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Dicionário básico de
instalações elétricas
1a Edição
Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução no todo em partes, por qualquer meio,
sem autorização do editor.
ISBN 978-85-910927-5-8
Mi Omega
Av. Andrômeda, 693 - Jd. Satélite - CEP 12230-010 - São José dos Campos - SP
Fone 12 3322 7354
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Apresentação
Este dicionário é uma coletânea de termos definidos em normas técnicas
brasileiras (ABNT NBR), em regulamentos técnicos (por exemplo, NRs e
Prodist) e alguns termos usuais em instalações elétricas não normalizados.
Algumas normas técnicas (publicadas pela ABNT) que foram canceladas
sem substituição foi mantido neste dicionário o termo. O autor entende
que o cancelamento de uma norma é um procedimento legal e administrati-
vo da ABNT, que não extingue o conceito técnico que estava na norma.
Este conceito faz parte da bibliografia técnica nacional. Quando uma nor-
ma é substituída, os conceitos são atualizados, portanto a natureza do can-
celamento sem substituição é diferente do cancelamento sem substituição.
Por exemplo, o termo circuito terminal é definido na norma brasileira
NBR IEC 60050-826; embora esta norma esteja cancelada, o conceito ain-
da continua válido. Estes cancelamentos estão acontecendo na normaliza-
ção brasileira na área de eletricidade muitas vezes pela falta de interesse da
comunidade técnica no assunto terminologia, fazendo com que as comis-
sões de estudo de terminologia praticamente inexistam. A IEC - Internatio-
nal Electrotechnical Commission mantém um site de terminologia, mas o
Brasil não tem contribuído para a sua atualização, principalmente no cam-
po das instalações elétricas, os termos em português são informados pelo
Comitê Português.
Espero que este dicionário possa contribuir com a maior clareza na lingua-
gem escrita e falada na documentação de instalações elétricas.
Maio de 2018
João Gilberto Cunha
Introdução
Porque um dicionário de instalações elétricas? Para responder a esta per-
gunta é preciso entender a importância da terminologia na linguagem técni-
ca, tanto escrita quanto falada. Infelizmente, a terminologia é uma das áreas
menos valorizadas na área técnica, juntamente com a simbologia. Isto pode
ser visto na produção de normas técnicas. Praticamente não há mais nor-
mas de terminologia e de simbologia no Brasil.
Uma terminologia consistente é fundamental no entendimento de um texto
técnico. Na engenharia, a terminologia é elaborada nos trabalhos de norma-
lização, onde são estabelecidos os termos, geralmente acompanhados de
suas definições e, algumas vezes, de notas explicativas, ilustrações, exemplo
etc. O uso de uma terminologia informal e imprecisa pode levar a anomali-
as de aplicação na engenharia, porque vinculado ao termo está a sua defini-
ção, o uso de uma definição equivocada pode levar a uma aplicação equivo-
cada.
As palavras são as ferramentas para expressar os conceitos, por isso elas
devem ser exatas nos documentos técnicos, para que o entendimento seja
preciso e não haja ambiguidade.
O uso de terminologia padronizada não só faz com que os textos sejam
mais precisos e eficientes como ajudam na tradução, uma vez que a norma-
lização internacional traz, além da definição do termo, o seu corresponden-
te em outra língua.
1
5 - No caso de notas, foi adotado o seguinte critério: quando a nota vem depois da
citação da referência é nota do autor; quando a nota vem antes, é nota que se en-
contra na referência.
6 - Palavras ou expressões estrangeiras são grafadas em itálico, a não ser que sejam
nomes próprios ou já estejam incorporadas na terminologia oficial.
7 - Foram retiradas as citações de seções das normas nas definições para que o
texto fique mais adequado a um dicionário e não fique ultrapassado quando a
norma for atualizada.
8 - Foi mantida a ortografia da referência, não foi feita nenhuma alteração no tex-
to original do documento primário.
A
Acessório isolado desconectável (de um cabo isolado)
Acessório isolado e blindado, para terminar e/ou conectar eletricamente
um cabo de potência isolado a equipamentos elétricos, outros cabos de
potência, ou ambos, projetado de tal maneira que a conexão elétrica possa,
ser facilmente estabelecida ou interrompida, encaixando-se ou separando-
se peças correspondentes do acessório na interface de operação. (5471)
Acionamento intermitente
Acionamento comandado por uma sequência mais ou menos rápida de
fechamentos e aberturas do circuito de um motor ou de um eletroímã, para
obter deslocamentos pequenos e intermitentes do órgão acionado. (5459)
3
Alavanca de comando
Ver Elemento de comando.
Alimentação normal
Alimentação ou fonte responsável pelo fornecimento regular de energia
elétrica.
NOTA – Uma determinada alimentação pode ser a “normal” durante certo
período de tempo e não ser em outro. Por exemplo, em uma instalação
cujo consumo de energia elétrica é suprido pela rede de distribuição pública
durante certos períodos do dia, mas por geração própria em outros, a
“fonte normal” pode ser a rede pública ou a geração local, dependendo do
período considerado. (5410)
Alimentação de reserva
Alimentação ou fonte que substitui ou complementa a fonte normal.
NOTAS
1 O conceito de fonte de segurança está associado à função (serviços de
segurança) desempenhada por equipamentos que a fonte alimenta, enquan-
to o conceito de fonte de reserva está associado ao fato de a fonte comple-
mentar a fonte normal ou suprir a sua falta. Como se trata de atributos
distintos, que não são incompatíveis, uma fonte pode ser ao mesmo tempo
de segurança e de reserva, desde que reúna os dois atributos. Mas uma
fonte de reserva destinada a alimentar exclusivamente equipamentos outros
que não os de serviços de segurança não pode ser qualificada como de
segurança.
2 Uma alimentação de segurança pode eventualmente atender outros equi-
pamentos além dos essenciais aos serviços de segurança, observados os
requisitos de 6.6.6.5. (5410)
Alimentação de segurança
Alimentação ou fonte destinada a assegurar o fornecimento de energia
elétrica a equipamentos essenciais para os serviços de segurança.
NOTAS
1 O conceito de fonte de segurança está associado à função (serviços de
segurança) desempenhada por equipamentos que a fonte alimenta, enquan-
to o conceito de fonte de reserva está associado ao fato de a fonte comple-
mentar a fonte normal ou suprir a sua falta. Como se trata de atributos
distintos, que não são incompatíveis, uma fonte pode ser ao mesmo tempo
de segurança e de reserva, desde que reúna os dois atributos. Mas uma
fonte de reserva destinada a alimentar exclusivamente equipamentos outros
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que não os de serviços de segurança não pode ser qualificada como de
segurança.
2 Uma alimentação de segurança pode eventualmente atender outros equi-
pamentos além dos essenciais aos serviços de segurança. (5410)
Alimentador
Linha elétrica destinada a transportar energia elétrica em média tensão.
(PRD)
Alternância grande
Alternância cuja duração é maior do que o semiperíodo do componente
fundamental de uma tensão ou corrente não senoidais. (5459)
Alternância pequena
Alternância cuja duração é menor do que o semiperíodo do componente
fundamental de uma tensão ou corrente não senoidais. (5459)
Ambiente rural
Área com baixa densidade de edificações.
NOTA A zona rural (sítios e fazendas) é um exemplo de um ambiente
rural. (5419)
5
Ambiente suburbano
Área com uma densidade média de edificações
NOTA A periferia de uma cidade é um exemplo de um ambiente suburba-
no. (5419)
Ambiente urbano
Área com alta densidade de edificações ou comunidades densamente popu-
losas com edifícios altos
NOTA O centro de uma cidade é um exemplo de um ambiente urbano.
(5419)
Aparelho (elétrico)
Dispositivo que consome energia elétrica para a realização de sua função
principal. (6514)
Aparelho classe 0
Aparelho no qual a proteção contra choques elétricos é assegurada exclusi-
vamente pela isolação básica, não sendo previstos meios para ligar as partes
metálicas acessíveis, se existentes, ao condutor de aterramento da instalação
elétrica.
Nota
Quando um aparelho possui partes com diferentes classes de isolação, con-
sidera-se como classe do aparelho aquela da parte de menor classe. (6514)
Aparelho classe 0I
Aparelho que tem pelo menos isolação básica em todas as suas partes vivas
e é dotado de terminal para aterramento das partes metálicas acessíveis não
destinadas a conduzir corrente, e que podem tornar-se vivas em caso de
falha de isolação; o cordão de alimentação, entretanto, não tem condutor
de aterramento, e o plugue, sem contato de aterramento, não pode ser
introduzido numa tomada com contato de aterramento.
Nota
Quando um aparelho possui partes com diferentes classes de isolação, con-
sidera-se como classe do aparelho aquela da parte de menor classe. (6514)
6
Aparelho classe I
Aparelho no qual a proteção contra choque elétrico não é assegurada uni-
camente pela isolação básica em todas as suas partes vivas, mas inclui uma
precaução de segurança adicional, constituída por um condutor de aterra-
mento independente no cordão de alimentação do aparelho, para a ligação
das partes metálicas acessíveis ao condutor de aterramento da instalação.
Nota
Quando um aparelho possui partes com diferentes classes de isolação, con-
sidera-se como classe do aparelho aquela da parte de menor classe. (6514)
Aparelho classe II
Aparelho que tem isolação dupla ou isolação reforçada em todas as suas
partes vivas, sem previsão para aterramento ou outras precauções que de-
pendam das condições da instalação.
Nota
Quando um aparelho possui partes com diferentes classes de isolação, con-
sidera-se como classe do aparelho aquela da parte de menor classe.
Os aparelhos classe II se subdividem nos seguintes tipos:
a) aparelho classe I I com carcaça isolante, durável e substancialmente con-
tínua, que envolve todas as partes metálicas (exceto pequenas partes: placa
de identificação, parafusos, rebites etc.), que devem ser isoladas das partes
vivas por isolação pelo menos equivalente à isolação reforçada. Essa carca-
ça pode constituir a isolação suplementar ou pode ser parte da isolação
reforçada;
b) aparelho classe II com carcaça metálica, substancialmente continua, que
tem isolação dupla em todas as suas partes, exceto naquelas em que é utili-
zada isolação reforçada por ser impraticável a aplicação de isolação dupla;
c) aparelho classe II com carcaça mista, que combina as características dos
tipos com carcaça isolante e com carcaça metálica. (6514)
Aparelho eletroprofissional
Aparelho elétrico projetado para utilização em estabelecimentos comerciais
e de prestação de serviços. (6514)
Aparelho estacionário
Aparelho fixo, ou aparelho sem alça para transporte e com massa superior
a 18 kg tal que não possa ser movimentado facilmente. (6514)
Aparelho fixo
Aparelho elétrico projetado para ser instalado permanentemente num lugar
determinado. (6514)
Aparelho manual
Aparelho portátil projetado para ser segurado nas mãos durante a utilização
normal.
Nota: O motor elétrico de acionamento, se existente, é arte integrante do
aparelho (6514)
Aparelho móvel
Aparelho cuja movimentação é uma condição normal do funcionamento.
(6514)
Aparelho portátil
Aparelho que é movimentado quando em funcionamento, ou que pode ser
facilmente deslocado de um lugar para outro, mesmo quando ligado à fonte
de alimentação. (6514)
Área classificada
Local com potencialidade de ocorrência de atmosfera explosiva. (10)
8
Armadura interconectada
Conjunto de elementos (vergalhões) de aço dentro de uma estrutura de
concreto que é considerado eletricamente contínuo. (5419)
Armário
Invólucro vazio, geralmente de grandes dimensões e, em princípio fixado
sobre o solo, que pode compreender várias colunas, elementos de colunas
ou compartimentos.
NOTA Os invólucros com uma forma irregular, tais como as mesas de
comando, são considerados como armários, para efeito de ensaios. (62208)
Aterramento
Ligação intencional de parte eletricamente condutiva à terra, através de um
condutor elétrico. (15751)
Aterramento funcional
Aterramento de um ponto de um sistema, de uma instalação ou de um
equipamento, com finalidade distinta da proteção contra choque elétrico.
(50-826)
Atmosfera explosiva
Mistura com o ar, sob condições atmosféricas, de substâncias inflamáveis
na forma de gás, vapor, névoa, poeira ou fibras, na qual, após a ignição a
combustão se propaga. (10)
9
B
Baixa tensão (BT)
Tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente
contínua e igual ou inferior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500
volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra. (10)
Bandeja
Suporte de cabos constituído por uma base contínua, com rebordos e sem
cobertura.
NOTA - Uma bandeja pode ser perfurada ou não. (50-826)
Barra
Condutor rígido, em forma de tubo ou de seção perfilada, fornecido em
trechos retilíneos. (5471)
10
Barra de aço-alumínio
Barra constituída por um núcleo central de aço com capeamento de alumí-
nio. (5471)
Barra de aço-cobre
Barra constituída por um núcleo central de aço com capeamento de cobre.
(5471)
Barra isolada
Barra com ou sem revestimento, dotada de isolação. (5471)
Barra nua
Barra sem revestimento, isolação ou cobertura. (5471)
Barra perfilada
Barra cuja seção transversal é diferente de círculo ou coroa de círculo.
Nota: Esta definição pode ser particularizada de acordo com a forma de
seção: barra retangular, barra I, etc. (5471)
Barra redonda
Barra cuja seção transversal é um círculo ou uma coroa de círculo. (5471)
Barra revestida
Barra dotada de revestimento.
Nota: Esta definição pode ser particularizada de acordo com o metal de
revestimento: barra estanhada, barra cadmiada, barra cobreada, barra prate-
ada, barra zincada, etc. (5471)
Barramento
Condutor de baixa impedância ao qual podem ser conectados, separada-
mente, vários circuitos elétricos
NOTA
O termo "barramento" não pressupõe forma geométrica, tamanho ou di-
mensões do condutor. (60439-1)
Barramento
Conjunto de barras de uma subestação de mesma tensão nominal, com
seus suportes e acessórios, que permite a conexão dos equipamentos.
(PRD)
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Barramento blindado
Componente da instalação constituído de condutor rígido, sustentado por
isoladores e protegido por invólucro metálico ou material com resistência
equivalente. (14039)
Barramento blindado
Conjunto com ensaio de tipo totalmente testado na forma de um sistema
de condutor, inclusive que são espaçados e apoiados por material isolante
em um duto, calha ou invólucro semelhante.
O conjunto pode consistir em elementos como:
- elementos de canalização com ou sem possibilidade de derivação;
- elementos de transposição de fase, de expansão, elementos flexíveis, ele-
mentos de alimentação e de adaptação;
- elementos de derivação.
NOTA
O termo "barramento" não pressupõe forma geométrica, tamanho e di-
mensões do condutor. (60439-1)
Barramento de controle
Barramento da subestação com recursos de controle de tensão. (PRD)
12
Barramento de equipotencialidade funcional
Condutor ou barra ligada ao terminal de aterramento principal, com o obje-
tivo de facilitar o aterramento funcional de equipamentos. Para os efeitos
desta Norma Brasileira, são empregados os termos relacionados com insta-
lações elétricas em edificações, a seguir, que não estão incluídos na IEC 50
(826). Estes termos adicionais foram estabelecidos de modo a manter a
coerência com os termos das seções da IEC 50 (826), por exemplo: A.01 é
compatível com 826.01, e assim sucessivamente. (50-826)
Barramento principal
Barramento no qual podem ser conectados um ou vários barramentos de
distribuição e/ou unidades de entrada e de saída. (60439-1)
Barramento de distribuição
Barramento dentro de uma seção que é conectado a um barramento princi-
pal e a partir do qual são alimentadas unidades de saída. (60439-1)
Barreira
1 - Elemento que assegura proteção contra contatos diretos, em todas as
direções habituais de acesso. (50-826)
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2 - Dispositivo que impede todo e qualquer contato com partes energiza-
das das instalações elétricas. (10)
3 - Septo que separa e protege partes condutores, e impede a formação de
arco entre elas. (5459)
4 - Parte que assegura a proteção contra contato direto de qualquer direção
habitual de acesso (no mínimo igual a IP2X) e contra arcos de dispositivos
de manobra e outros, se houver. (60439-1)
Blecaute
Interrupção de energia elétrica, de modo não intencional, de parte ou de
todos os consumidores de determinada área. (PRD)
Blindagem
1 - Envoltório condutor ou semicondutor, aplicado sobre o condutor ou
sobre o condutor isolado (ou eventualmente sobre um conjunto de condu-
tores isolados), para fins elétricos. (5471)
2 - Proteção de condutores ou equipamento contra interferência causada,
em particular, por radiação eletromagnética de outros condutores ou equi-
pamento. (60439-1)
Blindagem magnética
Tela metálica, em forma de malha ou contínua, que envolve a estrutura a
ser protegida, ou parte dela, utilizada para reduzir falhas dos sistemas ele-
troeletrônicos. (5419)
Bloco alveolado
Bloco de construção com um ou mais furos que, por justaposição, formam
um ou mais condutos. (50-826)
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Bloqueio de inserção
Mecanismo que bloqueia a introdução de uma parte removível ou extraível
em uma parte fixa não destinada para aquela parte removível ou extraível.
(60439-1)
Botão de comando
Ver Elemento de comando.
Botoeira
Chave de comando cujos contatos são acionados pela pressão manual
de um ou mais botões, que acumulam energia em molas para o seu
retorno, imediato ou ulterior, à posição inicial. (5459)
15
C
Cabeça de puxamento (de um cabo)
Dispositivo colocado na extremidade externa de um cabo enrolado na bo-
bina, para permitir o puxamento durante a instalação. (5471)
Cabina
Invólucro de um conjunto de manobra, que assegura um grau de proteção
especificado contra influências externas, e um grau de proteção especifica-
do contra a aproximação ou contato com partes vivas ou partes em movi-
mento. (5459)
Cabo
Conjunto de fios encordoados, isolados ou não entre si, podendo o con-
junto ser isolado ou não. (5471)
Cabo a gás
Cabo sob pressão em que o fluido é um gás inerte. (5471)
Cabo a SF6
Cabo sob pressão em que a isolação é hexafluoreto de enxofre. (5471)
16
Cabo cintado
Cabo multipolar dotado de cinta isolante, sendo normalmente a campo não
radial. (5471)
Cabo coberto
Cabo dotado unicamente de cobertura. (5471)
Cabo concêntrico
Cabo multipolar constituído por um condutor central isolado e uma ou
mais camadas isoladas entre si, de condutores dispostos helicoidalmente.
(5471)
Cabo criogênico
Cabo cujos condutores são mantidos na faixa de temperaturas criogênicas.
(5471)
17
Cabo de alumínio com alma de aço (para rede aérea)
Cabo formado por uma ou mais coroas de fios de alumínio, em torno de
uma alma de um ou mais fios de aço.
Nota: É também denominado “Cabo CAA”. (5471)
Cabo de aquecimento
Cabo projetado para gerar calor para fins de aquecimento. (5471)
Cabo de controle
Cabo utilizado em circuitos de controle de sistemas e equipamentos elétri-
cos. (5471)
Cabo de potência
Cabo unipolar ou multipolar utilizado para transporte de energia elétrica
em instalações de geração, transmissão, distribuição ou utilização de ener-
gia elétrica. (5471)
Cabo isolado
Cabo constituído de uma ou mais veias e, se existentes, o envoltório indivi-
dual de cada veia, o envoltório do conjunto das veias e os envoltórios de
proteção do cabo, podendo ter também um ou mais condutores não isola-
dos. (5471)
Cabo flexível
Cabo capaz de assegurar uma ligação que pode ser flexionada em serviço.
(5471)
18
Cabo multiplexado
Cabo formado por dois ou mais condutores isolados, ou cabos unipolares,
dispostos helicoidalmente, sem cobertura. (5471)
Cabo multipolar
Cabo constituído por dois ou mais condutores isolados e dotado no míni-
mo de cobertura. (5471)
Cabo nu
Cabo sem isolação ou cobertura, constituído de fios nus. (5471)
Cabo revestido
Cabo sem isolação ou cobertura, constituído de fios revestidos. (5471)
Cabo seco
Cabo unipolar ou multipolar cuja isolação é constituída exclusivamente por
material sólido. (5471)
Cabo setorial
Cabo multipolar cujos condutores são setoriais. (5471)
19
Cabo tubular
Cabo sob pressão em que o fluido é contido em um tubo metálico rígido,
instalado previamente em posição.
Nota: Em inglês - pipe-type cable. (5471)
Cabo unipolar
Cabo constituído por um único condutor isolado e dotado no mínimo de
cobertura. (5471)
Cabos auto-sustentados
Cabos aéreos que, devido à sua construção, resistem a todos os esforços
mecânicos decorrentes de sua instalação, sem o emprego de dispositivos
suplementares de sustentação. (14039)
Caixa
Invólucro geralmente de pequenas dimensões e em princípio destinado a
ser fixado sobre um plano vertical. (62208)
Caixa de derivação
Caixa utilizada para passagem e/ou ligação de condutores, entre si e/ou a
dispositivos nela instalados. (50-826)
Caixa de emenda
Componente que tem a função de invólucro de proteção mecânica e de
barreira contra agentes externos, constituídos de uma ou mais partes inter-
ligáveis e que pode conter substâncias ou composto de enchimento. (5471)
Caixa de terminais
Caixa destinada a alojar terminais de cabos. (5471)
20
Caixa de trifurcação
Caixa divisória utilizada em um cabo tripolar. (5471)
Caixa divisória
Caixa que se adapta na extremidade de um cabo multipolar, para assegurar
a saída individual dos seus condutores como cabos unipolares, sem pertur-
bar a isolação dos condutores. (5471)
Câmara
Parte de um disjuntor que tem características de disjuntor para estabeleci-
mento, condução e interrupção de correntes. (5459)
Câmara de extinção
Compartimento que envolve os contatos do circuito principal de um dis-
juntor, capaz de resistir às solicitações devidas ao arco e destinado a favore-
cer a extinção deste. (5459)
Câmara de sopro
Compartimento para o qual o arco é transferido para facilitar a sua extin-
ção. (5459)
Canaleta
Elemento de linha elétrica instalado ou construído no solo ou no piso, ou
acima do solo ou do piso, aberto, ventilado ou fechado, com dimensões
insuficientes para a entrada de pessoas, mas que permitem o acesso aos
condutores ou eletrodutos nele instalados, em toda a sua extensão, durante
e após a instalação.
NOTA - Uma canaleta pode ser parte, ou não, da construção da edificação.
(50-826)
21
Capa (de um cabo)
Invólucro interno metálico ou não, aplicado sobre uma veia ou sobre um
conjunto de veias de um cabo. (5471)
Capacidade de estabelecimento
Valor de crista máximo de corrente de estabelecimento presumida que um
disjuntor é capaz de estabelecer, sob uma tensão dada e nas condições
prescritas de emprego e de funcionamento. (5459)
Capacidade de interrupção
Um valor de corrente presumida de interrupção que um dispositivo de
manobra e/ou proteção é capaz de interromper, sob uma tensão dada e em
condições prescritas de emprego e funcionamento, dadas em normas indi-
viduais. (5459)
22
Capacidade de interrupção de banco único de capacitores
Capacidade de interrupção para a qual as condições prescritas incluem a
corrente capacitiva de um banco de capacitores único, ligado a uma fonte
indutiva. (5459)
23
Capacidade de interrupção em curto-circuito
Capacidade de interrupção para a qual as condições prescritas incluem um
curto-circuito nos terminais de saída do disjuntor. (5459)
Capeamento
Camada espessa de um metal ou liga, depositada sobre um metal ou liga
diferente, com função especificamente condutora. (5471)
Característica de corte
Representação gráfica da corrente de corte em função da corrente presumi-
da, em condições de operação especificadas. (5459)
Característica I2t
Valor da integral de Joule (I2 t) em função da corrente presumida, ou da
tensão, ou de ambas, em condições especificadas. (5459)
Característica tempo-corrente
Representação gráfica do tempo de fusão, ou do tempo de operação, em
função da corrente presumida, em condições de operação especificadas.
(5459)
Carga
É a caracterização da demanda do sistema, em um determinado ponto de
interesse, definida por uma ou mais das seguintes grandezas: potência ativa,
demanda de energia ativa e demanda de energia reativa. (PRD)
24
Carga de uma descarga atmosférica
Valor resultante da integral da corrente no tempo de uma descarga atmos-
férica. (5419)
Carga do impulso
Valor resultante da integral da corrente no tempo do impulso relacionado à
descarga atmosférica. (5419)
Carga instalada
Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na
unidade consumidora e em condições de entrar em funcionamento, expres-
sa em quilowatts (kW). (PRD)
Centelhador de isolamento
Componente com distância de isolamento suficiente para separar eletrica-
mente partes condutoras da instalação, que desvia ou reduz parte do surto
elétrico por meio de centelhamento interno.
NOTA No caso de um raio, devido ao tempo de resposta do centelhador
partes da instalação podem ser temporariamente afetadas. (5419)
25
Chave
Dispositivo de manobra mecânico que, na posição aberta, assegura uma
distância de isolamento, e na posição fechada mantém a continuidade do
circuito elétrico, em condições especificadas. (5459)
Chave a óleo
Ver Dispositivo de manobra a óleo.
Chave de aterramento
Chave que aterra partes de um circuito e é capaz de suportar por tempo
especificado correntes em condições anormais do circuito, mas não é ne-
cessariamente prevista para conduzir correntes em condições normais do
circuito. (5459)
Chave de boia
Chave de posição que opera quando uma peça flutuante atinge níveis pre-
determinados. (5459)
Chave de comando
Dispositivo auxiliar por meio do qual se atua sobre o circuito de comando
de um dispositivo de manobra. (5459)
26
Chave de corte múltiplo
Chave na qual, em cada pólo, o fechamento e a abertura do circuito princi-
pal são feitos em dois ou mais pontos. (5459)
Chave de faca
Chave na qual, em cada pólo, o contato móvel é constituído por uma lâmi-
na articulada em uma extremidade, enquanto que a outra extremidade se
encaixa no contato fixo correspondente.
Nota: Em certos tipos, o contato móvel é um tubo. (5459)
Chave de partida
Conjunto de todos os meios necessários para dar partida e parar um motor
elétrico, combinado com uma proteção adequada contra sobrecargas.
Nota: As chaves de partida podem ser qualificadas de acordo com o méto-
do pelo qual é obtida a força necessária para o fechamento dos contatos
principais. (5459)
27
Chave de partida com reator
Chave de partida com tensão reduzida, que liga o enrolamento primário de
um motor de corrente alternada inicialmente em série com um reator, o
qual é depois curto-circuitado para o funcionamento normal. (5459)
28
Chave de partida série-paralelo
Chave de partida com tensão reduzida, que liga as diversas partes de cada
enrolamento de fase do motor, inicialmente em série para a partida e de-
pois em paralelo para o funcionamento normal. (5459)
Chave de posição
Chave que opera em função de posições predeterminadas, atingidas por
uma ou mais partes móveis do equipamento controlado. (5459)
Chave de pressão
Ver Pressostato.
Chave de proximidade
Chave de posição que opera sem contato mecânico com a parte móvel.
(5459)
Chave de sobrecurso
Chave de posição que opera quando uma ou mais partes determinadas do
equipamento controlado ultrapassam a posição final do seu curso normal.
(5459)
Chave eletromagnética
Chave na qual a força necessária para o fechamento e a abertura dos conta-
tos principais é suprida por um eletroímã. (5459)
Chave eletropneumática
Chave na qual a força necessária para o fechamento e a abertura dos conta-
tos principais é suprida por um dispositivo mecânico, acionado por ar com-
primido e controlado por meios elétricos. (5459)
29
Chave horária
Chave que opera em horários predeterminados. (5459)
Chave multipolar
Chave constituída por vários polos que são, ou podem ser, mecanicamente
acoplados de modo a operarem em conjunto.
Nota: Pode ser denominada “chave bipolar” ou “chave tripolar”, nos casos
de dois ou três polos, respectivamente. (5459)
Chave-piloto
Chave de comando não manual que opera em resposta a condições especi-
ficadas de uma grandeza atuante.
Nota: A grandeza atuante pode ser pressão, temperatura, velocidade, nível
de líquido, tempo decorrido, etc. (5459)
Chave pneumática
Chave na qual a força necessária para o fechamento e a abertura dos conta-
tos principais é suprida por um dispositivo mecânico, acionado por ar com-
primido e sem emprego de meios elétricos. (5459)
Chave seca
Chave cujos contatos principais operam no ar, sob pressão atmosférica.
(5459)
Chave seletora
Chave que liga um condutor, ou um circuito, a qualquer um de dois ou
mais condutores ou circuitos. (5459)
Chave tacométrica
Ver Tacostato.
Chave temporizada
Chave que opera depois de decorrido um intervalo de tempo predetermina-
do, contado a partir do instante em que seu mecanismo de operação foi
posto em uma posição predeterminada. (5459)
30
Chave térmica
Ver Termostato.
Chave unipolar
Chave constituída por um único polo. (5459)
Choque elétrico
Efeito patofisiológico que resulta da passagem de uma corrente elétrica,
através de um corpo humano ou de um animal. (50-826)
Ciclo de operação
Sucessão de operações de um dispositivo de manobra mecânico, de uma
posição a outra e volta à posição inicial, passando por todas as outras posi-
ções, se existentes. (5459)
Circuito auxiliar
Circuito diferente do circuito principal e dos circuitos de comando de um
dispositivo de manobra. (5459)
31
Circuito de acionamento
Conjunto das partes condutores de uma chave, diferente dos circuitos prin-
cipal e de comando, destinado a energizar o motor de acionamento mecâ-
nico da chave. (5459)
Circuito de comando
Circuito diferente do circuito principal de um dispositivo de manobra, que
comanda a operação de fechamento, ou a operação de abertura, ou ambas.
(5459)
Circuito principal
Conjunto das partes condutores de um dispositivo de manobra, inseridas
no circuito que ele tem por função fechar ou abrir. (5459)
Circuito terra
Circuito elétrico formado pelos componentes responsáveis pelo escoamen-
to da corrente de falta fase-terra (ou de uma fração dela) para o solo.
(15751)
Classe do SPDA
Número que denota a classificação de um SPDA de acordo com o nível de
proteção para o qual ele é projetado. (5419)
Clites
Suportes individuais espaçados entre si, nos quais é fixado mecanicamente
um cabo ou um eletroduto. (50-826)
32
Cobertura (de um cabo)
Invólucro externo não metálico e contínuo, sem função de isolação. (5471)
Cogeração de energia
Processo operado numa instalação específica para fins da produção combi-
nada das utilidades calor e energia mecânica, esta geralmente convertida
total ou parcialmente em energia elétrica, a partir da energia disponibilizada
por uma fonte primária. (PRD)
Cogeração qualificada
Atributo concedido a cogeradores que atendem os requisitos definidos em
resolução específica, segundo aspectos de racionalidade energética, para
fins de participação nas políticas de incentivo à cogeração. (PRD)
Cogerador
Planta industrial com base no processo de cogeração de energia. Constitui-
se na forma de autoprodutor ou de produtor independente de energia elé-
trica. (PRD)
Comando
Ação humana ou de dispositivo automático, que modifica o estado ou a
condição de determinado equipamento elétrico. (5459)
Comando automático
Comando de uma operação sem intervenção humana e em resposta à ocor-
rência de condições predeterminadas. (5459)
Comando funcional
Ação destinada a garantir o desligamento, a ligação ou a variação da ali-
mentação de energia elétrica de parte ou de toda a instalação, para sua ope-
ração normal. (50-826)
Comando local
Comando de uma operação realizada a partir de um ponto situado sobre
ou muito próximo do dispositivo de manobra comandado. (5459)
33
Comando manual
Comando de uma operação mediante intervenção humana. (5459)
Comando remoto
Comando de uma operação realizada a partir de um ponto distante do dis-
positivo de manobra comandado, utilizando circuitos físicos ou meios me-
cânicos. (5459)
Comissionamento
Ato de submeter equipamentos, instalações e sistemas a testes e ensaios
especificados, antes de sua entrada em operação. (PRD)
Compartimentos condutivos
Compartimento condutivo é um local cujas paredes são constituídas essen-
cialmente de partes metálicas ou condutivas e cujo espaço interno é geral-
mente limitado, fazendo com que a probabilidade de contato de uma pes-
soa com as partes condutivas circundantes seja elevada, envolva parte con-
siderável do corpo e, além disso, se dê em circunstâncias nas quais a possi-
bilidade de interrupção desse contato é limitada. (5410)
Nota: Para estes locais a NBR 5410 apresenta prescrições particulares.
34
NOTA A corrente em questão tem um tempo para o meio valor T2 tipica-
mente inferior a 2 ms. (5419)
35
Componente natural do SPDA
Componente condutivo não instalado especificamente para proteção con-
tra descargas atmosféricas, mas que pode ser integrado ao SPDA ou que,
em alguns casos, pode prover a função de uma ou mais partes do SPDA
NOTA Exemplos para uso deste termo incluem:
ü captor natural (estrutura e telhas metálicas);
ü descida natural (perfis metálicos configurando os pilares de sustenta-
ção);
ü eletrodo de aterramento natural (armaduras do concreto armado pro-
vidas de continuidade elétrica). (5419)
Componente de risco
Risco parcial que depende da fonte e do tipo de dano. (5419)
Ver Risco
Comutador
Dispositivo de manobra (mecânico) cuja função principal é transferir a
ligação existente de um condutor ou circuito para outros condutores ou
circuitos. (5459)
Condições de acesso
Condições gerais de acesso que compreendem ampliações, reforços e/ou
melhorias necessários às redes ou linhas de distribuição da acessada, bem
como os requisitos técnicos e de projeto, procedimentos de solicitação e
prazos, estabelecidos nos Procedimentos de Distribuição para que se possa
efetivar o acesso. (PRD)
Condições de conexão
Requisitos que o acessante obriga-se a atender para que possa efetivar a
conexão de suas instalações ao sistema elétrico da acessada. (PRD)
Condições de emergência
Situação operativa crítica que pode causar danos a pessoas, equipamentos
e/ou instalações e que exige providências corretivas imediatas visando à
eliminação do risco. (PRD)
Condições de urgência
Situação operativa anormal, caracterizada pela elevação do nível de risco
para pessoas, equipamentos e/ou instalações, e que exige tratamento o
mais breve possível. (PRD)
Condições operativas
Condições que caracterizam o estado do sistema e suas faixas de operação.
(PRD)
37
Condulete
Caixa de derivação para linhas aparentes, dotada de tampa própria. (50-826)
Conduto (elétrico)
Elemento de linha elétrica destinado a conter condutores elétricos. (50-826)
Condutor
Produto metálico, de seção transversal invariável e de comprimento muito
maior do que a maior dimensão transversal, utilizado para transportar ener-
gia elétrica ou transmitir sinais elétricos. (5471)
Condutor anular
Condutor construído de modo a prover um canal central. (5471)
Condutor combinado
Condutor encordoado em que os fios da última coroa têm diâmetros dife-
rentes dos fios das coroas anteriores. (5471)
Condutor compactado
Condutor encordoado no qual foram reduzidos os interstícios entre os fios
componentes, por compressão mecânica, trefilação ou escolha adequada da
forma ou disposição dos fios. (5471)
Condutor concêntrico
Condutor disposto de modo a envolver um ou mais condutores isolados.
(5471)
Condutor de aterramento
1 - Condutor de proteção que liga o terminal ou barra de aterramento prin-
cipal ao eletrodo de aterramento. (50-826)
2 - Condutor ou elemento metálico que faz a ligação elétrica entre uma
parte de uma instalação que deve ser aterrada e o eletrodo de aterramento.
(15751)
38
Condutor de aterramento funcional
Condutor utilizado para a realização de um aterramento funcional. (50-826)
Condutor de derivação
Condutor elétrico ligado a um condutor-tronco. (5474)
Condutor de eqüipotencialidade
Condutor de proteção que assegura uma ligação eqüipotencial. (50-826)
39
Condutor de proteção principal
Condutor de proteção que interliga o terminal (ou barra) de aterramento
principal, a um ou mais terminais (ou barras) de aterramento. (50-826)
Condutor em feixe
Condutor encordoado, no qual os fios individuais são reunidos em uma
disposição helicoidal de maneira aleatória, de mesmo sentido e mesmo
passo, mas sem formar coroas definidas. (5471)
Condutor encordoado
Condutor constituído por um conjunto de fios dispostos helicoidalmente.
(5471)
Condutor isolado
Fio ou cabo dotado apenas de isolação. (5471)
Condutor Milliken
Condutor encordoado compreendendo um conjunto de condutores encor-
doados não circulares, separados entre si por uma isolação delgada. (5471)
Condutor PEN
1 - Condutor aterrado que combina as funções de condutor de proteção e
de condutor neutro.
40
NOTA - A designação PEN resulta da combinação dos dois símbolos PE,
para o condutor de proteção, e N, para o condutor neutro. (50-826)
2 - Condutor aterrado que combina as funções de condutor de proteção e
condutor neutro. (60439-1)
Condutor segmentado
Condutor constituído por condutores elementares com seção em forma de
setor circular, isolados mutuamente ou alternadamente e encordoados.
(5471)
Condutor setorial
Condutor cuja seção transversal tem forma aproximada de setor circular.
(5471)
Condutor sólido
Condutor de seção transversal maciça. (5471)
Condutor tínsel
Condutor constituído por um conjunto de elementos dispostos helicoidal-
mente em torno de um núcleo têxtil da sustentação, sendo cada elemento
formado por uma ou mais fitas metálicas delgadas e torcidas helicoidalmen-
te. (5471)
Condutor-tronco
Condutor elétrico contínuo do qual outros condutores podem ser deriva-
dos. (5474)
Conector
Dispositivo eletromecânico que faz ligação elétrica de condutores, entre si
e/ou a uma parte condutora de um equipamento, transmitindo ou não
força mecânica e conduzindo corrente elétrica. (5474)
41
Conector à compressão
Conector que se fixa ao condutor por deformação plástica de ambos, resul-
tante de compressão por ferramenta especial. (5474)
Conector anticorona
Conector projetado para apresentar efeito corona reduzido. (5474)
Conector blindado
Conector que protege os condutores internos contra interferências eletro-
magnéticas externas e impede que eles propaguem interferências eletro-
magnéticas para o exterior. (5474)
Conector cabo-tubo
Conector de adaptação que liga a extremidade de um cabo à extremidade
de um tubo. (5474)
Conector coaxial
Conector cujas partes condutoras são concêntricas. (5474)
Conector de adaptação
Conector que permite a ligação elétrica entre condutores ou conectores,
quando, por razões mecânicas, eles não podem ser ligados diretamente
entre si. (5474)
Conector de aterramento
1) Conector que liga um ou mais condutores a um eletrodo de aterramento.
2) Conector utilizado em um conjunto de aterramento de linhas ou equipa-
mentos desenergizados, que podem ser acidentalmente energizados. (5474)
Conector de atrito
Conector no qual a força de aperto com o condutor depende da tração
exercida por este. (5474)
Conector de cruzamento
Conector que liga dois condutores não paralelos, em pontos afastados das
extremidades de ambos. (5474)
42
Conector de emenda
Conector que liga as extremidades de dois condutores de mesma forma e
mesma seção transversal. (5474)
Conector de expansão
Conector que proporciona uma ligação flexível entre condutores rígidos,
ou entre um condutor rígido e um terminal de equipamento. (5474)
Conector de parafuso
Conector que se fixa aos condutores por aperto de parafusos. (5474)
Conector de pino
Conector constituído de várias partes interligadas, cada uma delas ligada a
um condutor, e no qual a força de inserção e retenção dos contatos é pro-
porcionada por deformação elástica. (5474)
Conector de redução
Conector que liga as extremidades de dois condutoresde mesma forma e
seções transversais diferentes. (5474)
Conector derivação
Conector que liga um condutor derivação a um condutor-tronco. (5474)
Conector em ângulo
Conector que liga condutores de eixos não paralelos.
43
Nota: Este tipo de conector é geralmente designado pela letra que melhor
representa o aspecto da ligação. Por exemplo, conector L (T, V, X, Y).
(5474)
Conector fio-cabo
Conector de adaptação que liga a extremidade de um fio à extremidade de
um cabo. (5474)
Conector fixo
Conector que se fixa em uma superfície rígida. (5474)
Conector isolado
Conector envolvido parcial ou totalmente por material isolante. (5474)
Conector L
Ver “Conector em ângulo”.
Conector livre
Ver “Terminal (de condutor)”.
Conector misto
Conector que utiliza modos diferentes de fixação para os condutores.
(5474)
Conector paralelo
Conector que liga condutores de eixos paralelos. (5474)
Conector roscado
Conector no qual o contato com o condutor é feito em região roscada.
(5474)
Conector soldado
Conector que se fixa ao condutor por meio de solda. (5474)
44
Conector T
Ver “Conector em ângulo”.
Conector trançado
Conector que liga condutores paralelos por deformação plástica, em que o
conector e os condutores formam uma trança espiralada. (5474)
Conector V
Ver “Conector em ângulo”.
Conector X
Ver “Conector em ângulo”.
Conector Y
Ver “Conector em ângulo”.
Conexão desconectável
Conexão que é conectada ou desconectada por manobra manual do meio
de conexão, sem usar uma ferramenta. (60439-1)
Conexão extraível
Conexão que é conectada ou desconectada fazendo o conjunto ficar na
condição conectada ou desconectada. (60439-1)
Ver definição de Conjunto
Conexão fixa
Conexão que é conectada ou desconectada por meio de uma ferramenta.
(60439-1)
45
Conjunto (de manobra e controle)
Ver Conjunto de manobra e controle de baixa tensão
Nota: Popularmente chamado de painel.
Conjunto aberto
Conjunto que consiste de uma estrutura que suporta o equipamento elétri-
co, cujas partes energizadas são acessíveis. (60439-1)
46
Conjunto de manobra
Equipamento elétrico que compreende um conjunto interligado de disposi-
tivos para manobra, controle, regulagem, proteção e medição (não necessa-
riamente todos esses), montado em uma cabina metálica e com suas liga-
ções aos circuitos externos. (5459)
47
Conjunto de manobra e controle de baixa tensão com ensaios de tipo
parcialmente testados (PTTA)
Conjunto de manobra e controle de baixa tensão contendo disposições de
tipo ensaiado e disposições de tipo não ensaiado, contanto que o último é
derivado (por exemplo, por meio de cálculo) de disposições de tipo ensaia-
do que satisfizeram os ensaios pertinentes
NOTA:
A abreviação PTTA é usada para designar um conjunto de manobra e con-
trole de baixa tensão com ensaio de tipo parcialmente testado. (60439-1)
48
Conjunto do tipo modular (caixa)
Conjunto fechado em forma de caixa, em princípio para ser montado em
um plano vertical. (60439-1)
49
Conjunto do tipo multimodular
Combinação de caixas unidas mecanicamente, com ou sem estrutura de
apoio comum, com as conexões elétricas passando entre duas caixas adja-
centes por aberturas nas faces. (60439-1)
Conjunto fechado
Conjunto que é fechado em todos os lados, com possível exceção na sua
superfície de montagem, de maneira a assegurar um grau de proteção míni-
mo igual a IP2X. (60439-1)
Conjunto fixo
Conjunto que é projetado para ser fixado na instalação, por exemplo, no
piso ou na parede. (60439-1)
Conjunto móvel
Conjunto que é projetado de forma que possa ser movida facilmente de um
lugar de uso para outro. (60439-1)
Consumidor
Pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente
representada, que solicite o fornecimento de energia elétrica e/ou o uso do
sistema elétrico à distribuidora e assume a responsabilidade pelo pagamen-
to das faturas e pelas demais obrigações fixadas em normas e regulamentos
da ANEEL, assim vinculando-se aos contratos de fornecimento, de uso e
de conexão ou de adesão. (PRD)
Consumidor cativo
Consumidor ao qual só é permitido comprar energia da distribuidora de-
tentora da concessão ou permissão na área onde se localizam as instalações
do acessante, e, por isso, não participa do mercado livre e é atendido sob
50
condições reguladas. O mesmo que consumidor não livre, não optante ou
regulado. (PRD)
Consumidor especial
Aquele que, segundo o disposto no artigo 26 da Lei no 9.427, de 26 de
dezembro de 1996, opte pela compra de energia elétrica junto a empreendi-
mentos geradores ali definidos. (PRD)
Consumidor livre
Aquele que tenha exercido a opção de compra de energia elétrica na moda-
lidade de contratação livre, conforme disposto nos artigos 15 e 16 da Lei
no 9.074, de 7 de julho de 1995. (PRD)
Contato
Conjunto de duas ou mais partes condutores de um dispositivo de mano-
bra que, devido ao seu movimento relativo, fecham e abrem um circuito,
em condições especificadas.
Nota: Este termo é às vezes empregado como abreviação de “Peça de con-
tato”. (5459)
Contato auxiliar
Contato inserido em um circuito auxiliar de um dispositivo de manobra, e
por este acionado mecanicamente.
Nota: O termo “mecanicamente” refere-se a qualquer ligação por meios
mecânicos, pneumáticos ou hidráulicos. (5459)
Contato de acionamento
Contato inserido no circuito de acionamento de uma chave. (5459)
Contato de arco
Contato previsto para que o arco nele se estabeleça.
51
Nota: Em certos tipos de dispositivos de manobra, os contatos principais
servem também como contatos de arco. Em outros tipos, os contatos de
arco são distintos, previstos para fechar antes e abrir depois dos contatos
principais. (5459)
Contato de comando
Contato inserido em um circuito de comando de um dispositivo de mano-
bra e por este acionado mecanicamente.
Nota: O termo “mecanicamente” refere-se a qualquer ligação por meios
mecânicos, pneumáticos ou hidráulicos. (5459)
Contato de fusível
Peça de contato integrante do fusível e destinada a fazer contato com uma
parte correspondente do dispositivo fusível. (5459)
Contato de porta-fusível
Peça de contato integrante do porta-fusível e destinada a fazer contato com
uma parte correspondente do dispositivo fusível. (5459)
Contato de topo
Contato no qual o movimento relativo das peças de contato é, em todo seu
percurso, praticamente perpendicular à superfície de contato. (5459)
Contato deslizante
Contato no qual o movimento relativo das peças de contato é praticamente
paralelo à superfície de contato. (5459)
Contato direto
Contato de pessoas ou animais com partes vivas. (50-826)
Contato fixo
Peça de contato praticamente imóvel em relação à estrutura de montagem
de um dispositivo de manobra. (5459)
52
Contato indireto
Contato de pessoas ou animais com uma massa que ficou sob tensão em
condições de falta. (50-826)
Contato móvel
Peça de contato que se move em relação à estrutura de montagem, quando
da operação de um dispositivo de manobra. (5459)
Contato NA-a
Contato normalmente aberto que se fecha quando se completa a operação
de fechamento do dispositivo de manobra. (5459)
Contato NA-aa
Contato normalmente aberto que se fecha quando se inicia a operação de
fechamento do dispositivo de manobra. (5459)
Contato NF-b
Contato normalmente fechado que se abre quando se inicia a operação de
fechamento do dispositivo de manobra. (5459)
Contato NF-bb
Contato normalmente fechado que se abre quando se completa a operação
de fechamento do dispositivo de manobra. (5459)
Contato principal
Contato inserido no circuito principal de um dispositivo de manobra e
previsto para conduzir, na posição fechada, a corrente desse circuito.
(5459)
53
Contato rolante
Contato no qual uma das peças de contato rola sobre a outra. (5459)
Contator
Dispositivo de manobra (mecânico) de operação não manual, que tem uma
única posição de repouso e é capaz de estabelecer, conduzir e interromper
correntes em condições normais do circuito, inclusive sobrecargas de fun-
cionamento previstas.
Nota: Os contatores podem ser qualificados de acordo com o método pelo
qual é obtida a força necessária para o fechamento dos contatos principais.
(5459)
Contingência
Perda de equipamentos ou instalações que provoca ou não violação dos
limites operativos ou corte de carga. (PRD)
Contrato de fornecimento
Instrumento celebrado entre distribuidora e consumidor responsável por
unidade consumidora do Grupo “A”, estabelecendo as características técni-
cas e as condições comerciais do fornecimento de energia elétrica. (PRD)
Controle
Ação intencional sobre um elemento de instalação elétrica, por meio de
dispositivo adequado, para alcançar um objetivo especificado. (50-826)
54
Controle de frequência
Conjunto de ações para manutenção da frequência em faixa pré-
estabelecida. Essas ações são executadas: (a) via operação do CAG; (b) a
partir de determinações aos agentes que têm unidades produtoras integra-
das, com centrais geradoras não conectadas ao CAG; e (c) por meio de
gerenciamento da carga. (PRD)
Controle de tensão
Conjunto de ações para manutenção dos níveis de tensão dentro de parâ-
metros que atendam aos requisitos de qualidade e confiabilidade operativa
do sistema e também aos requisitos legais. (PRD)
Coordenação de DPS
DPS adequadamente selecionados, coordenados e instalados para formar
um conjunto que visa reduzir falhas dos sistemas internos. (5419)
Ver Coordenação de isolamento
Coordenação de isolação
Correlação de características de isolação de equipamento elétrico com so-
bretensões esperadas e com as características dos dispositivos de proteção
contra sobretensão, de um lado, e com o microambiente esperado e os
meios de proteção contra poluição, de outro lado. (60439-1)
55
Cordão
Cabo flexível, com reduzido número de condutores isolados de pequena
seção transversal. (5471)
Cordoalha
Condutor formado por um tecido de fios metálicos. (5471)
56
Notas:
a) Para os dispositivos fusíveis, esta corrente é denominada “corrente con-
vencional de não fusão”.
b) A corrente convencional de não atuação é superior à corrente nominal
ou de ajuste, e o tempo convencional varia de acordo com o tipo e a cor-
rente nominal do dispositivo de proteção. (5459)
Corrente de ajustagem
Valor da corrente de operação para o qual um disparador é ajustado e são
definidas as suas condições de operação. (5459)
Corrente de choque
Corrente que atravessa o corpo de uma pessoa ou animal, tendo caracterís-
ticas susceptíveis de causar efeitos patofisiológicos. (50-826)
Corrente de corte
Valor instantâneo máximo da corrente durante o processo de interrupção
por um dispositivo de manobra, quando este opera de tal modo que não é
atingido o valor de crista da corrente presumida do circuito. (5459)
Corrente de curto-circuito
Sobrecorrente que resulta de um curto-circuito. (5459)
57
Corrente de curto-circuito (direto)
Sobrecorrente que resulta de uma falta, de impedância desprezível, entre
condutores vivos que apresentam uma diferença de potencial em funciona-
mento normal. (50-826)
Corrente de estabelecimento
Valor de crista da primeira alternância grande da corrente em um pólo de
um dispositivo de manobra, durante o intervalo transitório que se segue ao
instante do estabelecimento da corrente, em uma operação de fechamento.
Notas:
a) O valor de crista pode ser diferente de um pólo para outro e de uma
operação para outra, dependendo do instante do estabelecimento da cor-
rente, em relação à onda da tensão aplicada.
b) Salvo especificação em contrário, um único valor de crista indicado para
a corrente de estabelecimento em um circuito polifásico corresponde ao
maior valor em qualquer uma das fases. (5459)
Corrente de falta
Corrente que flui de um condutor para outro e/ou para a terra, no caso de
uma falta e no local desta. No texto, a corrente de falta é a corrente de
curto-circuito assimétrica fase-terra. (15751)
Corrente de fuga
Corrente resultante de uma falha de isolação ou de ruptura na isolação.
(60439-1)
Corrente de interrupção
Corrente em um polo de um dispositivo de manobra ou proteção no ins-
tante do início do arco, no decorrer de um processo de interrupção. (5459)
Corrente de interseção
Valor da corrente que corresponde ao ponto de interseção das curvas ca-
racterísticas tempo-corrente de dois dispositivos de proteção contra sobre-
correntes. (5459)
Corrente de malha
Parcela da corrente de falta dissipada pela malha de aterramento para o
solo. (15751)
59
Corrente de operação
Valor da corrente acima do qual um disparador de sobrecorrente deve ope-
rar. (5459)
Corrente diferencial-residual
Soma algébrica dos valores instantâneos das correntes que percorrem todos
os condutores vivos de um circuito, em um dado ponto de uma instalação
elétrica. (50-826)
Corrente eficaz
Raiz quadrada da integral da corrente instantânea (valor amostrado) ao
quadrado, dividido pelo intervalo de tempo da integração (número de
amostras). (PRD)
Corrente nominal
Valor eficaz da corrente de regime contínuo que um dispositivo de mano-
bra ou proteção deve ser capaz de conduzir indefinidamente, sem que a
elevação de temperatura das suas diferentes partes exceda os valores espe-
cificados nas condições prescritas na norma pertinente. (5459)
Corrente presumida
Corrente que circularia no circuito em que se acha inserido o dispositivo de
manobra ou proteção considerado, se cada um de seus polos fosse substi-
tuído por um condutor de impedância desprezível. (5459)
60
Corrente presumida (de crista)
Valor de crista da corrente presumida, durante o intervalo de tempo transi-
tório que se segue ao seu estabelecimento, por um dispositivo de manobra
ideal, no polo considerado.
Notas: a) Em um circuito polifásico, supõe-se que a corrente é estabelecida
simultaneamente em todos os polos, embora se considere apenas a corren-
te em um dos polos.
b) O valor de crista pode ser diferente de um polo para outro, dependendo
do instante do estabelecimento da corrente em relação à onda de tensão
entre os terminais de cada polo. (5459)
61
Corrente presumida simétrica
Valor eficaz da corrente presumida alternada, que é estabelecida em um
instante tal que nenhum fenômeno transitório se segue ao seu estabeleci-
mento, no polo considerado. (5459)
Corte de carga
Interrupção de suprimento de energia elétrica através do desligamento
automático ou manual, de linhas de transmissão ou de circuitos de distri-
buição. (PRD)
Cubículo
Parte de um conjunto de manobra completamente fechada, exceto quanto
às aberturas para interligações, comando ou ventilação.
Nota: Um cubículo pode ter porta e/ou outras aberturas, desde que previs-
tas para permanecerem fechadas quando em funcionamento. (5459)
Curva de carga
Registro horário, em um período diário, das demandas de capacidade, po-
dendo ser, excepcionalmente para período semanal, mensal ou anual.
(PRD)
62
D
Danos (fontes de) (causados por uma descarga atmosférica)
A corrente da descarga atmosférica é a principal fonte de dano. As seguin-
tes fontes são distintas pelo ponto de impacto:
S1: descargas na estrutura;
S2: descargas perto da estrutura;
S3: descargas na linha;
S4:descargas perto da linha. (5419)
63
Danos (tipos de) (causados por uma descarga atmosférica)
As descargas atmosféricas podem causar três tipos básicos de danos:
a) D1: danos às pessoas devido a choque elétrico;
b) D2: danos físicos (fogo, explosão, destruição mecânica, liberação de
produtos químicos) devido aos efeitos das correntes das descargas atmosfé-
ricas, inclusive centelhamento;
c) D3: falhas de sistemas internos devido a LEMP. (5419)
Ver Perda (devido a uma descarga atmosférica)
Demanda
Média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétri-
co pela parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora,
64
durante um intervalo de tempo especificado, expressa em quilowatts (kW)
e quilo-volt-ampère-reativo (kvar) respectivamente. (PRD)
Demanda contratada
Demanda de potência ativa a ser obrigatória e continuamente disponibiliza-
da pela distribuidora no ponto de conexão, conforme valor e período de
vigência fixados no contrato e que deverá ser integralmente paga, seja ou
não utilizada durante o período de faturamento, expressa em quilowatts
(kW). (PRD)
Demanda de ultrapassagem
Parcela da demanda medida que excede o valor da demanda contratada,
expressa em quilowatts (kW). (PRD)
Demanda faturável
Valor da demanda de potência ativa, identificado de acordo com os crité-
rios estabelecidos e considerado para fins de faturamento, com aplicação da
respectiva tarifa, expressa em quilowatts (kW). (PRD)
Demanda máxima
É o maior valor da demanda observado durante um intervalo de tempo
especificado. (PRD)
Demanda medida
Maior demanda de potência ativa, verificada por medição, integralizada no
intervalo de 15 (quinze) minutos durante o período de faturamento, expres-
sa em quilowatts (kW). (PRD)
65
Descarga atmosférica descendente
Descarga atmosférica iniciada por um líder descendente de uma nuvem
para terra. (5419)
Desequilíbrio de tensão
Desvio máximo da média das correntes ou tensões trifásicas, dividido pela
média das correntes ou tensões trifásicas, expresso em percentual. (PRD)
Desligamento automático
Retirada de operação de equipamento ou instalação por atuação de sistema
de proteção ou de controle. (PRD)
Desligamento de emergência
Desligamento manual para evitar risco de vida e/ou de dano a equipamen-
to, quando não há tempo hábil para comunicação e providências pelo cen-
tro de operação. (PRD)
66
que imponha o desligamento do equipamento para evitar risco de vida e/
ou de dano a equipamento ou outras consequências indesejadas para o
sistema elétrico. Também denominado desligamento forçado. (PRD)
Desligamento programado
Desligamento de centrais geradoras, linhas ou demais equipamentos do
sistema elétrico, aí incluídas as instalações de conexão dos acessantes.
(PRD)
Detecção de sobrecorrente
Procedimento pelo qual se constata que a intensidade de corrente, em um
dado circuito, excede um valor especificado durante um tempo especifica-
do. (50-826)
Discordância de fases
Ver Em discordância de fases.
Disjuntor
Dispositivo de manobra (mecânico) e de proteção capaz de estabelecer,
conduzir e interromper correntes em condições normais do circuito, assim
como estabelecer, conduzir por tempo especificado e interromper corren-
tes em condições anormais especificadas do circuito, tais como as de curto-
circuito. (5459)
Disjuntor a ar comprimido
Disjuntor cujos contatos principais operam sob um jato de ar comprimido.
(5459)
Disjuntor a gás
Disjuntor no qual os contatos principais operam em um gás diferente do
ar. (5459)
Disjuntor a vácuo
Disjuntor cujos contatos principais operam em um vácuo especificado.
(5459)
68
Disjuntor de n câmaras
Disjuntor constituído por n câmaras ligadas em série, por polo, operadas
simultaneamente para fechamento ou abertura do disjuntor. (5459)
Disjuntor ideal
Disjuntor cuja impedância, entre os terminais do polo considerado e duran-
te a operação de abertura, passa instantaneamente do valor zero ao valor
infinito, no instante exato da passagem da corrente pelo valor zero. (5459)
Disjuntor seco
Disjuntor cujos contatos principais operam no ar, sob pressão atmosférica.
(5459)
Disparador
Dispositivo associado mecanicamente a um disjuntor e que libera os órgãos
de retenção dos contatos principais, provocando seu fechamento ou sua
abertura. (5459)
69
Disparador de sobrecorrente
Disparador que provoca a abertura de um disjuntor, com ou sem retardo
intencional, quando a corrente no disparador excede um valor predetermi-
nado, em condições especificadas. (5459)
Disparador de subtensão
Disparador em derivação que provoca a abertura de um disparador, com
ou sem retardo intencional, quando a tensão nos terminais do disparador
cai abaixo de um valor predeterminado. (5459)
Disparador em derivação
Disparador energizado pela tensão do circuito principal de um disjuntor,
ou por uma outra fonte de tensão. (5459)
Disparador instantâneo
Disparador que opera sem retardo intencional. (5459)
70
Disparador sob a ação de corrente de estabelecimento
Disparador que provoca a abertura de um disjuntor, sem retardo intencio-
nal, durante uma operação de fechamento, quando a corrente de estabeleci-
mento excede um valor predeterminado, e que se torna inoperante quando
o disjuntor está na posição fechada. (5459)
Disparo
Comando automático por meio de um disparador. (5459)
Dispositivo antibombeante
Dispositivo que impede o refechamento de um dispositivo de manobra
mecânico, após uma operação de fechamento/abertura, mesmo que o dis-
positivo que comanda o fechamento seja mantido na posição para fecha-
mento. (5459)
Dispositivo de bloqueio
Dispositivo mecânico que permite o travamento de um dispositivo de ma-
nobra na posição fechada ou aberta, impedindo uma operação não autori-
zada. (5459)
Ver Travamento
Dispositivo de intertravamento
Dispositivo que torna a operação de um dispositivo de manobra dependen-
te da posição, ou da operação, de outro ou outros equipamentos. (5459)
Dispositivo de manobra
Dispositivo elétrico destinado a estabelecer ou interromper corrente, em
um ou mais circuitos elétricos. (5459)
71
Nota: Um dispositivo de manobra (mecânico) pode ser qualificado de acor-
do com o meio no qual os seus contatos fecham e abrem; por exemplo, ar,
SF6 , óleo. (5459)
Dispositivo de proteção
Dispositivo que exerce uma ou mais funções de proteção em um sistema
ou equipamento elétrico. (5459)
Dispositivo elétrico
Equipamento destinado a ser ligado a um circuito elétrico, com o objetivo
de desempenhar uma ou mais das seguintes funções: proteção, comando,
controle, conexão, seccionamento e manobra. (50-826)
Dispositivo fusível
Dispositivo de proteção que, pela fusão de uma parte especialmente proje-
tada, abre o circuito no qual se acha inserido e interrompe a corrente, quan-
do esta excede um valor especificado durante um tempo especificado.
Nota: Um dispositivo fusível compreende a base, um ou mais fusíveis e,
mas não necessariamente, o porta-fusível. (5459)
Dispositivo multipino
Dispositivo eletromecânico constituído de duas ou mais partes condutoras
montadas em uma base isolante.
Nota: Este dispositivo é geralmente qualificado de acordo com a forma da
base isolante. Por exemplo, dispositivo multipino circular (retangular, tra-
pezoidal). (5474)
Distância de escoamento
Menor distância ao longo da superfície de um material isolante entre duas
partes condutoras.
NOTA
Uma junção entre duas partes de material isolante é considerada como
parte da superfície. (60439-1)
73
Distância de isolamento
1 - Distância entre duas partes condutoras em linha reta, o menor caminho
entre estas partes condutoras. (60439-1)
2 - Distância entre duas partes vivas, medida ao longo de um fio esticado
segundo o menor trajeto possível entre essas partes. (5459)
Distância de seccionamento
Distância de isolamento entre os contatos abertos de um dispositivo de
manobra mecânico, que satisfaz os requisitos de segurança especificados
para um seccionador. (5459)
74
Distorção harmônica individual
Grandeza que expressa o nível individual de uma das componentes que
totalizam o espectro de frequências de um sinal distorcido, normalmente
referenciada ao valor da componente fundamental. (PRD)
76
Duração admissível da corrente suportável de curta duração
Intervalo de tempo durante o qual um dispositivo de manobra pode supor-
tar, na posição fechada, uma corrente de curto-circuito de valor determina-
do. (5459)
77
Duração máxima de interrupção contínua por unidade consu-
midora ou ponto de conexão (DMIC)
Tempo máximo de interrupção contínua de energia elétrica, em uma unida-
de consumidora ou ponto de conexão. (PRD)
78
79
E
Elemento condutivo
Elemento ou parte constituída de material condutor, pertencente ou não à
instalação elétrica, mas que não é destinada normalmente a conduzir cor-
rente. (5410)
Ver Elemento condutor estranho a instalação
Elemento de comando
Parte do sistema atuador de um dispositivo de manobra mecânico, à qual é
aplicada a força externa de atuação.
Nota: O elemento de comando pode tomar a forma de uma alavanca, pu-
nho, botão, volante, etc. (5459)
Elemento fusível
Componente de um fusível que deve fundir, quando percorrido por uma
corrente que exceda um valor especificado durante um tempo especificado.
(5459)
Eletrocalha
Elemento de linha elétrica fechada e aparente, constituído por uma base
com cobertura desmontável, destinado a envolver por completo conduto-
res elétricos providos de isolação, permitindo também a acomodação de
certos equipamentos elétricos. (50-826)
80
Eletrodo de aterramento
1 - Condutor ou conjunto de condutores enterrados no solo e eletricamen-
te ligados à terra, para fazer um aterramento. (50-826)
2 - Elemento ou conjunto de elementos do sistema de aterramento que
assegura o contato elétrico com o solo e dispersa a corrente de defeito, de
retorno ou de descarga atmosférica na terra. (15751)
3 - Parte ou conjunto de partes do subsistema de aterramento capaz de
realizar o contato elétrico direto com a terra e que dispersa a corrente da
descarga atmosférica nesta. (5419)
Eletroduto
Elemento de linha elétrica fechada, de seção circular ou não, destinado a
conter condutores elétricos providos de isolação, permitindo tanto a enfia-
ção como a retirada destes.
Nota - Os eletrodutos devem ser suficientemente fechados em toda sua
extensão, de modo que os condutores só possam ser instalados e/ou retira-
dos por puxamento e não por inserção lateral. (50-826)
Em discordância de fases
Qualificativo de uma grandeza característica da operação de um dispositivo
de manobra, na condição de discordância de fases. (5459)
Emenda
Ligação de uma das extremidades de dois ou mais condutores. (5474)
82
Emenda de seccionamento (de um cabo isolado)
Emenda de cabo na qual a capa metálica e a blindagem da isolação são
eletricamente seccionadas. (5471)
Emergência
Situação crítica caracterizada pela elevação do nível de risco para pessoas,
equipamentos e/ou instalações, que exige ação imediata. (PRD)
Encordoamento
Disposição helicoidal de fios ou de grupos de fios ou de outros componen-
tes de um cabo. (5471)
Encordoamento bicomposto
Encordoamento formado por cochas. (5471)
Encordoamento composto
Encordoamento formado por pernas. (5471)
Encordoamento simples
Encordoamento formado por fios. (5471)
83
Energia elétrica ativa
Energia elétrica convertida em outra forma de energia, expressa em qui-
lowatts-hora (kWh). (PRD)
Energia específica
Valor resultante da integral da corrente ao quadrado da descarga atmosféri-
ca no tempo
Nota Este parâmetro representa a energia dissipada pela corrente da des-
carga atmosférica em uma resistência de valor unitário. (5419)
84
Entrada de condutores (cabos) (de um conjunto)
Parte com aberturas que permitem a passagem de cabos ao interior do
conjunto.
Nota Uma entrada de condutores pode ser, ao mesmo tempo, projetada
como uma caixa de extremidade fechada. (60439-1)
Ver definição de Conjunto
Equipamento de utilização
Equipamento elétrico destinado a converter energia elétrica em outra for-
ma de energia, por exemplo, luminosa, térmica e mecânica. (50-826)
Equipamento elétrico
Unidade funcional, completa e distinta, que exerce uma ou mais funções
elétricas relacionadas com geração, conversão, transmissão, distribuição ou
85
utilização de energia elétrica, incluindo máquinas, transformadores, disposi-
tivos elétricos, aparelhos de medição, componentes de linhas elétricas e
equipamentos de utilização. (50-826)
Equipamento estacionário
Equipamento fixo, ou equipamento sem alça para transporte, com massa
tal que não possa ser movimentado facilmente. (50-826)
Equipamento fixo
Equipamento projetado para ser instalado permanentemente em um lugar
determinado. (50-826)
Equipamento manual
Equipamento portátil projetado para ser suportado pelas mãos durante sua
utilização normal e no qual o motor elétrico de acionamento, se existente, é
parte integrante do equipamento. (50-826)
Equipamento portátil
Equipamento elétrico que é movimentado quando em funcionamento, ou
que pode ser facilmente deslocado de um lugar para outro, mesmo quando
ligado à fonte de alimentação. (50-826)
Equipamento segregado
Equipamento tornado inacessível por meio de invólucro ou barreira. (10)
Eqüipotencialização
Procedimento que consiste na interligação de elementos especificados,
visando obter a eqüipotencialidade necessária para os fins desejados. Por
extensão, a própria rede de elementos interligados resultante. (5410)
NOTA – A eqüipotencialização é um recurso usado na proteção contra
choques elétricos e na proteção contra sobretensões e perturbações eletro-
magnéticas. Uma determinada eqüipotencialização pode ser satisfatória
para a proteção contra choques elétricos, mas insuficiente sob o ponto de
vista da proteção contra perturbações eletromagnéticas. (5410)
Equipotencialização
Conjunto de medidas que visa a redução das tensões nas instalações causa-
das pelas descargas atmosféricas a níveis suportáveis para essas instalações
e equipamentos por elas servidos, além de reduzir riscos de choque elétri-
co. Tais medidas consistem tipicamente em ligações entre partes metálicas
86
das instalações e destas ao SPDA, direta ou indiretamente (por meio de
DPS), envolvendo massas metálicas de equipamentos, condutores de pro-
teção, malhas de condutores instaladas sob ou sobre equipamentos sensí-
veis, blindagens de cabos e condutos metálicos, elementos metálicos estru-
turais, tubulações metálicas entre outros.
Nota Rigorosamente, equipotencialização é um conceito que somente se
aplica em corrente contínua ou, de forma aproximada, em baixas frequên-
cias. Para as componentes de frequências mais altas das correntes das des-
cargas atmosféricas, algumas das medidas tipicamente empregadas com
finalidade de equipotencialização podem ter efeito de redução de tensão
entre os pontos onde a ligação equipotencial é feita, contanto que essa
ligação seja curta (por exemplo, não mais que poucas dezenas de centíme-
tros para condutores cilíndricos de seções nominais usuais em instalações
elétricas). Medidas como o uso de cabos blindados, o encaminhamento de
cabos por condutos metálicos ou próximos a grandes estruturas condutoras
são geralmente mais eficientes e espacialmente mais abrangentes em alta
frequência. A noção de equipotencialização de modo genérico, porém, é
útil no controle da sobretensão durante a parte em que a progressão do
impulso de corrente da descarga é mais lenta, sobretensão esta que pode
estar associada a elevados níveis de energia por conta da longa duração.
(5419)
Eqüipotencialização funcional
NOTA – O termo “funcional” é aqui utilizado com o sentido de caracteri-
zar o aterramento e a eqüipotencialização destinados a garantir o bom fun-
cionamento dos circuitos de sinal e a compatibilidade eletromagnética.
Eqüipotencialização local
O mesmo que Eqüipotencialização suplementar
87
condutores, agentes dessa equalização, sejam instalados o mais próximo
possível dos elementos a serem protegidos.
Eqüipotencialização principal
Procedimento que consiste na interligação de todas as massas da instalação
situadas em uma mesma edificação. Esta eqüipotencialização também
vincula todas as massas da edificação a um mesmo e único eletrodo de
aterramento.
Eqüipotencialização suplementar
Procedimento que consiste na interligação de todos os elementos conduti-
vos simultaneamente acessíveis, sejam massas de equipamentos fixos, se-
jam elementos condutivos da edificação ou de suas utilidades, incluindo as
armaduras do concreto armado. A essa eqüipotencialização devem ser co-
nectados os condutores de proteção de todos os equipamentos, incluindo
os condutores de proteção das tomadas de corrente.
88
Espaço de construção
Espaço existente na estrutura ou nos componentes de uma edificação,
acessível apenas em determinados pontos. (50-826)
Espaço livre
Espaço vazio de uma seção. (60439-1)
Ver Seção e Conjunto
Espelho
Peça que serve de tampa para uma caixa de derivação e/ou de suporte e
remate, para dispositivos de acesso externo instalados na caixa. (50-826)
Estação
Designação genérica de usinas, subestações, centros de operações e locais
onde são instalados equipamentos do sistema elétrico ou do sistema de
telecomunicações. (PRD)
89
Estrutura a ser protegida
Estrutura para qual a proteção contra os efeitos das descargas atmosféricas
é necessária de acordo com esta Parte da ABNT NBR 5419
Notas:
a) A estrutura a ser protegida pode ser parte de uma estrutura maior.
b) Estrutura: termo genérico que define um elemento a ser protegido pelo
SPDA, por exemplo, edificações, prédios, árvores, massas metálicas
(antenas, guarda corpos, etc.). (5419)
Estrutura tarifária
Conjunto de tarifas aplicáveis às componentes de consumo de energia elé-
trica e/ou demanda de potência ativas de acordo com a modalidade de
fornecimento. (PRD)
90
Estrutura tarifária horosazonal
Estrutura caracterizada pela aplicação de tarifas diferenciadas de consumo
de energia elétrica e de demanda de potência de acordo com as horas de
utilização do dia e dos períodos do ano, conforme especificação a seguir:
a) Tarifa Azul: modalidade estruturada para aplicação de tarifas diferencia-
das de consumo de energia elétrica de acordo com as horas de utilização do
dia e os períodos do ano, bem como de tarifas diferenciadas de demanda
de potência de acordo com as horas de utilização do dia; e
b) Tarifa Verde: modalidade estruturada para aplicação de tarifas diferenci-
adas de consumo de energia elétrica de acordo com as horas de utilização
do dia e os períodos do ano, bem como de uma única tarifa de demanda de
potência. (PRD)
Extra-baixa tensão
Tensão não superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em cor-
rente contínua, entre fases ou entre fase e terra. (10)
91
F
Faixa da corrente de ajustagem
Faixa compreendida entre os valores máximo e mínimo da corrente de
ajustagem de um disparador de sobrecorrente. (5459)
92
Falta (elétrica)
Contato ou arco acidental entre partes sob potenciais diferentes e/ou de
uma ou mais dessas partes para a terra, num sistema ou equipamento elétri-
co energizado. (15751)
Fator de carga
Razão entre a demanda média e a demanda máxima da unidade consumi-
dora ocorridas no mesmo intervalo de tempo especificado. (PRD)
Fator de demanda
Razão entre a demanda máxima em um intervalo de tempo especificado e a
carga instalada na unidade consumidora. (PRD)
Fator de desequilíbrio
Quantifica o nível de desequilíbrio de tensão ou corrente em um sistema
elétrico trifásico, considerando a relação percentual entre a componente de
93
seqüência negativa e a componente de seqüência positiva da variável em
questão. (PRD)
Fator de perdas
Relação entre a perda média e a perda máxima em um equipamento ou em
um trecho do sistema elétrico. (PRD)
Fator de potência
Razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadra-
dos das energias elétricas ativa e reativa, consumidas em um mesmo perío-
do especificado. (PRD)
Fechamento
Parte do invólucro externo de um conjunto. (60439-1)
Ver definição de conjunto
Fechamento removível
Cobertura que é projetada para fechar uma abertura de um invólucro exter-
no e que pode ser removida para efetuar certas operações e trabalho de
manutenção. (60439-1)
94
Fechamento removível (de um invólucro vazio)
Cobertura prevista para fechar uma abertura pela parte externa do invólu-
cro e que pode ser retirada para efetuar certas operações e trabalhos de
manutenção.
Nota Uma tampa é considerada um fechamento removível. (62208)
Fio
Produto metálico maciço e flexível, de seção transversal invariável e de
comprimento muito maior do que a maior dimensão transversal.
Nota: Na tecnologia elétrica, os fios são geralmente utilizados como con-
dutores elétricos, por si mesmos ou como componentes de cabos; podem
ser também utilizados com função mecânica ou eletromecânica. (5471)
Fio coberto
Fio com ou sem revestimento, dotado de cobertura. (5471)
Fio de aço-alumínio
Fio constituído por um núcleo central de aço com capeamento de alumí-
nio. (5471)
Fio de aço-cobre
Fio constituído por um núcleo central de aço com capeamento de cobre.
(5471)
Fio isolado
Fio com ou sem revestimento, dotado de isolação. (5471)
Fio nu
Fio sem revestimento, isolação ou cobertura. (5471)
95
Fio perfilado
Fio cuja seção transversal é diferente de círculo.
Nota Esta definição pode ser particularizada de acordo com a forma de
seção: fio retangular, fio quadrado, etc. (5471)
Fio ranhurado
Fio nu, com ranhuras longitudinais para facilitar sua fixação. (5471)
Fio redondo
Fio com seção transversal circular. (5471)
Fio revestido
Fio dotado de revestimento.
Nota: Esta definição pode ser particularizada de acordo com o metal de
revestimento: fio estanhado, fio cadmiado, fio cobreado, fio prateado, fio
zincado, etc. (5471)
Fonte normal
O mesmo que Alimentação normal
Fonte de reserva
O mesmo que Alimentação reserva
Fonte de segurança
O mesmo que Alimentação de segurança
Frequência nominal
1 - Frequência para a qual um dispositivo de manobra é projetado, e à qual
são referidos outros valores nominais. (5459)
96
2 - Frequência atribuída a um aparelho pelo seu fabricante e à qual são
referidas as outras grandezas nominais do mesmo. (6514)
Fusível
Peça de um dispositivo fusível que deve ser substituída após a operação
deste. (5459)
Fusível cartucho
Fusível de baixa tensão cujo elemento fusível é encerrado em um tubo
protetor de material isolante, com contatos nas extremidades fechando o
tubo.
Nota: De acordo com a forma dos contatos, este fusível é designado:
a) fusível (cartucho) tipo virola;
b) fusível (cartucho) tipo faca. (5459)
Fusível de expulsão
Fusível no qual a extinção do arco é auxiliada pela expulsão dos gases pro-
duzidos pelo mesmo. (5459)
Fusível encapsulado
Fusível cujo elemento fusível é completamente encerrado em um invólucro
fechado, o qual é capaz de impedir a formação de arco externo e a emissão
de gases, chama ou partículas metálicas para o exterior, quando da fusão do
elemento fusível dentro dos limites de sua característica nominal. (5459)
Fusível intercambiável
Fusível dimensionado de modo a poder substituir qualquer outro fusível de
mesmo tipo, mesma tensão nominal e mesma classe de corrente da base a
que é destinado. (5459)
97
Fusível renovável
Fusível que, após sua operação, pode ser reposto em serviço por uma re-
carga. (5459)
Fusível rolha
Fusível de baixa tensão em que um dos contatos é uma peça roscada, que
se fixa no contato roscado correspondente da base. (5459)
98
G
Galeria
Corredor cujas dimensões permitem que pessoas transitem livremente por
ele em toda a sua extensão, contendo estruturas de suporte para os condu-
tores e suas junções e /ou outros elementos de linhas elétricas. (50-826)
Geração distribuída
Centrais geradoras de energia elétrica, de qualquer potência, com instala-
ções conectadas diretamente no sistema elétrico de distribuição ou através
de instalações de consumidores, podendo operar em paralelo ou de forma
isolada e despachadas – ou não – pelo ONS. (PRD)
Geração embutida
O mesmo que Geração distribuída. (PRD)
99
b) Para os efeitos desta Norma, o grau de poluição é aquele do microambi-
ente. (60439-1)
Grupo A
Grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em
tensão igual ou superior a 2,3 kV, ou, ainda, atendidas em tensão inferior a
2,3 kV a partir de sistema subterrâneo de distribuição e faturadas neste
Grupo nos termos definidos para opção do consumidor, caracterizado pela
estruturação tarifária binômia e subdividido nos seguintes subgrupos:
a) Subgrupo A1 - tensão de fornecimento igual ou superior a 230 kV.
b) Subgrupo A2 - tensão de fornecimento de 88 kV a 138 kV.
c) Subgrupo A3 - tensão de fornecimento de 69 kV.
d) Subgrupo A3a - tensão de fornecimento de 30 kV a 44 kV.
e) Subgrupo A4 - tensão de fornecimento de 2,3 kV a 25 kV.
f) Subgrupo AS - tensão de fornecimento inferior a 2,3 kV, atendidas a
partir de sistema subterrâneo de distribuição. (PRD)
Grupo B
Grupo B: grupamento composto de unidades consumidoras com forneci-
mento em tensão inferior a 2,3 kV, caracterizado pela tarifa monômia e
subdividido nos seguintes subgrupos:
a) subgrupo B1 – residencial;
b) subgrupo B2 – rural;
c) subgrupo B3 – demais classes; e
d) subgrupo B4 – Iluminação Pública. (PRD)
100
H
Haste de aterramento
Eletrodo de aterramento constituído por uma haste rígida cravada no solo.
(15751)
Horário de ponta
Período definido pela distribuidora e aprovado pela ANEEL para toda sua
área de concessão considerando a curva de carga de seu sistema elétrico e
composto por 3 (três) horas diárias consecutivas, exceção feita aos sábados,
domingos, terça-feira de carnaval, sexta-feira da Paixão, “Corpus Christi” e
feriados definidos por lei federal. (PRD)
101
I
Ilhamento
Operação em que a central geradora supre uma porção eletricamente isola-
da do sistema de distribuição da acessada. O mesmo que operação ilhada.
(PRD)
Iluminação pública
Serviço que tem por objetivo exclusivo prover de claridade os logradouros
públicos, de forma periódica, contínua, ou eventual, excetuados aqueles
cuja emissão luminosa não se destine ao fim aqui especificado. (PRD)
Indicador de continuidade
Representação quantificável do desempenho de um sistema elétrico, utiliza-
da para a mensuração da continuidade apurada e análise comparativa com
os padrões estabelecidos. (PRD)
102
Indicador de continuidade global
Representação quantificável do desempenho de um sistema elétrico agrega-
do por empresa, estado, região ou país. (PRD)
Indicador de posição
Dispositivo mecânico integrante de um dispositivo de manobra e que mos-
tra se os contatos principais estão na posição fechada ou na posição aberta.
(5459)
103
Instalação elétrica
Conjunto das partes elétricas e não elétricas associadas e com característi-
cas coordenadas entre si, que são necessárias ao funcionamento de uma
parte determinada de um sistema elétrico. (10)
Instalação elétrica
Conjunto de equipamentos necessários ao funcionamento de um sistema
elétrico. Linhas, redes e subestações de distribuição, linhas de transmissão e
usinas de geração são exemplos de instalações elétricas. (PRD)
Instalações de conexão
Instalações e equipamentos com a finalidade de interligar as instalações
próprias do acessante ao sistema de distribuição, compreendendo o ponto
de conexão e eventuais instalações de interesse restrito. (PRD)
Instalações de distribuição
Ativos em operação de uma distribuidora, prestando serviço aos agentes de
distribuição, os quais, se adquiridos com recursos próprios da distribuidora,
são remunerados pela tarifa e, se recebidos de terceiros a título de doação,
não são remunerados pela tarifa nem tampouco reconhecidos para fins de
indenização pelo poder concedente. (PRD)
104
Instalações de interesse restrito
Denominadas também de instalações de uso exclusivo, correspondem
àquelas instalações de conexão de propriedade do acessante com a finalida-
de de interligar suas instalações próprias até o ponto de conexão. (PRD)
Instalações metálicas
Elementos metálicos ao longo da estrutura a ser protegida que podem se
tornar caminho para a corrente da descarga atmosférica, como tubulações,
escadas, trilhos dos elevadores, coifas, dutos de ar condicionado, armadura
de aço da estrutura e peças metálicas estruturais. (5419)
Integral de Joule
Integral do quadrado da corrente em um intervalo de tempo especificado.
Nota: A energia em Joules liberada em 1 W de resistência do circuito prote-
gido por um dispositivo fusível é igual ao valor da integral de Joule de in-
terrupção, expresso em ampères ao quadrado vezes segundo (A2 s). (5459)
Interrupção
Descontinuidade do neutro ou da tensão disponível em qualquer uma das
fases de um circuito elétrico que atende a unidade consumidora ou ponto
de conexão. (PRD)
105
Interrupção de emergência
Desligamento manual de equipamento ou linha quando não há tempo hábil
para comunicação com o centro de operação, realizado para evitar danos
ao equipamento ou à linha e risco para a integridade física de pessoas, para
a instalação, para o meio ambiente ou para o sistema. (PRD)
Interrupção de urgência
Interrupção deliberada no sistema elétrico da distribuidora, sem possibilida-
de de programação e caracterizada pela urgência na execução de serviços.
(PRD)
Interrupção programada
Interrupção antecedida de aviso prévio, por tempo preestabelecido, para
fins de intervenção no sistema elétrico da distribuidora ou transmissora.
(PRD)
106
Interruptor
Chave seca de baixa tensão, de construção e características elétricas adequa-
das à manobra de circuitos de iluminação em instalações prediais, aparelhos
eletrodomésticos, luminárias e aplicações equivalentes. (5459)
Interruptor de carga
Dispositivo mecânico auxiliar, integrante ou não de uma chave fusível de
distribuição, que permite a abertura manual da chave sob carga, em condi-
ções especificadas.
Nota Este termo deve ser entendido como uma palavra composta indivisí-
vel, independente do termo interruptor. (5459)
Interruptor de embutir
Interruptor projetado para ser encerrado em uma caixa de instalação, em-
butida ou não. (5459)
Interruptor de sobrepor
Interruptor projetado para ser fixado externamente a uma superfície.
(5459)
Interruptor intermediário
Interruptor bipolar de quatro terminais, no qual cada um dos dois terminais
de entrada fica permanentemente ligado, ora a um, ora ao outro dos dois
terminais de saída, sucessivamente após cada operação. (5459)
Interruptor paralelo
Interruptor unipolar de três terminais, no qual o terminal de entrada fica
permanentemente ligado, ora a um, ora ao outro dos dois terminais de
saída, sucessivamente após cada operação. (5459)
107
Intervenção corretiva
Intervenção, programada ou não, em equipamento ou linha para correção
de falhas ou defeitos a fim de restabelecer a condição satisfatória de opera-
ção. (PRD)
Intervenção de emergência
Intervenção para correção de defeito que pode provocar acidente de pesso-
al, danificação de equipamento e/ou instalações ou iminente desligamento
intempestivo do equipamento, que requer ações imediatas. (PRD)
Intervenção de urgência
Intervenção em equipamento ou linha, que requer ação de curto prazo,
para correção de defeito, visando a evitar desligamento intempestivo, risco
à integridade física das pessoas, instalações ou meio ambiente ou danos ao
equipamento ou linha. (PRD)
Intervenção preventiva
Intervenção com a finalidade de executar serviços de controle, acompanha-
mento, conservação, testes, melhorias e restauração dos equipamentos,
linhas de distribuição ou de transmissão executados com a finalidade de
mantê-los em condições satisfatórias de operação e que pode ser incluída
na programação de desligamentos. (PRD)
Invólucro
1 - Elemento que assegura proteção de um equipamento contra determina-
das influências externas e proteção contra contatos diretos em qualquer
direção. (50-826)
2 - Envoltório de partes energizadas destinado a impedir todo e qualquer
contato com partes internas. (10)
108
3 - Parte que assegura a proteção de equipamento contra certas influências
externas e proteção contra contato direto, em qualquer direção, a um grau
de proteção mínima igual a IP2X. (60439-1)
Invólucro vazio
Invólucro previsto para suporte e instalação de equipamentos elétricos em
seu espaço interno e que procura neste espaço interno um grau de proteção
conveniente contra as influências externas e um grau de proteção específi-
co contra aproximação ou contato com as partes energizadas e contra o
contato com peças em movimento. (62208)
Ver Espaço protegido (de um invólucro vazio)
Isolação básica
1 - Isolação aplicada às partes vivas para prover proteção básica contra
choques elétricos.
Nota A isolação básica não inclui necessariamente a isolação usada exclusi-
vamente para finalidades funcionais. (50-826)
2 - Isolação aplicada a partes vivas para assegurar o mínimo de proteção
contra choques elétricos. (6514)
Isolação dupla
1 - Isolação que compreende ambas as isolações, básica e suplementar. (50-
826)
2 - Isolação composta por isolação básica e isolação suplementar. (6514)
Nota: a NBR 5410 chama a isolação suplementar de supletiva
Isolação reforçada
1 - Isolação de partes vivas que assegura um grau de proteção contra cho-
ques elétricos equivalente ao de uma isolação dupla.
NOTA - Uma isolação reforçada pode compreender várias camadas que
não possam ser ensaiadas separadamente como isolação básica ou isolação
suplementar. (50-826)
2 - Isolação única, mas não necessariamente homogênea, aplicada sobre
partes vivas e que tem propriedades elétricas equivalentes às de uma isola-
ção dupla. (6514)
Isolação suplementar
1 - Isolação independente e adicional à isolação básica, para assegurar pro-
teção contra choques elétricos em caso de falha da isolação básica. (50-826)
109
2 - Isolação adicional e independente da isolação básica, destinada a assegu-
rar proteção contra choques elétricos no caso de falha de isolação básica.
(6514)
Nota: a NBR 5410 chama esta isolação de supletiva
Isolamento elétrico
Processo destinado a impedir a passagem de corrente elétrica, por interpo-
sição de materiais isolantes. (10)
110
J
Junção
Ligação da extremidade de um condutor a uma parte, que não a extremida-
de, de um outro condutor. (5474)
111
K
112
L
Leito (para cabos)
Suporte de cabos constituído por uma base descontínua, formada por tra-
vessas ligadas rigidamente a duas longarinas longitudinais, sem cobertura.
(50-826)
Ligação em cruz
Ligação de dois condutores em pontos diferentes das extremidades de am-
bos. (5474)
Ligação eqüipotencial
Ligação elétrica que coloca massas e elementos condutores praticamente
no mesmo potencial. (50-826)
Ver Equipotencialização
113
Ligações equipotenciais em rede
Rede de interconexões de todas as partes condutoras da estrutura e dos
sistemas internos (condutores vivos excluídos) para um barramento de
aterramento. (5419)
Limites operativos
Valores numéricos, supervisionados e controlados, associados a parâmetros
de sistema e de instalações, que estabelecem níveis de confiabilidade ou
suportabilidade operativa do sistema de distribuição, das linhas de trans-
missão, equipamentos ou máquinas. (PRD)
Linha (elétrica)
1 - Conjunto constituído por um ou mais condutores, com os elementos de
sua fixação e suporte e, se for o caso, de proteção mecânica, destinado a
transportar energia elétrica ou a transmitir sinais elétricos. (50-826)
2 - Linha de energia ou linha de telecomunicação conectada à estrutura a
ser protegida. (5419)
Linha aberta
Linha elétrica em que os condutores são circundados por ar ambiente não
confinado. (50-826)
Linha aérea
Linha elétrica em que os condutores ficam elevados em relação ao solo e
afastados de outras superfícies, que não os respectivos suportes. (50-826)
Linha aparente
Linha elétrica em que os condutos ou os condutores não são embutidos.
(50-826)
114
Linha (elétrica) de sinal
Linha em que trafegam sinais eletrônicos, sejam eles de telecomunicações,
de intercâmbio de dados, de controle, de automação, etc. (5410)
Linha em parede
Linha elétrica aparente em que os condutores ficam na superfície de uma
parede ou em sua proximidade imediata, dentro ou fora de condutos. (50-
826)
Linha embutida
Linha elétrica em que os condutos ou os condutores são encerrados nas
paredes ou na estrutura da edificação, e acessível apenas em pontos deter-
minados. (50-826)
Linha pré-fabricada
Linha elétrica construída por peças de tamanhos padronizados, contendo
condutores de seção maciça com proteção mecânica, que se ajustam entre
si no local da instalação. (50-826)
Nota: O mesmo que Barramento blindado
Linha subterrânea
Linha elétrica construída com cabos isolados, enterrados diretamente no
solo ou instalados em condutos enterrados no solo. (50-826)
Linhas de distribuição
O mesmo que Redes de distribuição
Linhas de energia
Linhas que fornecem energia elétrica para dentro de uma estrutura aos
equipamentos eletrônicos e elétricos de potência localizados nesta, como as
linhas de alimentação em baixa tensão (BT) ou alta tensão (AT). (5419)
115
Linhas de sinal
Linhas utilizadas para comunicação entre equipamentos que podem ser
instalados em estruturas separadas, como as linhas telefônicas e as linhas de
dados. (5419)
Locais de habitação
Locais utilizados como habitação, fixa ou temporária, compreendendo as
unidades residenciais como um todo e, no caso de hotéis, motéis, flats,
apart-hotéis, casas de repouso, condomínios, alojamentos e similares, as
acomodações destinadas aos hóspedes, aos internos e a servir de moradia a
trabalhadores do estabelecimento. (5410)
Nota: Para estes locais a NBR 5410 apresenta prescrições particulares, a
partir da edição de 2004.
116
M
Malha de aterramento
Conjunto de condutores nus interligados e enterrados no solo. (15751)
Manobra
Mudança na configuração elétrica de um circuito, feita manual ou automati-
camente por um dispositivo adequado e destinado a essa finalidade. (5459)
Mecanismo de operação
Conjunto das peças por meio das quais são acionados mecanicamente os
contatos principais de um dispositivo de manobra mecânico. (5459)
117
Medição centralizada
Sistema para medição de consumo de energia elétrica de um conjunto de
consumidores em um equipamento único. (PRD)
Medição especial
Sistema de medição móvel, utilizado para efetuar medições em determina-
dos pontos do sistema de distribuição. (PRD)
Medição externa
Aquela cujos equipamentos são instalados em postes ou outras estruturas
de propriedade da distribuidora situadas em vias e logradouros públicos.
(PRD)
Medidas de proteção
Medidas a serem adotadas na estrutura a ser protegida, com o objetivo de
reduzir os riscos. (5419)
Medidor de retaguarda
Medidor instalado para aumentar a redundância dos sistemas de medição,
cujos dados são utilizados no caso da ocorrência de falhas de leitura do
medidor principal. (PRD)
Medidor principal
É o instrumento registrador de energia elétrica e de potência, instalado para
as atividades de faturamento do ponto de medição. (PRD)
118
am a isolação, tais como condições climáticas e eletromagnéticas, geração
de poluição etc. (60439-1)
Ver definição de Conjunto
Microgeração distribuída
Central geradora de energia elétrica, com potência instalada menor ou igual
a 100 kW e que utilize fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica,
biomassa ou cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL,
conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades con-
sumidoras. (PRD)
Micro-rede
Rede de distribuição de energia elétrica que pode operar isoladamente do
sistema de distribuição, atendida diretamente por uma unidade de geração
distribuída. (PRD)
Ver Ilhamento.
Minigeração distribuída
Central geradora de energia elétrica, com potência instalada superior a 100
kW e menor ou igual a 1 MW para fontes com base em energia hidráulica,
solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, conforme regulamentação
da ANEEL, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de
unidades consumidoras. (PRD)
Módulo
Conjunto constituído de uma ou mais câmaras, isoladores suportes e partes
mecânicas, e que é destinado a ser ligado mecânica e eletricamente a outros
conjuntos idênticos para formar um polo de um disjuntor. (5459)
Moldura
Conduto aparente, fixado ao longo de superfícies, compreendendo uma
base fixa, com ranhuras para a colocação de condutores e uma tampa des-
montável.
Nota: Quando fixada junto ao ângulo parede/piso, a moldura é também
denominada “rodapé”. (50-826)
119
Montante do uso contratado
Potência ativa contratada pelo acessante junto à distribuidora, para uso em
suas instalações de utilização de energia elétrica. (PRD)
120
N
Neutro
Ver condutor neutro
Nó
Ponto de uma linha a partir do qual a propagação do surto pode ser assu-
mido como irrisória
EXEMPLO o ponto em um ramal de distribuição de uma linha de energia
no transformador AT/BT ou em uma subestação de potência, a estação de
121
telecomunicação ou um equipamento (por exemplo, o multiplexador ou
um equipamento xDSL) em uma linha de telecomunicação. (5419)
122
O
Obstáculo
1 - Elemento que impede um contato direto acidental, mas não impede o
contato direto por ação deliberada. (50-826)
2 - Elemento que impede o contato acidental, mas não impede o contato
direto por ação deliberada. (10)
Obstáculo
Parte que impede contato direto acidental, mas que não impede um conta-
to direto por ação deliberada. (60439-1)
Obturador
Parte móvel:
- entre uma posição na qual permite encontro dos contatos das partes re-
movíveis ou extraíveis com contatos fixos, e
- uma posição na qual se torna parte de um fechamento ou uma divisão
que protege os contatos fixos. (60439-1)
Operação
Ver Operação de dispositivo fusível (de manobra mecânico). (5459)
123
Nota A operação de um dispositivo de manobra (mecânico) pode ser con-
siderada, ou sob o ponto de vista elétrico (para estabelecer ou interromper
corrente), ou sob o ponto de vista mecânico (para fechar ou abrir os conta-
tos principais). (5459)
Operação de abertura
Operação pela qual um dispositivo de manobra mecânico passa da posição
fechada para a posição aberta. (5459)
Operação de fechamento
Operação pela qual um dispositivo de manobra mecânico passa da posição
aberta para a posição fechada. (5459)
Operação de instalações
Conjunto de ações de supervisão, comando, execução, normatização, análi-
se e estatística da operação das instalações integrantes do sistema elétrico.
(PRD)
Operação do sistema
Programação, normatização, coordenação, supervisão, controle, análise e
estatística da operação integrada do sistema elétrico, com a finalidade de
garantir seu funcionamento de forma otimizada, confiável e segura. (PRD)
Operação ilhada
O mesmo que Ilhamento.
124
Operação manual independente
Operação por energia acumulada em que a energia proveniente da força
manual é acumulada e liberada em uma só ação contínua, de tal modo que
a veIocidade e a força de operação são independentes da ação do operador.
(5459)
Operador de instalações
Profissional que trabalha na operação em tempo real de subestações e usi-
nas. (PRD)
Operador do sistema
Profissional que trabalha na operação em tempo real nos centros de opera-
ção dos sistemas de potência. (PRD)
125
Ordem harmônica
Número representativo do espectro de frequências associado com uma
onda distorcida. (PRD)
Origem da instalação
Nas instalações alimentadas diretamente por rede de distribuição pública
em média tensão corresponde aos terminais de saída do dispositivo geral de
comando e proteção; no caso excepcional em que tal dispositivo se encon-
tre antes da medição, a origem corresponde aos terminais de saída do trans-
formador de instrumento de medição.
Nas instalações alimentadas por subestação de transformação, corresponde
aos terminais de saída do transformador; se a subestação possuir vários
transformadores não ligados em paralelo, a cada transformador correspon-
de uma origem, havendo tantas instalações quantos forem os transforma-
dores.
Nas instalações alimentadas por fonte própria de energia em baixa tensão, a
origem é considerada de forma a incluir a fonte como parte da instalação.
(14039)
Nota: Este conceito vale também para baixa tensão, embora não esteja
mais definido na NBR 5410
126
P
Padrão de continuidade
Valor máximo estabelecido para um indicador de continuidade no período
de apuração e utilizado para a análise comparativa com os respectivos valo-
res apurados. (PRD)
Painel
Nome popular de conjunto
Ver definição de Conjunto.
Parada de emergência
Seccionamento de emergência destinado a parar um movimento que se
tornou perigoso. (50-826)
Paralelismo
Operação dos geradores das centrais geradoras em paralelo com o sistema
elétrico da distribuidora. (PRD)
Paralelismo acidental
Paralelismo realizado de forma acidental pela central geradora. (PRD)
Parte acessível
Parte ou superfície de um aparelho que pode ser tocada com um dedo
padrão de ensaio. (6514)
Parte condutiva
O mesmo que Elemento condutivo
127
Parte condutora
Parte capaz de conduzir corrente, mas não necessariamente utilizada para
conduzi-la em serviço normal. (5459)
Parte destacável
Parte de um aparelho que pode ser retirada sem auxilio de ferramenta.
(6514)
128
Parte fixa (de um conjunto)
Uma parte constituída de componentes montados e ligados por condutores
sobre um suporte comum e que é projetada para instalação fixa. (60439-1)
Ver definição de Conjunto
Parte energizada
Condutor ou parte condutora destinada a ser energizada em uso normal,
inclusive condutor neutro, mas, por convenção, não um condutor PEN
NOTA
Este termo não implica necessariamente um risco de choque elétrico.
(60439-1)
Parte viva
1 - Condutor ou parte condutora destinada a ser energizada em condições
de uso normal, incluindo o condutor neutro, mas, por convenção, não
incluindo o condutor PEN.
NOTA - Este termo não implica necessariamente risco de choque elétrico.
(50-826)
2 - Parte condutora que, em condições normais, apresenta ou pode apre-
sentar diferença de potencial em relação à terra. (6514)
129
Partes condutivas externas
O mesmo que Parte condutoras externas
Passo de encordoamento
Comprimento da projeção axial de uma volta completa dos fios ou grupos
de fios, ou outros componentes, de uma determinada coroa. (5471)
Peça de contato
Cada uma das partes condutores que formam um contato.
Nota: Pode ser abreviado para “Contato”, quando não causar confusão.
(5459)
Ver Contato
130
PELV
(do inglês “protected extra-low voltage”)
Sistema de extrabaixa tensão que não é eletricamente separado da terra mas
que preenche, de modo equivalente, todos os requisitos de um SELV.
(5410)
Percurssor
Dispositivo mecânico integrante de um dispositivo fusível e que, quando
da operação deste, libera a energia necessária para acionar outros dispositi-
vos ou indicadores, ou para fazer um intertravamento. (5459)
Perdas na distribuição
Diferença entre a energia injetada e a energia fornecida pela distribuidora,
expressa em megawatt-hora (MWh), composta pelas perdas de origem
técnica e não técnica. (PRD)
131
Perdas técnicas
Montante de energia elétrica, expresso em megawatt-hora (MWh), dissipa-
da no sistema de distribuição, decorrente das Leis Físicas relativas aos pro-
cessos de transporte, transformação de tensão e medição. Corresponde à
soma de três parcelas: joule, corona e magnética. (PRD)
Perfilado
Eletrocalha ou bandeja de dimensões transversais reduzidas. (50-826)
Perigo
Situação ou condição de risco acentuado com possibilidade de causar lesão
física ou dano à saúde das pessoas por ausência de medidas de controle.
(10)
Período de ponta
O mesmo que Horário de ponta
Período seco
Período de 7 (sete) ciclos de faturamentos consecutivos, cujas datas de
leitura se situem entre os meses de maio e novembro. (PRD)
Período úmido
Período de 5 (cinco) ciclos de faturamento consecutivos, cujas datas de
leitura se situem entre os meses de dezembro de um ano e abril do ano
seguinte. (PRD)
132
Perna (de um cabo)
Corda destinada a ser encordoada para formação de cochas, ou para forma-
ção de uma corda com encordoamento composto. (5471)
Pessoa advertida
1 - Pessoa adequadamente informada, ou supervisionada por pessoas quali-
ficadas, para habilitá-la a evitar os perigos e prevenir os riscos que o uso da
eletricidade possa criar. (50-826)
2 - É aquela pessoa suficientemente informada ou com conhecimento sufi-
ciente para evitar os perigos da eletricidade. (10)
Pessoa comum
Pessoa que não é nem qualificada nem advertida. (50-826)
Pessoa qualificada
Pessoa que tem conhecimento e experiência suficientes para habilitá-la a
evitar os perigos e prevenir os riscos que o uso da eletricidade possa criar.
(50-826)
133
Placa de fechamento (de um conjunto)
Parte de um conjunto - geralmente de uma caixa - que é usada para fechar
uma abertura de um invólucro externo e projetada para ser fixada, no lugar,
por parafusos ou meios semelhantes. Normalmente não é removida depois
do equipamento ser colocado em serviço
NOTA A placa de fechamento pode ser provida de entradas de cabo.
(60439-1)
Ver definição de Conjunto
Plano de referência
Superfície, geralmente plana, sobre a qual se faz a projeção do volume de
proteção de elementos do sistema de captação ou sobre a qual se movi-
menta a esfera rolante na aplicação dos cálculos dos métodos de proteção.
Vários planos de referência em diferentes níveis podem ser considerados
na região dos componentes do sistema de captação sob análise. (5419)
Plugue
Dispositivo elétrico com contatos, ligados ou destinados a serem ligados
permanentemente a condutores, e que se introduz ou se retira de uma to-
mada de corrente, para alimentar ou desligar um aparelho de utilização,
respectivamente. (50-826)
134
Poço
Espaço de construção vertical, estendendo-se geralmente por todos os
pavimentos da edificação. (50-826)
Polo
Parte do circuito principal de um dispositivo de manobra, associada exclu-
sivamente com um caminho condutor eletricamente separado no seu cir-
cuito principal, não incluindo aquelas peças que asseguram a fixação e a
operação conjunta de todos os polos. (5459)
Poluição
Qualquer presença de material externo sólido, líquido ou gasoso (gases
ionizados), que pode reduzir rigidez dielétrica ou resistividade superficial.
(60439-1)
Ponto de conexão
Conjunto de equipamentos que se destina a estabelecer a conexão na fron-
teira entre as instalações da acessada e do acessante. (PRD)
Ponto de entrega
Ponto de conexão do sistema elétrico da empresa distribuidora de eletrici-
dade com a instalação elétrica da(s) unidade(s) consumidora(s) e que deli-
mita as responsabilidades da distribuidora, definidas pela autoridade regula-
dora. (5410)
135
Ponto de impacto (de uma descarga atmosférica)
Ponto onde uma descarga atmosférica atinge a terra, ou um objeto elevado
(por exemplo, estrutura, SPDA, serviços, árvore, etc.)
Nota Uma descarga atmosférica para a terra pode ter diversos pontos de
impacto. (5419)
Ponto de tomada
Ponto de utilização em que a conexão do equipamento ou equipamentos a
serem alimentados é feita através de tomada de corrente.
Notas
a) Um ponto de tomada pode conter uma ou mais tomadas de corrente.
b) Um ponto de tomada pode ser classificado, entre outros critérios, de
acordo com a tensão do circuito que o alimenta, o número de tomadas de
corrente nele previsto, o tipo de equipamento a ser alimentado (quando
houver algum que tenha sido especialmente previsto para utilização do
ponto) e a corrente nominal da ou das tomadas de corrente nele utilizadas.
(5410)
Ponto de utilização
Ponto de uma linha elétrica destinado à conexão de equipamento de utiliza-
ção.
NOTAS:
a) Um ponto de utilização pode ser classificado, entre outros critérios, de
acordo com a tensão da linha elétrica, a natureza da carga prevista (ponto
de luz, ponto para aquecedor, ponto para aparelho de ar-condicionado,
etc.) e o tipo de conexão previsto (ponto de tomada, ponto de ligação dire-
ta).
b) Uma linha elétrica pode ter um ou mais pontos de utilização.
c) Um mesmo ponto de utilização pode alimentar um ou mais equipamen-
tos de utilização. (5410)
Porta
Fechamento articulado ou deslizante do invólucro. (60439-1)
Porta-fusível
Parte móvel de um dispositivo fusível na qual se instala um fusível, mas
não incluindo este. (5459)
136
Posição aberta
Posição dos contatos móveis de um dispositivo de manobra mecânico, na
qual é assegurada, no circuito principal, a distância de isolamento predeter-
minada entre os contatos abertos. (5459)
Posição de repouso
Posição dos contatos móveis de um dispositivo de manobra mecânico de
operação não manual, quando seu mecanismo de operação está desenergi-
zado. (5459)
Posição fechada
Posição dos contatos móveis de um dispositivo de manobra mecânico, na
qual é as segurada a continuidade elétrica e mecânica do circuito principal.
(5459)
137
Posição removida (de um conjunto)
Posição de uma parte removível ou extraível quando ela está fora do con-
junto, e mecânica e eletricamente separada dele. (60439-1)
Ver definição de Conjunto
Posto tarifário
Referente a períodos de ponta e fora de ponta. (PRD)
Potência aparente
Corresponde ao produto entre tensão eficaz e corrente eficaz em um dipo-
lo elétrico. Para sistemas bifásicos ou trifásicos utiliza-se a composição
entre as fases. Representa a “utilização” do sistema elétrico, equivalente à
potência média que seria transmitida para tensões e correntes senoidais e
em fase - carga resistiva equivalente, simplificadamente levando às mesmas
perdas joule no sistema. (PRD)
Potência ativa
Energia total consumida/fornecida durante determinada intervalo de tem-
po – que produz trabalho, dividida pelo próprio tempo, expressa em watts
(W) e seus múltiplos. (PRD)
Potência disponibilizada
Potência de que o sistema elétrico da distribuidora deve dispor para atender
às instalações de utilização de acessantes. (PRD)
Potência elétrica
É a quantidade de energia elétrica que cada equipamento elétrico pode
consumir, por unidade de tempo, expressa em Watt (W) e seus múltiplos.
(PRD)
138
Potência elétrica ativa nominal
Definida pelo produto da potência elétrica aparente nominal pelo fator de
potência nominal da unidade, considerado o regime de operação contínuo
e as condições nominais de operação. (PRD)
Potência nominal
Potência de entrada atribuída a um aparelho pelo seu fabricante, quando o
mesmo funciona sob tensão e frequências nominais, na temperatura nor-
mal e com carga normal ou na condição adequada de dissipação de calor.
(6514)
Potência reativa
Definida como a raiz quadrada da diferença dos quadrados da potência
aparente e da potência ativa, expressa em volt-ampères reativos (var) e seus
múltiplos. (PRD)
Potenciais perigosos
Potenciais que podem provocar danos quando aplicados ao elemento to-
mado como referência. (15751)
Potencial transferido
Valor do potencial transferido para um ponto remoto de um dado sistema
de aterramento. (15751)
139
Prateleira (para cabos)
Suporte contínuo para condutores, engastado ou fixado em uma parede ou
teto por um dos seus lados, e com uma borda livre. (50-826)
Pré-arco
Arco que se estabelece entre os contatos de um disjuntor na operação de
fechamento. (5459)
Pressostato
Dispositivo de manobra mecânico que opera em função de pressões prede-
terminadas, atingidas em uma ou mais partes determinadas do equipamento
controlado.
Nota: Sinônimo: “Dispositivo de pressão’’. (5459)
Profissional autorizado
É o trabalhador habilitado ou capacitado que realiza trabalhos em eletrici-
dade com anuência formal da empresa.
Nota: Os profissionais autorizados a trabalhar em instalações elétricas de-
vem ter essa condição consignada no sistema de registro de empregado da
empresa. (10)
Profissional capacitado
Ver Trabalhador capacitado
140
Profissional legalmente habilitado
É aquela pessoa que é previamente qualificado e com registro no compe-
tente conselho de classe. (10)
Profissional qualificado
É aquela pessoa que comprovar conclusão de curso específico na área elé-
trica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino. (10)
Proteção
Ação automática provocada por dispositivos sensíveis a determinadas con-
dições anormais que ocorrem em um circuito, no sentido de evitar ou limi-
tar danos a um sistema ou equipamento elétrico. (5459)
Proteção básica
Meio destinado a impedir contato com partes vivas perigosas em condições
normais. (5410)
Ver proteção contra Contato direto
141
Nota: Na norma NBR 5410 este termo foi substituído por Proteção suple-
tiva
Proteção supletiva
Meio destinado a suprir a proteção contra choques elétricos quando massas
ou partes condutivas acessíveis tornam-se acidentalmente vivas. (5410)
Ver Proteção contra contato indireto
Punho de comando
Ver Elemento de comando.
142
Q
Quadro de distribuição
Equipamento elétrico destinado a receber energia elétrica, através de uma
ou mais alimentações, e a distribuí-la a um ou mais circuitos, podendo tam-
bém desempenhar funções de proteção, seccionamento, controle e/ou
medição. (50-826)
143
R
Ramal de entrada
Conjunto de condutores e acessórios instalado pelo consumidor entre o
ponto de conexão e a medição ou proteção de suas instalações de utiliza-
ção. (PRD)
Reacendimento
Restabelecimento da corrente no decorrer de um processo de interrupção
por um dispositivo de manobra, emque o intervalo de tempo com corrente
zero é igual ou maior do que 1/4 de período correspondente à freqüência
nominal do sistema elétrico. (5459)
Recarga
Peça (ou conjunto de peças) destinada a restabelecer um fusível à sua con-
dição original, após operação. (5459)
Recomposição do sistema
Conjunto de ações que objetivam a restabelecer a topologia do sistema ou a
entrega da energia elétrica, interrompida por desligamentos imprevistos de
equipamentos ou linhas. (PRD)
Reconexão
Procedimento efetuado pela distribuidora com o objetivo de restabelecer a
conexão de instalações do acessante. (PRD)
144
Rede básica
Instalações de transmissão de energia elétrica que integram o Sistema Inter-
ligado Nacional – SIN, de propriedade de concessionárias de serviço públi-
co de transmissão, definida segundo critérios estabelecidos pela ANEEL.
(PRD)
Rede complementar
Rede fora dos limites da rede básica, cujos fenômenos têm influência signi-
ficativa na operação ou no desempenho da rede básica. A rede complemen-
tar é definida conforme critérios estabelecidos nos Procedimentos de Rede.
(PRD)
Rede de operação
União da rede básica, rede complementar e usinas submetidas ao despacho
centralizado.
Redes de distribuição
Conjunto de estruturas, utilidades, condutores e equipamentos elétricos,
aéreos ou subterrâneos, utilizados para a distribuição da energia elétrica,
operando em baixa, média e/ou alta tensão de distribuição. Geralmente, as
linhas são circuitos radiais e as redes são circuitos malhados ou interligados.
(PRD)
Regime contínuo
Funcionamento de um aparelho com carga normal, ou na condição ade-
quada de dissipação de calor, por tempo não limitado e suficiente para que
seja atingido o equilíbrio térmico. (6514)
Regime intermitente
Funcionamento de um aparelho segundo uma série de ciclos especificados,
sendo cada ciclo formado por um intervalo de funcionamento com carga
normal, ou na condição adequada de dissipação de calor, seguido por inter-
145
valo de repouso com o aparelho desligado ou funcionando em vazio.
(6514)
Regime permanente
Intervalo de tempo da leitura de tensão, onde não ocorrem distúrbios elé-
tricos capazes de invalidar a leitura, definido como sendo de 10 (dez) minu-
tos. (PRD)
Reignição
Restabelecimento da corrente após sua interrupção por um dispositivo de
manobra, em que o intervalo de tempo com corrente zero é menor do que
1/4 de período correspondente à frequência nominal do sistema elétrico.
(5459)
Religador
Dispositivo de manobra (mecânico) de comando automático que opera em
condições de falta, de acordo com uma sequência de operações predetermi-
nada. (5459)
Religamento automático
Sequência de operações pela qual um dispositivo de manobra mecânico,
em seguida a uma operação de abertura, fecha automaticamente após um
intervalo de tempo predeterminado. (5459)
Remanejamento de carga
Transferência de carga entre instalações de um sistema elétrico. (PRD)
Reserva de potência
Provisão de reserva de potência ativa efetuada pelas centrais geradoras para
realizar o controle de frequência. (PRD)
146
Reserva girante
Diferença entre a potência total efetiva das centrais geradoras que já se
encontram sincronizadas no sistema e a demanda total do sistema, num
dado momento. (PRD)
Resistência ao fogo
Propriedade de um elemento de construção de resistir à ação do fogo por
determinado período de tempo, mantendo sua segurança estrutural, estan-
queidade e isolamento, onde aplicável. (NBR14432)
147
Restabelecimento da continuidade da energia elétrica
Retorno da tensão disponível em todas as fases e do neutro, quando esse
existir, com permanência mínima de tempo igual a 1 (um) minuto, no pon-
to de conexão da unidade consumidora. (PRD)
Restrição operativa
Limitação operativa em equipamentos, instalações ou sistemas que deve ser
considerada num determinado período. (PRD)
Revestimento
Camada delgada de um metal ou liga, depositada sobre um metal ou liga
diferente, para fins de proteção. (5471)
Risco
Capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões ou danos à
saúde das pessoas. (10)
Risco tolerável
Valor máximo do risco que pode ser tolerável para a estrutura a ser protegi-
da. (5419)
comparar com o conceito de segurança
148
S
Seccionador
Dispositivo de manobra (mecânico) que assegura, na posição aberta, uma
distância de isolamento que satisfaz requisitos de segurança especificados.
Nota: Um seccionador deve ser capaz de fechar ou abrir um circuito, ou
quando a corrente estabelecida ou interrompida é desprezível, ou quando
não se verifica uma variação significativa na tensão entre os terminais de
cada um dos seus polos. Ele é também capaz de conduzir correntes em
condições normais do circuito, e também conduzir por tempo especificado
corrente em condições anormais do circuito, tais como as de curto-circuito.
(5459)
149
Seccionador pantográfico
Seccionador de operação vertical e com suportes independentes, constituí-
do de um contato fixo montado diretamente sobre uma barra de subesta-
ção e um contato móvel retrátil, formado por uma série de paralelogramos
articulados. (5459)
Seccionador semipantográfico
Seccionador de operação vertical e com suportes independentes, constituí-
do de um contato fixo montado diretamente sobre uma barra de subesta-
ção e um contato móvel formado por dois elementos articulados como em
um compasso.
Nota: Eventualmente, este seccionador pode ser projetado para operação
lateral; neste caso, o contato fixo é geralmente montado sobre uma coluna
isolante. (5459)
Seção de um cabo
Soma das áreas das seções transversais dos fios componentes. (5471)
Seccionamento
Ação destinada a cortar a alimentação de toda ou de uma parte determina-
da de uma instalação elétrica, separando-a de qualquer fonte de energia
elétrica, por razões de segurança. (50-826)
Ver Desligamento
150
Seccionamento de emergência
Seccionamento para suprimir, tão rapidamente quanto possível, uma ali-
mentação elétrica, a fim de eliminar um perigo que possa ter ocorrido de
forma imprevista. (50-826)
Segurança operativa
Refere-se à capacidade do sistema de distribuição de média e alta tensão em
suportar distúrbios iminentes (contingências) sem interrupção do atendi-
mento ao consumidor. (PRD)
Seletividade (a sobrecorrentes)
Coordenação das características de operação de dois ou mais dispositivos
de proteção contra sobrecorrentes, de modo que, no caso de ocorrerem
sobrecorrentes entre limites especificados, somente opere o dispositivo
previsto para operar dentro desses limites. (5459)
Seletor
Ver Chave seletora.
SELV
(do inglês “separated extra-low voltage”)
Sistema de extrabaixa tensão que é eletricamente separado da terra, de ou-
tros sistemas e de tal modo que a ocorrência de uma única falta não resulta
em risco de choque elétrico. (5410)
Sentido de encordoamento
Sentido para a direita (horário) ou para a esquerda (anti-horário), segundo o
qual os fios ou grupos de fios, ou outros componentes de um cabo, ao
151
passarem por sua parte superior, se afastam do observador que olha na
direção do eixo do cabo. (5471)
Sequência de ensaio
Conjunto ordenado de operações durante um ensaio, que pode se constitu-
ir de uma seqüência de operações, de um ciclo de operação ou de uma série
de operações. (5459)
Sequência de operações
Sucessão de operações especificadas de um dispositivo de manobra mecâ-
nico, em intervalos de tempo especificados. (5459)
Série de operações
Sucessão de operações de um dispositivo de manobra mecânico, que não
constituem um ciclo de operações. (5459)
Sinalização
Procedimento padronizado, destinado a orientar, alertar, avisar e advertir.
(10)
Sinalizador de posição
Dispositivo integrante ou não de um dispositivo de manobra (mecânico),
que atua direta ou indiretamente sobre um dispositivo de sinalização afasta-
152
do, para indicar se os contatos principais estão na posição fechada ou na
posição aberta. (5459)
Sistema aterrado
Sistema ou parte de um sistema elétrico cujo neutro é permanentemente
ligado à terra. (15751)
Sistema de aterramento
Sistema completo que combina o subsistema externo de aterramento e o
sistema de equipotencialização. É definido também como o conjunto de
todos os eletrodos e condutores de aterramento, interligados ou não, assim
como partes metálicas que atuam direta ou indiretamente com a função de
aterramento, como torres e pórticos, armaduras de edificações, capas metá-
licas de cabos, tubulações etc. (5419)
Sistema de aterramento
Conjunto de todos os eletrodos e condutores de aterramento, interligados
ou não, assim como partes metálicas que atuam direta ou indiretamente
com a função de aterramento, tais como: cabos pára-raios, torres e pórti-
cos; armaduras de edificações; capas metálicas de cabos, tubulações e ou-
tros. (15751)
Ver Subsistema de aterramento
153
Sistema de compensação de energia elétrica
Sistema no qual a energia ativa gerada por unidade consumidora com mi-
crogeração distribuída ou minigeração distribuída é cedida, por meio de
empréstimo gratuito, à distribuidora local e posteriormente compensada
com o consumo de energia elétrica ativa dessa mesma unidade consumido-
ra ou outra unidade consumidora de mesma titularidade da unidade consu-
midora onde os créditos foram gerados, desde que possua o mesmo Cadas-
tro de Pessoa Física (CPF) ou Cadastro de Pessoa Jurídica (CNPJ) junto ao
Ministério da Fazenda. (PRD)
Sistema de distribuição
Conjunto de instalações e equipamentos elétricos existentes na área de
atuação de uma distribuidora. Para efeitos do PRODIST, o sistema de
distribuição compreende apenas as instalações de propriedade de distribui-
dora, não alcançando as Demais Instalações de Transmissão – DIT, exceto
quando expressamente citado. (PRD)
154
Sistema de medição para faturamento
Sistema composto pelos medidores principal e retaguarda, pelos transfor-
madores de instrumentos (TI) – transformadores de potencial (TP) e de
corrente (TC) -, pelos canais de comunicação entre os Agentes e a CCEE, e
pelos sistemas de coleta de dados de medição para faturamento. (PRD)
Sistema elétrico
É o circuito ou circuitos elétricos inter-relacionados destinados a atingir um
determinado objetivo. (10)
Sistema elétrico
Sistema que incorpora componentes de alimentação em baixa tensão.
(5419)
155
Sistema eletrônico
Sistema que incorpora os componentes de uma instalação elétrica de sinal,
por exemplo, equipamentos eletrônicos de telecomunicações, controlado-
res microprocessados, sistemas de instrumentação, sistemas de rádio.
Sistema dotado de componentes eletrônicos sensíveis como equipamentos
de comunicação, computador, sistemas de controle e instrumentação, siste-
mas de rádio, equipamentos de tecnologia da informação ─ ETI no geral e
instalações de eletrônica de potência
Nota A ABNT NBR 5410 define equipamento de tecnologia da informa-
ção (ETI) como:
a) equipamento concebido com o objetivo de:
receber dados de uma fonte externa (por exemplo, via linha de entrada de
dados ou via teclado);
processar os dados recebidos (por exemplo, executando cálculos, transfor-
mando ou registrando os dados, arquivando-os, triando-os, memorizando-
os, transferindo-os); e
fornecer dados de saída (seja a outro equipamento, seja reproduzindo da-
dos ou imagens).
b) esta definição abrange uma ampla gama de equipamentos, como, por
exemplo, computadores, equipamentos transceptores, concentradores e
conversores de dados, equipamentos de telecomunicação e de transmissão
de dados; sistemas de alarme contra incêndio e intrusão, sistemas de con-
trole e automação predial etc.
156
Sistemas internos
Sistemas elétricos e eletrônicos dentro de uma estrutura. (5419)
Sobrecarga
Condição de operação com carregamento acima do valor nominal do equi-
pamento. (PRD)
Sobrecorrente
Corrente cujo valor excede o valor nominal. Para condutores, o valor no-
minal é a capacidade de condução de corrente.
Sobretensão de manobra
Sobretensão transitória em um determinado local de um sistema devido a
uma manobra específica. (60439-1)
Sobretensão temporária
Sobretensão entre fase e terra, entre fase e neutro ou entre fases num deter-
minado local e de duração relativamente longa (vários segundos). (60439-1)
Sobretensões transitórias
As sobretensões transitórias são seguintes: Sobretensão de manobra e
Sobretensão por surto atmosférico
157
SPDA externo
Parte do SPDA composto pelos subsistemas de captação, descida e aterra-
mento. (5419)
SPDA interno
Parte do SPDA consistindo em ligações equipotenciais e/ou isolação elétri-
ca do SPDA externo. (5419)
Subestação
1 - Parte de um sistema de potência, concentrada em um dado local, com
os respectivos dispositivos de manobra, controle e proteção, incluindo as
obras civis e estruturas de montagem, podendo incluir também transforma-
dores, equipamentos conversores e/ou outros equipamentos. (15751)
2 - Conjunto de instalações elétricas em média ou alta tensão que agrupa os
equipamentos, condutores e acessórios, destinados à proteção, medição,
manobra e transformação de grandezas elétricas. (PRD)
Subestação consumidora
Subestação para atendimento à unidade consumidora atendida em média
ou alta tensão de distribuição. (PRD)
Subestação de distribuição
Subestação que conecta o Sistema de Distribuição de Alta Tensão – SDAT
ao Sistema de Distribuição de Média Tensão – SDMT, contendo transfor-
madores de força. (PRD)
158
Subestação de entrada de energia
Subestação que é alimentada pela rede de distribuição de energia do con-
cessionário e que contém o ponto de entrega e a origem da instalação.
(14039)
Subestação transformadora
Subestação que alimenta um ou mais transformadores conectados a equipa-
mentos diversos. (14039)
Subestação unitária
Subestação que possui e, ou alimenta apenas um transformador de potên-
cia. (14039)
Subsistema de captação
Parte de um SPDA externo usando elementos metálicos como hastes, con-
dutores em malha ou cabos em catenária, projetados e posicionados para
interceptarem descargas atmosféricas. (5419)
Subsistema de descida
Parte de um SPDA externo que tem como objetivo conduzir a descarga
atmosférica do subsistema de captação ao subsistema de aterramento.
(5419)
Subsistema de aterramento
Parte de um SPDA externo que tem como objetivo conduzir e dispersar a
descarga atmosférica no solo. (5419)
Superfície de contato
Parte de uma peça de contato que toca efetivamente na peça de contato
correspondente. (5459)
159
Supervisão da operação
Observação das condições atuais do sistema e acompanhamento das ações
de controle, comando e execução da operação. (PRD)
Supervisor de serviço
Pessoa que coordena a execução das intervenções nas instalações. (PRD)
Supressor de surto
Dispositivo projetado para proteger o dispositivo elétrico contra sobreten-
sões transitórias elevadas e limitar a duração e frequentemente à amplitude
da corrente resultante. (60439-1)
Suprimento desequilibrado
Caracterizado por uma alimentação formada por tensões trifásicas que se
apresentam com diferentes magnitudes e/ou defasagens. (PRD)
Suprimento trifásico
Sob tal designação entende-se uma alimentação de padrão ideal, constituída
por tensões trifásicas de mesma magnitude e defasadas entre si de 1200.
(PRD)
Surto
Efeitos transitórios causados por LEMP que aparecem na forma de sobre-
tensão e/ou sobrecorrente. (5419)
160
T
Tacostato
Dispositivo de manobra mecânico que opera em função da velocidade
atingida por uma ou mais partes móveis do equipamento controlado.
Nota: Sinônimo: “Dispositivo tacométrico”. (5459)
Tarifa binômia
Conjunto de tarifas de fornecimento constituído por preços aplicáveis ao
consumo de energia elétrica ativa e à demanda faturável. (PRD)
Tarifa convencional
Ver Estrutura tarifária convencional.
Tarifa de energia
Tarifa de energia elétrica calculada pela ANEEL, aplicável no faturamento
mensal. (PRD)
Tarifa de ultrapassagem
Tarifa aplicável sobre a diferença positiva entre a demanda medida e a con-
tratada, quando exceder os limites estabelecidos. (PRD)
161
Tarifa de uso do sistema de transmissão
Tarifa estabelecida pela ANEEL, na forma TUSTRB, relativa ao uso de
instalações da Rede Básica, e TUSTFR, referente ao uso de instalações de
fronteira com a Rede Básica. (PRD)
Tarifa monômia
Tarifa de fornecimento de energia elétrica constituída por preços aplicáveis
unicamente ao consumo de energia elétrica ativa. (PRD)
Temperatura ambiente
Temperatura do ar ou de outro meio no qual um componente da instalação
elétrica é previsto para ser instalado. (50-826)
Temperatura de ar ambiente
Temperatura do ar que circunda um equipamento elétrico, determinada em
condições especificadas. (5459)
162
Tempo até o meio valor da cauda da onda de corrente de im-
pulso
Parâmetro virtual definido como um intervalo de tempo entre a origem
virtual O1 e o instante no qual a corrente decresceu à metade do valor de
pico. (5419)
Tempo de abertura
Intervalo de tempo entre o instante em que se inicia a operação de abertu-
ra, definido na norma pertinente, e o instante da separação dos contatos de
arco em todos os polos. (5459)
Tempo de arco
Em um polo de um dispositivo de manobra mecânico, ou em um dispositi-
vo fusível, é o intervalo de tempo entre o instante em que se inicia o arco e
o instante da extinção final do arco. (5459)
Em um dispositivo de manobra multipolar, é o intervalo de tempo contado
entre o instante em que se inicia o arco no primeiro polo e o instante da
extinção final do arco em todos os polos. (5459)
Tempo de estabelecimento
Intervalo de tempo entre o instante em que se inicia a operação de fecha-
mento, definido na norma pertinente, e o instante em que a corrente come-
ça a percorrer o circuito principal. (5459)
Tempo de estabelecimento-interrupção
Intervalo de tempo entre o instante em que começa a circular corrente em
um polo e o instante da extinção final do arco em todos os pólos, com o
disparador de abertura energizado no instante em que começa a circular
corrente no circuito principal. (5459)
163
Tempo de fechamento
Intervalo de tempo entre o instante em que se inicia a operação de fecha-
mento, definido na norma pertinente, e o instante em que os contatos se
tocam em todos os polos. (5459)
Tempo de fusão
Intervalo de tempo entre o instante em que a corrente, em um dispositivo
fusível, atinge valor suficiente para fundir o elemento fusível, e o instante
em que se inicia o arco. (5459)
Tempo de interrupção
Intervalo de tempo entre o início do tempo de abertura de um dispositivo
de manobra mecânico, ou do tempo de fusão de um dispositivo fusível, e o
fim do tempo de arco. (5459)
164
Tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF)
Tempo mínimo de resistência ao fogo, preconizado por esta Norma, de um
elemento construtivo quando sujeito ao incêndio-padrão. (NBR14432)
Tempo virtual
Razão da integral de Joule para o quadrado da corrente presumida do cir-
cuito. (5459)
Tensão adequada
Valor nominal da tensão de conexão em condições de operação normal
nos sistemas elétricos de distribuição. (PRD)
Tensão aplicada
Tensão que existe entre os terminais de um pólo de um dispositivo de ma-
nobra, no instante imediatamente anterior ao estabelecimento da corrente.
(5459)
Tensão contratada
Valor eficaz de tensão que deverá ser informado ao consumidor por es-
crito, ou estabelecido em contrato, expresso em volts ou quilovolts. (PRD)
Tensão crítica
Valor nominal da tensão de conexão em condições de operação crítica nos
sistemas elétricos de distribuição, que exige medida de correção imediata
em um prazo pré-estabelecido. (PRD)
Tensão de arco
Valor instantâneo máximo da tensão entre os terminais de um dispositivo
de manobra ou dispositivo fusível, durante o tempo de arco. (5459)
Tensão de atendimento
Valor eficaz de tensão no ponto de conexão, obtido por meio de medição,
podendo ser classificada em adequada, precária ou crítica, de acordo com a
leitura efetuada, expresso em volts ou quilovolts. (PRD)
Tensão de conexão
O mesmo que Tensão de atendimento.
165
Tensão de contato
Tensão que aparece entre partes simultaneamente acessíveis, quando de
uma falha de isolamento.
NOTAS
a) Por convenção, este termo só é utilizado em relação à proteção contra
contatos indiretos.
b) Em certos casos, o valor da tensão de contato pode ser influenciado
substancialmente pela impedância da pessoa em contato com essas partes.
(50-826)
Tensão de interrupção
Valor instantâneo máximo da tensão entre os terminais de um dispositivo
fusível, durante sua operação.
Nota: A tensão de interrupção pode ser a tensão de arco ou pode ocorrer
durante o tempo da tensão de restabelecimento transitória. (5459)
Tensão de leitura
Valor eficaz de tensão, integralizado a cada 10 (dez) minutos, obtido de
medição por meio de equipamentos apropriados, expresso em volts ou
quilovolts. (PRD)
Tensão de operação
Maior valor de tensão CA (r.m.s.) ou CC que pode ocorrer (localmente)
entre qualquer isolação a uma tensão nominal de alimentação, transientes
sendo desconsiderados, em condições de circuito aberto ou em condições
normais de funcionamento. (60439-1)
166
Tensão de passo
Tensão produzida por uma corrente que circula pela terra entre dois pon-
tos de sua superfície, separados por uma distância correspondente à largura
do passo de uma pessoa.
NOTA - Para efeito de projeto e/ou de medição, considera-se uma distân-
cia de 1 m entre os dois pontos considerados. (50-826)
Tensão de passo
Diferença de potencial entre dois pontos da superfície do solo separados
pela distância de um passo de uma pessoa, considerada igual a 1,0 m.
(15751)
Tensão de referência
Valor de tensão utilizado como referência para comparação com os valores
de tensão de leitura, devendo ser equivalente à tensão nominal ou contrata-
da pelas unidades consumidoras. (PRD)
Tensão de restabelecimento
Tensão que se manifesta entre os terminais de um polo de um dispositivo
de manobra ou de proteção, em seguida à interrupção da corrente.
Nota: Esta tensão pode ser considerada em dois intervalos de tempo con-
secutivos, um durante o qual existe uma tensão transitória, seguido de um
outro em que existe apenas a tensão nominal do sistema ou a tensão transi-
tória em regime permanente. (5459)
167
Nota: A tensão de restabelecimento transitória pode ser oscilatória ou não
oscilatória, ou uma combinação de ambas, dependendo das características
do circuito e do dispositivo. Ela inclui a variação de potencial do ponto
neutro de um circuito polifásico. (5459)
Tensão de serviço
Tensão na origem da instalação.
Notas:
a) A tensão de serviço pode diferir da tensão nominal, dentro de limites de
tolerância permitidos.
b) Podem ser usadas as tensões de fase e de linha, por exemplo, 127 V/220
V. (50-826)
Tensão de toque
Diferença de potencial entre um objeto metálico aterrado ou não e um
ponto da superfície do solo separado por uma distância horizontal equiva-
lente ao alcance normal do braço de uma pessoa; essa distância é convenci-
onada igual a 1,0 m. (15751)
Tensão de trabalho
Maior tensão à qual as partes estão sujeitas quando o aparelho é alimentado
na tensão nominal, sob condição de utilização normal ou de falha provável
de alguns de seus componentes. (6514)
Tensão eficaz
Corresponde à raiz quadrada da integral da tensão instantânea (valor amos-
trado) ao quadrado, dividido pelo intervalo de tempo da integração
(número de amostras). (PRD)
Tensão fundamental
Amplitude ou valor eficaz correspondente à componente fundamental -
frequência fundamental – da tensão analisada. (PRD)
168
Tensão máxima do sistema de aterramento
Tensão máxima que um sistema de aterramento pode atingir relativamente
ao terra de referência, quando houver ocorrência de injeção de corrente de
defeito, de retorno ou de descarga atmosférica para o solo. (15751)
Tensão nominal
1 - Tensão atribuída a um aparelho pelo seu fabricante, e que serve de refe-
rência para o projeto, o funcionamento e a realização dos ensaios. (6514)
2 - Valor eficaz da tensão pelo qual um dispositivo de manobra ou prote-
ção é designado e ao qual são referidos outros valores nominais.
Nota: Esse valor é igual ao da tensão máxima do sistema para o qual o
dispositivo é projetado. (5459)
3 - (de uma instalação) Tensão pela qual uma instalação, ou parte de uma
instalação, é designada.
NOTA - A tensão real pode diferir da tensão nominal dentro de limites de
tolerância admissíveis. (50-826)
4 - Valor eficaz de tensão pelo qual o sistema é projetado, expresso em
volts ou quilovolts. (PRD)
Tensão precária
Valor nominal da tensão de conexão em condições de operação precária
nos sistemas elétricos de distribuição, que exige medida de correção pro-
gramada em um prazo pré-estabelecido. (PRD)
Termostato
1 - Dispositivo de manobra que opera em função de temperaturas prede-
terminadas, atingidas em uma ou mais partes do equipamento controlado.
170
Nota: Sinônimo: “Dispositivo térmico”. (5459)
2 - Dispositivo sensível à temperatura, que abre ou fecha automaticamente
um circuito em função de temperaturas predeterminadas, atingidas em uma
ou mais partes do aparelho controlado, durante o funcionamento normal
do mesmo. (6514)
Terra
Massa condutora de terra; sistema de aterramento ao qual são ligadas as
partes metálicas do equipamento ou da instalação que, normalmente, não
ficam sob tensão. (15751)
Terra de referência
1 - Região do solo suficientemente afastada da zona de influência de um
eletrodo ou sistema de aterramento, tal que a diferença de potencial entre
dois quaisquer de seus pontos, devido à corrente que circula pelo eletrodo
para a terra, seja desprezível. É uma superfície praticamente eqüipotencial
que se considera como zero para referência de tensões elétricas. (15751)
2 - Massa condutora da terra cujo potencial elétrico, em qualquer ponto, é
convencionalmente considerado igual a zero. (50-826)
Trabalhador capacitado
É aquela pessoa que atenda às seguintes condições simultaneamente:
a) seja treinado por profissional habilitado e autorizado;
b) trabalhe sob a responsabilidade de um profissional habilitado e autoriza-
do. (10)
Trabalho em proximidade
Trabalho durante o qual o trabalhador pode entrar na zona controlada,
ainda que seja com uma parte do seu corpo ou com extensões condutoras,
representadas por materiais, ferramentas ou equipamentos que manipule.
(10)
171
Transformador separador de segurança
Transformador cujos enrolamentos são separados por isolação pelo menos
equivalente à isolação dupla ou isolação reforçada, e cujo enrolamento
secundário, sem espiras comuns com o enrolamento primário, é projetado
para fornecer uma extrabaixa tensão de segurança. (6514)
Travamento
É uma ação destinada a manter, por meios mecânicos um dispositivo de
manobra fixo numa determinada posição, de forma a impedir uma opera-
ção não autorizada. (10)
Ver Dispositivo de bloqueio
Trilha
Formação progressiva de caminhos condutores que são produzidos na
superfície de um material isolante sólido, devido aos efeitos combinados de
fadiga elétrica e contaminação eletrolítica dessa superfície. (60439-1)
172
U
Ultrapassagem
Superação do MUSD contratado pelo acessante junto à distribuidora.
(PRD)
Unidade consumidora
Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo recebi-
mento de energia elétrica em um só ponto de conexão, com medição indi-
vidualizada e correspondente a um único consumidor. (PRD)
173
Unidade de saída (de um conjunto)
Unidade funcional através da qual a energia elétrica é normalmente forneci-
da para um ou mais circuitos de saída. (60439-1)
Ver definição de Conjunto
Unidade produtora
Ver Central geradora.
Universo de transformação
Totalidade – soma - das potências das unidades de transformadores
(MVA). (PRD)
174
V
Valor de pico da corrente (de uma descarga atmosférica)
Máximo valor da corrente de descarga atmosférica. (5419)
Valor de referência
Valor usado como referência para comparação com o valor medido. (PRD)
175
Vergalhão
Produto metálico de seção maciça circular, destinado à produção de fios.
(5471)
Volante de comando
Ver Elemento de comando.
176
X
177
Y
178
Z
Zona controlada
Entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível, de di-
mensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação
só é permitida a profissionais autorizados. (10)
Zona de risco
Entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível inclusive
acidentalmente, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de ten-
são, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados e com a
adoção de técnicas e instrumentos apropriados de trabalho. (10)
179
Zona tempo-corrente
Zona compreendida entre a curva “tempo-corrente de fusão” e “tempo-
corrente de interrupção”, relativas a um dispositivo fusível, determinadas
em condições específicas. (5459)
180
SIGLAS
ABNT -Associação Brasileira de Normas Técnicas
BEL - Barramento de equipotencialização local
BEP - Barramento de equipotencialização principal
CAG - Controle automático de geração
DICRI - Duração da interrupção individual
DPS - Dispositivo de proteção contra surtos
EPC - Equipamento de Proteção Coletiva
EPI - Equipamento de Proteção Individual
LEMP - Pulso eletromagnético devido às descargas atmosféricas (do inglês
lightning electromagnectic impulse)
LEP = ligação eqüipotencial principal.
LPZ Zona de proteção contra descarga atmosférica “raio” (do inglês light-
ning protection zone)
MPS - Medidas de proteção contra surtos causados por LEMP
PCH - Pequena Central Hidrelétrica
PDA - Proteção contra descargas atmosféricas
SEP - Sistema Elétrico de Potência
SPDA - Sistema de proteção contra descargas atmosféricas
TAP - terminal de aterramento principal.
TRRF - Tempo requerido de resistência ao fogo
181
Bibliografia
Regulamentos
(PRD) - Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema
Elétrico Nacional – PRODIST
(10) - NR-10 - Segurança em instalações e serviços em eletricidade
Norma técnicas
(5410) - NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão
(5419) - NBR 5419-1-2-3-4 - Proteção contra descargas atmosféricas
(5459) - ABNT NBR 5459 - Eletrotécnica e eletrônica manobra, proteção e
regulagem de circuitos (norma cancelada)
(5471) - ABNT NBR 5471 - Condutores elétricos
(5474) - ABNT NBR 5474 - Conectores elétricos
(6514) - NBR 6514 - Aparelhos eletrodomésticos e eletroprofissionais
(norma cancelada)
(15751) - ABNT NBR15751 - Sistemas de aterramento de subestações -
Requisitos
(62208) - ABNT NBR IEC 62208 - Invólucros vazios destinados a conjun-
to de manobra e controle de baixa tensão — Requisitos gerais
(14039) ABNT NBR 14039 Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV
a 36,2 kV
(14306) - NBR 14306 - Proteção elétrica e compatibilidade eletromagnética
em redes internas de telecomunicações em edificações - Projeto (norma
cancelada)
(14432) - ABNT NBR 14432 - Exigências de resistência ao fogo de ele-
mentos construtivos de edificações - Procedimento
(60439-1) - ABNT NBR 60439-1 - Conjuntos de manobra e controle de
baixa tensão Parte 1: Conjuntos com ensaio de tipo totalmente testados
(TTA) e conjuntos com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA)
(50-826) - NBR IEC 60050-826 - Vocabulário eletrotécnico internacional
Capitulo 826: Instalações elétricas em edificações (norma cancelada)
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Sobre o autor:
Ø Engenheiro Eletricista (UFU - 1981);
Ø Mestre em Engenharia Eletrônica (ITA -1988);
Ø Diretor da Mi Omega Engenharia;
Ø Coordenador da Comissão da ABNT responsável pela norma NBR
14039 "Instalações elétricas de média tensão de 1,0 a 36,2 kV";
Ø Coordenador da Comissão da ABNT responsável pela elaboração da
norma de subestações pré-fabricada de alta tensão;
Ø Membro e coordenador de grupos de trabalho da Comissão da ABNT
responsável pela norma NBR 5410 "Instalações elétricas de baixa ten-
são";
Ø Membro da Subcomissão Técnica de Instalações Elétricas de Baixa
Tensão do Comitê Brasileiro de Avaliação da conformidade, na elabo-
ração da Regra específica da certificação das instalações elétricas no
Brasil;
Ø Professor dos cursos de Especialização em Instalações Elétricas da
Facens e ESB;
Ø Palestrante da ABNT para divulgação da norma de instalações elétricas
de baixa tensão NBR 5410;
Ø Elaborou os comentários das Normas Brasileiras de instalações elétri-
cas de baixa e média tensão, respectivamente: a NBR 14039: 2003 e a
NBR 5410:2004;
Ø Colaborador e colunista da Revista Eletricidade Moderna;
Ø Autor de diversos trabalhos técnicos e livros na área de instalações
elétricas de baixa e media tensão.
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