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Relação entre o agente microbiano e o hospedeiro

Infecção
Implica a colonização, multiplicação, invasão ou a persistência dos microrganismos patogénicos
no hospedeiro
Relação entre o endoparasita e o hospedeiro.

Infestação
Quando está em causa a relação entre o ectoparasita e o hospedeiro.

Parasitose
A infecção ou a infestação por qualquer espécie parasitária.

Enzoose
Parasitoses exclusivas de animais

Zoonoses
Enzooses que são naturalmente transmitidas entre animais vertebrados e o homem. O homem
não constitui um elo necessário da cadeia de transmissão do parasita

Antroponose
Parasitose exclusivamente humana, as fontes de infecção são os próprios seres humanos

Zooantroponose
Doença primária do homem que pode ser transmitida aos animais

Antropozoonose
Doença primária dos animais que pode ser transmitida ao homem.

Relacionamento entre os seres vivos

Forésia
Quando uma espécie fornece suporte, abrigo ou transporte a outra espécie.

Comensalismo
Associação entre duas espécies, onde uma obtém vantagens sem prejuízo para a outra.

Parasitismo
Associação entre seres vivos, onde existe unilateralidade de benefícios. O hospedeiro passa a
constituir o meio ecológico onde vive o parasita, em que há uma dependência metabólica de grau
variável.

Simbiose
Associação entre seres vivos, onde há uma troca de vantagens de tal modo que esses seres vivos
são incapazes de viver isoladamente. As espécies realizam funções complementares,
indispensáveis à vida de cada uma.

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Ecosistema parasitário

Os parasitas não se distribuem ao acaso nas várias regiões do globo

Foco natural de uma parasitose


Determinada área onde a circulação do parasita se mantém no ciclo hospedeiro-vector-hospedeiro
As condições de sobrevivência de uma ou várias espécies são uniformes e mantêm-se constantes
em diferentes áreas ou regiões

Condições para que existam focos naturais


A maioria das parasitoses é ao mesmo tempo causa e consequência do sub-desenvolvimento, das
condições higiénicas deficientes e da subalimentação
− coincidência de habitat de hospedeiros susceptíveis
− potencial biótico elevado
− elevada incidência populacional
− migrações humanas
− condições ambientais apropriadas

Processos de transmissão das parasitoses


• Formas infectantes encontram-se livre na natureza
− via oral - ovos, quistos, embrióforos, cercárias e formas vegetativas
− transcutânea - penetração activa de cercárias ou de larvas
• Formas infectantes estão no hospedeiro intermediário
− ingestão de carne contaminada
− transmitidas por um vector hematófago.

Prevenção e controlo de uma parasitose


• Redução da fonte humana como transmissor da infecção
− tratamento antiparasitário adequado
− profilaxia pessoal de modo a evitar a transmissão
• Controlo do meio ambiente, água, alimentos
• Destruição ou controlo dos reservatórios animais e vectores
• Criação de barreiras biológicas de transmissão
− espécies de peixes que se alimentam das larvas de mosquitos.

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Localização dos parasitas no homem

Aparelho digestivo

Cavidade bucal
protozoários
Duodeno
Pela acção da lipase pancreática e dos sais biliares o meio é favorável:
− ao desenquistamento de formas quísticas de protozoários
− à eclosão de ovos de helmintos
− ao estimulo da actividade das formas larvares dos céstodos
Jejuno
protozoários, céstodos, nemátodos
Cólon e cego
−zona de êxtase do trânsito intestinal - formação de quistos
−parasitas como giardias e ténias aderem ao epitélio ou à camada secretória de muco

Tecido conjuntivo
−nas células de Kupffer - Leishmania donovani, Plasmodium spp. e Toxoplasma gondii
−no tecido conjuntivo - os parasitas vivem e isolam-se por uma cápsula fibrosa:
oncocercose, hidatidose e cisticercose

Fígado e vias biliares


Fasciola hepatica provoca um aumento da bílis e utiliza-a como alimento

Sangue e linfa
−no plasma Trypanosoma spp. e microfilárias, onde se movimentam
−no interior das hemácias - Plasmodium spp.
−nas ramificações do sistema venoso porta - Schistosoma spp.
−na linfa - Wuchereria bancrofti

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Mecanismos gerais de patogénese
Patologia ou patogénese
modo como se originam e desenvolvem as doenças

Patogenecidade
é a habilidade com que um microrganismo causa infecção, através dos seus mecanismos
estruturais ou bioquímicos

Virulência
é o grau de patogenecidade de um microrganismo

A patogénese pode depender:


− virulência do microrganismo
− quantidade do inóculo
− local da inoculação
− maior ou menor rapidez com que o microrganismo se reproduz no hospedeiro
− estado imunitário do hospedeiro,
− da tolerância ou resistência do hospedeiro

Alguns microrganismos têm preferência pela porta de entrada

Vias de penetração dos microrganismos no hospedeiro


• Passiva
− ingestão com alimentos ou águas contaminadas
− via parental - inoculados por insectos
• Activa
− na pele
− no tecido conjuntivo
− nas mucosas

Mecanismos de penetração
• Excreção de enzimas - proteolíticos, hialuronidase
• Endocitose
• Lise da membrana celular

Acção patogénica
• Espoliadora
absorção de nutrientes ou sangue, competição para nutrientes específicos (avitaminoses)
• Tóxica
pela acção dos produtos do seu metabolismo (enzimas)
• Traumática e infecciosa
destruição dos tecidos, perfuração dos órgãos
• Mecânica
obliteração e compressão de certos órgãos o que pode impedir o fluxo dos líquidos biológicos
ou absorção dos alimentos
• Inflamatória
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acção alergizante
Mecanismos de defesa do hospedeiro

É importante conhecer como o corpo humano se defende dos microrganismos patogénicas

Defesas indutíveis
Os mecanismos de defesa são induzidos pelo agente patogénico e envolvem a resposta imunitária

− o agente patogénico pode ser rapidamente eliminado pela imunidade não específica
(polimorfonucleares e macrófagos) ou pela imunidade específica pré existente
− pode multiplicar-se e eventualmente ser a fonte de uma infecção, mas ser eliminado
sob influência da imunidade específica
− pode persistir dentro de algumas células resistindo parcialmente às reacções
imunitárias

As infecções por protozoários e bactérias são, em geral, de evolução aguda, dada a marcada
virulência dos agentes infecciosos e da sua rápida multiplicação.

As infecções por helmintos a evolução é crónica. As formas infecciosas são em número


reduzido. Os vermes adultos mostram-se refractários aos mecanismos imunológicos, apesar de
estimularem uma variedade de anticorpos.

Nas parasitoses a natureza da resposta imunitária é variável

Estimulação inespecífica sem formação de anticorpos


protectores
− tripanossomoses
− leishmanioses viscerais
− amibioses

Imunidade protectora de novas infecções, não destrói os


parasitas existentes
− schistosomoses

Imunidade protectora de novas infecções


− leishmanioses cutâneas

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Defesas constitutivas
Mecanismos de defesa referidos como naturais do hospedeiro saudável e inerentes a um
hospedeiro específico
− susceptibilidade para alguns agentes patogénicos
− barreiras anatómicas
− antagonismo microbiano
− actividade bactericida de alguns tecidos
− inflamação
− fagocitose

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