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João Gilberto Cunha

Dicionário básico de
instalações elétricas

1a Edição

São José dos Campos – SP


Edição do Autor
2018
Editor: João Gilberto Cunha

Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução no todo em partes, por qualquer meio,
sem autorização do editor.

Cunha, João Gilberto.


Dicionário Básico de Instalações Elétricas / João
Gilberto Cunha - São José dos Campos:2018.

ISBN 978-85-910927-5-8

1. Eletricidade - Dicionários. 2. Instalações Elétricas - Dicionário


I. Título

98-4193 CDD - 621.303

Índice para Catálogo Sistemático


1 Dicionários: Eletricidade : Engenharia 621.303
2 Eletricidade : Engenharia :Dicionários 621.303

Mi Omega
Av. Andrômeda, 693 - Jd. Satélite - CEP 12230-010 - São José dos Campos - SP
Fone 12 3322 7354
www.miomega.com.br
Apresentação
Este dicionário é uma coletânea de termos definidos em normas técnicas
brasileiras (ABNT NBR), em regulamentos técnicos (por exemplo, NRs e
Prodist) e alguns termos usuais em instalações elétricas não normalizados.
Algumas normas técnicas (publicadas pela ABNT) que foram canceladas
sem substituição foi mantido neste dicionário o termo. O autor entende
que o cancelamento de uma norma é um procedimento legal e administrati-
vo da ABNT, que não extingue o conceito técnico que estava na norma.
Este conceito faz parte da bibliografia técnica nacional. Quando uma nor-
ma é substituída, os conceitos são atualizados, portanto a natureza do can-
celamento sem substituição é diferente do cancelamento sem substituição.
Por exemplo, o termo circuito terminal é definido na norma brasileira
NBR IEC 60050-826; embora esta norma esteja cancelada, o conceito ain-
da continua válido. Estes cancelamentos estão acontecendo na normaliza-
ção brasileira na área de eletricidade muitas vezes pela falta de interesse da
comunidade técnica no assunto terminologia, fazendo com que as comis-
sões de estudo de terminologia praticamente inexistam. A IEC - Internatio-
nal Electrotechnical Commission mantém um site de terminologia, mas o
Brasil não tem contribuído para a sua atualização, principalmente no cam-
po das instalações elétricas, os termos em português são informados pelo
Comitê Português.
Espero que este dicionário possa contribuir com a maior clareza na lingua-
gem escrita e falada na documentação de instalações elétricas.

Maio de 2018
João Gilberto Cunha
Introdução
Porque um dicionário de instalações elétricas? Para responder a esta per-
gunta é preciso entender a importância da terminologia na linguagem técni-
ca, tanto escrita quanto falada. Infelizmente, a terminologia é uma das áreas
menos valorizadas na área técnica, juntamente com a simbologia. Isto pode
ser visto na produção de normas técnicas. Praticamente não há mais nor-
mas de terminologia e de simbologia no Brasil.
Uma terminologia consistente é fundamental no entendimento de um texto
técnico. Na engenharia, a terminologia é elaborada nos trabalhos de norma-
lização, onde são estabelecidos os termos, geralmente acompanhados de
suas definições e, algumas vezes, de notas explicativas, ilustrações, exemplo
etc. O uso de uma terminologia informal e imprecisa pode levar a anomali-
as de aplicação na engenharia, porque vinculado ao termo está a sua defini-
ção, o uso de uma definição equivocada pode levar a uma aplicação equivo-
cada.
As palavras são as ferramentas para expressar os conceitos, por isso elas
devem ser exatas nos documentos técnicos, para que o entendimento seja
preciso e não haja ambiguidade.
O uso de terminologia padronizada não só faz com que os textos sejam
mais precisos e eficientes como ajudam na tradução, uma vez que a norma-
lização internacional traz, além da definição do termo, o seu corresponden-
te em outra língua.

Portanto, este dicionário é um compêndio que apresenta os termos técni-


cos padronizados na normalização e a suas definições.

1.1 Como usar o dicionário


1 - Entrada: Cada termo é apresentado em ordem alfabética e grafado em
negrito.
2 - Depois de um termo, pode haver uma ou mais definições; cada defini-
ção é apresentada e no final da definição a sua referência entre parênteses.
3 - Uma palavra ou expressão entre parênteses no título de um termo, indi-
ca restrição ou particularidade de emprego do mesmo, que pode ser omiti-
da em uma dada aplicação.
4 - No final de uma definição, entre parênteses, é apresentada a referência
onde foi obtida a definição, quando esta referência é uma norma técnica é
apresentado o número da norma, omitindo a sigla ABNT NBR. As refe-
rências são listadas na Bibliografia. Quando a definição não apresenta refe-
rência no final, esta definição é do autor.

1
5 - No caso de notas, foi adotado o seguinte critério: quando a nota vem depois da
citação da referência é nota do autor; quando a nota vem antes, é nota que se en-
contra na referência.
6 - Palavras ou expressões estrangeiras são grafadas em itálico, a não ser que sejam
nomes próprios ou já estejam incorporadas na terminologia oficial.
7 - Foram retiradas as citações de seções das normas nas definições para que o
texto fique mais adequado a um dicionário e não fique ultrapassado quando a
norma for atualizada.
8 - Foi mantida a ortografia da referência, não foi feita nenhuma alteração no tex-
to original do documento primário.
A
Acessório isolado desconectável (de um cabo isolado)
Acessório isolado e blindado, para terminar e/ou conectar eletricamente
um cabo de potência isolado a equipamentos elétricos, outros cabos de
potência, ou ambos, projetado de tal maneira que a conexão elétrica possa,
ser facilmente estabelecida ou interrompida, encaixando-se ou separando-
se peças correspondentes do acessório na interface de operação. (5471)

Acionamento intermitente
Acionamento comandado por uma sequência mais ou menos rápida de
fechamentos e aberturas do circuito de um motor ou de um eletroímã, para
obter deslocamentos pequenos e intermitentes do órgão acionado. (5459)

Acolchoamento (de um cabo)


Material não metálico que protege mecanicamente o componente situado
diretamente sob ele, em um cabo unipolar ou multipolar. (5471)

Afundamento momentâneo de tensão


Evento em que o valor eficaz da tensão do sistema se reduz, momentanea-
mente, para valores abaixo de 90% e acima de 10% da tensão nominal de
operação, durante intervalo superior ou igual a um ciclo e inferior ou igual
a 3 (três) segundos. (PRD)

Afundamento temporário de tensão


Evento em que o valor eficaz da tensão do sistema se reduz, momentanea-
mente, para valores abaixo de 90% e acima de 10% da tensão nominal de
operação, durante intervalo superior a 3 (três) segundos e inferior a 3 (três)
minutos. (PRD)

3
Alavanca de comando
Ver Elemento de comando.

Alimentação normal
Alimentação ou fonte responsável pelo fornecimento regular de energia
elétrica.
NOTA – Uma determinada alimentação pode ser a “normal” durante certo
período de tempo e não ser em outro. Por exemplo, em uma instalação
cujo consumo de energia elétrica é suprido pela rede de distribuição pública
durante certos períodos do dia, mas por geração própria em outros, a
“fonte normal” pode ser a rede pública ou a geração local, dependendo do
período considerado. (5410)

Alimentação de reserva
Alimentação ou fonte que substitui ou complementa a fonte normal.
NOTAS
1 O conceito de fonte de segurança está associado à função (serviços de
segurança) desempenhada por equipamentos que a fonte alimenta, enquan-
to o conceito de fonte de reserva está associado ao fato de a fonte comple-
mentar a fonte normal ou suprir a sua falta. Como se trata de atributos
distintos, que não são incompatíveis, uma fonte pode ser ao mesmo tempo
de segurança e de reserva, desde que reúna os dois atributos. Mas uma
fonte de reserva destinada a alimentar exclusivamente equipamentos outros
que não os de serviços de segurança não pode ser qualificada como de
segurança.
2 Uma alimentação de segurança pode eventualmente atender outros equi-
pamentos além dos essenciais aos serviços de segurança, observados os
requisitos de 6.6.6.5. (5410)

Alimentação de segurança
Alimentação ou fonte destinada a assegurar o fornecimento de energia
elétrica a equipamentos essenciais para os serviços de segurança.
NOTAS
1 O conceito de fonte de segurança está associado à função (serviços de
segurança) desempenhada por equipamentos que a fonte alimenta, enquan-
to o conceito de fonte de reserva está associado ao fato de a fonte comple-
mentar a fonte normal ou suprir a sua falta. Como se trata de atributos
distintos, que não são incompatíveis, uma fonte pode ser ao mesmo tempo
de segurança e de reserva, desde que reúna os dois atributos. Mas uma
fonte de reserva destinada a alimentar exclusivamente equipamentos outros

4
que não os de serviços de segurança não pode ser qualificada como de
segurança.
2 Uma alimentação de segurança pode eventualmente atender outros equi-
pamentos além dos essenciais aos serviços de segurança. (5410)

Alimentador
Linha elétrica destinada a transportar energia elétrica em média tensão.
(PRD)

Alma (de um cabo)


Fio ou conjunto de fios que formam o núcleo central de um cabo, para
aumentar a resistência mecânica deste. (5471)

Alta tensão (AT)


Tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em cor-
rente contínua, entre fases ou entre fase e terra. (10)

Alta tensão de distribuição


Tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou superior a 69 kV e inferior a
230 kV, ou instalações em tensão igual ou superior a 230 kV quando espe-
cificamente definidas pela ANEEL. (PRD)

Alternância grande
Alternância cuja duração é maior do que o semiperíodo do componente
fundamental de uma tensão ou corrente não senoidais. (5459)

Alternância pequena
Alternância cuja duração é menor do que o semiperíodo do componente
fundamental de uma tensão ou corrente não senoidais. (5459)

Amarração (de um cabo)


Elemento colocado sobre um conjunto de veias de um cabo multipolar,
para mantê-las firmemente juntas. (5471)

Ambiente rural
Área com baixa densidade de edificações.
NOTA A zona rural (sítios e fazendas) é um exemplo de um ambiente
rural. (5419)

5
Ambiente suburbano
Área com uma densidade média de edificações
NOTA A periferia de uma cidade é um exemplo de um ambiente suburba-
no. (5419)

Ambiente urbano
Área com alta densidade de edificações ou comunidades densamente popu-
losas com edifícios altos
NOTA O centro de uma cidade é um exemplo de um ambiente urbano.
(5419)

Amplitude da variação de tensão de curta duração


Corresponde ao valor extremo do valor eficaz da tensão em relação à ten-
são de referência no ponto considerado. (PRD)

Aparelho (elétrico)
Dispositivo que consome energia elétrica para a realização de sua função
principal. (6514)

Aparelho classe 0
Aparelho no qual a proteção contra choques elétricos é assegurada exclusi-
vamente pela isolação básica, não sendo previstos meios para ligar as partes
metálicas acessíveis, se existentes, ao condutor de aterramento da instalação
elétrica.
Nota
Quando um aparelho possui partes com diferentes classes de isolação, con-
sidera-se como classe do aparelho aquela da parte de menor classe. (6514)

Aparelho classe 0I
Aparelho que tem pelo menos isolação básica em todas as suas partes vivas
e é dotado de terminal para aterramento das partes metálicas acessíveis não
destinadas a conduzir corrente, e que podem tornar-se vivas em caso de
falha de isolação; o cordão de alimentação, entretanto, não tem condutor
de aterramento, e o plugue, sem contato de aterramento, não pode ser
introduzido numa tomada com contato de aterramento.
Nota
Quando um aparelho possui partes com diferentes classes de isolação, con-
sidera-se como classe do aparelho aquela da parte de menor classe. (6514)

6
Aparelho classe I
Aparelho no qual a proteção contra choque elétrico não é assegurada uni-
camente pela isolação básica em todas as suas partes vivas, mas inclui uma
precaução de segurança adicional, constituída por um condutor de aterra-
mento independente no cordão de alimentação do aparelho, para a ligação
das partes metálicas acessíveis ao condutor de aterramento da instalação.
Nota
Quando um aparelho possui partes com diferentes classes de isolação, con-
sidera-se como classe do aparelho aquela da parte de menor classe. (6514)

Aparelho classe II
Aparelho que tem isolação dupla ou isolação reforçada em todas as suas
partes vivas, sem previsão para aterramento ou outras precauções que de-
pendam das condições da instalação.
Nota
Quando um aparelho possui partes com diferentes classes de isolação, con-
sidera-se como classe do aparelho aquela da parte de menor classe.
Os aparelhos classe II se subdividem nos seguintes tipos:
a) aparelho classe I I com carcaça isolante, durável e substancialmente con-
tínua, que envolve todas as partes metálicas (exceto pequenas partes: placa
de identificação, parafusos, rebites etc.), que devem ser isoladas das partes
vivas por isolação pelo menos equivalente à isolação reforçada. Essa carca-
ça pode constituir a isolação suplementar ou pode ser parte da isolação
reforçada;
b) aparelho classe II com carcaça metálica, substancialmente continua, que
tem isolação dupla em todas as suas partes, exceto naquelas em que é utili-
zada isolação reforçada por ser impraticável a aplicação de isolação dupla;
c) aparelho classe II com carcaça mista, que combina as características dos
tipos com carcaça isolante e com carcaça metálica. (6514)

Aparelho classe III


Aparelho no qual a proteção contra choques elétricos é assegurada pela
alimentação sob extrabaixa tensão de segurança, sendo que, durante o fun-
cionamento, não podem ser induzidas tensões mais elevadas do que essa
tensão.
Notas:
a) Quando um aparelho possui partes com diferentes classes de isolação,
considera-se como classe do aparelho aquela da parte de menor classe.
b) esta classe não inclui os aparelhos que, ainda que previstos para funcio-
nar sob extrabaixa tensão de segurança, têm partes que funcionam sob
tensões mais elevadas do que esta. (6514)
7
Aparelho eletrodoméstico
Aparelho elétrico projetado para utilização residencial ou semelhante.
(6514)

Aparelho eletroprofissional
Aparelho elétrico projetado para utilização em estabelecimentos comerciais
e de prestação de serviços. (6514)

Aparelho estacionário
Aparelho fixo, ou aparelho sem alça para transporte e com massa superior
a 18 kg tal que não possa ser movimentado facilmente. (6514)

Aparelho fixo
Aparelho elétrico projetado para ser instalado permanentemente num lugar
determinado. (6514)

Aparelho manual
Aparelho portátil projetado para ser segurado nas mãos durante a utilização
normal.
Nota: O motor elétrico de acionamento, se existente, é arte integrante do
aparelho (6514)

Aparelho móvel
Aparelho cuja movimentação é uma condição normal do funcionamento.
(6514)

Aparelho portátil
Aparelho que é movimentado quando em funcionamento, ou que pode ser
facilmente deslocado de um lugar para outro, mesmo quando ligado à fonte
de alimentação. (6514)

Área classificada
Local com potencialidade de ocorrência de atmosfera explosiva. (10)

Armação (de um cabo)


Elemento metálico que protege um cabo contra esforços mecânicos. (5471)

8
Armadura interconectada
Conjunto de elementos (vergalhões) de aço dentro de uma estrutura de
concreto que é considerado eletricamente contínuo. (5419)

Armário
Invólucro vazio, geralmente de grandes dimensões e, em princípio fixado
sobre o solo, que pode compreender várias colunas, elementos de colunas
ou compartimentos.
NOTA Os invólucros com uma forma irregular, tais como as mesas de
comando, são considerados como armários, para efeito de ensaios. (62208)

Aterramento
Ligação intencional de parte eletricamente condutiva à terra, através de um
condutor elétrico. (15751)

Aterramento elétrico temporário


É uma ligação elétrica efetiva confiável e adequada intencional a terra ,
destinada a garantir a equipotencialidade e mantida continuamente durante
a intervenção na instalação elétrica. (10)

Aterramento funcional
Aterramento de um ponto de um sistema, de uma instalação ou de um
equipamento, com finalidade distinta da proteção contra choque elétrico.
(50-826)

Atmosfera explosiva
Mistura com o ar, sob condições atmosféricas, de substâncias inflamáveis
na forma de gás, vapor, névoa, poeira ou fibras, na qual, após a ignição a
combustão se propaga. (10)

9
B
Baixa tensão (BT)
Tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente
contínua e igual ou inferior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500
volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra. (10)

Baixa tensão de distribuição


Tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou inferior a 1 kV. (PRD)

Banco (de capacitores) único


Banco de capacitores em derivação em um sistema elétrico, que não tem
outros capacitores em derivação suficientemente próximos para aumentar
significativamente a corrente de energização transitória do banco. (5459)

Bancos (de capacitores) em contraposição


Banco de capacitores em derivação em um sistema elétrico, cuja corrente
de energização transitória é aumentada significativamente por outro ou por
outros bancos de capacitores já ligados ao sistema.
Nota: O termo “contraposição” corresponde ao inglês back-to-back. (5459)

Bandeja
Suporte de cabos constituído por uma base contínua, com rebordos e sem
cobertura.
NOTA - Uma bandeja pode ser perfurada ou não. (50-826)

Barra
Condutor rígido, em forma de tubo ou de seção perfilada, fornecido em
trechos retilíneos. (5471)

10
Barra de aço-alumínio
Barra constituída por um núcleo central de aço com capeamento de alumí-
nio. (5471)

Barra de aço-cobre
Barra constituída por um núcleo central de aço com capeamento de cobre.
(5471)

Barra isolada
Barra com ou sem revestimento, dotada de isolação. (5471)

Barra nua
Barra sem revestimento, isolação ou cobertura. (5471)

Barra perfilada
Barra cuja seção transversal é diferente de círculo ou coroa de círculo.
Nota: Esta definição pode ser particularizada de acordo com a forma de
seção: barra retangular, barra I, etc. (5471)

Barra redonda
Barra cuja seção transversal é um círculo ou uma coroa de círculo. (5471)

Barra revestida
Barra dotada de revestimento.
Nota: Esta definição pode ser particularizada de acordo com o metal de
revestimento: barra estanhada, barra cadmiada, barra cobreada, barra prate-
ada, barra zincada, etc. (5471)

Barramento
Condutor de baixa impedância ao qual podem ser conectados, separada-
mente, vários circuitos elétricos
NOTA
O termo "barramento" não pressupõe forma geométrica, tamanho ou di-
mensões do condutor. (60439-1)

Barramento
Conjunto de barras de uma subestação de mesma tensão nominal, com
seus suportes e acessórios, que permite a conexão dos equipamentos.
(PRD)

11
Barramento blindado
Componente da instalação constituído de condutor rígido, sustentado por
isoladores e protegido por invólucro metálico ou material com resistência
equivalente. (14039)

Barramento blindado
Conjunto com ensaio de tipo totalmente testado na forma de um sistema
de condutor, inclusive que são espaçados e apoiados por material isolante
em um duto, calha ou invólucro semelhante.
O conjunto pode consistir em elementos como:
- elementos de canalização com ou sem possibilidade de derivação;
- elementos de transposição de fase, de expansão, elementos flexíveis, ele-
mentos de alimentação e de adaptação;
- elementos de derivação.
NOTA
O termo "barramento" não pressupõe forma geométrica, tamanho e di-
mensões do condutor. (60439-1)

Barramento de controle
Barramento da subestação com recursos de controle de tensão. (PRD)

Barramento de equipotencialização local


Barramento destinado a servir de via de interligação de todos os elementos
que possam ser incluídos em uma equipotencialização local. (5419)
Nota: O mesmo que Barramento de eqüipotencialização suplementar

12
Barramento de equipotencialidade funcional
Condutor ou barra ligada ao terminal de aterramento principal, com o obje-
tivo de facilitar o aterramento funcional de equipamentos. Para os efeitos
desta Norma Brasileira, são empregados os termos relacionados com insta-
lações elétricas em edificações, a seguir, que não estão incluídos na IEC 50
(826). Estes termos adicionais foram estabelecidos de modo a manter a
coerência com os termos das seções da IEC 50 (826), por exemplo: A.01 é
compatível com 826.01, e assim sucessivamente. (50-826)

Barramento de equipotencialização principal


Barramento destinado a servir de via de interligação de todos os elementos
que possam ser incluídos na equipotencialização principal
NOTA A designação “barramento” está associada ao papel de via de inter-
ligação e não a qualquer configuração particular do elemento. É importante
que este seja dimensionado para suportar as solicitações físicas, mecânicas e
elétricas a que será submetido. (5419)
Barramento destinado a servir de via de interligação de todos os elementos
incluíveis na eqüipotencialização principal.
NOTA – A designação “barramento” está associada ao papel de via de
interligação e não a qualquer configuração particular do elemento. Portan-
to, em princípio o BEP pode ser uma barra, uma chapa, um cabo, etc.
(5410)

Barramento de eqüipotencialização suplementar


Barramento destinado a servir de via de interligação de todos os elementos
incluíveis numa eqüipotencialização suplementar, ou eqüipotencialização
local. (5410)

Barramento principal
Barramento no qual podem ser conectados um ou vários barramentos de
distribuição e/ou unidades de entrada e de saída. (60439-1)

Barramento de distribuição
Barramento dentro de uma seção que é conectado a um barramento princi-
pal e a partir do qual são alimentadas unidades de saída. (60439-1)

Barreira
1 - Elemento que assegura proteção contra contatos diretos, em todas as
direções habituais de acesso. (50-826)

13
2 - Dispositivo que impede todo e qualquer contato com partes energiza-
das das instalações elétricas. (10)
3 - Septo que separa e protege partes condutores, e impede a formação de
arco entre elas. (5459)
4 - Parte que assegura a proteção contra contato direto de qualquer direção
habitual de acesso (no mínimo igual a IP2X) e contra arcos de dispositivos
de manobra e outros, se houver. (60439-1)

Base (de um dispositivo fusível)


Parte fixa de um dispositivo fusível, com contatos e terminais. (5459)

Blecaute
Interrupção de energia elétrica, de modo não intencional, de parte ou de
todos os consumidores de determinada área. (PRD)

Blindagem
1 - Envoltório condutor ou semicondutor, aplicado sobre o condutor ou
sobre o condutor isolado (ou eventualmente sobre um conjunto de condu-
tores isolados), para fins elétricos. (5471)
2 - Proteção de condutores ou equipamento contra interferência causada,
em particular, por radiação eletromagnética de outros condutores ou equi-
pamento. (60439-1)

Blindagem espacial em forma de grade


Blindagem magnética caracterizada por aberturas
NOTA Para um edifício ou uma sala, a blindagem é preferencialmente
construída pela interconexão dos elementos naturais da estrutura (por
exemplo, barras do concreto armado, molduras e suportes metálicos).
(5419)

Blindagem magnética
Tela metálica, em forma de malha ou contínua, que envolve a estrutura a
ser protegida, ou parte dela, utilizada para reduzir falhas dos sistemas ele-
troeletrônicos. (5419)

Bloco alveolado
Bloco de construção com um ou mais furos que, por justaposição, formam
um ou mais condutos. (50-826)

14
Bloqueio de inserção
Mecanismo que bloqueia a introdução de uma parte removível ou extraível
em uma parte fixa não destinada para aquela parte removível ou extraível.
(60439-1)

Botão de comando
Ver Elemento de comando.

Botoeira
Chave de comando cujos contatos são acionados pela pressão manual
de um ou mais botões, que acumulam energia em molas para o seu
retorno, imediato ou ulterior, à posição inicial. (5459)

15
C
Cabeça de puxamento (de um cabo)
Dispositivo colocado na extremidade externa de um cabo enrolado na bo-
bina, para permitir o puxamento durante a instalação. (5471)

Cabina
Invólucro de um conjunto de manobra, que assegura um grau de proteção
especificado contra influências externas, e um grau de proteção especifica-
do contra a aproximação ou contato com partes vivas ou partes em movi-
mento. (5459)

Cabo
Conjunto de fios encordoados, isolados ou não entre si, podendo o con-
junto ser isolado ou não. (5471)

Cabo a campo radial


Cabo provido de blindagem semicondutora e/ou condutora, envolvendo
cada condutor e sua isolação. (5471)

Cabo a gás
Cabo sob pressão em que o fluido é um gás inerte. (5471)

Cabo a óleo fluido


Cabo sob pressão em que o fluido é um óleo isolante, sendo projetado de
modo que o óleo possa se mover livremente no seu interior. (5471)

Cabo a SF6
Cabo sob pressão em que a isolação é hexafluoreto de enxofre. (5471)

16
Cabo cintado
Cabo multipolar dotado de cinta isolante, sendo normalmente a campo não
radial. (5471)

Cabo coberto
Cabo dotado unicamente de cobertura. (5471)

Cabo com isolação de papel impregnado


Cabo cuja isolação é constituída por fitas de papel impregnadas com com-
postos isolantes e dotado de capa metálica. (5471)

Cabo com isolação extrudada


Cabo cuja isolação consiste geralmente em uma camada de um material
termoplástico ou termofixo, aplicada por um processo de extrusão. (5471)

Cabo concêntrico
Cabo multipolar constituído por um condutor central isolado e uma ou
mais camadas isoladas entre si, de condutores dispostos helicoidalmente.
(5471)

Cabo criogênico
Cabo cujos condutores são mantidos na faixa de temperaturas criogênicas.
(5471)

Cabo de aço-alumínio (para rede aérea)


Cabo formado por fios de aço com capeamento de alumínio. (5471)

Cabo de aço-cobre (para rede aérea)


Cabo formado por fios de aço com capeamento de cobre. (5471)

Cabo de aço zincado (para rede aérea)


Cabo formado por fios de aço com revestimento de zinco. (5471)

Cabo de alumínio (para rede aérea)


Cabo formado exclusivamente por fios de alumínio.
Nota: É também denominado “Cabo CA”. (5471)

17
Cabo de alumínio com alma de aço (para rede aérea)
Cabo formado por uma ou mais coroas de fios de alumínio, em torno de
uma alma de um ou mais fios de aço.
Nota: É também denominado “Cabo CAA”. (5471)

Cabo de alumínio-liga (para rede aérea)


Cabo formado exclusivamente por fios de alumínio-liga.
Nota: É também denominado “Cabo CAL”. (5471)

Cabo de alumínio-liga com alma de aço (para rede aérea)


Cabo formado por uma ou mais coroas de fios de alumínio-liga, em torno
de uma alma de um ou mais fios de aço.
Nota: É também denominado “Cabo CALA”. (5471)

Cabo de aquecimento
Cabo projetado para gerar calor para fins de aquecimento. (5471)

Cabo de controle
Cabo utilizado em circuitos de controle de sistemas e equipamentos elétri-
cos. (5471)

Cabo de potência
Cabo unipolar ou multipolar utilizado para transporte de energia elétrica
em instalações de geração, transmissão, distribuição ou utilização de ener-
gia elétrica. (5471)

Cabo isolado
Cabo constituído de uma ou mais veias e, se existentes, o envoltório indivi-
dual de cada veia, o envoltório do conjunto das veias e os envoltórios de
proteção do cabo, podendo ter também um ou mais condutores não isola-
dos. (5471)

Cabo isolado aéreo (para rede aérea)


Cabo isolado apropriado para ser instalado acima do solo, em instalações
externas. (5471)

Cabo flexível
Cabo capaz de assegurar uma ligação que pode ser flexionada em serviço.
(5471)

18
Cabo multiplexado
Cabo formado por dois ou mais condutores isolados, ou cabos unipolares,
dispostos helicoidalmente, sem cobertura. (5471)

Cabo multiplexado auto-sustentado


Cabo formado por um ou mais condutores isolados, ou cabos unipolares, e
um condutor de sustentação isolado ou não, dispostos helicoidalmente,
sem cobertura.
Nota: É também denominado “cabo pré-reunido”. (5471)

Cabo multipolar
Cabo constituído por dois ou mais condutores isolados e dotado no míni-
mo de cobertura. (5471)

Cabo não escoante (com isolação de papel impregnado)


Cabo com isolação de papel impregnado, no qual o impregnante não é
fluido na temperatura máxima admissível em serviço. (5471)

Cabo nu
Cabo sem isolação ou cobertura, constituído de fios nus. (5471)

Cabo protegido contra descargas atmosféricas


Cabo especial com aumento de isolamento dielétrico, cujo revestimento
metálico está em contínuo contato com o solo diretamente ou por meio de
cobertura plástica condutora. (5419)

Cabo revestido
Cabo sem isolação ou cobertura, constituído de fios revestidos. (5471)

Cabo seco
Cabo unipolar ou multipolar cuja isolação é constituída exclusivamente por
material sólido. (5471)

Cabo setorial
Cabo multipolar cujos condutores são setoriais. (5471)

Cabo sob pressão


Cabo de potência cuja isolação é mantida sob pressão superior à pressão
atmosférica, por meio de um fluido adequado com função isolante. (5471)

19
Cabo tubular
Cabo sob pressão em que o fluido é contido em um tubo metálico rígido,
instalado previamente em posição.
Nota: Em inglês - pipe-type cable. (5471)

Cabo unipolar
Cabo constituído por um único condutor isolado e dotado no mínimo de
cobertura. (5471)

Cabos aéreos isolados


Cabos que, com isolação adequada, não estando em contato com o solo
nem instalados em eletrodutos ou canaletas, permanecem em contato dire-
to com o ambiente. Podem ser auto-sustentados e não autosustentados.
(14039)

Cabos auto-sustentados
Cabos aéreos que, devido à sua construção, resistem a todos os esforços
mecânicos decorrentes de sua instalação, sem o emprego de dispositivos
suplementares de sustentação. (14039)

Cabos não auto-sustentados


Cabos aéreos que exigem dispositivos auxiliares para a sua sustentação e
para resistir aos esforços decorrentes de sua instalação. (14039)

Caixa
Invólucro geralmente de pequenas dimensões e em princípio destinado a
ser fixado sobre um plano vertical. (62208)

Caixa de derivação
Caixa utilizada para passagem e/ou ligação de condutores, entre si e/ou a
dispositivos nela instalados. (50-826)

Caixa de emenda
Componente que tem a função de invólucro de proteção mecânica e de
barreira contra agentes externos, constituídos de uma ou mais partes inter-
ligáveis e que pode conter substâncias ou composto de enchimento. (5471)

Caixa de terminais
Caixa destinada a alojar terminais de cabos. (5471)

20
Caixa de trifurcação
Caixa divisória utilizada em um cabo tripolar. (5471)

Caixa divisória
Caixa que se adapta na extremidade de um cabo multipolar, para assegurar
a saída individual dos seus condutores como cabos unipolares, sem pertur-
bar a isolação dos condutores. (5471)

Câmara
Parte de um disjuntor que tem características de disjuntor para estabeleci-
mento, condução e interrupção de correntes. (5459)

Câmara de extinção
Compartimento que envolve os contatos do circuito principal de um dis-
juntor, capaz de resistir às solicitações devidas ao arco e destinado a favore-
cer a extinção deste. (5459)

Câmara de sopro
Compartimento para o qual o arco é transferido para facilitar a sua extin-
ção. (5459)

Campo homogêneo (uniforme)


Campo elétrico que tem um gradiente de tensão essencialmente constante
entre os eletrodos, como aquele entre duas esferas onde o raio de cada
esfera é maior que a distância entre elas. (60439-1)

Campo não homogêneo (não uniforme)


Campo elétrico que não tem um gradiente de tensão essencialmente cons-
tante entre os eletrodos. (60439-1)

Canaleta
Elemento de linha elétrica instalado ou construído no solo ou no piso, ou
acima do solo ou do piso, aberto, ventilado ou fechado, com dimensões
insuficientes para a entrada de pessoas, mas que permitem o acesso aos
condutores ou eletrodutos nele instalados, em toda a sua extensão, durante
e após a instalação.
NOTA - Uma canaleta pode ser parte, ou não, da construção da edificação.
(50-826)

21
Capa (de um cabo)
Invólucro interno metálico ou não, aplicado sobre uma veia ou sobre um
conjunto de veias de um cabo. (5471)

Capacidade de condução de corrente (de um condutor)


1 - Corrente máxima que pode ser conduzida continuamente por um con-
dutor, em condições especificadas, sem que a sua temperatura em regime
permanente ultrapasse um valor especificado. (50-826)
2 - Corrente máxima que pode ser conduzida continuamente por um con-
dutor ou conjunto de condutores, em condições especificadas, sem que a
sua temperatura em regime permanente ultrapasse um valor especificado.
(5471)

Capacidade de estabelecimento
Valor de crista máximo de corrente de estabelecimento presumida que um
disjuntor é capaz de estabelecer, sob uma tensão dada e nas condições
prescritas de emprego e de funcionamento. (5459)

Capacidade de estabelecimento em curto-circuito


Capacidade de estabelecimento para a qual as condições prescritas incluem
um curto-circuito nos terminais de saída do disjuntor. (5459)

Capacidade de estabelecimento em discordância de fases


Capacidade de estabelecimento para a qual as condições prescritas incluem
a interligação de dois sistemas de potência em discordância de fases. (5459)

Capacidade de interrupção
Um valor de corrente presumida de interrupção que um dispositivo de
manobra e/ou proteção é capaz de interromper, sob uma tensão dada e em
condições prescritas de emprego e funcionamento, dadas em normas indi-
viduais. (5459)

Capacidade de interrupção de banco de capacitores em con-


traposição
Capacidade de interrupção para a qual as condições prescritas incluem a
corrente capacitiva de um banco de capacitores, ligado a uma fonte à qual
estão ligados outros bancos de capacitores. (5459)

22
Capacidade de interrupção de banco único de capacitores
Capacidade de interrupção para a qual as condições prescritas incluem a
corrente capacitiva de um banco de capacitores único, ligado a uma fonte
indutiva. (5459)

Capacidade de interrupção de cabo em vazio


Capacidade de interrupção para a qual as condições prescritas incluem a
corrente capacitiva de um cabo funcionando em vazio. (5459)

Capacidade de interrupção de carga indutiva


Capacidade de interrupção para a qual as condições prescritas incluem a
corrente de uma carga altamente indutiva. (5459)

Capacidade de interrupção de carga resistiva


Capacidade de interrupção para a qual as condições prescritas incluem a
corrente de uma carga altamente resistiva. (5459)

Capacidade de interrupção de falta na linha


Capacidade de interrupção para a qual as condições prescritas incluem um
curto-circuito em uma linha aérea a uma distância curta, porém significati-
va, dos terminais do disjuntor. (5459)

Capacidade de interrupção de forno a arco


Capacidade de interrupção para a qual as condições prescritas incluem a
corrente de carga de um forno a arco. (5459)

Capacidade de interrupção de linha em vazio


Capacidade de interrupção para a qual as condições prescritas incluem a
corrente capacitiva de uma linha aérea em vazio. (5459)

Capacidade de interrupção de motor


Capacidade de interrupção para a qual as condições prescritas incluem a
corrente de partida de um motor de indução. (5459)

Capacidade de interrupção de pequena corrente indutiva


Capacidade de interrupção para a qual as condições prescritas incluem um
pequeno valor de corrente, em um circuito de carga altamente indutiva.
(5459)

23
Capacidade de interrupção em curto-circuito
Capacidade de interrupção para a qual as condições prescritas incluem um
curto-circuito nos terminais de saída do disjuntor. (5459)

Capacidade de interrupção em discordância de fases


Capacidade de interrupção para a qual as condições prescritas incluem um
valor de tensão de restabelecimento, correspondente a dois sistemas de
potência em discordância de fases. (5459)

Capeamento
Camada espessa de um metal ou liga, depositada sobre um metal ou liga
diferente, com função especificamente condutora. (5471)

Característica de corte
Representação gráfica da corrente de corte em função da corrente presumi-
da, em condições de operação especificadas. (5459)

Característica de sobrecarga (de um dispositivo fusível)


Conjunto das combinações de tempo e corrente (superior à corrente nomi-
nal) que um dispositivo fusível pode suportar repetidas vezes, em condi-
ções especificadas de emprego e funcionamento. (5459)

Característica I2t
Valor da integral de Joule (I2 t) em função da corrente presumida, ou da
tensão, ou de ambas, em condições especificadas. (5459)

Característica tempo-corrente
Representação gráfica do tempo de fusão, ou do tempo de operação, em
função da corrente presumida, em condições de operação especificadas.
(5459)

Carga
É a caracterização da demanda do sistema, em um determinado ponto de
interesse, definida por uma ou mais das seguintes grandezas: potência ativa,
demanda de energia ativa e demanda de energia reativa. (PRD)

Carga da componente longa da descarga atmosférica


Valor resultante da integral da corrente no tempo da componente longa da
descarga atmosférica. (5419)

24
Carga de uma descarga atmosférica
Valor resultante da integral da corrente no tempo de uma descarga atmos-
férica. (5419)

Carga do impulso
Valor resultante da integral da corrente no tempo do impulso relacionado à
descarga atmosférica. (5419)

Carga instalada
Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na
unidade consumidora e em condições de entrar em funcionamento, expres-
sa em quilowatts (kW). (PRD)

Categoria de sobretensão (de um circuito ou dentro de um


sistema elétrico)
Número convencional baseado na limitação (ou controle) dos valores de
sobretensões transitórias presumidas que ocorrem em um circuito (ou den-
tro de um sistema elétrico que tem tensões nominais diferentes) e que de-
pende dos meios empregados para atuar nas sobretensões
NOTA
Em um sistema elétrico, a transição de uma categoria de sobretensão para
outra menor é obtida por meios apropriados que satisfazem aos requisitos
de interface, tais como um dispositivo de proteção contra sobretensão ou
um arranjo de impedância em série e/ou paralelo capaz de dissipar, absor-
ver ou desviar a energia em uma corrente de surto associada, para reduzir o
valor da sobretensão transitória àquele que corresponde a uma categoria de
sobretensão menor desejada. (60439-1)
Ver Sobretensão transitória

Centelhador de isolamento
Componente com distância de isolamento suficiente para separar eletrica-
mente partes condutoras da instalação, que desvia ou reduz parte do surto
elétrico por meio de centelhamento interno.
NOTA No caso de um raio, devido ao tempo de resposta do centelhador
partes da instalação podem ser temporariamente afetadas. (5419)

Centelhamento perigoso (em um SPDA)


Descarga elétrica devido a uma descarga atmosférica que causa danos físi-
cos à estrutura a ser protegida. (5419)

25
Chave
Dispositivo de manobra mecânico que, na posição aberta, assegura uma
distância de isolamento, e na posição fechada mantém a continuidade do
circuito elétrico, em condições especificadas. (5459)

Chave a óleo
Ver Dispositivo de manobra a óleo.

Chave com fusíveis


Chave dotada de um porta-fusível em série com um ou mais de seus pólos,
formando um conjunto. (5459)

Chave com suportes independentes


Chave na qual os contatos fixo e móvel de cada pólo são instalados sobre
bases ou estruturas independentes.
Nota: Por exemplo, seccionador pantográfico. (5459)

Chave de alta (baixa) tensão


Ver Dispositivo de manobra de alta (baixa) tensão.

Chave de aterramento
Chave que aterra partes de um circuito e é capaz de suportar por tempo
especificado correntes em condições anormais do circuito, mas não é ne-
cessariamente prevista para conduzir correntes em condições normais do
circuito. (5459)

Chave de aterramento rápido


Chave de aterramento, geralmente unipolar, cujo tempo de estabelecimento
é igual ou inferior a um valor especificado.
Nota: A chave de aterramento rápido, de operação automática, possui ca-
pacidade de estabelecimento nominal em curto-circuito. (5459)

Chave de boia
Chave de posição que opera quando uma peça flutuante atinge níveis pre-
determinados. (5459)

Chave de comando
Dispositivo auxiliar por meio do qual se atua sobre o circuito de comando
de um dispositivo de manobra. (5459)

26
Chave de corte múltiplo
Chave na qual, em cada pólo, o fechamento e a abertura do circuito princi-
pal são feitos em dois ou mais pontos. (5459)

Chave de corte único


Chave na qual, em cada pólo, o fechamento e a abertura do circuito princi-
pal são feitos em um único ponto. (5459)

Chave de duas direções


Chave na qual, em cada pólo, o contato móvel pode ser dirigido para qual-
quer um de dois contatos fixos correspondentes. (5459)

Chave de faca
Chave na qual, em cada pólo, o contato móvel é constituído por uma lâmi-
na articulada em uma extremidade, enquanto que a outra extremidade se
encaixa no contato fixo correspondente.
Nota: Em certos tipos, o contato móvel é um tubo. (5459)

Chave de fim de curso


Chave de posição que opera quando uma ou mais partes determinadas do
equipamento controlado atingem o final de seu curso normal. (5459)

Chave de inversão de marcha


Chave de posição que opera de maneira a provocar a inversão do sentido
do movimento de uma determinada parte móvel do equipamento controla-
do, quando essa parte atinge posições predeterminadas. (5459)

Chave de partida
Conjunto de todos os meios necessários para dar partida e parar um motor
elétrico, combinado com uma proteção adequada contra sobrecargas.
Nota: As chaves de partida podem ser qualificadas de acordo com o méto-
do pelo qual é obtida a força necessária para o fechamento dos contatos
principais. (5459)

Chave de partida com autotransformador


Chave de partida para motor assíncrono que utiliza, para a partida, uma ou
mais tensões reduzidas, obtidas de um autotransformador. (5459)

27
Chave de partida com reator
Chave de partida com tensão reduzida, que liga o enrolamento primário de
um motor de corrente alternada inicialmente em série com um reator, o
qual é depois curto-circuitado para o funcionamento normal. (5459)

Chave de partida com resistor


Chave de partida que utiliza um ou mais resistores para obter, durante a
partida, as características de conjugado de arranque especificadas e para
limitar a corrente. (5459)

Chave de partida com resistor no estator


Chave de partida com tensão reduzida, que liga o enrolamento do estator
inicialmente em série com resistores de partida e depois diretamente à fon-
te de alimentação. (5459)

Chave de partida com resistor no rotor


Chave de partida com tensão reduzida para motor assíncrono com rotor
enrolado, que liga o enrolamento do rotor inicialmente em série com resis-
tores de partida, os quais são curto-circuitados sucessivamente até que o
motor atinja a condição de funcionamento normal. (5459)

Chave de partida com tensão reduzida


Chave de partida que possui meios integrantes para fazer com que seja
aplicada aos terminais do motor, inicialmente, uma tensão inferior à tensão
nominal para a partida, e depois a tensão de linha da fonte de alimentação
para o funcionamento normal. (5459)

Chave de partida de n estágios


Chave de partida que possui ( n - 1) estágios de aceleração intermediários,
entre a posição de repouso e a posição de regime. (5459)

Chave de partida direta


Chave de partida que aplica a tensão de linha da fonte de alimentação dire-
tamente aos terminais do motor, de uma só vez. (5459)

Chave de partida estrela-triângulo


Chave de partida com tensão reduzida para motor trifásico, que liga o enro-
lamento primário do motor inicialmente em estrela e depois em triângulo.
(5459)

28
Chave de partida série-paralelo
Chave de partida com tensão reduzida, que liga as diversas partes de cada
enrolamento de fase do motor, inicialmente em série para a partida e de-
pois em paralelo para o funcionamento normal. (5459)

Chave de posição
Chave que opera em função de posições predeterminadas, atingidas por
uma ou mais partes móveis do equipamento controlado. (5459)

Chave de pressão
Ver Pressostato.

Chave de proximidade
Chave de posição que opera sem contato mecânico com a parte móvel.
(5459)

Chave de sobrecurso
Chave de posição que opera quando uma ou mais partes determinadas do
equipamento controlado ultrapassam a posição final do seu curso normal.
(5459)

Chave de uma direção


Chave na qual, em cada pólo, o contato móvel corresponde a um único
contato fixo. (5459)

Chave eletromagnética
Chave na qual a força necessária para o fechamento e a abertura dos conta-
tos principais é suprida por um eletroímã. (5459)

Chave eletropneumática
Chave na qual a força necessária para o fechamento e a abertura dos conta-
tos principais é suprida por um dispositivo mecânico, acionado por ar com-
primido e controlado por meios elétricos. (5459)

Chave fusível (de distribuição)


Dispositivo fusível no qual, após a operação, o porta-fusível é levado auto-
maticamente a uma posição tal, que assegura a distância de isolamento
especificada e dá uma indicação visível de que o dispositivo operou. (5459)

29
Chave horária
Chave que opera em horários predeterminados. (5459)

Chave multipolar
Chave constituída por vários polos que são, ou podem ser, mecanicamente
acoplados de modo a operarem em conjunto.
Nota: Pode ser denominada “chave bipolar” ou “chave tripolar”, nos casos
de dois ou três polos, respectivamente. (5459)

Chave para exterior (interior)


Ver Dispositivo de manobra para exterior (interior).

Chave-piloto
Chave de comando não manual que opera em resposta a condições especi-
ficadas de uma grandeza atuante.
Nota: A grandeza atuante pode ser pressão, temperatura, velocidade, nível
de líquido, tempo decorrido, etc. (5459)

Chave pneumática
Chave na qual a força necessária para o fechamento e a abertura dos conta-
tos principais é suprida por um dispositivo mecânico, acionado por ar com-
primido e sem emprego de meios elétricos. (5459)

Chave seca
Chave cujos contatos principais operam no ar, sob pressão atmosférica.
(5459)

Chave seletora
Chave que liga um condutor, ou um circuito, a qualquer um de dois ou
mais condutores ou circuitos. (5459)

Chave tacométrica
Ver Tacostato.

Chave temporizada
Chave que opera depois de decorrido um intervalo de tempo predetermina-
do, contado a partir do instante em que seu mecanismo de operação foi
posto em uma posição predeterminada. (5459)

30
Chave térmica
Ver Termostato.

Chave unipolar
Chave constituída por um único polo. (5459)

Choque elétrico
Efeito patofisiológico que resulta da passagem de uma corrente elétrica,
através de um corpo humano ou de um animal. (50-826)

Ciclo de operação
Sucessão de operações de um dispositivo de manobra mecânico, de uma
posição a outra e volta à posição inicial, passando por todas as outras posi-
ções, se existentes. (5459)

Cinta isolante (de um cabo)


Isolação aplicada sobre a reunião das veias de um cabo multipolar. (5471)

Cintamento (de um cabo)


Conjunto de fios ou fitas geralmente metálicas, aplicado sobre a capa de
um cabo para lhe permitir suportar os esforços mecânicos devidos à pres-
são interna. (5471)

Circuito (elétrico) (de uma instalação)


Conjunto de componentes da instalação alimentados a partir de uma mes-
ma origem e protegidos contra sobrecorrentes pelos mesmos dispositivos
de proteção. (50-826)

Circuito auxiliar
Circuito diferente do circuito principal e dos circuitos de comando de um
dispositivo de manobra. (5459)

Circuito auxiliar (de um conjunto)


Todas as partes condutoras de um conjunto incluídas em um circuito
(exceto o circuito principal) destinado a controlar, medir, sinalizar, regular,
processar dado etc.
NOTA
Os circuitos auxiliares de um conjunto incluem os circuitos de controle e
auxiliares dos dispositivos de manobra. (60439-1)

31
Circuito de acionamento
Conjunto das partes condutores de uma chave, diferente dos circuitos prin-
cipal e de comando, destinado a energizar o motor de acionamento mecâ-
nico da chave. (5459)

Circuito de comando
Circuito diferente do circuito principal de um dispositivo de manobra, que
comanda a operação de fechamento, ou a operação de abertura, ou ambas.
(5459)

Circuito de distribuição (de uma edificação)


Circuito que alimenta um ou mais quadros de distribuição. (50-826)

Circuito principal
Conjunto das partes condutores de um dispositivo de manobra, inseridas
no circuito que ele tem por função fechar ou abrir. (5459)

Circuito principal (de um conjunto)


Todas as partes condutoras de um conjunto incluídas em um circuito que é
destinado a transmitir energia elétrica. (60439-1)

Circuito terminal (de uma edificação):


Circuito ligado diretamente a equipamentos de utilização e/ou a tomadas
de corrente. (50-826)

Circuito terra
Circuito elétrico formado pelos componentes responsáveis pelo escoamen-
to da corrente de falta fase-terra (ou de uma fração dela) para o solo.
(15751)

Classe do SPDA
Número que denota a classificação de um SPDA de acordo com o nível de
proteção para o qual ele é projetado. (5419)

Clites
Suportes individuais espaçados entre si, nos quais é fixado mecanicamente
um cabo ou um eletroduto. (50-826)

32
Cobertura (de um cabo)
Invólucro externo não metálico e contínuo, sem função de isolação. (5471)

Cocha (de um cabo)


Corda formada por pernas, destinadas a ser encordoada para formação de
uma corda com encordoamento bi-composto. (5471)

Cogeração de energia
Processo operado numa instalação específica para fins da produção combi-
nada das utilidades calor e energia mecânica, esta geralmente convertida
total ou parcialmente em energia elétrica, a partir da energia disponibilizada
por uma fonte primária. (PRD)

Cogeração qualificada
Atributo concedido a cogeradores que atendem os requisitos definidos em
resolução específica, segundo aspectos de racionalidade energética, para
fins de participação nas políticas de incentivo à cogeração. (PRD)

Cogerador
Planta industrial com base no processo de cogeração de energia. Constitui-
se na forma de autoprodutor ou de produtor independente de energia elé-
trica. (PRD)

Comando
Ação humana ou de dispositivo automático, que modifica o estado ou a
condição de determinado equipamento elétrico. (5459)

Comando automático
Comando de uma operação sem intervenção humana e em resposta à ocor-
rência de condições predeterminadas. (5459)

Comando funcional
Ação destinada a garantir o desligamento, a ligação ou a variação da ali-
mentação de energia elétrica de parte ou de toda a instalação, para sua ope-
ração normal. (50-826)

Comando local
Comando de uma operação realizada a partir de um ponto situado sobre
ou muito próximo do dispositivo de manobra comandado. (5459)

33
Comando manual
Comando de uma operação mediante intervenção humana. (5459)

Comando remoto
Comando de uma operação realizada a partir de um ponto distante do dis-
positivo de manobra comandado, utilizando circuitos físicos ou meios me-
cânicos. (5459)

Comissionamento
Ato de submeter equipamentos, instalações e sistemas a testes e ensaios
especificados, antes de sua entrada em operação. (PRD)

Compartimento (de um conjunto)


Seção ou subseção fechada com exceção de aberturas necessárias para in-
terconexão, controle ou ventilação. (60439-1)
Nota: Ver definição de Conjunto

Compartimentos condutivos
Compartimento condutivo é um local cujas paredes são constituídas essen-
cialmente de partes metálicas ou condutivas e cujo espaço interno é geral-
mente limitado, fazendo com que a probabilidade de contato de uma pes-
soa com as partes condutivas circundantes seja elevada, envolva parte con-
siderável do corpo e, além disso, se dê em circunstâncias nas quais a possi-
bilidade de interrupção desse contato é limitada. (5410)
Nota: Para estes locais a NBR 5410 apresenta prescrições particulares.

Componente (de uma instalação elétrica)


1 - Termo geral que se refere a um equipamento, a uma linha ou a qualquer
outro elemento necessário ao funcionamento da instalação. (50-826)
2 - Termo empregado para designar itens da instalação que, dependendo
do contexto, podem ser materiais, acessórios, dispositivos, instrumentos,
equipamentos (de geração, conversão, transformação, transmissão, armaze-
namento, distribuição ou utilização de eletricidade), máquinas, conjuntos
ou mesmo segmentos ou partes da instalação (por exemplo, linhas elétri-
cas). (5410)

Componente curta da descarga atmosférica


Parte de uma descarga atmosférica para a terra que corresponde a um im-
pulso de corrente

34
NOTA A corrente em questão tem um tempo para o meio valor T2 tipica-
mente inferior a 2 ms. (5419)

Componente da descarga atmosférica


Descarga elétrica singela de uma descarga atmosférica para a terra. (5419)

Componente de conexão (de um SPDA)


Parte do SPDA que é usada para a conexão entre condutores ou entre um
condutor do SPDA e outras instalações metálicas. (5419)

Componente de fixação (de um SPDA)


Parte do SPDA que é utilizado para fixar seus elementos à estrutura a ser
protegida. (5419)

Componentes de sequência negativa


Tensões trifásicas equilibradas possuindo uma seqüência de fases contrária
àquelas associadas com o suprimento equilibrado, responsáveis pelo desvio
do padrão trifásico ideal. (PRD)

Componentes de seqüência positiva


Tensões trifásicas equilibradas possuindo a mesma seqüência de fases àque-
las associadas com o suprimento equilibrado. (PRD)

Componente longa da descarga atmosférica


Parte de uma descarga atmosférica para a terra que corresponde a compo-
nente da corrente de continuidade
NOTA A duração Tlongo (intervalo entre o valor 10 % na frente até o
valor 10 % na cauda) desta corrente de continuidade é tipicamente superior
a 2 ms e menor que 1 s.

35
Componente natural do SPDA
Componente condutivo não instalado especificamente para proteção con-
tra descargas atmosféricas, mas que pode ser integrado ao SPDA ou que,
em alguns casos, pode prover a função de uma ou mais partes do SPDA
NOTA Exemplos para uso deste termo incluem:
ü captor natural (estrutura e telhas metálicas);
ü descida natural (perfis metálicos configurando os pilares de sustenta-
ção);
ü eletrodo de aterramento natural (armaduras do concreto armado pro-
vidas de continuidade elétrica). (5419)

Componente de risco
Risco parcial que depende da fonte e do tipo de dano. (5419)
Ver Risco

Comutador
Dispositivo de manobra (mecânico) cuja função principal é transferir a
ligação existente de um condutor ou circuito para outros condutores ou
circuitos. (5459)

Condição anormal de operação


Circunstância que caracteriza a operação de um sistema ou equipamento
fora da faixa de variação permitida para seus valores nominais. (PRD)

Condição de discordância de fases


Condição anormal de um sistema elétrico de potência, devida à perda ou
ausência de sincronismo entre as duas partes do sistema situadas de um
lado e outro de um disjuntor,
tal que, no instante da operação do disjuntor, o ângulo entre os fasores das
tensões geradas nessas partes excede o valor normal, podendo atingir 180°
(oposição de fases). (5459)
36
Condição de ensaio (de um conjunto)
Condição de um conjunto ou parte dele em que os circuitos principais
correspondentes estão desenergizados, mas não necessariamente desconec-
tados (isolados), enquanto que os circuitos auxiliares associados estão co-
nectados, permitindo ensaios de operação de dispositivos incorporados.
(60439-1)
Ver definição de Conjunto

Condições de acesso
Condições gerais de acesso que compreendem ampliações, reforços e/ou
melhorias necessários às redes ou linhas de distribuição da acessada, bem
como os requisitos técnicos e de projeto, procedimentos de solicitação e
prazos, estabelecidos nos Procedimentos de Distribuição para que se possa
efetivar o acesso. (PRD)

Condições de conexão
Requisitos que o acessante obriga-se a atender para que possa efetivar a
conexão de suas instalações ao sistema elétrico da acessada. (PRD)

Condições de emergência
Situação operativa crítica que pode causar danos a pessoas, equipamentos
e/ou instalações e que exige providências corretivas imediatas visando à
eliminação do risco. (PRD)

Condições de urgência
Situação operativa anormal, caracterizada pela elevação do nível de risco
para pessoas, equipamentos e/ou instalações, e que exige tratamento o
mais breve possível. (PRD)

Condições normais de operação


Condições que caracterizam a operação de um sistema ou equipamento
elétrico dentro da faixa de variação permitida para seus valores nominais.
(PRD)

Condições operativas
Condições que caracterizam o estado do sistema e suas faixas de operação.
(PRD)

37
Condulete
Caixa de derivação para linhas aparentes, dotada de tampa própria. (50-826)

Conduto (elétrico)
Elemento de linha elétrica destinado a conter condutores elétricos. (50-826)

Condutor
Produto metálico, de seção transversal invariável e de comprimento muito
maior do que a maior dimensão transversal, utilizado para transportar ener-
gia elétrica ou transmitir sinais elétricos. (5471)

Condutor (de um cabo isolado)


Componente do cabo que tem a função específica de conduzir corrente.
(5471)

Condutor anular
Condutor construído de modo a prover um canal central. (5471)

Condutor combinado
Condutor encordoado em que os fios da última coroa têm diâmetros dife-
rentes dos fios das coroas anteriores. (5471)

Condutor compactado
Condutor encordoado no qual foram reduzidos os interstícios entre os fios
componentes, por compressão mecânica, trefilação ou escolha adequada da
forma ou disposição dos fios. (5471)

Condutor concêntrico
Condutor disposto de modo a envolver um ou mais condutores isolados.
(5471)

Condutor de aterramento
1 - Condutor de proteção que liga o terminal ou barra de aterramento prin-
cipal ao eletrodo de aterramento. (50-826)
2 - Condutor ou elemento metálico que faz a ligação elétrica entre uma
parte de uma instalação que deve ser aterrada e o eletrodo de aterramento.
(15751)

38
Condutor de aterramento funcional
Condutor utilizado para a realização de um aterramento funcional. (50-826)

Condutor de derivação
Condutor elétrico ligado a um condutor-tronco. (5474)

Condutor de eqüipotencialidade
Condutor de proteção que assegura uma ligação eqüipotencial. (50-826)

Condutor de eqüipotencialidade principal


Condutor de eqüipotencialidade utilizado na ligação eqüipotencial princi-
pal. (50-826)

Condutor de eqüipotencialização (de um SPDA)


Condutor que interliga partes condutoras ao SPDA. (5419)

Condutor de proteção (símbolo PE)


1 - Condutor prescrito em certas medidas de proteção contra choques elé-
tricos e destinado a interligar eletricamente massas, elementos condutores
estranhos à instalação, terminal (ou barra) de aterramento e/ou pontos de
alimentação ligados à terra. (50-826)
2 - Condutor requerido por certas medidas de proteção contra choque
elétrico para conectar eletricamente quaisquer das partes seguintes:
- partes da estrutura condutoras expostas;
Partes condutoras externas;
- terminal de aterramento principal;
- eletrodo de terra;
- ponto aterrado da fonte ou neutro artificial. (60439-1)

Condutor de proteção e de aterramento funcional


Condutor que combina as funções de aterramento de proteção contra cho-
que elétrico e de aterramento funcional. (50-826)

39
Condutor de proteção principal
Condutor de proteção que interliga o terminal (ou barra) de aterramento
principal, a um ou mais terminais (ou barras) de aterramento. (50-826)

Condutor em anel (de um SPDA)


Condutor formando um laço fechado ao redor da estrutura e interconec-
tando os condutores de descida para a distribuição da corrente da descarga
atmosférica entre eles. (5419)

Condutor em feixe
Condutor encordoado, no qual os fios individuais são reunidos em uma
disposição helicoidal de maneira aleatória, de mesmo sentido e mesmo
passo, mas sem formar coroas definidas. (5471)

Condutor encordoado
Condutor constituído por um conjunto de fios dispostos helicoidalmente.
(5471)

Condutor isolado
Fio ou cabo dotado apenas de isolação. (5471)

Condutor Milliken
Condutor encordoado compreendendo um conjunto de condutores encor-
doados não circulares, separados entre si por uma isolação delgada. (5471)

Condutor neutro (símbolo N)


1 - Condutor ligado ao neutro do sistema de alimentação e capaz de contri-
buir para o transporte de energia elétrica. (50-826)
2 - Condutor conectado ao ponto neutro de um sistema e capaz de contri-
buir para a transmissão de energia elétrica. (60439-1)

Condutor PEN
1 - Condutor aterrado que combina as funções de condutor de proteção e
de condutor neutro.

40
NOTA - A designação PEN resulta da combinação dos dois símbolos PE,
para o condutor de proteção, e N, para o condutor neutro. (50-826)
2 - Condutor aterrado que combina as funções de condutor de proteção e
condutor neutro. (60439-1)

Condutor segmentado
Condutor constituído por condutores elementares com seção em forma de
setor circular, isolados mutuamente ou alternadamente e encordoados.
(5471)

Condutor setorial
Condutor cuja seção transversal tem forma aproximada de setor circular.
(5471)

Condutor sólido
Condutor de seção transversal maciça. (5471)

Condutor tínsel
Condutor constituído por um conjunto de elementos dispostos helicoidal-
mente em torno de um núcleo têxtil da sustentação, sendo cada elemento
formado por uma ou mais fitas metálicas delgadas e torcidas helicoidalmen-
te. (5471)

Condutor-tronco
Condutor elétrico contínuo do qual outros condutores podem ser deriva-
dos. (5474)

Conector
Dispositivo eletromecânico que faz ligação elétrica de condutores, entre si
e/ou a uma parte condutora de um equipamento, transmitindo ou não
força mecânica e conduzindo corrente elétrica. (5474)

41
Conector à compressão
Conector que se fixa ao condutor por deformação plástica de ambos, resul-
tante de compressão por ferramenta especial. (5474)

Conector anticorona
Conector projetado para apresentar efeito corona reduzido. (5474)

Conector blindado
Conector que protege os condutores internos contra interferências eletro-
magnéticas externas e impede que eles propaguem interferências eletro-
magnéticas para o exterior. (5474)

Conector cabo-tubo
Conector de adaptação que liga a extremidade de um cabo à extremidade
de um tubo. (5474)

Conector coaxial
Conector cujas partes condutoras são concêntricas. (5474)

Conector de adaptação
Conector que permite a ligação elétrica entre condutores ou conectores,
quando, por razões mecânicas, eles não podem ser ligados diretamente
entre si. (5474)

Conector de aterramento
1) Conector que liga um ou mais condutores a um eletrodo de aterramento.
2) Conector utilizado em um conjunto de aterramento de linhas ou equipa-
mentos desenergizados, que podem ser acidentalmente energizados. (5474)

Conector de atrito
Conector no qual a força de aperto com o condutor depende da tração
exercida por este. (5474)

Conector de cruzamento
Conector que liga dois condutores não paralelos, em pontos afastados das
extremidades de ambos. (5474)

42
Conector de emenda
Conector que liga as extremidades de dois condutores de mesma forma e
mesma seção transversal. (5474)

Conector de expansão
Conector que proporciona uma ligação flexível entre condutores rígidos,
ou entre um condutor rígido e um terminal de equipamento. (5474)

Conector de parafuso
Conector que se fixa aos condutores por aperto de parafusos. (5474)

Conector de parafuso fendido


Conector de parafuso em que os condutores são alojados em um rasgo no
corpo do parafuso e de faces paralelas ao eixo do mesmo. (5474)

Conector de pino
Conector constituído de várias partes interligadas, cada uma delas ligada a
um condutor, e no qual a força de inserção e retenção dos contatos é pro-
porcionada por deformação elástica. (5474)

Conector de redução
Conector que liga as extremidades de dois condutoresde mesma forma e
seções transversais diferentes. (5474)

Conector de tração reduzida


Conector que transmite forças mecânicas reduzidas emrelação às forças de
ruptura dos condutores que interliga. (5474)

Conector de tração total


Conector que transmite forças mecânicas elevadas em relação às forças de
ruptura dos condutores que interliga. (5474)

Conector derivação
Conector que liga um condutor derivação a um condutor-tronco. (5474)

Conector em ângulo
Conector que liga condutores de eixos não paralelos.

43
Nota: Este tipo de conector é geralmente designado pela letra que melhor
representa o aspecto da ligação. Por exemplo, conector L (T, V, X, Y).
(5474)

Conector fio-cabo
Conector de adaptação que liga a extremidade de um fio à extremidade de
um cabo. (5474)

Conector fixo
Conector que se fixa em uma superfície rígida. (5474)

Conector isolado
Conector envolvido parcial ou totalmente por material isolante. (5474)

Conector L
Ver “Conector em ângulo”.

Conector livre
Ver “Terminal (de condutor)”.

Conector misto
Conector que utiliza modos diferentes de fixação para os condutores.
(5474)

Conector paralelo
Conector que liga condutores de eixos paralelos. (5474)

Conector resistente ao ambiente


Conector dotado de proteção especial contra meio ambiente agressivo.
(5474)

Conector roscado
Conector no qual o contato com o condutor é feito em região roscada.
(5474)

Conector soldado
Conector que se fixa ao condutor por meio de solda. (5474)

44
Conector T
Ver “Conector em ângulo”.

Conector trançado
Conector que liga condutores paralelos por deformação plástica, em que o
conector e os condutores formam uma trança espiralada. (5474)

Conector V
Ver “Conector em ângulo”.

Conector X
Ver “Conector em ângulo”.

Conector Y
Ver “Conector em ângulo”.

Conexão de ensaio (de um SPDA)


Conexão projetada para facilitar ensaios elétricos e medições em subsiste-
mas do SPDA. (5419)

Conexão desconectável
Conexão que é conectada ou desconectada por manobra manual do meio
de conexão, sem usar uma ferramenta. (60439-1)

Conexão extraível
Conexão que é conectada ou desconectada fazendo o conjunto ficar na
condição conectada ou desconectada. (60439-1)
Ver definição de Conjunto

Conexão fixa
Conexão que é conectada ou desconectada por meio de uma ferramenta.
(60439-1)

Configuração normal de operação


Configuração de um sistema na qual todos os elementos programados para
operar estão em serviço ou em disponibilidade para entrada em serviço tão
logo seja necessário. (PRD)

45
Conjunto (de manobra e controle)
Ver Conjunto de manobra e controle de baixa tensão
Nota: Popularmente chamado de painel.

Conjunto aberto
Conjunto que consiste de uma estrutura que suporta o equipamento elétri-
co, cujas partes energizadas são acessíveis. (60439-1)

Conjunto aberto com proteção frontal


Conjunto aberto com uma cobertura frontal que assegure um grau de pro-
teção mínimo igual a IP2X. As partes energizadas podem ser acessíveis
pelos outros lados. (60439-1)

46
Conjunto de manobra
Equipamento elétrico que compreende um conjunto interligado de disposi-
tivos para manobra, controle, regulagem, proteção e medição (não necessa-
riamente todos esses), montado em uma cabina metálica e com suas liga-
ções aos circuitos externos. (5459)

Conjunto de manobra blindado


Conjunto de manobra cujos componentes principais são encerrados em
compartimentos metálicos individuais. (5459)

Conjunto de manobra e controle de baixa tensão


Combinação de um ou mais dispositivos e equipamentos de manobra, con-
trole, medição, sinalização, proteção, regulação etc., em baixa tensão, com-
pletamente montados, com todas as interconexões internas elétricas e me-
cânicas e partes estruturais sob a responsabilidade do fabricante.
NOTAS:
1 - A abreviação “conjunto” é usada para designar um conjunto de mano-
bra e controle de baixa tensão.
2 - Os componentes do conjunto podem ser eletromecânicos ou eletrôni-
cos.
3 - Por várias razões, por exemplo, transporte ou produção, certas opera-
ções de montagem podem ser feitos fora da fábrica do produtor. (60439-1)

Conjunto de manobra e controle de baixa tensão com ensaios


de tipo totalmente testados (TTA)
Conjunto de manobra e controle de baixa tensão em conformidade com
um tipo ou sistema estabelecidos, sem desvios que influenciem significati-
vamente o desempenho em relação àquele conjunto típico verificado que
está em conformidade com a norma ABNT NBR IEC 60439-1.
NOTAS
1 Ao longo desta Norma, a abreviação TTA é usada para designar um con-
junto de manobra e controle de baixa tensão com todos os ensaios de tipo.
2 Por várias razões, por exemplo, transporte ou produção, certas operações
de montagem podem ocorrer fora da fábrica do produtor do TTA. Tal
conjunto é considerado como um TTA fornecido quando a montagem é
executada conforme as instruções do fabricante de tal maneira que a con-
formidade do tipo ou sistema estabelecidos com a norma
ABNT NBR IEC 60439-1 é garantida, inclusive submissão a ensaios de
rotina aplicáveis. (60439-1)

47
Conjunto de manobra e controle de baixa tensão com ensaios de tipo
parcialmente testados (PTTA)
Conjunto de manobra e controle de baixa tensão contendo disposições de
tipo ensaiado e disposições de tipo não ensaiado, contanto que o último é
derivado (por exemplo, por meio de cálculo) de disposições de tipo ensaia-
do que satisfizeram os ensaios pertinentes
NOTA:
A abreviação PTTA é usada para designar um conjunto de manobra e con-
trole de baixa tensão com ensaio de tipo parcialmente testado. (60439-1)

Conjunto de manobra para exterior


Conjunto de manobra projetado para suportar exposição permanente às
intempéries. (5459)

Conjunto de manobra para interior


Conjunto de manobra projetado para ser abrigado permanentemente das
intempéries. (5459)

Conjunto do tipo armário


Uma coluna fechada, em princípio assentada no piso, que pode incluir
várias seções, subseções ou compartimentos. (60439-1)

Conjunto do tipo mesa de comando


Conjunto fechado, com um painel de controle horizontal ou inclinado ou
uma combinação de ambos, que incorpora dispositivos de controle, de
medição, de sinalização etc. (60439-1)

48
Conjunto do tipo modular (caixa)
Conjunto fechado em forma de caixa, em princípio para ser montado em
um plano vertical. (60439-1)

Conjunto do tipo multicolunas


Combinação de várias colunas mecanicamente unidas. (60439-1)

49
Conjunto do tipo multimodular
Combinação de caixas unidas mecanicamente, com ou sem estrutura de
apoio comum, com as conexões elétricas passando entre duas caixas adja-
centes por aberturas nas faces. (60439-1)

Conjunto fechado
Conjunto que é fechado em todos os lados, com possível exceção na sua
superfície de montagem, de maneira a assegurar um grau de proteção míni-
mo igual a IP2X. (60439-1)

Conjunto fixo
Conjunto que é projetado para ser fixado na instalação, por exemplo, no
piso ou na parede. (60439-1)

Conjunto móvel
Conjunto que é projetado de forma que possa ser movida facilmente de um
lugar de uso para outro. (60439-1)

Conjunto para instalação abrigada


Conjunto que é projetado para uso em locais sob condições de serviço
habituais para uso abrigado. (60439-1)

Conjunto para instalação ao tempo


Conjunto que é projetado para uso com condições de serviço habituais
para uso ao tempo. (60439-1)

Consumidor
Pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente
representada, que solicite o fornecimento de energia elétrica e/ou o uso do
sistema elétrico à distribuidora e assume a responsabilidade pelo pagamen-
to das faturas e pelas demais obrigações fixadas em normas e regulamentos
da ANEEL, assim vinculando-se aos contratos de fornecimento, de uso e
de conexão ou de adesão. (PRD)

Consumidor cativo
Consumidor ao qual só é permitido comprar energia da distribuidora de-
tentora da concessão ou permissão na área onde se localizam as instalações
do acessante, e, por isso, não participa do mercado livre e é atendido sob

50
condições reguladas. O mesmo que consumidor não livre, não optante ou
regulado. (PRD)

Consumidor especial
Aquele que, segundo o disposto no artigo 26 da Lei no 9.427, de 26 de
dezembro de 1996, opte pela compra de energia elétrica junto a empreendi-
mentos geradores ali definidos. (PRD)

Consumidor livre
Aquele que tenha exercido a opção de compra de energia elétrica na moda-
lidade de contratação livre, conforme disposto nos artigos 15 e 16 da Lei
no 9.074, de 7 de julho de 1995. (PRD)

Consumidor não livre


Nota: O mesmo que Consumidor cativo.

Consumidor potencialmente livre


Aquele que, apesar de satisfazer os requisitos dispostos nos artigos 15 e 16
da Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995, é atendido de forma regulada.
(PRD)

Contato
Conjunto de duas ou mais partes condutores de um dispositivo de mano-
bra que, devido ao seu movimento relativo, fecham e abrem um circuito,
em condições especificadas.
Nota: Este termo é às vezes empregado como abreviação de “Peça de con-
tato”. (5459)

Contato auxiliar
Contato inserido em um circuito auxiliar de um dispositivo de manobra, e
por este acionado mecanicamente.
Nota: O termo “mecanicamente” refere-se a qualquer ligação por meios
mecânicos, pneumáticos ou hidráulicos. (5459)

Contato de acionamento
Contato inserido no circuito de acionamento de uma chave. (5459)

Contato de arco
Contato previsto para que o arco nele se estabeleça.

51
Nota: Em certos tipos de dispositivos de manobra, os contatos principais
servem também como contatos de arco. Em outros tipos, os contatos de
arco são distintos, previstos para fechar antes e abrir depois dos contatos
principais. (5459)

Contato de base (de um dispositivo fusível)


Peça de contato integrante da base e destinada a fazer contato com uma
parte correspondente do dispositivo fusível. (5459)

Contato de comando
Contato inserido em um circuito de comando de um dispositivo de mano-
bra e por este acionado mecanicamente.
Nota: O termo “mecanicamente” refere-se a qualquer ligação por meios
mecânicos, pneumáticos ou hidráulicos. (5459)

Contato de fusível
Peça de contato integrante do fusível e destinada a fazer contato com uma
parte correspondente do dispositivo fusível. (5459)

Contato de porta-fusível
Peça de contato integrante do porta-fusível e destinada a fazer contato com
uma parte correspondente do dispositivo fusível. (5459)

Contato de topo
Contato no qual o movimento relativo das peças de contato é, em todo seu
percurso, praticamente perpendicular à superfície de contato. (5459)

Contato deslizante
Contato no qual o movimento relativo das peças de contato é praticamente
paralelo à superfície de contato. (5459)

Contato direto
Contato de pessoas ou animais com partes vivas. (50-826)

Contato fixo
Peça de contato praticamente imóvel em relação à estrutura de montagem
de um dispositivo de manobra. (5459)

52
Contato indireto
Contato de pessoas ou animais com uma massa que ficou sob tensão em
condições de falta. (50-826)

Contato móvel
Peça de contato que se move em relação à estrutura de montagem, quando
da operação de um dispositivo de manobra. (5459)

Contato NA-a
Contato normalmente aberto que se fecha quando se completa a operação
de fechamento do dispositivo de manobra. (5459)

Contato NA-aa
Contato normalmente aberto que se fecha quando se inicia a operação de
fechamento do dispositivo de manobra. (5459)

Contato NF-b
Contato normalmente fechado que se abre quando se inicia a operação de
fechamento do dispositivo de manobra. (5459)

Contato NF-bb
Contato normalmente fechado que se abre quando se completa a operação
de fechamento do dispositivo de manobra. (5459)

Contato normalmente aberto


Contato de comando ou auxiliar que está aberto quando os contatos princi-
pais estão abertos. (5459)
Nota: Este termo é comumente abreviado para “Contato NA”.

Contato normalmente fechado


Contato de comando ou auxiliar que está fechado quando os contatos prin-
cipais estão abertos.
Nota: Este termo é comumente abreviado para “Contato NF”. (5459)

Contato principal
Contato inserido no circuito principal de um dispositivo de manobra e
previsto para conduzir, na posição fechada, a corrente desse circuito.
(5459)

53
Contato rolante
Contato no qual uma das peças de contato rola sobre a outra. (5459)

Contator
Dispositivo de manobra (mecânico) de operação não manual, que tem uma
única posição de repouso e é capaz de estabelecer, conduzir e interromper
correntes em condições normais do circuito, inclusive sobrecargas de fun-
cionamento previstas.
Nota: Os contatores podem ser qualificados de acordo com o método pelo
qual é obtida a força necessária para o fechamento dos contatos principais.
(5459)

Contingência
Perda de equipamentos ou instalações que provoca ou não violação dos
limites operativos ou corte de carga. (PRD)

Contrato de fornecimento
Instrumento celebrado entre distribuidora e consumidor responsável por
unidade consumidora do Grupo “A”, estabelecendo as características técni-
cas e as condições comerciais do fornecimento de energia elétrica. (PRD)

Controle
Ação intencional sobre um elemento de instalação elétrica, por meio de
dispositivo adequado, para alcançar um objetivo especificado. (50-826)

Controle automático de geração


Processo sistêmico que viabiliza a manutenção da frequência e/ou do inter-
câmbio entre áreas do sistema elétrico, através de recursos de controle que
atuam em centrais geradoras. Esse termo também é aplicado para se referir
ao conjunto de equipamentos e/ou dispositivos responsáveis por essa ação.
(PRD)

Controle da operação do sistema de potência


Monitoração de grandezas ou do estado de equipamentos e linhas de trans-
missão e adoção de medidas para obtenção de valores ou estados deseja-
dos. (PRD)

54
Controle de frequência
Conjunto de ações para manutenção da frequência em faixa pré-
estabelecida. Essas ações são executadas: (a) via operação do CAG; (b) a
partir de determinações aos agentes que têm unidades produtoras integra-
das, com centrais geradoras não conectadas ao CAG; e (c) por meio de
gerenciamento da carga. (PRD)

Controle de tensão
Conjunto de ações para manutenção dos níveis de tensão dentro de parâ-
metros que atendam aos requisitos de qualidade e confiabilidade operativa
do sistema e também aos requisitos legais. (PRD)

Controle primário de frequência


É o controle realizado por meio de reguladores automáticos de velocidade
das unidades geradoras com o objetivo de limitar a variação da frequência
quando ocorre desequilíbrio entre a carga e a geração. (PRD)

Controle secundário de frequência


É o controle realizado pelas unidades geradoras participantes do Controle
Automático de Geração - CAG, destinado a restabelecer a frequência do
sistema ao seu valor programado e manter e/ou restabelecer os intercâm-
bios de potência ativa aos valores programados. (PRD)

Coordenação de DPS
DPS adequadamente selecionados, coordenados e instalados para formar
um conjunto que visa reduzir falhas dos sistemas internos. (5419)
Ver Coordenação de isolamento

Coordenação de isolação
Correlação de características de isolação de equipamento elétrico com so-
bretensões esperadas e com as características dos dispositivos de proteção
contra sobretensão, de um lado, e com o microambiente esperado e os
meios de proteção contra poluição, de outro lado. (60439-1)

Corda (de um cabo)


Componente de um cabo, constituído por um conjunto de fios encordoa-
dos e não isolados entre si. (5471)

55
Cordão
Cabo flexível, com reduzido número de condutores isolados de pequena
seção transversal. (5471)

Cordoalha
Condutor formado por um tecido de fios metálicos. (5471)

Coroa (de um cabo)


Conjunto de componentes ou de partes de componentes de um cabo, dis-
postos helicoidalmente e equidistantes de um centro de referência. (5471)

Corrente convencional de atuação


De um dispositivo de proteção, é o valor especificado de corrente que
provoca a atuação do dispositivo, dentro de um tempo especificado (tempo
convencional).
Notas: a) Para os dispositivos fusíveis, esta corrente é denominada
“corrente convencional de fusão”.
b) A corrente convencional de atuação é superior à corrente nominal ou de
ajuste, e o tempo convencional varia de acordo com o tipo e a corrente
nominal do dispositivo de proteção. (5459)

Corrente convencional de atuação (de um dispositivo de pro-


teção)
Valor especificado de corrente que provoca a atuação de um dispositivo de
proteção, dentro de um tempo especificado (tempo convencional). (50-
826)

Corrente convencional de não atuação


Valor especificado de corrente que pode ser suportado por um dispositivo
de proteção, durante um tempo especificado (tempo convencional), sem
provocar sua atuação.
Notas:
a) Para os dispositivos fusíveis, essa corrente é denominada “corrente con-
vencional de não fusão”.
b) A corrente convencional de não atuação é superior à corrente nominal
ou à corrente de ajuste, e o tempo convencional varia de acordo de acordo
com o tipo e a corrente nominal do dispositivo de proteção. (50-826)
2– De um dispositivo de proteção, é o valor especificado de corrente que
pode ser suportado pelo dispositivo durante um tempo especificado
(tempo convencional) sem provocar sua atuação.

56
Notas:
a) Para os dispositivos fusíveis, esta corrente é denominada “corrente con-
vencional de não fusão”.
b) A corrente convencional de não atuação é superior à corrente nominal
ou de ajuste, e o tempo convencional varia de acordo com o tipo e a cor-
rente nominal do dispositivo de proteção. (5459)

Corrente da descarga atmosférica


Corrente que flui no ponto de impacto. (5419)

Corrente de ajustagem
Valor da corrente de operação para o qual um disparador é ajustado e são
definidas as suas condições de operação. (5459)

Corrente de choque
Corrente que atravessa o corpo de uma pessoa ou animal, tendo caracterís-
ticas susceptíveis de causar efeitos patofisiológicos. (50-826)

Corrente de corte
Valor instantâneo máximo da corrente durante o processo de interrupção
por um dispositivo de manobra, quando este opera de tal modo que não é
atingido o valor de crista da corrente presumida do circuito. (5459)

Corrente de corte limitada


Valor instantâneo máximo de corrente atingido durante a operação de in-
terrupção por um dispositivo de interrupção limitador ou um fusível.
Nota
Este conceito é de importância particular quando o dispositivo de interrup-
ção limitador ou o fusível opera de tal maneira que a corrente de pico pre-
sumida de um circuito não é alcançada. (60439-1)
Ver definição de Conjunto

Corrente de curto-circuito
Sobrecorrente que resulta de um curto-circuito. (5459)

Corrente de curto-circuito (de um circuito de um conjunto)


Sobrecorrente resultante de curto-circuito devido a uma falta ou uma liga-
ção incorreta em um circuito elétrico. (60439-1)
Ver definição de Conjunto

57
Corrente de curto-circuito (direto)
Sobrecorrente que resulta de uma falta, de impedância desprezível, entre
condutores vivos que apresentam uma diferença de potencial em funciona-
mento normal. (50-826)

Corrente de energização transitória


Corrente transitória que percorre um circuito ao se energizarem certos
tipos de equipamentos elétricos, que se comportam praticamente como em
curto-circuito no instante da energização.
Nota: Corresponde ao termo em inglês inrush current. (5459)

Corrente de estabelecimento
Valor de crista da primeira alternância grande da corrente em um pólo de
um dispositivo de manobra, durante o intervalo transitório que se segue ao
instante do estabelecimento da corrente, em uma operação de fechamento.
Notas:
a) O valor de crista pode ser diferente de um pólo para outro e de uma
operação para outra, dependendo do instante do estabelecimento da cor-
rente, em relação à onda da tensão aplicada.
b) Salvo especificação em contrário, um único valor de crista indicado para
a corrente de estabelecimento em um circuito polifásico corresponde ao
maior valor em qualquer uma das fases. (5459)

Corrente de falta
Corrente que flui de um condutor para outro e/ou para a terra, no caso de
uma falta e no local desta. No texto, a corrente de falta é a corrente de
curto-circuito assimétrica fase-terra. (15751)

Corrente de fuga
Corrente resultante de uma falha de isolação ou de ruptura na isolação.
(60439-1)

Corrente de fuga (de uma instalação)


Corrente que, na ausência de falta, flui para a terra ou para elementos con-
dutores estranhos à instalação.
Nota - Essa corrente pode ter um componente capacitivo, inclusive o que
resulta da utilização de capacitores. (50-826)

Corrente de fuga à terra


Corrente de fuga que escoa para terra. (60439-1)
58
Corrente de interferência (no processo de medição de resistên-
cia de aterramento e de resistividade do solo)
Qualquer corrente estranha ao processo de medição, capaz de influenciar
seus resultados. (15751)

Corrente de interrupção
Corrente em um polo de um dispositivo de manobra ou proteção no ins-
tante do início do arco, no decorrer de um processo de interrupção. (5459)

Corrente de interrupção crítica


Corrente de interrupção, inferior à capacidade de interrupção nominal em
curto-circuito, para a qual o tempo de arco é máximo e é substancialmente
maior do que o tempo de arco correspondente à capacidade de interrupção
em curto-circuito nominal. (5459)

Corrente de interrupção mínima


Valor mínimo da corrente presumida que um fusível é capaz de interrom-
per, sob uma tensão dada e em condições especificadas de emprego e fun-
cionamento. (5459)

Corrente de interseção
Valor da corrente que corresponde ao ponto de interseção das curvas ca-
racterísticas tempo-corrente de dois dispositivos de proteção contra sobre-
correntes. (5459)

Corrente de malha
Parcela da corrente de falta dissipada pela malha de aterramento para o
solo. (15751)

Corrente de malha de longa duração Imld


Corrente que percorre a malha de terra por um tempo superior a 3 s, po-
dendo causar tensões de passo e toque perigosas aos seres vivos que circu-
lem na região da malha e arredores. Esta corrente em geral é devida ao
sistema MRT (monofásico com retorno pela terra), redes de distribuição
trifásicas com cargas monofásicas entre fase e neutro, transformadores
com primário em estrela aterrada e outras configurações. (15751)

59
Corrente de operação
Valor da corrente acima do qual um disparador de sobrecorrente deve ope-
rar. (5459)

Corrente de projeto (de um circuito)


Corrente prevista para ser transportada por um circuito durante seu funcio-
namento normal. (50-826)

Corrente de sobrecarga (de um circuito)


Sobrecorrente em um circuito, sem que haja falta elétrica. (50-826)

Corrente diferencial-residual
Soma algébrica dos valores instantâneos das correntes que percorrem todos
os condutores vivos de um circuito, em um dado ponto de uma instalação
elétrica. (50-826)

Corrente diferencial-residual de atuação nominal


Para um dispositivo de proteção, é o valor especificado de corrente dife-
rencial-residual que provoca a atuação desse dispositivo, dentro de um
tempo especificado. (50-826)

Corrente eficaz
Raiz quadrada da integral da corrente instantânea (valor amostrado) ao
quadrado, dividido pelo intervalo de tempo da integração (número de
amostras). (PRD)

Corrente nominal
Valor eficaz da corrente de regime contínuo que um dispositivo de mano-
bra ou proteção deve ser capaz de conduzir indefinidamente, sem que a
elevação de temperatura das suas diferentes partes exceda os valores espe-
cificados nas condições prescritas na norma pertinente. (5459)

Corrente presumida
Corrente que circularia no circuito em que se acha inserido o dispositivo de
manobra ou proteção considerado, se cada um de seus polos fosse substi-
tuído por um condutor de impedância desprezível. (5459)

60
Corrente presumida (de crista)
Valor de crista da corrente presumida, durante o intervalo de tempo transi-
tório que se segue ao seu estabelecimento, por um dispositivo de manobra
ideal, no polo considerado.
Notas: a) Em um circuito polifásico, supõe-se que a corrente é estabelecida
simultaneamente em todos os polos, embora se considere apenas a corren-
te em um dos polos.
b) O valor de crista pode ser diferente de um polo para outro, dependendo
do instante do estabelecimento da corrente em relação à onda de tensão
entre os terminais de cada polo. (5459)

Corrente presumida de curto-circuito (de um circuito de um


conjunto
Corrente que circula quando os condutores de alimentação do circuito
estão em curto-circuito por um condutor de impedância desprezível, locali-
zado tão próximo quanto possível dos terminais de alimentação do conjun-
to. (60439-1)
Ver definição de Conjunto

Corrente presumida de estabelecimento


Corrente presumida que é estabelecida em condições especificadas, quanto
ao método e ao instante em que se inicia o processo de estabelecimento,
definidos na norma pertinente. (5459)

Corrente presumida de interrupção


Corrente presumida que é avaliada no instante em que se inicia o processo
de interrupção, definido na norma pertinente.
Nota: Para um dispositivo de manobra mecânico, ou dispositivo fusível,
esse instante é geralmente definido como o do início do arco, no processo
de interrupção. (5459)

Corrente presumida (de crista) máxima


O valor de crista da corrente presumida que se verifica quando o estabele-
cimento da corrente ocorre no instante que leva ao maior valor possível de
crista, no polo considerado.
Nota: Para um dispositivo multipolar em um circuito polifásico, este valor
ocorre em um único polo. (5459)

61
Corrente presumida simétrica
Valor eficaz da corrente presumida alternada, que é estabelecida em um
instante tal que nenhum fenômeno transitório se segue ao seu estabeleci-
mento, no polo considerado. (5459)

Corrente suportável (de crista)


Valor de crista da corrente que um dispositivo de manobra ou proteção
pode conduzir na posição fechada, nas condições prescritas de emprego e
de funcionamento. (5459)

Corrente suportável de curta duração


Corrente que um dispositivo de manobra ou proteção pode conduzir na
posição fechada, durante um curto intervalo de tempo especificado e nas
condições prescritas de emprego e de funcionamento. (5459)

Corte de carga
Interrupção de suprimento de energia elétrica através do desligamento
automático ou manual, de linhas de transmissão ou de circuitos de distri-
buição. (PRD)

Cubículo
Parte de um conjunto de manobra completamente fechada, exceto quanto
às aberturas para interligações, comando ou ventilação.
Nota: Um cubículo pode ter porta e/ou outras aberturas, desde que previs-
tas para permanecerem fechadas quando em funcionamento. (5459)

Curva de carga
Registro horário, em um período diário, das demandas de capacidade, po-
dendo ser, excepcionalmente para período semanal, mensal ou anual.
(PRD)

62
D
Danos (fontes de) (causados por uma descarga atmosférica)
A corrente da descarga atmosférica é a principal fonte de dano. As seguin-
tes fontes são distintas pelo ponto de impacto:
S1: descargas na estrutura;
S2: descargas perto da estrutura;
S3: descargas na linha;
S4:descargas perto da linha. (5419)

63
Danos (tipos de) (causados por uma descarga atmosférica)
As descargas atmosféricas podem causar três tipos básicos de danos:
a) D1: danos às pessoas devido a choque elétrico;
b) D2: danos físicos (fogo, explosão, destruição mecânica, liberação de
produtos químicos) devido aos efeitos das correntes das descargas atmosfé-
ricas, inclusive centelhamento;
c) D3: falhas de sistemas internos devido a LEMP. (5419)
Ver Perda (devido a uma descarga atmosférica)

Danos físicos (devido a uma descarga atmosférica)


Danos a uma estrutura (ou a seu conteúdo) ou a uma linha devido aos efei-
tos mecânicos, térmicos, químicos ou explosivos da descarga atmosférica.
(5419)

Demanda
Média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétri-
co pela parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora,

64
durante um intervalo de tempo especificado, expressa em quilowatts (kW)
e quilo-volt-ampère-reativo (kvar) respectivamente. (PRD)

Demanda contratada
Demanda de potência ativa a ser obrigatória e continuamente disponibiliza-
da pela distribuidora no ponto de conexão, conforme valor e período de
vigência fixados no contrato e que deverá ser integralmente paga, seja ou
não utilizada durante o período de faturamento, expressa em quilowatts
(kW). (PRD)

Demanda de ultrapassagem
Parcela da demanda medida que excede o valor da demanda contratada,
expressa em quilowatts (kW). (PRD)

Demanda faturável
Valor da demanda de potência ativa, identificado de acordo com os crité-
rios estabelecidos e considerado para fins de faturamento, com aplicação da
respectiva tarifa, expressa em quilowatts (kW). (PRD)

Demanda máxima
É o maior valor da demanda observado durante um intervalo de tempo
especificado. (PRD)

Demanda medida
Maior demanda de potência ativa, verificada por medição, integralizada no
intervalo de 15 (quinze) minutos durante o período de faturamento, expres-
sa em quilowatts (kW). (PRD)

Derivação em T (de um cabo isolado)


Emenda de derivação na qual os eixos dos dois cabos são aproximadamen-
te perpendiculares. (5471)

Derivação em Y (de um cabo isolado)


Emenda de derivação na qual os eixos dos dois cabos são aproximadamen-
te paralelos. (5471)

Descarga atmosférica ascendente


Descarga atmosférica iniciada por um líder ascendente de uma estrutura
aterrada para uma nuvem. (5419)

65
Descarga atmosférica descendente
Descarga atmosférica iniciada por um líder descendente de uma nuvem
para terra. (5419)

Descarga atmosférica direta a uma linha


Descarga atmosférica que atinge uma linha conectada à estrutura a ser pro-
tegida. (5419)

Descarga atmosférica na estrutura


Descarga atmosférica em uma estrutura a ser protegida. (5419)

Descarga atmosférica para terra


Descarga elétrica de origem atmosférica entre nuvem e terra, consistindo
de uma ou mais componentes da descarga atmosférica. (5419)

Descarga atmosférica perto de uma estrutura


Descarga atmosférica que ocorre perto o suficiente de uma estrutura a ser
protegida e que pode causar sobretensões perigosas. (5419)

Descarga atmosférica perto de uma linha


Descarga atmosférica que atinge perto o suficiente de uma linha conectada
à estrutura a ser protegida que pode causar sobretensões perigosas. (5419)

Desequilíbrio de tensão
Desvio máximo da média das correntes ou tensões trifásicas, dividido pela
média das correntes ou tensões trifásicas, expresso em percentual. (PRD)

Desligamento automático
Retirada de operação de equipamento ou instalação por atuação de sistema
de proteção ou de controle. (PRD)

Desligamento de emergência
Desligamento manual para evitar risco de vida e/ou de dano a equipamen-
to, quando não há tempo hábil para comunicação e providências pelo cen-
tro de operação. (PRD)

Desligamento não programado


Desligamento de um componente de serviço, em condições não programa-
das, geralmente resultante da ocorrência de uma condição de emergência

66
que imponha o desligamento do equipamento para evitar risco de vida e/
ou de dano a equipamento ou outras consequências indesejadas para o
sistema elétrico. Também denominado desligamento forçado. (PRD)

Desligamento programado
Desligamento de centrais geradoras, linhas ou demais equipamentos do
sistema elétrico, aí incluídas as instalações de conexão dos acessantes.
(PRD)

Detecção de sobrecorrente
Procedimento pelo qual se constata que a intensidade de corrente, em um
dado circuito, excede um valor especificado durante um tempo especifica-
do. (50-826)

Discordância de fases
Ver Em discordância de fases.

Disjuntor
Dispositivo de manobra (mecânico) e de proteção capaz de estabelecer,
conduzir e interromper correntes em condições normais do circuito, assim
como estabelecer, conduzir por tempo especificado e interromper corren-
tes em condições anormais especificadas do circuito, tais como as de curto-
circuito. (5459)

Disjuntor a ar comprimido
Disjuntor cujos contatos principais operam sob um jato de ar comprimido.
(5459)

Disjuntor a gás
Disjuntor no qual os contatos principais operam em um gás diferente do
ar. (5459)

Disjuntor a (grande volume de) óleo


Disjuntor cujos contatos principais operam imersos em óleo, em quantida-
de suficiente para a isolação entre as partes vivas e a terra. (5459)

Disjuntor a pequeno volume de óleo


Disjuntor cujos contatos principais operam imersos em óleo, que serve
essencialmente para a extinção do arco e não necessariamente para a isola-
ção entre as partes vivas e a terra. (5459)
67
Disjuntor a SF6
Disjuntor cujos contatos principais operam em hexafluoreto de enxofre.
(5459)

Disjuntor a sopro magnético


Disjuntor cujos contatos principais operam em um campo magnético pro-
duzido pela própria corrente que percorre o circuito principal. (5459)

Disjuntor a vácuo
Disjuntor cujos contatos principais operam em um vácuo especificado.
(5459)

Disjuntor de abertura condicionada


Disjuntor em que só é possível provocar um disparo quando está na posi-
ção fechada. (5459)

Disjuntor de abertura livre


Disjuntor cujos contatos móveis voltam à posição aberta e nela permane-
cem quando a operação de abertura é comandada após o início da operação
de fechamento, mesmo que seja mantido o comando para fechamento.
Nota: Para assegurar a interrupção correta da corrente, é necessário que os
contatos móveis atinjam momentaneamente a posição fechada. (5459)

Disjuntor de corte múltiplo


Disjuntor no qual, em cada polo, o fechamento e a abertura do circuito
principal, são feitos em mais de um ponto.
Nota: Em um disjuntor de n câmaras por polo, cada câmara, pode ser de
corte único ou múltiplo. (5459)

Disjuntor de corte único


Disjuntor no qual, em cada polo, o fechamento e a abertura do circuito
principal são feitos em um único ponto. (5459)

Disjuntor de fechamento bloqueado


Disjuntor no qual nenhum dos contatos móveis pode estabelecer corrente,
se o comando para fechamento é dado enquanto permanecem no circuito
as condições que causariam a operação da abertura. (5459)

68
Disjuntor de n câmaras
Disjuntor constituído por n câmaras ligadas em série, por polo, operadas
simultaneamente para fechamento ou abertura do disjuntor. (5459)

Disjuntor de polos separados


Disjuntor multipolar no qual cada polo constitui uma unidade separada.
(5459)

Disjuntor de recipiente único


Disjuntor unipolar ou multipolar com todos os seus contatos de arco insta-
lados em um recipiente comum. (5459)

Disjuntor em caixa moldada


Disjuntor seco de baixa tensão, montado em uma caixa de material isolante
moldada, que suporta e encerra o disjuntor. (5459)

Disjuntor ideal
Disjuntor cuja impedância, entre os terminais do polo considerado e duran-
te a operação de abertura, passa instantaneamente do valor zero ao valor
infinito, no instante exato da passagem da corrente pelo valor zero. (5459)

Disjuntor limitador de corrente


Disjuntor cujo tempo de interrupção é tão curto que as correntes de curto
circuito não chegam a atingir seus valores de crista. (5459)

Disjuntor livre de reacendimento


Disjuntor que atende, sem reacendimento, às exigências do ensaio de inter-
rupção de correntes capacitivas prescritas na norma pertinente. (5459)

Disjuntor seco
Disjuntor cujos contatos principais operam no ar, sob pressão atmosférica.
(5459)

Disparador
Dispositivo associado mecanicamente a um disjuntor e que libera os órgãos
de retenção dos contatos principais, provocando seu fechamento ou sua
abertura. (5459)

69
Disparador de sobrecorrente
Disparador que provoca a abertura de um disjuntor, com ou sem retardo
intencional, quando a corrente no disparador excede um valor predetermi-
nado, em condições especificadas. (5459)

Disparador de sobrecorrente com retardo definido


Disparador de sobrecorrente que opera com um retardo predeterminado,
que pode ser ajustado mas é independente do valor da sobrecorrente.
(5459)

Disparador de sobrecorrente com retardo inverso


Disparador de sobrecorrente que opera após um intervalo de tempo inver-
samente proporcional ao valor da sobre-corrente. (5459)

Disparador de sobrecorrente direto


Disparador de sobrecorrente energizado pela corrente no circuito principal
de um disjuntor. (5459)

Disparador de sobrecorrente indireto


Disparador de sobrecorrente energizado pela corrente do circuito principal
de um disjuntor, através de um transformador de corrente ou de um deri-
vador. (5459)

Disparador de subtensão
Disparador em derivação que provoca a abertura de um disparador, com
ou sem retardo intencional, quando a tensão nos terminais do disparador
cai abaixo de um valor predeterminado. (5459)

Disparador em derivação
Disparador energizado pela tensão do circuito principal de um disjuntor,
ou por uma outra fonte de tensão. (5459)

Disparador instantâneo
Disparador que opera sem retardo intencional. (5459)

Disparador por inversão da corrente


Disparador que provoca a abertura de um disjuntor de corrente contínua,
com ou sem retardo intencional, quando a corrente através do disparador
muda de sentido e excede um valor predeterminado. (5459)

70
Disparador sob a ação de corrente de estabelecimento
Disparador que provoca a abertura de um disjuntor, sem retardo intencio-
nal, durante uma operação de fechamento, quando a corrente de estabeleci-
mento excede um valor predeterminado, e que se torna inoperante quando
o disjuntor está na posição fechada. (5459)

Disparo
Comando automático por meio de um disparador. (5459)

Dispositivo antibombeante
Dispositivo que impede o refechamento de um dispositivo de manobra
mecânico, após uma operação de fechamento/abertura, mesmo que o dis-
positivo que comanda o fechamento seja mantido na posição para fecha-
mento. (5459)

Dispositivo de bloqueio
Dispositivo mecânico que permite o travamento de um dispositivo de ma-
nobra na posição fechada ou aberta, impedindo uma operação não autori-
zada. (5459)
Ver Travamento

Dispositivo de bloqueio físico


Sistema de travamento, preferencialmente feito no ponto de operação de
dispositivos e equipamentos de manobra, visando proteger pessoas e equi-
pamentos contra fontes de energia perigosas, manobradas acidentalmente.
(PRD)
Ver Travamento

Dispositivo de intertravamento
Dispositivo que torna a operação de um dispositivo de manobra dependen-
te da posição, ou da operação, de outro ou outros equipamentos. (5459)

Dispositivo de manobra
Dispositivo elétrico destinado a estabelecer ou interromper corrente, em
um ou mais circuitos elétricos. (5459)

Dispositivo de manobra (mecânico)


Dispositivo de manobra destinado a fechar e abrir um ou mais circuitos
elétricos, por meio de contatos separáveis.

71
Nota: Um dispositivo de manobra (mecânico) pode ser qualificado de acor-
do com o meio no qual os seus contatos fecham e abrem; por exemplo, ar,
SF6 , óleo. (5459)

Dispositivo de manobra a óleo


Dispositivo de manobra cujas partes principais são imersas em óleo, em
quantidade suficiente para a isolação entre as partes vivas e a terra. (5459)

Dispositivo de manobra de alta tensão


Dispositivo de manobra projetado para emprego em circuitos cuja tensão
de linha é superior a 1000 V. (5459)

Dispositivo de manobra de baixa tensão


Dispositivo de manobra projetado para emprego em circuitos cuja tensão
de linha é igual ou inferior a 1000 V. (5459)

Dispositivo de manobra para exterior


Dispositivo de manobra projetado para suportar exposição permanente às
intempéries. (5459)

Dispositivo de manobra para interior


Dispositivo de manobra projetado para ser abrigado permanentemente das
intempéries. (5459)

Dispositivo de manobra semicondutor


Dispositivo de manobra destinado a estabelecer corrente em um circuito,
mediante o controle da condutividade de um semicondutor. (5459)

Dispositivo de proteção
Dispositivo que exerce uma ou mais funções de proteção em um sistema
ou equipamento elétrico. (5459)

Dispositivo de proteção a corrente diferencial-residual


(formas abreviadas: dispositivo a corrente diferencial-residual, dispositivo
diferencial, dispositivo DR):
Dispositivo de seccionamento mecânico ou associação de dispositivos
destinada a provocar a abertura de contatos quando a corrente diferencial-
residual atinge um valor dado em condições especificadas.
NOTA – O termo “dispositivo” não deve ser entendido como significando
um produto particular, mas sim qualquer forma possível de se implementar
72
a proteção diferencial-residual. São exemplos de tais formas: o interruptor,
disjuntor ou tomada com proteção diferencial-residual incorporada, os
blocos e módulos de proteção diferencial-residual acopláveis a disjuntores,
os relés e transformadores de corrente que se podem associar a disjuntores,
etc. (5410)

Dispositivo de proteção contra surtos (DPS)


Dispositivo destinado a limitar as sobretensões e desviar correntes de sur-
to. Contém pelo menos um componente não-linear. (5419)

Dispositivo elétrico
Equipamento destinado a ser ligado a um circuito elétrico, com o objetivo
de desempenhar uma ou mais das seguintes funções: proteção, comando,
controle, conexão, seccionamento e manobra. (50-826)

Dispositivo fusível
Dispositivo de proteção que, pela fusão de uma parte especialmente proje-
tada, abre o circuito no qual se acha inserido e interrompe a corrente, quan-
do esta excede um valor especificado durante um tempo especificado.
Nota: Um dispositivo fusível compreende a base, um ou mais fusíveis e,
mas não necessariamente, o porta-fusível. (5459)

Dispositivo multipino
Dispositivo eletromecânico constituído de duas ou mais partes condutoras
montadas em uma base isolante.
Nota: Este dispositivo é geralmente qualificado de acordo com a forma da
base isolante. Por exemplo, dispositivo multipino circular (retangular, tra-
pezoidal). (5474)

Dispositivo multipino linear


Dispositivo multipino cujas partes condutoras são dispostas em fileiras
paralelas. (5474)

Distância de escoamento
Menor distância ao longo da superfície de um material isolante entre duas
partes condutoras.
NOTA
Uma junção entre duas partes de material isolante é considerada como
parte da superfície. (60439-1)

73
Distância de isolamento
1 - Distância entre duas partes condutoras em linha reta, o menor caminho
entre estas partes condutoras. (60439-1)
2 - Distância entre duas partes vivas, medida ao longo de um fio esticado
segundo o menor trajeto possível entre essas partes. (5459)

Distância de isolamento (de um dispositivo fusível)


Menor distância entre os contatos da base, ou entre quaisquer partes vivas
a estes ligadas, medida em um dispositivo fusível com o fusível (ou o porta-
fusível) removido. (5459)

Distância de isolamento entre contatos abertos


Distância total entre os contatos de um polo, ou entre quaisquer partes
vivas a eles ligadas, com o dispositivo de manobra na posição aberta.
(5459)

Distância de isolamento entre polos


Distância de isolamento entre quaisquer partes vivas de polos adjacentes.
(5459)

Distância de isolamento para terra


Distância de isolamento entre quaisquer partes vivas e partes aterradas, ou
que se destinam a serem aterradas. (5459)

Distância de seccionamento
Distância de isolamento entre os contatos abertos de um dispositivo de
manobra mecânico, que satisfaz os requisitos de segurança especificados
para um seccionador. (5459)

Distância de secionamento (de um pólo de um dispositivo na


mecânica de secionamento)
Distância de isolamento entre contatos abertos que satisfazem aos requisi-
tos de segurança especificados para secionadores. (60439-1)

Distância de segurança (em um SPDA)


Distância entre duas partes condutoras na qual nenhum centelhamento
perigoso pode ocorrer. (5419)

74
Distorção harmônica individual
Grandeza que expressa o nível individual de uma das componentes que
totalizam o espectro de frequências de um sinal distorcido, normalmente
referenciada ao valor da componente fundamental. (PRD)

Distorção harmônica total


Composição das distorções harmônicas individuais que expressa o grau de
desvio da onda em relação ao padrão ideal, normalmente referenciada ao
valor da componente fundamental. (PRD)

Distribuidora (de energia elétrica)


Agente titular de concessão ou permissão federal para prestar o serviço
público de distribuição de energia elétrica. (PRD)

Divisão (de um conjunto)


Parte do invólucro de um compartimento separando-o de outros comparti-
mentos. (60439-1)

DPS ensaiado com Iimp


DPS que em ensaios suporta correntes impulsivas parciais das descargas
atmosféricas Iimp com forma de onda típica 10/350 μs
Nota Para linhas elétricas de energia, uma corrente de ensaio adequada
Iimp é definida para ensaio classe I segundo procedimento descrito na
ABNT NBR IEC 61643-1. (5419)

DPS ensaiado com Iin


DPS que suporta correntes induzidas de surto com uma forma de onda
típica 8/20 μs. No ensaio, exige-se uma corrente impulsiva correspondente
a In
Nota Para linhas de energia uma corrente de ensaio adequada In é definida
para ensaio na classe II segundo procedimento descrito na ABNT NBR
IEC 61643-1. (5419)

DPS ensaiado com uma onda combinada


DPS que suporta correntes induzidas de surto com uma forma de onda
típica 8/20 μs. No ensaio exige-se uma corrente impulsiva correspondente
a Isc
Nota Para linhas elétricas de energia uma combinação adequada de ondas é
definida para ensaio na classe III segundo o procedimento descrito na
ABNT NBR IEC 61643-1 definindo a tensão de circuito aberto UOC
75
1,2/50 μs e a corrente de curto circuito ISC 8/20 μs de um gerador de
ondas combinadas com relação-limite entre estes parâmetros de 2 Ω.
(5419)

DPS tipo combinado


DPS que incorpora componentes com ambas as características (comutador
e limitador de tensão) e, portanto, pode apresentar comportamento como
comutador de tensão, limitador de tensão, ou ambos, dependendo das
características da tensão aplicada. (5419)

DPS tipo comutador de tensão


DPS que possui alta impedância em condições normais, mas que em res-
posta a um surto de tensão sofre uma mudança brusca nesta impedância
para um valor muito baixo.
Notas:
a) Exemplos comuns de componentes usados como dispositivos comuta-
dores de tensão incluem centelhadores, centelhadores encapsulados a gás,
tiristores (retificadores controlados de silício) e triacs. Estes DPS são algu-
mas vezes chamados de “centelhadores”.
b) Um dispositivo comutador de tensão tem uma característica tensão/
corrente descontínua. (5419)

DPS tipo curto-circuitante


Ver DPS tipo comutador de tensão

DPS tipo limitador de tensão


DPS que tem uma alta impedância em condições normais, mas irá reduzir-
se continuamente com o aumento da tensão e corrente do surto
Notas:
a) Exemplos comuns de componentes usados como dispositivos não linea-
res são varistores e diodos supressores.
b) Um dispositivo limitador de tensão tem uma característica tensão/
corrente contínua. (5419)

DPS tipo não curto-circuitante


Ver DPS tipo limitador de tensão

76
Duração admissível da corrente suportável de curta duração
Intervalo de tempo durante o qual um dispositivo de manobra pode supor-
tar, na posição fechada, uma corrente de curto-circuito de valor determina-
do. (5459)

Duração da componente longa da descarga atmosférica


Intervalo de tempo durante o qual a corrente em uma descarga atmosférica
longa permanece entre 10 % do valor de pico no início do crescimento da
corrente de continuidade e 10 % do valor de pico ao final do decréscimo
desta corrente. (5419)

Duração da descarga atmosférica


Intervalo de tempo durante o qual a corrente da descarga atmosférica flui
no ponto de impacto. (5419)

Duração da interrupção individual ocorrida em dia crítico por


unidade consumidora ou ponto de conexão
Corresponde à duração de cada interrupção ocorrida em dia crítico, para
cada unidade consumidora ou ponto de conexão. (PRD)

Duração da variação de tensão de curta duração


Corresponde ao intervalo de tempo decorrido entre o instante em que o
valor eficaz da tensão, em relação à tensão de referência no ponto conside-
rado, ultrapassa determinado limite e o instante em que a mesma variável
volta a transpor este limite. (PRD)

Duração de interrupção individual por unidade consumidora


ou ponto de conexão (DIC)
Intervalo de tempo que, no período de apuração, em cada unidade consu-
midora ou ponto de conexão ocorreu descontinuidade da distribuição de
energia elétrica. (PRD)

Duração equivalente de interrupção por unidade consumidora


(DEC)
Intervalo de tempo que, em média, no período de apuração, em cada uni-
dade consumidora do conjunto considerado ocorreu descontinuidade da
distribuição de energia elétrica. (PRD)

77
Duração máxima de interrupção contínua por unidade consu-
midora ou ponto de conexão (DMIC)
Tempo máximo de interrupção contínua de energia elétrica, em uma unida-
de consumidora ou ponto de conexão. (PRD)

Duração relativa da transgressão de tensão crítica (DRC)


Indicador individual referente à duração relativa das leituras de tensão, nas
faixas de tensão críticas, no período de observação definido, expresso em
percentual. (PRD)

Duração relativa da transgressão de tensão precária (DRP)


Indicador individual referente à duração relativa das leituras de tensão, nas
faixas de tensão precárias, no período de observação definido, expresso em
percentual. (PRD)

Duração relativa da transgressão máxima de tensão crítica


(DRCM)
Percentual máximo de tempo admissível para as leituras de tensão, nas
faixas de tensão críticas, no período de observação definido. (PRD)

Duração relativa da transgressão máxima de tensão precária


(DRPM)
Percentual máximo de tempo admissível para as leituras de tensão, nas
faixas de tensão precárias, no período de observação definido. (PRD)

Duração relativa de transgressão de tensão crítica equivalente


(DRCE)
Indicador coletivo referente ao percentual de leitura nas faixas de tensão
crítica para as unidades consumidoras da amostra. (PRD)

Duração relativa de transgressão de tensão precária equivalen-


te (DRPE)
Indicador coletivo referente ao percentual de leitura nas faixas de tensão
precária para as unidades consumidoras da amostra. (PRD)

Duto (para cabos) protegido contra descargas atmosféricas


Duto (para cabos) de baixa resistividade em contato com o solo (por exem-
plo, de concreto com armadura de aço interconectada ou duto metálico).
(5419)

78
79
E
Elemento condutivo
Elemento ou parte constituída de material condutor, pertencente ou não à
instalação elétrica, mas que não é destinada normalmente a conduzir cor-
rente. (5410)
Ver Elemento condutor estranho a instalação

Elemento condutor estranho à instalação


Elemento que não faz parte da instalação elétrica, mas que pode nela intro-
duzir um potencial, geralmente o da terra. (50-826)

Elemento de comando
Parte do sistema atuador de um dispositivo de manobra mecânico, à qual é
aplicada a força externa de atuação.
Nota: O elemento de comando pode tomar a forma de uma alavanca, pu-
nho, botão, volante, etc. (5459)

Elemento fusível
Componente de um fusível que deve fundir, quando percorrido por uma
corrente que exceda um valor especificado durante um tempo especificado.
(5459)

Eletrocalha
Elemento de linha elétrica fechada e aparente, constituído por uma base
com cobertura desmontável, destinado a envolver por completo conduto-
res elétricos providos de isolação, permitindo também a acomodação de
certos equipamentos elétricos. (50-826)

80
Eletrodo de aterramento
1 - Condutor ou conjunto de condutores enterrados no solo e eletricamen-
te ligados à terra, para fazer um aterramento. (50-826)
2 - Elemento ou conjunto de elementos do sistema de aterramento que
assegura o contato elétrico com o solo e dispersa a corrente de defeito, de
retorno ou de descarga atmosférica na terra. (15751)
3 - Parte ou conjunto de partes do subsistema de aterramento capaz de
realizar o contato elétrico direto com a terra e que dispersa a corrente da
descarga atmosférica nesta. (5419)

Eletrodo de aterramento em anel


Eletrodo de aterramento formando um anel fechado ao redor da estrutura,
em contato com a superfície ou abaixo do solo. (5419)

Eletrodos de aterramento eletricamente independentes


Eletrodos de aterramento localizados a distâncias entre si tais que, quando
um deles é percorrido pela corrente máxima para ele prevista, a variação do
potencial dos demais não ultrapassa um valor especificado. (50-826)

Eletrodo de aterramento pela fundação


Parte condutora enterrada no solo embutida no concreto da fundação da
estrutura, preferencialmente na forma de um circuito fechado, e que tem
continuidade elétrica garantida. (5419)

Eletrodo natural de aterramento


Elemento condutor ligado diretamente à terra, cuja finalidade original não é
de aterramento, mas que se comporta naturalmente como um eletrodo de
aterramento. (15751)

Eletroduto
Elemento de linha elétrica fechada, de seção circular ou não, destinado a
conter condutores elétricos providos de isolação, permitindo tanto a enfia-
ção como a retirada destes.
Nota - Os eletrodutos devem ser suficientemente fechados em toda sua
extensão, de modo que os condutores só possam ser instalados e/ou retira-
dos por puxamento e não por inserção lateral. (50-826)

Elevação momentânea de tensão


Evento em que o valor eficaz da tensão do sistema se eleva, momentanea-
mente, para valores acima de 110% da tensão nominal de operação, duran-
81
te intervalo superior ou igual a um ciclo e inferior ou igual a 3 (três) segun-
dos. (PRD)

Elevação temporária de tensão


Evento em que o valor eficaz da tensão do sistema se eleva, momentanea-
mente, para valores acima de 110% da tensão nominal de operação, duran-
te intervalo superior a 3 (três) segundos e inferior a 3 (três) minutos. (PRD)

Elo fusível (de distribuição)


Fusível de construção flexível destinado a manter uma chave fusível de
distribuição na posição fechada, quando em funcionamento, e provocar a
sua abertura automática após a fusão do elemento fusível. (5459)

Elo fusível de baixa tensão


Elo fusível constituído de um ou mais elementos fusíveis. (5459)

Em discordância de fases
Qualificativo de uma grandeza característica da operação de um dispositivo
de manobra, na condição de discordância de fases. (5459)

Emenda
Ligação de uma das extremidades de dois ou mais condutores. (5474)

Emenda (de um cabo isolado)


Acessório que possui a função de emendar dois ou mais cabos através da
conexão de seus condutores, de reconstituir o isolamento, dar continuidade
às eventuais blindagens ou capas metálicas, proporcionar o controle do
campo elétrico e dar proteção contra agentes externos. (5471)

Emenda de derivação (de um cabo isolado)


Emenda através da qual, de um cabo principal, é derivado um ou mais
cabos, geralmente de seção de condutor menor ou igual. (5471)

Emenda de retenção (de um cabo isolado)


Acessório que possui a função de emendar dois cabos, assegurando que o
fluido de um deles fique separado do fluido ou da isolação do outro, por
meio de um septo resistente à pressão.
Nota: Em inglês - stop joint. (5471)

82
Emenda de seccionamento (de um cabo isolado)
Emenda de cabo na qual a capa metálica e a blindagem da isolação são
eletricamente seccionadas. (5471)

Emenda de transição (de um cabo isolado)


Acessório que faz a ligação de dois cabos com diferentes tipos de isolação.
(5471)

Emenda leque (de um cabo isolado)


Acessório que assegura a ligação de um cabo tripolar a cabos unipolares.
(5471)

Emenda reta (de um cabo isolado)


Emenda em que dois cabos são unidos pelas suas extremidades, de modo
que seus eixos coincidam, tornando-se um o prolongamento do outro.
(5471)

Emergência
Situação crítica caracterizada pela elevação do nível de risco para pessoas,
equipamentos e/ou instalações, que exige ação imediata. (PRD)

Enchimento (de um cabo)


Material utilizado em cabos multipolares para preencher os interstícios
entre as veias. (5471)

Encordoamento
Disposição helicoidal de fios ou de grupos de fios ou de outros componen-
tes de um cabo. (5471)

Encordoamento bicomposto
Encordoamento formado por cochas. (5471)

Encordoamento composto
Encordoamento formado por pernas. (5471)

Encordoamento simples
Encordoamento formado por fios. (5471)

83
Energia elétrica ativa
Energia elétrica convertida em outra forma de energia, expressa em qui-
lowatts-hora (kWh). (PRD)

Energia elétrica fornecida


Quantidade de energia elétrica fornecida e medida (ou estimada, nos casos
previstos pela legislação) pela distribuidora: aos usuários finais
(consumidores não livres), às outras distribuidoras e para o consumo pró-
prio. (PRD)

Energia elétrica injetada


Quantidade de energia elétrica injetada nas redes do sistema de distribui-
ção, englobando os montantes de energias suprida de redes elétricas de
outras concessionárias de transmissão e distribuição e de centrais geradoras
com instalações conectadas à rede da distribuidora, incluindo a geração
própria. (PRD)

Energia elétrica livre fornecida


Quantidade de energia elétrica fornecida e medida (ou estimada, nos casos
previstos pela legislação) pela distribuidora aos consumidores livres. (PRD)

Energia elétrica reativa


Aquela que circula continuamente entre os diversos campos elétricos e
magnéticos de um sistema de corrente alternada, sem produzir trabalho,
expressa em quilovolt-ampère-reativo-hora (kvarh). (PRD)

Energia específica
Valor resultante da integral da corrente ao quadrado da descarga atmosféri-
ca no tempo
Nota Este parâmetro representa a energia dissipada pela corrente da des-
carga atmosférica em uma resistência de valor unitário. (5419)

Energia específica de um impulso de corrente


Valor resultante da integral da corrente ao quadrado para a duração de uma
descarga atmosférica curta
Nota A energia específica da componente longa da corrente de uma des-
carga atmosférica é desprezível. (5419)

84
Entrada de condutores (cabos) (de um conjunto)
Parte com aberturas que permitem a passagem de cabos ao interior do
conjunto.
Nota Uma entrada de condutores pode ser, ao mesmo tempo, projetada
como uma caixa de extremidade fechada. (60439-1)
Ver definição de Conjunto

Equipamento de proteção coletiva (EPC)


É todo dispositivo, sistema, ou meio, fixo ou móvel de abrangência coleti-
va, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores,
usuários e terceiros. (10)

Equipamento de proteção individual (EPI)


Todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador,
destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde
no trabalho.
Nota: Esta definição está no item 6.1 da NR-6

Equipamento de utilização
Equipamento elétrico destinado a converter energia elétrica em outra for-
ma de energia, por exemplo, luminosa, térmica e mecânica. (50-826)

Equipamento de tecnologia da informação (ETI)


Equipamento concebido com o objetivo de:
a) receber dados de uma fonte externa (por exemplo, via linha de entrada
de dados ou via teclado);
b) processar os dados recebidos (por exemplo, executando cálculos, trans-
formando ou registrando os dados, arquivando-os, triando-os, memorizan-
do-os, transferindo-os); e
c) fornecer dados de saída (seja a outro equipamento, seja reproduzindo
dados ou imagens).
Nota – Esta definição abrange uma ampla gama de equipamentos, como,
por exemplo: computadores; equipamentos transceptores, concentradores
e conversores de dados; equipamentos de telecomunicação e de transmis-
são de dados; sistemas de alarme contra incêndio e intrusão; sistemas de
controle e automação predial, etc. (5410)

Equipamento elétrico
Unidade funcional, completa e distinta, que exerce uma ou mais funções
elétricas relacionadas com geração, conversão, transmissão, distribuição ou

85
utilização de energia elétrica, incluindo máquinas, transformadores, disposi-
tivos elétricos, aparelhos de medição, componentes de linhas elétricas e
equipamentos de utilização. (50-826)

Equipamento estacionário
Equipamento fixo, ou equipamento sem alça para transporte, com massa
tal que não possa ser movimentado facilmente. (50-826)

Equipamento fixo
Equipamento projetado para ser instalado permanentemente em um lugar
determinado. (50-826)

Equipamento manual
Equipamento portátil projetado para ser suportado pelas mãos durante sua
utilização normal e no qual o motor elétrico de acionamento, se existente, é
parte integrante do equipamento. (50-826)

Equipamento portátil
Equipamento elétrico que é movimentado quando em funcionamento, ou
que pode ser facilmente deslocado de um lugar para outro, mesmo quando
ligado à fonte de alimentação. (50-826)

Equipamento segregado
Equipamento tornado inacessível por meio de invólucro ou barreira. (10)

Eqüipotencialização
Procedimento que consiste na interligação de elementos especificados,
visando obter a eqüipotencialidade necessária para os fins desejados. Por
extensão, a própria rede de elementos interligados resultante. (5410)
NOTA – A eqüipotencialização é um recurso usado na proteção contra
choques elétricos e na proteção contra sobretensões e perturbações eletro-
magnéticas. Uma determinada eqüipotencialização pode ser satisfatória
para a proteção contra choques elétricos, mas insuficiente sob o ponto de
vista da proteção contra perturbações eletromagnéticas. (5410)

Equipotencialização
Conjunto de medidas que visa a redução das tensões nas instalações causa-
das pelas descargas atmosféricas a níveis suportáveis para essas instalações
e equipamentos por elas servidos, além de reduzir riscos de choque elétri-
co. Tais medidas consistem tipicamente em ligações entre partes metálicas

86
das instalações e destas ao SPDA, direta ou indiretamente (por meio de
DPS), envolvendo massas metálicas de equipamentos, condutores de pro-
teção, malhas de condutores instaladas sob ou sobre equipamentos sensí-
veis, blindagens de cabos e condutos metálicos, elementos metálicos estru-
turais, tubulações metálicas entre outros.
Nota Rigorosamente, equipotencialização é um conceito que somente se
aplica em corrente contínua ou, de forma aproximada, em baixas frequên-
cias. Para as componentes de frequências mais altas das correntes das des-
cargas atmosféricas, algumas das medidas tipicamente empregadas com
finalidade de equipotencialização podem ter efeito de redução de tensão
entre os pontos onde a ligação equipotencial é feita, contanto que essa
ligação seja curta (por exemplo, não mais que poucas dezenas de centíme-
tros para condutores cilíndricos de seções nominais usuais em instalações
elétricas). Medidas como o uso de cabos blindados, o encaminhamento de
cabos por condutos metálicos ou próximos a grandes estruturas condutoras
são geralmente mais eficientes e espacialmente mais abrangentes em alta
frequência. A noção de equipotencialização de modo genérico, porém, é
útil no controle da sobretensão durante a parte em que a progressão do
impulso de corrente da descarga é mais lenta, sobretensão esta que pode
estar associada a elevados níveis de energia por conta da longa duração.
(5419)

Eqüipotencialização funcional
NOTA – O termo “funcional” é aqui utilizado com o sentido de caracteri-
zar o aterramento e a eqüipotencialização destinados a garantir o bom fun-
cionamento dos circuitos de sinal e a compatibilidade eletromagnética.

Eqüipotencialização local
O mesmo que Eqüipotencialização suplementar

Equipotencialização para descargas atmosféricas


Ligação ao SPDA de partes condutoras separadas, por conexões diretas ou
via dispositivos de proteção contra surto (DPS), para reduzir diferenças de
potencial causadas pela corrente da descarga atmosférica.

Nota Convém que as expressões “equalização de potencial” e


“equipotencialização” sejam entendidas em seu sentido mais amplo, isto é,
como recomendação a um conjunto de medidas que tendem, em geral, a
reduzir as tensões entre os diversos pontos de uma instalação desde que os

87
condutores, agentes dessa equalização, sejam instalados o mais próximo
possível dos elementos a serem protegidos.

De uma forma geral, é desejável a instalação do maior número possível de


cabos que interliguem o eletrodo de aterramento aos elementos a serem
aterrados e que estes tenham o menor comprimento possível.

Convém ressaltar que, por tratar-se de fenômenos impulsivos, tal prática


não garante a eliminação das tensões resultantes, principalmente quando
não forem observadas as recomendações de proximidade já mencionadas.
(5419)

Eqüipotencialização principal
Procedimento que consiste na interligação de todas as massas da instalação
situadas em uma mesma edificação. Esta eqüipotencialização também
vincula todas as massas da edificação a um mesmo e único eletrodo de
aterramento.

Eqüipotencialização suplementar
Procedimento que consiste na interligação de todos os elementos conduti-
vos simultaneamente acessíveis, sejam massas de equipamentos fixos, se-
jam elementos condutivos da edificação ou de suas utilidades, incluindo as
armaduras do concreto armado. A essa eqüipotencialização devem ser co-
nectados os condutores de proteção de todos os equipamentos, incluindo
os condutores de proteção das tomadas de corrente.

Escada (para cabos)


Ver Leito

Esforços mecânicos sobre os terminais


Esforços mecânicos sobre cada terminal a que um dispositivo de manobra
pode ser submetido, não incluindo os esforços devidos ao vento e os esfor-
ços eletromagnéticos devidos às correntes de curto-circuito. (5459)

Espaço completamente equipado


Parte de uma seção completamente equipada com unidades funcionais não
designadas para um uso específico. (60439-1)
Ver Seção e Conjunto

88
Espaço de construção
Espaço existente na estrutura ou nos componentes de uma edificação,
acessível apenas em determinados pontos. (50-826)

Espaço livre
Espaço vazio de uma seção. (60439-1)
Ver Seção e Conjunto

Espaço não equipado


Parte de uma seção incorporando somente barramento. (60439-1)
Ver Seção e Conjunto

Espaço parcialmente equipado


Parte de uma seção completamente equipada, com exceção das unidades
funcionais. As unidades funcionais que podem ser instaladas são definidas
em número de módulos e em tamanho. (60439-1)

Espaço protegido (de um invólucro vazio)


Espaço interno ou parte do espaço interno do invólucro especificado pelo
fabricante, destinado à montagem de dispositivo de manobra e controle
para o qual a proteção especificada é proporcionada pelo invólucro.
(62208)

Espaço protegido fechado


Parte de um conjunto destinada a incluir componentes elétricos e que asse-
gure proteção especificada contra influências externas e contato com partes
energizadas. (60439-1)
Ver definição de Conjunto

Espelho
Peça que serve de tampa para uma caixa de derivação e/ou de suporte e
remate, para dispositivos de acesso externo instalados na caixa. (50-826)

Estação
Designação genérica de usinas, subestações, centros de operações e locais
onde são instalados equipamentos do sistema elétrico ou do sistema de
telecomunicações. (PRD)

89
Estrutura a ser protegida
Estrutura para qual a proteção contra os efeitos das descargas atmosféricas
é necessária de acordo com esta Parte da ABNT NBR 5419
Notas:
a) A estrutura a ser protegida pode ser parte de uma estrutura maior.
b) Estrutura: termo genérico que define um elemento a ser protegido pelo
SPDA, por exemplo, edificações, prédios, árvores, massas metálicas
(antenas, guarda corpos, etc.). (5419)

Estruturas com risco de explosão


Estruturas contendo materiais explosivos ou zonas perigosas conforme
determinado nas ABNT NBR IEC 60079-10-1, ABNT NBR IEC 60079-
10-2 e ABNT NBR IEC 60079-14. (5419)

Estrutura de apoio (de um conjunto)


Estrutura que faz parte de um conjunto projetado para apoiar vários com-
ponentes de um conjunto e invólucros, se houver. (60439-1)
Ver definição de Conjunto

Estrutura de suporte (de um conjunto)


Estrutura que não faz parte de um conjunto, projetada para suportar um
conjunto fechado. (60439-1)
Ver definição de Conjunto

Estruturas perigosas ao meio ambiente


Estruturas que podem causar emissões biológicas, químicas ou radioativas
como consequência de uma descarga atmosférica (como plantas químicas,
petroquímicas, nucleares etc.). (5419)

Estrutura tarifária
Conjunto de tarifas aplicáveis às componentes de consumo de energia elé-
trica e/ou demanda de potência ativas de acordo com a modalidade de
fornecimento. (PRD)

Estrutura tarifária convencional


Estrutura caracterizada pela aplicação de tarifas de consumo de energia
elétrica e/ou demanda de potência independentemente das horas de utiliza-
ção do dia e dos períodos do ano. (PRD)

90
Estrutura tarifária horosazonal
Estrutura caracterizada pela aplicação de tarifas diferenciadas de consumo
de energia elétrica e de demanda de potência de acordo com as horas de
utilização do dia e dos períodos do ano, conforme especificação a seguir:
a) Tarifa Azul: modalidade estruturada para aplicação de tarifas diferencia-
das de consumo de energia elétrica de acordo com as horas de utilização do
dia e os períodos do ano, bem como de tarifas diferenciadas de demanda
de potência de acordo com as horas de utilização do dia; e
b) Tarifa Verde: modalidade estruturada para aplicação de tarifas diferenci-
adas de consumo de energia elétrica de acordo com as horas de utilização
do dia e os períodos do ano, bem como de uma única tarifa de demanda de
potência. (PRD)

Evento perigoso (devido a uma descarga atmosférica)


Descarga atmosférica direta ou perto da estrutura a ser protegida ou direta
ou perto de uma linha conectada à estrutura a ser protegida que pode cau-
sar danos. (5419)

Extra-baixa tensão
Tensão não superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em cor-
rente contínua, entre fases ou entre fase e terra. (10)

Extrabaixa tensão de segurança


Tensão igual ou inferior a 42 V entre condutores, e entre condutores e
terra, sendo que a tensão em vazio pode ser, no máximo, igual a 50 V.
Nota
Para se obter uma extrabaixa tensão de segurança da rede de distribuição
de energia elétrica, deve ser utilizado um transformador separado de segu-
rança ou um conversor com enrolamentos separados. (6514)

91
F
Faixa da corrente de ajustagem
Faixa compreendida entre os valores máximo e mínimo da corrente de
ajustagem de um disparador de sobrecorrente. (5459)

Faixa de frequência nominal


Faixa de frequência atribuída a um aparelho pelo seu fabricante, limitada
por dois valores, inferior e superior. (6514)

Faixa de tensão nominal


Faixa de tensão atribuída a um aparelho pelo fabricante, limitada por dois
valores, inferior e superior. (6514)

Falha de sistemas eletroeletrônicos (devido a descargas at-


mosféricas)
Danos permanentes de sistemas eletro-eletrônicos devido aos LEMP.
(5419)

Falha em instalação ou equipamento


Efeito ou consequência de uma ocorrência acidental em uma instalação ou
equipamento que acarreta sua indisponibilidade operativa em condições
não programadas, impedindo seu funcionamento, e, portanto, o desempe-
nho de suas funções em caráter permanente ou em caráter temporário.
(PRD)

92
Falta (elétrica)
Contato ou arco acidental entre partes sob potenciais diferentes e/ou de
uma ou mais dessas partes para a terra, num sistema ou equipamento elétri-
co energizado. (15751)

Fator de carga
Razão entre a demanda média e a demanda máxima da unidade consumi-
dora ocorridas no mesmo intervalo de tempo especificado. (PRD)

Fator de crista da tensão de restabelecimento transitória de


uma linha
Razão da variação máxima para o valor inicial da tensão de restabelecimen-
to transitória para terra de uma fase de uma linha aérea, após a interrupção
de uma corrente de falta na linha.
Nota O valor inicial da tensão de restabelecimento transitória corresponde
ao instante da extinção do arco no polo considerado. (5459)

Fator de demanda
Razão entre a demanda máxima em um intervalo de tempo especificado e a
carga instalada na unidade consumidora. (PRD)

Fator de demanda de um conjunto de equipamentos de utili-


zação
Razão entre a soma das potências nominais dos equipamentos de um con-
junto de equipamentos de utilização, susceptíveis de funcionar simultanea-
mente em um determinado instante, e a potência instalada do conjunto.
Nota Via de regra, o instante considerado é o correspondente à demanda
máxima da instalação ou da parte da instalação que alimenta o conjunto.
(50-826)

Fator de demanda de uma instalação ou de uma parte de uma


instalação
Razão entre a potência de alimentação, ou da parte considerada da instala-
ção, e a respectiva potência instalada. (50-826)

Fator de desequilíbrio
Quantifica o nível de desequilíbrio de tensão ou corrente em um sistema
elétrico trifásico, considerando a relação percentual entre a componente de

93
seqüência negativa e a componente de seqüência positiva da variável em
questão. (PRD)

Fator de perdas
Relação entre a perda média e a perda máxima em um equipamento ou em
um trecho do sistema elétrico. (PRD)

Fator de potência
Razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadra-
dos das energias elétricas ativa e reativa, consumidas em um mesmo perío-
do especificado. (PRD)

Fator de potência de referência


Valor usado como referência para comparação com o fator de potência
medido. (PRD)

Fator de potência típico


Fator de potência característico de unidades consumidoras ou centrais ge-
radoras. (PRD)

Fator de primeiro polo


De um sistema trifásico no local de instalação de um disjuntor, é a razão da
tensão à frequência nominal entre os terminais do primeiro polo a inter-
romper um curto-circuito trifásico com ou sem terra, para a tensão fase-
terra nesta fase antes da ocorrência do curto-circuito. (5459)

Fator de utilização (de um equipamento de utilização)


Razão entre a potência efetivamente absorvida e a potência nominal. (50-
826)

Fechamento
Parte do invólucro externo de um conjunto. (60439-1)
Ver definição de conjunto

Fechamento removível
Cobertura que é projetada para fechar uma abertura de um invólucro exter-
no e que pode ser removida para efetuar certas operações e trabalho de
manutenção. (60439-1)

94
Fechamento removível (de um invólucro vazio)
Cobertura prevista para fechar uma abertura pela parte externa do invólu-
cro e que pode ser retirada para efetuar certas operações e trabalhos de
manutenção.
Nota Uma tampa é considerada um fechamento removível. (62208)

Ferimentos a seres vivos (devido a uma descarga atmosférica)


Ferimentos, incluindo perda da vida, em pessoas ou animais devido a ten-
sões de toque e de passo causadas pelas descargas atmosféricas.
NOTA Apesar dos seres vivos poderem se machucar de outras formas, na
ABNT NBR 5419, o termo “ferimentos a seres vivos” se limita à ameaça
devido a choque elétrico (dano tipo D1). (5419)
Ver Danos (tipos de) (causados por uma descarga atmosférica)

Fio
Produto metálico maciço e flexível, de seção transversal invariável e de
comprimento muito maior do que a maior dimensão transversal.
Nota: Na tecnologia elétrica, os fios são geralmente utilizados como con-
dutores elétricos, por si mesmos ou como componentes de cabos; podem
ser também utilizados com função mecânica ou eletromecânica. (5471)

Fio coberto
Fio com ou sem revestimento, dotado de cobertura. (5471)

Fio de aço-alumínio
Fio constituído por um núcleo central de aço com capeamento de alumí-
nio. (5471)

Fio de aço-cobre
Fio constituído por um núcleo central de aço com capeamento de cobre.
(5471)

Fio isolado
Fio com ou sem revestimento, dotado de isolação. (5471)

Fio nu
Fio sem revestimento, isolação ou cobertura. (5471)

95
Fio perfilado
Fio cuja seção transversal é diferente de círculo.
Nota Esta definição pode ser particularizada de acordo com a forma de
seção: fio retangular, fio quadrado, etc. (5471)

Fio ranhurado
Fio nu, com ranhuras longitudinais para facilitar sua fixação. (5471)

Fio redondo
Fio com seção transversal circular. (5471)

Fio revestido
Fio dotado de revestimento.
Nota: Esta definição pode ser particularizada de acordo com o metal de
revestimento: fio estanhado, fio cadmiado, fio cobreado, fio prateado, fio
zincado, etc. (5471)

Fonte normal
O mesmo que Alimentação normal

Fonte de reserva
O mesmo que Alimentação reserva

Fonte de segurança
O mesmo que Alimentação de segurança

Frequência de interrupção individual por unidade consumido-


ra (FIC)
Número de interrupções ocorridas, no período de apuração, em cada uni-
dade consumidora ou ponto de conexão. (PRD)

Frequência equivalente de interrupção por unidade consumi-


dora (FEC)
Número de interrupções ocorridas, em média, no período de apuração, em
cada unidade consumidora do conjunto considerado. (PRD)

Frequência nominal
1 - Frequência para a qual um dispositivo de manobra é projetado, e à qual
são referidos outros valores nominais. (5459)

96
2 - Frequência atribuída a um aparelho pelo seu fabricante e à qual são
referidas as outras grandezas nominais do mesmo. (6514)

Fusível
Peça de um dispositivo fusível que deve ser substituída após a operação
deste. (5459)

Fusível cartucho
Fusível de baixa tensão cujo elemento fusível é encerrado em um tubo
protetor de material isolante, com contatos nas extremidades fechando o
tubo.
Nota: De acordo com a forma dos contatos, este fusível é designado:
a) fusível (cartucho) tipo virola;
b) fusível (cartucho) tipo faca. (5459)

Fusível de expulsão
Fusível no qual a extinção do arco é auxiliada pela expulsão dos gases pro-
duzidos pelo mesmo. (5459)

Fusível encapsulado
Fusível cujo elemento fusível é completamente encerrado em um invólucro
fechado, o qual é capaz de impedir a formação de arco externo e a emissão
de gases, chama ou partículas metálicas para o exterior, quando da fusão do
elemento fusível dentro dos limites de sua característica nominal. (5459)

Fusível intercambiável
Fusível dimensionado de modo a poder substituir qualquer outro fusível de
mesmo tipo, mesma tensão nominal e mesma classe de corrente da base a
que é destinado. (5459)

Fusível limitador de corrente


Fusível que, durante e em conseqüência da fusão do elemento fusível den-
tro de uma faixa de correntes especificada, limita a corrente a um valor
significativamente mais baixo do que o valor de crista da corrente presumi-
da do circuito. (5459)

Fusível não intercambiável


Fusível dimensionado de modo que somente pode ser fixado em uma base
adequada ao seu tipo e cujas características nominais de tensão e de corren-
te sejam iguais às do fusível. (5459)

97
Fusível renovável
Fusível que, após sua operação, pode ser reposto em serviço por uma re-
carga. (5459)

Fusível rolha
Fusível de baixa tensão em que um dos contatos é uma peça roscada, que
se fixa no contato roscado correspondente da base. (5459)

98
G
Galeria
Corredor cujas dimensões permitem que pessoas transitem livremente por
ele em toda a sua extensão, contendo estruturas de suporte para os condu-
tores e suas junções e /ou outros elementos de linhas elétricas. (50-826)

Geração distribuída
Centrais geradoras de energia elétrica, de qualquer potência, com instala-
ções conectadas diretamente no sistema elétrico de distribuição ou através
de instalações de consumidores, podendo operar em paralelo ou de forma
isolada e despachadas – ou não – pelo ONS. (PRD)

Geração embutida
O mesmo que Geração distribuída. (PRD)

Grau de poluição (de condições ambientais)


Número convencional baseado na quantidade de poeira condutiva ou hi-
groscópica, gás ionizado ou sal e, também, na umidade relativa e sua fre-
quência de ocorrência, que resulta em absorção higroscópica ou condensa-
ção de umidade, que conduz à redução rigidez dielétrica e/ou resistividade
superficial.
Notas:
a) O grau de poluição para o qual os materiais isolantes de dispositivos e
componentes estão expostos pode ser diferente daquele
do macroambiente onde estão localizados os dispositivos ou componentes,
devido à proteção oferecida por meios tais como um invólucro
ou aquecimento interno, que previnem absorção ou condensação de umi-
dade.

99
b) Para os efeitos desta Norma, o grau de poluição é aquele do microambi-
ente. (60439-1)

Grupo A
Grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em
tensão igual ou superior a 2,3 kV, ou, ainda, atendidas em tensão inferior a
2,3 kV a partir de sistema subterrâneo de distribuição e faturadas neste
Grupo nos termos definidos para opção do consumidor, caracterizado pela
estruturação tarifária binômia e subdividido nos seguintes subgrupos:
a) Subgrupo A1 - tensão de fornecimento igual ou superior a 230 kV.
b) Subgrupo A2 - tensão de fornecimento de 88 kV a 138 kV.
c) Subgrupo A3 - tensão de fornecimento de 69 kV.
d) Subgrupo A3a - tensão de fornecimento de 30 kV a 44 kV.
e) Subgrupo A4 - tensão de fornecimento de 2,3 kV a 25 kV.
f) Subgrupo AS - tensão de fornecimento inferior a 2,3 kV, atendidas a
partir de sistema subterrâneo de distribuição. (PRD)

Grupo B
Grupo B: grupamento composto de unidades consumidoras com forneci-
mento em tensão inferior a 2,3 kV, caracterizado pela tarifa monômia e
subdividido nos seguintes subgrupos:
a) subgrupo B1 – residencial;
b) subgrupo B2 – rural;
c) subgrupo B3 – demais classes; e
d) subgrupo B4 – Iluminação Pública. (PRD)

Grupo funcional (de um conjunto)


Grupo de várias unidades funcionais que são interconectadas eletricamente
para a execução de suas funções operacionais. (60439-1)
Ver definição de Conjunto

100
H
Haste de aterramento
Eletrodo de aterramento constituído por uma haste rígida cravada no solo.
(15751)

Horário de ponta
Período definido pela distribuidora e aprovado pela ANEEL para toda sua
área de concessão considerando a curva de carga de seu sistema elétrico e
composto por 3 (três) horas diárias consecutivas, exceção feita aos sábados,
domingos, terça-feira de carnaval, sexta-feira da Paixão, “Corpus Christi” e
feriados definidos por lei federal. (PRD)

Horário fora de ponta


Período composto pelo conjunto das horas diárias consecutivas e comple-
mentares àquelas definidas no horário de ponta. (PRD)

101
I
Ilhamento
Operação em que a central geradora supre uma porção eletricamente isola-
da do sistema de distribuição da acessada. O mesmo que operação ilhada.
(PRD)

Iluminação pública
Serviço que tem por objetivo exclusivo prover de claridade os logradouros
públicos, de forma periódica, contínua, ou eventual, excetuados aqueles
cuja emissão luminosa não se destine ao fim aqui especificado. (PRD)

Impedância convencional de aterramento


Relação entre os valores de pico da tensão e da corrente do eletrodo de
aterramento, os quais, em geral, não acontecem simultaneamente. (5419)

Impedância de terra convencional


O mesmo que Impedância convencional de aterramento

Indicador (de um fusível)


Parte de um dispositivo fusível que dá uma indicação visível de que ele
operou. (5459)

Indicador de continuidade
Representação quantificável do desempenho de um sistema elétrico, utiliza-
da para a mensuração da continuidade apurada e análise comparativa com
os padrões estabelecidos. (PRD)

102
Indicador de continuidade global
Representação quantificável do desempenho de um sistema elétrico agrega-
do por empresa, estado, região ou país. (PRD)

Indicador de posição
Dispositivo mecânico integrante de um dispositivo de manobra e que mos-
tra se os contatos principais estão na posição fechada ou na posição aberta.
(5459)

Índice de resistência à trilha (CTI)


Valor numérico da máxima tensão, em volts, para a qual um material resis-
te, sem ocorrer o fenômeno de trilhamento, a aplicação de 50 gotas de um
líquido definido de ensaio
Nota Convém que o valor de cada tensão de ensaio e o CTI sejam divisí-
veis por 25. (60439-1)

Índice de unidades consumidoras com tensão crítica (ICC)


Percentual da amostra com transgressão de tensão crítica. (PRD)

Instalação (elétrica) de alta tensão


Instalação elétrica cuja tensão nominal é superior a 1 000 V, em corrente
alternada, ou a 1 500 V, em corrente contínua. (50-826)

Instalação (elétrica) de baixa tensão


Instalação elétrica cuja tensão nominal é inferior a 1 000 V, em corrente
alternada, ou a 1 500 V, em corrente contínua. (50-826)

Instalação (elétrica) de extrabaixa tensão


Instalação elétrica cuja tensão nominal é igual ou inferior a 50 V, em cor-
rente alternada, ou a 120 V, em corrente contínua. (50-826)

Instalação (elétrica) de reparos


Instalação temporária que substitui uma instalação permanente defeituosa.
(50-826)

Instalação (elétrica) de trabalho


Instalação temporária que permite reparações ou modificações de uma
instalação já existente, sem interromper o funcionamento desta. (50-826)

103
Instalação elétrica
Conjunto das partes elétricas e não elétricas associadas e com característi-
cas coordenadas entre si, que são necessárias ao funcionamento de uma
parte determinada de um sistema elétrico. (10)

Instalação elétrica
Conjunto de equipamentos necessários ao funcionamento de um sistema
elétrico. Linhas, redes e subestações de distribuição, linhas de transmissão e
usinas de geração são exemplos de instalações elétricas. (PRD)

Instalação elétrica (de edificação)


Conjunto de componentes elétricos associados e com características coor-
denadas entre si, constituído para uma finalidade determinada. (50-826)

Instalação liberada para serviços (BT/AT)


É aquela que garanta as condições de segurança ao trabalhador por meio de
procedimentos e equipamentos adequados desde o início até o final dos
trabalhos e liberação para uso. (10)

Instalação (elétrica) semipermanente


Instalação temporária destinada a atividades não habituais ou que se repe-
tem periodicamente. (50-826)

Instalação (elétrica) temporária


Instalação elétrica prevista para uma duração limitada às circunstâncias que
a motivam. (50-826)

Instalações de conexão
Instalações e equipamentos com a finalidade de interligar as instalações
próprias do acessante ao sistema de distribuição, compreendendo o ponto
de conexão e eventuais instalações de interesse restrito. (PRD)

Instalações de distribuição
Ativos em operação de uma distribuidora, prestando serviço aos agentes de
distribuição, os quais, se adquiridos com recursos próprios da distribuidora,
são remunerados pela tarifa e, se recebidos de terceiros a título de doação,
não são remunerados pela tarifa nem tampouco reconhecidos para fins de
indenização pelo poder concedente. (PRD)

104
Instalações de interesse restrito
Denominadas também de instalações de uso exclusivo, correspondem
àquelas instalações de conexão de propriedade do acessante com a finalida-
de de interligar suas instalações próprias até o ponto de conexão. (PRD)

Instalações de utilização do acessante


Bens e instalações elétricas internas de utilização da energia elétrica de pro-
priedade e responsabilidade do acessante e que devem estar de acordo com
as normas da ABNT. (PRD)

Instalações metálicas
Elementos metálicos ao longo da estrutura a ser protegida que podem se
tornar caminho para a corrente da descarga atmosférica, como tubulações,
escadas, trilhos dos elevadores, coifas, dutos de ar condicionado, armadura
de aço da estrutura e peças metálicas estruturais. (5419)

Integral de Joule
Integral do quadrado da corrente em um intervalo de tempo especificado.
Nota: A energia em Joules liberada em 1 W de resistência do circuito prote-
gido por um dispositivo fusível é igual ao valor da integral de Joule de in-
terrupção, expresso em ampères ao quadrado vezes segundo (A2 s). (5459)

Integral de Joule de fusão


Valor da integral de Joule entre os limites do tempo de fusão. (5459)

Integral de Joule de interrupção


Valor da integral de Joule entre os limites do tempo de interrupção. (5459)

Interfaces isolantes (contra os efeitos dos surtos)


Dispositivos capazes de reduzir surtos conduzidos nas linhas que adentram
as zonas de proteção contra os raios
Nota Estes incluem os transformadores de isolamento com blindagem
aterrada entre os enrolamentos, cabos de fibra ótica sem elementos metáli-
cos e isoladores óticos. (5419)

Interrupção
Descontinuidade do neutro ou da tensão disponível em qualquer uma das
fases de um circuito elétrico que atende a unidade consumidora ou ponto
de conexão. (PRD)

105
Interrupção de emergência
Desligamento manual de equipamento ou linha quando não há tempo hábil
para comunicação com o centro de operação, realizado para evitar danos
ao equipamento ou à linha e risco para a integridade física de pessoas, para
a instalação, para o meio ambiente ou para o sistema. (PRD)

Interrupção de longa duração


Toda interrupção do sistema elétrico com duração maior ou igual a 3 (três)
minutos. (PRD)

Interrupção de urgência
Interrupção deliberada no sistema elétrico da distribuidora, sem possibilida-
de de programação e caracterizada pela urgência na execução de serviços.
(PRD)

Interrupção em situação de emergência


Interrupção motivada por caso fortuito ou de força maior, a ser comprova-
da documentalmente pela distribuidora. (PRD)

Interrupção momentânea de tensão


Toda interrupção do sistema elétrico com duração menor ou igual a 3 (três)
segundos. (PRD)

Interrupção não programada


Interrupção do fornecimento de energia elétrica aos consumidores motiva-
da por desligamentos não programados de componentes do sistema elétri-
co. (PRD)

Interrupção programada
Interrupção antecedida de aviso prévio, por tempo preestabelecido, para
fins de intervenção no sistema elétrico da distribuidora ou transmissora.
(PRD)

Interrupção temporária de tensão


Toda interrupção do sistema elétrico superior a 3 (três) segundos e inferior
a 3 (três) minutos. (PRD)

106
Interruptor
Chave seca de baixa tensão, de construção e características elétricas adequa-
das à manobra de circuitos de iluminação em instalações prediais, aparelhos
eletrodomésticos, luminárias e aplicações equivalentes. (5459)

Interruptor de carga
Dispositivo mecânico auxiliar, integrante ou não de uma chave fusível de
distribuição, que permite a abertura manual da chave sob carga, em condi-
ções especificadas.
Nota Este termo deve ser entendido como uma palavra composta indivisí-
vel, independente do termo interruptor. (5459)

Interruptor de embutir
Interruptor projetado para ser encerrado em uma caixa de instalação, em-
butida ou não. (5459)

Interruptor de sobrepor
Interruptor projetado para ser fixado externamente a uma superfície.
(5459)

Interruptor intermediário
Interruptor bipolar de quatro terminais, no qual cada um dos dois terminais
de entrada fica permanentemente ligado, ora a um, ora ao outro dos dois
terminais de saída, sucessivamente após cada operação. (5459)

Interruptor paralelo
Interruptor unipolar de três terminais, no qual o terminal de entrada fica
permanentemente ligado, ora a um, ora ao outro dos dois terminais de
saída, sucessivamente após cada operação. (5459)

Intervenção com elevado risco de desligamento acidental


Intervenções nas quais, pela natureza dos serviços, mesmo após adotadas
todas as sistemáticas de segurança da manutenção, existe um risco de desli-
gamento acidental provocado pela ação da manutenção, que justifica prepa-
rar o sistema para o possível desligamento intempestivo do equipamento.
(PRD)

107
Intervenção corretiva
Intervenção, programada ou não, em equipamento ou linha para correção
de falhas ou defeitos a fim de restabelecer a condição satisfatória de opera-
ção. (PRD)

Intervenção de emergência
Intervenção para correção de defeito que pode provocar acidente de pesso-
al, danificação de equipamento e/ou instalações ou iminente desligamento
intempestivo do equipamento, que requer ações imediatas. (PRD)

Intervenção de urgência
Intervenção em equipamento ou linha, que requer ação de curto prazo,
para correção de defeito, visando a evitar desligamento intempestivo, risco
à integridade física das pessoas, instalações ou meio ambiente ou danos ao
equipamento ou linha. (PRD)

Intervenção no sistema elétrico


Toda e qualquer atuação sobre o sistema de distribuição ou de transmissão
que coloque em operação novas instalações e equipamentos, empreenda
serviço de manutenção em instalações e equipamentos energizados ou
desenergizados e realize testes e ensaios no próprio sistema e equipamento.
(PRD)

Intervenção para ampliações e reforços


Intervenção com a finalidade de executar serviços de expansão e reforços
no sistema elétrico. (PRD)

Intervenção preventiva
Intervenção com a finalidade de executar serviços de controle, acompanha-
mento, conservação, testes, melhorias e restauração dos equipamentos,
linhas de distribuição ou de transmissão executados com a finalidade de
mantê-los em condições satisfatórias de operação e que pode ser incluída
na programação de desligamentos. (PRD)

Invólucro
1 - Elemento que assegura proteção de um equipamento contra determina-
das influências externas e proteção contra contatos diretos em qualquer
direção. (50-826)
2 - Envoltório de partes energizadas destinado a impedir todo e qualquer
contato com partes internas. (10)
108
3 - Parte que assegura a proteção de equipamento contra certas influências
externas e proteção contra contato direto, em qualquer direção, a um grau
de proteção mínima igual a IP2X. (60439-1)

Invólucro vazio
Invólucro previsto para suporte e instalação de equipamentos elétricos em
seu espaço interno e que procura neste espaço interno um grau de proteção
conveniente contra as influências externas e um grau de proteção específi-
co contra aproximação ou contato com as partes energizadas e contra o
contato com peças em movimento. (62208)
Ver Espaço protegido (de um invólucro vazio)

Isolação básica
1 - Isolação aplicada às partes vivas para prover proteção básica contra
choques elétricos.
Nota A isolação básica não inclui necessariamente a isolação usada exclusi-
vamente para finalidades funcionais. (50-826)
2 - Isolação aplicada a partes vivas para assegurar o mínimo de proteção
contra choques elétricos. (6514)

Isolação dupla
1 - Isolação que compreende ambas as isolações, básica e suplementar. (50-
826)
2 - Isolação composta por isolação básica e isolação suplementar. (6514)
Nota: a NBR 5410 chama a isolação suplementar de supletiva

Isolação reforçada
1 - Isolação de partes vivas que assegura um grau de proteção contra cho-
ques elétricos equivalente ao de uma isolação dupla.
NOTA - Uma isolação reforçada pode compreender várias camadas que
não possam ser ensaiadas separadamente como isolação básica ou isolação
suplementar. (50-826)
2 - Isolação única, mas não necessariamente homogênea, aplicada sobre
partes vivas e que tem propriedades elétricas equivalentes às de uma isola-
ção dupla. (6514)

Isolação suplementar
1 - Isolação independente e adicional à isolação básica, para assegurar pro-
teção contra choques elétricos em caso de falha da isolação básica. (50-826)

109
2 - Isolação adicional e independente da isolação básica, destinada a assegu-
rar proteção contra choques elétricos no caso de falha de isolação básica.
(6514)
Nota: a NBR 5410 chama esta isolação de supletiva

Isolamento elétrico
Processo destinado a impedir a passagem de corrente elétrica, por interpo-
sição de materiais isolantes. (10)

110
J
Junção
Ligação da extremidade de um condutor a uma parte, que não a extremida-
de, de um outro condutor. (5474)

111
K

112
L
Leito (para cabos)
Suporte de cabos constituído por uma base descontínua, formada por tra-
vessas ligadas rigidamente a duas longarinas longitudinais, sem cobertura.
(50-826)

Ligação em cruz
Ligação de dois condutores em pontos diferentes das extremidades de am-
bos. (5474)

Ligação eqüipotencial
Ligação elétrica que coloca massas e elementos condutores praticamente
no mesmo potencial. (50-826)
Ver Equipotencialização

Ligação equipotencial para descargas atmosféricas


Ligação ao SPDA de partes metálicas separadas, por conexões condutoras
diretas ou por meio de dispositivos de proteção contra surtos, para reduzir
diferenças de potenciais causadas pelas correntes das descargas atmosféri-
cas. (5419)

Ligação eqüipotencial principal


Ligação eqüipotencial que, em cada edificação, deve reunir os condutores
de proteção principais, as canalizações metálicas não elétricas de abasteci-
mento da edificação e os elementos metálicos acessíveis da construção. (50-
826)

113
Ligações equipotenciais em rede
Rede de interconexões de todas as partes condutoras da estrutura e dos
sistemas internos (condutores vivos excluídos) para um barramento de
aterramento. (5419)

Limites da zona tempo-corrente


Limites especificados para as coordenadas tempo-corrente das zonas tem-
po-corrente, relativas a dispositivos fusíveis normalizados.
Nota: Esses limites levam em conta as tolerâncias de fabricação de um
fabricante e a dispersão de fabricação entre fabricantes diferentes, mas não
consideram a influência das condições ambientais. (5459)

Limites operativos
Valores numéricos, supervisionados e controlados, associados a parâmetros
de sistema e de instalações, que estabelecem níveis de confiabilidade ou
suportabilidade operativa do sistema de distribuição, das linhas de trans-
missão, equipamentos ou máquinas. (PRD)

Linha (elétrica)
1 - Conjunto constituído por um ou mais condutores, com os elementos de
sua fixação e suporte e, se for o caso, de proteção mecânica, destinado a
transportar energia elétrica ou a transmitir sinais elétricos. (50-826)
2 - Linha de energia ou linha de telecomunicação conectada à estrutura a
ser protegida. (5419)

Linha aberta
Linha elétrica em que os condutores são circundados por ar ambiente não
confinado. (50-826)

Linha aérea
Linha elétrica em que os condutores ficam elevados em relação ao solo e
afastados de outras superfícies, que não os respectivos suportes. (50-826)

Linha aparente
Linha elétrica em que os condutos ou os condutores não são embutidos.
(50-826)

114
Linha (elétrica) de sinal
Linha em que trafegam sinais eletrônicos, sejam eles de telecomunicações,
de intercâmbio de dados, de controle, de automação, etc. (5410)

Linha em parede
Linha elétrica aparente em que os condutores ficam na superfície de uma
parede ou em sua proximidade imediata, dentro ou fora de condutos. (50-
826)

Linha embutida
Linha elétrica em que os condutos ou os condutores são encerrados nas
paredes ou na estrutura da edificação, e acessível apenas em pontos deter-
minados. (50-826)

Linha (elétrica) externa


Linha que entra ou sai de uma edificação, seja a linha de energia, de sinal,
uma tubulação de água, de gás ou de qualquer outra utilidade. (5410)

Linha pré-fabricada
Linha elétrica construída por peças de tamanhos padronizados, contendo
condutores de seção maciça com proteção mecânica, que se ajustam entre
si no local da instalação. (50-826)
Nota: O mesmo que Barramento blindado

Linha subterrânea
Linha elétrica construída com cabos isolados, enterrados diretamente no
solo ou instalados em condutos enterrados no solo. (50-826)

Linhas de distribuição
O mesmo que Redes de distribuição

Linhas de energia
Linhas que fornecem energia elétrica para dentro de uma estrutura aos
equipamentos eletrônicos e elétricos de potência localizados nesta, como as
linhas de alimentação em baixa tensão (BT) ou alta tensão (AT). (5419)

115
Linhas de sinal
Linhas utilizadas para comunicação entre equipamentos que podem ser
instalados em estruturas separadas, como as linhas telefônicas e as linhas de
dados. (5419)

Locais de habitação
Locais utilizados como habitação, fixa ou temporária, compreendendo as
unidades residenciais como um todo e, no caso de hotéis, motéis, flats,
apart-hotéis, casas de repouso, condomínios, alojamentos e similares, as
acomodações destinadas aos hóspedes, aos internos e a servir de moradia a
trabalhadores do estabelecimento. (5410)
Nota: Para estes locais a NBR 5410 apresenta prescrições particulares, a
partir da edição de 2004.

Local de serviço elétrico


Recinto destinado à operação de uma instalação elétrica, com acesso permi-
tido apenas às pessoas qualificadas ou advertidas. (50-826)

116
M
Malha de aterramento
Conjunto de condutores nus interligados e enterrados no solo. (15751)

Manobra
Mudança na configuração elétrica de um circuito, feita manual ou automati-
camente por um dispositivo adequado e destinado a essa finalidade. (5459)

Manobra em circuito elétrico


Mudança na configuração elétrica de um circuito, feita manualmente ou
automaticamente por meio de dispositivo adequado e destinado a essa
finalidade. (PRD)

Massa (parte condutora exposta)


Parte condutora que pode ser tocada e que normalmente não é viva, mas
pode tornar-se viva em condições de falta.
Nota Uma parte condutora de um equipamento que só pode tornar-se viva
em condições de falta através de uma massa ou de um elemento condutor
estranho à instalação não é considerada massa. (50-826)

Mecanismo de operação
Conjunto das peças por meio das quais são acionados mecanicamente os
contatos principais de um dispositivo de manobra mecânico. (5459)

Média tensão de distribuição


Tensão entre fases cujo valor eficaz é superior a 1 kV e inferior a 69 kV.
(PRD)

117
Medição centralizada
Sistema para medição de consumo de energia elétrica de um conjunto de
consumidores em um equipamento único. (PRD)

Medição especial
Sistema de medição móvel, utilizado para efetuar medições em determina-
dos pontos do sistema de distribuição. (PRD)

Medição externa
Aquela cujos equipamentos são instalados em postes ou outras estruturas
de propriedade da distribuidora situadas em vias e logradouros públicos.
(PRD)

Medidas de proteção
Medidas a serem adotadas na estrutura a ser protegida, com o objetivo de
reduzir os riscos. (5419)

Medidas de proteção contra surtos causados por LEMP


Conjunto de medidas tomadas para proteger os sistemas internos contra os
efeitos causados por LEMP. (5419)

Medidor de retaguarda
Medidor instalado para aumentar a redundância dos sistemas de medição,
cujos dados são utilizados no caso da ocorrência de falhas de leitura do
medidor principal. (PRD)

Medidor principal
É o instrumento registrador de energia elétrica e de potência, instalado para
as atividades de faturamento do ponto de medição. (PRD)

Microambiente (de uma distância de escoamento ou de isola-


mento)
Condições ambientes que cercam a distância de escoamento ou de isola-
mento considerada
Nota O microambiente da distância de escoamento ou de isolamento e não
o ambiente do conjunto ou dos componentes é que determina o efeito
sobre a isolação. O microambiente pode ser melhor ou pior que o ambien-
te do conjunto ou dos componentes. Inclui todos os fatores que influenci-

118
am a isolação, tais como condições climáticas e eletromagnéticas, geração
de poluição etc. (60439-1)
Ver definição de Conjunto

Microgeração distribuída
Central geradora de energia elétrica, com potência instalada menor ou igual
a 100 kW e que utilize fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica,
biomassa ou cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL,
conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades con-
sumidoras. (PRD)

Micro-rede
Rede de distribuição de energia elétrica que pode operar isoladamente do
sistema de distribuição, atendida diretamente por uma unidade de geração
distribuída. (PRD)
Ver Ilhamento.

Minigeração distribuída
Central geradora de energia elétrica, com potência instalada superior a 100
kW e menor ou igual a 1 MW para fontes com base em energia hidráulica,
solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, conforme regulamentação
da ANEEL, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de
unidades consumidoras. (PRD)

Módulo
Conjunto constituído de uma ou mais câmaras, isoladores suportes e partes
mecânicas, e que é destinado a ser ligado mecânica e eletricamente a outros
conjuntos idênticos para formar um polo de um disjuntor. (5459)

Moldura
Conduto aparente, fixado ao longo de superfícies, compreendendo uma
base fixa, com ranhuras para a colocação de condutores e uma tampa des-
montável.
Nota: Quando fixada junto ao ângulo parede/piso, a moldura é também
denominada “rodapé”. (50-826)

Montante de uso do sistema de distribuição


Potência ativa média calculada em intervalos de 15 (quinze) minutos, injeta-
da ou requerida pelo sistema elétrico de distribuição pela geração ou carga,
em kW. (PRD)

119
Montante do uso contratado
Potência ativa contratada pelo acessante junto à distribuidora, para uso em
suas instalações de utilização de energia elétrica. (PRD)

Múltiplos componentes da descarga atmosférica


Descarga atmosférica para a terra que consiste em média de três a quatro
componentes, com um intervalo de tempo típico entre eles de cerca de 50
ms
NOTA Há relatos de eventos que têm algumas dezenas de componentes
com intervalos entre eles entre 10 ms e 250 ms. (5419)

120
N
Neutro
Ver condutor neutro

Nível de proteção contra descargas atmosféricas


Número associado a um conjunto de parâmetros da corrente da descarga
atmosférica para garantir que os valores especificados em projeto não estão
superdimensionados ou subdimensionados quando da ocorrência de uma
descarga atmosférica
Nota O nível de proteção contra descargas atmosféricas é utilizado para
projetar as medidas de proteção de acordo com o conjunto relevante de
parâmetros da corrente da descarga atmosférica. (5419)

Nível de tensão nominal suportável de impulso


Tensão suportável de impulso definida pelo fabricante de um equipamento,
ou de uma parte dele, caracterizando a suportabilidade específica da sua
isolação contra sobretensões (transitórias)
NOTA Para as finalidades da ABNT NBR 5419, considera-se somente a
tensão suportável entre condutores vivos e a terra. (5419)
Nota: Antigo NBI - nível básico de isolamento

Nível de tensão suportável nominal de impulso


O mesmo que Nível de tensão nominal suportável de impulso


Ponto de uma linha a partir do qual a propagação do surto pode ser assu-
mido como irrisória
EXEMPLO o ponto em um ramal de distribuição de uma linha de energia
no transformador AT/BT ou em uma subestação de potência, a estação de

121
telecomunicação ou um equipamento (por exemplo, o multiplexador ou
um equipamento xDSL) em uma linha de telecomunicação. (5419)

Número de eventos perigosos devido à descarga direta a uma


estrutura
Número médio anual esperado de eventos perigosos devido à descarga
atmosférica direta a uma estrutura. (5419)

Número de eventos perigosos devido à descarga direta a uma


linha
Número médio anual esperado de eventos perigosos devido à descarga
atmosférica direta a uma linha. (5419)

Número de eventos perigosos devido à descarga perto de uma


estrutura
Número médio anual esperado de eventos perigosos devido à descarga
atmosférica perto de uma estrutura. (5419)

Número de eventos perigosos devido à descarga perto de uma


linha
Número médio anual esperado de eventos perigosos devido à descarga
atmosférica perto de uma linha. (5419)

122
O
Obstáculo
1 - Elemento que impede um contato direto acidental, mas não impede o
contato direto por ação deliberada. (50-826)
2 - Elemento que impede o contato acidental, mas não impede o contato
direto por ação deliberada. (10)

Obstáculo
Parte que impede contato direto acidental, mas que não impede um conta-
to direto por ação deliberada. (60439-1)

Obturador
Parte móvel:
- entre uma posição na qual permite encontro dos contatos das partes re-
movíveis ou extraíveis com contatos fixos, e
- uma posição na qual se torna parte de um fechamento ou uma divisão
que protege os contatos fixos. (60439-1)

Operação
Ver Operação de dispositivo fusível (de manobra mecânico). (5459)

Operação (de dispositivo fusível)


Interrupção da corrente no circuito em que o dispositivo se acha inserido,
em consequência da fusão do elemento fusível. (5459)

Operação (de dispositivo de manobra mecânico)


Movimento dos contatos móveis do circuito principal do dispositivo, de
uma posição para outra.

123
Nota A operação de um dispositivo de manobra (mecânico) pode ser con-
siderada, ou sob o ponto de vista elétrico (para estabelecer ou interromper
corrente), ou sob o ponto de vista mecânico (para fechar ou abrir os conta-
tos principais). (5459)

Operação de abertura
Operação pela qual um dispositivo de manobra mecânico passa da posição
fechada para a posição aberta. (5459)

Operação de fechamento
Operação pela qual um dispositivo de manobra mecânico passa da posição
aberta para a posição fechada. (5459)

Operação de instalações
Conjunto de ações de supervisão, comando, execução, normatização, análi-
se e estatística da operação das instalações integrantes do sistema elétrico.
(PRD)

Operação do sistema
Programação, normatização, coordenação, supervisão, controle, análise e
estatística da operação integrada do sistema elétrico, com a finalidade de
garantir seu funcionamento de forma otimizada, confiável e segura. (PRD)

Operação em tempo real


Ações de coordenação, supervisão e controle do processo operacional dos
sistemas elétricos realizadas em tempo real. Essas ações implicam determi-
nações em relação aos comandos necessários à execução da operação nas
instalações. (PRD)

Operação ilhada
O mesmo que Ilhamento.

Operação manual dependente


Operação efetuada exclusivamente por meio de energia manual aplicada
diretamente ao mecanismo de operação de um dispositivo de manobra
mecânico, de tal modo que a velocidade e a força de operação dependem
da ação do operador. (5459)

124
Operação manual independente
Operação por energia acumulada em que a energia proveniente da força
manual é acumulada e liberada em uma só ação contínua, de tal modo que
a veIocidade e a força de operação são independentes da ação do operador.
(5459)

Operação não manual dependente


Operação efetuada por meio de energia proveniente de uma fonte não
manual e que depende, para se completar, da continuidade da alimentação
de energia ao órgão acionador (eletroímã, motor elétrico ou pneumático,
etc.). (5459)

Operação normal do sistema elétrico


Condição do sistema elétrico na qual não existem alterações de estado nem
violações de faixas e de restrições operativas estabelecidas. (PRD)

Operação por energia acumulada


Operação efetuada por meio de energia acumulada no próprio mecanismo
de operação de um dispositivo de manobra mecânico, antes da conclusão
da operação e suficiente para completá-la em condições predeterminadas.
Nota: Este tipo de operação pode ser subdividido de acordo com:
a) o modo de acumulação da energia (molas, contrapeso, etc.);
b) a proveniência da energia (manual, elétrica, etc.);
c) o modo de liberação dá energia (manual, elétrica, etc.). (5459)

Operação por vara de manobra


Operação de uma chave fusível (ou chave da faca) de distribuição, por
meio de energia manual aplicada através de uma haste isolante adequada
(“vara de manobra”), de tal modo que a velocidade e a força de operação
dependem da ação do operador.
Nota: Essa operação pode ser efetuada com a chave sem carga, ou com
carga e utilizando um “interruptor de carga”. (5459)

Operador de instalações
Profissional que trabalha na operação em tempo real de subestações e usi-
nas. (PRD)

Operador do sistema
Profissional que trabalha na operação em tempo real nos centros de opera-
ção dos sistemas de potência. (PRD)
125
Ordem harmônica
Número representativo do espectro de frequências associado com uma
onda distorcida. (PRD)

Origem da instalação
Nas instalações alimentadas diretamente por rede de distribuição pública
em média tensão corresponde aos terminais de saída do dispositivo geral de
comando e proteção; no caso excepcional em que tal dispositivo se encon-
tre antes da medição, a origem corresponde aos terminais de saída do trans-
formador de instrumento de medição.
Nas instalações alimentadas por subestação de transformação, corresponde
aos terminais de saída do transformador; se a subestação possuir vários
transformadores não ligados em paralelo, a cada transformador correspon-
de uma origem, havendo tantas instalações quantos forem os transforma-
dores.
Nas instalações alimentadas por fonte própria de energia em baixa tensão, a
origem é considerada de forma a incluir a fonte como parte da instalação.
(14039)
Nota: Este conceito vale também para baixa tensão, embora não esteja
mais definido na NBR 5410

Origem de uma instalação elétrica


Ponto de alimentação de uma instalação elétrica. (50-826)

Origem virtual da corrente de impulso


Ponto de intersecção com o eixo dos tempos de uma linha reta traçada por
meio dos pontos de referência de 10 % e 90 % do valor de pico; ele prece-
de em 0,1 T1 do instante no qual a corrente atinge 10 % do seu valor de
pico. (5419)

126
P
Padrão de continuidade
Valor máximo estabelecido para um indicador de continuidade no período
de apuração e utilizado para a análise comparativa com os respectivos valo-
res apurados. (PRD)

Painel
Nome popular de conjunto
Ver definição de Conjunto.

Parada de emergência
Seccionamento de emergência destinado a parar um movimento que se
tornou perigoso. (50-826)

Paralelismo
Operação dos geradores das centrais geradoras em paralelo com o sistema
elétrico da distribuidora. (PRD)

Paralelismo acidental
Paralelismo realizado de forma acidental pela central geradora. (PRD)

Parte acessível
Parte ou superfície de um aparelho que pode ser tocada com um dedo
padrão de ensaio. (6514)

Parte condutiva
O mesmo que Elemento condutivo

127
Parte condutora
Parte capaz de conduzir corrente, mas não necessariamente utilizada para
conduzi-la em serviço normal. (5459)

Parte condutora exposta


Parte condutora, normalmente morta, que pode ser tocada facilmente e que
poderá ficar sob tensão em caso de defeito ou falta.
Nota: Por exemplo, paredes de invólucros, punhos de comando, etc.
(5459)
Ver Massa

Parte destacável
Parte de um aparelho que pode ser retirada sem auxilio de ferramenta.
(6514)

Parte extraível (de um conjunto)


Uma parte removível que pode ser movida de modo a estabelecer distância
de isolamento da posição conectada para a posição desconectada e para
uma posição de ensaio, se tiver, enquanto permanecer mecanicamente fixa-
da ao conjunto.
Nota A distância de isolamento pode se referir somente aos circuitos prin-
cipais ou aos circuitos principais e circuitos auxiliares. (60439-1)
Ver definição de Conjunto

128
Parte fixa (de um conjunto)
Uma parte constituída de componentes montados e ligados por condutores
sobre um suporte comum e que é projetada para instalação fixa. (60439-1)
Ver definição de Conjunto

Parte da estrutura (de um conjunto) condutora exposta


Parte condutora de equipamento elétrico que pode ser tocada e que nor-
malmente não é energizada, mas que pode se tornar energizada em caso de
falha. (60439-1)

Parte energizada
Condutor ou parte condutora destinada a ser energizada em uso normal,
inclusive condutor neutro, mas, por convenção, não um condutor PEN
NOTA
Este termo não implica necessariamente um risco de choque elétrico.
(60439-1)

Parte não destacável


Parte de um aparelho que só pode ser retirada com auxílio de ferramenta.
(6514)

Parte removível (de um conjunto)


Uma parte que pode ser removida completamente de conjunto e pode ser
substituída mesmo que o circuito ao qual é conectado possa estar energiza-
do. (60439-1)
Ver definição de Conjunto

Parte viva
1 - Condutor ou parte condutora destinada a ser energizada em condições
de uso normal, incluindo o condutor neutro, mas, por convenção, não
incluindo o condutor PEN.
NOTA - Este termo não implica necessariamente risco de choque elétrico.
(50-826)
2 - Parte condutora que, em condições normais, apresenta ou pode apre-
sentar diferença de potencial em relação à terra. (6514)

Parte viva perigosa


Parte viva que, em certas condições de influências externas, pode provocar
um choque elétrico. (50-826)

129
Partes condutivas externas
O mesmo que Parte condutoras externas

Partes condutoras externas


Elementos metálicos que penetram ou saem da estrutura a ser protegida
que podem se tornar um caminho para parte da corrente da descarga at-
mosférica, como tubulações, linhas metálicas, dutos metálicos etc. (5419)

Partes simultaneamente acessíveis


Condutores ou elementos condutores que podem ser tocados simultanea-
mente por uma pessoa ou, quando aplicável, por um animal.
NOTA - As partes simultaneamente acessíveis podem ser partes vivas,
massas, elementos condutores estranhos à instalação, condutores de prote-
ção e/ou eletrodos de aterramento. (50-826)

Passagem de manutenção para o interior de um conjunto


Espaço que é acessível somente por pessoal autorizado e é destinado para
uso quando da manutenção do equipamento instalado. (60439-1)
Ver definição de Conjunto

Passagem de serviço para o interior de um conjunto


Espaço que deve ser usado pelo operador para a operação e supervisão
corretas do conjunto. (60439-1)

Passo de encordoamento
Comprimento da projeção axial de uma volta completa dos fios ou grupos
de fios, ou outros componentes, de uma determinada coroa. (5471)

Peça de contato
Cada uma das partes condutores que formam um contato.
Nota: Pode ser abreviado para “Contato”, quando não causar confusão.
(5459)
Ver Contato

Pedido de fornecimento (de energia elétrica)


Ato voluntário do consumidor interessado que solicita ser atendido pela
distribuidora no que tange à prestação de serviço público de fornecimento
de energia elétrica, vinculando-se às condições regulamentares dos contra-
tos respectivos. (PRD)

130
PELV
(do inglês “protected extra-low voltage”)
Sistema de extrabaixa tensão que não é eletricamente separado da terra mas
que preenche, de modo equivalente, todos os requisitos de um SELV.
(5410)

Percurssor
Dispositivo mecânico integrante de um dispositivo fusível e que, quando
da operação deste, libera a energia necessária para acionar outros dispositi-
vos ou indicadores, ou para fazer um intertravamento. (5459)

Perda (devido a uma descarga atmosférica)


Quantidade média de perda (pessoas e bens) consequente a um tipo especí-
fico de dano devido a um evento perigoso, relativo a um valor (pessoas e
bens) de uma estrutura a ser protegida.
O tipo de perda pode acontecer dependendo das características da própria
estrutura e do seu conteúdo. Os seguintes tipos de perdas devem ser leva-
dos em consideração:
L1: perda de vida humana (incluindo ferimentos permanentes);
L2: perda de serviço ao público;
L3: perda de patrimônio cultural;
L4: perda de valores econômicos (estrutura, conteúdo, e perdas de ativida-
des).
Perdas dos tipos L1, L2 e L3 podem ser consideradas como perdas de va-
lor social, enquanto perdas do tipo L4 podem ser consideradas como per-
das puramente econômicas. (5419)
Ver Danos (tipos de) (causados por uma descarga atmosférica)

Perdas na distribuição
Diferença entre a energia injetada e a energia fornecida pela distribuidora,
expressa em megawatt-hora (MWh), composta pelas perdas de origem
técnica e não técnica. (PRD)

Perdas não técnicas


Apurada pela diferença entre as Perdas na Distribuição e as Perdas Técni-
cas, considerando, portanto, todas as demais perdas associadas à distribui-
ção de energia elétrica, tais como furtos de energia, erros de medição, etc.
(PRD)

131
Perdas técnicas
Montante de energia elétrica, expresso em megawatt-hora (MWh), dissipa-
da no sistema de distribuição, decorrente das Leis Físicas relativas aos pro-
cessos de transporte, transformação de tensão e medição. Corresponde à
soma de três parcelas: joule, corona e magnética. (PRD)

Perfilado
Eletrocalha ou bandeja de dimensões transversais reduzidas. (50-826)

Perigo
Situação ou condição de risco acentuado com possibilidade de causar lesão
física ou dano à saúde das pessoas por ausência de medidas de controle.
(10)

Período de ponta
O mesmo que Horário de ponta

Período fora de ponta


O mesmo que Horário fora de ponta

Período seco
Período de 7 (sete) ciclos de faturamentos consecutivos, cujas datas de
leitura se situem entre os meses de maio e novembro. (PRD)

Período úmido
Período de 5 (cinco) ciclos de faturamento consecutivos, cujas datas de
leitura se situem entre os meses de dezembro de um ano e abril do ano
seguinte. (PRD)

Permissão para trabalho


Documento usado nas subestações, destinado ao controle, entrega e recebi-
mento de equipamento e manutenção das condições requeridas durante as
intervenções. (PRD)

Permissionária (de energia elétrica)


Ver Concessionária.

132
Perna (de um cabo)
Corda destinada a ser encordoada para formação de cochas, ou para forma-
ção de uma corda com encordoamento composto. (5471)

Perturbação no sistema elétrico


Ocorrência no sistema elétrico caracterizada pelo mau funcionamento ou
desligamento forçado de um ou mais de seus componentes, acarretando
quaisquer das seguintes conseqüências: corte de carga, desligamento de
outros componentes do sistema, danos em equipamentos ou violação de
limites operativos. (PRD)

Pessoa advertida
1 - Pessoa adequadamente informada, ou supervisionada por pessoas quali-
ficadas, para habilitá-la a evitar os perigos e prevenir os riscos que o uso da
eletricidade possa criar. (50-826)
2 - É aquela pessoa suficientemente informada ou com conhecimento sufi-
ciente para evitar os perigos da eletricidade. (10)

Pessoa comum
Pessoa que não é nem qualificada nem advertida. (50-826)

Pessoa qualificada
Pessoa que tem conhecimento e experiência suficientes para habilitá-la a
evitar os perigos e prevenir os riscos que o uso da eletricidade possa criar.
(50-826)

Placa de montagem (de um conjunto)


Placa projetada para suportar vários componentes e apropriada para insta-
lação em um conjunto. (60439-1)
Ver definição de Conjunto

Placa de montagem (de um invólucro vazio)


Acessório interno separado do invólucro, destinado à montagem dos com-
ponentes elétricos. (62208)

133
Placa de fechamento (de um conjunto)
Parte de um conjunto - geralmente de uma caixa - que é usada para fechar
uma abertura de um invólucro externo e projetada para ser fixada, no lugar,
por parafusos ou meios semelhantes. Normalmente não é removida depois
do equipamento ser colocado em serviço
NOTA A placa de fechamento pode ser provida de entradas de cabo.
(60439-1)
Ver definição de Conjunto

Placa para passagem de cabos (de um invólucro vazio)


Elemento desmontável do invólucro, destinado a garantir a colocação e
vedação dos cabos, dos condutores ou dos eletrodutos nos pontos de en-
trada. (62208)

Plano de referência
Superfície, geralmente plana, sobre a qual se faz a projeção do volume de
proteção de elementos do sistema de captação ou sobre a qual se movi-
menta a esfera rolante na aplicação dos cálculos dos métodos de proteção.
Vários planos de referência em diferentes níveis podem ser considerados
na região dos componentes do sistema de captação sob análise. (5419)

Plugue
Dispositivo elétrico com contatos, ligados ou destinados a serem ligados
permanentemente a condutores, e que se introduz ou se retira de uma to-
mada de corrente, para alimentar ou desligar um aparelho de utilização,
respectivamente. (50-826)

134
Poço
Espaço de construção vertical, estendendo-se geralmente por todos os
pavimentos da edificação. (50-826)

Polo
Parte do circuito principal de um dispositivo de manobra, associada exclu-
sivamente com um caminho condutor eletricamente separado no seu cir-
cuito principal, não incluindo aquelas peças que asseguram a fixação e a
operação conjunta de todos os polos. (5459)

Poluição
Qualquer presença de material externo sólido, líquido ou gasoso (gases
ionizados), que pode reduzir rigidez dielétrica ou resistividade superficial.
(60439-1)

Ponto de conexão
Conjunto de equipamentos que se destina a estabelecer a conexão na fron-
teira entre as instalações da acessada e do acessante. (PRD)

Ponto de entrada (numa edificação)


Ponto em que uma linha externa penetra na edificação.
Notas:
a) Em particular, no caso das linhas elétricas de energia, não se deve con-
fundir “ponto de entrada” com “ponto de entrega”. A referência funda-
mental do “ponto de entrada” é a edificação, ou seja, o corpo principal ou
cada um dos blocos de uma propriedade. No caso de edificações com pavi-
mento em pilotis (geralmente o térreo) e nas quais a entrada da linha elétri-
ca externa se dá no nível do pavimento em pilotis, o “ponto de entrada”
pode ser considerado como o ponto em que a linha penetra no comparti-
mento de acesso à edificação (hall de entrada).
b) Além da edificação, em si, outra referência indissociável de “ponto de
entrada” é o “barramento de eqüipotencialização principal” (BEP), locali-
zado junto ou bem próximo do ponto de entrada. (5410)

Ponto de entrega
Ponto de conexão do sistema elétrico da empresa distribuidora de eletrici-
dade com a instalação elétrica da(s) unidade(s) consumidora(s) e que deli-
mita as responsabilidades da distribuidora, definidas pela autoridade regula-
dora. (5410)

135
Ponto de impacto (de uma descarga atmosférica)
Ponto onde uma descarga atmosférica atinge a terra, ou um objeto elevado
(por exemplo, estrutura, SPDA, serviços, árvore, etc.)
Nota Uma descarga atmosférica para a terra pode ter diversos pontos de
impacto. (5419)

Ponto de tomada
Ponto de utilização em que a conexão do equipamento ou equipamentos a
serem alimentados é feita através de tomada de corrente.
Notas
a) Um ponto de tomada pode conter uma ou mais tomadas de corrente.
b) Um ponto de tomada pode ser classificado, entre outros critérios, de
acordo com a tensão do circuito que o alimenta, o número de tomadas de
corrente nele previsto, o tipo de equipamento a ser alimentado (quando
houver algum que tenha sido especialmente previsto para utilização do
ponto) e a corrente nominal da ou das tomadas de corrente nele utilizadas.
(5410)

Ponto de utilização
Ponto de uma linha elétrica destinado à conexão de equipamento de utiliza-
ção.
NOTAS:
a) Um ponto de utilização pode ser classificado, entre outros critérios, de
acordo com a tensão da linha elétrica, a natureza da carga prevista (ponto
de luz, ponto para aquecedor, ponto para aparelho de ar-condicionado,
etc.) e o tipo de conexão previsto (ponto de tomada, ponto de ligação dire-
ta).
b) Uma linha elétrica pode ter um ou mais pontos de utilização.
c) Um mesmo ponto de utilização pode alimentar um ou mais equipamen-
tos de utilização. (5410)

Porta
Fechamento articulado ou deslizante do invólucro. (60439-1)

Porta-fusível
Parte móvel de um dispositivo fusível na qual se instala um fusível, mas
não incluindo este. (5459)

136
Posição aberta
Posição dos contatos móveis de um dispositivo de manobra mecânico, na
qual é assegurada, no circuito principal, a distância de isolamento predeter-
minada entre os contatos abertos. (5459)

Posição conectada (de um conjunto)


Posição de uma parte removível ou extraível quando está completamente
conectada para a sua função normalmente prevista. (60439-1)

Posição de ensaio (de um conjunto)


Posição de uma parte extraível em que os circuitos principais correspon-
dentes estão abertos no lado da alimentação, mas não necessariamente
desconectados (isolados), e os circuitos auxiliares estão conectados, permi-
tindo ensaios de funcionamento da parte extraível, daquela parte que per-
manece mecanicamente fixada ao conjunto.
Nota A abertura também pode ser alcançada por operação de um dispositi-
vo apropriado, sem qualquer movimento mecânico da parte extraível.
(60439-1)
Ver definição de Conjunto

Posição de repouso
Posição dos contatos móveis de um dispositivo de manobra mecânico de
operação não manual, quando seu mecanismo de operação está desenergi-
zado. (5459)

Posição extraída (posição isolada) (de um conjunto)


Posição de uma parte extraível em que uma distância de isolamento é esta-
belecida em circuitos principais e auxiliares, permanecendo a parte extraível
mecanicamente fixada ao conjunto.
Nota A distância de isolamento também pode ser estabelecida por opera-
ção de um dispositivo apropriado, sem qualquer movimento mecânico da
parte extraível. (60439-1)
Ver definição de Conjunto

Posição fechada
Posição dos contatos móveis de um dispositivo de manobra mecânico, na
qual é as segurada a continuidade elétrica e mecânica do circuito principal.
(5459)

137
Posição removida (de um conjunto)
Posição de uma parte removível ou extraível quando ela está fora do con-
junto, e mecânica e eletricamente separada dele. (60439-1)
Ver definição de Conjunto

Posto tarifário
Referente a períodos de ponta e fora de ponta. (PRD)

Potência aparente
Corresponde ao produto entre tensão eficaz e corrente eficaz em um dipo-
lo elétrico. Para sistemas bifásicos ou trifásicos utiliza-se a composição
entre as fases. Representa a “utilização” do sistema elétrico, equivalente à
potência média que seria transmitida para tensões e correntes senoidais e
em fase - carga resistiva equivalente, simplificadamente levando às mesmas
perdas joule no sistema. (PRD)

Potência ativa
Energia total consumida/fornecida durante determinada intervalo de tem-
po – que produz trabalho, dividida pelo próprio tempo, expressa em watts
(W) e seus múltiplos. (PRD)

Potência de alimentação (de uma instalação ou de uma parte


de uma instalação)
Soma das potências nominais de todos os equipamentos de utilização exis-
tentes ou previstos na instalação, ou na parte considerada da instalação,
susceptíveis de funcionar simultaneamente.
Nota A potência de alimentação deve corresponder à demanda máxima
presumida de uma instalação, ou de uma parte da instalação, em um perío-
do de 24 h. (50-826)

Potência disponibilizada
Potência de que o sistema elétrico da distribuidora deve dispor para atender
às instalações de utilização de acessantes. (PRD)

Potência elétrica
É a quantidade de energia elétrica que cada equipamento elétrico pode
consumir, por unidade de tempo, expressa em Watt (W) e seus múltiplos.
(PRD)

138
Potência elétrica ativa nominal
Definida pelo produto da potência elétrica aparente nominal pelo fator de
potência nominal da unidade, considerado o regime de operação contínuo
e as condições nominais de operação. (PRD)

Potência instalada (de uma instalação, de uma parte de uma


instalação ou de um conjunto de equipamentos de utilização)
Soma das potências nominais de todos os equipamentos de utilização exis-
tentes ou previstos na instalação, na parte considerada da instalação ou no
conjunto de equipamentos considerado. (50-826)

Potência instalada em central geradora


Potência instalada em uma central geradora é definida pelo somatório das
potências elétricas ativas nominais das suas unidades geradoras. (PRD)

Potência instalada em unidade consumidora


Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na
unidade consumidora e em condições de entrar em funcionamento. (PRD)

Potência nominal
Potência de entrada atribuída a um aparelho pelo seu fabricante, quando o
mesmo funciona sob tensão e frequências nominais, na temperatura nor-
mal e com carga normal ou na condição adequada de dissipação de calor.
(6514)

Potência reativa
Definida como a raiz quadrada da diferença dos quadrados da potência
aparente e da potência ativa, expressa em volt-ampères reativos (var) e seus
múltiplos. (PRD)

Potenciais perigosos
Potenciais que podem provocar danos quando aplicados ao elemento to-
mado como referência. (15751)

Potencial transferido
Valor do potencial transferido para um ponto remoto de um dado sistema
de aterramento. (15751)

139
Prateleira (para cabos)
Suporte contínuo para condutores, engastado ou fixado em uma parede ou
teto por um dos seus lados, e com uma borda livre. (50-826)

Pré-arco
Arco que se estabelece entre os contatos de um disjuntor na operação de
fechamento. (5459)

Pressostato
Dispositivo de manobra mecânico que opera em função de pressões prede-
terminadas, atingidas em uma ou mais partes determinadas do equipamento
controlado.
Nota: Sinônimo: “Dispositivo de pressão’’. (5459)

Probabilidade de dano (devido a uma descarga atmosférica)


Probabilidade de um evento perigoso causar danos na, ou dentro, da estru-
tura a ser protegida. (5419)

Procedimento (de trabalho)


Sequência de operações a serem desenvolvidas para realização de um deter-
minado trabalho, com a inclusão dos meios materiais e humanos, medidas
de segurança e circunstâncias que impossibilitem sua realização. (10)

Produtor independente de energia


Pessoa jurídica ou consórcio de empresas que recebe concessão ou autori-
zação para explorar aproveitamento hidroelétrico ou central geradora ter-
moelétrica e respectivo sistema de transmissão associado e para comerciali-
zar, no todo ou em parte, a energia produzida por sua conta e risco. (PRD)

Profissional autorizado
É o trabalhador habilitado ou capacitado que realiza trabalhos em eletrici-
dade com anuência formal da empresa.
Nota: Os profissionais autorizados a trabalhar em instalações elétricas de-
vem ter essa condição consignada no sistema de registro de empregado da
empresa. (10)

Profissional capacitado
Ver Trabalhador capacitado

140
Profissional legalmente habilitado
É aquela pessoa que é previamente qualificado e com registro no compe-
tente conselho de classe. (10)

Profissional qualificado
É aquela pessoa que comprovar conclusão de curso específico na área elé-
trica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino. (10)

Proteção
Ação automática provocada por dispositivos sensíveis a determinadas con-
dições anormais que ocorrem em um circuito, no sentido de evitar ou limi-
tar danos a um sistema ou equipamento elétrico. (5459)

Proteção adicional (contra choques elétricos)


Meio destinado a garantir a proteção contra choques elétricos em situações
de maior risco de perda ou anulação das medidas normalmente aplicáveis,
de dificuldade no atendimento pleno das condições de segurança associa-
das a determinada medida de proteção e/ou, ainda, em situações ou locais
em que os perigos do choque elétrico são particularmente graves. (5410)

Proteção ativa (contra incêndio)


Tipo de proteção contra incêndio que é ativada manual ou automaticamen-
te em resposta aos estímulos provocados pelo fogo, composta basicamente
das instalações prediais de proteção contra incêndio. (NBR14432)

Proteção básica
Meio destinado a impedir contato com partes vivas perigosas em condições
normais. (5410)
Ver proteção contra Contato direto

Proteção contra contato direto


Prevenção de contato perigoso de pessoas com partes energizadas. (60439-
1)
Nota: Na norma NBR 5410 este termo foi substituído por Proteção bási-
ca

Proteção contra contato indireto


Prevenção de contato perigoso de pessoas com partes da estrutura condu-
toras expostas. (60439-1)

141
Nota: Na norma NBR 5410 este termo foi substituído por Proteção suple-
tiva

Proteção contra descargas atmosféricas


Sistema completo para proteção de estruturas contra as descargas atmosfé-
ricas, incluindo seus sistemas internos e conteúdo, assim como as pessoas,
em geral consistindo em SPDA e MPS. (5419)

Proteção passiva (contra incêndio)


Conjunto de medidas incorporado ao sistema construtivo do edifício, sen-
do funcional durante o uso normal da edificação e que reage passivamente
ao desenvolvimento do incêndio, não estabelecendo condições propícias ao
seu crescimento e propagação, garantindo a resistência ao fogo, facilitando
a fuga dos usuários e a aproximação e o ingresso no edifício para o desen-
volvimento das ações de combate. (NBR14432)

Proteção por limitação da corrente e da carga em regime per-


manente
Proteção contra choques elétricos através do projeto de circuito ou equipa-
mento, tal que, em condições normais e de falta, a corrente e a carga em
regime permanente sejam limitadas a um valor inferior ao nível perigoso.
(50-826)

Proteção supletiva
Meio destinado a suprir a proteção contra choques elétricos quando massas
ou partes condutivas acessíveis tornam-se acidentalmente vivas. (5410)
Ver Proteção contra contato indireto

Pulso eletromagnético devido às descargas atmosféricas


Todos os efeitos eletromagnéticos causados pela corrente das descargas
atmosféricas por meio de acoplamento resistivo, indutivo e capacitivo, que
criam surtos e campos eletromagnéticos radiados. (5419)

Punho de comando
Ver Elemento de comando.

142
Q
Quadro de distribuição
Equipamento elétrico destinado a receber energia elétrica, através de uma
ou mais alimentações, e a distribuí-la a um ou mais circuitos, podendo tam-
bém desempenhar funções de proteção, seccionamento, controle e/ou
medição. (50-826)

Quadro de distribuição principal


Primeiro quadro de distribuição após a entrada da linha elétrica na edifica-
ção. Naturalmente, o termo se aplica a todo quadro de distribuição que seja
o único de uma edificação. (5410)
NOTA: Ver definição de Ponto de entrada (numa edificação)

Quadro (de distribuição) terminal


Quadro de distribuição destinado a alimentar exclusivamente circuitos ter-
minais. (50-826)

143
R
Ramal de entrada
Conjunto de condutores e acessórios instalado pelo consumidor entre o
ponto de conexão e a medição ou proteção de suas instalações de utiliza-
ção. (PRD)

Ramal de ligação ou Ramal de conexão


Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação
do sistema de distribuição da distribuidora e o ponto de conexão das insta-
lações de utilização do acessante. (PRD)

Reacendimento
Restabelecimento da corrente no decorrer de um processo de interrupção
por um dispositivo de manobra, emque o intervalo de tempo com corrente
zero é igual ou maior do que 1/4 de período correspondente à freqüência
nominal do sistema elétrico. (5459)

Recarga
Peça (ou conjunto de peças) destinada a restabelecer um fusível à sua con-
dição original, após operação. (5459)

Recomposição do sistema
Conjunto de ações que objetivam a restabelecer a topologia do sistema ou a
entrega da energia elétrica, interrompida por desligamentos imprevistos de
equipamentos ou linhas. (PRD)

Reconexão
Procedimento efetuado pela distribuidora com o objetivo de restabelecer a
conexão de instalações do acessante. (PRD)
144
Rede básica
Instalações de transmissão de energia elétrica que integram o Sistema Inter-
ligado Nacional – SIN, de propriedade de concessionárias de serviço públi-
co de transmissão, definida segundo critérios estabelecidos pela ANEEL.
(PRD)

Rede complementar
Rede fora dos limites da rede básica, cujos fenômenos têm influência signi-
ficativa na operação ou no desempenho da rede básica. A rede complemen-
tar é definida conforme critérios estabelecidos nos Procedimentos de Rede.
(PRD)

Rede de operação
União da rede básica, rede complementar e usinas submetidas ao despacho
centralizado.

Redes de distribuição
Conjunto de estruturas, utilidades, condutores e equipamentos elétricos,
aéreos ou subterrâneos, utilizados para a distribuição da energia elétrica,
operando em baixa, média e/ou alta tensão de distribuição. Geralmente, as
linhas são circuitos radiais e as redes são circuitos malhados ou interligados.
(PRD)

Regime contínuo
Funcionamento de um aparelho com carga normal, ou na condição ade-
quada de dissipação de calor, por tempo não limitado e suficiente para que
seja atingido o equilíbrio térmico. (6514)

Regime de tempo limitado


Funcionamento de um aparelho durante um tempo especificado, com car-
ga normal, ou na condição adequada de dissipação de calor e a partir da
temperatura ambiente, sendo os intervalos entre os tempos de funciona-
mento suficientemente longos para que o aparelho se resfrie até aproxima-
damente à temperatura ambiente. (6514)

Regime intermitente
Funcionamento de um aparelho segundo uma série de ciclos especificados,
sendo cada ciclo formado por um intervalo de funcionamento com carga
normal, ou na condição adequada de dissipação de calor, seguido por inter-

145
valo de repouso com o aparelho desligado ou funcionando em vazio.
(6514)

Regime normal de operação


Período de operação em que o sistema elétrico permanece dentro dos limi-
tes predefinidos de carregamento e de tensão. (PRD)

Regime permanente
Intervalo de tempo da leitura de tensão, onde não ocorrem distúrbios elé-
tricos capazes de invalidar a leitura, definido como sendo de 10 (dez) minu-
tos. (PRD)

Reignição
Restabelecimento da corrente após sua interrupção por um dispositivo de
manobra, em que o intervalo de tempo com corrente zero é menor do que
1/4 de período correspondente à frequência nominal do sistema elétrico.
(5459)

Religador
Dispositivo de manobra (mecânico) de comando automático que opera em
condições de falta, de acordo com uma sequência de operações predetermi-
nada. (5459)

Religamento automático
Sequência de operações pela qual um dispositivo de manobra mecânico,
em seguida a uma operação de abertura, fecha automaticamente após um
intervalo de tempo predeterminado. (5459)

Remanejamento de carga
Transferência de carga entre instalações de um sistema elétrico. (PRD)

Reserva de capacidade do sistema de distribuição


Reserva de capacidade é o montante de potência, em MW, requerido dos
sistemas de distribuição quando da ocorrência de interrupções ou reduções
temporárias na geração de energia elétrica das usinas de autoprodutor ou
produtor independente. (PRD)

Reserva de potência
Provisão de reserva de potência ativa efetuada pelas centrais geradoras para
realizar o controle de frequência. (PRD)
146
Reserva girante
Diferença entre a potência total efetiva das centrais geradoras que já se
encontram sincronizadas no sistema e a demanda total do sistema, num
dado momento. (PRD)

Resistência ao fogo
Propriedade de um elemento de construção de resistir à ação do fogo por
determinado período de tempo, mantendo sua segurança estrutural, estan-
queidade e isolamento, onde aplicável. (NBR14432)

Resistência de aterramento (de um eletrodo)


Relação da tensão medida entre o eletrodo e o terra remoto e a corrente
injetada no eletrodo. (15751)

Resistência de aterramento total


Resistência (elétrica) entre o terminal (ou barra) de aterramento principal de
uma instalação elétrica e a terra. (50-826)

Resistividade aparente do solo


Resistividade vista por um sistema de aterramento qualquer, em um solo
com característica de resistividade homogênea ou estratificado em camadas,
cujo valor é utilizado para o cálculo da resistência de aterramento desse
sistema. (15751)

Resistividade aparente do solo para um dado espaçamento


Valor da resistividade resultante da avaliação das condições locais e do
tratamento estatístico dos resultados de diversas medições de resistividade
do solo para aquele espaçamento, efetuadas numa determinada área ou
local e que possa ser considerado como representativo das características
elétricas do solo. (15751)

Resistividade elétrica do solo


Resistência entre faces opostas do volume de solo, consistindo em um
cubo homogêneo e isótropo cuja aresta mede uma unidade de comprimen-
to. (15751)

147
Restabelecimento da continuidade da energia elétrica
Retorno da tensão disponível em todas as fases e do neutro, quando esse
existir, com permanência mínima de tempo igual a 1 (um) minuto, no pon-
to de conexão da unidade consumidora. (PRD)

Restrição operativa
Limitação operativa em equipamentos, instalações ou sistemas que deve ser
considerada num determinado período. (PRD)

Revestimento
Camada delgada de um metal ou liga, depositada sobre um metal ou liga
diferente, para fins de proteção. (5471)

Risco
Capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões ou danos à
saúde das pessoas. (10)

Risco (associado a uma descarga atmosférica)


Valor da perda média anual provável (pessoas e bens) devido à descarga
atmosférica em relação ao valor total (pessoas e bens) da estrutura a ser
protegida.
Os riscos a serem avaliados em uma estrutura devem ser como a seguir:
R1: risco de perda de vida humana (incluindo ferimentos permanentes);
R2: risco de perda de serviço ao público;
R3: risco de perda de patrimônio cultural;
R4: risco de perda de valores econômicos. (5419)

Risco tolerável
Valor máximo do risco que pode ser tolerável para a estrutura a ser protegi-
da. (5419)
comparar com o conceito de segurança

148
S
Seccionador
Dispositivo de manobra (mecânico) que assegura, na posição aberta, uma
distância de isolamento que satisfaz requisitos de segurança especificados.
Nota: Um seccionador deve ser capaz de fechar ou abrir um circuito, ou
quando a corrente estabelecida ou interrompida é desprezível, ou quando
não se verifica uma variação significativa na tensão entre os terminais de
cada um dos seus polos. Ele é também capaz de conduzir correntes em
condições normais do circuito, e também conduzir por tempo especificado
corrente em condições anormais do circuito, tais como as de curto-circuito.
(5459)

Seccionador de corte duplo


Seccionador que abre um circuito em dois pontos distintos. (5459)

Seccionador de operação central


Seccionador no qual ambos os contatos são móveis e se unem em um pon-
to situado praticamente a meia distância entre seus suportes. (5459)

Seccionador de operação lateral


Seccionador no qual o contato móvel se desloca em um plano paralelo ao
plano da base. (5459)

Seccionador de operação vertical


Seccionador no qual o contato móvel se desloca em um plano longitudinal
e perpendicular ao plano da base. (5459)

149
Seccionador pantográfico
Seccionador de operação vertical e com suportes independentes, constituí-
do de um contato fixo montado diretamente sobre uma barra de subesta-
ção e um contato móvel retrátil, formado por uma série de paralelogramos
articulados. (5459)

Seccionador semipantográfico
Seccionador de operação vertical e com suportes independentes, constituí-
do de um contato fixo montado diretamente sobre uma barra de subesta-
ção e um contato móvel formado por dois elementos articulados como em
um compasso.
Nota: Eventualmente, este seccionador pode ser projetado para operação
lateral; neste caso, o contato fixo é geralmente montado sobre uma coluna
isolante. (5459)

Seção (de um conjunto)


Unidade de construção de um conjunto entre duas separações verticais
sucessivas. (60439-1)

Seção de um cabo
Soma das áreas das seções transversais dos fios componentes. (5471)

Seção de um cabo multipolar


Para condutores componentes de seções iguais, a seção do cabo é indicada
sob forma de produto do número de condutores pela seção de um deles.
Nota: Se os condutores componentes têm seções diferentes, a seção do
cabo é indicada sob forma de soma dos produtos do número de conduto-
res de cada seção pela respectiva seção. (5471)

Seção de uma linha


Parte de uma linha com características homogêneas onde somente um
conjunto de parâmetros está envolvido na taxa de um componente de ris-
co. (5419)

Seccionamento
Ação destinada a cortar a alimentação de toda ou de uma parte determina-
da de uma instalação elétrica, separando-a de qualquer fonte de energia
elétrica, por razões de segurança. (50-826)
Ver Desligamento

150
Seccionamento de emergência
Seccionamento para suprimir, tão rapidamente quanto possível, uma ali-
mentação elétrica, a fim de eliminar um perigo que possa ter ocorrido de
forma imprevista. (50-826)

Seccionamento para manutenção mecânica


Ação destinada a cortar a alimentação elétrica de um equipamento como
um todo, ou de partes dele, com o objetivo de evitar acidentes, que não os
devidos a choques elétricos ou a arcos, quando da realização de trabalhos
não elétricos no equipamento. (50-826)

Segregação (de condutores)


Disposição de condutores com elementos metálicos aterrados interpostos
entre eles, de tal modo que descargas disruptivas só possam ocorrer para a
terra. (5459)

Segurança operativa
Refere-se à capacidade do sistema de distribuição de média e alta tensão em
suportar distúrbios iminentes (contingências) sem interrupção do atendi-
mento ao consumidor. (PRD)

Seletividade (a sobrecorrentes)
Coordenação das características de operação de dois ou mais dispositivos
de proteção contra sobrecorrentes, de modo que, no caso de ocorrerem
sobrecorrentes entre limites especificados, somente opere o dispositivo
previsto para operar dentro desses limites. (5459)

Seletor
Ver Chave seletora.

SELV
(do inglês “separated extra-low voltage”)
Sistema de extrabaixa tensão que é eletricamente separado da terra, de ou-
tros sistemas e de tal modo que a ocorrência de uma única falta não resulta
em risco de choque elétrico. (5410)

Sentido de encordoamento
Sentido para a direita (horário) ou para a esquerda (anti-horário), segundo o
qual os fios ou grupos de fios, ou outros componentes de um cabo, ao

151
passarem por sua parte superior, se afastam do observador que olha na
direção do eixo do cabo. (5471)

Separação isolante (de condutores)


Disposição de condutores com isolação sólida interposta, de tal modo que
não possam ocorrer descargas disruptivas entre eles. (5459)

Separador (de um cabo)


Invólucro não metálico, sem função de isolação, colocado entre compo-
nentes de um cabo para impedir contatos diretos entre eles. (5471)

Sequência de ensaio
Conjunto ordenado de operações durante um ensaio, que pode se constitu-
ir de uma seqüência de operações, de um ciclo de operação ou de uma série
de operações. (5459)

Sequência de operações
Sucessão de operações especificadas de um dispositivo de manobra mecâ-
nico, em intervalos de tempo especificados. (5459)

Série de operações
Sucessão de operações de um dispositivo de manobra mecânico, que não
constituem um ciclo de operações. (5459)

Série homogênea (de fusíveis)


Série de fusíveis que diferem entre si apenas naquelas características tais
que, em um ensaio dado, o ensaio de um ou de pequeno número de fusí-
veis da série possa ser considerado como representativo para todos os fusí-
veis dessa série.
Nota São especificados em normas individuais: as características em que os
fusíveis de uma série homogênea podem ser diferentes entre si, os fusíveis
que devem ser ensaiados e o ensaio que deve ser realizado. (5459)

Sinalização
Procedimento padronizado, destinado a orientar, alertar, avisar e advertir.
(10)

Sinalizador de posição
Dispositivo integrante ou não de um dispositivo de manobra (mecânico),
que atua direta ou indiretamente sobre um dispositivo de sinalização afasta-
152
do, para indicar se os contatos principais estão na posição fechada ou na
posição aberta. (5459)

Sistema aterrado
Sistema ou parte de um sistema elétrico cujo neutro é permanentemente
ligado à terra. (15751)

Sistema coordenado de DPS


O mesmo que Coordenação de DPS

Sistema de aterramento
Sistema completo que combina o subsistema externo de aterramento e o
sistema de equipotencialização. É definido também como o conjunto de
todos os eletrodos e condutores de aterramento, interligados ou não, assim
como partes metálicas que atuam direta ou indiretamente com a função de
aterramento, como torres e pórticos, armaduras de edificações, capas metá-
licas de cabos, tubulações etc. (5419)

Sistema de aterramento
Conjunto de todos os eletrodos e condutores de aterramento, interligados
ou não, assim como partes metálicas que atuam direta ou indiretamente
com a função de aterramento, tais como: cabos pára-raios, torres e pórti-
cos; armaduras de edificações; capas metálicas de cabos, tubulações e ou-
tros. (15751)
Ver Subsistema de aterramento

Sistema de alimentação elétrica de reserva


Sistema de alimentação previsto para manter o funcionamento da instala-
ção, ou de parte, ou de partes da instalação, no caso de interrupção da ali-
mentação normal, por razões outras que a segurança das pessoas. (50-826)

Sistema de alimentação elétrica para serviços de segurança


Sistema de alimentação previsto para manter o funcionamento de equipa-
mentos e instalações essenciais - à segurança das pessoas e à salubridade e/
ou - quando exigido pela legislação, para evitar danos significativos ao meio
ambiente ou a outros materiais.
Nota O sistema de alimentação compreende a fonte e os circuitos até os
terminais dos equipamentos de utilização. Em certos casos, ele pode incluir
também esses equipamentos. (50-826)

153
Sistema de compensação de energia elétrica
Sistema no qual a energia ativa gerada por unidade consumidora com mi-
crogeração distribuída ou minigeração distribuída é cedida, por meio de
empréstimo gratuito, à distribuidora local e posteriormente compensada
com o consumo de energia elétrica ativa dessa mesma unidade consumido-
ra ou outra unidade consumidora de mesma titularidade da unidade consu-
midora onde os créditos foram gerados, desde que possua o mesmo Cadas-
tro de Pessoa Física (CPF) ou Cadastro de Pessoa Jurídica (CNPJ) junto ao
Ministério da Fazenda. (PRD)

Sistema de distribuição
Conjunto de instalações e equipamentos elétricos existentes na área de
atuação de uma distribuidora. Para efeitos do PRODIST, o sistema de
distribuição compreende apenas as instalações de propriedade de distribui-
dora, não alcançando as Demais Instalações de Transmissão – DIT, exceto
quando expressamente citado. (PRD)

Sistema de distribuição de alta tensão


Conjunto de linhas e subestações que conectam as barras da rede básica ou
de centrais geradoras às subestações de distribuição em tensões típicas
iguais ou superiores a 69 kV e inferiores a 230 kV, ou instalações em tensão
igual ou superior a 230 kV quando especificamente definidas pela ANEEL.
(PRD)

Sistema de distribuição de baixa tensão


Conjunto de linhas de distribuição e de equipamentos associados em ten-
sões nominais inferiores ou iguais a 1 kV. (PRD)

Sistema de distribuição de média tensão


Conjunto de linhas de distribuição e de equipamentos associados em ten-
sões típicas superiores a 1 kV e inferiores a 69 kV, na maioria das vezes
com função primordial de atendimento a unidades consumidoras, podendo
conter geração distribuída. (PRD)

Sistema de Informação Geográfica


Um Sistema de Informação Geográfica - SIG (Geographic Information System
– GIS) é um sistema de hardware, software, informação espacial e procedi-
mentos computacionais, que permite e facilita a análise, gestão e represen-
tação do espaço e dos fenômenos que nele ocorrem. O tratamento da in-
formação geográfica é realizado por técnicas de geoprocessamento. (PRD)

154
Sistema de medição para faturamento
Sistema composto pelos medidores principal e retaguarda, pelos transfor-
madores de instrumentos (TI) – transformadores de potencial (TP) e de
corrente (TC) -, pelos canais de comunicação entre os Agentes e a CCEE, e
pelos sistemas de coleta de dados de medição para faturamento. (PRD)

Sistema de proteção contra descargas atmosféricas


Sistema utilizado para reduzir danos físicos devido às descargas atmosféri-
cas em uma estrutura
Nota Um SPDA consiste em sistemas externo e interno de proteção contra
descargas atmosféricas. (5419)

Sistema de proteção contra descargas atmosféricas externo


O mesmo que SPDA externo

Sistema de supervisão e controle


Conjunto de equipamentos que, mediante aquisição automática e de pro-
cessamento de dados, fornece informações constantemente atualizadas a
serem utilizadas pelo operador do sistema na supervisão e controle da ope-
ração. (PRD)

Sistema diretamente aterrado


Sistema aterrado sem interposição intencional de uma impedância. (15751)

Sistema elétrico
É o circuito ou circuitos elétricos inter-relacionados destinados a atingir um
determinado objetivo. (10)

Sistema elétrico
Sistema que incorpora componentes de alimentação em baixa tensão.
(5419)

Sistema elétrico de distribuição


O mesmo que Sistema de distribuição.

Sistema elétrico de potência


É o conjunto de todas a instalações e equipamentos destinados à operação,
transmissão e distribuição de energia elétrica até a medição inclusive. (10)

155
Sistema eletrônico
Sistema que incorpora os componentes de uma instalação elétrica de sinal,
por exemplo, equipamentos eletrônicos de telecomunicações, controlado-
res microprocessados, sistemas de instrumentação, sistemas de rádio.
Sistema dotado de componentes eletrônicos sensíveis como equipamentos
de comunicação, computador, sistemas de controle e instrumentação, siste-
mas de rádio, equipamentos de tecnologia da informação ─ ETI no geral e
instalações de eletrônica de potência
Nota A ABNT NBR 5410 define equipamento de tecnologia da informa-
ção (ETI) como:
a) equipamento concebido com o objetivo de:
receber dados de uma fonte externa (por exemplo, via linha de entrada de
dados ou via teclado);
processar os dados recebidos (por exemplo, executando cálculos, transfor-
mando ou registrando os dados, arquivando-os, triando-os, memorizando-
os, transferindo-os); e
fornecer dados de saída (seja a outro equipamento, seja reproduzindo da-
dos ou imagens).
b) esta definição abrange uma ampla gama de equipamentos, como, por
exemplo, computadores, equipamentos transceptores, concentradores e
conversores de dados, equipamentos de telecomunicação e de transmissão
de dados; sistemas de alarme contra incêndio e intrusão, sistemas de con-
trole e automação predial etc.

Sistema Interligado Nacional


Instalações responsáveis pelo suprimento de energia elétrica a todas as
regiões do país, interligadas eletricamente. Diz-se também sistema elétrico
interligado ou sistema interligado. (PRD)

Sistema interno de proteção contra descargas atmosféricas


O mesmo que SPDA interno

Sistemas individuais de energia elétrica com fontes intermi-


tentes
Sistema de geração de energia elétrica implantado por distribuidora, utili-
zando exclusivamente fonte de energia intermitente, para fornecimento à
unidade consumidora única, constituído basicamente de um sistema de
geração, um sistema de acumulação e um sistema condicionador. (PRD)

156
Sistemas internos
Sistemas elétricos e eletrônicos dentro de uma estrutura. (5419)

Situação conectada (de um conjunto)


Condição de um conjunto ou parte dele em que o circuito principal corres-
pondente e circuitos auxiliares associados estão conectados para a sua fun-
ção normalmente executada. (60439-1)
Ver definição de Conjunto

Situação desconectada (de um conjunto)


Condição de um conjunto ou parte dela em que o circuito principal corres-
pondente e circuitos auxiliares associados estão desconectados (isolados).
(60439-1)
Ver definição de Conjunto

Sobrecarga
Condição de operação com carregamento acima do valor nominal do equi-
pamento. (PRD)

Sobrecorrente
Corrente cujo valor excede o valor nominal. Para condutores, o valor no-
minal é a capacidade de condução de corrente.

Sobretensão de manobra
Sobretensão transitória em um determinado local de um sistema devido a
uma manobra específica. (60439-1)

Sobretensão por surto atmosférico


Sobretensão transitória em um determinado local de um sistema devido a
uma descarga atmosférica específica. (60439-1)

Sobretensão temporária
Sobretensão entre fase e terra, entre fase e neutro ou entre fases num deter-
minado local e de duração relativamente longa (vários segundos). (60439-1)

Sobretensões transitórias
As sobretensões transitórias são seguintes: Sobretensão de manobra e
Sobretensão por surto atmosférico

157
SPDA externo
Parte do SPDA composto pelos subsistemas de captação, descida e aterra-
mento. (5419)

SPDA externo isolado da estrutura a ser protegida


SPDA com o subsistema de captação e o subsistema de descida posiciona-
dos de tal forma que o caminho da corrente da descarga atmosférica não
fique em contato com a estrutura a ser protegida
NOTA Não é permitida a ocorrência de centelhamentos perigosos entre o
SPDA e a estrutura protegida. (5419)

SPDA externo não isolado da estrutura a ser protegida


SPDA com um subsistema de captação e um subsistema de descida posici-
onados de tal forma que o caminho da corrente de descarga esteja em con-
tato com a estrutura a ser protegida. (5419)

SPDA interno
Parte do SPDA consistindo em ligações equipotenciais e/ou isolação elétri-
ca do SPDA externo. (5419)

Subestação
1 - Parte de um sistema de potência, concentrada em um dado local, com
os respectivos dispositivos de manobra, controle e proteção, incluindo as
obras civis e estruturas de montagem, podendo incluir também transforma-
dores, equipamentos conversores e/ou outros equipamentos. (15751)
2 - Conjunto de instalações elétricas em média ou alta tensão que agrupa os
equipamentos, condutores e acessórios, destinados à proteção, medição,
manobra e transformação de grandezas elétricas. (PRD)

Subestação consumidora
Subestação para atendimento à unidade consumidora atendida em média
ou alta tensão de distribuição. (PRD)

Subestação de distribuição
Subestação que conecta o Sistema de Distribuição de Alta Tensão – SDAT
ao Sistema de Distribuição de Média Tensão – SDMT, contendo transfor-
madores de força. (PRD)

158
Subestação de entrada de energia
Subestação que é alimentada pela rede de distribuição de energia do con-
cessionário e que contém o ponto de entrega e a origem da instalação.
(14039)

Subestação transformadora
Subestação que alimenta um ou mais transformadores conectados a equipa-
mentos diversos. (14039)

Subestação transformadora compartilhada


Subestação de propriedade de dois ou mais agentes de distribuição utilizada
para conexão destes no sistema de distribuição. (PRD)

Subestação unitária
Subestação que possui e, ou alimenta apenas um transformador de potên-
cia. (14039)

Subseção (de um conjunto)


Unidade de construção de um conjunto entre duas separações horizontais
sucessivas dentro de uma seção. (60439-1)
Ver definição de Conjunto

Subsistema de captação
Parte de um SPDA externo usando elementos metálicos como hastes, con-
dutores em malha ou cabos em catenária, projetados e posicionados para
interceptarem descargas atmosféricas. (5419)

Subsistema de descida
Parte de um SPDA externo que tem como objetivo conduzir a descarga
atmosférica do subsistema de captação ao subsistema de aterramento.
(5419)

Subsistema de aterramento
Parte de um SPDA externo que tem como objetivo conduzir e dispersar a
descarga atmosférica no solo. (5419)

Superfície de contato
Parte de uma peça de contato que toca efetivamente na peça de contato
correspondente. (5459)

159
Supervisão da operação
Observação das condições atuais do sistema e acompanhamento das ações
de controle, comando e execução da operação. (PRD)

Supervisor de serviço
Pessoa que coordena a execução das intervenções nas instalações. (PRD)

Suportes horizontais (para cabos)


Conjunto constituído por peças horizontais, fixadas em uma das extremi-
dades e espaçadas entre si, sobre as quais os cabos são instalados. (50-826)

Supressor de surto
Dispositivo projetado para proteger o dispositivo elétrico contra sobreten-
sões transitórias elevadas e limitar a duração e frequentemente à amplitude
da corrente resultante. (60439-1)

Suprimento desequilibrado
Caracterizado por uma alimentação formada por tensões trifásicas que se
apresentam com diferentes magnitudes e/ou defasagens. (PRD)

Suprimento trifásico
Sob tal designação entende-se uma alimentação de padrão ideal, constituída
por tensões trifásicas de mesma magnitude e defasadas entre si de 1200.
(PRD)

Surto
Efeitos transitórios causados por LEMP que aparecem na forma de sobre-
tensão e/ou sobrecorrente. (5419)

160
T
Tacostato
Dispositivo de manobra mecânico que opera em função da velocidade
atingida por uma ou mais partes móveis do equipamento controlado.
Nota: Sinônimo: “Dispositivo tacométrico”. (5459)

Tarifa binômia
Conjunto de tarifas de fornecimento constituído por preços aplicáveis ao
consumo de energia elétrica ativa e à demanda faturável. (PRD)

Tarifa convencional
Ver Estrutura tarifária convencional.

Tarifa de energia
Tarifa de energia elétrica calculada pela ANEEL, aplicável no faturamento
mensal. (PRD)

Tarifa de ultrapassagem
Tarifa aplicável sobre a diferença positiva entre a demanda medida e a con-
tratada, quando exceder os limites estabelecidos. (PRD)

Tarifa de uso do sistema de distribuição


Tarifa estabelecida pela ANEEL, destinada ao pagamento pelo uso do
sistema de distribuição em determinado ponto de conexão ao sistema, for-
mada por componentes específicos, cuja conceituação e respectivos crité-
rios de reajuste e revisão estão definidos em regulamento especifico da
ANEEL. (PRD)

161
Tarifa de uso do sistema de transmissão
Tarifa estabelecida pela ANEEL, na forma TUSTRB, relativa ao uso de
instalações da Rede Básica, e TUSTFR, referente ao uso de instalações de
fronteira com a Rede Básica. (PRD)

Tarifa monômia
Tarifa de fornecimento de energia elétrica constituída por preços aplicáveis
unicamente ao consumo de energia elétrica ativa. (PRD)

Taxa média de variação da frente de onda do impulso de cor-


rente
Taxa média de variação da corrente em sua frente de onda no intervalo
entre os instantes em que são atingidos 10 % e 90 % do valor de pico
NOTA Este parâmetro é expresso pela diferença dos valores da corrente
Δi = i(t2) – i(t1), no início e no final do intervalo Δt = t2 – t1, dividido pelo
valor do intervalo Δt. (5419)

Temperatura ambiente
Temperatura do ar ou de outro meio no qual um componente da instalação
elétrica é previsto para ser instalado. (50-826)

Temperatura de ar ambiente
Temperatura do ar que circunda um equipamento elétrico, determinada em
condições especificadas. (5459)

162
Tempo até o meio valor da cauda da onda de corrente de im-
pulso
Parâmetro virtual definido como um intervalo de tempo entre a origem
virtual O1 e o instante no qual a corrente decresceu à metade do valor de
pico. (5419)

Tempo de abertura
Intervalo de tempo entre o instante em que se inicia a operação de abertu-
ra, definido na norma pertinente, e o instante da separação dos contatos de
arco em todos os polos. (5459)

Tempo de arco
Em um polo de um dispositivo de manobra mecânico, ou em um dispositi-
vo fusível, é o intervalo de tempo entre o instante em que se inicia o arco e
o instante da extinção final do arco. (5459)
Em um dispositivo de manobra multipolar, é o intervalo de tempo contado
entre o instante em que se inicia o arco no primeiro polo e o instante da
extinção final do arco em todos os polos. (5459)

Tempo de estabelecimento
Intervalo de tempo entre o instante em que se inicia a operação de fecha-
mento, definido na norma pertinente, e o instante em que a corrente come-
ça a percorrer o circuito principal. (5459)

Tempo de estabelecimento-interrupção
Intervalo de tempo entre o instante em que começa a circular corrente em
um polo e o instante da extinção final do arco em todos os pólos, com o
disparador de abertura energizado no instante em que começa a circular
corrente no circuito principal. (5459)

163
Tempo de fechamento
Intervalo de tempo entre o instante em que se inicia a operação de fecha-
mento, definido na norma pertinente, e o instante em que os contatos se
tocam em todos os polos. (5459)

Tempo de frente da onda de corrente de impulso


Parâmetro virtual definido como 1,25 vez o intervalo de tempo entre os
instantes em que os valores de 10 % e 90 % do valor de pico são atingidos .
(5419)

Tempo de fusão
Intervalo de tempo entre o instante em que a corrente, em um dispositivo
fusível, atinge valor suficiente para fundir o elemento fusível, e o instante
em que se inicia o arco. (5459)

Tempo de interrupção
Intervalo de tempo entre o início do tempo de abertura de um dispositivo
de manobra mecânico, ou do tempo de fusão de um dispositivo fusível, e o
fim do tempo de arco. (5459)

Tempo morto (durante o religamento automático)


Intervalo de tempo entre o instante da extinção final do arco em que todos
os polos na operação de abertura e o primeiro restabelecimento de corrente
em qualquer polo na operação de fechamento subsequente. (5459)

Tempo nominal de funcionamento


Tempo de funcionamento atribuído ao aparelho pelo fabricante. (6514)

164
Tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF)
Tempo mínimo de resistência ao fogo, preconizado por esta Norma, de um
elemento construtivo quando sujeito ao incêndio-padrão. (NBR14432)

Tempo virtual
Razão da integral de Joule para o quadrado da corrente presumida do cir-
cuito. (5459)

Tensão adequada
Valor nominal da tensão de conexão em condições de operação normal
nos sistemas elétricos de distribuição. (PRD)

Tensão aplicada
Tensão que existe entre os terminais de um pólo de um dispositivo de ma-
nobra, no instante imediatamente anterior ao estabelecimento da corrente.
(5459)

Tensão contratada
Valor eficaz de tensão que deverá ser informado ao consumidor por es-
crito, ou estabelecido em contrato, expresso em volts ou quilovolts. (PRD)

Tensão crítica
Valor nominal da tensão de conexão em condições de operação crítica nos
sistemas elétricos de distribuição, que exige medida de correção imediata
em um prazo pré-estabelecido. (PRD)

Tensão de arco
Valor instantâneo máximo da tensão entre os terminais de um dispositivo
de manobra ou dispositivo fusível, durante o tempo de arco. (5459)

Tensão de atendimento
Valor eficaz de tensão no ponto de conexão, obtido por meio de medição,
podendo ser classificada em adequada, precária ou crítica, de acordo com a
leitura efetuada, expresso em volts ou quilovolts. (PRD)

Tensão de conexão
O mesmo que Tensão de atendimento.

165
Tensão de contato
Tensão que aparece entre partes simultaneamente acessíveis, quando de
uma falha de isolamento.
NOTAS
a) Por convenção, este termo só é utilizado em relação à proteção contra
contatos indiretos.
b) Em certos casos, o valor da tensão de contato pode ser influenciado
substancialmente pela impedância da pessoa em contato com essas partes.
(50-826)

Tensão de contato limite convencional (símbolo UL )


Valor máximo da tensão de contato que pode ser mantida indefinidamente,
em condições especificadas de influências externas. (50-826)

Tensão de contato presumida


O mais alto valor da tensão de contato que pode surgir na instalação elétri-
ca, no caso de se produzir uma falta de impedância desprezível. (50-826)

Tensão de falta (símbolo: Uf)


Tensão que aparece, quando de uma falha de isolamento, entre massa e
terra de referência. (50-826)

Tensão de interrupção
Valor instantâneo máximo da tensão entre os terminais de um dispositivo
fusível, durante sua operação.
Nota: A tensão de interrupção pode ser a tensão de arco ou pode ocorrer
durante o tempo da tensão de restabelecimento transitória. (5459)

Tensão de leitura
Valor eficaz de tensão, integralizado a cada 10 (dez) minutos, obtido de
medição por meio de equipamentos apropriados, expresso em volts ou
quilovolts. (PRD)

Tensão de operação
Maior valor de tensão CA (r.m.s.) ou CC que pode ocorrer (localmente)
entre qualquer isolação a uma tensão nominal de alimentação, transientes
sendo desconsiderados, em condições de circuito aberto ou em condições
normais de funcionamento. (60439-1)

166
Tensão de passo
Tensão produzida por uma corrente que circula pela terra entre dois pon-
tos de sua superfície, separados por uma distância correspondente à largura
do passo de uma pessoa.
NOTA - Para efeito de projeto e/ou de medição, considera-se uma distân-
cia de 1 m entre os dois pontos considerados. (50-826)

Tensão de passo
Diferença de potencial entre dois pontos da superfície do solo separados
pela distância de um passo de uma pessoa, considerada igual a 1,0 m.
(15751)

Tensão de passo presumida


Maior valor da tensão de passo que pode aparecer quando da circulação de
corrente pela terra. (50-826)

Tensão de referência
Valor de tensão utilizado como referência para comparação com os valores
de tensão de leitura, devendo ser equivalente à tensão nominal ou contrata-
da pelas unidades consumidoras. (PRD)

Tensão de restabelecimento
Tensão que se manifesta entre os terminais de um polo de um dispositivo
de manobra ou de proteção, em seguida à interrupção da corrente.
Nota: Esta tensão pode ser considerada em dois intervalos de tempo con-
secutivos, um durante o qual existe uma tensão transitória, seguido de um
outro em que existe apenas a tensão nominal do sistema ou a tensão transi-
tória em regime permanente. (5459)

Tensão de restabelecimento à freqüência industrial


Tensão de restabelecimento depois de desaparecerem os fenômenos transi-
tórios de tensão.
Nota: Esta definição se aplica também à corrente contínua (considerada de
frequência zero). (5459)

Tensão de restabelecimento transitória


Tensão de restabelecimento entre os terminais do primeiro pólo que inter-
rompe a corrente, no intervalo de tempo em que essa tensão apresenta uma
característica transitória significativa.

167
Nota: A tensão de restabelecimento transitória pode ser oscilatória ou não
oscilatória, ou uma combinação de ambas, dependendo das características
do circuito e do dispositivo. Ela inclui a variação de potencial do ponto
neutro de um circuito polifásico. (5459)

Tensão de restabelecimento transitória presumida


Tensão de restabelecimento transitória que se manifesta após a interrupção,
por um dispositivo de manobra e/ou proteção ideal, da corrente presumida
simétrica no pólo considerado. (5459)

Tensão de serviço
Tensão na origem da instalação.
Notas:
a) A tensão de serviço pode diferir da tensão nominal, dentro de limites de
tolerância permitidos.
b) Podem ser usadas as tensões de fase e de linha, por exemplo, 127 V/220
V. (50-826)

Tensão de toque
Diferença de potencial entre um objeto metálico aterrado ou não e um
ponto da superfície do solo separado por uma distância horizontal equiva-
lente ao alcance normal do braço de uma pessoa; essa distância é convenci-
onada igual a 1,0 m. (15751)

Tensão de trabalho
Maior tensão à qual as partes estão sujeitas quando o aparelho é alimentado
na tensão nominal, sob condição de utilização normal ou de falha provável
de alguns de seus componentes. (6514)

Tensão eficaz
Corresponde à raiz quadrada da integral da tensão instantânea (valor amos-
trado) ao quadrado, dividido pelo intervalo de tempo da integração
(número de amostras). (PRD)

Tensão fundamental
Amplitude ou valor eficaz correspondente à componente fundamental -
frequência fundamental – da tensão analisada. (PRD)

168
Tensão máxima do sistema de aterramento
Tensão máxima que um sistema de aterramento pode atingir relativamente
ao terra de referência, quando houver ocorrência de injeção de corrente de
defeito, de retorno ou de descarga atmosférica para o solo. (15751)

Tensão não padronizada


Valor de tensão nominal, expresso em volts ou quilovolts, não referenciado
no art. 47 do Decreto no. 41.019, de 1957, com a redação dada pelo Decre-
to n o. 97.280, de 1988. (PRD)

Tensão no sistema de aterramento


Diferença de potencial entre o sistema de aterramento e o terra remoto.
(5419)

Tensão nominal
1 - Tensão atribuída a um aparelho pelo seu fabricante, e que serve de refe-
rência para o projeto, o funcionamento e a realização dos ensaios. (6514)
2 - Valor eficaz da tensão pelo qual um dispositivo de manobra ou prote-
ção é designado e ao qual são referidos outros valores nominais.
Nota: Esse valor é igual ao da tensão máxima do sistema para o qual o
dispositivo é projetado. (5459)
3 - (de uma instalação) Tensão pela qual uma instalação, ou parte de uma
instalação, é designada.
NOTA - A tensão real pode diferir da tensão nominal dentro de limites de
tolerância admissíveis. (50-826)
4 - Valor eficaz de tensão pelo qual o sistema é projetado, expresso em
volts ou quilovolts. (PRD)

Tensão nominal de operação


Valor eficaz de tensão pelo qual o sistema é designado, expresso em volts
ou quilovolts. (PRD)

Tensão precária
Valor nominal da tensão de conexão em condições de operação precária
nos sistemas elétricos de distribuição, que exige medida de correção pro-
gramada em um prazo pré-estabelecido. (PRD)

Tensão suportável de freqüência industrial


Valor r.m.s. de uma tensão senoidal de frequência industrial que não pro-
voque descarga sob condições especificadas de ensaio. (60439-1)
169
Tensão suportável de impulso
Maior valor de pico de uma tensão de impulso, de forma e polaridade esta-
belecidas, que não causa danos sob condições especificadas de ensaio.
(60439-1)

Tensão suportável à frequência industrial


Valor eficaz da tensão à frequência nominal do sistema que um equipamen-
to elétrico pode suportar, em condições especificadas. (5459)

Tensão suportável convencional de impulso


Valor de crista de um impulso de manobra ou atmosférico, para o qual não
deve ocorrer descarga disruptiva em uma isolação submetida a um número
especificado de aplicações, em condições especificadas. (5459)

Terminal (barra) de aterramento principal


Terminal (barra) destinado(a) a ligar ao eletrodo de aterramento os condu-
tores de proteção, inclusive os condutores de eqüipotencialidade e, quando
existem, os condutores que asseguram um aterramento funcional. (50-826)
Nota: a NBR 5410 chama de Barramento de eqüipotencialização principal

Terminal (de condutor)


Conector que se fixa na extremidade de um fio ou cabo, para fazer a liga-
ção deste a um terminal de equipamento ou a um outro condutor. (5474)

Terminal (de um cabo isolado)


Acessório que estabelece a conexão de um cabo a um outro elemento de
um sistema elétrico e que proporciona o controle de campo elétrico e a
selagem do cabo. (5471)

Terminal para uso externo (de um cabo isolado)


Terminal para aplicação ao ar ambiente, exposto às intempéries. (5471)

Terminal para uso interno (de um cabo isolado)


Terminal para aplicação ao ar ambiente, não exposto às intempéries.
Nota: Sinônimo - terminação. (5471)

Termostato
1 - Dispositivo de manobra que opera em função de temperaturas prede-
terminadas, atingidas em uma ou mais partes do equipamento controlado.

170
Nota: Sinônimo: “Dispositivo térmico”. (5459)
2 - Dispositivo sensível à temperatura, que abre ou fecha automaticamente
um circuito em função de temperaturas predeterminadas, atingidas em uma
ou mais partes do aparelho controlado, durante o funcionamento normal
do mesmo. (6514)

Terra
Massa condutora de terra; sistema de aterramento ao qual são ligadas as
partes metálicas do equipamento ou da instalação que, normalmente, não
ficam sob tensão. (15751)

Terra de referência
1 - Região do solo suficientemente afastada da zona de influência de um
eletrodo ou sistema de aterramento, tal que a diferença de potencial entre
dois quaisquer de seus pontos, devido à corrente que circula pelo eletrodo
para a terra, seja desprezível. É uma superfície praticamente eqüipotencial
que se considera como zero para referência de tensões elétricas. (15751)
2 - Massa condutora da terra cujo potencial elétrico, em qualquer ponto, é
convencionalmente considerado igual a zero. (50-826)

Tomada (de corrente)


Dispositivo elétrico com contatos ligados permanentemente a uma fonte
de energia elétrica e destinado a alimentar um aparelho de utilização, atra-
vés de um plugue. (50-826)

Trabalhador capacitado
É aquela pessoa que atenda às seguintes condições simultaneamente:
a) seja treinado por profissional habilitado e autorizado;
b) trabalhe sob a responsabilidade de um profissional habilitado e autoriza-
do. (10)

Trabalho em proximidade
Trabalho durante o qual o trabalhador pode entrar na zona controlada,
ainda que seja com uma parte do seu corpo ou com extensões condutoras,
representadas por materiais, ferramentas ou equipamentos que manipule.
(10)

Trança (de um cabo)


Invólucro formado de fios ou grupo de fios, metálicos ou não metálicos,
entrelaçados. (5471)

171
Transformador separador de segurança
Transformador cujos enrolamentos são separados por isolação pelo menos
equivalente à isolação dupla ou isolação reforçada, e cujo enrolamento
secundário, sem espiras comuns com o enrolamento primário, é projetado
para fornecer uma extrabaixa tensão de segurança. (6514)

Travamento
É uma ação destinada a manter, por meios mecânicos um dispositivo de
manobra fixo numa determinada posição, de forma a impedir uma opera-
ção não autorizada. (10)
Ver Dispositivo de bloqueio

Trilha
Formação progressiva de caminhos condutores que são produzidos na
superfície de um material isolante sólido, devido aos efeitos combinados de
fadiga elétrica e contaminação eletrolítica dessa superfície. (60439-1)

172
U
Ultrapassagem
Superação do MUSD contratado pelo acessante junto à distribuidora.
(PRD)

Unidade consumidora
Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo recebi-
mento de energia elétrica em um só ponto de conexão, com medição indi-
vidualizada e correspondente a um único consumidor. (PRD)

Unidade consumidora atendida em alta tensão


Unidade consumidora atendida em tensão nominal igual ou superior a 69
kV. (PRD)

Unidade consumidora atendida em baixa tensão


Unidade consumidora atendida com tensão nominal igual ou inferior a
1 kV. (PRD)

Unidade consumidora atendida em média tensão


Unidade consumidora atendida em tensão nominal maior que 1 kV e me-
nor que 69 kV. (PRD)

Unidade de entrada (de um conjunto)


Unidade funcional através da qual a energia elétrica é normalmente forneci-
da para o conjunto. (60439-1)
Ver definição de Conjunto

173
Unidade de saída (de um conjunto)
Unidade funcional através da qual a energia elétrica é normalmente forneci-
da para um ou mais circuitos de saída. (60439-1)
Ver definição de Conjunto

Unidade de transporte (de um conjunto)


Parte de um conjunto ou um conjunto completo adequado para transporte
sem ser desmontada. (60439-1)
Ver definição de Conjunto

Unidade funcional (de um conjunto)


1 - Parte de um conjunto compreendendo todos os elementos elétricos e
mecânicos que contribuem para execução de uma mesma função
Nota Condutora que são conectados a uma unidade funcional, mas que são
externos ao seu compartimento ou espaço protegido fechado (por exem-
plo, cabos auxiliares conectados a um compartimento comum) não são
considerados como fazendo parte da unidade funcional. (60439-1)
2 - Parte de um conjunto de manobra que compreende todos os compo-
nentes dos circuitos principais e auxiliares, que contribuem para a execução
de uma única tarefa. (5459)
Ver definição de Conjunto

Unidade produtora
Ver Central geradora.

Universalização da energia elétrica


Atendimento a todos os pedidos de nova ligação para fornecimento de
energia elétrica a unidades consumidoras com carga instalada menor ou
igual a 50 kW, em tensão inferior a 2,3 kV, observados as metas, as condi-
ções e os prazos fixados pela legislação. (PRD)

Universo de transformação
Totalidade – soma - das potências das unidades de transformadores
(MVA). (PRD)

174
V
Valor de pico da corrente (de uma descarga atmosférica)
Máximo valor da corrente de descarga atmosférica. (5419)

Valor de referência
Valor usado como referência para comparação com o valor medido. (PRD)

Valor mínimo faturável


Valor referente ao custo de disponibilidade do sistema elétrico, aplicável ao
faturamento de unidades consumidoras do grupo “B”, de acordo com os
limites fixados por tipo de ligação. (PRD)

Variação de tensão de curta duração


Desvio significativo da amplitude do valor eficaz da tensão em intervalo de
tempo compreendido entre 16,67ms (1 ciclo) e 3 (três) minutos. (PRD)

Variação momentânea de tensão


Abrange os eventos com duração inferior ou igual a 3 (três) segundos, na
forma de interrupção, afundamento e elevação de tensão. (PRD)

Variação temporária de tensão


Compreende os eventos com duração superior a 3 (três) segundos e inferi-
or a 3 (três) minutos, na forma de interrupção, afundamento e elevação de
tensão. (PRD)

Veia (de um cabo)


Condutor isolado componente de um cabo. (5471)

175
Vergalhão
Produto metálico de seção maciça circular, destinado à produção de fios.
(5471)

Volante de comando
Ver Elemento de comando.

176
X

177
Y

178
Z
Zona controlada
Entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível, de di-
mensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação
só é permitida a profissionais autorizados. (10)

Zona de alcance normal


Zona que se estende de qualquer ponto de uma superfície em que pessoas
podem permanecer ou se movimentar habitualmente, até os limites que
uma pessoa pode alcançar com a mão, em qualquer direção, sem recurso
auxiliar. (50-826)

Zona de risco
Entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível inclusive
acidentalmente, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de ten-
são, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados e com a
adoção de técnicas e instrumentos apropriados de trabalho. (10)

Zona de proteção contra descarga atmosférica “raio”


Zona onde o ambiente eletromagnético causado pelo raio é definido
NOTA A fronteira entre as zonas de uma ZPR não é necessariamente uma
fronteira física (por exemplo, paredes, chão e teto). (5419)

Zona de uma estrutura


Parte de uma estrutura com características homogêneas onde somente um
conjunto de parâmetros está envolvido na taxa de um componente de ris-
co. (5419)

179
Zona tempo-corrente
Zona compreendida entre a curva “tempo-corrente de fusão” e “tempo-
corrente de interrupção”, relativas a um dispositivo fusível, determinadas
em condições específicas. (5459)

180
SIGLAS
ABNT -Associação Brasileira de Normas Técnicas
BEL - Barramento de equipotencialização local
BEP - Barramento de equipotencialização principal
CAG - Controle automático de geração
DICRI - Duração da interrupção individual
DPS - Dispositivo de proteção contra surtos
EPC - Equipamento de Proteção Coletiva
EPI - Equipamento de Proteção Individual
LEMP - Pulso eletromagnético devido às descargas atmosféricas (do inglês
lightning electromagnectic impulse)
LEP = ligação eqüipotencial principal.
LPZ Zona de proteção contra descarga atmosférica “raio” (do inglês light-
ning protection zone)
MPS - Medidas de proteção contra surtos causados por LEMP
PCH - Pequena Central Hidrelétrica
PDA - Proteção contra descargas atmosféricas
SEP - Sistema Elétrico de Potência
SPDA - Sistema de proteção contra descargas atmosféricas
TAP - terminal de aterramento principal.
TRRF - Tempo requerido de resistência ao fogo

181
Bibliografia
Regulamentos
(PRD) - Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema
Elétrico Nacional – PRODIST
(10) - NR-10 - Segurança em instalações e serviços em eletricidade

Norma técnicas
(5410) - NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão
(5419) - NBR 5419-1-2-3-4 - Proteção contra descargas atmosféricas
(5459) - ABNT NBR 5459 - Eletrotécnica e eletrônica manobra, proteção e
regulagem de circuitos (norma cancelada)
(5471) - ABNT NBR 5471 - Condutores elétricos
(5474) - ABNT NBR 5474 - Conectores elétricos
(6514) - NBR 6514 - Aparelhos eletrodomésticos e eletroprofissionais
(norma cancelada)
(15751) - ABNT NBR15751 - Sistemas de aterramento de subestações -
Requisitos
(62208) - ABNT NBR IEC 62208 - Invólucros vazios destinados a conjun-
to de manobra e controle de baixa tensão — Requisitos gerais
(14039) ABNT NBR 14039 Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV
a 36,2 kV
(14306) - NBR 14306 - Proteção elétrica e compatibilidade eletromagnética
em redes internas de telecomunicações em edificações - Projeto (norma
cancelada)
(14432) - ABNT NBR 14432 - Exigências de resistência ao fogo de ele-
mentos construtivos de edificações - Procedimento
(60439-1) - ABNT NBR 60439-1 - Conjuntos de manobra e controle de
baixa tensão Parte 1: Conjuntos com ensaio de tipo totalmente testados
(TTA) e conjuntos com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA)
(50-826) - NBR IEC 60050-826 - Vocabulário eletrotécnico internacional
Capitulo 826: Instalações elétricas em edificações (norma cancelada)

182
Sobre o autor:
Ø Engenheiro Eletricista (UFU - 1981);
Ø Mestre em Engenharia Eletrônica (ITA -1988);
Ø Diretor da Mi Omega Engenharia;
Ø Coordenador da Comissão da ABNT responsável pela norma NBR
14039 "Instalações elétricas de média tensão de 1,0 a 36,2 kV";
Ø Coordenador da Comissão da ABNT responsável pela elaboração da
norma de subestações pré-fabricada de alta tensão;
Ø Membro e coordenador de grupos de trabalho da Comissão da ABNT
responsável pela norma NBR 5410 "Instalações elétricas de baixa ten-
são";
Ø Membro da Subcomissão Técnica de Instalações Elétricas de Baixa
Tensão do Comitê Brasileiro de Avaliação da conformidade, na elabo-
ração da Regra específica da certificação das instalações elétricas no
Brasil;
Ø Professor dos cursos de Especialização em Instalações Elétricas da
Facens e ESB;
Ø Palestrante da ABNT para divulgação da norma de instalações elétricas
de baixa tensão NBR 5410;
Ø Elaborou os comentários das Normas Brasileiras de instalações elétri-
cas de baixa e média tensão, respectivamente: a NBR 14039: 2003 e a
NBR 5410:2004;
Ø Colaborador e colunista da Revista Eletricidade Moderna;
Ø Autor de diversos trabalhos técnicos e livros na área de instalações
elétricas de baixa e media tensão.

183

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