Aluno: Vitor Rocha de Almeida

o Introdução
o História da Supercondutividade
o Características dos Cabos Supercondutores
o Transmissão em Corrente Contínua
o Conclusões
ANO DADO HISTÓRICO
1908 Onnes consegue fazer Hélio líquido

1911 Fenômeno da Supercondutividade observado por Onnes

1933 Efeito Meissner-Ochsenfeld

1935 Equações de London

1950 Teoria de Ginzburg-Landau

1957 Teoria BCS

Bernord e Muller descobrem os Materiais HTS. Temperatura Crítica
1986
na faixa de 35 K

1987 Temperaturas Críticas a 92 K e 105 K

Rosner, Carl H. 2001.
o Em 1962, foi desenvolvido o primeiro fio supercondutor
composto de uma liga de Nióbio-Titânio (NbTi);
o Em 1967, já começam as pesquisas buscando aplicar os
materiais supercondutores em sistemas de transmissão em
corrente contínua;
o Em 1981, o Laboratório de Los Alamos propôs um sistema
de transmissão em corrente contínua utilizando LTS (Low
temperature Superconductors);
o Em 1986, a descoberta dos materiais HTS (High Temperature
Superconductors) surge uma nova oportunidade para
aplicações da Supercondutividade.
o Em 2005, a EPRI (Eletric Power Research Institute) começa
estudos para desenvolver um cabo para transmissão CC
utilizando materiais HTS;
o Em 2008, Cabo Supercondutor instalado em Nova York com
600 metros operando em 138 kV AC;
o Em 2011, na Alemanha o Instituto de Tecnologia de
Karlsrushe apresentou um estudo mostrando a
competitividade de utilizar cabos supercondutores em
relação a transmissão convencional;
o Em 2015, no Japão foi instalada uma linha de transmissão CC
utilizando BSCCO transmitindo 100 MVA com 500 metros.
o Utilizam Materiais HTS
o 1ª Geração - 𝐵𝑖2 𝑆𝑟2 𝐶𝑎2 𝐶𝑢3 𝑂10 (BSCCO ou Bi-2223)
o 2ª Geração - 𝑌𝐵𝑎2 𝐶𝑢3 𝑂7 (YBCO ou Y-123)

o Cabos para transmissão em Corrente Alternada ou

Corrente Contínua
o Cabos para Corrente Alternada (AC)
o Long Island Power Authority (LIPA) em Nova York
o Cabos para Corrente Alternada (AC)
o Na Alemanha uma parceria entre o Instituto de Tecnologia de Karlsrushe e a
fabricante de cabos Nexas desenvolveu um projeto em 10 kV trifásico utilizando
cabo supercondutor em corrente alternada.

Stemmle, Merschel, Noe, Hoffman, Hobl. IEEE, 2012.

o Cabos para Corrente Contínua (DC)
o 2005 - EPRI (Eletric Power Research Institute)

Hassenzald, Eckroad, Grant, Gregory, Nilson, 2009

o Cabos para Corrente Contínua (DC)
o 2005 - EPRI (Eletric Power Research Institute)

Hassenzald, Eckroad, Grant, Gregory, Nilson, 2009

o Cabos para Corrente Contínua (DC)
o 2015 – Universidade de Chubu, Japão
o Utilizando BSCCO
o 500 metros conectando uma Usina Fotovoltaica a uma carga.

Chikumoto, Watanabe, Ivanov, Takamo, Yamaguchi, Koshizuka, Sawamura. 2015.

o Cabos para Corrente Contínua (DC)

Chikumoto, Watanabe, Ivanov, Takamo, Yamaguchi, Koshizuka, Sawamura. 2015.

o As primeiras aplicações de transmissão de energia
foram feitas utilizando a corrente contínua (DC).
o Vantagens:
o Não há efeito Skin;
o Compensação Reativa desnecessária;
o construção de linhas mais simples com um condutor
(monopolar), com retorno pela terra, ou com dois condutores
(bipolar).
 DC +

AC AC

RETIFICADOR INVERSOR

DC _
o Estações Conversoras:
o CSC (Current Source Converter)
 Níveis de tensão até 800 kV;
 Necessária compensação reativa;

 Áreas de terreno grandes (200 x 120 m)

o VSC (Voltage Source Converter)

 Níveis de tensão até 350 kV;
 Não é necessária compensação reativa;
 Áreas de terreno menores (120 x 60 m)
o Vantagens:
o Perdas Elétricas Reduzidas

 𝑃𝑒𝑙𝑒 = 𝑅𝐼 2
 Resistência elétrica desprezível

 Perdas restritas a potência necessária para alimentar o

sistema de refrigeração e circulação do nitrogênio líquido
dentro do cabo
o Vantagens:
o Perdas Elétricas Reduzidas

McCall, Gamble, Eckroad. IEEE. 2010.

o Vantagens:
o Transferência de Potência
 Transferência de grandes blocos de potência
 Uso de níveis de tensão menores
o Vantagens:
o Faixa de Servidão Reduzida
 Faixa de servidão é a largura do terreno necessária para a
construção de uma linha de transmissão, seja aérea ou
subterrânea.
 Licenças Ambientais necessárias para construção de uma
linha de transmissão.
o Vantagens:
o Faixa de Servidão Reduzida
 Valores Convencionais de Faixas de Servidão para Linhas aéreas:

FAIXA DE SERVIDÃO
TENSÃO (kV) TIPO
(m)

138 AC 25

230 AC 40

345 AC 50

500 AC 60

600 DC 70

800 DC 80
o Vantagens:
o Faixa de Servidão Reduzida
 Faixas de Servidão Necessárias para 5 GW em 1600 km:

FAIXA DE SERVIDÃO
TENSÃO DA LINHA TIPO
(m)
345 kV AC 410
500 kV AC 300
765 kV AC 120-180
800 kV DC 80

Cabo Supercondutor
DC 8
Subterrâneo

McCall, Gamble, Eckroad. IEEE. 2010.

o Vantagens:
o Controle do Fluxo de Potência
 A instalação de cabos supercondutores alivia linhas de
transmissão congestionadas.
 Necessário estudo do fluxo de potência do sistema.
o Sistema de Resfriamento
o Necessário para manter o cabo no estado
supercondutor.
o Representa a principal desvantagem
o Bombas de vácuo
o Estações de Resfriamento
o Contração Térmica
o Principais características da tecnologia em desenvolvimento dos
cabos supercondutores;
o Interesse de diversos centros de pesquisa no desenvolvimento
dos cabos supercondutores;
o A utilização combinada dos cabos supercondutores com as
estações conversoras compactas VSC;

o Diversas vantagens da transmissão CC podem ser

potencializadas com o uso de cabos supercondutores;
o Cabos supercondutores possuem potencial para revolucionar os
sistemas de transmissão.