post56_01.jpg

Figura 2 – Modal Rodoviário (ônibus)

Fonte: https://transportemodernoonline.com.br/wp-content/uploads/2017/02/sao-luis.jpg

4.2 Modal Ferroviário

O modal ferroviário no país é utilizado para o transporte de cargas e pessoas,


sendo o transporte de pessoas realizado através dos metrôs em grandes cidades ou
de forma turística pelos antigos trens. A grande maioria dos transportes de carga é
realizado pelos trens, onde este modal tem como suas principais características o
10

transporte de grande quantidade de cargas a longas distâncias com um menor custo


de seguro e menor índice de roubo em relação ao modal rodoviário. O grande
problema é que este modal também tem uma grande dificuldade em relação a sua
flexibilidade, pois depende de outro modal para entregar a mercadoria em domicilio
no destinatário final. As cargas transportadas por este modal podem ser das mais
variadas e como já citado ele também tem a capacidade de transportar pessoas, seja
pelos antigos trens de forma turística ou pelo metrô como ocorre em grandes cidades
como: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília. O metrô é utilizado para
o transporte de grande quantidade de pessoas de áreas suburbanas para as áreas
urbanas e também é feito quase exclusivamente por via subterrânea. O modal
ferroviário surgiu com a necessidade de o homem transportar grandes quantidades
de mercadorias e pessoas devido a este fato começou-se a se estudar a possibilidade
de construir um meio de transporte para suprir essa necessidade de transporte e logo
com a consolidação deste modal devido ao avanço das tecnologias, hoje existem
muitas empresas ferroviárias no Brasil (MORETI, 2011).

Figura 3 – Modal Ferroviário

Fonte: https://abrilveja.files.wordpress.com/2016/06/trem-cptm-sao-paulo-original.jpeg

4.3 Modal Aquático

O modal aquático no Brasil pode ser feito por mar, rios e lagos, este último, não
é muito utilizado no país devido a não existência de lagos navegáveis no país. A
navegação via mar, pode transportar diversos produtos, sendo os mais comuns neste
11

modal: soja, óleo vegetal, trigo, milho, açúcar, cana de açúcar, sorgo e outros. Esses
produtos são transportados por vários navios e também são acondicionados em
diversos tipos de contêineres, quando falamos a respeito deste modal vale citar que
também normalmente são utilizados pallets para facilitar o manuseio das mercadorias.
O modal marítimo, como o ferroviário também pode ser usado para o transporte
de pessoas, podendo ele ser feito de forma turística ou como navegação de longo
curso, assim no Brasil o modal aquático é mais utilizado para o transporte turístico de
pessoas, o que é uma pena que o país não use muito este modal para o transporte
de suas mercadorias, pois iria ser uma boa alternativa para o modal rodoviário, visto
que o Brasil tem uma enorme capacidade hídrica e o modal rodoviário as vezes deixa
a desejar (MORETI, 2011).

Figura 4 – Modal Ferroviário

Fonte: https://blogdorochaseguros.files.wordpress.com/2014/05/18-05-2014-06-25-
35.png

4.4 Modal Aéreo

Este modal é o mais rápido dos cinco modais existentes no Brasil, pois é o
menos afetado por fatores externos do transporte normalmente é utilizado para o
transporte de cargas que precisam ser entregues de forma rápida ou que tenham um
alto valor agregado e que sejam acondicionados em pequenos volumes. Este modal
pode utilizar aeroportos de outros países para transportes internacionais, ou do
12

mesmo país sendo feito de forma nacional. No modal aéreo o transporte de pessoas
geralmente é feito juntamente com o de cargas e raramente usa-se somente um avião
para o transporte somente de cargas no Brasil, assim o transporte de pessoas é feito
para outras cidades ou países de forma turística. Este método com a evolução dos
aviões passou a ter grande utilização devido ao seu grande potencial de transportar
cargas e pessoas ao mesmo tempo e até hoje e um mercado muito explorado pelas
empresas aéreas no Brasil (MORETI, 2011).

Figura 5 – Modal Aéreo

Fonte: http://bextransportes.com.br/transporte-aereo.php

4.5 Modal Duto Viário

O último dos cinco modais existentes no país, este modal é utilizado para o
transporte de grandes quantidades de mercadorias. Segundo (Soares, 2003) o modal
duto viário pode ser considerado um transporte de grandes quantidades de
mercadorias, onde o mesmo é efetuado por meio de tubos, estes normalmente feitos
de aço, sendo o transporte das mercadorias realizado por pressão ou arraste por meio
de um elemento transportador. O modal duto viário é constituído por terminais, tubos,
estações e juntas para a união deste.
Este modal também possui como característica principal a de atravessar
terrenos mais difíceis, não sofrer alterações pelo tempo e transportar os produtos sem
13

um custo elevado. Por ser um transporte através de tubos as mercadorias


transportadas por este modal, normalmente se limitam a mercadorias como: petróleo
e seus derivados, álcool, gás natural, produtos químicos, minério de ferro, dióxido de
carbono entre outros (MORETI, 2011).
O modal duto viário também pode ser dividido em oleoduto (petróleo), minério
duto (minério de ferro), gasoduto (gás natural), aqueduto (água), conforme figura 1:

Figura 6 – Divisão de transporte Dutoviário

Fonte: http://appweb2.antt.gov.br/carga/dutoviario/dutoviario.asp

Segundo (Soares, 2003), estes se apresentam de duas formas a terrestre e a


submarina, sendo que a forma terrestre é dividida em subterrâneos, aparentes e
aéreos. E sempre que precisarmos implantar este modal deve-se antes realizar um
estudo de impactos ambientais e um relatório de impacto ambiental conhecido como
EIA/RIMA.
No Brasil o primeiro duto que se tem notícia, surgiu em 1942 na Bahia para o
transporte de minerais e até 2015 o país já contava com mais de 20000 quilômetros
de duto via, sendo que cerca de 10.000 quilômetros destes dutos são controlados pela
subsidiaria da PETROBRAS, A TRANSPETRO (MORETI, 2011).

4.6 Terminais Rodoviários

No Brasil, o transporte rodoviário de passageiros está regulado e é


supervisionado e fiscalizado pela ANTT (Agencia Nacional de Transportes Terrestres)
(Decreto Nº 2.521, 1998).
14

Terminais Rodoviários de Passageiros representam o ponto de entrada e saída


do usuário do sistema de transporte, além de terem o papel de elemento estruturador
da rede de transporte rodoviário, servindo como ponto de articulação da rede urbana
com a rede rodoviária de longo curso, também chamada de interurbana (ANTT, 2009).
Esses terminais rodoviários têm como característica ser um importante
componente da infraestrutura urbana, contribuindo para a mobilidade e acessibilidade,
gerando empregos de mão de obra, serviços e impostos, alavancando o
desenvolvimento urbano e regional (SOARES, 2006).
Arruda (2013) afirma que o terminal rodoviário é um ambiente onde deve se ter
o máximo de conforto e eficiência para o trânsito de pessoas e veículos, além de
estimular de forma continua o uso do transporte coletivo.
Os terminais rodoviários são organizados de forma administrativa quanto a
origem e destino das viagens que se definem como:

a) Terminais urbanos: localizados em pontos extremos da viagem numa mesma


cidade ou área metropolitana. Atendem aos transportes urbanos, suburbanos e
intermunicipais de pequena distância, provocam um movimento diário de pessoas de
um a outro núcleo urbano. Os usuários dos terminais urbanos, normalmente, se
caracterizam pela ausência de bagagens, pequena permanência no terminal, e grande
parte deles realizam viagens pendulares de frequência diária.

b) Terminal interurbano: Estes terminais poderão atender às condições de


serviço e transporte de média e longa distância entre os núcleos urbanos. Os usuários
deste terminal poderão ter um tempo de permanência maior e portarem bagagens, o
que exige uma infraestrutura maior de serviços para o seu atendimento.

c) Terminal interestadual: para serviço às linhas de transporte entre núcleos


situados em unidades diferentes de federação. Estes terminais poderão, do ponto de
vista dos usuários, assumir as características dos terminais urbanos e interurbanos.

d) Terminal internacional: apresenta as mesmas características citadas para os


terminais interurbanos e interestaduais, com a diferença de que são geralmente, de
maior porte e possuem uma maior gama de serviços e comércio (GOUVÊA, 1980, p.
20 e 21).
15

5 VISITA TÉCNICA

Foi realizada uma visita técnica no Terminal Rodoviário Intermunicipal José


Prado de Lima em Lençóis Paulista - SP, localizado à 50 quilômetros de Bauru. O
objetivo da visita foi de fazer um levantamento do local, tirar medidas, fotos do entorno
e informações sobre o terminal. A visita técnica foi realizada conforme programação e
autorização dos responsáveis pelo terminal.
O terminal foi inaugurado recentemente e teve o custo de R$ 2.825.726,21 (dois
milhões oitocentos e vinte e cinco mil setecentos e vintes e seis reais e vinte e um
centavos) para a sua execução. Fica localizado em um terreno com 13.211 m2 no
cruzamento da Avenida Jácomo Nicolau Paccola com a Rua Alvino dos Santos, no
Jardim das Nações, às margens da rodovia Marechal Rondon (SP-300).
O terminal tem uma área construída de 3.852,62 metros quadrados, totalmente
coberta. Nesse local ficam a bilheteria, os sanitários feminino e masculino com
vestiários, balcão de informações, prédio da área administrativa, três salas para
instalação de lojas de conveniência, praça de alimentação com lanchonete, área de
táxi e nove plataformas de embarque e desembarque de passageiros.
Na área não coberta ficam os dois estacionamentos para carros e motos, um
de cada lado do terminal e cada um com capacidade para 23 carros. A parte frontal
da rodoviária tem acesso para ônibus urbanos que fazem a conexão entre o Terminal
Rodoviário intermunicipal e o centro da cidade. A rodoviária conta com mais seis
plataformas para ônibus intermunicipais em uma área não coberta.
Com a visita foram coletadas diversas informações e levantar melhorias que
ainda precisam ser feitas apesar da rodoviária ter sido inaugurada a pouco tempo e
estar em pleno funcionamento.

5.1 Registro Fotográfico

Abaixo são apresentadas fotos da visita técnica realizada no Terminal


Rodoviário de Lençóis Paulista – SP mostrando suas características e seu layout de
acesso tanto de ônibus intermunicipais, municipais como acesso de carros e motos
no terminal.
Na figura 7, é apresentado a lateral do terminal rodoviário onde é vista a
cobertura, as edificações que compõe a estação, um dos estacionamentos e o acesso
16

de entrada e saída de carros e motos do terminal. Nota-se arborização e faixas de


pedestre na rodoviária.

Figura 7 – Lateral do terminal onde tem o acesso de carros e motos.

Fonte: Autores, 2018

Na figura 8, é apresentado o outro lado do terminal rodoviário mostrando a


cobertura, as edificações embaixo da cobertura, a rua de acesso de carros e motos
com faixas de pedestre. A esquerda é mostrada o acesso de ônibus municipais que
fazem a conexão para o centro da cidade.

Figura 8 – Lateral do terminal

Fonte: Autores, 2018


17

Na figura 9, é apresentado os guichês para compra de passagens. Atualmente


somente a empresa de Expresso Prata tem vendido passagens no terminal. Mas tem
várias salas para mais empresas estarem aderindo. A frente desta edificação tem a
rua de acesso para embarque e desembarque de passageiros de carros e motos no
terminal.

Figura 9 – Bilheteria do Terminal Rodoviário

Fonte: Autores, 2018

Na figura 10 é apresentado o acesso também citado na figura 3 para embarque


e desembarque de passageiros de carros e motos no terminal. É visto o prédio para
futuras instalações comerciais ao fundo do terminal. Também se vê nesta imagem
faixa de pedestre, tubulação de escoamento de água junto ao pilar assim como
instalações contra incêndio.

Figura 10 – Bilheteria do Terminal Rodoviário

Fonte: Autores, 2018


18

Na figura 11 é mostrado o outro estacionamento do terminal rodoviário, o


acesso a este estacionamento. Vê-se também a edificação onde serão instalados os
estabelecimentos comerciais, onde tem os sanitários e área exclusiva para
funcionários. Nesta imagem pode-se notar que existem faixa de pedestre e rampas
de acesso.

Figura 11 – Estacionamento do Terminal Rodoviário

Fonte: Autores, 2018

Na figura 12 podem ser vistas as plataformas para embarque e


desembarque de passageiros dos ônibus intermunicipais, estas plataformas têm
acesso pela lateral da rodoviária. Na imagem também se pode visualizar uma
edificação que é a parte de trás da bilheteria onde são compradas as passagens.
Nota-se sistema contra incêndio, bancos para que os passageiros possam sentar,
lixeiras ao fundo.

Figura 12 – Plataformas para embarque e desembarque nos ônibus

Fonte: Autores, 2018


19

Na figura 13 tem-se uma vista maior das plataformas para os ônibus


intermunicipais, porem nesta imagem também são mostrados ao fundo mais uma
edificação onde tem sanitários e uma caixa d’água, lá também tem mais 6 plataformas
de ônibus intermunicipais, porem ficam fora da cobertura do terminal. Nota-se que não
tem faixa de pedestre para o acesso aquele setor. Nesta imagem também é mostrado
lixeiras para separação de recicláveis.

Figura 13 – Plataformas de embarque e desembarque

Fonte: Autores, 2018

Na figura 14 vê-se onde serão os futuros estabelecimentos comerciais, os


sanitários para os passageiros que estão no terminal, tendo rampa de acesso e
banheiro especifico para portadores de deficiência. Detalhe que se tem tomada
especifica para recarregar cadeira de rodas. Também tem saídas de tubulação
hidráulica próximo ao banheiro para futuras instalações de filtros de água.

Figura 14 – Banheiros e instalações comerciais

Fonte: Autores, 2018


20

Na figura 15, temos os integrantes do grupo e ao fundo as edificações


prontas que ainda não estão sendo utilizadas.

Figura 15 – Integrantes do grupo (1)

Fonte: Autores, 2018

Na figura 16 temos os integrantes do grupo junto às plataformas de embarque.

Figura 16 – Integrantes do grupo (2)

Fonte: Autores, 2018


21

Os integrantes do grupo com trena e prancheta, ao fundo o único guichê


em funcionamento no Terminal Rodoviário mostrados na figura 17 e o outro lado com
a parte administrativa na figura 18.

Figura 17 – Integrantes do grupo (3)

Fonte: Autores, 2018

Figura 18 – Integrantes do grupo (4)

Fonte: Autores, 2018


22

6 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Através da visita técnica foi possível obter diversas informações que


contribuíram para o estudo da pesquisa. Além de fotos foram tiradas medidas
específicas do terminal para que o desenho da planta e dessa forma, permitir uma
observação melhor do funcionamento do Terminal Rodoviário. Assim, foi desenhada
a planta do terminal conforme a figura 19 e a planta de acesso e na figura 20 mostra
a planta de acesso ampliada para uma melhor visualização.

Figura 19 – Planta do acesso

Fonte: Autores, 2018


23

Figura 20 – Planta ampliada dos acessos ao Terminal Rodoviário

Fonte: Autores, 2018

Abaixo segue a mesma planta com as identificações das edificações e dos


acessos de automóveis no terminal rodoviário. A figura 21 mostra a planta com a
especificação do layout do terminal.

Figura 21 – Layout do Terminal Rodoviário

Fonte: Autores, 2018


24

Através das plantas foi observado o percurso que é feito pelos ônibus
intermunicipais, ônibus municipais e automóveis de pequeno porte fazem para
acessar o Terminal Rodoviário.
Os ônibus intermunicipais que vem da Rodovia Marechal Rondon acessam a
avenida Alvino dos Santos à esquerda do Terminal Rodoviário, fazem o retorno na
rotatória conforme demonstrado na planta da figura 10, o retorno é feito pela mesma
avenida, onde vira-se a primeira à direita na rua Colômbia, frontal ao terminal, depois
viram à direita novamente através da rua Laide Boso da Silva na lateral direita
conforme apresentadas nas plantas para acesso ao terminal, dessa forma, o ônibus
que vem da rodovia deve fazer todo o contorno da rodoviária para ter acesso. No caso
da saída para os ônibus intermunicipais, esse acesso é direto pela avenida Alvino dos
Santos que dá acesso para à Rodovia Marechal Rondon.
Para os automóveis de pequeno porte (carros e motos) que acessam pela
Rodovia Marechal Rondon é feito o mesmo percurso que os ônibus intermunicipais
fazem por um acesso diferente ao Terminal Rodoviário. Os veículos que vêm pela
cidade de Lençóis Paulista, acessam pela rua Colômbia frontal ao Terminal ou pela
avenida Jácomo Nicolau Paccola que vem por trás do terminal. A saída para os
automóveis de pequeno porte é pela rua Laide Boso da Silva, mesma rua onde é a
entrada dos automóveis.
Os ônibus municipais que vêm pela cidade de Lençóis Paulista seguem o
mesmo trajeto dos automóveis de pequeno porte, porém o acesso ao terminal é na
parte frontal na rua Colômbia, a saída também é feita pela parte frontal da mesma rua.
Com as plantas apresentadas pode-se visualizar melhor o funcionamento do
Terminal Rodoviário, observado nas figuras 19, 20 e 21, os carros e motos passam
por dentro do terminal rodoviário tanto para entrar quanto para sair dos
estacionamentos. Os ônibus municipais têm acesso pela parte frontal do terminal e os
ônibus intermunicipais tem a entrada em uma das laterais do terminal e sua saída pelo
outro lado, sendo que as plataformas para embarque e desembarque ficam na outra
parte do terminal rodoviário.
Dentro do terminal existem guichês da bilheteria para compra de passagens,
balcão de atendimento, prédio para futuras instalações comerciais, sanitários e
estacionamento para táxi. Um detalhe não especificado nas plantas, mas visto nas
fotos ilustrativas é o calçamento que tem em todo o terminal para o acesso a
pedestres.
25

Este terminal rodoviário tem capacidade superior ao fluxo de utilização atual,


porém já foi projetado para médio e longo prazo, quando comportará bem o fluxo
futuro de passageiros. Isso porque, o terminal tem estacionamento para 46 carros
desconsiderando a quantidade de motos que o estacionamento também comporta. O
terminal tem nove plataformas cobertas para ônibus intermunicipais e mais 6
plataformas não cobertas para futura utilização. Nestas plataformas não cobertas há
um prédio com sanitários e uma caixa d’água. Na figura 22 é apresentado um desenho
ilustrativo em 3D do projeto do terminal rodoviário disponível no site da Prefeitura
Municipal de Lençóis Paulista, porém esta figura apresenta ilustrações de edificações
arquitetônicas que ainda não estão construídas no Terminal Rodoviário.

Figura 22 – Terminal Rodoviário em 3D

Fonte: Prefeitura de Lençóis Paulista, 2014 – Disponível em:


http://www2.lencoispaulista.sp.gov.br/v2/noticia/2287/prefeitura-prepara-licitacao-para-construcao-de-
creche-no-grajau-e-estrutura-metalica-da-nova-rodoviaria.html

Apesar do Terminal Rodoviário ter sido recém construído, inaugurado e estar


em funcionamento, foi observada a necessidade de algumas melhorias. Uma das
principais questões constatadas foi a falta de sinalização no entorno do terminal para
acesso a rodoviária. Também foi notada a falta de comunicação visual interna no
terminal, como exemplo: no terminal não há placas indicativas nos sanitários, faltam
sinalizações verticais e horizontais indicando o trajeto para o passageiro, também não
há numeração ou placas orientativas das linhas nas plataformas de ônibus
intermunicipais.
Além da falta de sinalização, também foi observada a falta de piso podotátil
para deficientes visuais ou pessoas com baixa visão, importantes para dar melhorar
26

acessibilidade dessas pessoas. Percebeu-se a falta de bebedouro, apesar de já


existirem as tubulações, isso é importante porque a rodoviária é distante de
estabelecimentos comerciais nas redondezas, e, no próprio terminal ainda não foram
instalados estabelecimentos comerciais, deixando o passageiro sem opções.
Para cada estacionamento do Terminal Rodoviário há apenas uma vaga
específica para deficientes físicos e nenhuma vaga específica para idosos. Notou-se
que apesar de ter rampa de acesso para cadeirante em um dos estacionamentos, foi
colocada uma caixa de inspeção na frente da rampa e sua tampa cria uma obstrução,
o que poderia ser evitado. Na figura 23 é apresentada esta situação.

Figura 23 – Caixa de inspeção em frente a rampa de acesso

Fonte: Autores, 2018

O maior critério ainda para realizar melhoria no Terminal Rodoviário é a questão


da sinalização e dos bebedouros, as demais questões atendem de certa maneira o
terminal. Para acessibilidade há rampas de acesso em vários pontos no terminal, para
conforto e espera há vários bancos para os passageiros aguardarem os ônibus, há
tomadas para carregar eletrônicos, dentre elas até tomada específica para recarregar
cadeira elétrica. A cobertura é ampla e engloba todo o terminal, porém, poderia ser
maior e cobrir parte do estacionamento pois, em tempo de chuva a pessoa irá se
molhar, e a possibilidade de haver dificuldade maior para desembarque de deficientes
no estacionamento.
27

6.1 Dados do Terminal

Tabela 1 – Dados do Terminal Rodoviário


Situação atual do Terminal Rodoviário
SETOR AMBIENTE QUANT. ÁREA
Área de espera para embarque/desembarque 1 836 m2
Estacionamento – veículos particulares 2 918 m2
cada
Estacionamento - motocicletas 2 50 m2
Uso público

cada
Ponto de Táxi (coberto) 1 397 m2
Ponto de ônibus Urbano 1 144 m2
Bicicletário Não tem
Sanitários – Feminino 1 46 m2
Sanitários – Masculino 1 46 m2
Sanitários – Família Não tem
Sala VIP (Sala de Espera) Não tem
Postos de Informações 1 9 m2
Achados e Perdidos Não tem
Guarda-volumes Não tem
Serviços Públicos

Serviço de correios Não tem


Telefone público e Serviços de Internet Wi-fi
Posto de Juizado de Menores Não tem
Posto de Assistência Social Não tem
Serviço Médico Não tem
Posto da ANTT Não tem
Posto de Policiamento Não tem
Bebedouros Não tem
Armazenamento de carrinhos de bagagem Não tem
Plataformas de embarque 8
Operaç

Plataformas de desembarque 7
ão

Bilheterias 5 166 m2
Guaritas para controle de entrada e saída de ônibus Não tem
Lojas 3 62 m2
Quiosques Não tem
Comércio

Posto bancário Não tem


Caixas eletrônicos Não tem
Lanchonetes Não tem
Restaurantes Não tem
Praça de Alimentação Não tem
Salas das empresas Não tem
ADM

Sala da administração 1 78 m2
Sala de reuniões Não tem
DML Não tem
Almoxarifado/Manutenção 1 32 m2
Serviços

Áreas de uso comum (funcionários) 1 35 m2


Vestiários masculinos Não tem
Vestiários femininos Não tem
Sanitários Masculinos 1 9 m2
Sanitários Femininos 1 9 m2

O Terminal Rodoviário de Lençóis paulista é composto por subsistema


operacional, de uso público, de atividades conexas e administrativas. Sua
28

administração é pública, da prefeitura municipal de Lençóis Paulista e seu uso é para


serviços de transporte urbano e intermunicipal de passageiros.

6.2 Melhorias sugeridas

Melhorias que podem ser realizadas e foram observadas através da visita


técnica ao terminal rodoviário estão elencadas a seguir:

a) Instalação de corrimãos;

b) Piso antiderrapante;

c) Mais vagas no estacionamento para deficientes físicos;

d) Mais vagas no estacionamento para idosos;

e) Acrescentar sinalização nas plataformas;

f) Acrescentar placas de sinalização externas e interna ao terminal;

g) Acrescentar painéis de horários de ônibus intermunicipais e circulares


municipais;

h) Edificação de um corredor coberto de acesso do estacionamento para a parte


interna do terminal rodoviário.

6.3 Memorial de Cálculo

1) Corrimão: instalação de 20m de corrimão em alguns pontos de acesso;

2) Piso Antiderrapante: instalação de 15m de piso antiderrapante;

3) Vagas no estacionamento para idosos conforme as leis 10.098/2000 e


10.741/2003 diz que no mínimo 5% das vagas de um estacionamento devem
ser direcionadas para idosos (ARAUJO, 2015): Deve ser acrescida no mínimo
mais 1(uma) vaga exclusiva para idosos, dessa forma cada estacionamento
contará com 2(duas) vagas exclusivas para idosos;

4) Vagas para Pessoas de mobilidade reduzida (PME): as leis 10.098/2000 e


10.741/2003 apontam que para portadores de deficiência no mínimo 2% das
29

vagas de um estacionamento devem ser exclusivas (ARAUJO, 2015): Deve ser


acrescida no mínimo mais 1(uma) vaga exclusiva para idosos, dessa forma
cada estacionamento contará com 2(duas) vagas exclusivas para idosos;

5) Placas de sinalização orientativa das linhas: Acréscimo de 9(nove) placas de


sinalização para as plataformas de ônibus intermunicipais;

6) Placas de sinalização dos sanitários: 3 (três) placas de sinalização de sanitários


em pontos estratégicos;

7) Placas nas ruas de entorno: 3 (três) placas de sinalização nas ruas no entorno
do terminal para facilitar o acesso aos passageiros;

8) Painel de horários: 1 (um) painel de horários de ônibus intermunicipais e 1(um)


painel de horários para circulares municipais;

9) Cobertura: Corredor coberto para cada estacionamentos 1,50mx10m

Abaixo segue a figura 24 mostra os corredores (em amarelo) de acesso do


estacionamento para o terminal rodoviário com a rampa de acessibilidade.

Figura 24 – Corredor cobertos de acesso estacionamento

Corredor Coberto

Corredor Coberto

Fonte: Autores, 2018


30

7 IMPACTOS NA SOCIEDADE, NO MEIO ACADÊMICOS E APLICAÇÃO NA


ENGENHARIA

Quando se trata de qualquer mudança na infraestrutura de um munícipio, seja


na área urbana ou rural, tal mudança consequentemente causa algum tipo de impacto
social, tendo em vista que essa alteração na infraestrutura visa sempre a melhoria
para as pessoas, sendo com o desenvolvimento e execução de projetos novos ou
correções de problemas já existentes de edificações mal projetadas que por
consequência não atenderam seus objetivos finais.
Porquanto, um projeto de melhorias no sistema rodoviário é muito impactante,
tendo em vista que o transporte é de salutar importância diária para muitas pessoas,
dessa forma qualquer alteração deve ser bem estudada, planejada e executada para
atender as demandas necessárias.
No caso de um terminal rodoviário, essas mudanças são imprescindíveis, ainda
que seja um local de passagem das pessoas, mesmo que por pouco tempo que
permaneçam, o lugar deve atender a requisitos mínimos, quanto a conforto,
segurança, acessibilidade e outras variáveis.
No campo acadêmico, foi um trabalho de certa complexidade por conta do
número de dados que seriam necessários para se conseguir entender e pensar as
melhorias para o Terminal Rodoviário, no entanto, esse exercício de pensar faz com
que sejam tomadas decisões e foque-se em problemas de solução a curto prazo,
deixando as de médio e longo prazo para trabalhos mais apurados e que tenham
condições de fazer os levantamentos de dados necessários para isso.
Para a engenharia os impactos são quanto as exigências previas e posteriores
diante da complexidade de um projeto na área de transportes, o que exige estudos
apurados de um número grande de variáveis, muitas dessas as vezes difíceis de
serem mensuradas, mas que se fazem presente. Tal característica própria exige não
só um, mas uma gama de profissionais capacitados a interpretação dos dados e que
possam traduzir da melhor forma possível as condicionantes para elaboração de um
projeto.
31

8 EFEITOS NA FORMAÇÃO E INTERDISCIPLINARIDADE NO TRABALHO

O desenvolvimento deste último trabalho acadêmico do curso, foi de grande


relevância para os alunos que estão para se tornarem engenheiros civis atuantes no
mercado profissional da construção civil, com ele pode-se desenvolver e colocar em
prática conhecimentos de disciplinas adquiridos durante o último semestre de curso,
como técnica e economia de transporte, tópicos de atuação profissional e outras
disciplinas as quais já foram desenvolvidas em semestres anteriores.
A visita técnica foi muito importante para desenvolvimento do trabalho e de
suma importância para pesquisa de campo e elaboração das questões a serem
abordadas e tratadas no trabalho, assim como também mostrou um campo para
atuação dos profissionais da engenharia civil que é a área de transportes e
desenvolvimento urbana, pois hoje o transporte independente de qual modal é o que
movimenta o país, sendo para transporte de pessoas ou mercadorias, assim o
conhecimento e domínio deste assunto e a especialização para os futuros
engenheiros, pode ser um mercado com muitos benefícios para os profissionais
qualificados neste segmento.
Ainda assim, este nicho de mercado mostrou-se ser de extrema complexidade,
quando trata-se de transportes e desenvolvimento urbano, mostrando que são
necessário o envolvimento de vários profissionais desta área e que todos precisam se
dedicar ao máximo para o desenvolvimento das atividades, para que os projetos
possam conseguir resultados e melhorias satisfatórias para as cidades, estradas,
empresas, população e que quando estes tipos de projetos não são bem pensados,
podem ter efeito contrário como é possível ver em alguns municípios ou mesmo
estradas.
32

9 CONCLUSÃO

Com esse trabalho foi possível realizar uma prática muito comum na
engenharia civil, que é a de sugerir melhorias para uma edificação para lhe dar
maiores condições de usabilidade e acessibilidade com fins de aumentar a eficiência
do local.
Um Terminal Rodoviário é um tipo de edificação que tem muito fluxo de pessoas
e uso, o que o torno sujeito a necessidade de manutenções periódicas, ajustes,
reformas em tempos mais reduzidos que outras edificações, além das mudanças que
podem ocorrer devido às mudanças no entorno do local e até mesmo ao
desenvolvimento e crescimento das cidades.
No caso do Terminal Rodoviário de Lençóis Paulista, objeto desse estudo, o
mesmo apresenta capacidade além de sua demanda atual, considerando sua área
construída e número de plataformas existentes, caracterizando-se por ser um terminal
que conecta viagens urbanas e interurbanas. A suficiência das plataformas reflete o
movimento de transporte para o atendimento à demanda potencial (horários de pico,
finais de semana e datas comemorativas). Ainda assim, o fluxo é muito baixo devido
ao curto prazo de tempo que foi inaugurado este terminal, atualmente existe apenas
uma empresa trabalhando integralmente com a venda de passagens interurbanas.
Este terminal está localizado em uma das extremidades da cidade de Lençóis
Paulista, um aspecto da localização deste terminal é que existe a expectativa e
tendência que a cidade cresça para este lado fazendo com que o terminal seja muito
mais utilizado no futuro. Este pensamento é a médio e longo prazo, em vista do que
acontece no momento, o qual o terminal fica bem deslocado da cidade.
Outro fator que contribuiu para a edificação desta obra nesta localização foi de
que existem 3 (três) retornos na rodovia Marechal Rondon em sua passagem pela
cidade e este terminal está localizado na frente de um destes retornos, o que dá fácil
acesso aos ônibus intermunicipais e viajantes.
Foi possível através desse trabalho adquirir maior conhecimento sobre
terminais rodoviários e suas características próprias, além do senso crítico na
observação das limitações do local como na observação das melhorias que poderiam
ser propostas e realizadas no Terminal Rodoviário que foi a pouco tempo inaugurado.
As melhorias propostas foram consideradas a curto prazo e devem ser feitas,
porque condicionam a utilização plena do terminal de maneira mais eficiente. Os
33

destaques levantados nesse trabalho quanto à sinalização externa e interna do


terminal são as mais salutares e pedem uma resolução rápida. Melhorias de médio e
longo prazo não foram levantadas porque demandariam maior tempo de planejamento
e projeto, além da grande quantidade de variáveis e dados que deveriam ser
levantados.
Foi importante este estudo porque agregou conhecimento e entendimento em
questões cruciais principalmente para construções de edificações públicas onde tem-
se que levar em consideração a acessibilidade para portadores de deficiência e o
conforto mínimo necessário aos passageiros conforme o mínimo estabelecido em leis
e normas padronizadas.
34

10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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