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CIENTÍFICA
Juína - MT
2010
Instituto Superior de Educaçaçãodo Vale do Juruena
Associação Juinense de Ensino Superior do Vale do Juruena
Pós-Graduação Lato Sensu em LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO
Prof. MS. Eliana Walker
APRESENTAÇÃO
O objetivo desse documento é refletir, discutir e destacar atitudes responsáveis necessárias para a
aprendizagem eficiente, buscando a autonomia intelectual e visando preparar os acadêmicos para a redação
científica de trabalhos universitários.
Este manual, Como Elaborar um Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, objetiva oferecer a
orientação específica para o desenvolvimento dos projetos de monografia de conclusão, a elaboração e
apresentação de trabalho monográfico. Neste sentido os educadores apresentam proposta para padronização
dos trabalhos de conclusão de Curso da Faculdade de Ciências Contábeis e Administração do Vale do
Juruena e do Instituto de Ensino Superior de Educação do Vale do Juruena – AJES.
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LISTA DE QUADROS
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SUMÁRIO
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1 Ciência e Conhecimento
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Execução do projeto de pesquisa: essa fase tem início quando o pesquisador entra no campo de
pesquisa, combinando os instrumentos de coletas de dados disponíveis. Após o levantamento dos dados,
inicia-se a análise e interpretação desses dados, conforme a abordagem de pesquisa estipulada.
Comunicação dos resultados: momento de relatar a sociedade os resultados, as dificuldades e as
limitações da investigação. Os resultados de uma pesquisa podem ser expressos por meio de trabalho de
conclusão de curso (graduação e especialização), de artigo científico, dissertação (mestrado), tese
(doutorado), dentre outros.
Vejamos agora com mais profundidade cada etapa do processo.
Projeto de pesquisa: A pesquisa científica deve ser planejada, antes de ser executada. Isso se faz
através de uma elaboração que se denomina “projeto de pesquisa”.
Um planejamento até alcançar a forma de um projeto, passa pelas seguintes fases:
Estudos preliminares: seu objetivo é o equacionamento geral do problema, fornecendo
subsídios para a orientação da pesquisa ou identificando obstáculos que evidenciam a inviabilidade
do projeto.
Anteprojeto: é um estudo mais sistemático dos diversos aspectos que deverão integrar o
projeto final, mas ainda em bases gerais, mas ainda em bases gerais sem defini-lo com precisão.
Projeto final: é o estudo dos diversos aspectos do problema, já apresentando detalhamento,
rigor e precisão.
O início de uma pesquisa sem projeto é uma improvisação, tornado o trabalho confuso, dando
insegurança ao mesmo, reduplicando esforços inutilmente. Agir desta maneira, é motivo de muita pesquisa
começada e não terminada, num lastimoso esbanjamento de tempo e recursos. Além disto, para uma
pesquisa, geralmente é obrigatória a aprovação anterior de um projeto como condição para aceitá-la.
Fazer um projeto de pesquisa é traçar um caminho eficaz que conduza ao fim que se pretende atingir,
livrando o pesquisador do perigo de se perder, antes de o ter alcançado. O objetivo de um planejamento é
organizar a ação de tal maneira que nos leve a evitar surpresas, pois, organizando bem o que vamos faz e
com antecedência, evitam-se surpresas desagradáveis.
Um projeto serve essencialmente para responder as seguintes perguntas:
• O que fazer?
• Por que, para que e para quem fazer?
• Onde fazer?
• Como, com que, quanto e quando fazer?
• Com quanto fazer?
• Como pagar?
• Quem vai fazer?
3 Estrutura do projeto
• Capa
o Entidade
o Titulo
o Autor
o Local e data
• Área
o Tema
o Delimitação do tema
• Resumo
o Palavras chave
• Introdução
• Objetivos
o Objetivo geral
o Objetivos específicos
• Justificativa
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• Referencial teórico
• Metodologia
• Cronograma
• Referências
3.1 Apresentação
A apresentação do projeto de pesquisa inicia-se com a capa, onde são indicados os elementos
essenciais à compreensão do estudo que se pretende realizar, sob os auspícios de quem ou para quem e ao
conhecimento do responsável pelo trabalho.
O título de uma pesquisa não corresponde ao tema, nem à delimitação do tema, mas emana aos
objetivos geral e específicos, quase como uma “síntese” dos mesmos
3.4 Justificativa
É o elemento que contribui mais diretamente na aceitação da pesquisa. Consiste numa exposição
sucinta, porém completa, das razões de ordem teórica dos motivos de ordem prática que tornam importante a
realização da pesquisa. A justificativa difere da revisão bibliográfica e, por este motivo, não apresenta
citações de outros autores. Difere, também, da teoria de base, que vai servir de elemento unificador entre o
concreto da pesquisa e o conhecimento teórico da ciência na qual ela se insere. Portanto quando se trata de
analisar as razões de ordem teórica ou se referir ao estágio de desenvolvimento da teoria, não se pretende
explicitar o referencial teórico que irá se adotar, mas apenas ressaltar a importância da pesquisa no campo da
teoria. Deduz-se dessas características, que ao conhecimento científico do pesquisador soma-se boa parte de
criatividade e capacidade de convencer, para a redação justificativa.
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3.9 Metodologia
Nesse item, deve ser especificados quais serão os métodos utilizados para a execução da pesquisa.
a) Pesquisa bibliográfica
Esta pesquisa tem como objetivo explicitar e construir hipóteses acerca do problema evidenciado,
aprimorando as idéias, fundamentando o assunto em questão abordado na pesquisa. Para tanto, esse tipo de
pesquisa envolve um levantamento bibliográfico, o qual deverá ser feito em diversas fontes, buscando
consultar obras respeitáveis e atualizadas.
A pesquisa bibliográfica é desenvolvida através de livros, publicações em periódicos e artigos
científicos. Nesta pesquisa é importante que o pesquisador verifique a veracidade dos dados obtidos,
observando as possíveis incoerências ou contradições que as obras possam apresentar.
Os demais tipos de pesquisa também envolvem o estudo bibliográfico, pois todas as pesquisas
necessitam de um referencial teórico. Para a pesquisa bibliográfica é interessante utilizar as fichas de leitura
que facilitam a organização das informações obtidas.
b) Pesquisa de campo
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A pesquisa de campo é uma forma de coleta que permite a obtenção de dados sobre um fenômeno de
interesse, da maneira como este ocorre na realidade estudada. Consiste, portanto, na coleta de dados e no
registro de variáveis presumivelmente relevantes, diretamente da realidade, para ulteriores análises. A
pesquisa de campo abrange:
a) pesquisa bibliográfica;
b) determinação das técnicas de coleta de dados e determinação da amostra;
c) registro dos dados e de análises.
Podemos citar os seguintes tipos de pesquisa de campo:
- quantitativo-descritivo: pesquisa empírica cuja principal finalidade é o delineamento ou análise
das características
de fatos ou fenômenos, a avaliação de programas ou o isolamento de variáveis principais ou chave;
- exploratório: pesquisa empírica cujo objetivo é a formulação de questões ou de um problema, com
tripla finalidade:
desenvolver hipóteses, aumentar a familiaridade do pesquisador com um ambiente, fato ou
fenômeno, para
realização de uma pesquisa futura mais precisa, ou modificar e clarificar conceitos;
- experimental: pesquisa empírica cujo objetivo principal é o teste de hipótese que diz respeito a
relações causa e efeito.
A grande vantagem da pesquisa de campo é a obtenção de dados diretamente na realidade. Sem em
nenhum momento desmerecer a pesquisa teórica, em uma ciência factual, é na pesquisa de campo que as
teorias propostas podem ser validadas ou refutadas. Assim, com a utilização de técnicas de amostragem
estatística, a pesquisa de campo permite o acúmulo de conhecimento sobre determinado aspecto da
realidade, conhecimento esse que pode ser comprovado e utilizado por outros pesquisadores.
A principal desvantagem da pesquisa de campo é o pequeno grau de controle sobre a coleta de dados
e a possibilidade de que fatores, desconhecidos para o investigador, possam interferir nos resultados. No
caso de pesquisas baseada em questionários, formulários e entrevistas, outro limitador seria o procedimento
apresentar menor grau de confiabilidade pela possibilidade de os indivíduos falsearem as respostas. Há,
entretanto, vários recursos que podem ser utilizados para aumentar as vantagens (e diminuir as
desvantagens) desse método, como lançar mão dos pré-testes, utilizar instrumental mais completo etc.
c) Pesquisa experimental
Este tipo de pesquisa é mais utilizado nas ciências naturais, por utilizarem o método experimental.
Requer uso de equipamentos, laboratórios, técnicas e instrumentos que possam indicar um resultado
concreto. Porém, são utilizadas em estudos de grupos selecionados, assim como, possibilita o levantamento
de situações econômicas de uma determinada faixa do mercado consumidor.
“A pesquisa experimental se caracteriza por manipular diretamente as variáveis relacionadas com o
objeto de estudo. Neste tipo de pesquisa, a manipulação das variáveis proporciona o estudo da relação entre
as causas e efeitos de um determinado fenômeno. Através da criação de situações de controle, procura-se
evitar a interferência de variáveis intervenientes. Interfere-se diretamente na realidade, manipulando-se a
variável independente a fim de observar o que acontece com a dependente.” (CERVO & BERVIAN, 2004,
p.68).
A pesquisa experimental consiste em determinar um objeto de estudo, selecionar as variáveis que
seriam capazes de influenciá-lo, definir as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável
produz no objeto.
Os objetos de estudo podem ser líquidos, bactérias, ratos ou grupos sociais, estudo de
comportamento, aprendizagem e produtividade.
d) Pesquisa documental
Pesquisa documental é a forma de coleta de dados em relação a documentos, escritos ou não,
denominados fontes primárias. Livros, revistas jornais, publicações avulsas e teses são fontes secundárias.
Assim, documento é uma fonte de dados, fixada materialmente e suscetível de ser utilizada para consulta,
estudo ou prova. Quanto à forma, os documentos podem ser classificados como (a) manuscritos; b)
impressos sem periodicidade: livros, folhetos, catálogos, processos, pareceres, enfim, uma vasta gama de
fontes; (c) periódicos: revistas, boletins, jornais. anuários e demais documentos de divulgação periódica; (d)
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microfilmes e vídeos que reproduzem outros documentos; e (e) mapas, planos, documentos fotográficos,
documentos magnéticos, informatizados.
Fontes de documentos
Os arquivos públicos abrangem documentos oficiais, tais como leis, ofícios, relatórios, publicações
parlamentares: atas, debates, projetos de leis; documentos jurídicos, oriundos de cartórios: registros de
nascimentos e mortes, desquites e divórcios, escrituras de compra e venda, falências e concordatas e outros.
Os arquivos particulares correspondem aos domicílios particulares: memórias, autobiografias,
diários etc.; instituições de ordem privadas, tais como bancos, empresas, partidos políticos, igrejas,
associações, em que se encontram: atas, registros, memórias, comunicados, etc.
Há ainda outras fontes, por exemplo, as instituições públicas. como delegacias e postos voltados ao
trabalho, registros ou alistamentos.
Fontes estatísticas
As fontes estatísticas são efetuadas por órgãos específicos e especializados, como IBGE, o Instituto
Gallup, o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope). Devemos considerar também órgãos
específicos que mantêm banco de dados especializados, como a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa),
Juntas Comerciais e outras, como os Conselhos federal e regionais de atividades profissionais
regulamentadas e as Universidades.
Fontes bibliográficas
As fontes bibliográficas fornecem ao pesquisador diversos dados, exigindo manipulação e análises
diferenciadas. Caracterizam-se como fontes desse tipo:
- imprensa escrita: em forma de jornais e revistas, deve ser independente, ter conteúdo e orientação
sem tendência,
bem como difusão e influência – a análise deve ser feita de forma independente e, por fim, deve-se
verificar se há
grupo de interesse envolvido;
- meios audiovisuais: esta mídia deve ser analisada com base nos mesmos itens especificados para a
imprensa
escrita;
- material cartográfico: estes meios bibliográficos são específicos, de acordo com a linha de pesquisa
e atualização no
projeto, não havendo grandes restrições quanto a seu emprego;
- publicações: livros, teses, dissertações, monografias, publicações avulsas, pesquisas, entre outros,
formam o
conjunto de publicações básicas para pesquisas científicas.
e) Pesquisa ex-post-facto
A pesquisa ex-post-facto analisa situações que se desenvolverão naturalmente após algum
acontecimento. É muito utilizada nas ciências sociais, pois permite a investigação de determinantes
econômicos e sociais do comportamento da sociedade em geral. Estuda-se um fenômeno já ocorrido, tenta-
se explicá-lo e entendê-lo.
f) Estudo de caso
O estudo de caso refere-se ao estudo minucioso e profundo de um ou mais objetos. O estudo de caso
pode permitir novas descobertas de aspectos que não foram previstos inicialmente. Restringe-se o estudo a
um objeto que pode ser um indivíduo, família, grupo.
Por lidar com fatos/fenômenos normalmente isolados, o estudo de caso exige do pesquisador grande
equilíbrio intelectual e capacidade de observação (‘olho clínico’), além de parcimônia (moderação) quanto à
generalização dos resultados.
g) Pesquisa-ação
A pesquisa – ação acontece quando há interesse coletivo na resolução de um problema ou suprimento
de uma necessidade (...). Pesquisadores e pesquisados podem se engajar em pesquisas bibliográficas,
experimentos, etc., interagindo em função de um resultado esperado.
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Análise textual
1- Estabeleça a unidade de leitura.
2- Leia rapidamente o texto completo da unidade de leitura, assinalando na margem as palavras
desconhecidas e pontos que requerem melhor esclarecimento.
3- Estabeleça o sentido das palavras desconhecidas e as eventuais dúvidas que tenham surgido no texto.
4- Informe-se melhor sobre o autor do texto.
5- Faça um esquema do que foi estudado.
Análise temática
1- Releia de modo reflexivo o texto da unidade de leitura, com o propósito de apreender o conteúdo.
2- Procure no texto completo as respostas para perguntas do tipo:
a) Do que trata o texto?
b) O que mantém a sua unidade global?
3- Procure encontrar o processo de raciocínio do autor, mediante um esquema do plano do texto (este
esquema pode ser muito diferente do obtido na análise textual).
4- Examine cada elemento do texto e compare-o com os ossos de um vertebrado: se faz parte do “esqueleto”
do texto é um elemento essencial, caso contrário é um elemento secundário ou complementar.
5- Só dê por terminada a análise temática quando estabelecer com segurança o esquema definitivo do
pensamento do autor.
Análise interpretativa
1- Não se deixe tomar pela subjetividade.
2- Relacione as idéias do autor com o contexto filosófico e científico de sua época e de nossos dias.
3- Faça a “leitura das entrelinhas” a fim de inferir o que não está explícito no texto.
4- Adote uma posição crítica, a mais objetiva possível, com relação ao texto. Essa posição tem de estar
fundamentada em argumentos válidos, lógicos e convincentes.
5- Faça o resumo do que estudou.
6- Discuta o resultado obtido no estudo.
3.11 Cronograma
Desde que se tenha tomado a decisão de realizar uma pesquisa, deve-se pensar na elaboração de um
esquema que poderá ser ou não modificado e que facilite sua viabilidade. O esquema auxilia o pesquisador a
conseguir uma abordagem mais objetiva, imprimindo uma ordem lógica do trabalho. Para que as fases da
pesquisa se processem normalmente, tudo deve ser bem estudado e planejado, inclusive a obtenção de
recursos materiais, humanos e de tempo.
Deve ser elaborado um cronograma, determinando as etapas da pesquisa e o tempo necessário para
cada uma delas.
4 Entrevistas
A entrevista é um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a respeito de
determinado assunto, mediante uma conversação de natureza profissional. E um procedimento utilizado na
investigação social, para.a coleta de dados ou para ajudar no diagnóstico ou no tratamento de problema
social.
objetivo: a obtenção de informações do entrevistado, sobre determinado assunto ou problema.
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O motivo da padronização é obter, dos entrevistados, respostas às mesmas perguntas, permitindo que todas
elas sejam comparadas com o mesmo conjunto de perguntas.
• pesquisador não é livre para adaptar suas perguntas a determinada situação, de alterar a ordem dos tópicos
ou de fazer outras perguntas.
b) despadronizada ou não estruturada.
O entrevistado tem liberdade para desenvolver cada situação em qualquer direção que considere adequada. É
uma forma de poder explorar mais amplamente uma questão. Em geral, as perguntas são abertas. e podem
ser respondidas dentro de uma conversação informal.
A função do entrevistador é de incentivo, levando o informante a falar sobre determinado assunto, sem,
entretanto, forçá-lo a responder.
c) painel
Consiste na repetição de perguntas, de tempo em tempo, às mesmas pessoas, a fim de estudar a evolução das
opiniões em períodos curtos. As perguntas devem ser formuladas de maneira diversa, para que o
entrevistado não distorça as respostas com essas repetições.
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e) Contato com líderes: espera-se obter maior entrosamento com o entrevistado e maior variabilidade de
informações.
O Conhecimento prévio do campo: evita desencontros e perda de tempo.
g) Preparação específica: organizar roteiro ou formulário com as questões importantes.
b) Formulação de perguntas. As perguntas devem ser feitas de acordo com o tipo da entrevista:
padronizadas, obedecendo ao roteiro ou formulário preestabelecidos; não padronizadas, deixando o
informante falar à vontade e, depois, ajudá-lo com outras perguntas, entrando em maiores
detalhes. Para não confundir o entrevistado, deve-se fazer uma pergunta de cada vez e primeiro, as que não
tenham probabilidade de ser recusadas. Deve-se permitir ao informante restringir ou limitar suas
informações.Toda pergunta que sugira resposta deve ser evitada.
c) Registro de Respostas. As respostas, se possível, devem ser anotadas no momento da entrevista, para
maior fidelidade e veracidade das informações. O uso do gravador é ideal, se o informante concordar com a
sua utilização.A anotação posterior apresenta duas inconveniências: falha de memória e/ou distorção do fato,
quando não se guardam todos os elementos. O registro deve ser feito com as mesmas palavras que o
entrevistado usar, evitando-se resumi-las. Outra preocupação é manter o entrevistador atento em relação aos
erros, devendo-se conferir as respostas, sempre que puder. Se possível, anotar gestos, atitudes e inflexões de
voz. Ter em mãos todo o material necessário para registrar as informações.
d) Término da Entrevista. A entrevista deve terminar como começou, isto é, em ambiente de cordialidade,
para que o pesquisador, se necessário, possa voltar e obter novos dados, sem que o informante se oponha a
isso. Uma condição para o êxito da entrevista é que mereça aprovação por parte do informante.
4.5 Questionário
Questionário é um instrumento de coleta de dados, constituído por uma série ordenada de perguntas, que
devem ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador. Em geral, o pesquisador envia o
questionário ao informante, pelo correio ou por um portador; depois de preenchido, o pesquisado devolve-o
do mesmo modo.
Junto com o questionário deve-se enviar uma nota ou carta explicando a natureza da pesquisa, sua
importância e a necessidade de obter respostas, tentando despertar o interesse do recebedor, no sentido de
que ele preencha e devolva o questionário dentro de um prazo razoável.
Em média, os questionários expedidos pelo pesquisador alcançam 25% de devolução.
Vantagens e desvantagens
Como toda técnica de coleta de dados, o questionário também apresenta uma série de vantagens e
desvantagens:
Vantagens:
a) Economiza tempo, viagens e obtém grande número de dados.
b) Atinge maior número de pessoas simultaneamente.
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4.7 O pre-teste
Depois de redigido, o questionário precisa ser testado antes de sua utilização definitiva, aplicando-se alguns
exemplares em uma pequena população escolhida. A análise dos dados, após a tabulação, evidenciará
possíveis falhas existentes: inconsistência ou complexidade das questões: ambigüidade ou linguagem
inacessível; perguntas supérfluas ou que causam embaraço ao informante; se as questões obedecem à
determinada ordem ou se são muito numerosas etc.
Verificadas as falhas, deve-se reformular o questionário, conservando, modificando, ampliando ou
eliminando itens: explicitando melhor alguns ou modificando a redação de outros. Perguntas abertas podem
ser transformadas em fechadas se não houver variabilidade de respostas.
O pré-teste pode ser aplicado mais de uma vez, tendo em vista o seu aprimoramento e o aumento de sua
validez. Deve ser aplicado em populações com características semelhantes, mas nunca naquela que será alvo
de estudo. O pré-teste permite também a obtenção de uma estimativa sobre os futuros resultados.
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Perguntas de estimação ou avaliação: Consistem em emitir um julgamento através de uma escala com
vários graus de intensidade para um mesmo item.
Exemplos:
1) As relações com seus companheiros de trabalho são, em média:
1. Ótimas ( )
2. Boas ( )
3. Regulares ( )
4. Más ( )
5. Péssimas ( )
2) Você se interessa pela
1. Muito
2. Pouco
3. Nada
3) Você assiste a novelas na ‘FV?
1. Sempre
2. As vezes
3. Raramente
4. Nunca
A técnica da escolha múltipla é facilmente tabulável e proporciona uma exploração em profundidade quase
tão boa quanto à de perguntas abertas. A combinação de respostas de múltipla escolha com as respostas
abertas possibilita mais informações sobre o assunto, sem prejudicar a tabulação.
1) Você escolhe um livro para ler, pelo:
1. Assunto
2. Autor
3. Capa e apresentação
4. ‘Iexto da orelha
5. Recomendação de amigos
6. Outro ( ) Qual?__________________________________________________
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Bateria é uma série de perguntas que têm a finalidade de aprofundar algum ponto importante da investigação
e do questionário ou formulário. Não convém colocá-las em seguida para evitar o perigo da contaminação
ou da distorção.
Estrutura Elemento
Capa (obrigatória)
graduações)
Agradecimento (opcional)
Pré-textuais
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Dedicatória (opcional)
Epígrafe (opcional)
Resumo (obrigatório)
Introdução
Textuais Desenvolvimento
Conclusão
Referências (obrigatório)
Glossário (opcional)
Anexo(s) (opcional)
Índice(s) (opcional)
REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de Pesquisa. São Paulo: Atlas,
1986.
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CURSO: ........................................................................................
Orientador (a):
CIDADE/ANO
JURUENA
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CURSO: ........................................................................................
Orientador (a):
esquerda)
CIDADE/ANO
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................
3. OBJETIVOS ..................................................................................................
5. REFERENCIAL TEÓRICO
6. CRONOGRAMA...........................................................................................
REFERÊNCIAS ................................................................................................
(Tamanho 12, fonte Times New Roman em negrito os títulos – subtítulo sem negrito)
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1. INTRODUÇÃO
(Tamanho 12, em negrito, fonte Times New Roman para todos os Títulos)
Introdução é a apresentação rápida do assunto abordado e seu mérito. É uma seção na qual se aguça a
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2. JUSTIFICATIVA E PROBLEMATIZAÇÃO
pergunta por que fazer o trabalho, procurando os antecedentes do problema e a relevância do assunto/tema,
(1975), toda discussão científica deve surgir com base em um problema ao qual se deve oferecer uma
solução provisória a que se deve criticar, de modo a eliminar o erro. É uma questão não resolvida, é algo
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3. OBJETIVOS
resultados que se pretende alcançar. Define o que se quer fazer na pesquisa. Os objetivos devem ser
redigidos com verbos no infinitivo, exemplo: caracterizar, identificar, compreender, analisar, verificar.
Procura dar uma visão global e abrangente do tema, definindo de modo amplo, o que se pretende
Tem função intermediária e instrumental, ou seja, tratam dos aspectos concretos que serão abordados
na pesquisa e que irão contribuir para se atingir o objetivo geral. É com base nos objetivos específicos que o
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4. METODOLOGIA DA PESQUISA
necessários para alcançar os fins de uma investigação. Envolve a definição de como será realizado o
trabalho.
serão utilizados na pesquisa, permitindo aumentar a compreensão de estudo a ser realizado e assegurando a
réplica científica.
Nesta etapa deve ser definida a população e a mostra. População é entendida como um conjunto de
elementos que possui as características desejáveis para o estudo. A amostra é uma parte escolhida, segundo
Na coleta de dados, deve-se informar como se pretende obter os dados necessários para a pesquisa.
Deve-se correlacionar os objetivos aos meios para alcançá-los, bem como justificar a adequação de um e
outro.
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Neste ponto do trabalho científico, para assegurar a validade dos instrumentos de coleta de dados,
durante sua elaboração, deve ser verificada a compatibilidade dos objetivos específicos de pesquisa.
Neste item, os dados coletados na pesquisa de campo devem ser apresentados, demonstrados,
discutidos e argumentados. Pode-se relacionar, ligar ou integrar esses comportamentos, sem ainda concluir.
Os resultados da pesquisa normalmente são apresentados na mesma ordem dos objetivos específicos Deve-
se cuidar para não fazer conclusões, isto é, não diagnosticar e prescrever, visto que este procedimento deve
figurar na conclusão.
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5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A fundamentação teórica tem por base a pesquisa bibliográfica. Segundo Macedo (1996, p.13):
“Trata-se do primeiro passo em qualquer tipo de pesquisa científica, com o fim de revisar a literatura
que existe sobre um assunto e do conhecimento dos autores que tratam desse assunto, a fim de que o
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6. CRONOGRAMA
Exemplo:
Atividades Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov
Elaboração do
projeto
Entrega do
projeto
Pesquisa
bibliográfica
Coleta de Dados
Apresentação e
discussão dos
dados
Conclusão
Entrega do TCC
Defesa da banca
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REFERÊNCIAS
Nessa parte são exibidos os livros, sites, revistas, enfim, todo o material que foi consultado para
elaboração do trabalho.
Deve ser elaborado de acordo com as normas da ABNT, verificar manual de TCC 2010.
Exemplos:
SEVERINO, Antonio Joaquim. 22º ed. Ver. E ampl. De acordo com a ABNT – São
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