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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS


CURSO DE LICENCIATURA EM GESTÃO AMBIENTAL

Trabalho de Campo:
Tema: TEXTOS ADMINISTRATIVOS A CONVOCATÓRIA, A ACTA E A CARTA.
NOME:MARIANA CLEMENCIA MAURÍCIO

Os Tutores: Celeste José Mussequejua

Pemba, 16 de Março de 2019

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Nome do estudante:Mariana Clemencia Mauricio Ano de frequência:1º

Especialização: Gestao Ambiental Turma: B

Trabalho de: Campo de TEOE Código do Estudante:91190193

Dirigido pelo: Celeste José Mussequejua Número de páginas:17

Confirmado pelo responsável do ISCED Data de entrega: 30 de Março de 2019

ASPECTOS A CONSIDERAR NA CORREÇÃO: Cotação Cotação

INTRODUÇÃO: exposição e delimitação do assunto


em análise.

Desenvolvimento:

Fundamentação teórica (definição de conceitos e


termos e apresentação dos pontos de vista dos autores).

Interligação entre teoria e prática (argumentos/ contra


argumentos e exemplificação)

Clareza expositiva

Citações bibliográficas (directas e indirectas)

Conclusão

Referências bibliográficas (normas APA)

Cotação Total:

Assinatura do docente:

Assinatura do assistente pedagógico:

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Índice
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 4
2. TEXTOS ADMINISTRATIVOS ....................................................................................................... 5
3. CLASSIFICAÇÃO DE TEXTOS ADMINISTRATIVOS ............................................................ 10
4. A CONVOCATÓRIA ....................................................................................................................... 11
5. A ACTA ............................................................................................................................................. 11
6. ESTRUTURA DA ACTA ................................................................................................................. 13
7. A LINGUAGEM ESCRITA ............................................................................................................ 13
8. EXEMPLO DE UMA ACTA ........................................................................................................... 13
9. A CARTA .......................................................................................................................................... 14
10. ESTRUTURA DA CARTA OFICIAL ........................................................................................ 14
11. ESTRUTURA DA CARTA COMERCIAL ................................................................................ 15
12. CONCLUSÃO ............................................................................................................................... 16
13. BIBLIOGRAFIA........................................................................................................................... 17

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1. INTRODUÇÃO

Textos administrativos, são textos formais, que devem ser escritos com clareza e objectividade,
não se pode usar ambiguidade e deve-se utilizar somente as palavras necessárias. Este tipo de
texto visa informar, convocar, solicitar, etc.

O presente trabalho tem por objectivo fazer o estudo de alguns dos importantes documentos
utilizados em diversas situações comerciais, empresariais e de comunicação, onde abordam
diferentes informações, dependendo das situações que irão tratar.

Esses documentos que irão ser trabalhados são: recibos, recomendações, regulamentos interno,
relatórios, requerimento e requisição. Padronizar os actos administrativos é condição essencial à
eficiência das instituições públicas e decorre da necessidade de racionalizar o trabalho da
Administração.

Actos padronizados dão carácter profissional à documentação, tornam uniformes os documentos


e lhes atribuem boa aparência e legibilidade. Outro factor leva à necessidade da padronização: o
controle da qualidade. Actos não normatizados,irregulares, revelam desconcerto, apontam
desacerto, até desorganização, porque são precariamente concebidos e produzidos.

É comum um mesmo órgão público utilizar diferentes modelos de portaria, ofício, memorando,
executados em variados formatos de papel, às vezes até com texto em colorido. A qualidade
decai na mesma proporção do mau gosto; a legibilidade é dificultada. Há má idealização do ato,
má diagramação e exposição desordenada das ideias.

Constata-se, por tudo isso, que a observação de normas na elaboração dos actos oficiais contribui
para textos objectivos, comunicativos, limpos.

Por comodidade ou descaso, há quem ignore as normas de elaboração de actos administrativos.


Há instituições que acata sem o menor desconforto esse descuido, considerando filigrana
estabelecer padrões para aredacção oficial.

Não é raro encontrar uma mesma instituição valendo-se de um sem-número de formas para o
ofício ou o memorando, ou utilizando-se de um mesmo modelo para ambos. Isso não é só
desaconselhável, como também pouco prático e antieconómico. O ideal é que toda

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correspondência utilizada no âmbito de uma entidade, seja ela pública ou privada, siga padrões
de elaboração, normas concebidaspara a eficiência da comunicação.

2. TEXTOS ADMINISTRATIVOS

Textos administrativos são textos que permitem um bom funcionamento de uma empresa, ou
seja, basicamente a comunicação e a escrita entre a direcção e os operários. Ou entre diversos
departamentos ainda entre a empresa e o meio exterior. Onde visam informar, comunicar,
solicitar, etc. Como as atas, atestados, convocatórios, correspondências, memorando, entre
outros. E é empregada nos documentos, nas notas de diversas formas, currículos e outros textos
de uso frequentes nos lugares de trabalhos ou outros ambientes similares. Os textos desse tipo
costumam ter um formato deredacção determinado devido ao seu carácterformal. Nestes casos, o
escritor não pode se expressar com uma linguagem pessoal. Independentemente da área de
actuação,escrever correctamente constitui-se num requisito imprescindível a qualquer pessoa que
deseje alcançar o sucesso profissional.

1.2.Língua administrativa

Uma língua administrativa é aquela que é adotada como única para ser usada na comunicação de
uma Instituição ou um Estado. O conceito de língua administrativa é relacionado ao conceito de
língua oficial, que seria aquela que todos os súditos de um Estado, por uma legislação superior,
têm obrigação de conhecer. Portanto, todas as línguas oficiais são administrativas, mas não todas
as administrativas são oficiais.

Também se relaciona com os conceitos de "língua diplomática" (a usada nas relações


internacionais, como o têm sido o acadiano, o aramaico, o grego e o latim na Antiguidade,
também o latim na Idade Média ocidental e nos primeiros tempos da Idade Moderna; o
castelhano nos séculos XVI e XVII; o francês no século XVIII e XIX; o alemão no final do
século XIX e começo do século XX e o inglês desde meados do século XX), de "língua de
comunicação" (a que utilizam uma série de comunidades com interesses comuns, embora não
todas elas a tenham como vernácula; por exemplo, o espanhol na América, ou o uso do inglês na
comunidade científica) e "língua comercial" (a que é usado para estabelecer e manter relações

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comerciais, como o chinês mandarim no comércio oriental, ou o inglês no mundo
econômicoatual).

As primeiras línguas administrativas em Ocidente são o grego e o latim: a sua aplicação supõe a
desaparição da maior parte das línguas pré-romanas ocidentais e orientais durante o império. Na
Idade Média europeia, o latim é substituído, pouco a pouco, pelas línguas românicas e as línguas
germânicas. Pouco a pouco, todas as Cortes europeias vão assumindo as suas línguas vernáculas
como administrativas, processo que culmina no final do século XV.

A partir de 1500 a tendência à multiplicação de línguas administrativas inverte-se, já que


impedia o bom governo dos Estados que se aglutinam nesta época. Assim, é Francisco I da
França o primeiro monarca que impõe uma língua sobre as demais que se usavam no seu reino:
em 1501 proíbe o uso de qualquer língua que não seja o francês na comunicação administrativa e
no âmbito judiciário. O mesmo ocorre nos Estados italianos (que vão adotando o toscano), no
Sacro Império (onde se generaliza o alemão, arrinconando variantes germânicas, as línguas
eslavas e as línguas fino-úgricas) e na Grã-Bretanha (é proibido o uso administrativo das línguas
célticas), e no século XVIII, na Espanha (impõe-se o uso administrativo do castelhano a todos os
territórios, veja-se Decretos de Nova Planta).

1.3.Características de textos Administrativos

Segundo Castellón Alcalá (2000), os textos administrativos fazem parte das linguagens do poder.
Na verdade, eles estão relacionados a textos legais e legais e tomam fórmulas e estilos a partir
deles. Neste caso, do poder público. As manifestações textuais administrativas são assim
impregnadas de marcas discursivas das outras linguagens relacionadas aos princípios legais. Eles
também recebem influências da linguagem política e das linguagens técnicas. A inclusão de
linguagens técnicas é geralmente reduzida à terminologia.

Para visualizar esse aspecto, retornaremos aos elementos do processo de comunicação estudados
na unidade 1 para aplicá-los à análise particular desses textos, seguindo a abordagem do autor
mencionado.

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1.3.1. O emissor

Todos os escritos administrativos reconhecem um emissor institucional um tanto abstracto;


Independentemente de quem executa materialmente e quem os assina, o emissor é apresentado
como uma entidade maior: a organização, que é a visão de um poder particular. No nosso caso: a
Universidade, a Faculdade, a Secretaria e a Área correspondente. O emissor é um emissor
institucional que despersonaliza após a posição administrativa ou técnica. É natural, então, evitar
a subjectividade, o estilo expressivo e usar fórmulas de desfocagem do emissor, isto é,
impessoal.

Que sinais dos textos dão conta disso que dizemos? Entre outros:
A terceira pessoa do singular e / ou a primeira pessoa plural (nós).
Frases passivas ou impessoais com "se"

Por exemplo:

 "Esta Reitoria fornece (certifica, ordena, torna público, chama, etc.)": 3ª pessoa.

 "Consideramos conveniente reduzir as etapas dos procedimentos administrativos": 1.


pessoa plural.

 "A autorização foi concedida pelo Júri" - "O arquivo foi enviado no dia da data": voz
passiva, ou seja, o sujeito da frase "autorização" não é aquele que realiza a acção indicada
no verbo. Em voz activa seria "o júri concedeu a autorização".

 "Um prazo máximo de 30 dias é concedido para a apresentação de certificados":


impessoal com "se"

A efectividade comunicativa do texto administrativo depende justamente de o emissor estar em


conformidade com o plano previsto antecipadamente, para o qual utiliza, entre outros recursos,
giros e fórmulas que ocupam um lugar pré-estabelecido na estrutura do texto.

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1.3.2. O código

Linguagem verbal técnica é usada. É um technolect, ou seja, uma variedade linguística


especializada para usos específicos (pertencem a essa classe, por exemplo, termos como registro,
notarize, compliance, canal, levantando um título breve, decadência no seu direito, anulando,
Providence).

Por outro lado, domina o registro escrito, que depende da validade da mensagem como um
documento oficial. Actividade administrativa exige tais mensagens para materializar e
normativamente intervir na realidade como os documentos única legalmente válidos são aqueles
que são registadas por escrito. Por exemplo: o reitor de uma faculdade pode prometer oralmente
em uma reunião de pagar horas extras para funcionários de bibliotecas, ou adquirir novos
equipamentos para a área de informática, mas essas promessas verbais não podem ser
reivindicados profissionalmente, mas quando realizado através de uma disposição escrito. A
elaboração textual está sujeita a convenções.

1.3.3. O receptor

Embora os textos administrativos de entidades públicas usualmente tenham um público amplo e


não estejam acostumados a essas formas discursivas, a maneira pela qual elas são escritas não se
aproxima do leitor não especializado. Pelo contrário, o oposto, então, a mensagem é obscuro e
perde a eficácia. A comunicação geralmente falha devido a tecnicidades excessivas. Você notará
que o que dizemos aqui se conecta com o que é visto na unidade um sobre a necessidade de
modernizar o estilo comunicacional da administração pública, de acordo com os princípios da
linguagem clara e simples. Vejamos este exemplo proposto por Castellón Alcalá para ilustrar a
escuridão do discurso:

"A Presidência propõe à Câmara o acordo do Conselho de Porta-Vozes, de acordo com o


Bureau, para incluir no final da Agenda, uma Aparição solicitada com urgência pelo Governo -
Aparecer o Conselheiro da Agricultura e Pescas, para efeitos de informar sobre os eventos
relacionados com as artes de pesca na Comunidade Européia, concordando com sua inclusão

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na Agenda do próximo Plenário, convocada para o vigésimo-segundo dia de dezembro, no
pressuposto de que cerca de treze horas por dia para hoje o debate do ponto que nos ocupa não
acaba, o que é aceito pela Câmara "(Álvarez, 1995: 34).

O autor considera que, uma vez que os escritos administrativos geralmente têm uma intenção
prescritiva e normativa, eles representam uma desigualdade entre emissor e receptor. Segundo
afirma, o receptor costuma ocupar uma posição subordinada em relação ao texto, que lhe é
imposto, tanto quando é um texto prescritivo quanto quando é informativo. O conteúdo da
mensagem neste tipo de texto é específico, eles se referem a tópicos objectivos e concretos, eles
não admitem anedotas, nem uma história de ficção, nem uma piada; e a intenção do emissor é
fundamentalmente prática, não procura convencer, na forma de linguagem publicitária ou
política, nem move uma meta estética, como no caso da linguagem literária.

As características descritas mostram um estilo um tanto rígido (De Miuel, 2000). De fato,
tradicionalmente o texto jurídico-administrativo se caracterizava pelo uso de esquemas
invariáveis estabelecidos previamente para cada modalidade (contrato, instância, sentença, etc.).
Em termos de linguística textual, diríamos superestruturas fixas muito estereotipadas. Também
pelo uso de vocabulário conservador, cheio de tecnicismos e fixado antecipadamente através de
fórmulas e frases, longe daquelas que usamos na linguagem padrão. Expressões distantes da
linguagem comum, até artificiais, impessoais, com as quais o outro é expulso: a linguagem se
transforma em gíria que dificulta, ao invés de facilitar a comunicação efectiva.

Mas há ares de mudança. É saudável saber que temos tentado corrigir essas falhas
comunicativas, como a decisão sobre regulamentos para modificar seus estilos oficiais de
comunicação que foram feitos por governos de vários países do mundo. Também em nosso país
há precedentes: o Governo da Província de Buenos Aires ditou em 2006 o Guia para a gestão da
comunicação escrita na administração pública da Província de Buenos Aires. Este documento
substitui as disposições que regem nesta área desde os anos 70.

Entre outros fundamentos, exprime-se:

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"A mudança normativa tem como objectivo banir as rotinas antigas e lançar as bases para
novas formas de comunicação dos assuntos públicos, a fim de colaborar, do ponto de vista da
escrita, com uma maior e melhor inclusão das pessoas atingidas pela ação do Estado, a partir
da compreensão de textos que já não podem ser, sob qualquer pretexto, fechados e acessíveis
apenas àqueles que lidam com linguagens enigmáticas e elitistas "(Gobierno de buenos Aires:
2006).

3. Classificação de textos administrativos

Vamos ver algumas classificações agora. Tomaremos dois, um do Governo da Província de


Buenos Aires e outro de Castellón Alcalá (2000). No documento elaborado pelo Governo de Bs.
As acções administrativas que são canalizadas através dos textos são diferenciadas de acordo
com: finalidade, conteúdo, escopo de aplicação e destinatários. Isso resulta em quatro grandes
grupos de documentos:

 Documentos administrativos (Documentos de julgamento, acordo, circular e nota);


 Documentos que promovem decisões (Pré-projectos, projectos de resolução);
 Documentos que decidem (Resolução, ordenação, disposição);
 Documentos técnicos (documentos que apresentam planos, programas e projetos
institucionais, peças de comunicação gráfica ou virtual, como folhetos, cartazes, etc.).

Por sua parte, HeracliaCastellón Alcalá (2000), classifica os textos administrativos em dois
grandes grupos de acordo com a função determinante: textos normativos ou de decisão e textos
não normativos. Os textos não normativos, por sua vez, classificam-nos em: textos de constância,
textos de julgamento e textos de transmissão.

Como apontado por Castellón Alcalá (2000), nos textos administrativos os esquemas, os
modelos, são fortemente delimitados, suas características estruturais são muito claras. Com
relação às resoluções, o autor explica por que esses textos dedicam uma parte específica de seu
desenvolvimento para fundamentar e justificar as decisões adoptadas. As estratégias utilizadas
correspondem à sequência que você estudou como argumentação.

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4. A CONVOCATÓRIA

Uma convocatória é um documento em que se convoca, ou seja, em que se avisa e se chama para
uma reunião de forma oficial ou para a prestação de outro serviço, solicitando-se a presença das
pessoas que deverão estar presentes (indicando, de forma precisa e imperativa, os elementos
convocados).

Como documento que é, deve ser elaborado e assinado por quem tem poderes institucionais para
o fazer (director, reitor, presidente de um conselho, presidente de uma associação, coordenador
de grupo/departamento, coordenador pedagógico, director de curso, director de turma, etc.),
sendo dado a conhecer por aviso a cada participante (ou colocado/publicado em local próprio,
definido pela instituição), com a devida antecedência, geralmente, estabelecida pela instituição
(entre oito dias e 48 horas).

Deverá, portanto, indicar:

— O tipo de sessão ou reunião (ordinária ou extraordinária);

— Quem convoca;

— Os participantes (grupo de professores de...; encarregados de educação da turma, etc.);

— O horário (o dia e a hora) e o local (a sala e o edifício) da reunião ou da actividade;

— A ordem de trabalhos (os vários pontos da ordem de trabalhos);

— A data da convocatória;

— A assinatura de quem convoca.

5. A ACTA

A acta é uma certificação ou testemunho escrito em que se apresenta o que aconteceu, tratado ou
acordado no momento de qualquer circunstância que justifique, tais como a reunião de um
consorcio, a escolha de uma pessoa para uma posição que pode ser publica ou privada, a reunião
do conselho de uma empresa ou organização, a prova de nascimento ou qualquer outro evento

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que exija a certificação legal de algo que ocorreu pela importância e porque no futuro, de mediar
à necessidade, pode servir como prova em um julgamento.

A acta é um relato oficial de decisões tomadas em assembleias, reuniões ou conselhos. O


documento é elaborado pelo secretário que, no decurso da reunião, vai tomando apontamentos
com vista à elaboração de um texto prévio. Este texto, depois de aprovado pela Assembleia
Geral, no final da reunião, é que corresponde à acta propriamente dita.

A acta é muito útil, pois permite que os assuntos de reuniões passadas sejam lembrados com
agilidade, evitando a perda de tempo em próximas reuniões, e agilizando muitas vezes o
processo de melhorias, modificações;

A principal vantagem da acta de reunião é que ela torna pública e conscientetodas asdecisões.

Entre os dados que devem ser resolvidos neste documento incluem:

A acta deve:

Recebe o número que lhe calhar, na sequência numerada das actas, já constantes no respectivo
livro.

Começa, depois, com a indicação do dia, mês ano e hora em que teve lugar a sessão.

Mencionar o tipo da mesma: Se ordinária, se extraordinária, se realizada em primeira


convocatória.

Indicar o nome dos presentes; tratando-se de grandes assembleias é vulgar existir um ou mais
livros de presença.

Incluir a ordem de trabalhos, na íntegra e tal como foi enviada na convocatória.

Refere a hora a que se iniciou e o número de sócios presentes.

Menciona a leitura, a votação e a aprovação da acta da sessão anterior, caso exista para
aprovação. Regista as comunicações feitas pelo presidente da mesa.

Contem os sócios que se inscreveram no período de “ antes da ordem de trabalho” e os assuntos


que referiam, tal como os esclarecimentos ou explicações que receberam.

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Retém o nome dos sócios que usaram da palavra sobre os pontos da ordem de trabalho, o resumo
das suas considerações e os documentos por eles apresentados.

Inclui os resultados de qualquer votação que tenha tido lugar assim como o número de votos a
favor e contra e as declarações ou justificações de votos realizados.

Regista se a acta foi lida ou não no fim da sessão, a sua discussão e votação, com o resultado da
mesma.

Deve por fim ser assinada pelo presidente e pelo secretário.

6. ESTRUTURA DA ACTA

O texto fixa com fidelidade os aspectos essenciais dos factos ocorridos numa reunião.

A acta é constituída pelas seguintes partes:

Cabeçalho: que compreendem a origem e o título do documento.

Corpo: que compreende uma fórmula fixa para iniciar, composta pelos seguintes indicadores:

 Número de ordem da acta;


 Hora, dia, mês, ano e o local da realização da reunião bem como agenda de trabalho (se não
estiver em epigrafe, quer dizer logo depois do cabeçalho).

7. A LINGUAGEM ESCRITA

A acta deve ser utilizada uma linguagem clara e objectiva; escrever por extenso todos números;
enganado, não se apaga, não se rasura, nem se risca o erro, escreve-se a palavra “ digo” seguida
da forma correcta; riscam-se todos os espaços em branco.

8. EXEMPLO DE UMA ACTA

Acta de reunião número Dezassete

Acta de reunião do primeiro ano turma AED, do Instituto Industrial e Comercial de


Pemba.________________________________________________________________________

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Aos vinte de Maio de dois mil e dezanove, pelas dezassete horas e trinta minutos, na sala um do
Instituto Industrial e Comercial de Pemba, realizou-se uma reunião da turma AED do primeiro
ano, com a seguinte agenda:_______________________________________________________

O primeiro ponto foi das notas obtidas pelos alunos até então.____________________________

O segundo foi o de levantamento das faltas e suas justificativas.__________________________

O terceiro e o último foi sobre as férias.______________________________________________

Estiveram presentestodos osalunos da turma, excepto James, numero dez, Nazarena, numero
trinta e cinco e Ian, numero sete, que faltaram sem justificação prévia. Presidiu a reunião o
director da turma Maurício._______________________________________________________

Sobre o primeiro ponto, o director da turma fez ditar as notas e as suas respectivas médias. No
segundo ponto, o presidente alertou para que os alunos se esforçassem por chegar cedo a fim de
evitarem faltas. No final, informou que a semana de dezanove de Junho seria de férias devido aos
exames que decorrerão nessa época._________________________________________________

E, não havendo nada mais a tratar, o senhor presidente declarou encerrada a sessão, da qual eu,
Hélder, lavrei a presente acta que, depois de lida em voz alta e aprovada pelos presentes, será
assinada por mim e pelo senhor presidente.___________________________________________

O presidente O secretário

________________________________ ______________________________

9. A CARTA

A carta oficial: é uma participação escrita em forma de carta que as autoridades, as secretarias, as
associações, etc. Endereçam aos seus subordinados, iguais ou superiores é um género textual
pertencente ao tipo de texto administrativo.

10. ESTRUTURA DA CARTA OFICIAL

 Cabeçalho: é a parte onde se redigem elementos que identificam ou afirma, que é


constituído por: remete, referencia, data ou local, destinatário e assunto.

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 Corpo: é a parte do desenvolvimento do assunto ou vocativo.
 Desfecho: é a parte que introduz a fórmula de encerramento e assinatura.

A carta comercial: é um documento escrito, trocado por empresas entre si ou entre as empresas e
os seus clientes e vice-versa, visando iniciar, manter ou encerrar transacções.

Incluí ainda as cartas de candidatura a emprego e as cartas de resposta a anúncios.

11. ESTRUTURA DA CARTA COMERCIAL

 Cabeçalho ou timbre: espaço onde se redigem elementos que identificam a firma ou o


individuo remetente, no caso das firmas, geralmente esta já impresso no papel de carta.
 Endereço do destinatário: espaço onde se regista o endereço do destinatário.
 Referencias: parte onde são indicados número e a data da carta recebida, assim como o
número e a data da carta que lhe dá resposta, ou códigos próprios que as firmas usem,
para registar a sua correspondência.
 Assunto: local onde, sumariamente, é indicada dado o acontecido do texto. Uma carta só
deve focar um assunto, de modo a facilitar a resposta e o seu arquivo.
 Vocativo ou saudação inicial: parte que antecede o texto, em que o remetente utiliza, para
com a pessoa a quem se dirige, uma expresso de referencia, de acordo com intimidade
que os as liga.
 Corpo da carta: é a parte do desenvolvimento do assunto da carta.
 Encerramento: é o último parágrafo da carta e precede a assinatura. Apresenta um aspecto
bastante formal e contem normalmente um verbo no gerúndio.
 Assinatura: a do remetente.

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12. CONCLUSÃO

Os textos administrativos são muito importantes, pois ocupam um lugar privilegiado na operação
de empresas comerciais e instituições governamentais.

Um documento é o testemunho material de um fato ou ato realizado no exercício de suas funções


por instituições ou indivíduos, jurídicos, públicos ou privados, registrados em uma unidade de
informação em qualquer tipo de suporte (papel, fitas, discos magnéticos, filmes), fotografias,
etc.) em linguagem natural ou convencional. É o testemunho de uma actividade do homem
fixada em um suporte.

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13. BIBLIOGRAFIA

CASTELLÓN ALCALÁ, HERACLIA. Los textos administrativos. Madrid: Arco Libros, 2000.
pp. 18-49.

https://mozteorico.blogspot.com/2018/06/textos-administrativos.html. Acessado no dia


14/03/2019 pelas 6h:40min.

https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_administrativa. Acessado no dia 14/03/2019 pelas


08h:00min.

https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Textos-Administrativos/365758.html. Acessado no dia


14/03/2019 pelas 07h:00min.

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