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Trabalho de Campo:
Tema: TEXTOS ADMINISTRATIVOS A CONVOCATÓRIA, A ACTA E A CARTA.
NOME:MARIANA CLEMENCIA MAURÍCIO
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Nome do estudante:Mariana Clemencia Mauricio Ano de frequência:1º
Desenvolvimento:
Clareza expositiva
Conclusão
Cotação Total:
Assinatura do docente:
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Índice
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 4
2. TEXTOS ADMINISTRATIVOS ....................................................................................................... 5
3. CLASSIFICAÇÃO DE TEXTOS ADMINISTRATIVOS ............................................................ 10
4. A CONVOCATÓRIA ....................................................................................................................... 11
5. A ACTA ............................................................................................................................................. 11
6. ESTRUTURA DA ACTA ................................................................................................................. 13
7. A LINGUAGEM ESCRITA ............................................................................................................ 13
8. EXEMPLO DE UMA ACTA ........................................................................................................... 13
9. A CARTA .......................................................................................................................................... 14
10. ESTRUTURA DA CARTA OFICIAL ........................................................................................ 14
11. ESTRUTURA DA CARTA COMERCIAL ................................................................................ 15
12. CONCLUSÃO ............................................................................................................................... 16
13. BIBLIOGRAFIA........................................................................................................................... 17
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1. INTRODUÇÃO
Textos administrativos, são textos formais, que devem ser escritos com clareza e objectividade,
não se pode usar ambiguidade e deve-se utilizar somente as palavras necessárias. Este tipo de
texto visa informar, convocar, solicitar, etc.
O presente trabalho tem por objectivo fazer o estudo de alguns dos importantes documentos
utilizados em diversas situações comerciais, empresariais e de comunicação, onde abordam
diferentes informações, dependendo das situações que irão tratar.
Esses documentos que irão ser trabalhados são: recibos, recomendações, regulamentos interno,
relatórios, requerimento e requisição. Padronizar os actos administrativos é condição essencial à
eficiência das instituições públicas e decorre da necessidade de racionalizar o trabalho da
Administração.
É comum um mesmo órgão público utilizar diferentes modelos de portaria, ofício, memorando,
executados em variados formatos de papel, às vezes até com texto em colorido. A qualidade
decai na mesma proporção do mau gosto; a legibilidade é dificultada. Há má idealização do ato,
má diagramação e exposição desordenada das ideias.
Constata-se, por tudo isso, que a observação de normas na elaboração dos actos oficiais contribui
para textos objectivos, comunicativos, limpos.
Não é raro encontrar uma mesma instituição valendo-se de um sem-número de formas para o
ofício ou o memorando, ou utilizando-se de um mesmo modelo para ambos. Isso não é só
desaconselhável, como também pouco prático e antieconómico. O ideal é que toda
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correspondência utilizada no âmbito de uma entidade, seja ela pública ou privada, siga padrões
de elaboração, normas concebidaspara a eficiência da comunicação.
2. TEXTOS ADMINISTRATIVOS
Textos administrativos são textos que permitem um bom funcionamento de uma empresa, ou
seja, basicamente a comunicação e a escrita entre a direcção e os operários. Ou entre diversos
departamentos ainda entre a empresa e o meio exterior. Onde visam informar, comunicar,
solicitar, etc. Como as atas, atestados, convocatórios, correspondências, memorando, entre
outros. E é empregada nos documentos, nas notas de diversas formas, currículos e outros textos
de uso frequentes nos lugares de trabalhos ou outros ambientes similares. Os textos desse tipo
costumam ter um formato deredacção determinado devido ao seu carácterformal. Nestes casos, o
escritor não pode se expressar com uma linguagem pessoal. Independentemente da área de
actuação,escrever correctamente constitui-se num requisito imprescindível a qualquer pessoa que
deseje alcançar o sucesso profissional.
1.2.Língua administrativa
Uma língua administrativa é aquela que é adotada como única para ser usada na comunicação de
uma Instituição ou um Estado. O conceito de língua administrativa é relacionado ao conceito de
língua oficial, que seria aquela que todos os súditos de um Estado, por uma legislação superior,
têm obrigação de conhecer. Portanto, todas as línguas oficiais são administrativas, mas não todas
as administrativas são oficiais.
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comerciais, como o chinês mandarim no comércio oriental, ou o inglês no mundo
econômicoatual).
As primeiras línguas administrativas em Ocidente são o grego e o latim: a sua aplicação supõe a
desaparição da maior parte das línguas pré-romanas ocidentais e orientais durante o império. Na
Idade Média europeia, o latim é substituído, pouco a pouco, pelas línguas românicas e as línguas
germânicas. Pouco a pouco, todas as Cortes europeias vão assumindo as suas línguas vernáculas
como administrativas, processo que culmina no final do século XV.
Segundo Castellón Alcalá (2000), os textos administrativos fazem parte das linguagens do poder.
Na verdade, eles estão relacionados a textos legais e legais e tomam fórmulas e estilos a partir
deles. Neste caso, do poder público. As manifestações textuais administrativas são assim
impregnadas de marcas discursivas das outras linguagens relacionadas aos princípios legais. Eles
também recebem influências da linguagem política e das linguagens técnicas. A inclusão de
linguagens técnicas é geralmente reduzida à terminologia.
Para visualizar esse aspecto, retornaremos aos elementos do processo de comunicação estudados
na unidade 1 para aplicá-los à análise particular desses textos, seguindo a abordagem do autor
mencionado.
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1.3.1. O emissor
Que sinais dos textos dão conta disso que dizemos? Entre outros:
A terceira pessoa do singular e / ou a primeira pessoa plural (nós).
Frases passivas ou impessoais com "se"
Por exemplo:
"Esta Reitoria fornece (certifica, ordena, torna público, chama, etc.)": 3ª pessoa.
"A autorização foi concedida pelo Júri" - "O arquivo foi enviado no dia da data": voz
passiva, ou seja, o sujeito da frase "autorização" não é aquele que realiza a acção indicada
no verbo. Em voz activa seria "o júri concedeu a autorização".
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1.3.2. O código
Por outro lado, domina o registro escrito, que depende da validade da mensagem como um
documento oficial. Actividade administrativa exige tais mensagens para materializar e
normativamente intervir na realidade como os documentos única legalmente válidos são aqueles
que são registadas por escrito. Por exemplo: o reitor de uma faculdade pode prometer oralmente
em uma reunião de pagar horas extras para funcionários de bibliotecas, ou adquirir novos
equipamentos para a área de informática, mas essas promessas verbais não podem ser
reivindicados profissionalmente, mas quando realizado através de uma disposição escrito. A
elaboração textual está sujeita a convenções.
1.3.3. O receptor
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na Agenda do próximo Plenário, convocada para o vigésimo-segundo dia de dezembro, no
pressuposto de que cerca de treze horas por dia para hoje o debate do ponto que nos ocupa não
acaba, o que é aceito pela Câmara "(Álvarez, 1995: 34).
O autor considera que, uma vez que os escritos administrativos geralmente têm uma intenção
prescritiva e normativa, eles representam uma desigualdade entre emissor e receptor. Segundo
afirma, o receptor costuma ocupar uma posição subordinada em relação ao texto, que lhe é
imposto, tanto quando é um texto prescritivo quanto quando é informativo. O conteúdo da
mensagem neste tipo de texto é específico, eles se referem a tópicos objectivos e concretos, eles
não admitem anedotas, nem uma história de ficção, nem uma piada; e a intenção do emissor é
fundamentalmente prática, não procura convencer, na forma de linguagem publicitária ou
política, nem move uma meta estética, como no caso da linguagem literária.
As características descritas mostram um estilo um tanto rígido (De Miuel, 2000). De fato,
tradicionalmente o texto jurídico-administrativo se caracterizava pelo uso de esquemas
invariáveis estabelecidos previamente para cada modalidade (contrato, instância, sentença, etc.).
Em termos de linguística textual, diríamos superestruturas fixas muito estereotipadas. Também
pelo uso de vocabulário conservador, cheio de tecnicismos e fixado antecipadamente através de
fórmulas e frases, longe daquelas que usamos na linguagem padrão. Expressões distantes da
linguagem comum, até artificiais, impessoais, com as quais o outro é expulso: a linguagem se
transforma em gíria que dificulta, ao invés de facilitar a comunicação efectiva.
Mas há ares de mudança. É saudável saber que temos tentado corrigir essas falhas
comunicativas, como a decisão sobre regulamentos para modificar seus estilos oficiais de
comunicação que foram feitos por governos de vários países do mundo. Também em nosso país
há precedentes: o Governo da Província de Buenos Aires ditou em 2006 o Guia para a gestão da
comunicação escrita na administração pública da Província de Buenos Aires. Este documento
substitui as disposições que regem nesta área desde os anos 70.
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"A mudança normativa tem como objectivo banir as rotinas antigas e lançar as bases para
novas formas de comunicação dos assuntos públicos, a fim de colaborar, do ponto de vista da
escrita, com uma maior e melhor inclusão das pessoas atingidas pela ação do Estado, a partir
da compreensão de textos que já não podem ser, sob qualquer pretexto, fechados e acessíveis
apenas àqueles que lidam com linguagens enigmáticas e elitistas "(Gobierno de buenos Aires:
2006).
Por sua parte, HeracliaCastellón Alcalá (2000), classifica os textos administrativos em dois
grandes grupos de acordo com a função determinante: textos normativos ou de decisão e textos
não normativos. Os textos não normativos, por sua vez, classificam-nos em: textos de constância,
textos de julgamento e textos de transmissão.
Como apontado por Castellón Alcalá (2000), nos textos administrativos os esquemas, os
modelos, são fortemente delimitados, suas características estruturais são muito claras. Com
relação às resoluções, o autor explica por que esses textos dedicam uma parte específica de seu
desenvolvimento para fundamentar e justificar as decisões adoptadas. As estratégias utilizadas
correspondem à sequência que você estudou como argumentação.
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4. A CONVOCATÓRIA
Uma convocatória é um documento em que se convoca, ou seja, em que se avisa e se chama para
uma reunião de forma oficial ou para a prestação de outro serviço, solicitando-se a presença das
pessoas que deverão estar presentes (indicando, de forma precisa e imperativa, os elementos
convocados).
Como documento que é, deve ser elaborado e assinado por quem tem poderes institucionais para
o fazer (director, reitor, presidente de um conselho, presidente de uma associação, coordenador
de grupo/departamento, coordenador pedagógico, director de curso, director de turma, etc.),
sendo dado a conhecer por aviso a cada participante (ou colocado/publicado em local próprio,
definido pela instituição), com a devida antecedência, geralmente, estabelecida pela instituição
(entre oito dias e 48 horas).
— Quem convoca;
— A data da convocatória;
5. A ACTA
A acta é uma certificação ou testemunho escrito em que se apresenta o que aconteceu, tratado ou
acordado no momento de qualquer circunstância que justifique, tais como a reunião de um
consorcio, a escolha de uma pessoa para uma posição que pode ser publica ou privada, a reunião
do conselho de uma empresa ou organização, a prova de nascimento ou qualquer outro evento
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que exija a certificação legal de algo que ocorreu pela importância e porque no futuro, de mediar
à necessidade, pode servir como prova em um julgamento.
A acta é muito útil, pois permite que os assuntos de reuniões passadas sejam lembrados com
agilidade, evitando a perda de tempo em próximas reuniões, e agilizando muitas vezes o
processo de melhorias, modificações;
A principal vantagem da acta de reunião é que ela torna pública e conscientetodas asdecisões.
A acta deve:
Recebe o número que lhe calhar, na sequência numerada das actas, já constantes no respectivo
livro.
Começa, depois, com a indicação do dia, mês ano e hora em que teve lugar a sessão.
Indicar o nome dos presentes; tratando-se de grandes assembleias é vulgar existir um ou mais
livros de presença.
Menciona a leitura, a votação e a aprovação da acta da sessão anterior, caso exista para
aprovação. Regista as comunicações feitas pelo presidente da mesa.
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Retém o nome dos sócios que usaram da palavra sobre os pontos da ordem de trabalho, o resumo
das suas considerações e os documentos por eles apresentados.
Inclui os resultados de qualquer votação que tenha tido lugar assim como o número de votos a
favor e contra e as declarações ou justificações de votos realizados.
Regista se a acta foi lida ou não no fim da sessão, a sua discussão e votação, com o resultado da
mesma.
6. ESTRUTURA DA ACTA
O texto fixa com fidelidade os aspectos essenciais dos factos ocorridos numa reunião.
Corpo: que compreende uma fórmula fixa para iniciar, composta pelos seguintes indicadores:
7. A LINGUAGEM ESCRITA
A acta deve ser utilizada uma linguagem clara e objectiva; escrever por extenso todos números;
enganado, não se apaga, não se rasura, nem se risca o erro, escreve-se a palavra “ digo” seguida
da forma correcta; riscam-se todos os espaços em branco.
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Aos vinte de Maio de dois mil e dezanove, pelas dezassete horas e trinta minutos, na sala um do
Instituto Industrial e Comercial de Pemba, realizou-se uma reunião da turma AED do primeiro
ano, com a seguinte agenda:_______________________________________________________
O primeiro ponto foi das notas obtidas pelos alunos até então.____________________________
Estiveram presentestodos osalunos da turma, excepto James, numero dez, Nazarena, numero
trinta e cinco e Ian, numero sete, que faltaram sem justificação prévia. Presidiu a reunião o
director da turma Maurício._______________________________________________________
Sobre o primeiro ponto, o director da turma fez ditar as notas e as suas respectivas médias. No
segundo ponto, o presidente alertou para que os alunos se esforçassem por chegar cedo a fim de
evitarem faltas. No final, informou que a semana de dezanove de Junho seria de férias devido aos
exames que decorrerão nessa época._________________________________________________
E, não havendo nada mais a tratar, o senhor presidente declarou encerrada a sessão, da qual eu,
Hélder, lavrei a presente acta que, depois de lida em voz alta e aprovada pelos presentes, será
assinada por mim e pelo senhor presidente.___________________________________________
O presidente O secretário
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9. A CARTA
A carta oficial: é uma participação escrita em forma de carta que as autoridades, as secretarias, as
associações, etc. Endereçam aos seus subordinados, iguais ou superiores é um género textual
pertencente ao tipo de texto administrativo.
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Corpo: é a parte do desenvolvimento do assunto ou vocativo.
Desfecho: é a parte que introduz a fórmula de encerramento e assinatura.
A carta comercial: é um documento escrito, trocado por empresas entre si ou entre as empresas e
os seus clientes e vice-versa, visando iniciar, manter ou encerrar transacções.
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12. CONCLUSÃO
Os textos administrativos são muito importantes, pois ocupam um lugar privilegiado na operação
de empresas comerciais e instituições governamentais.
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13. BIBLIOGRAFIA
CASTELLÓN ALCALÁ, HERACLIA. Los textos administrativos. Madrid: Arco Libros, 2000.
pp. 18-49.
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