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2018
O arranjo das falhas em dominó ou em horst-grabens depende de como o strain é acomodado na crosta. Um sistema de falhas
assimétrico em-dominó depende da presença de de uma camada mais plástica basal (argilito, sal) ou uma falha basal de baixo
ângulo. Na ausência destas estruturas um sistema simétrico pode se desenvolver. Em ambos a extensão total e o afinamento
crustal pode ser o mesmo.
Bacia de Campos – margem continental brasileira (Zalán et al, 2011)
Campo de petróleo de Gullfaks – Mar do Norte
Falhas em regimes de extensão
Falhas normais de baixo ângulo desenvolvem-se seja por rotação rígida ou dúctil de falhas normais de alto ângulo, seja
diretamente em um processo de um sistema lístrico de falhas normais.
O sistema lístrico de falhas normais possui, caracteristicamente o plano principal de falha encurvado (côncavo para cima) e
desenvolve-se pelo colapso sucessivo do assoalho do sistema. A falha de baixo ângulo pode se formar tardiamente dentro da
evolução do sistema, cortando as falhas precedentes de alto ângulo.
A falha lístrica acomoda a transição para um assoalho não deformado.
Falha listrica por colapso do footwall. As novas falhas Estruturas antiformais por roll-over no bloco superior, controlado
formam-se sucessivamente na lapa, colapsando o sistema pelas rampas e patamares do plano lístrico de falhas normais
Falhas normais e
geometria em rampa-
patamar-rampa em um
duplex extensional
Falhas em regimes de extensão
GRANDES ESTRUTURAS LITOSFÉRICAS EM EXTENSÃO
DOMOS GNÁISSICOS (METAMORPHIC CORE COMPLEX)
Província de “Basin and Range” – extensão de retro-arco na Cordillera norte-americana
“Domos” de embasamento, em
braquiantiformes orientados na
direção do transporte (do tipo-a)
Modelos de extensão
litosférica e rifteamento Seção sísmica profunda no norte do Mar do Norte
Um rifte assimétrico resulta do modelo de cisalhamento simples Interpretação por cisalhamento simples
controlado por uma zona de cisalhamento inclinada através da litosfera. A
estrutura térmica está deslocada no sentido do mergulho da zona de
cisalhamento principal.
Estágios de evolução de margens conjugadas de rifte Estágios de evolução de margens conjugadas de rifte
simétrico assimétrico
Sutra et al./GGG 14 (2013)2575-2597
Decarlis et al./MPG 68 (2015) 54-72
Haupert et al./MPG 69 (2016)241-261
Falhas direcionais – Rampas e transferências
As estruturas rúpteis com vetor de deslocamento paralelo a direção são falhas direcionais (strike-slip faults), no geral de alto ângulo
e retilíneas em mapas.
RAMPAS LATERAIS
São falhas direcionais verticais (ou
transcorrentes) que interconectam
estruturas em extensão (falhas
normais) ou compressivas (falhas
inversas ou de empurrão) com o
mesmo sentido de mergulho.
FALHAS DE TRANSFERÊNCIA
As falhas direcionais verticais (ou transcorrentes)
podem resultar da transferência do deslocamento
entre duas falhas sob regime em extensão ou
contração.
Hemigrabens de polaridades opostas e conectados
por uma falha de transferência.
O rejeito é aparente e oposto ao movimento na
zona de transferência.
FALHAS TRANSFORMANTE
Limite vertical de placas tectônicas.
Curva
relaxada
Curva
contraída
Bacias de pull-apart
-Mar Morto – zona
transformante na borda da
placa da Arábia
-Vale da Morte na Califórnia
CAVALGAMENTO
Uma falha contracional de baixo ângulo de mergulho, cuja capa (hanging wall) é transportada sobre
a lapa (footwall) é uma falha de cavalgamento. Falhas de cavalgamento colocam rochas mais
antigas sobre mais jovens, duplicando a pilha estratigráfica. Podem inverter o gradiente metamórfico
sobrepondo rochas mais quentes sobre rochas de menor grau metamórfico. Deslocam-se em
direção ao antepaís (foreland).
A falha de cavalgamento é a estrutura rúptil que separa o substrato
autóctone do pacote alóctone superior, a nappe de cavalgamento.
As falhas contracionais propagam em um padrão imbricado caracterizado
por uma sequência de falhas inversas conectadas por uma falha mestra de
baixo ângulo. Os imbricados (horses) são mais jovens quanto mais frontais.
Caso contrário o cavalgamento é tido fora-de-sequência.
Duplex mergulhando para o além-país (hinterland)
As falhas de contração podem, por
definição, apresentarem uma geometria de
falha normal
rampa
patamar
Rampa lateral
Desenvolvimento das
dobras antiformais de rampa
teral
pa la
Ram
Rampa o
blíqua
Cobertura descolada e
embasamento rígido
Embasamento dúctil duplicado
Falhas em regimes de compressão
Sistema de Nappes Alpinas
Falhas em regimes de compressão
Orógeno de Colisão Himalaiano e Sistema de Nappes
ORÓGENO HIMALAIO-TIBETANO
MAPA TECTÔNICO
SIMPLIFICADO