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Ao som da trilha da propaganda da Vivo e com um trecho de Pontes Indestrutíveis

que, inexplicavelmente, não sai da minha cabeça há uns 3 dias, hoje parei pra pensar e
resolvi escrever um pouco. Fiquei refletindo sobre o que estou fazendo certo ou errado.
Minha vida está MUITO corrida, a faculdade está me sugando, cheguei a conclusão de que
ano que vem vou seguir outro ritmo, eu usei de maneira muito errada meu tempo livre nos
dois primeiros bimestres, agora estou me desdobrando em cinco para recuperar e dar conta
de tudo.
Há alguns dias, minha mãe citou o seguinte: “Vini, a vida é assim, alguns chegam lá
pelo dom ou por talento nato, outros chegam pelo esforço, mas ambos chegam juntos se
quiserem.” Achei a frase sensacional, encaixa perfeitamente com minha vida de
universitário. Não tenho facilidade com aquelas contas e fórmulas monstruosas, muitas
coisas não entram facilmente na minha cabeça de primeira (muitas vezes, nem de
TERCEIRA), mas com algum esforço, elas vão entrando, eu sei disso. Cá entre nós, é
melhor assim. Eu já vivi isso, meu vestibular foi deste jeito, eu não tinha facilidade, foi no
braço mesmo, quem conviveu comigo ou me conhecia antes sabe até que ponto eu fui pra
estar onde estou hoje, eu cheguei num limiar o qual não conseguia mais ultrapassar. Você
poder bater no peito e dizer que algo realmente grandioso é fruto do seu trabalho, do seu
esforço, não tem preço. Foi, de longe, a melhor sensação da minha vida. Naquele momento,
acho que comecei a entender um pouco melhor a vida adulta.
Apesar dos tropeços, tenho muito, mas muito orgulhoso de poder responder
“Engenharia Mecânica, na Unioeste” quando alguém me pergunta o que faço da vida. Já
constatei que isso é mal de todo (futuro) engenheiro(a).
Mudando de assunto, minha mãe viajou, tenho conversado com meu pai bastante, gosto de
conversar com ele, o cara é centrado, ele tem uma linguagem que eu admiro, ele tem uma
visão mais madura (óbvio) e a maneira com que ele me passa isso é FODA. Ta aí outra
coisa que eu tenho pensado muito ultimamente, como eu tenho sorte na vida. Eu tenho todo
o apoio pra tudo, com tanta gente se ferrando por ai, eu tenho um lar legal, uma família
unida, uma namorada pra ligar no fim do dia e amigos que sei, também estarão lá quando
eu precisar. Só pra constar, MAMÃE está me chamando no MSN agora. Ela também é
muito massa, faz de tudo por meu pai e eu, sempre correndo, ajudando, apesar de vez ou
outra nos desentendermos, é sempre coisa boba e no fim do dia já estamos nos falando
como se nada tivesse acontecido.
Falando de futuro agora, venho mudando progressivamente meu ponto de vista,
quando entrei na faculdade, me via projetando motores, máquinas. Agora vejo que minha
ligação com aquelas coisas não era vontade de projetar, mas sim a de montar, eu curto é
colocar as coisas pra funcionarem, juntar as peças, regular. Um pouco triste isso, quem sabe
rs. Sem problemas, antes que você pense que isso pode me desestimular com a facul:
jamais. O que percebo agora, já desconfiava ano passado: eu nasci pra trabalhar
administrativamente. Eu quero ter minha empresa ou, caso isso não ocorra, trabalhar em um
cargo onde eu trate com pessoas, isto sempre me fascinou e estimulou. Toda a vida gostei
de conversar, conhecer os outros, saber lidar com pessoas totalmente diferentes e ter a
habilidade de ‘falar a língua’ de ambas. Fazer com que as coisas saíssem do papel e
realmente acontecessem, e isso sempre envolve relacionamentos. Acho que minha maior
virtude é fazer de tudo para todos gostem de mim. Faz tempo já, descobri que este é
também o meu maior defeito, e que me acompanharia para o resto da vida.
Apesar de ainda ter uma obsessão de ser bem sucedido após formado, tenho parado
pra ver que não posso enxergar tão curto. Tenho três METAS na vida, em sua ordem de
importância:
1º - Ter dinheiro o suficiente para ajudar uma criança cujas condições não permitam que ela
vá longe. Coloquei isso na cabeça há uns 3 anos, e jurei que vou fazer isso, bancar uma
criança e apoiá-la, em todos os aspectos, do pré ao fim da faculdade. Vejo isso como uma
experiência de amadurecimento e realização inigualáveis, a sensação de mudar o destino de
alguém pra melhor.
2º - Ter uma família unida, que me permita chegar em casa no fim do dia e sorrir, uma
mulher a qual eu veja que foi feita pra mim, e que eu sinta que sou eu também seu porto
seguro.
3º - Poder participar de competições, ainda que amadoras mesmo, de kart. Sempre foi
minha paixão, é lá que esqueço de tudo e me sinto absolutamente vivo, todo mundo deveria
ter algo que lhe fizesse sentir assim.

Percebi que estas três coisas devem ser muito mais importantes (1 e 2 mais ainda).
Não estou deixando de lado a ambição, pois acho que quem perde a ambição perde também
o tesão de viver, mas quem vive pra ambição, deixa de viver, brother.
Por falar em brother, agradeço por ser um cara bem-sucedido no quesito amizade. Tenho
uns 4 ou 5 amigos em Curitiba com os quais eu sei, posso contar. Aprecio muito isso, como
certos laços permanecem intactos, ainda que tão distantes. Ao mesmo tempo, me
decepciona um pouco ver laços que pareciam também tão fortes, hoje deixados de lado.
Fazer o que né... O João vem pra cá nas férias, admiro esse piazinho, ein. Ele tem uma
virtude a qual prezo muito, se ele diz que vai correr pra fazer uma coisa, pode fechar o olho
e soltar na mão dele, ele vai fazer. Estou tentando trazer os outros brothers pra cá também,
tomara que dê certo, to animadão com isso. Na facul, levei muita sorte, tem uma galera lá
que eu sinto rolar uma amizade de verdade, não só nas horas de curtição. Espero que o
tempo me mostre estar certo. Tenho dado muita risada com eles, isso alivia muito a pressão
do curso, gosto dos caras de lá. Sinto falta do Davi, Vini e Léo. Espero que o próximo ano
permita que eu tenha mais contato com eles.
Esses dias fiz 11 meses de namoro. Parei e pensei. CARA, UM ANO TA AI.
COMO ASSIM rs. Laiza é uma menina para a qual eu tenho que assumir, tiro o chapéu.
Tem segurado a barra muitas vezes, sinto a gente cada vez mais parecido um com o outro.
Gostamos de usar o termo “nossa sintonia”, acho que resume tudo entre a gente.
Enfim, depois de todo esse blá blá blá, o que está se fazendo notar em minha cabeça
ultimamente é o seguinte:
Cuide de quem corre do seu lado, quem te quer bem. Pois no fim, é só isso que se leva
daqui, é só isso que realmente tem algum valor. Não tendo isso, o tudo é quase nada.

Vinicius – 27/10/2010

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