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Universidade Federal de Juiz de Fora

Campus Governador Valadares


Departamento de Economia

Prof.: Geraldo Moreira Bittencourt


 MANKIW, N. G. Introdução à Economia. 6ª ed. São Paulo:
Cengage Learning, 2014. (Capítulo 1)

 VASCONCELLOS, M. A. S. Economia - Micro e Macro. 5ª ed.


São Paulo: Atlas, 2011. (Capítulo 1)
 O que é Economia?

 A palavra economia vem do grego –


„oikos‟ (casa) e „nomos‟ (norma, lei).

 Seria a „administração da casa‟, que


pode ser entendida também como
„administração da coisa pública‟.
 A Economia como ciência social

 A economia repousa sobre os atos humanos,


sendo, por excelência, uma ciência social.

 Economia é uma ciência social que estuda como os


indivíduos e a sociedade decidem utilizar recursos
produtivos escassos na produção de bens e serviços,
de modo a distribuí-los entre os grupos da
sociedade, com a finalidade de satisfazer as
necessidades humanas.
Necessidades Humanas: Ilimitadas / Infinitas.

Versus
Recursos Produtivos (Fatores de Produção)
(Recursos naturais, Mão de Obra, Capital)
Limitados e Finitos

Problema central da economia:


Escassez - natureza limitada dos recursos da sociedade.
(restrição física dos recursos)
 Conclusão: nenhuma sociedade pode produzir
todos os bens para todos os seus membros, ou
seja, nenhuma sociedade atingiu a utopia das
possibilidades ilimitadas.

 Toda Economia, seja ela de uma sociedade rica


ou pobre, deriva deste fato fundamental:
 os bens são escassos porque não há recursos
suficientes para produzir todos os bens que as
pessoas querem consumir.
 Economia:

 A ciência que estuda a escassez.


 A ciência que estuda o uso dos recursos
escassos na produção de bens alternativos.
 O estudo da forma pela qual a sociedade
administra seus recursos escassos.
 Da realidade da escassez decorre a necessidade da
escolha:

 Já que não se pode produzir tudo o que as pessoas


desejam, devem ser criados mecanismos que, de
alguma forma, auxiliem as sociedades a decidir
quais bens serão produzidos e quais necessidades
serão atendidas.

 Diante disso, a escassez de recursos faz com que


haja necessidade de se fazer a escolha de seus
melhores usos.
Resumindo:

Necessidades • O que produzir?


humanas • Como produzir?
ilimitadas • Quanto produzir?
X Escassez Escolhas • Para quem produzir?
Recursos • O que reservar para
produtivos as gerações futuras?
escassos
 O comportamento da economia reflete o comportamento
das pessoas que formam a economia.

 Portanto, antes de avaliar a solução para os problemas


econômicos fundamentais, é importante começar o
estudo da economia com alguns princípios de tomada de
decisões individuais.

 Como as pessoas tomam decisões?


1. As pessoas enfrentam tradeoffs (dilemas) e por isso são
obrigadas a fazer escolhas.

• “Nada é de graça” : Para obter uma coisa que desejamos, em geral


temos de abrir mão de outra coisa da qual também gostamos.
• Tomar decisões exige comparar objetivos distintos e escolher
entre eles.

– O estudante deve decidir como alocar seu recurso mais valioso:


seu tempo. Cada hora que se dedica ao estudo da ECO073GV é
uma hora que deixa de estudar outra disciplina ou fazer outra
coisa (ver televisão, dormir etc).

- O governo poder investir em educação ou saúde;


- O produtor rural necessita optar por plantar o produto A ou o
produto B.
2. O custo de alguma coisa corresponde ao que o indivíduo desiste
para obtê-la.

 O custo de oportunidade é o termo técnico para esse custo.

 O custo de oportunidade de um item é o valor de seu melhor uso


alternativo sacrificado, ou seja, é aquilo que você abre mão para obtê-lo:

 O custo de oportunidade do governo investir em educação,


corresponde ao retorno social que ele deixou de gerar se tivesse
investido em saúde, por exemplo.

 O custo de oportunidade do fazendeiro plantar cana corresponde ao


retorno que ele deixou de ganhar caso tivesse plantado milho.

 O custo de oportunidade de entrar na universidade (em busca de


melhor emprego no futuro) é o salário que se deixa de ganhar em um
possível emprego no presente.
3. As pessoas são racionais e respondem a incentivos

 Existem incentivos de preços, incentivos fiscais e outros


tipos de incentivos que afetam sobremaneira as decisões
econômicas dos agentes. Por exemplo:

 Se o preço de um produto cai, os consumidores tem o


incentivo de consumir mais.

 Se o governo cria incentivos fiscais, os investimentos das


empresas podem aumentar.
4. As pessoas são racionais e fazem análises
benefício-custo (pensam na margem)

 Os agentes econômicos observam os benefícios e custos


de determinadas situações ao tomarem suas decisões:

 ou seja, variações nos custos e benefícios de suas decisões


motivam as pessoas a agirem (e a reverem suas decisões).

 Um tomador de decisões racional executa uma ação se, e


somente se, o benefício marginal (adicional) da ação
ultrapassa o custo marginal (adicional).
5. Os preços se elevam quando o governo emite
muita moeda
 Quando o Banco Central emite muito dinheiro, o valor da moeda numa
dada economia diminui e como consequência os preços se elevam. Esse
aumento contínuo do nível geral de preços numa economia é
denominado inflação.

 Exemplo: Alemanha do começo dos anos 1920: preços triplicando a


cada mês estavam associados ao fato de a quantidade de moeda estar
triplicando a cada mês.

 *Observação: a sociedade enfrenta um tradeoff de curto prazo entre


inflação e desemprego.
6. O comércio pode ser bom para todos

 O comércio permite que os indivíduos e os países se


especializem naquilo que sabem fazer de melhor e desfrutem de
uma maior variedade de bens e serviços.

 *Observação: para um comércio eficiente, a organização


(alocação) do mesmo é feita nos mercados. Cada mercado
representa um conjunto de compradores e vendedores
dispostos a ofertar e demandar determinado produto ou serviço.
7. Às vezes os governos podem melhorar os
resultados dos mercados
 Quando há falhas de mercado (os mercados são ineficientes), os
governos podem interferir tentando fazer desaparecer as
externalidades, o poder de mercado e a assimetria (diferença) de
informações.

 Externalidades (impactos em terceiros da ação de um agente)


 Poder de mercado (capacidade de influenciar indevidamente os
preços do mercado. Ex.:Monopólio)
 Uma discussão sobre assuntos econômicos requer que se
distinga entre afirmações positivas e normativas.

 Economia Positiva relaciona-se ao estudo do que é, não


envolvendo opinião ou julgamento de valor.

 Economia Normativa relaciona-se ao estudo do que deveria ser.

 Em síntese, tanto a economia normativa quanto a economia


positiva são importantes.

 A economia normativa estabelece os rumos desejados pela


sociedade e a economia positiva, por sua vez, fornece o
instrumental científico para alcançar esses objetivos.
 Quando dizemos que deveria ocorrer uma melhoria na
distribuição de renda, expressamos um juízo de valor em que
acreditamos, isto é, se é uma coisa boa ou má. Esse é um
argumento da economia normativa.

 Por outro lado, a economia positiva ajudará a escolher o


instrumento de política econômica mais adequado para diminuir
a concentração de renda (política salarial, política tributária, etc.),
procurando avaliar os reais aspectos positivos e negativos dessa
política (impacto sobre os gastos públicos, por exemplo).

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