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O gênero propaganda para aprendizes de PBSL1

MAGNONE, Adriana - UnB2


MEDEIROS, Amanda - UnB3
ALVES, Denis - UnB4
MARQUES, Leticia - UnB5
GIVONI, Mylena - UnB6

RESUMO: Este artigo tem como objeto de estudo investigar o uso do gênero propaganda em
livro didático para a aprendizagem de léxico do Português do Brasil como Segunda Língua. A
motivação desta pesquisa se baseou na necessidade de entender o processo de construção
dos vocábulos no gênero propaganda a fim de observar o modo como os aprendizes de L2/LA
evidenciam o conhecimento do léxico com o gênero propaganda e sua aplicação na
comunicação. Utilizamos o método descritivo-analítico, de modo que os percursos
metodológicos usados foram: i) identificação do objeto de estudo no livro didático “Bem-Vindos”
de Ponce et al. (2011); ii) elaboração de atividade para o ensino de PBSL. Por meio da análise
das atividades, concluímos que a unidade didática analisada não é adequada para
aprendizagem, pois não apresenta uma seleção de imagens com resolução adequada, o que
dificulta a compreensão e posterior aplicação de vocabulário para aprendizagem do léxico.
Dessa forma, propomos a reformulação da atividade selecionada, com a apresentação de uma
proposta com texto publicitário para aprendizagem de vocabulário. A partir dos resultados,
concluímos que se torna necessária a reflexão do professor de PBSL ao trabalhar o
vocabulário e fazer a seleção de textos para ensino do léxico.
PALAVRAS-CHAVE: Léxico. PBSL. Gênero propaganda.

1 Introdução
Esta pesquisa se insere na linha de pesquisa Léxico e Terminologia. O
estudo está no bojo do projeto “Aplicação dos percursos metodológicos da
Lexicologia, da Lexicografia, da Terminologia e da Terminografia para
sistematização de lexemas e de termos”, coordenado pela Profª Drª Michelle
Machado de Oliveira Vilarinho.
Esta pesquisa tem como objeto de estudo investigar o uso do gênero
propaganda em livro didático para a aprendizagem de léxico do Português do
Brasil como Segunda Língua, à luz das definições de gênero propostas por
Bakhtin (2011) e Marcuschi (2005, 2008).

1
Artigo produzido sob a orientação da Profa. Michelle Machado de Oliveira Vilarinho para
obtenção de menção da disciplina Lexicologia, Semântica e Pragmática Contrastivas do curso
de licenciatura em letras Português do Brasil como Segunda Língua (PBSL) da Universidade
de Brasília (UnB).
2
Dados do autor: Graduada em Letras Espanhol. E-mail: adrianamagnone@hotmail.com
3
Dados do autor: Graduanda do curso de licenciatura em Letras PBSL da UnB. E-mail:
amandaunb26@gmail.com
4
Dados do autor: Licenciado em Letras Inglês pela UnB e Graduando do curso de licenciatura
em Letras PBSL da UnB. E-mail: denisdsa@gmail.com.
5
Dados do autor: Graduanda do curso de licenciatura em Letras PBSL da UnB. E-mail:
marquesleticia911@gmail.com
6
Dados do autor: Graduanda do curso de licenciatura em Letras PBSL da UnB. E-mail:
mylenagivoni@gmail.com
1
A motivação desta pesquisa é entender o processo de construção dos
vocábulos no gênero propaganda a fim de observar o modo como os
aprendizes de L2/LA evidenciam o conhecimento do léxico no gênero em
questão e como aplicam esse conhecimento em sua comunicação.
Os percursos metodológicos foram: i) identificação do objeto de estudo
no livro didático “Bem-Vindos” de Ponce et al. (2011); ii) elaboração de
atividade para o ensino de PBSL. O método empregado foi o descritivo-
analítico.
Nesta pesquisa, apresentaremos as seções a seguir: 1) A aplicação do
léxico ao gênero propaganda; 2) apresentação da atividade número 4 do livro
“Bem-Vindo”; 3) nova proposta de atividade didática para o ensino de PBSL,
aplicando a Lexicologia.
Constitui-se desta pesquisa a análise do gênero textual propaganda
presente no livro didático, como é trabalhado e proposta de uma nova
abordagem no intuito de enriquecer o ensino e aprendizagem do português do
Brasil como segunda língua.

1. A aplicação do léxico ao gênero propaganda


A propaganda sempre nos acompanha. Como afirmam Vestergaard e
Schroder (2004, p. 1), “sempre que folheamos um jornal ou uma revista,
sempre que ligamos a TV ou olhamos para os cartazes nas ruas e prédios,
estamos diante de anúncios”. Assim sendo, participamos de práticas
discursivas nas quais as propagandas estão presentes, e têm o objetivo de
seduzir, manipular, impor um ponto de vista, vender um produto, serviço ou
ideia.
No cenário educativo, o livro didático é o principal instrumento utilizado
pelo professor para mediar o ensino da Língua Portuguesa. No caso do
Português do Brasil como Segunda Língua (PBSL), a utilização de exercícios a
partir de propagandas permite associação com a realidade para aprendizagem
do léxico, com mais aplicabilidade e reflexão sobre a linguagem em um
contexto significativo e empírico.
Bakhtin (2011, p. 261) é uma referência para a pesquisa sobre gêneros
textuais até a atualidade. O autor afirma que “todos os diversos campos da
atividade humana estão relacionados com o uso da linguagem”, por isso os
gêneros são inesgotáveis, porque as práticas e atividades humanas são
inesgotáveis, sempre guiadas pela linguagem.
Para Marcuschi (2008, p. 155), toda manifestação verbal se dá por meio
de textos realizados em algum gênero. O autor define gênero textual como
“entidades sócio-discursivas” e “formas de ação social” incontornáveis de
qualquer situação comunicativa. Os gêneros surgem como formas da
comunicação, atendendo a necessidade de expressão do ser humano.
Os gêneros textuais são os textos que encontramos em nossa vida
diária e que apresentam padrões sociocomunicativos característicos
definidos por composições funcionais, objetivos enunciativos e estilos
concretamente realizados na integração de forças históricas, sociais,
2
institucionais e técnicas. [...] são entidades empíricas em situações
comunicativas e se expressam em designações diversas, constituindo
em princípio listagens abertas. (MARCUSCHI, 2008, p. 155)

Segundo Bakhtin (2011, p. 281), o gênero propaganda é um gênero


secundário, pois surge em condições mais complexas e se caracteriza por uma
maior elaboração e disposição dos seus elementos, apresenta características
específicas para que possa alcançar sua finalidade nas esferas em que circula
e o público ao qual está destinado.
A importância dos gêneros textuais para a aprendizagem de línguas tem
como objetivo de situar os diversos contextos e facilitar o emprego dos gêneros
ao dia a dia.
A propaganda é um dos gêneros mais usados no ensino de leitura e
produção de textos, pois é rico em elementos de linguagem não verbal que, se
bem explorados, podem ajudar o leitor no processo de compreensão do texto.
Esse gênero textual tem por finalidade a divulgação de produto, serviço, marca,
com fins comerciais para convencer as pessoas a adquirir o que foi produzido.
Os textos publicitários podem se agrupar em diferentes tipologias. De acordo
com o canal de veiculação, podemos ter folhetos, anúncios para jornais e
revistas, jingles para rádios, roteiro para televisão, outdoor, entre outros. Com
base na fonte e objetivos da comunicação, podemos ter propaganda
institucional, governamental, informativa, incentivo à participação popular em
obras culturais, esportivas ou comunitárias, publicidade de lojas e varejo, de
marca, de indústria, entre outros.
No gênero propaganda, o formato é um dos critérios que podem ser
legitimamente utilizados para a definição do gênero. Segundo Silva (2004), nas
nossas práticas de leituras cotidianas, o formato é importante na medida em
que nos permite decidir se determinado texto pode nos interessar ou não. Pelo
formato, podemos provavelmente chegar à identificação do propósito
comunicativo. Ao folhear uma revista, o leitor consegue identificar, por meio do
formato, o que é uma propaganda, podendo antecipar, antes mesmo de
começar a leitura, quais as finalidades normalmente associadas a essa espécie
de texto. A mensagem publicitária tem uma linguagem elaborada. Os
elementos icônicos exercem diferentes funções em um texto publicitário:
podem predominar no texto, podem completar, reforçar ou direcionar a
interpretação da sequência linguística ou podem ter função ideológica.

2. O uso do léxico no gênero propaganda através de atividade didática de


livro didático de PBSL: descrição e análise crítica da proposta
A atividade escolhida para a análise faz parte do livro “Bem-Vindo!
Português do Brasil para estrangeiros”, cuja proposta é a elaboração de um
diálogo baseado nos anúncios de uma agência de turismo. O objetivo é a
interação entre os alunos e a ampliação de vocabulário no contexto de viagem.
As perguntas norteadoras para o desenvolvimento do diálogo foram “o que

3
cada um fará em sua viagem? O que deverão levar em suas malas?”, conforme
pode ser observado na figura subsequente.

Figura 1 - Atividade Número 4


Fonte: PONCE et al., 2011, p. 34

Os anúncios acima divulgam passeios que ocorrem em diferentes


regiões do Brasil.
Na imagem A, há três fotografias, referentes a um passeio em um ponto
turístico do Paraná, chamado Foz do Iguaçu, localizado no sul do Brasil. Na
primeira foto, à esquerda, é observável a vista panorâmica de cachoeira. Já na
segunda foto, à direita, é apresentado a paisagem e o céu azul em um belo dia
de sol. Na terceira foto, à direita, abaixo há um prato típico da região, o qual
não pode-se identificar com clareza pela baixa definição da imagem.
A imagem B também contém três fotografias com elementos do
Pantanal. A primeira é do animal “anta” correndo em um ambiente de
vegetação verde. A segunda foto possui uma flor na cor vermelha com o broto
amarelo e detalhes ao fundo de verde que representam a vegetação e, na
terceira imagem, há uma foto de rio.
As fotografias apresentadas não possuem uma resolução legível, o que
dificulta a compreensão e posterior aplicação de vocabulário para
aprendizagem do léxico. Uma prova disso é que não é possível identificar o
prato típico exposto na propaganda. Com isso, o aluno deve usar a criatividade
para imaginar as opções de passeio e deve ser ativado o conhecimento de
mundo para identificar cada situação nas imagens difusas e analisar as
possibilidades.
No exercício, há não apenas um texto escrito, mas também, imagens.
Essas imagens são chamadas de textos multimodais, em que é utilizado mais
de um meio específico para que o público alvo seja alcançado. Entretanto, os
textos multimodais não usam apenas imagens desconexas, elas devem fazer
parte de um contexto apresentado para que façam sentido juntas imagens e
textos.

4
Dionisio (2005) esclarece, que

“Imagem e palavra mantêm uma relação cada vez mais próxima,


cada vez mais integrada. Com o advento das novas tecnologias, com
muita facilidade se criam novas imagens, novos layouts, bem como
se divulgam tais criações para uma ampla audiência. Todos os
recursos utilizados na construção de sentido dos gêneros textuais
exercem uma função retórica na construção de sentidos dos textos.
Cada vez mais se observa a combinação de material visual com a
escrita; vivemos, sem dúvida, numa sociedade cada vez mais visual.”

No caso abordado acima, os textos multimodais nos servem para ter


uma visão ampliada e um auxílio didático, para que o aluno possa usar a
imaginação e criar uma lista de palavras em sua mente que estarão de acordo
com os textos escritos e os textos multimodais (imagens), e, lhe darão um
direcionamento à real proposta do exercício. Nesses anúncios de agência de
turismo, mesmo que o aluno não conheça o local apresentado (Foz do Iguaçu e
Pantanal), as imagens irão trabalhar uma visão de mundo no aluno dando-o
planejamentos prontos de visitas e excursões.
A tarefa de modo geral é eficiente, uma vez que auxilia na prática de
vocabulário com o intuito de ampliá-lo de acordo com cada situação. O aluno
poderá adequar palavras de vestuário, comidas típicas, cultura local,
atividades, geografia local e até história.
Para a tarefa em voga, é necessário que o professor tenha apresentado
os tempos verbais aos alunos, por meio do uso do futuro do presente simples e
futuro do pretérito simples. Os alunos farão a adequação desses tempos
verbais na atividade, bem como empregar os vocabulários de vestuário,
alimentação, clima, localização, atividades relacionadas aos lugares indicados
no anúncio, transporte, documentação, entre outros.
As matérias que são pré-requisitos para a realização da atividade devem
ser aplicadas a fim de obter uma apreensão efetiva de conteúdos pelos alunos.
Observar a aprendizagem desses elementos pelos discentes se faz fulcral para
a aplicação da atividade, visto que a mesma se dá no âmbito comunicativo e
funciona como um treino para situações reais do cotidiano.

3. Apresentação de nova proposta de atividade didática para o ensino do


PBSL, aplicando a Lexicologia

À continuação, apresentamos três propostas para o ensino de léxico e


aprendizagem de vocabulário utilizando o gênero propaganda, que pode ser
usada de forma subsequente ou individualmente.
O público-alvo das propostas à continuação é o adulto estrangeiro em
um nível intermediário. Tendo em vista que pode ser um exercício mais
complexo e exige um vocabulário mais amplo, o intermediário para adultos se

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encaixa no quadro pois são alunos em sua maioria que já possuem interesse
em visitar ou morar no Brasil.
Como introdução a essas atividades, recomendamos que o professor
apresente propagandas de turismo no país, nas quais os aprendizes
observarão o léxico mais frequente nesse tipo de contexto, como por exemplo,
verbos, substantivos, adjetivos, frases de efeito, o que lhes possibilite pensar
na construção da linguagem da propaganda.
Selecionamos uma propaganda de um lugar amplamente conhecido
para que possa ser significativo para o estudante, o que permitirá uma melhor
associação na construção do conhecimento.

Figura 2 - 5° salão do Turismo


Fonte: Ministério do Turismo

A figura acima corresponde a uma propaganda realizada pelo Ministério


do Turismo em seu evento “5º salão do Turismo”, que divulga as belezas de
Curitiba e convida turistas a conhecerem mais do Brasil. A imagem contém
uma colagem do Jardim Botânico da cidade e também de uma grande
escultura, com dois homens montados em cavalos, seguidos por diversas
pessoas e um barco sendo puxado por eles, ao fundo, há muitas árvores e
grama. O Jardim botânico é caracterizado por sua grande estufa, com três
abóbadas em ferro branco e vidro. Acima das colagens, a propaganda
apresenta os dizeres “Você vai descobrir por que Curitiba é o máximo. E por
que milhares de destinos no Brasil também não ficam atrás”. Este texto é
interessante, pois é articulado em expressões idiomáticas, “é o máximo” e “não
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ficam atrás” são frases que, em um primeiro olhar de um estrangeiro, podem
soar estranhas e há possibilidade de serem trabalhadas posteriormente para
uma melhor compreensão, porém, não está nas dependências deste trabalho.
As imagens são chamativas, atraem o olhar e a curiosidade de seu espectador,
artifícios que caracterizam uma boa propaganda.

A primeira proposta de atividade didática é de representação de um


diálogo entre um cliente e um agente de viagens. Depois do exercício de
preparação com a propaganda, deverão ser mostradas as palavras mais
usadas nesse ambiente de turismo, por meio de um exercício de associação de
palavras com o seu respectivo significado. Após a realização desses
exercícios, o professor poderá separar a turma em grupos de até quatro alunos
para realizar uma atividade oral. O grupo deverá representar uma agência de
viagens, na qual existirá um “vendedor” e um cliente procurando um lugar para
passar as férias. O diálogo é livre, durando, no máximo, oito minutos e deverá
conter o léxico apropriado para o contexto. Essa atividade levará os alunos a
se inserirem em uma situação quase real, aplicando tudo o que fora aprendido
em sala de aula.
A segunda proposta é uma atividade de produção escrita, que tem por
objetivo a produção de enunciados para aplicação do léxico em foco com o
tema geral “10 motivos para viajar para conhecer o Brasil”. Dez tópicos são
apresentados a fim de nortear as frases: visitar, filmar, descansar, cultura,
diversão, belezas naturais, conhecer, diversidade, história, português brasileiro,
ver e passear. Com base nisso, os alunos devem elaborar suas dez frases com
base no assunto relacionado a cada tópico.
O vocabulário utilizado foi extraído, em sua maioria, do campo lexical do
verbete lazer do Dicionário Analógico de Aprendizagem do Português do Brasil,
disponível no site http://www.dicionárioonlineanalogico.com.br/ .

7
Figura 3 - 10 motivos para viajar e conhecer o Brasil
Fonte: ALVES, GIVONI, MARQUES et al, 20187

A terceira proposta é um jogo de tabuleiro: Vamos Conjugar!8, cujo


objetivo é a conjugação dos verbos no Futuro do Presente com a temática de
Viagem. A atividade é de caráter lúdico, na qual os aprendizes de português
como L2/LA irão aplicar o léxico através da gramática conjugando os verbos
em questão. A ideia do jogo é mostrar que os verbos selecionados são
atividades realizadas em uma viagem ou, em uma ideia de futuro, praticadas
nesse local. É prevista uma duração em média de 25 minutos para a realização
dessa atividade didática.
Em grupos, os alunos decidirão a ordem de participação dos seus
integrantes. À continuação, os aprendizes jogarão os dados para ver qual
verbo corresponde ao número do dado, segundo o tabuleiro. É importante
ressaltar que cada número do dado corresponde ao sujeito, como no exemplo
a seguir:
7
As imagens com essa referência foram criadas pelos autores para fins desta pesquisa.
8
Adaptação do Jogo Le Jeu de la Moustache para aprendizes de PBSL disponível em
mondolinguo.com
8
1 - Eu
2- Tu
3- Ele/Elas
4- Nós
5- Vocês9
6- Eles/Elas

Figura 4 - Representação dos Números com o Sujeito correspondente


Fonte: (ALVES, GIVONI, MARQUES et al, 2018)

Se o dado cair em um verbo, o estudante deverá conjugá-lo no Futuro


do Presente com a temática de Viagem correspondente ao sujeito explicitado
acima.
Na opção “Volte x casa(s)”, o aprendiz deverá voltar o número
correspondente de casas. Se à continuação cair em um verbo, o aprendiz
deverá conjugá-lo e grupo deve escolher qual o sujeito a ser conjugado.
Se ficar sobre “Boom”, o aprendiz deve voltar ao início do jogo. O
vencedor é o jogador que chegar primeiro na caixa "Fim".
Na imagem abaixo, segue a adaptação da atividade para o português.

9
O uso de “Vocês” no lugar de “Vós” baseia-se na gramática de Ataliba de Castilho (2010), que inclui o
você na categoria de pronome pessoal da segunda pessoa.
9
Figura 5 - Tabuleiro do Jogo: Vamos Conjugar!
Fonte: ALVES, GIVONI, MARQUES et al., 2018

Considerações finais

Neste trabalho, propusemo-nos investigar o modo como o gênero


propaganda poderia ser explorado em sala de aula para abordar produção,
seleção de material e o campo lexical lazer.
Para isso, elaboramos uma proposta didática com texto publicitário
considerando as possibilidades didático-pedagógicas desse recurso. Tivemos a
preocupação de coletar uma propaganda que fosse significativa para o
estudante, o que facilita a construção do conhecimento.
Considerando o que foi exposto, a contribuição do ensino do gênero
propaganda para o professor de PBSL é de trabalhar o ensino do léxico de
diversas maneiras, e não somente na tradução ou significado da palavra. Além
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disso, o professor auxilia executando atividades de produção escrita e
compreensão oral. Por sua vez, a contribuição para o aluno de PBSL é ampliar
o vocabulário. Por isso, esta pesquisa apresenta ferramentas de auxílio no
trabalho em sala de aula.

Referências

BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 6. ed. São Paulo: WMF Martins


Fontes, 2011.
CASTILHO, Ataliba T. de. Nova Gramática do português brasileiro. São Paulo:
Contexto, 2010.
DIONISIO, Ângela Paiva. Gêneros Textuais e Multimodalidade. In:
KARVOSKLI, Acir Mario; GAYDECZKA, Beatriz; BRITO, Karim Siebeneicher.
(Org.). Gêneros Textuais: Reflexão e Ensino. 4ª ed. São Paulo: Parábola
Editorial, 2011.
MARCUSCHI, L. Gêneros textuais no ensino de língua. São Paulo: Parábola
Editorial, 2008.
MEDEIROS, Ana Gabriela. O gênero textual propaganda: descrição e uso em
sala de aula. Tese (mestrado) - Universidade Federal de Juiz de Fora,
Faculdade de Letras, 2008. 142 f.
PONCE, M. H. De. Bem-Vindo: A Língua Portuguesa no Mundo da
Comunicação. São Paulo: SBS, 2011.
SILVA, Marta Cristina da. A avaliação da leitura em língua estrangeira:
explorando gêneros textuais. Tese (doutorado). Niterói: UFF, 2004. 152 f.
VESTERGAARD, T.; SCHRODER, K. A linguagem da propaganda. Tradução:
João Alves dos Santos. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
VILARINHO, Michelle Machado de Oliveira. Dicionário analógico de
aprendizagem do português do Brasil.

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