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ARTIGO
RESUMO
1
Doutora em Ciências, Docente, ECA/USP. Coordenadora, Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Pontifícia
Universidade Católica de Campinas. Praça da Imaculada, 105, Vila Santa Odila, 13045-901, Campinas, SP, Brasil.
Correspondência para/Correspondence to: N.Y. Kobashi. E-mail: nykobash@puc-campinas.edu.br
2
Doutora em Ciências da Comunicação, ECA/USP. Docente, Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Pontifícia
Universidade Católica de Campinas.
ABSTRACT
integrar-se e nela intervir. Como observa Pinsk e ção, armazenamento, distribuição, acesso, troca
Pinsk (2003, p.10) a cidadania não é um conceito e uso. Nesse sentido, qualquer bem necessário
estanque, varia no tempo e no espaço. Isso que não participa desse sistema gera carência
significa que existe alteração significativa do e desigualdade na sociedade.
exercício da cidadania segundo as coordenadas Ao integrar o alimento no conjunto dos
espaço-temporais. bens, pode-se afirmar simultaneamente, que o
A informação é, de fato, um dos elemen- alimento existe e que a sua distribuição é parcial.
tos básicos para a inteligibilidade dos processos Afirma-se, portanto, que a fome associa-se a
sejam eles naturais ou culturais. Por isso uma distribuição ineficiente do alimento. No
mesmo, enfrenta-se dificuldade crescente para entanto, dada a definição de sistema de bem,
abordá-la nocionalmente. Sabemos que, observa-se que a questão apresenta outras
dependendo do contexto, haverá uma variação variáveis. De fato, uma vez resolvida a
conceitual acentuada, cujos efeitos de sentido, distribuição, nada garante o fluxo de alimentos,
não raro, induzem significados fracamente à medida que este só pode ser concretizado na
discriminatórios que distorcem o entendimento troca que envolve moeda de conversão específica.
das principais questões em jogo. Ao lado da Então, a fome passa a ser interpretada tanto
complexidade da informação instala-se a como resultado de fluxo impróprio de alimentos
extrema fragilidade do termo. Ambas acabam quanto como ausência, falta de acesso, má
sendo o grande desafio a ser superado por uma distribuição da moeda de conversão.
organização mais coerente dos campos de A informação, como o alimento, é um
estudo a ela dedicados. bem. Do mesmo modo que a carência de alimen-
O passo fundamental para propiciar a to provoca a fome, a carência da informação
aludida compreensão é o de explorar os traços provoca a ausência do conhecimento. Observe
característicos da informação na contempora- que foi afirmado carência e não escassez, uma
neidade. É o que faremos a seguir, valendo-nos vez que a carência não se encontra, como vimos,
de um argumento analógico. em relação de causalidade necessária com a
A fome mundial tem sido há décadas escassez.
objeto de discussão e de especulação da mídia, Para superar situações de carência e de
dos órgãos internacionais e governamentais e escassez, a sociedade organiza seus estoques
das associações da sociedade civil. Entre as de informação e estabelece estratégias especí-
miríades de posicionamentos frente ao fato, ficas para colocá-los em ação, para transformá-
destaca-se aquela que relaciona a fome, não à -los em fluxo, tendo em vista um único objetivo:
escassez de alimento, mas à ausência de que o sujeito os capture, promovendo a ação de
modos de distribuição adequados. Esta pers- conhecer.
pectiva impõe, de imediato, a associação do Ao contrário do bem material, a informa-
alimento ao bem material, conferindo-lhe as ção é um bem simbólico, porque se elabora,
propriedades inerentes a este universo. organiza e circula no interior da linguagem. Ainda
O bem, independentemente de sua ao contrário do bem material, o uso da informa-
natureza material ou simbólica, define-se como ção não a esgota. Mas tanto o bem material
um objeto - material ou imaterial - que responde como o simbólico necessitam de um elemento
pela satisfação das necessidades físicas e de troca. Para se ter a informação, como para
culturais do homem. Por isso os conjuntos de se ter o alimento, é preciso uma moeda de
bens integram necessariamente o sistema conversão sem a qual a informação não se
estruturado pelos seguintes elementos: produ- transforma em conhecimento e o alimento não
se transforma em energia que aplaca a fome. da significação assumidas por esta última. É,
No primeiro caso o elemento de troca é a este aspecto que coloca dificuldades para a
cognição e o capital cultural e, no segundo, a mensuração da informação através de métodos
moeda propriamente dita. estatísticos, como ingenuamente se procurou
fazer no processo de constituição da Ciência da
Informação, nas décadas de 50 e 60 do século
INFORMAÇÃO COMO OBJETO
DE PESQUISA DA CIÊNCIA passado. A problemática da informação, na
DAINFORMAÇÃO Ciência da informação, aproxima-a do campo
teórico da Teoria da Comunicação, precisamente
A informação - sua natureza, proprieda- porque ambas operam com o sentido. Pode-se
des, produção, circulação e consumo, seja ela afirmar, nessa perspectiva, que a informação
massiva ou direcionada para grupos específi- documentada é objeto material da Ciência da
cos – vem se transformando em objeto de estudo Informação, enquanto os processos de sua
de diversas disciplinas. As Ciências da estruturação para o fluxo e a recepção são seu
Comunicação e a Teoria da informação, por
objeto formal.
exemplo, constituíram-se, em torno delas. É
necessário, portanto, explorar os conceitos antes A ampliação dos campos que se inte-
de discutir o estatuto de uma Ciência, a da ressam pela informação parece relacionar-se,
Informação, que reivindica, tal como as duas igualmente, ao fato de ela se configurar como
anteriores, a informação e o seu fluxo, portanto recurso estratégico não apenas para a organiza-
sua comunicação, como seus objetos legítimos. ção e o controle sociais, mas principalmente para
a produção de bens. Como observa Burke:
Abril (1997) afirma que a Teoria da Infor-
mação, de Shannon e Weaver, constituiu-se com Estamos imersos hoje, ao me-
objetivos instrumentais: os de obter a máxima nos segundo alguns sociólogos,
economia de tempo, de energia e portanto de em uma “sociedade do conheci-
recursos financeiros, nos processos de trans- mento” ou “sociedade da infor-
missão de informação. A informação aqui é sinal mação”, dominada por espe-
cialistas e seus métodos cientí-
que deve ser submetido a controle, configurando-
ficos. Segundo alguns economis-
-se como processo energético de codificação e
tas, vivemos em uma “economia
decodificação de sinais, não havendo lugar, nesta
da informação”, caracterizada
teoria, para as questões relativas ao significado
pela expansão das atividades
das mensagens. relacionadas com a produção e
A Teoria da Comunicação opera, no regis- a difusão do conhecimento. Por
tro contemporâneo, com a dimensão simbólica outra parte, o conhecimento
da interação, com a heterogeneidade dos converteu-se em um problema
político de primeira ordem,
sujeitos e da cultura. A informação é processo
centrado na questão de se a
de troca de mensagens que supõe a construção
informação deveria ser pública ou
de sentidos. Desse modo, emissão e recepção
privada, tratada como mercadoria
de informação são atos interdependentes que ou bem social (BURKE, 2002,
requerem interpretação para que seja efetiva a p.11).
comunicação.
É este aspecto multifacetado da informa-
Os conceitos de informação, adotados na ção que desafia os que se propõem a discuti-la
Teoria da Informação e na Teoria da Comuni- e a torná-la socialmente apropriável. Nota-se que
cação distinguem-se, portanto, pelas questões a discussão sobre sua produção e circulação,
objeto novo que não pertença a categorias aptas a circular nas várias esferas da
ninguém. sociedade. Considera-se, assim, a presença de
Ao conceito de interdisciplinaridade um sistema que elabora mensagens (o sistema
associa-se, via de regra, o de multidisciplinarida- de informação documentário) e o enunciatário (o
de. Segundo Machado, na multidisciplinaridade usuário) que as recebe e as interpreta. A
“...os interesses próprios de cada disciplina são transferência de informações requer, portanto, a
preservados, conservando-se sua autonomia e elaboração de mensagens (representações) que
seus objetos particulares” (MACHADO, 1995, propiciem interpretações produtivas. Nesse
p.193). Dito de outro modo, não se busca a sentido, informação é fundamentalmente “estru-
interação nos níveis metodológico ou de tura significante” capaz de gerar conhecimento
conteúdo, havendo fundamentalmente a (BARRETO, 1994). Evoca-se, assim, a idéia de
justaposição dos vários saberes em um espaço que a informação é produto de labor humano.
compartilhado. A interdisciplinaridade caracteri- A operação com a informação no campo
za-se, ao contrário, pela “intercomunicação da Ciência da Informação parece, portanto,
efetiva entre disciplinas” (MACHADO, 1995, requerer a adoção de dois paradigmas, em
p.194). Trata-se, portanto, de um processo princípio opostos: a Teoria da informação para
dialógico que requer interpenetração metodo- lidar com sua dimensão formal (como estrutura
lógica e uma (meta)linguagem compartilhada. O e como sinal) e a Teoria da comunicação para
conhecimento produzido distingue-se, nessa dar conta da mensagem e sua recepção (como
medida, daquele existente nas disciplinas de significado).
origem.
Wersig (1993) aponta novos caminhos ao
Em texto considerado clássico, Saracevic estabelecer como ponto de partida uma crítica
(1995) afirma que a Ciência da informação se radical sobre as questões pretensamente
define, como outros campos do conhecimento, “paradigmáticas”, tradicionalmente discutidas no
pelos problemas a que se dedica e pelos campo. Segundo o autor, a busca de soluções
métodos que utiliza para solucioná-los. Três são para os problemas da recuperação da informa-
as suas características fundamentais: a ção, em face de sua crescente produção, são
interdisciplinaridade, sua relação necessária com questões de superfície que não promovem a
as tecnologias da informação e seu papel na constituição de um campo científico. São apenas
constituição da sociedade da informação. Este respostas práticas para problemas sociais
último aspecto a define como uma ciência que concretos. Essa perspectiva, associada de forma
apresenta forte dimensão social e humana. dominante à dimensão técnico-profissional, é
Semelhante dimensão associa-se à solução dos responsável pelo abandono da reflexão específica
problemas de acesso à informação gerada e sobre as formas da circulação social da
estocada socialmente. Com efeito, a Ciência da informação e do conhecimento. Wersig propõe,
Informação preocupa-se com a pesquisa científi- desse modo, a discussão da Ciência da
ca e a prática profissional relativas à comunica- Informação no quadro das mudanças do papel
ção, necessidades e uso da informação em do conhecimento na sociedade contemporânea.
contextos sociais, institucionais e individuais. Quatro aspectos são considerados relevantes
Informação e comunicação são as palavras-chave nessa discussão: a despersonalização, a
de sua proposição. fragmentação, a confiabilidade e a racionalização
O ato de informar, na Comunicação em do conhecimento.
geral, e também na comunicação documentária, A despersonalização do conhecimento
supõe a organização prévia da informação em associa-se ao desenvolvimento das tecnologias
enquanto campo disciplinar autônomo, delimitar talmente, da busca de soluções para problemas
suas fronteiras, constituir sua metalinguagem, práticos; não estão delimitadas as fronteiras entre
desenvolver técnicas apropriadas ao seu objeto, a ação teórica e a ação prática, sua metalingua-
construir modelos, conceitos, teorias. Ao lado gem é rudimentar, seus métodos se reduzem à
disso, é fundamental manter aberto o diálogo com aplicação de receitas. Permanecem, portanto,
outras disciplinas para renovar continuamente os os desafios: como estabelecer a dimensão
modos de olhar seu objeto. teórica como fundamento da prática e a prática
Da mesma forma, rever criticamente o como campo de teste de teorias e de emergência
processo de sua constituição, ou seja, adotar a de novos problemas teóricos? Como estabelecer
perspectiva histórica é um passo não só relações transdisciplinares ou interdisciplinares
necessário, mas fundamental para redimen- entre a Ciência da informação e outros campos
sionar o campo. A interdisciplinaridade proposta do saber sem o risco de sua dissolução?
distancia-se, portanto, da dissolução da Ciência A discussão epistemológica poderá
da Informação em campos conexos, tais como propor novos espaços de reflexão para os que
a Teoria da informação, as Ciências da se dedicam à construção do conhecimento e
Comunicação, as Ciências cognitivas, a Teoria simultaneamente suscitar a renovação das ações
de Sistemas. Ao contrário, propõe-se um de informação. Por outro lado, o lugar onde se
percurso que adote simultaneamente a abertura dá a reflexão complexifica-se em razão da
e o fechamento disciplinares, reconhecendo os emergência das tecnologias da informação (Tis)
campos com os quais estabelece relações que operam mudanças radicais em diversos
preferenciais e solidárias. aspectos da vida social. Tais tecnologias afetam
Acredita-se, por fim, que as relações de modo particular não só as formas de
disciplinares se estabelecem contextualmente, estabelecer os fluxos de informação, como
na medida que as ações de informação não se também, os modos de organizá-la e instituciona-
fazem dentro de fronteiras pré-delimitadas. Ao lizá-la, na medida em que os espaços de interlo-
contrário, elas atravessam os campos da cução e de construção do conhecimento tornam-
atividade humana e, como tais, são condiciona- -se “virtuais” (LÉVY, 1993).
das pelas relações de poder presentes nas
formações econômico-sociais ou, como propõe À G U I S A D E C O N C L U S Ã O:
González de Gómez (1996), ancoram-se em REFUNDANDO O OBJETO
“regimes de informação”. Ao se aceitar tal DA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
formulação, redimensionam-se igualmente os
campos nos quais intervêm as ações de No paradigma da pós-modernidade,
informação. Com efeito, as políticas de como vimos, a Ciência da Informação apresenta
informação poderão ser interpretadas no quadro o seu objeto substituindo os traços simplificados
dos “regimes de informação” em que se e fragmentados que o caracterizavam. A com-
inscrevem. preensão da informação não se dá mais na sua
amplitude de fenômeno geral presente em todos
Uma Ciência da Informação ancorada
os contextos disciplinares, mas na sua comple-
epistemologicamente no campo das Ciências
Sociais aplicadas apresenta, seguramente, a xidade no contexto específico deste domínio.
dimensão teórica necessária para ser pensada O conceito de sistema de bens materiais
no interior de regimes de informação. Seme- e simbólicos possibilita interpretar, através de
lhante compreensão é por ora incipiente, já que um número maior de possibilidades, as questões
a pesquisa na área gira em torno, fundamen- usualmente propostas em relação aos vários
fluxos que integram a sociedade. De fato, os bens - elaborando estruturas significantes cada
problemas podem estar em qualquer elemento vez mais adequadas para integrar fluxos. Basta
da estrutura do sistema de bens e por isso a observar o avanço experimentado pelas pro-
resposta a eles dependerá simultaneamente do postas de estruturação de informação e de
elemento abordado e da estrutura. linguagens documentárias, ontologias e taxono-
No caso específico da informação, po- mias, em particular. A construção destas últimas,
de-se indagar, por exemplo, sobre a sua através de metodologias que integram as
produção, isto é, se os estoques estão organi- linguagens dos documentos, dos usuários e
zados para a sua distribuição ou se o público políticas institucionais permite identificar com
dispõe de capital simbólico para ativá-los. Pode- clareza qual seja o valor social da informação,
-se ainda afirmar que existem estoques de isto é, o fato de ela poder participar de diferentes
informação suficientes, mas que não concreti- estruturas significantes, segundo o segmento de
zam fluxos porque não foram organizados para usuários considerados.
tanto. Pode-se observar também que estoques Compete portanto à Ciência da Informa-
organizados não cumprem sua função, não por ção estabelecer os princípios e as práticas
consequência de falha interna, mas porque não relacionadas à produção da informação, sua
participam de processos de distribuição ou não distribuição e formas de acesso. Ela responde
oferecem acesso adequado aos segmentos também por parte da operação de troca, pois
populacionais a que se dirigem. esta etapa se concretiza apenas com a
Na perspectiva adotada, afirma-se, portan- intervenção da moeda de conversão do usuário.
to, que nenhum bem pode ser analisado ao largo Os sistemas de informação podem estar cada
do sistema que o institui como tal. Como bem vez mais organizados para responder às ações
imaterial ou simbólico, a informação projeta um que conferem valor à informação, mas jamais
fluxo de relações constantes: na produção, a poderão responder isoladamente pela geração
relação entre o conteúdo registrado e a forma da do conhecimento. Portanto, a Ciência da
informação; na disseminação, a relação entre Informação tem o papel fundamental não só de
os produtos informacionais e os segmentos de responder pelas etapas do processamento social
usuários; no acesso, as formas significantes da informação mas também o de promover a idéia
compatíveis simultaneamente com a linguagem de que o conhecimento depende tanto da
do sistema e a linguagem do usuário; na troca, informação quanto das habilidades e
a relação entre o capital cultural dos segmentos competências integradas em moedas de
populacionais e a forma simbólica do estoque conversão que permitem interação entre o
informacional e no uso, a relação entre a informa- homem e o sistema de informação no sentido
ção disponível socialmente e o conhecimento estrito.
subjetivo dos segmentos sociais. Estas exem- A informação, que se apresenta como
plificações evidenciam então que a informação objeto da Ciência da Informação, é uma estrutura
como bem torna-se fluxo através de estruturas significante que sintetiza os conteúdos dos
relacionais. Então, em nível abstrato a documentos, sob formas diversas, segundo
informação é um objeto cuja forma relacional políticas e segmentos de usuários. Os sistemas
tem duas faces, social e subjetiva, que se de informação são, portanto, criados para o uso
complementam. humano. O valor da informação consiste,
Como foi afirmado, a Ciência da Informa- conforme já afirmado, em gerar conhecimento.
ção chama a si a responsabilidade da produção Seguindo a proposta aqui desenvolvida,
da informação - aspecto social do sistema de além dos aspectos já apontados anteriormente,
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