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Seminário PNPOT | TERRITÓRIO E SERVIÇOS DOS

ECOSSISTEMAS
17 fevereiro de 2017, sexta-feira | Auditório da Direção-
Geral do Território, Lisboa

Mapeamento e avaliação de serviços dos


ecossistemas em contextos participativos
Paula Antunes, Rui Santos, Pedro Clemente, João Fernandes, Diogo
Ferraz, Mécia Miguel, Marta Calvache
CENSE – Centro de Investigação em Ambiente e Sustentabilidade
Faculdade de Ciências e Tecnologia
Universidade Nova de Lisboa
Serviços dos ecossistemas são uma linguagem poderosa
para suportar debates sobre opções e estratégias de
desenvolvimento do território.

Facilidade dos stakeholders compreenderem o conceito e


discutirem os serviços dos ecossistemas em termos da
capacidade do território fornecer os serviços, da
distribuição da procura, das implicações das suas
decisões e na formulação e avaliação de estratégias de
futuro.

Plataforma de integração e articulação de objetivos e


consideração de trade-offs.
OpenNESS...

Operacionalização dos conceitos de capital


natural e serviços dos ecossistemas através
do desenvolvimento de metodologias e de
aplicações práticas.

Projeto Europeu financiado pelo FP7 e


coordenado pelo SYKE – Instituto Finlandês
de Investigação em Ambiente From concepts to real-world applications
www.openness-project.eu
OpenNESS has received funding from the European
35 parceiros de 14 países europeus e 4 não Union’s Seventh Programme for research,
technological development and demonstration under
europeus grant agreement n° 308428.

Caso de estudo na área do Parque Natural


do Sudoeste Alentejano e Costa
Vicentina
Mapeamento de serviços dos
ecossistemas
Métodos baseados em matrizes
Entrevistas individuais semi-estruturadas
Mapeamento de serviços dos
ecossistemas
Métodos baseados em matrizes

Produção Habitats para Recreio


de reprodução e
alimentos nursery
Mapeamento de serviços dos
ecossistemas
Métodos baseados em matrizes
Nursery, áreas de
reprodução e Recreio
Apanha de marisco
alimentação

Resultados provisórios
Mapeamento de serviços dos
ecossistemas
Métodos baseados em matrizes

• Útil para obter uma visão global da distribuição da


capacidade de fornecer SE no território
• Permite identificar zonas de maior oferta dos serviços,
potenciais conflitos, hotspots, etc.
• Apenas requer informação sobre uso e ocupação do solo e
opiniões de peritos
• Fácil de aplicar

• Validade dos resultados depende da credibilidade das


opiniões periciais
• Apenas considera LULC, ignorando outros aspetos –
melhor representação de alguns serviços do que outros
• Não tem detalhe espacial
Mapeamento de serviços dos
ecossistemas
Mapeamento deliberativo

Passo 1 Passo 2 Passo 3


10 SE mais Marcar hotspots de Discussão e
importantes serviços no mapa validação dos mapas
Mapeamento de serviços dos
ecossistemas
Mapeamento deliberativo
Mapeamento de serviços dos
ecossistemas
Workshop SE Marinhos
Mapeamento de serviços dos
ecossistemas
Workshop SE Marinhos
Pesca e aquacultura Recreio

Resultados provisórios
Mapeamento de serviços dos
ecossistemas
Mapeamento deliberativo

• Permite acomodar detalhe espacial e conhecimento local


• Promove consciencialização sobre os serviços dos
ecossistemas
• Promove diálogo e interação entre stakeholders e
aprendizagem social

• Requer envolvimento dos atores locais e disponibilidade


para participarem
• Subjetividade – resultados dependem das percepções dos
participantes

Útil sobretudo como complemento de outras abordagens


Mapeamento de serviços dos
ecossistemas
Métodos baseados em modelação
Polinização no PNSACV
Modelo ESTIMAP (EC-JRC, Zulian et al., 2013, 2014)
AxD Abundância
Recursos de relativa de
nidificação (A) polinizadores
[0 – 1] Potencial
(E) [0 – 1]
relativo de
polinização
25 m de resolução (F) [0 – 1]
Recursos
florais (B)
Ocupação [0 – 1] Oferta relativa de Alcance
do solo – recursos florais (D) máximo de
COS 2007 Alcance [0 – 1] voo (m) (C)
N5 máximo de
Recursos de voo (m) (C)
Carta nidifcação
agrícola - [0 – 1]
PRM 2014 Grupos de polinizadores considerados:
Recursos
Florestas florais [0 -1]
Abelhas solitárias (α = 200m)

Fernandes et al., 2016


(bordas e
núcleos) –
COS 2007
Abelhões (α = 1000m)
Rios e
ribeiras -
COS 2007 e
rede
hidrográfic
a
Mapeamento de serviços dos
ecossistemas
Métodos baseados em modelação
Polinização no PNSACV

Fernandes et al., 2016


Potencial de polinização Balanço

Modelo ESTIMAP
(Zulian et al. 2013, 2014)

Dependência
Mapeamento de serviços dos
ecossistemas
Polinização no PNSACV
Workshop com Participantes
stakeholders locais AB Mira
Odemira, fevereiro 2016 Associação de Horticultores SA
Sede da AB Mira Agricultores (frutos vermelhos)
Apicultores
Fornecedores de serviços de polinização
ICNF - PNSACV
Ativistas locais
Cientistas/técnicos

Fernandes et al., 2016


Mapeamento de serviços dos
ecossistemas
Recreio no PNSACV
Modelo ESTIMAP (EC-JRC, Zulian et al., 2013, 2014)

Ferraz et al., 2016


Informação utilizada: COS 2007 nível 5 (IGP); Altimetria de Portugal
(NASA); Estatutos e zonas recreativas e turísticas (ICNF); Rota
Vicentina e Via Algarviana; Estradas de Portugal (OpenStreetMap);
Densidade Populacional (Agência Europeia do Ambiente); Carta
Administrativa Oficial de Portugal (DGT) + Outras de elaboração
própria
Mapeamento de serviços dos
ecossistemas
Recreio no PNSACV
Índice de potencial de recreio Procura (curta distância)

Workshop com stakeholders locais para calibrar


parâmetros e validar pressupostos do modelo,
verificar legibilidade dos mapas e discutir
resultados (Odemira, novembro de 2016).

Ferraz et al., 2016


Discussão sobre estratégias de futuro para o
recreio e turismo na área e modelos de
desenvolvimento socioeconómico e ordenamento
territorial subjacentes
Mapeamento de serviços dos
ecossistemas
Utilização de modelos

• Representação mais precisa dos processos ecológicos e


sociais subjacentes à oferta dos serviços
• Podem ser ajustados às condições locais integrando
informação científica e conhecimento local

• Necessidades de dados
• Recursos necessários (tempo e recursos humanos)
• Necessidade de calibrar para especificidades locais
• Alguns modelos funcionam como black boxes
Plataforma OPPLA
Enviar
inscrição para:

rfs@fct.unl.pt
WORKSHOP
Apresentação da Plataforma OPPLA
Oppla é uma nova plataforma de partilha de
conhecimento; o sítio onde o conhecimento mais
recente sobre serviços dos ecossistemas, capital
natural e soluções baseadas na natureza é
reunido e disponibilizado.

www.oppla.eu
2 de março de 2017, 14h00-17h00

Faculdade de Ciências e Tecnologia,


Universidade Nova de Lisboa
Sala de seminários, Ed. VII
Como integrar o conceito de SE no
PNPOT?
• Definição de estruturas de proteção ambiental à escala nacional com base
em SE - definir áreas críticas/hotspots de fornecimento de serviços de
ecossistemas prioritários (e.g. zonas fundamentais para regulação do ciclo
hidrológico, de controlo de cheias, de reprodução/habitat de espécies críticas….)

• Integração de SE de forma horizontal nos diversos objetivos estratégicos


Ex: objetivos de equidade territorial poderiam contemplar também a equidade
no acesso a SE, para além do acesso a infraestruturas e serviços públicos

• Promover a aplicação de instrumentos (económicos) de política de


ambiente – e.g. transferências financeiras ecológicas, pagamentos por serviços
dos ecossistemas – que incentivem/premeiem o fornecimento de SE.

• Incluir progressivamente a avaliação/contabilização do capital natural e


serviços dos ecossistemas no Observatório do Ordenamento do Território
e na monitorização e seguimento do PNPOT
Principais desafios
• Disponibilidade e fácil acesso à informação de base territorial,
atualizada e a uma escala espacial adequada, sobre os
ecossistemas e as atividades humanas, que suporte exercícios de
mapeamento, cenarização e avaliação.

• Operacionalização de plataformas de envolvimento e


participação dos principais stakeholders – fornecedores e
beneficiários dos SE.

• SE conceito integrador, cuja aplicação requer uma forte


cooperação e articulação interinstitucional.

• Potencial de enviesamento para os serviços de mais fácil


operacionalização e risco de comodificação da natureza
associado à avaliação económica.

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