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Todos os direitos reservados. Este ebook ou qualquer parte dele não pode ser
reproduzido ou usado de forma alguma sem autorização expressa, por escrito,
do autor, exceto pelo uso de citações breves em uma resenha do ebook.
As plantas que são da família daquelas que florescem, formam um grupo chamado
Angiospermas. Neste grupo existem as seguintes linhagens:
Magnoliídeas: que por sua vez inclui magnólias, abacate e pimenta preta
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A estrutura de suas flores
As Sépalas
As pétalas
A coluna
Os lóbulos
Confira a imagem ao lado para maiores
detalhes.
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Uma breve história das orquídeas
Estas plantas vêm fascinando as pessoas desde há muito tempo, para se ter ideia, há
vários séculos atrás elas já eram vistas como símbolos de amor, luxo e beleza. Os gregos
as viam como símbolo de masculinidade e os Chineses as chamavam de “A planta da
fragrância do rei”.
Na idade média, as orquídeas desempenharam um papel muito importante na área
medicinal, na qual era usada para a confecção de remédios que curavam doenças e não
é só isso, elas também eram consideradas um afrodisíaco e era um dos ingredientes
principais em certas poções do amor.
No início do século XVlll, as coleções de orquídeas foram vastamente distribuídas por
diversas partes do mundo devido à suas flores atraentes e fragrâncias deliciosas.
Algumas espécies foram trazidas de lugares distantes por capitães de mares britânicos
no século XVlll. Elas despertavam muita curiosidade nas pessoas pois só quem as
possuíam eram uma pequena quantidade de pessoas constituídas por botânicos e
afortunados. Isso só foi mudar quando em 1818 um homem chamado William Cattley
fez florescer a primeira Cattleya, o estranho desse acontecimento foi que ele estava
desempacotando uma remessa de orquídeas que havia recebido do Brasil e dentre
vários materiais ele acabou notando estas plantas que até então eram estranhas.
Ele plantou algumas delas e em novembro do mesmo ano a primeira planta floresceu.
Após vários acontecimentos, o nome da planta foi escolhido baseado em seu sobrenome
como uma forma de homenagem.
Depois deste acontecimento, o “universo” das flores nunca
mais foi o mesmo, milhões de orquídeas foram tiradas de
seu habitat natural nas florestas, um botânico inglês
escreveu em 1878: “Não satisfeitos com a retirada de 300
ou 500 espécies de orquídeas finas, eles exploraram todo o
país e não deixaram sobrar nenhuma em um espaço de
quilômetros, não se trata mais de colheita, mas sim de um
roubo desenfreado”. Quase todas as coleções de orquídeas
estão agora proibidas de serem retiradas da natureza,
muitas estão na lista de “ameaçadas de extinção”, o que
acontece hoje em dia como uma forma alternativa de
adquirir estas orquídeas é a compra e venda de sementes
das mesmas, que inclusive, já vem sendo realizada há mais de 250 anos.
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Taxonomia / nomenclatura
Cattleya.
Dendrobium.
Phalaenopsis...
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Todas as novas plantas (espécies e híbridos) estão registradas na Royal Horticultural
Society de Londres. O nome das orquídeas é decidido pela descoberta de novas espécies
ou pela primeira pessoa que registra um novo híbrido.
Até que um novo híbrido seja registrado, ele será identificado pelo nome de seus “pais”,
separados por um X. Por exemplo: phalaenopsis amabilis x Phalaenopsis Violacea ou
Phalaenopsis (amabilis x violácea) ou Phalaenopsis amabilis x violacea ou até, em forma
abreviada, Phal. Amabilis x violacea.
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O frasco é então selado, marcado e colocado em uma câmara de crescimento onde a luz
é devidamente limitada e a temperatura é relativamente constante.
Após várias semanas ou até meses, as sementes então
irão germinar, nesse período é onde elas serão
transferidas para outros vários frascos, resultando em
uma operação chamada de “replante”. Isso é necessário
porque o frasco-mãe pode conter de centenas a
milhares de sementes que agora precisarão de espaço
para crescer
O frasco substituído pode ainda conter milhares de
plântulas, o que acaba sendo muitas plantas para o
espaço limitado do frasco.
Novamente, depois de vários meses, as plântulas serão reconstituídas e podem precisar
de um terceiro replante, alguns cultivadores fazem isso até 4 vezes até estarem em seu
frasco final que poderá conter de 10 a 40 plântulas.
Quanto aos frascos-mães, todos os fracos de replantes contêm meios de cultivo que são
diferentes dos meios de germinação.
Os novos frascos de replante com os seus nutrientes são esterilizados em uma
“Autoclave” e o processo de replante então é realizado no ambiente estéril de uma capa
de fluxo laminar.
As plantas provenientes da propagação sexual podem parecer com a planta mãe ou pai,
talvez até como a combinação dos dois e/ou ter características de antepassados, em
outras palavras, elas podem exibir traços muito diversificados.
Entre os irmãos, um ou vários podem ser significativamente mais atraentes ou
diferentes dos outros. Seja lá quem for possuir esta planta, poderá reconhecer sua
singularidade adicionando um nome de variedade ao seu nome, o nome da variedade é
colocado em citações simples como em “Phal”.
Ever Spring “light” ou Phal. Ever Spring “cardinal” ou qualquer que seja o nome do dono
para nomear a variedade. Somente esta planta e a descendência propagada por tecido
ou tronco tem o direito de possuir o nome da variedade.
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Pela cultura de tecidos
Como o nome já sugere, a cultura de tecidos é feita
usando tecido vegetal, principalmente o centro
minúsculo de um novo crescimento. Muitas
experiências foram realizadas na tentativa de fazer
cultura de tecidos a partir de folhas e raízes, mas até
agora o método mais bem-sucedido é usando o tecido
de um novo crescimento.
O tecido é cortado e suas camadas externas são
removidas até o centro ativo das células em
desenvolvimento e o meristema então é atingido. Em seguida, esse amontoado de
células nas quais seus tamanhos podem ser menores que 1 milímetro de diâmetro, serão
cortadas em cerca de 20 partes e depois imersos em um frasco com uma solução para
estimular o crescimento, mas que seja sem ágar, de modo que a solução permaneça
líquida.
Os frascos ou tubos são colocados em um agitador (um aparelho que gira lentamente
ou inclina-se para a esquerda e depois para a direita), esse movimento permite que os
grumos de células se desenvolvam e aumentem, mas impede que formem folhas ou
raízes.
Uma vez que os grumos tenham aumentado suficientemente de tamanho, o processo
se repete, são cortados, colocados no frasco e depois
no agitador, no fim deste processo, os grumos que já
eram pequenos agora ficarão menores ainda, podendo
ter por volta de 400 e na próxima subdivisão é possível
que chegue a 8 mil.
O processo continua até o número desejado de grumos
ter sido alcançado, em seguida, aqueles que estiverem
desenvolvidos são recultivados em frascos da mesma
forma com que é feito para as sementes germinadas. A
partir daí o processo é igual ao que acontece com as
sementes.
Assim como acontece na propagação de sementes, todas essas operações requerem
esterilização adequada para que o processo seja realizado em um ambiente totalmente
estéril.
As plantas desenvolvidas a partir da cultura de tecidos são chamadas de “Mericlones”,
elas geralmente têm uma aparência muito próxima à planta a partir da qual o tecido
original foi retirado e inclusive tem direito a ser reconhecida pelo mesmo nome da
variedade da qual o processo foi realizado.
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Por isso, quando você ver uma planta com um nome como: Cattleya Irene Finney ”Z”
significa que esta planta foi propagada através da cultura de tecidos, usando o tecido de
uma Cattleya Irene Finney ‘Z’.
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Pela propagação do entre-nó
Esse método é bem semelhante à propagação do caule,
mas em vez de usar um caule de flor como ponto de
partida, é usado um crescimento e muitas vezes é usado
com a Dendrobiums.
Um crescimento é removido da planta e é cortado entre os
nós. As bordas são mergulhadas em um fungicida e em
seguida colocadas sobre um musgo sphagnum no qual foi
mantido úmido.
Se a operação der certo, pode-se obter uma planta por nó, mas geralmente há bastante
nós que não desenvolverão uma planta.
Ainda assim, a técnica não requer nenhum equipamento sofisticado, é barata e pode ser
realizada praticamente por qualquer pessoa.
Estas plantas também têm o direito de ser reconhecidas pelo mesmo nome da variedade
que a planta original a partir da qual o crescimento foi removido.
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Pelos keikis
Algumas orquídeas como a Dendrobiums, principalmente,
são bem famosas por produzirem keikis, que na linguagem
Havaiana significa “Bebês”, mas não é só ela quem produz, a
Phalaenopsis também produz Keikis ocasionalmente,
algumas espécies fazem isso porque são programadas em
seus genes, outras o fazem quando são expostas a altas
temperaturas enquanto estão desenvolvendo o caule da
flor.
A característica dos keikis é de desenvolverem as folhas
primeiro e eventualmente, desenvolvem as raízes também, quando estas raízes
atingirem cerca de 3 cm de comprimento, podemos remover o keiki da planta mãe e
plantá-lo em um recipiente próprio para ele.
Os keikis serão idênticos à planta de que foram removidos e também tem direito de ser
reconhecido pelo mesmo nome da variedade (se houver) da planta na qual eles se
originaram.
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Capítulo 2 – Entendendo em detalhes o cultivo
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O padrão de crescimento
Entendendo as raízes
As raízes de uma orquídea desempenham duas funções básicas, mas em algumas outras
desempenham até 3, vou explicar quais são a seguir.
A primeira função é que elas protegem as plantas no local onde estão plantadas, as
raízes de epífitas por exemplo, uma vez presas na casca da árvore ou a um pote de argila
onde estão crescendo, são quase impossíveis de desgrudá-las de lá.
Sua segunda função é fornecer água e sais minerais dissolvidos à planta. As raízes das
orquídeas terrestres são relativamente simples, elas se originam na base do caule e
geralmente são finas, longas, bem fibrosas e raramente são ramificadas. Às vezes, como
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acontece no caso da Phaphiopedilums, elas são densamente peludas para que possam
absorver a umidade das partículas mais minúsculas que estiverem no ar.
As raízes das orquídeas epífitas tendem a ser mais
complexas e por uma boa razão, pois seu
abastecimento de água pode ser bem irregular e este
geralmente conterá quantidades muito limitadas de
sais minerais, então nada pode ser desperdiçado.
Uma característica particular das raízes das orquídeas
epífitas é sua cor prateada/cinza, ela é assim devido
ao velame, que nada mais é que uma ou várias
camadas de células epidérmicas na qual abrange todo
o sistema da raiz, exceto as pontas, seu papel é
absorver a umidade do ambiente e ajudar a proteger
as raízes do frio ou do calor intenso.
A terceira função (bastante notável nas raízes das
orquídeas epífitas) é a capacidade de fotossintetizar.
Em algumas espécies as raízes tomaram essa função
das folhas. Genéricas como a Campylocentrum e
Microcoelia são completamente sem folhas e em um
caso extremo, como o gênero, as raízes são planas,
verdes e parecem muito com folhas, como nesta foto
ao lado.
As raízes das orquídeas epífitas são quase constantemente expostas ao ar e embora a
umidade do ambiente possa ser alta e, em alguns casos, as chuvas tropicais possam
acontecer diariamente, essas raízes nunca são imersas na água, pelo menos não por um
longo período de tempo.
Tanto as raízes das epífitas quanto as litófitas, precisam de muito ar para exercerem
bem suas funções e é muito importante ter conhecimento deste fato pois a maioria das
orquídeas são mortas sufocadas por serem submetidas a uma quantidade excessiva de
água.
Vasos de plástico.
Vasos de barro convencionais.
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Vasos de barro para orquídeas.
Suportes:
Tronco de cortiça.
Placa de xaxim.
Tocos de madeira.
Outros:
Cachepô de madeira.
Vasos de plástico
Muitos cultivadores comerciantes utilizam vasos de plástico
pelos seguintes fatos:
São baratos.
Leves.
Fáceis de armazenar.
Mantém a água por um período mais longo do que
outros vasos.
Não absorvem os sais minerais da água e do
fertilizante.
E porque as raízes não grudam em sua superfície, o
que torna fácil seu manuseio.
Vasos de plásticos são excelentes para cultivar orquídeas, sua única desvantagem é que
algumas plantas como a Dendrobiums, podem acabar ficando um pouco desequilibrada
neles.
Os vasos de plástico transparente são os mais utilizados
desta categoria e nos últimos tempos o uso deles vem
aumentando bastante, os defensores dos vasos de plástico
transparente afirmam que o fato da luz atravessar este tipo
de vaso, permite que as raízes fotossintetizem.
Se for optar por vasos de plástico, procure sempre aqueles
com um bom número de furos de drenagem, algo como de
4 a 8 buracos para vasos de tamanho 3 a 4 ou que
contenham 8 a 12 buracos em vasos de tamanho 5 a 6.
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Vasos de barro convencional
As vantagens destes vasos é a estabilidade que ele
promove devido ao seu peso e por sua porosidade, que
por sua vez, evita o acumulo de agua pois ele a suga aos
poucos até que fique seco.
Por outro lado, um ponto negativo é que com o tempo
ganham uma crosta esverdeada, mas que pode ser limpa
com escova de aço. Eles também tendem a ressecar no
sol, por isso a terra ou substrato devem sempre ser
mantida úmida. Outro ponto é que não possui furos para
permitir uma maior circulação de ar e drenar a água
excessiva mais rápido quando presente.
Tronco de cortiça
As orquídeas em seu ambiente natural gostam de se
prender às cascas das árvores, o que faz dos troncos de
cortiça um suporte muito bom para o crescimento das
mesmas. Sua textura áspera e rugosa tornam uma superfície
ideal, além de dar uma aparência muito bonita e mais
longevidade para sua planta.
Esse método se aproxima muito do ambiente natural em
que as orquídeas epífitas crescem na natureza. As raízes vão
secar rapidamente, mas você pode adicionar musgo para
ajudar a controlar a evaporação da umidade.
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Placa de xaxim
Infelizmente está proibido a comercialização de xaxim no
brasil porque leva-se muito anos para se conseguir extrair
uma placa ou um vaso que suporte uma orquídea, e ainda
assim, quando se é feito, mata a planta.
O que tornou o xaxim tão atraente para os cultivadores
foram os seguintes fatores:
Tocos de madeira
É uma ótima alternativa no lugar da cortiça que pode
dar um aspecto visual muito interessante e sua
orquídea também vai adorar.
Cachepôs de madeira
São utilizados principalmente para Vandas e Vandáceas, mas
também podem ser utilizados para uma grande parte das
orquídeas.
A maioria dos cachepôs são feitos de madeira de Cedro ou Teca,
mas infelizmente os cachepôs de Cedro tendem a decair em
alguns anos. Em relação a madeira Teca, um fato que você vai
notar quando for comprar é que são um pouco caras mas
possuem uma resistência muito boa.
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Os substratos e suas funções
Entender as características dos tipos de substratos vai te ajudar a fazer a melhor escolha
para atender as suas necessidades, ou melhor, as necessidades das orquídeas que você
tem em mãos.
As funções básicas que um bom substrato desempenha são as seguintes:
Casca de pinus.
Musgo esfagno.
Xaxim.
Fibra de osmunda.
Chips de coco.
Fibra de coco.
Carvão vegetal.
Pedaços de cortiça.
Musgo de turfa.
Lã de rocha.
Rocha vulcânica.
Agora farei uma explicação sobre cada um deles para que você possa entendê-los
melhor.
Casca de pinus
A casca de pinus é um excelente substrato pois é fácil de
utilizar, mas não suporta agua excessiva. Em condições
normais de uso não é necessário ser trocado por cerca de
2 anos.
Este substrato é encontrado basicamente em 3
tamanhos, o pequeno, médio e grande.
Raramente ele é utilizado sozinho, pois a maioria dos
cultivadores adicionam uma ou mais das opções a seguir:
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Perlita.
Perlita expandida.
Carvão vegetal.
Musgo esfagno.
Xaxim.
Musgo de turfa.
Os dois tipos de Perlita são utilizados para promover um espaço maior no ambiente
onde a orquídea será plantada para que aja uma melhor penetração de ar.
Já o carvão por exemplo, é utilizado para absorver resíduos prejudiciais que possam
estar na água proveniente da rega.
O esfagno e a turfa são utilizados para aumentar a capacidade de retenção de água da
mistura.
Musgo esfagno
O musgo esfagno é completamente livre de detritos e
outros materiais, também é um excelente substrato e
apreciado por sua propriedade fungicida.
Em relação à casca de pinus ele acaba sendo mais caro, o
mesmo retêm muito mais água do que a casca e precisa
ser trocado todos os anos, além disso, não é tão fácil de
se usar.
Ele pode ser encontrado em dois tamanhos principais: o
pequeno e fino e o de fibra longa.
Xaxim
O xaxim, proveniente do caule de samambaiaçu, por ser muito favorável em diversas
características ao bom desenvolvimento da grande maioria das orquídeas epífitas, foi o
substrato mais utilizado no brasil, suas formas variavam entre fibras, vasos, palitos,
placas, pó e etc.
Um fato peculiar sobre esta planta é que o seu crescimento é extremamente lento, o
que pode levar de 15 a 20 anos para se tornar adulta, no momento em que ela é cortada,
não consegue mais se regenerar. Com o passar dos anos, devido à exploração
predatória, a quantidade desta planta nas matas se reduziu a níveis alarmantes,
inclusive correndo risco de extinção, como disse em alguns parágrafos atrás, sua
extração está proibida no brasil visando a proteção desta espécie da flora brasileira.
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Fibra de osmunda
É um substrato que foi muito utilizado em décadas passadas e,
atualmente não se encontra tão facilmente, além disso, ele vem
em pedaços relativamente grandes nos quais se faz necessário
cortá-los pela metade para ser usado, ou seja, é bem complicado,
principalmente levando em consideração que a maioria das
pessoas não tem muito tempo para isso, além de tudo, ao utilizar
a fibra de osmunda você deve se atentar em deixar as fibras
alinhadas verticalmente de modo que permita que a água escorra.
Chips de coco
Sua durabilidade é de dois anos em média e pode ser
utilizado sozinho ou misturado com outros substratos.
Uma desvantagem dos chips de coco é que ele pode
ter uma quantidade muito alta de sódio quando usado
pela primeira vez, mas a medida em que ele
envelhece, tende a ir perdendo esta alta
concentração.
Uma observação importante que tive, durante testes, é que ele mantém a água por
muito mais tempo do que cascas de pinus por exemplo, por isso, sugiro ter muita cautela
ao utilizá-lo.
Fibra de coco
É considerada por muitos um substituto ao xaxim, mas
há também aqueles que não gostam de utilizá-la.
Uma prática comum na utilização da fibra de coco é nos
cachepôs para vandas, pois a fibra evita que outros
substratos ali misturados caiam para fora.
Toda vez que o vaso for irrigado ela irá absorver a
umidade e a manterá disponível para que as plantas
possam se hidratar por muito mais tempo, evitando
dessa forma a desidratação da orquídea pelo estresse
hídrico.
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Rocha vulcânica
A rocha vulcânica tem algumas características peculiares,
ela consegue reter uma quantidade
surpreendentemente grande de água, mas ainda é
necessário ter uma rega frequente. A rocha também
contém fertilizantes, mas também possui alguns sais
minerais que não são tão desejáveis, por isso lave-a pelo
menos uma vez por mês.
A regra mais importante a seguir quando for plantar
utilizando a rocha como substrato é lembrar que
costuma ser melhor fazê-lo quando a orquídea estiver crescendo novas raízes,
geralmente isso ocorre no calor do verão, por isso, evite plantar nela durante o inverno.
Carvão vegetal
Nem todos conhecem os benefícios de usar carvão
vegetal como substrato para as orquídeas, mas ele
exerce funções muito importantes como:
Reter os nutrientes.
Absorver sais minerais prejudiciais como
metais pesados que podem danificar as
raízes da planta.
Não se decompor facilmente.
Proporcionar um ótimo fluxo de ar no ambiente onde a orquídea está plantada
Reter a umidade e ajudar bastante na drenagem da mesma.
Ajudar a aumentar o PH do solo (o que é bom).
Sua característica é frágil, porosa e necessita de uma lavagem cuidadosa antes da
utilização, só por precaução, afinal mesmo embalado você não tem certeza de sua
procedência, então aí vale a dica.
Pedaços de cortiça
Ela pode ser utilizada a partir da casca da árvore da
qual se é obtida (mais conhecida como sobreiro)
ou, para facilitar sua vida, pode utilizar tampas de
garrafas de vinho mesmo como cava ou
champanhe.
É um material que não se decompõe e dura muito
tempo, mas quando for utilizar não se esqueça de
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lavar bem o material, principalmente se escolher utilizar as tampas de vinhos.
Musgo de turfa
É utilizado como substrato para plantas como as
orquídeas por vários motivos, um deles é por
adicionar mais nutrientes ao ambiente no vaso e
ajudar toda a mistura de substratos a reterem mais
umidade, essas são características que acabam
sendo muito vantajosas levando em consideração
um vaso pequeno ou um ambiente fechado de um
jardim no qual requer uma rega mais frequente e
maiores níveis de nutrientes para serem
absorvidos.
Lã de rocha
É um substrato que oferece benefícios muito
interessantes para aqueles que possuem um
jardim que não pega sol, aí vai alguns deles:
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