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COMO A ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DEFINE O AMOR?

(Questão enviada para o Jornal Sinal Verde para Hélio José Guilhardi)

Não vou apresentar a definição de Amor do ponto de vista da análise de comportamento neste
texto, mas expor algumas reflexões pessoais. Assim, aquilo que se costuma chamar de Amor não é
um sentimento, mas uma mistura de vários sentimentos, com densidades que variam de acordo com
os parceiros que estão sendo analisados e segundo diferentes momentos da interação entre eles.
Qualquer lista dos sentimentos que compõem o Amor ficará, possivelmente, incompleta, mas pode-
se citar: ternura, dependência, medo, erotismo, rejeição, raiva, tolerância, paixão, posse, prepotência,
humildade etc. etc. É de tal cadinho de sentimentos que se constrói e se mantém uma relação entre
duas pessoas. A resultante pode revelar a predominância do bem estar ou do sofrimento e vários
fatores contribuem para a feição afetiva que toma o relacionamento. Pode-se sublinhar entre eles:
história de contingências (história de vida) de cada membro do par; a maneira como, durante a
convivência, vai se alinhavando passo a passo a relação (às vezes, causa espanto o tom agressivo que
caracteriza a relação de um casal... Ocorre que o que se vê é o produto atual de um longo processo de
relacionamento, o qual escapa ao conhecimento do observador externo à relação); as condições atuais
de vida de cada um (condição financeira, presença ou ausência da família, crenças e valores, tais
como "a relação deve durar para sempre", "amor é eterno" etc.). Usualmente, um relacionamento
começa pelo interesse que a aparência de um (o fenótipo físico e a grife, que se revela nas roupas,
carro etc.) produz no outro. Tal relação é basicamente erótica e, como tal, com intensidade passageira.
Diz-se que os parceiros estão apaixonados (assim definida, existe paixão à primeira vista). Apenas a
interação continuada permite aos dois observarem os comportamentos um do outro. Tal acesso a uma
amostra mais abrangente da forma como cada um se comporta desperta sentimentos significativos e
interações fundamentadas na realidade (e mesmo assim há tantos equívocos...). O Amor só emerge
em condições nas quais são cultivadas interações genuínas. As pessoas, de fato, amam
comportamentos (assim definida, a relação de amor depende de conhecimento recíproco e isso leva
tempo. Assim, não há amor à primeira vista; interesse sim). Pode-se concluir, então, que nas relações
amorosas o belo e o essencial não são exatamente a mesma coisa. O relacionamento vai se
desenvolvendo e, inevitavelmente, começam a ocorrer sentimentos vários. Há momentos de raiva e
de aconchego; de ternura e de rispidez; de proteção e de abandono; de companheirismo e de
antagonismo; de erotismo e de enfado; de aproximação e de afastamento; de segurança e de
desconfiança; de lealdade e de infidelidade; de desejo e de repulsa... são tantos, tantos... de
intensidades e frequências variadas. Tudo isso compõe o Amor, palavra mágica, abstração a que todos
almejam e que cada qual busca, mesmo que de forma errática. É assim o Amor, conceito que, mesmo
sendo impossível de definir, contém elementos - doces e amargos - fundamentais para a sobrevivência
afetiva e física do ser humano. Amor: uma síntese de sentimentos, cuja fórmula jamais se repete e
com composição fluida que se altera a cada fração de vida. Ininteligível e essencial, enfim.

Fonte: http://www.itcrcampinas.com.br/jornal/dialogo_edicao17.html

MAIS AMOR POR FAVOR – UMA ANÁLISE COMPORTAMENTAL DO AMOR

Ao primeiro relance pode parecer estranho falar de amor em um texto sobre Análise do
Comportamento, especialmente para quem vê de fora o modelo. No entanto, o “amor” é tema
recorrente na literatura analítico-comportamental, de Skinner (1987, 1991), a Sidman (2011) e Tsai
et al. (2008). O que chamamos de “amor” é tão importante que algumas intervenções
comportamentais sugeridas para inúmeros contextos se utilizam e incentivam o uso do conceito. Mas
até aqui o leitor pode questionar-se sobre o conceito “amor” ser pouco descritivo, funcional e até
mesmo científico. Skinner, no entanto, explica o conceito da seguinte (e bastante conhecida) forma:
“O que é o amor (…) a não ser um outro nome para o uso de reforçamento positivo (…) ou vice-
versa” (Skinner, 1987, p. 296).
Importante salientar que, de acordo com esta conceituação, não estamos nos referindo ao amor
sexual (apenas), mas sim a determinado contexto social governado primariamente por reforçamento
positivo (i.e., quando um comportamento produz uma consequência que mantém ou aumenta sua
frequência, intensidade ou duração, tornando mais provável sua ocorrência futura), seja este contexto
uma relação conjugal, a contato entre pais e filhos, a amizade e até mesmo a audiência não punitiva
da relação terapêutica analítico-comportamental (Tsai et al., 2008). Certamente que qualquer conceito
acerca do amor poderá ser insuficiente, em função de suas múltiplas definições sociais, e também em
face de este ser não um único sentimento, mas um conjunto deles (Guilhardi, 2008), muitas vezes
ambíguos.
Mas por que falar de amor?
O amor está presente nas músicas, nas histórias dos livros, no cinema e na poesia; ele é parte
da nossa sociedade e de nós mesmos. Mas apesar de sua ubiquidade, por que fazemos tanto o seu
oposto? Por que coagíamos tanto ao invés de utilizar o amor – aqui como reforço positivo – em nossas
relações sociais? Para Sidman, parte da resposta está no quão rápido funciona a punição (Sidman,
2011). A punição, para a Análise do Comportamento é toda consequência de um determinado
comportamento que acaba por terminá-lo, o que usualmente ocorre no curto prazo. Ou seja, a punição
interrompe um determinado comportamento em ação, quase que imediatamente. Visto que, de forma
geral, somos governados pelas consequências de curto prazo (Passos, 2015a), o efeito do
comportamento punitivo para o agente que pune é muito forte, mantendo seu comportamento de punir
(Sidman, 2011).
A punição, juntamente do reforçamento negativo (i.e., quando um determinado
comportamento ocasiona a retirada de um estímulo aversivo e, por isso tem maior probabilidade de
voltar a ocorrer) são englobados no conceito de controle aversivo (Martins, Neto, De, & Mayer, 2013)
ou coerção (Sidman, 2011). Este controle aversivo, tão efetivo para cessar comportamentos, tem
inúmeros “lamentáveis subprodutos” que podem acabar por destruir relações, bem-estar individual e
social e criar uma cadeia coercitiva interminável, além de gerar um repertório empobrecido, emoções
intensas e muito sofrimento individual e coletivo (Sidman, 2011; Skinner, 1981), podendo estar
relacionado com ansiedade (Skinner, 1981) e até mesmo depressão (Ferster, 1973; Miller &
Seligman, 1975).
Em função de todos os efeitos deletérios da punição, analistas têm, historicamente, buscado
alternativas ao controle aversivo para desenvolver e manter repertórios. E é aí que o reforçamento
positivo – amor – entra como uma possível alternativa ao uso da coerção enquanto ferramenta de
aprendizagem. Um repertório que é governado por reforçamento positivo contingente (ou natural)
tende a ser mais flexível e a não ser acompanhado dos efeitos da punição (Sidman, 2011). No entanto,
seu efeito nem sempre é imediato; e mesmo que a magnitude do reforço positivo seja muito grande,
nem sempre será mais provável sua ocorrência no futuro em função do seu atraso.
Mas então, o que/como fazer?
Partindo do pressuposto que qualquer resposta definitiva a esta questão seria incompleta – e
até ingênua –, algumas sugestões foram feitas pela comunidade de analistas do comportamento.
Obviamente que, em função do poder que a coerção tem para o comportamento do agente punidor, e
em função de nossa sociedade ser baseada na punição (nossas leis e regras são, em sua maioria,
inerentemente coercitivas), uma sociedade livre de punição é em essência utópica (Sidman, 2011).
Todo o movimento visando uma sociedade não-punitiva tende a ser lento, do ponto de vista cultural;
o que não significa que não se possa fazer diferente nas nossas relações mais próximas.
Ainda, é importante salientar que o que chamamos de amor é uma definição funcional, ou
seja, é um fenômeno relacional entre comportamento e as suas consequências, e não uma topografia
– a forma do comportamento. Ao tomarmos o amor como um outro nome para o reforço positivo
(especialmente o natural – produto direto de um comportamento), também iremos concluir que não
amamos a alguém, mas ao comportamento de alguém, o que obviamente transforma este alguém em
um estímulo altamente reforçador (Skinner, 1991). Skinner, seguindo a lógica de sua teoria
selecionista (Skinner, 2007), descreve três tipos de amor: Eros, Philia e Ágape (Skinner, 1991). O
primeiro é um tipo de amor relacionado à seleção natural (filogenia), existindo uma tendência
genética bastante importante envolvida com a preservação da espécie e pode estar vinculado ao
comportamento sexual, mas também ao comportamento parental. Já o amor Philia está associado ao
que é reforçador para o sujeito, ou seja, está intimamente relacionado com o nível ontogenético. Nós
podemos amar coisas, artes, lugares, assuntos e até mesmo tipo de pessoas. Por fim, o amor Ágape é
um tipo de amar cultural, na qual não é nosso comportamento que é reforçado, mas o comportamento
daqueles que amamos. Este ao demonstrar este amor altruísta, expressamos ao outro (ou ao grupo) o
apresso pelo que este faz. Desta forma a direção do reforçamento é invertida no Ágape; embora
também o possa ser no Eros, quando nos reforçamos ao dar prazer ao outro, e no amor Philia quando
fundamos algum movimento que promova as coisas que nos são reforçadoras (Skinner, 1991). Estas
características demonstram que o amor, antes de mais nada, é uma emoção de mão-dupla (“eu te
reforço, e você me reforça”, e assim por diante).
Uma distinção importante, quando falamos de amor enquanto um tipo de reforçamento, é que
nem todo o reforço positivo pode ser caracterizado como “amor”. O reforço positivo é a consequência
última do comportamento, podendo ser produzido diretamente por ele, ou não. No primeiro caso
dizemos que o reforço é natural ou contingente, ou seja, o comportamento produz uma consequência
direta; já conceitua-se o segundo como arbitrário, quando uma determinada consequência apresentada
após um comportamento não foi produzida diretamente por ele (Skinner, 1982). Por exemplo, quando
um sujeito que tem muita dificuldade de fazer pedidos, mas em um dado momento acaba por fazê-lo,
a consequência natural poderia prestar atenção ao pedido, ou até mesmo responder afirmativamente
a ele; já uma consequência arbitrária seria parabenizá-lo por ter conseguido fazer o pedido. Embora
os reforçadores arbitrários sejam muito mais visíveis, são os reforçadores naturais os mais poderosos,
e quando falamos de amor estamos nos referindo a estes (Tsai et al., 2008).
O amor também pode ser desenvolvido através de uma educação reforçadora, embora a
educação usual seja, muitas vezes, punitiva e uniformizadora em sua essência (Sidman, 2011;
Skinner, 1975). Na tentativa de redução de custos e de evitar riscos, muitas vezes opta-se por uma
educação padronizada que é pouco reforçadora, o que pode culminar em consequências bastante
problemáticas, tais como evasão escolar, brigas e descaso pela escola, e até mesmo na aversão de
ambientes educacionais e na baixa frequência do comportamento de estudar. Em um ambiente assim
podem destacar-se professores que buscam nos seus alunos o que lhes é naturalmente reforçador.
Outrossim, um professor amoroso pode ser importante instrumento para o desenvolvimento de um
repertório criativo, ético e voltado para o grupo de um grupo de alunos, mantendo-lhes, inclusive, a
motivação para estarem na escola e o “amor ao saber” (Skinner, 1975).
O amor nas relações próximas e na psicoterapia
Manter relações não-coercitivas e reforçadoras é a base da intimidade (Cordova & Scott, 2001;
Tsai et al., 2008) (para uma revisão, ler Passos (2015b)) e do aprofundamento relacional, sendo um
dos pilares do comportamento de amar. Quando nos mostramos abertos ao outro, em especial
arriscando fazer comportamentos outrora punidos ou vulneráveis à punição, e este outro nos reforça,
a própria relação se transforma em um contexto reforçador para a díade. A intimidade é base para
diferentes tipos de relacionamentos, tais como relações conjugais, parentais e amizade, dentre outros.
Esta conexão interpessoal fortalece promove carinho, confiança segurança e tantas outras
consequências, possibilitando um relacionamento genuíno e implicado (Tsai et al., 2008).
Um relacionamento pautado por predominância de reforçadores positivos naturais mútuos por
si só será um estímulo reforçador condicionado, e mesmo que em algum momento possa existir algum
tipo de coerção (por exemplo brigas ou ciúmes), a balança pende para o lado do reforço (Sidman,
2011). Infelizmente muitas relações próximas justamente acabam sendo tomadas pelo excesso de
controle aversivo, o que muitas vezes pode culminar no próprio término do relacionamento ou na
manutenção de uma relação tóxica e pouco reforçadora (ou negativamente reforçadora). Todos os
subprodutos do controle aversivo, acima listados, podem ocorrer neste tipo de relacionamento,
minando relacionamentos amorosos, familiares, fraternais e tantos outros (Sidman, 2011).
Muitas vezes é papel justamente da psicoterapia desenvolver um repertório de amor,
historicamente minado pela coerção, ou de trabalhar com os subprodutos do controle aversivo oriundo
das relações sociais (Skinner, 1981; Tsai et al., 2008). Para que se possa fazer este trabalho a própria
relação terapeuta-cliente deve ser do mais genuíno amor. Toma-se o terapeuta comportamental como
uma audiência não-punitiva, mas mais que isto, naturalmente reforçadora. O processo de
desenvolvimento de repertório através do reforço positivo pode ser bastante poderoso para criar e
manter comportamentos, através da modelagem (criação de repertório por reforçamento diferencial),
mas também da modelação (o terapeuta servindo de modelo para o cliente). Por exemplo, na
Psicoterapia Analítica Funcional (FAP), um terapeuta pode tomar o risco de auto-expor-se ao cliente,
trazendo alguma vulnerabilidade à sessão de forma a reforçar alguma exposição do cliente ou até
mesmo de servir de um modelo para que este exponha-se (Passos, 2015b; Tsai et al., 2008).
Amor também para dizer não
Certo, mas será que é possível sempre sermos amorosos? É possível que possamos evitar toda
e qualquer punição? Estas perguntas permeiam as discussões da análise do comportamento
frequentemente, e frequentemente a resposta é: nem sempre é possível evitar a coerção (Sidman,
2011; Skinner, 1975, 1981; Tsai et al., 2008). Pelo efeito mais imediato, a punição pode ser necessária
para evitar algum tipo de risco à quem amamos; tome por exemplo a criança que vai mexer no fogo
e a mãe grita com a criança, fazendo-a afastar-se do estímulo perigoso. Neste caso houve punição,
em função do amor que a mãe tem pela criança. Pode ser que, muitas vezes, tenhamos que bloquear
um determinado comportamento de quem amamos, pois isto nos levará a um reforço de longo prazo,
assim como a esquiva de um determinado estímulo aversivo muito mais intenso, como a interrupção
do próprio relacionamento. No entanto é justamente o reforço natural e de grande magnitude posterior
à punição que irá caracterizar o “amor”, como no caso da mãe que abraça e beija a criança que sai de
perto do fogão, ou ao fazermos amor após discutir o relacionamento com nosso(a) cônjuge.
Outra pergunta relevante é se a implementação de uma cultura amorosa é simples? Pela
literatura da análise do comportamento, a resposta tende a ser não. Nossa cultura – assim como a
própria natureza – extremamente coercitiva nos treinaram com um repertório bastante aprimorado de
punições e de esquivas e fugas (Sidman, 2011). Mudar talvez não seja fácil, e provavelmente exija
bastante treino e consciência dos efeitos da punição nossa de cada dia, assim como das consequências
do amar ao outro (Skinner, 1987).
Embora a literatura da análise do comportamento enfatize o uso do reforço positivo em
detrimento à punição e reforço negativo, ainda estamos longe de desenvolver uma tecnologia capaz
de disseminar amor (o que talvez seja uma das grandes metas da Análise do Comportamento). A
novela utópica comportamental Walden II (Skinner, 1987), por exemplo, apresenta uma sociedade
pautada justamente pelo uso do reforço positivo enquanto principal ferramenta social, mas que é tão
distante do que vemos em nossa sociedade. Talvez precisemos começar o contágio de amor pelas
nossas relações mais próximas, pela formação de nossos filhos e alunos e pela nossa atuação com a
comunidade (Sidman, 2011). Para tal precisamos aprender o que é amar, o que é reforçar naturalmente
ao outro, e quem sabe até admitir nossos “erros” ao usar a coerção em nossas relações mais próximas.
Talvez em algum momento estejamos tão hábeis nisto que não será mais arriscado amar e deixar-se
ser amado.

Texto completo: https://www.comportese.com/2016/11/amor

O AMOR E SUAS COMPLICAÇÕES: UMA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE


AMAR

[...] Segundo Skinner (2009), amor é reforçamento positivo. E reforçamento positivo é toda
consequência sobre um comportamento que aumenta sua frequência. Então amor seria toda
consequência que aumenta a frequência de uma gama específica de comportamentos – os
comportamentos de amar.
[...] Mas, então, que dizer sobre as pessoas que “sofrem por amor”? Se amor é reforço positivo
(aparentemente de bons e agradáveis comportamentos), por que sofremos por amor? Sofre-se, afinal,
porque se perde o reforçamento do outro indivíduo.
Comportamentos de “sofrer por amor” estão em processo de extinção ou estão em um
esquema de reforçamento intermitente com taxas muito baixas. Por exemplo: procurar a outra pessoa
e não ser correspondido ou ser correspondido algumas vezes e outras não; desejar estar perto do outro
e não poder ou só poder em momentos raros determinados pelo outro.
Lembrando que um comportamento “em extinção” é aquele que não recebe mais
consequências que irão ‘fortalecê-lo’ e isso fará com que ele perca força aos poucos até deixar de
existir ou se tornar muito fraco. Talvez por isso seja mais fácil uma pessoa esquecer a outra se for
totalmente ignorada, não tiver contato com a outra pessoa e tiver um comportamento alternativo sendo
reforçado (encontrar um novo amor, quem sabe).
Por outro lado, no esquema de reforçamento intermitente o comportamento se torna mais forte
e duradouro, ou seja, se de vez em quando o outro atende a ligação, algumas vezes o outro aceita sair
ou se raras, mas existentes vezes o outro reforça os comportamentos de amar – então é possível que
o sujeito neste caso tenha mais dificuldades em deixar de amar essa pessoa e sair desse ciclo repetitivo
e muitas vezes doentio (ir atrás do amado, ser recusado a maioria das vezes e ser aceito poucas vezes).
Esquecer alguém é mudar comportamentos e circunstâncias. É ser reforçado por outras
situações (e pessoas). Amar é comportar-se e, portanto, caracteriza um repertório moldado por
diversas circunstâncias da vida da pessoa – isto é, o amor também pode ser previsto, analisado,
corrigido e controlado, apesar de todas as complicações – e delícias – que envolvem a busca e o
encontro (ou fuga) de um amor.

Texto completo: https://www.comportese.com/2015/04/o-amor-e-suas-complicacoes-uma-analise-


do-comportamento-de-amar

Leituras indicadas:
O Amor no Behaviorismo Radical: http://www.redepsi.com.br/2007/10/30/o-amor-no-behaviorismo-
radical/

Análise funcional da música “Amor e Sexo” de Rita Lee):


http://funcionalanalise.blogspot.com/2012/05/ah-o-amor-o-amor-uma-analise.html

Amor Romântico e Análise do Comportamento:


http://criticacomportamental.blogspot.com/2011/06/amor-romantico-e-analise-do.html

Artigo: Interações amorosas sob uma perspectiva comportamental, Guilhardi.


http://www.itcrcampinas.com.br/txt/interacoesamorosas.pdf

Artigo: Uma interpretação analítico comportamental do amor líquido-Bauman e Skinner, Peres.


http://www.eaic.uem.br/eaic2015/anais/artigos/244.pdf

Livro: Questões recentes na análise comportamental, Skinner, 1991.

Livro: Sobre Comportamento e Cognição v. 16 - Cap 33 – “O amor: da mitologia a ciência do


comportamento.”

Obs: Os livros citados e vários outros livros da Análise do Comportamento podem ser
encontrados pelo canal do telegram “Psicologia Comportamental”:
https://t.me/psicologiacomportamental

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