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Patrícios e plebeus
Os Patrícios
A Monarquia
Num período lendário, Roma foi governada por sete reis que tinham poder absoluto.
O Senado era formado por chefes de família que os aconselhavam.
Escravos
O exército romano
A religião romana
O Estado romano propagava uma religião oficial que prestava culto aos grandes
deuses de origem grega, porém com nomes latinos, como por exemplo, Júpiter, pai dos
deuses; Marte, deus da guerra, ou Minerva, deusa da arte. Em honra desses deuses eram
realizadas festas, jogos e outras cerimónias. Os cidadãos, por sua vez, buscavam
protecção nos espíritos domésticos, chamados lares, a quem rendiam culto dentro de
casa. O Edito de Milão de Constantino estabeleceu a liberdade de culto aos cristãos,
encerrando as violentas perseguições. No século IV d.C., o cristianismo tornou-se a
religião oficial, por determinação do imperador Teodósio.
A arte romana
Roma teve distintas formas de governo ao longo da sua história. Após a República
(época de expansão militar e económica), o regime imperial impôs-se durante cinco
séculos.
Marco Cocceius Nerva (96-98) foi o primeiro dos denominados cinco bons
imperadores, junto com Trajano, Adriano, Antonino Pio e Marco Aurélio. Com Trajano, o
Império alcançou sua máxima extensão territorial e seus sucessores estabilizaram as
fronteiras. A dinastia dos Antoninos terminou com o sanguinário Lúcio Aurélio Cómodo.
Trajano foi imperador de Roma no ano 98 e expandiu o Império pela Europa Central e
Mesopotâmia graças às suas vitórias militares. Empreendeu importantes projectos de
engenharia civil (construiu estradas, canais e portos). Também instituiu reformas sociais
para reconstruir as cidades e reduzir a pobreza.
Constituíram a dinastia dos Severo: Lúcio Sétimo Severo, hábil governante;
Caracala, famoso por sua brutalidade; Heliogábalo, imperador corrupto; e Alexandre
Severo, que se destacou por sua justiça e sabedoria.
Dos 12 imperadores que governaram nos anos seguintes, quase todos morreram
violentamente. Os imperadores Ilírios conseguiram que se desenrolasse um breve período
de paz e prosperidade. Esta dinastia incluiu Cláudio II, o Gótico, e Aureliano.
Diocleciano levou a cabo um bom número de reformas sociais, económicas e
políticas. Após seu mandato, houve uma guerra civil que só terminou com a ascensão de
Constantino I, o Grande, que se converteu ao cristianismo e estabeleceu a capital em
Bizâncio. Teodósio I reunificou o Império pela última vez. Após sua morte, Arcádio
converteu-se em imperador do Oriente e Honório, em imperador do Ocidente.
Os povos invasores empreenderam gradualmente a conquista do Ocidente. Rómulo
Augústulo, último imperador do Ocidente, foi deposto no ano de 476. O Império do Oriente,
também denominado Império Bizantino perduraria até 1453.
A partir do século III, o Império Romano entrou em declínio. Com o fim das guerras
de conquista, esgotou-se a principal fonte fornecedora de escravos. Teve início a crise da
escravatura que abalou seriamente a economia, fez surgir o colonato e provocou o êxodo
urbano. Além disso, houve disputas pelo poder e as legiões diminuíram. Enfraquecido, o
Império Romano foi dividido em dois e a parte ocidental não resistiu às invasões dos
bárbaros germânicos no século V