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TERMOLOGIA – DILATAÇÃO DOS SÓLIDOS

Setor 1202 Prof. Calil

1- TERMOLOGIA
Termologia é a parte da Física que estuda o calor, uma das manifestações da
energia. Iremos estudar alguns dos seus capítulos, a saber: Termometria, Dilatometria, e
Calorimetria.

2- DILATOMETRIA
As partículas constituintes de um corpo ao
receberem calor, vibram mais intensamente,
ocupando maior espaço físico. O corpo
aumenta de tamanho. Quando o corpo cede
calor, suas partículas vibram com menor
intensidade, ocupando menor espaço físico.
O corpo reduz seu tamanho. Concluímos que
quando aquecemos um corpo (fornecemos calor), suas dimensões aumentam, e
quando resfriamos o corpo (retiramos calor), suas dimensões diminuem. O aumento
ou diminuição do tamanho de um corpo pelo fornecimento ou retirada de calor, recebe
o nome de Dilatação Térmica.
Na figura acima é realizada uma experiência na qual a água, contida num tubo
de ensaio fechado é aquecida até ferver, produzindo o vapor, que passa por dentro de
um tubo de cobre. Ao ser aquecido, o tubo empurra um ponteiro nele encostado,
indicando assim que tubo aumenta seu comprimento. Quando a variação do tamanho se
tornar mais evidente numa só dimensão, ocorre a Dilatação Linear, mais
evidenciada, por exemplo, nos fios, arames e trilhos.
Nas placas, nota-se que suas duas dimensões variam, ocorrendo um aumento
ou diminuição da superfície da placa. Acontece a Dilatação Superficial, como nos
vidros de uma janela, nos pisos dos viadutos, nas paredes azulejadas, etc. Porém,
quando a variação do tamanho ficar mais evidenciada pelo aumento de todas as
dimensões do corpo, acontece a Dilatação Volumétrica ou Cúbica. A dilatação
volumetria acontece de forma mais intensa nos líquidos e nos gases. Damos exemplos
dessas três formas de dilatação nas figuras abaixo:

Dilatação linear nos Dilatação superficial em Dilatação volumétrica


trilhos do trem azulejos e pisos em líquidos e sólidos
3- DILATAÇÃO LINEAR
Acontece quando a variação do
tamanho de um corpo, pela ação do calor, é
mais realçada em uma única dimensão, que é
o seu comprimento. Para calcular o quanto o
corpo aumenta ou diminui quando recebe ou
cede calor, toma-se por base uma constante
relacionada com a substância que constitui o corpo, denominada coeficiente de
dilatação linear, e que é representada pela letra grega α. A unidade do coeficiente
de dilatação linear é 0C –1. Esta constante tem valores muito pequenos. Abaixo
apresentamos uma tabela dos coeficientes de dilatação linear de algumas substâncias.
Para determinar o quanto aumenta ou
diminui a dimensão do corpo quando ocorre
uma variação de temperatura ΔΘ, utilizamos
o seu coeficiente de dilatação linear α, que
indica o quanto a unidade de comprimento da
substância que constitui o corpo varia, ao variar
um grau a temperatura . Resolve-se a regra de
três:
Quando a temperatura varia 1 grau, o
corpo aumenta ou diminui seu comprimento
de um valor α. Se a temperatura variar ΔΘ,
o seu comprimento sofrerá um aumento ou uma diminuição igual a α.ΔΘ para cada
unidade do seu comprimento. Se o corpo tiver um comprimento inicial L0, no total
ele aumentará ou diminuirá o seu comprimento em: ΔL = L0.α.ΔΘ.
Considerando que o comprimento final é LF, deduzimos que:
ΔL = L0.α.ΔΘ LF – L0 = L0.α.ΔΘ LF = L0 + L0.α.ΔΘ, e:

LF = L0 (1+α.Δ.Θ)

Esta equação permite determinar o comprimento final de cada uma das


dimensões de um corpo. Se o corpo é filiforme, como um arame, um fio ou uma
pequena barra, a equação acima determina o comprimento final de cada um destes
corpos quando sofrerem uma variação de temperatura ΔΘ. Tem-se:

LF é o comprimento final do corpo, a temperatura ΘF.


Lo é o comprimento inicial do corpo a temperatura Θi.
α é o coeficiente de dilatação linear da substância que constitui o corpo.
ΔΘ = ΘF – Θi.

OBS:

A) Podemos calcular a variação do comprimento ΔL usando a regra de três. Por


exemplo, seja um trilho com 10m de comprimento, à temperatura inicial de Θi=
150C. Supondo que este trilho seja aquecido até ΘF= 300C, e sendo seu coeficiente
de dilatação linear α = 1,2.10 – 5 0C – 1 ,de quanto será o aumento do seu
comprimento?
SOLUÇÃO:
Dados: L0 = 10m; ΔΘ = ΘF – Θi = 30 – 15 = 150C
α = 1,2.10-5 oC-1;
Quando a temperatura aumenta 10C, 1m
do trilho aumenta seu comprimento em
1,2.10-5 x 15, que o valor do coeficiente de
dilatação linear α. Como a temperatura
aumentou 150C, cada 1m do trilho aumentou
seu comprimento em 15 x 1,2.10-5=18.10-5
m.
Como temos um comprimento inicial de
10m, e cada 1 m aumentou 18.10-5m, o
trilho todo aumentou seu comprimento de:
18.10-5 x 10 = 18.10 -4m, ou seja, 1,8mm.
Parece pouco, mas considerando-se dois
trilhos de uma estrada de ferro, se cada um aumentar o seu comprimento em
1,8mm, o total do aumento será de 0,36cm. caso os trilhos estejam encostados, eles
irão se deformar, podendo causar o descarrilamento do trem. É por esse motivo
que se deixam espaços entre os trilhos, como prevenção contra eventuais
dilatações. São as chamadas “Juntas de Dilatação”.
B) IMPORTANTE:
A maioria das questões referentes à dilatação solicitadas nos
vestibulares, só pedem o quanto o corpo se dilatou.
Portanto,para se calcular rapidamente ΔL, fazer a regra de três
usando a definição do coeficiente de dilatação linear α:
Quando varia 1 grau a temperatura do corpo, seu comprimento
varia α. Se aumentar ΔΘ, o comprimento varia α.ΔΘ. Sendo Lo o
comprimento inicial do corpo, e considerando-se que cada unidade
de comprimento varia α.ΔΘ,a variação do comprimento deste corpo é
dada por:

ΔL = Lo.α.ΔΘ

4- DILATAÇÃO SUPERFICIAL
Quando uma placa, cuja espessura é muito pequena em relação ao seu tamanho,
sofre uma variação de temperatura, percebe-se uma alteração na sua área. Sejam Ao e
Bo os comprimentos iniciais dos lados de uma placa, à temperatura inicial Θi. A área da
placa nesta temperatura é dada por So = Ao x Bo. Se a temperatura passar a ser ΘF os
lados da placa passam a medir AF e BF. O novo valor da AF
área será: SF = AF x BF. Sendo: Ao
AF = Ao(1 + α.ΔΘ) e BF = Bo(1 + α.ΔΘ), então: Bo BF
SF = AF x BF =Ao(1 + α.ΔΘ) x BO(1 + α.ΔΘ). Daí: S0
SF = AOBo + AoBoαΔΘ + BoAoαΔΘ + AoBoα2ΔΘ2 e S
SF = AoBo + 2.AoBoαΔΘ + AoBoα2ΔΘ2.
Mas Ao.Bo =So e como α2 corresponde a um valor muito pequeno, aproximadamente
da ordem de 10 – 10 , ele pode ser considerado como igual a zero. Então o termo α2.ΔΘ2 é
nulo , daí resultando que:
SF = AoBo + 2AoBoαΔΘ SF = So + So.2α.ΔΘ
O termo 2α recebe o nome de Coeficiente de Dilatação Superficial, sendo
representado pela letra grega β. Portanto a equação da dilatação térmica superficial
é dada por:
Na qual
S = So (1 + β.ΔΘ) β = 2.α
OBS:
a) Normalmente é solicitado o aumento da área, ou seja, o ΔS. Sabendo-se que
β é o quanto varia a unidade de área, quando a temperatura varia um grau,
basta fazer a regra de três:
Quando a temperatura varia 1 grau, a área aumenta β. Quando ocorre
uma variação ΔΘ, a área varia β.ΔΘ. Sendo a área inicial So, e como cada
unidade de área dilatou β.ΔΘ, então a área teve um aumento de:

ΔS = So.β.ΔΘ
b) A dilatação superficial ocorre nos vidros das janelas, nas calçadas, nos pisos
de estrada, revestimento com azulejos, ladrilhos no chão, etc. Por esse
motivo entre os pisos, os azulejos, os vidros e qualquer outro elemento em
formato de placa, é necessário deixar um espaço, denominado junta de
dilatação, que posteriormente é preenchido por algo que apresente certa
elasticidade, como massa, madeira, etc. Nas figuras abaixo temos exemplos
das juntas de dilatação para evitar danos por efeito da dilatação.

c) Um orifício numa chapa comporta-se como um


disco maciço constituído do mesmo material da Θo ΘF
chapa, durante a dilatação do sistema.

Furo dilatado

5- DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA OU CÚBICA


Quando uma esfera ou um cubo sofrem uma variação de
de temperatura, ocorre um aumento ou diminuição nas
suas três dimensões, originado a Dilatação Cúbica
ou Volumétrica.A variação no volume( ΔV),é dada por:

ΔV = Vo γ ΔΘ

Onde γ é o coeficiente de dilatação cúbica ou volumétrica, indicando


o quanto varia o volume do corpo, quando a temperatura varia 1
grau. O valor de γ é três vezes o valor do coeficiente de dilatação linear:

γ = 3α
Sendo ΔV = VF – Vo, resulta: VF – Vo = VoγΔΘ e VF = Vo + Vo γ ΔΘ, donde:

VF = Vo (1 + γΔΘ)
Esta é a Equação da Dilatação Cúbica ou Volumétrica.
A dilatação volumétrica é mais acentuada nos líquidos e gases, que, por estarem
contidos em recipientes que também sofrem dilatação volumétrica, sofrem uma
dilatação aparente. A dilatação aparente não leva em conta a dilatação do recipiente,
sendo medida diretamente no frasco graduado que contém o elemento líquido ou
gasoso. A dilatação real corresponde à dilatação aparente do líquido somada
à dilatação do frasco que o contém. Temos dois coeficientes de dilatação
volumétrica para estas substâncias: O real (γreal) e o aparente (γap). O
coeficiente volumétrico real do líquido é dado por:

γReal=γap+ γfrasco

Θo ΘF O frasco dilatou um ΔVfrasco

VF é o aparente
VI

Volume final do líquido real = VFinal aparente + ΔVfrasco

OBSERVAÇÃO FINAL
Quando se resfria um corpo, seu volume
diminui. Entretanto, a água ao ser resfriada de 40C
até 00C aumenta de volume, num fenômeno
denominado “Dilatação anômala da água”. O
motivo deste comportamento, totalmente diferente
dos demais corpos, ainda não tem uma explicação
satisfatória. Como a água congela a O0C, o seu volume
nesta temperatura é maior que o da água líquida.
Sendo a densidade a relação entre massa e volume,
para uma mesma massa de água, quando ela se
encontra a temperatura de 0oC, e, portanto no estado sólido( gelo), terá uma densidade
menor, pois seu volume será maior no estado sólido que no estado líquido. Sendo a
densidade do gelo menor que o da água no estado líquido, ele flutua na água.
Considerando-se que densidade do gelo é 0,9g/cm3 e da água líquida é 1,0 g/cm3,
conclui-se que 10% de um bloco de gelo fica fora da água e 90% do seu volume fica
imerso. Daí o perigo da presença dos icebergs para a navegação, pois o grande bloco de
gelo que constitui o iceberg está fora da visão da tripulação e passageiros do navio.

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