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22/04/2016

Universidade Federal do Pampa CORPOS ESTRANHOS NO ORGANISMO


Curso de Fisioterapia
Cuidados Básicos e Procedimentos de Emergência
 Alguns ferimentos tem como agente causador
corpos estranhos que atingem partes do corpo:
olhos,

CORPOS pele,
ouvidos,
ESTRANHOS
 nariz,
ou garganta.

Prof. Carla Emilia Rossato

O que é um corpo estranho?

O que são: Pequenas partículas de vidro,


madeira, poeira, carvão, areia ou limalha,
grãos diversos (sementes), insetos
(mosquitos, formigas, moscas, besouros) etc.
que podem penetrar nos olhos, nariz e ouvidos.

CORPO ESTRANHO NOS Os olhos são muito delicados e, se atingidos


OLHOS por poeira, areia, insetos ou outros
pequenos corpos estranhos, podem sofrer
irritação, inflamações e ferimentos mais
sérios e até perda de visão.

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Corpos estranhos nos olhos. O que fazer?

 MEDIDA 1:
 Quando um corpo estranho atingir o olho de uma
pessoa, deve-se segurar os cílios superiores e
puxar a pálpebra superior por cima da
pálpebra inferior, para deslocar a partícula ou
objeto que estiver incomodando. Faça, então, a
vítima fechar os olhos, para permitir que as lágrimas
lavem e removam o corpo estranho.

Medidas para corpos estranhos nos olhos

 MEDIDA 2: deve-se lavar o olho afetado com água


limpa, de preferência usando conta–gotas.

 MEDIDA 3: Se isso não resolver o problema, deve-se


virar a pálpebra superior para cima, ou a
inferior para baixo, e, com muito cuidado,
retirar o corpo estranho com a ajuda de um pano
limpo ou de um cotonete umedecido com água.

Corpo estranho encravado no globo


ocular

Todo ferimento no olho deve ser


considerado perigoso, pois pode causar
cegueira. NUNCA TENTAR
Mesmo pequenos cortes e arranhões
podem infeccionar e prejudicar a visão, se RETIRÁ-LO.
não forem bem cuidados.

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• Basta colocar uma compressa ou pano limpo  Além de corpos estranhos, os olhos podem sofrer
sobre o olho (um curativo macio, de queimaduras causadas por irradiações,
preferência) cobrindo também o olho não fachos de luz de luminosidade intensa
atingido para evitar o movimento do olho (banhos de luz), luz artificial
afetado. (bronzeamento artificial) ou luz produzida
• Encaminhar a vítima para socorro médico por solda elétrica.
imediatamente. Não se deve, de forma alguma,
deixar que a vítima esfregue o olho, pois isso
pode causar um ferimento ainda maior.

• Esta luminosidade intensa pode afetar gravemente Produtos químicos (ácidos, cal, gasolina, etc)
o olho, podendo levar a vítima à cegueira. nos olhos:
- lavar o olho por 5 minutos
• Esse tipo de queimadura se manifesta somente - encaminhar a um especialista
através da ardência e sensação de irritação - leve o produto ou a embalagem junto para avaliação
(como se fosse areia nos olhos).
• Nesse caso, a única medida é procurar um Cortes, contusões e hematomas:
especialista. - cubra os 2 olhos com compressas úmidas e frias
procure ajuda médica

• Na lavagem, deve-se tomar cuidado para não O que NÃO fazer :


prejudicar o olho não afetado.

• Quanto mais água se usar e quanto mais - não permita que a vítima esfregue os olhos;
depressa se agir, melhor. Não se deve dar - não utilize colírio anestésico sem orientação médica;
tempo para que a substância química exerça - não utilize pomadas, isto dificultará a avaliação
sua ação.
médica.

• Feita a lavagem do olho, encaminhe a vítima,


imediatamente, ao médico.

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Corpos Estranhos na pele

• Quando corpos estranhos ficam encravados na • Se o corpo estranho estiver muito encravado e
pele, podem causar ferimentos e infecções. difícil de retirar, a retirada deve ser com
• Deve-se remover o corpo estranho com uma microcirurgia.
pinça limpa ou agulha flambada (aquecida em
uma chama até ficar em brasa). • Não esqueça, esta situação não configura uma
• Nunca use canivete ou faca. emergência.

No ouvido externo
• A presença de um corpo estranho no ouvido,
geralmente, se constitui um problema de urgência, e,
por isso, não há necessidade de afobação ou
desespero.
• Caso o objeto introduzido esteja obstruindo
totalmente o ouvido, a vítima sentirá um pequeno
mal-estar por ouvir menos.
• A ida ao médico poderá ser providenciada com
calma.

Insetos no ouvido externo.

 Quando o objeto estranho for um inseto provocará um


ruído que desespera a vítima, podendo gerar estado de
inquietação e irritabilidade.
 Deve-se fazer alguma coisa para aliviar de imediato a
vítima.

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Grãos ou fragmentos metálicos no ouvido externo

Se o inseto estiver se movimentando dentro do  no caso de grãos de cereais ou fragmentos metálicos


ouvido, podemos utilizar um facho de luz. Deve- existe outra alternativa:
se puxar a orelha para trás e dirigir o facho de luz tente removê-los inclinando a cabeça para baixo e para o
para o canal auditivo. O inseto atraído pela lado do ouvido atingido. Com o punho, a vítima ou o
luminosidade, saíra com certa facilidade socorrista deve dar leves pancadas na cabeça, no lado
do ouvido atingido.

Não tente retirar corpo estranho do ouvido com


cotonete, pinça ou outro instrumento qualquer,
pois corre-se o risco de empurrá-lo ainda mais
para dentro. Ele pode atingir o tímpano,
perfurando-o, podendo provocar até surdez.

No nariz:
 Quando o órgão em que se encontra um corpo
estranho for o nariz, deve-se comprimir a narina
que esteja livre e pedir que a vítima
mantenha a boca fechada e tente expelir ar
pela narina tampada
 É necessário avisar a vítima para que não assoe o
nariz com muita violência. Isto poderia ferir a
cavidade nasal.

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Corpo estranho no nariz

Em nenhuma hipótese devemos


introduzir algum instrumento
na narina atingida. Isso pode
provocar outras complicações.
Nem o dedo!

Na garganta

É comum crianças muito pequenas


introduzirem corpos estranhos no nariz.
Se a pequena vítima não souber assoar o
nariz sozinha, o que fazer?

O socorrista deverá colocar a própria boca sobre o nariz da


vítima e tentar aspirar o corpo estranho. Se não conseguir,
deve encaminhar a vítima ao pronto–socorro, rapidamente.

Na garganta:
• Corpos estranhos na garganta (como espinhas de
No caso de corpos estranhos na
garganta, devemos passar nossos
peixe ou moedas) podem obstruí-la, provocar lesões
braços acima da cintura da vítima,
e/ou asfixia, por impedir a entrada de ar nos que estará em pé e de costas, e
pulmões. pressionar com força a região entre
• Às vezes, quando ocorre o engasgo com a as costelas (manobra de
alimentação ou bebida, o simples reflexo da tosse Heimlich). A saída do ar expulsa o
pode eliminar o corpo estranho que esteja que estiver na garganta.
impossibilitando a passagem do ar. Se a vítima estiver inconsciente,
deite-a de costas e comprima a
região do estômago para baixo e
para frente, com as duas mãos.

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Manobra de Heimlich

Quando acontece com criança é mais difícil, porque


ela nem sempre consegue se livrar do objeto.
Nesse caso, pode-se colocar a criança de cabeça
para baixo ou com o corpo curvado para frente e,
em seguida, aplicar palmadas secas em suas
costas.

Se, com as manobras anteriores, não conseguir


retirar o corpo estranho, introduza o dedo
indicador junto às paredes da boca para
alcançar o objeto por trás e assim trazê–
lo para fora. É preciso ter cuidado para não
empurrar ainda mais o objeto, piorando a
situação.

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E se não conseguirmos retirar o corpo estranho ? CHOQUE ELÉTRICO

Em todos os casos de corpos


estranhos no organismo,
quando não conseguirmos
retirá-los, devemos acalmar a
vítima e encaminhá-la ao
socorro médico.

Choque Elétrico Como se manifesta?

 O choque elétrico é causado, geralmente, por altas


 Dependendo das condições da vítima e das características
descargas e é sempre grave, podendo provocar da corrente elétrica, o acidentado pode apresentar:
distúrbios na circulação sanguínea e até levar à
parada cardiorrespiratória.  sensação de formigamento;
 contrações musculares fracas que poderão tornar-se fortes e
dolorosas;
 inconsciência;
 dificuldade respiratória ou parada respiratória;
 alteração do ritmo cardíaco ou parada cardíaca;
 queimaduras;
 traumatismos como fraturas e rotura de órgãos internos;

ACIDENTES COM CORRENTES


DE ALTA VOLTAGEM

 No acidente elétrico, a vítima pode ficar presa ou ser  No acidente com fios de alta tensão, portanto de alta
violentamente projetada a distância. voltagem, geralmente, há morte instantânea. A
 É importante distinguir o acidente por corrente de vítima sempre está distante do ponto de contato.
alta voltagem daqueles por corrente de baixa  Ocorrem sempre grandes queimaduras.
voltagem.  Ao socorrer uma vítima de acidente com alta
voltagem, nunca se aproxime antes de ter certeza de
que a energia foi interrompida. Fique a uma
distância de, no mínimo, 18 metros e mantenha os
curiosos afastados.

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Como proceder em acidentes com


corrente de baixa voltagem?

 A corrente doméstica, utilizada em escritórios,


residências, oficinas e lojas, também pode provocar
lesões graves e levar à morte.
 É importante estar ciente também dos perigos da
água no local, por ser um perigoso condutor de
eletricidade.

 Desligue o interruptor ou a chave elétrica;

 Afaste imediatamente a vítima do contato com a


corrente elétrica, removendo o fio ou condutor
elétrico com um material bem seco. É comum usar
cabo de vassoura, jornal dobrado, pano grosso
dobrado, tapete de borracha ou outro material
isolante;

 Puxe a vítima pelo pé ou pela mão, sem lhe tocar a


pele. Use para isso pano dobrado ou outro material
isolante disponível.
 Em caso de queimaduras, cubra-as com uma gaze ou
um pano, bem limpos.
 Se a pessoa estiver consciente, deite-a de costas com
as pernas elevadas.
 Em caso de vítima inconsciente, deite-a de lado.
 Se necessário, cubra a pessoa com cobertor e procure
mantê-la calma.

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Referências: Obrigada
 Ferreira AVS, Garcia E. Suporte básico de vida. Rev Soc Cardiol
Estado de São Paulo. 2001;11(2):214-25.
 Ferreira DF, Timerman A, Stapleton E, Timerman S, Ramires JAF.
Aplicação prática do ensino em emergências médicas. Rev Soc
Cardiol Estado de São Paulo. 2001;11(2):505-11.
 AZEVEDO, Maria de Fátima Emergências Médicas. Rio de
Janeiro:Guanabara Koogan,2006.
 BRASIL, Acolhimento e Classificação de Risco nos Serviços de
Urgência, Ed MS, Brasilia, 2009.
 FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de. Enfermagem: Cuidando
em Emergência.São Caetano do Sul,S.P.:Yendis Editora,2005

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