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Universidade Federal de Juiz de Fora

Campus Governador Valadares


Departamento de Economia

Prof.: Geraldo Moreira Bittencourt


A solução do problema
econômico
 VASCONCELLOS, M. A. S. Economia - Micro e Macro. 5ª ed.
São Paulo: Atlas, 2011. (Capítulo 1)
• Três questões básicas decorrem do problema da escassez:

O QUE e QUANTO produzir ?


A sociedade deve produzir mais bens de consumo ou bens
de capital, e quanto ?

COMO produzir ?
Questão de eficiência produtiva. Capital ou mão de obra
intensiva.
PARA QUEM produzir ?
Como será a distribuição de renda gerada pela atividade
econômica? Quais os setores beneficiados?
 São três as formas principais pelas quais a
sociedade organiza sua economia, a fim de
resolver os problemas de: o que, como e para
quem produzir.
1) Sistema econômico de concorrência pura

2) Sistema econômico de concorrência mista

3) Economia centralizada
A solução do problema econômico

Sistema Econômico / Organização Econômica

É a forma como a sociedade está organizada para


desenvolver as atividades econômicas.

Atividades de produção, circulação,


distribuição e consumo de bens e serviços.
A solução do problema econômico

Sistema Econômico / Organização Econômica


Principais formas:

 Economias de Mercado (ou descentralizada, tipo capitalista)


 Sistema de concorrência pura
(sem interferências do governo)
 Sistema de concorrência mista
(com interferência governamental)

 Economia Planificada (ou centralizada, tipo socialista)


1- Sistema de concorrência pura

 Laissez-faire (deixai fazer): O mercado resolve os


problemas econômicos fundamentais (o que e quanto,
como e para quem produzir), como guiados por uma
“mão invisível”, sem a intervenção do governo.

 Mão invisível: mecanismo de preço que promove o


equilíbrio dos mercados.
1- Sistema de concorrência pura

Excesso de oferta (escassez de demanda)

Formam-se estoques

Redução de preços Até o equilíbrio

• Existirá concorrência entre empresas para vender os


bens aos escassos consumidores.
1- Sistema de concorrência pura

Excesso de demanda (escassez de oferta)

Formam-se filas

Tendência ao aumento de preços Até o equilíbrio

• Existirá concorrência entre consumidores para compra.


1- Sistema de concorrência pura
O QUE e QUANTO produzir ?
• (O que) - Decidido pelos consumidores (soberania do consumidor).
• (quanto) - Determinado pelo encontro da oferta e demanda de
mercado.

COMO produzir ?
• Questão de eficiência produtiva. Resolvido no âmbito das
empresas. Concorrência e busca pelo menor custo possível.

PARA QUEM produzir ?


• Decidido no mercado de fatores de produção (demanda e oferta de
fatores de produção).
• Questão distributiva, ou seja, quem tiver renda suficiente para pagar
os preços dos bens e serviços produzidos participará da distribuição.
1- Sistema de concorrência pura

 Base da filosofia do liberalismo econômico.

 Advoga a soberania do mercado, sem interferência


do Estado. Este último deve responsabilizar mais
com justiça, paz, segurança, e deixar o mercado
resolver as questões econômicas fundamentais.
1- Sistema de concorrência pura
Fluxo circular da atividade econômica

 Esse diagrama mostra de maneira simplificada, a maneira pela qual


em uma economia de mercado (concorrência pura) o mecanismo de
preços ajusta a oferta e a procura das famílias à oferta e procura das
empresas.

 Portanto, dois tipos de agentes econômicos fazem parte da economia


de mercado:
 As famílias e as empresas.

 Esta economia também é composta por dois tipos de mercados:


 Mercado de bens de consumo e serviços.

 Mercado de recursos produtivos (fatores de produção).


1- Sistema de concorrência pura
Fluxo circular da atividade econômica

 O diagrama também é composto por um fluxo real de recursos das


famílias para as empresas e um fluxo monetário das empresas para
as famílias.

 Enquanto as famílias prestam serviços às empresas (fluxo real de


fatores de produção).

 As empresas, em contrapartida, pagarão às famílias, sob a forma de


moeda, os salários, aluguéis, juros e lucros correspondentes à
utilização dos serviços e fatores, ficando estabelecido dessa forma,
um fluxo monetário das empresas para as famílias.
1- Sistema de concorrência pura
Mercados de bens e serviços
Receita - Empresas vendem Gastos
- Famílias compram

Bens e
serviços Bens e serviços
EMPRESAS vendidos comprados
FAMÍLIAS
- Produzem e
- Compram e
vendem bens e
consomem bens e
serviços
serviços
- Contratam e
- São proprietárias e
utilizam fatores de
vendedoras dos fatores
produção
de produção
Fatores de Trabalho,
Produção terra e
capital

Mercados de fatores de
produção
- Famílias vendem
Salários, - Empresas compram Renda
aluguéis e
lucros

Fluxo Real Fluxo Circular


Fluxo Monetário da Economia
1- Sistema de concorrência pura
Críticas:

 Grande simplificação da realidade;

 Os preços podem variar não devido ao mercado, mas em


função de:

 força de sindicatos ( através dos salários que remuneram os


serviços de mão de obra);

 poder de monopólios e oligopólios na formação de preços no


mercado;

 intervenção do governo (impostos, subsídios, tarifas, política


salarial, fixação de preços mínimos, política cambial);
1- Sistema de concorrência pura
Críticas:
 O mercado sozinho não promove perfeita alocação de recursos.
 A produção ou consumo de um determinado bem ou serviço
pode produzir efeitos colaterais (externalidades);

• Falhas de Mercado: Pode ser o resultado de uma


externalidade, que é o impacto da ação de uma pessoa no
bem-estar de outra pessoa. Ex: Poluição (negativa).

 Além disso, existem bens públicos, disponibilizados pelo


Governo.

 O mercado sozinho não promove perfeita distribuição de renda, pois


as empresas estão preocupadas com a obtenção do máximo lucro, e
não com questões distributivas.
1- Sistema de concorrência pura

 Desse modo, essas críticas justificam a atuação


governamental para complementar a iniciativa
privada e regular alguns mercados.

 Entretanto, há mercados com comportamento


semelhante ao sistema de concorrência pura.

 Ex. Hortifrutigranjeiro (feira livre).


2- Sistema de Mercado (concorrência) Misto

• O papel econômico do governo

Predominância : Sistema de mercado,


Séc. XVIII - XIX
próximo ao da concorrência pura.

• O mercado sozinho não garante que


a economia opere sempre com pleno
emprego dos seus recursos.
Início do Séc. XX • Crise (depressão) de 1930.
• Necessitando de maior atuação do
Setor Público na economia.
• De que forma ?
2- Sistema de Mercado Misto

 Basicamente, a atuação do governo justifica-se com o


objetivo de eliminar as chamadas distorções alocativas
(isto é, na alocação de recursos), distributivas e de
promover a melhoria do padrão de vida da
coletividade.

 Isso pode ser feito das seguintes formas:


2- Sistema de Mercado Misto
 Atuação do setor público com o objetivo de evitar
distorções alocativas e distributivas:

 Sobre a formação de preços, (via impostos e subsídios);

 Complemento da iniciativa privada (investimento em


infraestrutura básica – Energia, estradas, etc.);

 Fornecimento de bens públicos (não vendidos no mercado,


Exemplo: educação, segurança, justiça, etc.);

 compra de bens e serviços do setor privado.


2- Sistema de Mercado Misto

 Portanto, nos sistemas de economia mista, uma parte


dos meios de produção pertence ao Estado (empresas
públicas) e a outra parte pertence ao setor privado
(empresas privadas).

 O estado utiliza as empresas públicas e outros


instrumentos à sua disposição (tais como a legislação, a
tributação, etc) para orientação e controle de muitos
aspectos da economia.
2- Sistema de Mercado Misto
O QUE e QUANTO produzir ?
• Embora haja intervenção do Estado (leis, tributação, crédito, estatais,
obras públicas, etc), os produtores decidem o que produzir seguindo
geralmente o sistema de preços.

COMO produzir ?
• Setor privado: de acordo com a concorrência do setor.
• setor público: de acordo com o planejamento governamental.
PARA QUEM produzir ?
• Decidido no mercado de fatores de produção, ou seja, quem tiver renda
suficiente para pagar os preços dos bens e serviços produzidos participará da
distribuição.
• Por outro lado, o governo pode oferecer seguro desemprego e praticar
políticas de redistribuição de renda, “formando” mais compradores.
2- Sistema de Mercado Misto

 Em síntese, tanto a Economia de Mercado quanto o


Planejamento Central nunca existiram em sua forma
mais pura.

 O que se observa nos diversos países é uma mescla


desses dois sistemas, que ora se aproxima de um tipo
de organização, ora de outro, conforme o grau de
participação do Estado na economia.
3 - Economia Centralizada
 Agência ou Órgão Central de Planejamento decide a forma
como resolver os três problemas econômicos
fundamentais.
 Típica de países socialistas, em que prevalece a
propriedade estatal dos meios de produção.

Meios de produção Estado


Matéria-prima, imóveis,
Capital, etc.

Meios de sobrevivência Indivíduos


Carros, roupas, televisores, etc.
3 - Economia Centralizada
 Processo Produtivo: os preços representam apenas
recursos contábeis que permitem o controle da eficiência
das empresas, pois as empresas têm quotas físicas de
matérias-primas, por exemplo, mas não fazem nenhum
desembolso monetário;

 Distribuição do Produto: os preços dos bens de consumo


são determinados pelo governo;

 Repartição do lucro:
 Parte para o Governo
 Parte para reinvestimento na empresa
 E o restante dividido entre os administradores e os
trabalhadores.
Sistemas Econômicos – Síntese e Revisão

• Mercado • Centralizada

Propriedade Privada X Propriedade Pública

Problemas econômicos fundamentais resolvidos

Pelo mercado Pelo orgão central

Maior eficiência alocativa Maior eficiência distributiva


Divisão do Estudo
Econômico
Divisão do Estudo Econômico

 Microeconomia
 Macroeconomia
 Desenvolvimento Econômico
 Economia Internacional
Divisão do Estudo Econômico
• Microeconomia: é o ramo da Teoria Econômica que
estuda o funcionamento do mercado de um determinado
produto ou grupo de produtos, ou seja, o comportamento
dos compradores (consumidores) e vendedores (produtores)
de tais bens.

• Estuda o comportamento de consumidores e produtores e o


mercado no qual interagem. Preocupa-se com a
determinação dos preços e quantidades em mercados
específicos.

• Ex.: Evolução do preço do café brasileiro. O nível de vendas


no varejo, numa capital.
Divisão do Estudo Econômico

• Macroeconomia: é o ramo da Teoria Econômica que


estuda o funcionamento da economia como um todo.

• O estudo macroeconômico procura identificar e medir as


variáveis (agregadas) que determinam:

 O volume da produção total (crescimento econômico);


 O nível de emprego de determinada economia;
 O nível geral de preços (Inflação) do sistema
econômico;
 Bem como a inserção de determinado sistema
econômico na economia mundial.
MICROECONOMIA X MACROECONOMIA
MICROECONOMIA X MACROECONOMIA
 Apesar do contraste existente entre Micro e Macroeconomia,
não existe qualquer conflito entre essas áreas.

 Na realidade, são ramos que se complementam.

 “A análise global da floresta e o estudo individual de suas


árvores, plantas e pássaros são igualmente relevantes para se
ter um bom conhecimento da Floresta Amazônica”.

 O mesmo ocorre na Economia, havendo necessidade de se


conhecer bem o comportamento específico do mercado de
determinados produtos, assim como a dinâmica de preços,
produção e emprego da economia como um todo.
 As afirmações a seguir se relacionam ao estudo da
macroeconomia ou da microeconomia?

a) Análise da demanda de carne em Gov. Valadares.

b) Governo brasileiro estuda aumento do salário


mínimo.

c) Queda do nível de desemprego brasileiro.

d) Aumento da oferta de soja brasileira.


Divisão do Estudo Econômico

• Desenvolvimento Econômico: estuda modelos de


desenvolvimento que levem à elevação do padrão de
vida (bem estar) da coletividade.

• Questões estruturais, de longo prazo (crescimento da


renda per capita, distribuição de renda, evolução
tecnológica).
Divisão do Estudo Econômico

• Economia Internacional: estuda as relações de troca


entre países (transações de bens e serviços e
transações monetárias).

• Trata-se da determinação da taxa de câmbio, do


comércio exterior e das relações financeiras
internacionais.

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