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FACULDADE DE MÚSICA DO ESPÍRITO SANTO

ARTES CÊNICAS III - PROF. Ms. MARCELO FERREIRA


Aluna: Elizabete Segantine

Atividade: Redação sobre a importância do teatro.


Referência: MEDEIROS, Elen; SANTOS, Matheus B. A Pulsão de
Teatralidade e a sobrevivência do teatro na atualidade. aSPAs – vol 6 – nº1
– USP. São Paulo. 2016.

O texto nos mostra claramente que o teatro não só é importante como é


também necessário, devido ser o espaço que viabiliza às pessoas o exercício
de efabulação, que é algo inerente ao ser humano e se manifesta desde a
primeira infância. Isto se torna possível porque o teatro “desperta em atores e
expectadores um possível sentimento de conexão com traços arquetípicos do
ser humano” (MEDEIROS, SANTOS, 2016, p 128)
Além da necessidade humana de elaborar ficções, soma-se o fato do ser
humano ser movido por uma busca de prazer e uma evitação do desprazer, de
modo a sublimar sentimentos negativos (dor, perda, sofrimento) no âmbito do
imaginário. A ficcionalização permite a prática de aproximação e afastamento
do mundo e de si, correspondendo “a uma necessidade fundamental do ser
humano [...] permanente de reestabelecimento e equilíbrio interno” (SPERBER
apud MEDEIROS, SANTOS, 2016, p 131)

É importante considerarmos também que as necessidades dos indivíduos vão


se modificando em função do tempo e do ambiente. O teatro sofreu o impacto
do advento do cinema, entretanto, como não se trata de uma, mas sim de duas
atividades, a saber, fazer e ver, continua encontrando lugar na sociedade
contemporânea, uma vez que o expectador nos dias atuais é também um
jogador em potencial, e encontra nesta arte a possibilidade de participar da
construção da ficção ainda que de forma periférica.

De modo geral podemos arriscar dizer que a arte proporciona esta


possibilidade de fruição. O teatro seria uma das formas de manifestação da
arte onde a efabulação e o “jogo” podem se concretizar. E se estas são
necessidades humanas inatas, precisamos da arte para mantermos nosso
status quo, sob o risco, de sem ela, nos tornarmos menos ou parcialmente
humanos.

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