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1 A arte
Hegel e os princípios da história da arte
Ernest Gombrich (1988) ainda assevera que Hegel é o pai da história da
arte, em seus aspectos modernos, pois, define os princípios da história da arte
moderna. Toma emprestado de Winckelmann grande parte desses princípios,
que são constantes em toda metamorfose, desenvolvimentos e processos. Os
princípios são: transcendentalismo estético, coletivismo histórico, determinismo
histórico. Na obra de arte há uma relação essencial entre o conteúdo e a
expressão.
Hegel ao afirmar que a dimensão mais profunda com a qual o homem se
relaciona é o espírito absoluto e faz, simultaneamente, uma abordagem aos
diferentes níveis, nos quais ele ressalta as manifestações no homem através
destes importantes aspectos. A arte que se manifesta no homem ou, mais
propriamente, em sua intuição se manifesta como o absoluto. “O absoluto é o
espírito: esta é a suprema definição do absoluto. Pode-se dizer que a tendência
absoluta de toda a cultura e de toda a filosofia tenha sido a de encontrar tal
definição e de compreender conceitualmente seu sentido e conteúdo”. (REALE;
ANTISERI, 2005, p.145).
De acordo com a doutrina Hegeliana a arte representa a ideia, na qual o
homem em sua intuição acredita, que o espírito absoluto se manifesta. Neste
caso abordaremos alguns aspectos relevantes referente à arte. Na arte clássica,
situa-se a arte da sublimidade, e enquanto na arte simbólica, para Hegel,
podemos situá-la na configuração adequada à ideia que ainda não se encontra
no pensamento apresentado, como algo que está além da figura propriamente
dita, a qual que se esforça para interferir. Com isso, a arte ainda não alcançou a
forma infinitiva consciente de si através do espirito livre.
2- Cursos de Estética de Hegel