Apostila de Literatura

6º Ano - 3ª Etapa
 Sobre o tempo (Pato Fu)
2
LITERATURA
Tempo, tempo mano
Aventuras de Alice no País das Maravilhas velho, falta um tanto
Lewis Carroll
ainda eu sei
Tradução: Jorge Furtado & Liziane Kugland Pra você correr macio
Como zune um novo
Atividade 1 sedã
APOSTILA DE EXERCÍCIOS DA 3ª ETAPA

Na toca do Coelho Tempo, tempo, tempo mano velho

Tempo, tempo, tempo mano velho
Você já reparou que tudo é organizado pelo Vai, vai, vai, vai, vai, vai
relógio?
• Hora de dormir Tempo amigo seja legal
• Hora de acordar Conto contigo pela madrugada
• Hora de estudar Só me derrube no final
• Hora de brincar
Tempo, tempo mano
01) Vamos ler e ouvir duas músicas que fa- velho, falta um tanto
lam do tempo: ainda eu sei
Pra você correr macio
O Relógio Como zune um novo
(Vinícius de Moraes) sedã

Tempo, tempo, tempo mano velho

Tempo, tempo, tempo mano velho
Vai, vai, vai, vai, vai, vai

Tempo amigo seja legal

Conto contigo pela madrugada
Só me derrube no final...
Vai, vai, vai, vai, vai

a) As duas músicas falam do tempo,

Passa o tempo tic, tac,
porém com olhares diferentes. Quem
tic, tac passa a hora
está falando com o tempo em cada
Chega logo tic, tac,
uma?
tic, tac, vai-te embora,
Passa tempo bem depressa
Não atrasa nem demora,
LITERATURA – 6º Ano

Que já estou muito cansado,

Já perdi toda alegria
de fazer meu tic-tac,
tic, tac, noite e dia,
tic, tac, tic, tac,
dia e noite, noite e dia
Tic-tac-tic-tac-tic-tac,
tic-tac...
Blom!
 b) Qual das duas músicas mais se
aproxima da relação do Coelho e o
relógio? Justifique.
02) Por que você acha que o autor usou o
Coelho para fazer uma relação com o
tempo?
03) Leia o trecho abaixo:
“Que sensação estranha!”, disse Alice. 3
“Eu devo estar encolhendo como uma
luneta.
E estava mesmo: ela agora media apenas
25 centímetros.[...]” (pág. 19)
a) O que é uma luneta? Para que ela é
utilizada?
APOSTILA DE EXERCÍCIOS DA 3ª ETAPA
b) Por que o fato de Alice crescer e di-
minuir pode estar relacionado com a
função da luneta?
LITERATURA – 6º Ano
 4 Atividade 2
01) Ouça e leia a letra da música abaixo:
Comer Comer
(A Turma do Balão Mágico)
Quero acordar bem cedinho
APOSTILA DE EXERCÍCIOS DA 3ª ETAPA
a) Sempre escutamos de nossos pais
a frase: “Coma tudo para crescer
forte e bonito”. Alice também preci-
sou comer um bolinho para crescer.
Mas tanto o bolinho da Alice, quanto
o que se diz comer na música não
garantem o resultado que desejam
nossos pais. Por quê?

Fazer um lanchinho
Laranja, café, leite e pão
Quero também chocolate, iogurte,
abacate, biscoito, presunto e melão
Quero comer toda hora uma torta
de amora, bolinha de anis ou caju
Eu gosto mais de torrada e uma baita
fritada de carne de cobra e tatu (2x)
Até de tatu?
De cobra faz mal!
Mas que comilão!
Não, Não, não!
Comer comer, comer comer
é o melhor para poder crescer(2x)
Quero comer no almoço um bife
bem grosso, polenta, batata e arroz Atividade 3
Eu quero carne assada, banana
amassada com leite e sucrilho depois O Lago de Lágrimas
Quero ensopado de frango, sorvete,
morango, suspiro, pudim e manjar 01) Leia o trecho da música “Rio de Lágri-
Eu vou ficar numa boa comer a leitoa
mas”, de Tião Carreiro, Lourival dos
com broa depois do jantar
Santos e Piraci:
Eu vou ficar numa boa comer a leitoa
com broa depois do jantar(2x)
Depois do jantar? O rio de Piracicaba
Será que vai dar? Vai jogar água pra
Não vai agüentar! fora
123
Quando chegar a
Comer comer, comer comer
é o melhor para poder crescer(3x) água
Dos olhos de al-
Se eu não como me dá nó nas tripas guém que chora
Me ataca a gripe, não posso dormir Mas quando chegar
Incha meus olhos, eu fico tão fraco a água
LITERATURA – 6º Ano

que até um mosquito vai me destruir Dos olhos de alguém que chora
Se eu não como não posso brincar,
Não consigo falar e começo a tremer
Lá no bairro onde eu moro
Eu como de uma só vez a comida de
um mês Só existe uma nascente
até minha barriga crescer(2x) A nascente é dos meus olhos
Comida de um mês? Já formou água corrente
Comendo outra vez? Pertinho da minha casa
De uma só vez? Já virou uma lagoa
123 Com lágrimas dos meus olhos
Comer comer, comer comer Por causa de uma pessoa
é o melhor para poder crescer(3x)
 a) Que relação podemos estabelecer
entre a música acima e o capítulo do
livro “Lago de lágrimas”?
04) Leia os poemas abaixo:
5
“Batatinha quando nasce
Come bolo de montão
Menininha quando cresce
Fica presa no salão”.
(pág. 25)

APOSTILA DE EXERCÍCIOS DA 3ª ETAPA

“Batatinha quando nasce
Se esparrama pelo chão
Menininha quando dorme
Põe a mão no coração”.
(poema popular)

Jorge Furtado alterou o poema popular

para mostrar a confusão que Alice fez
02) Leia o trecho abaixo: com as coisas que sabia. Crie outra
versão para o poema.
“Vou testar se eu ainda sei tudo que
costumava saber. Deixa eu ver: quatro
vezes cinco são 12, e quatro vezes seis
são 13, e quatro vezes sete são 14... Ai,
meu Deus! Eu nunca vou chegar a vinte
desse jeito!” (pág. 24)

Nessa lógica matemática que Alice usa,

qual seria a operação que daria vinte
como resultado?

03) Leia o trecho abaixo:

“... vamos tentar geografia. Londres é a
capital de Paris, e Paris é a capital de
Roma, e Roma... Não, está TUDO erra-
do...” (pág. 24)

O que está errado na geografia de Alice?

LITERATURA – 6º Ano
 6 Atividade 4
Uma reunião corrida e uma história comprida

01) Quando todos estavam molhados o rato 02) De acordo com

pediu-lhes a atenção , pois contaria a his- o livro, o que é
tória mais seca que ele conhecia e assim uma Reunião-
APOSTILA DE EXERCÍCIOS DA 3ª ETAPA

os deixariam bem secos. Então disse: -Corrida?

“Depois, o areal extenso
Depois, o oceano de pó
Depois no horizonte imenso
Desertos... Desertos só...
E a fome, o cansaço, a sede,
ai quanto infeliz que cede,
E cai p’ra não mais s’erguer!...
Vaga um lugar na cadeia,
Mas o chacal sobre a areia
Acha um corpo a roer.
Ontem a Serra Leoa,
A guerra, a caça ao leão,
O sono dormindo à toa
Sob as tendas da amplidão!”
(Trecho de Navio negreiro, de Castro Alves)

Pesquise sobre o que fala esse poema. O

que é um navio negreiro? Para que servia
este tipo de embarcação? Registre aqui.

03) O que ocorre quando termina a reunião-

-corrida?
LITERATURA – 6º Ano
 01) O que acontece com Alice nesse capítulo?
7

APOSTILA DE EXERCÍCIOS DA 3ª ETAPA

02) O que é o bilhete que aparece no título
do capítulo?
04) Em sua opinião, por que esse poema tem
essa forma?

03) Alice pensou em um plano logo que con-

seguiu sair da casa do Coelho. Qual era
esse plano?
LITERATURA – 6º Ano

Atividade 5

O Coelho Manda
um Bilhete
 8 Atividade 6 02) Leia a passagem abaixo:

Conselhos de uma Lagarta

01) Leia a passagem do livro transcrita abai-

xo: “Alice não disse
nada: ela nunca ti-
APOSTILA DE EXERCÍCIOS DA 3ª ETAPA

“– Tente rezar uma Ave-Maria - disse a nha sido tão contra-

Lagarta. riada em toda a sua
Alice cruzou as mãos e começou: vida, e sentiu que
– Ave-Maria cheia de graça, é ela a estava perdendo a
menina que vem e que passa, no doce calma”. (Pág. 62)
de leite a caminho do mar. Santa Maria,
Pinta e Nina, se essa rua fosse minha,
vamos todos cirandar. Minha terra tem O que a Lagarta fez para deixar Alice tão
palmeiras, botafogo e laranjeiras, patos, contrariada?
mirim e mangueira, onde canta um sabiá”.
(Pág. 62)

a) A oração feita por Alice está estranha.

Quais elementos foram usados pela
menina erroneamente? De onde ela
pode ter tirado alguns deles?
LITERATURA – 6º Ano
03) Narre as passagens da história que fo-
ram ilustradas abaixo: 9

APOSTILA DE EXERCÍCIOS DA 3ª ETAPA

LITERATURA – 6º Ano
10 Atividade 7 Agora invente um final para esse capítulo.
Não se esqueça de manter a estrutura do
01) Leia o início do capítulo VIII: texto e as personagens.

O Campo de Croqué da Rainha

HAVIA UMA GRANDE ROSEIRA NA

ENTRADA DO JARDIM. As rosas que cres-
APOSTILA DE EXERCÍCIOS DA 3ª ETAPA

ciam nela eram brancas, mas lá estavam

três jardineiros, agitados, pintando-as de
vermelho. Alice achou aquilo muito curioso
e aproximou-se para observá-Ios. Assim que
chegou perto, ouviu um deles dizer:
- Cuidado, aí, Cinco! Não respingue tinta
em mim desse jeito!
- Não pude evitar - disse o Cinco num
tom mal-humorado-, o Sete bateu no meu
cotovelo.
Ao ouvir isso, o Sete olhou para cima e
disse:
- Assim é que se faz, Cinco! Jogue sempre
a culpa nos outros!
- É melhor VOCÊ ficar quieto! - disse o
Cinco. - Ontem mesmo eu escutei a Rainha
dizer que você merecia ser decapitado!
- Por quê? - perguntou aquele que tinha
falado primeiro.
- Isso não é da SUA conta, Dois! - disse
o Sete.
- É da conta dele, SIM! - disse o Cinco. - E
eu vou contar por quê: ele levou hortênsias
para a cozinheira, em vez de couves-flores.
O Sete jogou seu pincel no chão e co-
meçou:
- Bem, de todas as coisas injustas ... -
quando topou com Alice, ali parada olhando
para eles, e calou-se de repente.
Os outros também se viraram para olhar
e todos se curvaram quase até o chão.
- Vocês poderiam me dizer - perguntou
Alice, um pouco timidamente - por que estão
pintando essas rosas?
O Cinco e o Sete não falaram nada, só
olharam para o Dois. O Dois começou, em
voz baixa:
LITERATURA – 6º Ano

- Bem, acontece que, veja bem, senhorita,

esta roseira aqui era para ser uma roseira
VERMELHA, mas nós plantamos uma BRAN-
CA por engano, e se a Rainha descobrir,
mandará cortar nossas cabeças, você sabe.
Portanto, veja bem, senhorita, estamos dan-
do tudo de nós, antes que ela chegue, para ...
Nesse momento, o Cinco, que estava
ansiosamente vigiando o jardim, gritou:
- A Rainha! A Rainha! - e os três jardinei-
ros instantaneamente se atiraram de cara
no chão.
Atividade 8 11

Tartaruga Falsa e Lagosta Dançarina

01) Leia a passagem abaixo:

“... Talvez seja a pimenta que deixa as

APOSTILA DE EXERCÍCIOS DA 3ª ETAPA

pessoas esquentadas”, continuou ela,
muito feliz de ter descoberto um novo
tipo de regra. É o vinagre que deixa as
pessoas azedas... e o café que as deixa
amargas... e... balas e coisas assim que
deixam as crianças tão doces. Eu só
queria que os adultos soubessem disso:
aí eles deixariam de ser tão pão-duros
para nos comprar doces, sabe como é...”
(pág. 113-114) Atividade 9
Agora é com você: invente regras, como Quem roubou as tortas?
as que a Alice criou acima, para as situa-
ções abaixo: 01) O que é um julgamento? Faça uma pes-
quisa e registre-a aqui.
a) Uma pessoa que é muito brava

b) Uma pessoa que é muito calma

c) Uma pessoa que é fofoqueira

d) Uma pessoa que é sonolenta 02) Quais são as pessoas envolvidas no

julgamento?
LITERATURA – 6º Ano

02) Analise essas frases de Alice: “Todo

mundo aqui fica me dando ordens”;
“Nunca fui tão mandada em toda a minha
vida, nunca!” (pág. 120); “Como essas
criaturas adoram dar ordens”; “Ficam
mandando a gente fazer coisas... parece
que eu estou na escola!”(pág. 134). Você
concorda com ela? É assim que você vê
a escola? Justifique.
12
03) De que maneira ocorre o julgamento no Atividade 10
País das Maravilhas?
O Depoimento de Alice

01) O que acontece após o depoimento de

Alice?
APOSTILA DE EXERCÍCIOS DA 3ª ETAPA

04) O que você acha da atitude da Rainha

de ficar mandando cortar a cabeça de
todos? Acha que é uma atitude autoritá-
ria? Indique outras situações onde você
percebe autoritarismo.
LITERATURA – 6º Ano

02) Leia o trecho abaixo:

“[...] E então se viu deitada na beira do

lago, com a cabeça no colo da irmã, que
delicadamente tirava do seu rosto algumas
folhas mortas que tinham caído da árvore.
- Acorde, Alice querida! – disse sua irmã.
– Nossa, que sono comprido que você
teve!
- Oh, eu tive um sonho tão curioso! – dis-
se Alice”. (p. 164)
a) O que nas aventuras de Alice se c) Relate um sonho que você teve ou
aproxima daquilo que acontece ape- que alguém te contou que fora tão 13
nas nos sonhos? curioso como foi o sonho de Alice.

APOSTILA DE EXERCÍCIOS DA 3ª ETAPA

b) Você acha que sonhar é bom, mesmo
que seja com coisas muito malucas e
impossíveis de acontecer?Justifique
sua resposta.

LITERATURA – 6º Ano
14 Enredo
Estrutura da narração
Convencionalmente, o enredo da narração
pode ser assim estruturado: exposição
(apresentação das personagens e/ou do
cenário e/ou da época), desenvolvimento
APOSTILA DE EXERCÍCIOS DA 3ª ETAPA
- desenrolar dos fatos apresentando
complicação e clímax - e desfecho
(arremate da trama).
Enredo
O enredo é a maneira como o narrador
organiza os dados que a história oferece.
Assim, o encadeamento dos fatos narrados
forma o enredo, que é composto por:
»» Exposição/Apresentação
Aqui é exposta a situação inicial do univer-
so ficcional; o leitor entra em contato com
os primeiros dados: alguns personagens e
suas características, o espaço/cenário onde
os fatos se desenrolam e as referências tem-
porais (época).
»» Complicação/Problematização
Rompe-se o equilíbrio, a paz inicial; surgem
os conflitos e começam a ocorrer transforma-
ções que conduzirão a narrativa a um ponto
de tensão. Portanto, iniciam-se os obstácu-
los, problemas para o protagonista.
»» Clímax
É o ponto máximo de problematização/ten-
são, resultante da junção/união de vários con-
flitos vividos pelo protagonista. A partir desse
ponto não poderá mais ocorrer complicações.
»» Desfecho/Desenlace
Corresponde à situação final, ou seja, ao
novo equilíbrio que se alcança depois do
LITERATURA – 6º Ano
clímax. Nesse ponto os conflitos terminam,
sejam para o bem ou para o mal. Aqui temos
a conclusão da narrativa.
Observe como na contextualização de
“Domingo no Parque”, canção de Gilberto
Gil, a organização dos fatos, articulando
personagens, tempo, espaço e ação,
proporcionam dimensão e expressividade a
um episódio que seria, como notícia de jornal,
apenas corriqueiro.
Domingo no Parque
Gilberto Gil
Exposição/Apresentação: identificação
das personagens
O rei da brincadeira – ê José
O rei da confusão – ê João
Um trabalhava na feira – ê José
Outro na construção – ê João
Desenvolvimento: encadeamento de ações
A semana passada, no fim da semana,
João resolveu não brigar.
No domingo de tarde saiu apressado
E não foi pra ribeira jogar
Capoeira pra lá, pra ribeira,
Foi namorar.
O José como sempre, no fim da semana
Guardou a barraca e sumiu.
Foi fazer, no domingo, um passeio no parque,
Lá perto da boca do rio.
Foi no parque que ele avistou
Juliana,
Foi que ele viu
Juliana na roda com João,
Uma rosa e um sorvete na mão.
Juliana, seu sonho, uma ilusão,
Juliana e o amigo João.
Complicação: ponto de tensão
O espinho da rosa feriu Zé
E o sorvete gelou seu coração.
O sorvete e a rosa – ê José
A rosa e o sorvete – ê José
Oi dançando no peito – ê José
Do José brincalhão – ê José
O sorvete e a rosa – ê José
A rosa e o sorvete – ê José
Oi girando na mente – ê José
Do José brincalhão – ê José
Juliana girando – oi girando
Oi a roda gigante – oi girando
Oi na roda gigante – oi girando
O amigo João – oi João
O sorvete é morango – é vermelho
Oi girando e a rosa – é vermelha
Oi girando, girando – é vermelha
Clímax: ponto de maior tensão
Oi girando, girando – olha a faca 15

Olha o sangue na mão – ê José

Juliana no chão – ê José
Outro caído – ê José
Seu amigo João – ê José

APOSTILA DE EXERCÍCIOS DA 3ª ETAPA

Desfecho
Amanhã não tem feira – ê José
Não tem mais construção – ê João
Não tem mais brincadeira – ê José
Não tem confusão – ê João

Exercícios referentes ao conteúdo teórico da etapa.

1) Conforme os estudos sobre os componentes do enredo, realizados em sala, REDIJA um
parágrafo, ESCLARECENDO o que corresponde à apresentação e JUSTIFIQUE sua resposta
mencionando a apresentação do livro Alice no país das maravilhas.

2) Leia com atenção a tirinha abaixo.

LITERATURA – 6º Ano
 Baseando-se nos estudos realizados em sala sobre os componentes do enredo, IDENTIFIQUE
16 o clímax na tirinha acima e JUSTIFIQUE sua escolha com a definição do que corresponde
o clímax.
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3) Leia com atenção o poema abaixo, do poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade:

QUADRILHA
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para o Estados Unidos, Teresa para o
convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto
Fernandes
que não tinha entrado na história.

Embora seja um poema, o texto de Drummond possui traços narrativos, isto é, existe uma
história que nos é apresentada pelo poema “Quadrilha”. RESUMA brevemente essa história
e EXPLIQUE o seu desfecho tendo em vista o que o poema nos deixa conhecer a respeito
dos personagens e dos acontecimentos que os envolvem.
LITERATURA – 6º Ano