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legitimar suas espiritualidades com aparências de piedade, mas sem eficácia dela, surgem
esses tipos de crentes, que blasfemam contra Deus ao tentar usá-lo para seus propósitos
ímpios. Eis uma das razões pelas quais, em meio a tantas vozes, a Igreja precisa buscar o
dom de discernir espíritos, ou de "discernimento" de espíritos, um dos dons do
Espírito Santo descrito em 1 Coríntios 12:4-11. Esses são os tais, os quais morrendo
sem arrependimentos, ainda que manifestem neste mundo sinais e prodígios, a
respeito deles o Cristo afirma: “Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor,
não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos
demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?
E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós
que praticais a iniqüidade.” - Mateus 7:22,23
Jamais, Deus iria matar uma pessoa que realiza o seu trabalho cortando a energia, ou
qualquer outro serviço, de alguém que deixou de efetuar o pagamento. Deus não é
“justiceiro” contratado, ou invocado, para fazer vingança, pelo contrário, Deus é
Senhor, o qual vela pela justiça e pelo direito, bases sobre as quais o trono Dele está
estabelecido. É o Deus de Eliseu, o qual providenciou milagrosamente a multiplicação
do azeite da viúva, e disse a ela para primeiramente pagar a quem devia e depois
viver com o restante do azeite providenciado. “Então, veio ela e o fez saber ao homem
de Deus; e disse ele: Vai, vende o azeite e paga a tua dívida; e tu e teus filhos vivei do
resto”(2Rs 4:7).