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Feridas cirúrgicas: avaliação


e manejo clínico

Curso
CURSO DE de Capacitação em
CAPACITAÇÃO EMFeridas
FERIDAS

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Feridas cirúrgicas

Considerações iniciais:

As feridas cirúrgicas são consideradas intencionais;

Podem ser agudas e traumáticas;

O seu tratamento objetiva manter o processo de cicatrização sem complicação;

Quando não se complicam, duram pouco tempo;

Através delas, inúmeros microrganismos podem adentrar e causar complicações


no sítio cirúrgico e representar grandes riscos para o paciente.

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Causas das feridas cirúrgicas

Doenças
Traumáticas; Queimaduras;
crônicas.

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Fatores que podem interferir no tempo da cicatrização


das feridas cirúrgicas

Nutrição; Hidratação; Infecção.

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Classificação das feridas operatórias

Quanto a causa;

Quanto à etiologia;

Quanto ao agente causador.

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Classificação das feridas operatórias quanto à causa

Intencional ou cirúrgica;

Acidental ou traumática.

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Classificação das feridas operatórias quanto à Etiologia

Aguda; Crônica.

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Classificação da ferida cirúrgica


quanto ao potencial de
contaminação

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CAPACITAÇÃO EMFeridas
FERIDAS

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Classificação da ferida cirúrgica quanto ao potencial


de contaminação

Ferida limpa;

Potencialmente contaminada;

Contaminadas;

Infectadas.

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Feridas operatórias limpas

Feridas em que não há processo inflamatório;

Feridas onde não foi envolvido o trato respiratório, digestório e


geniturinário;

Não houve infração nos princípios da técnica cirúrgica.

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Feridas operatórias potencialmente contaminadas

Feridas em que houve penetração no trato respiratório, digestório e


geniturinário sem contaminação significativa;

Feridas onde houve pequenas infrações nos princípios da técnica


cirúrgica;

Feridas drenadas por meios mecânicos;

Feridas de difícil antissepsia.

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Feridas operatórias contaminadas

Feridas em que houve grande contaminação a partir do trato


gastrintestinal;

Feridas onde houve infrações nos princípios da técnica cirúrgica;

Feridas traumáticas recentes;

Feridas com penetração nos tratos geniturinários ou biliar (presença de


urina ou bile).

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Feridas operatórias Infectadas

Feridas em que os microrganismos patogênicos já se encontram no


campo operatório antes da cirurgia;

Feridas que apresentam coleção purulenta;

Feridas traumáticas com tecido desvitalizado;

Feridas onde há presença de corpo estranho;

Feridas onde há vísceras perfuradas e/ou contaminação fecal.

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Complicações das feridas


cirúrgicas

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Principais complicações das feridas operatórias

Infecção;

Hemorragia;

Deiscência;

Sinus;

Fístula.

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Hemorragias das feridas operatórias

Primária; Intermediária;

Secundária.

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Hemorragias primárias das feridas operatórias

Ocorre no transoperatório;

Decorre da hemostasia inadequada ou falha da técnica


cirúrgica.

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Hemorragias Intermediárias das feridas operatórias

ocorre no pós-operatório imediato;

Decorre da hemostasia insuficiente;

complicações inerentes ao paciente como crise hipertensiva;

Falha na técnica cirúrgica (ruptura da sutura).

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Hemorragias Secundárias das feridas operatórias

Podem acontecer até o décimo dia do pós-operatório;

Geralmente tem a infecção como causa.

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Deiscência Cirúrgica

Ocorre de maneira precoce no intercurso do pós-operatório;

É a ruptura parcial ou total da camada fascial da pele;

Quando parcial, há ruptura de um plano de sutura superficial e não há


risco de saída das alças intestinais da cavidade abdominal;

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Deiscência Cirúrgica

Quando total, há ruptura de um plano de sutura das camadas mais


profundas com risco de exteriorização das alças intestinais e órgãos;

Predispõe a penetração de microrganismos patogênicos

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Deiscência Cirúrgica

Está relacionada com distensão abdominal;

Hematomas;

Complicações pulmonares (hipóxia, tosse);

Obesidade (o tecido adiposo é muito friável);

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Deiscência Cirúrgica

Hipersensibilidade ao material da sutura;

Infecção do sítio cirúrgico;

Técnica de sutura inadequada

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Deiscência Cirúrgica por técnica de sutura inadequada

Sutura apertada Sutura frouxa

Provoca tensão na área


Apresenta risco de
da sutura;
evisceração
laceração;
má vascularização;
Necrose

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Fístula

Comunicação anómala entre duas ou mais estruturas do corpo que, em


condições normais, não comunicam entre si;

Pode ser congênita ou adquirida;

Pode ocorrer nas mais variadas localizações, sendo as mais comuns as


que ocorrem no sistema digestivo, urinário, reprodutor e circulatório;

A sua origem adquirida pode resultar de infeção, traumatismo ou


cirurgia;

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Fístula

Se não tratada, pode evoluir para quadros de gravidade significativa;

Pode permitir a passagem de urina, fezes ou secreções para o exterior;

Apresentar sintomas como dor, irritação, náuseas, dermatites irritativas,


dentre outros.

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• Sistema Fístula

• A solução inclui um adesivo de longa duração, folha de demarcação de ferida, tampa removível, saída de dreno e um clamp

• Adesivo de dupla camada – flexível e de longa duração, protege a pele do efluente

• Folha de demarcação de ferida – projetada para aumentar a precisão do corte no padrão da fístula ou ferida

• Tampa removível – flexível e fácil de aplicar e remover, permitindo que enfermeiros acessem a façam curativos nas feridas

• O Sistema Fístula da Coloplast inclui uma série de acessórios de apoio ao sistema:

• Bolsa de cama

• Tubulação da bolsa projetado especificamente para a produção da fístula.

• Armazena até 200 ml

• A longa tubulação permite que os enfermeiros encontrem o comprimento certo para drenagem noturna

• Pode ser facilmente cortado

• Tampas flexíveis

• Cada sistema possui uma tampa flexível, tampas extras podem ser adquiridas separadamente

• Fácil de aplicar e remover, permite que os enfermeiros troquem os curativos de feridas

• Disponível em tamanhos mini, midi e maxi

• Saída de dreno

• Cada sistema contém uma saída de dreno, saídas de dreno extras podem ser pedidas separadamente

• A saída de dreno pode ser facilmente aplicada à tampa para permitir a inserção do cateter

• Veja as instruções de uso para o modo correto de aplicar a saída de dreno

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Infecção da ferida
operatória

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Infecção da ferida operatória

Complicação mais frequente;

Está intimamente relacionada ao sítio cirúrgico e a técnica cirúrgica;

colaboram para aumentar as taxas de morbidade, mortalidade e


custos hospitalares;
Prolongam o tempo de internação dos pacientes nas unidades
hospitalares;

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Possíveis fontes de contaminação

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Aspectos fisiopatológicos na infecção da ferida operatória

Inicialmente não há replicação importante;

Conforme a quantidade e tempo de exposição patogênica;

Haverá repercussões clínicas e imunológicas consideráveis.

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Invasão bacteriana para infecção da ferida operatória

Pode ocorrer durante o ato cirúrgico devido a infrações na


técnica antisséptica;
A partir da área perilesional;
Contaminação durante o curativo.

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Período de manifestação da infecção de sítio cirúrgico (ISC)

Pode ocorrer entre 4 e 6 dias após o procedimento;

Manifestar até 30 dias do procedimento;

Até um ano mais tarde, quando tratar-se de prótese


implantada;

Obs: Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC), 98% da


ISC pode se manifestar até 30 dias após a cirurgia.

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Manifestações clínicas da infecção de sítio cirúrgico (ISC)

Podem ser inespecíficos;

Febre;

Sinais clínicos de inflamação local;

Anorexia.

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Manifestações clínicas locais na infecção da


ferida operatória

Intensificação da dor e das reações de inflamação local;

Destruição tecidual considerável pela liberação de toxinas;

Aumento da produção do exsudato/Drenagem purulenta (usualmente


fétido).

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Diagnóstico de infecção
das feridas cirúrgicas

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Diagnóstico de infecção nas feridas

Diagnóstico clínico;

Exames sanguíneos e culturas microbiológicas;

Cultura quantitativa e qualitativa;

Diagnóstico de infecção: quantitativos de bactérias


iguais ou maiores do que 100.000 UFC por grama de
tecido.

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EXAMES SANGUÍNEOS
Sinalizam presença de infecção:

• PCR: aumentado
• LEUCOGRAMA: leucocitose
neutrofilia com desvio à esquerda

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Técnicas de Cultura

SWAB

ASPIRADO

BIÓPSIA

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TÉCNICA DE SWAB

VANTAGENS

Baixo custo em relação a biópsia;


Fácil acesso;
Procedimento não invasivo.

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TÉCNICA DE SWAB

DESVANTAGENS

Pode indicar as bactérias que estão apenas na superfície da lesão e


não coincidir com os microrganismos que estão diretamente
envolvidos no processo infeccioso.

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Classificação da infecção
de sítio cirúrgico

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Infecção na ferida cirúrgica

Dentre as várias complicações cirúrgicas a infecção é uma das causas


de maior preocupação;

Quando está instalada pode receber a denominação de infecção de


sítio cirúrgico (ISC);

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A infecção de sítio cirúrgico (ISC)

Pode ser compreendida como a entrada, o estabelecimento e a


multiplicação do patógeno na incisão cirúrgica;

ANVISA, 2009; SANTOS ET. AL 2016

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Aspectos epidemiológicos na infecção do sítio cirúrgico

No Brasil, a ISC ocupa a terceira posição entre todas as


infecções presentes em serviços de saúde;
Abrange de 14 a 16% das infecções em pacientes
hospitalizados;
Sua incidência depende do tipo da vigilância e
particularidades do hospital, do paciente e do
procedimento cirúrgico.

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Classificação da infecção de sítio cirúrgico

Infecção de sítio cirúrgico incisional superficial;

Infecção de sítio cirúrgico incisional profunda;

Infecção de sítio cirúrgico em órgão/cavidade

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Infecção de sítio cirúrgico incisional superficial

Ocorre nos primeiros 30 dias de pós-operatório;

Envolver pele e tecido subcultâneo da incisão.

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Critérios que caracterizam infecção de sítio cirúrgico


incisional superficial

Drenagem purulenta proveniente dos tecidos superficiais;

Cultura positiva dos fluidos ou tecidos da incisão superficial;

Diagnóstico de infecção incisional superficial por cirurgião ou clínico.

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Infecção de sítio cirúrgico incisional Profunda

Ocorre nos primeiros 30 dias de pós-operatório;

Em casos de implantes considerar por um período de até um ano;

Envolve tecidos moles profundos (fáscia e músculos).

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Critérios que caracterizam infecção de sítio cirúrgico


incisional profunda

Drenagem de secreção purulenta da incisão profunda, não há


envolvimento de órgãos ou cavidades;

Deiscência incisional profunda espontânea ou abertura deliberada


feita por cirurgião quando o cliente apresentar temperatura axilar
superior a 38°C, dor e/ou sensibilidade local, a menos que a cultura
seja negativa;

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Critérios que caracterizam infecção de sítio cirúrgico


incisional profunda

Abscesso ou outra evidência de infecção envolvendo a incisão


profunda, baseada em exame direto durante a reoperação ou por meio
de exames radiológicos ou histopatológicos;

Diagnóstico de infecção de sítio cirúrgico incisional profundo por


cirurgião ou clínico.

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Infecção de sítio cirúrgico em órgão/cavidade

Ocorre nos primeiros 30 dias de pós-operatório;

Em casos de implante de prótese, considerar um período de até um


ano (considerar somente infecções no local do implante);

Envolve qualquer parte do corpo que tenha sido aberta e manipulada


durante procedimento cirúrgico (órgãos e cavidades)

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Critérios que caracterizam infecção de sítio cirúrgico em


órgão/cavidade

Drenagem de secreção purulenta proveniente do dreno colocado


dentro de algum órgão ou espaço através de incisão contralateral;

Cultura positiva de fluido ou tecido de órgão/espaço obtido


assepticamente ;

Abscesso ou outra evidência de infecção envolvendo órgão/espaço


baseado em exame direto durante reoperação ou por meio de exames
radiológicos ou histopatológicos;

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Critérios que caracterizam infecção de sítio cirúrgico em


órgão/cavidade

Diagnóstico de infecção de sítio cirúrgico em órgão/espaço por


cirurgião ou clínico.

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Estratégias para prevenção de ISC

Avaliação minuciosa do ambiente e instrumentais quanto técnica de


esterilização, data de validade, avaria e acondicionamento;
Técnicas assépticas adequadas, antes, durante e após o procedimento
cirúrgico;
Antibioticoterapia profilática nas cirurgias com potencial de
contaminação;

Investir na educação com o intuito de aprimorar a assistência.

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Controvérsia sobre a antibioticoterapia profilática

Devido à exposição ao fármacos utilizados na


antibioticoterapia profilática;

Muitas bactérias presentes no ambiente hospitalar


tornaram-se resistentes;

Prejudica a recuperação do paciente e aumenta os custos


do hospital.

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Fatores que influenciam


nas infecções das feridas
cirúrgicas
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Principais pré-requisitos para desenvolvimento de uma


infecção

destituição e o crescimento bacteriano ;

tipo de microrganismo ;

Toxinas sintetizadas pelos microrganismos.

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Predisposição para infecção da ferida cirúrgica

Pacientes com idade superior a 50 anos;

Portadores de diabetes mellitus;

imunodeprimidos;

Com comprometimento do estado nutricional;

Obesidade;

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Predisposição para infecção da ferida cirúrgica

Tabagismo;

Pacientes com tempo de internação acima de dez dias;

Pacientes que já apresentam infecção em outro local do corpo;

Pacientes com histórico de anemias;

Cirurgias de emergência/urgência.

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Fatores que influenciam nas infecções das feridas


cirúrgicas

Ambiente; Cliente; Ferida.

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Fatores que influenciam na infecção da ferida


operatória relacionados ao Ambiente

Hospitalização pré-operatória ou pós-operatória


prolongada;

Baixos padrões de assepsia no centro cirúrgico

Materiais e equipamentos em excesso na sala de


operações.

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Fatores que influenciam na infecção da ferida


operatória relacionados ao cliente

Idade;

Obesidade;

Má nutrição;

Diabetes;

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Fatores que influenciam na infecção da ferida


operatória relacionados ao cliente

Uso de drogas imunossupressoras;

Lesões adicionais (lesão por pressão);

Tricotomia (podem ocorrer microlesões e colonização


indesejável).

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Fatores que influenciam na infecção da ferida


operatória relacionados a ferida

Extensão da Duração da
Tipo de cirurgia;
cirurgia; cirurgia;

Técnica cirúrgica Posição dos


inadequada; drenos.

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Infecção ferida operatória


X
Infecção hospitalar
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Infecção da ferida operatória X infecção hospitalar

É motivo de grande preocupação nos hospitais, devido à alta taxa


de morbidade e mortalidade;

Maior permanência do indivíduo no ambiente hospitalar;

Aumenta os custos médico-hospitalares;

Causa danos físicos e emocionais ao paciente.

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Infecção hospitalar, segundo a Portaria nº 2616/98 do


Ministério da Saúde

Adquirida antes da internação do paciente;

Adquirida após admissão do paciente.

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Classificação da Infecção hospitalar adquirida antes


da internação do paciente

É a infecção manifestadas antes de 72 horas da internação;

Associada a procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos,


realizados neste período.

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Infecção hospitalar adquirida após admissão do


paciente

Quando relacionada com a internação ou a procedimentos


hospitalares/ambulatoriais;

Se manifesta durante a internação ou após a alta do paciente.

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Microrganismos
infectantes das feridas
cirúrgicas
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Microbiota infectante de feridas cirúrgicas

As bactérias são as que mais afetam as incisões cirúrgicas;

Alguns desses patógenos fazem parte da própria flora da


pele em condições normais;
Tornam-se patogênicos conforme as condições favoráveis
para sua proliferação.

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Infecção hospitalar adquirida após admissão do


paciente

Vários patógenos possuem componentes específicosque


aumentam a sua virulência ;

Contribuem para a resistência aos antibióticos.

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Microrganismos Infectantes da ferida operatória

Estudos demonstram que os patógenos da microbiologia


das ISC variam;
dependendo do tipo de operação e
dos procedimentos realizados;
O Staphylococcus aureus foi
o microrganismo isolado que mais predominou em ISC;

Seguido da Klebisiella pneumoniae, da Escherichia coli e da


Klebsiela ozonae.

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Publicações sobre ISC por microrganismos resistentes

Cinco mais comuns e representaram mais de 90% dos casos:

Acinetobacter baumannii,36,3%;
Pseudomonas aeruginosa, 21,9%;
Staphylococcus aureus resistente à meticilina, 14,7%;
Klebsiella pneumonia, 11%;
Escherichia coli, 7,8%).

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Publicações sobre ISC por microrganismos não resistentes

Microrganismos mais comuns:

Candida albicans (18,5%);


Escherichia coli (15,1%);
Pseudomonas aeruginosa (8,9%);
Enterobacter cloacae (8,2%);
Enterococcus faecalis (8,2%).

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Infecção do sítio cirúrgico por Staphylococus

Dos patógenos Gram-positivos, o Staphylococus é responsável


por muitas das infecções hospitalares;

Pode apresentar alta resistência a antibióticos.

Aumenta os custos médico-hospitalares;

Causa danos físicos e emocionais ao paciente.

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Formas de transmissão ISC por Staphylococus

Por contato direto ou indireto

Própria flora normal da pele do paciente

Migração durante a consumação dos procedimentos;

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Gravidade da ISC por Staphylococus

Susceptibilidade do hospedeiro;

Resistência;

Quantidade de microrganismo.

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Cuidados tópicos com as


feridas cirúrgicas

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Cuidados com o paciente com feridas cirúrgicas


É de competência da equipe multidisciplinar;

A equipe de enfermagem tem papel fundamental com a realização dos curativos;

Deve avaliar o andamento do processo de reparação tecidual;

Considerar as limitações do paciente e promover e estimular a boa nutrição e


hidratação do paciente;

Promover analgesia conforme fármacos prescrito, para evitar ansiedade e


desconforto pelo procedimento cirúrgico ou realização de curativos

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Avaliação da ferida operatória


Avaliar o tipo da cicatrização;

Avaliar presença de edema creptante;

Áreas de flutuação;

Presença de Induração;

Coloração da periferida;

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Avaliação da ferida operatória

Presença de secreção e características da mesma;

Observar sinais de sangramento local da ferida operatória.

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Cuidados de enfermagem para realização do curativo


da ferida operatória

Prever e prover antecipadamente o material necessário para o curativo;

Evitar a exposição desnecessária da ferida durante a inspeção e trocas


de curativos;

Escolher o tipo do curativo conforme o aspecto da lesão, localização


tamanho e quantitativo de exsudato;

Em casos de exsudação inesperada, coletar material para exame


microbiológico e coletar a amostra antes de antibioticoterapia.

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Curativo ideal para ferida operatória

capaz de diminuir a manipulação e possibilidade de contaminação;

coberturas de remoção atraumática que evitem a perda tecidual;

coberturas que evitem desconforto e minimizem a dor do paciente no


local da ferida.

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Objetivos para realização de curativo da ferida


operatória

Proteger a lesão contra traumas nas primeiras 24 ou 48 horas;

Absorver umidade e manter o local da ferida seco;

Evitar a exposição precoce da ferida operatória.

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Procedimento para realização de curativo da ferida


operatória com cicatrização de 1ª intenção
Os profissionais devem lavar bem as mãos para evitar contaminação do
material a ser utilizado;

Proteger a incisão durante o banho nas primeiras 48 horas

colocar o paciente na posição adequada para realização do curativo;

Abrir o pacote de curativo com a técnica asséptica;

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Procedimentos para
realização de curativo da
ferida cirúrgica
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Procedimento para realização de curativo da ferida


operatória com cicatrização de 1ª intenção

Utilizar material estéril;

Utilizar solução fisiológica a 0,9% para a limpeza;

Pode-se usar antisséptico degermante com PHMB durante a limpeza


para prevenir infecção;

nas incisões com pontos mais distantes pode proceder a limpeza com a
irrigação com pressão ( seringa de 20ml);
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Procedimento para realização de curativo da ferida


operatória com cicatrização de 1ª intenção

Secar o local da ferida e manter cobertura seca.

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Procedimento para realização de curativo da ferida


operatória com cicatrização de 2ª ou 3ª intenção
Os profissionais devem lavar bem as mãos com solução antisséptica
para evitar contaminação;

Proteger a incisão durante o banho nas primeiras 48 horas

colocar o paciente na posição adequada para realização do curativo;

Abrir o pacote de curativo com a técnica asséptica;

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Procedimento para realização de curativo da ferida


operatória com cicatrização de 2ª ou 3ª intenção

Utilizar material estéril;

Utilizar solução fisiológica a 0,9% para a limpeza ;

Pode-se usar antisséptico degermante com PHMB durante a limpeza


para prevenir infecção.

Utilizar a técnica de limpeza de irrigação com pressão (seringa


20ml+agulha 40x12);
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Procedimento para realização de curativo da ferida


operatória com cicatrização de 2ª ou 3ª intenção

utilizar cobertura que mantenha o leito da ferida no meio úmido ideal.

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Complicações pela técnica de curativo inadequada


Perda tecidual;

Prolongamento da fase inflamatória;

Aumento dos riscos de contaminação e infeção por germes


hospitalares;

Retardo cicatricial;

Prolongamento da internação hospitalar;

Demora no retorno das atividades laborativas.


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Processo cicatricial da
ferida cirúrgica

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Formas de fechamento das feridas operatórias

Fechamento por primeira intenção ou fechamento primário;

Fechamento por segunda intenção;

Fechamento por terceira intenção.

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Fechamento das feridas operatórias 1ª Intenção

ocorre aproximação das bordas por meio de sutura cirúrgica;

Não há grande perda de área tecidual;

Estima-se cerca de 24 horas para surgimento dos queratinócitos;

Recomenda-se a retirada do curativo primário após 24 horas

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Fechamento das feridas operatórias 2ª Intenção

A ferida cirúrgica mantém-se aberta para que a lesão cicatrize


seguindo os processos naturais de:

granulação;

contração;

epitelização.

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Fechamento das feridas operatórias 2ª Intenção

Ocorre principalmente devido à perda tecidual extensa;

O espaço morto é preenchido por fibras de colágeno;

Pode ocorrer a hipergranulação;

Compromete a estética cicatricial.

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Fechamento das feridas operatórias 3ª Intenção

Tipo de cicatrização que pode ocorrer em casos de infecções e


complicações operatórias graves;

A ferida a priori fica aberta fechando por segunda intenção;

Posteriormente as bordas são aproximadas por meio de sutura


cirúrgica.

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Coberturas para feridas


cirúrgicas

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Coberturas para feridas superficiais não infectadas

3m.com.br 3m.com.br
Coloplast.com.br

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Coberturas para feridas cirúrgicas infectadas

Antibióticos tópicos

Antissépticos:
(solução, gel,
gazes)

Coberturas:

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Coberturas para feridas Feridas cavitárias ou sangrantes sem infecção

Coberturas para feridas Feridas cavitárias ou sangrantes com infecção

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Coberturas para feridas superficiais não infectadas

3m.com.br 3m.com.br
Coloplast.com.br

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Sistema Fístula

Fonte: www.coloplast.com.br/fistula-and-wound-management-

Possui um adesivo de longa duração,


Folha de demarcação de ferida
Tampa removível

Saída de dreno

Clamp
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Sistema Fístula

Fonte: www.coloplast.com.br/fistula-and-wound-management-

Adesivo de dupla camada – flexível e de longa duração, protege a pele


do efluente;
Folha de demarcação de ferida – projetada para aumentar a precisão
do corte no padrão da fístula ou ferida;
Tampa removível – flexível e fácil de aplicar e remover, permitindo que
enfermeiros acessem a façam curativos nas feridas.
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