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Programa de Ensino
Objetivo
UNIDADE 1 - PROPRIEDADES E CIÊNCIA DOS MATERIAIS
Apresentar estudos
UNIDADE 2 – AGREGADOS relativos a argamassas e
concretos tais como
UNIDADE 3 - AGLOMERANTES aplicabilidade e
características exigidas para
UNIDADE 4 - ARGAMASSAS o uso, assim como aceitação
do material no canteiro de
UNIDADE 5 - CONCRETOS obras. Após a conclusão
desta disciplina o aluno terá
competência e habilidade
suficiente para acompanhar
obras que utilizem destes
composto, tal como dosar
os mesmo de acordo com
exigências pré-estabelecidas,
enfatizando o seu controle
tecnológico.
Instrumentos de Avaliação
Objetivo
• Instrumentos - Provas escritas, listas de exercícios extra-classe, pesquisas
orientadas e desenvolvimento do projeto estrutural de uma ponte Apresentar estudos
rodoviária em concreto. relativos a argamassas e
• Critérios: concretos tais como
aplicabilidade e
1º bimestre: características exigidas para
Avaliação (A1): peso 60% o uso, assim como aceitação
Trabalhos e atividades em sala (T1): peso 40% do material no canteiro de
2º bimestre: obras. Após a conclusão
Avaliação (A2): peso 60% desta disciplina o aluno terá
Projeto estrutural de uma ponte rodoviária em concreto (T2): peso 40% competência e habilidade
Semestre suficiente para acompanhar
1º bimestre: peso 50% obras que utilizem destes
2º bimestre: peso 50% composto, tal como dosar
os mesmo de acordo com
Assim, a média final da disciplina é dada por: exigências pré-estabelecidas,
enfatizando o seu controle
MF =
(0,60 ⋅ A1 + 0,40 ⋅ T1) + (0,60 ⋅ A1 + 0,40 ⋅ T 2) ≥ 6,00
tecnológico.
2
Datas Importantes
Trabalhos
Datas a serem estabelecidas
Avaliações
A1:
A2:
Bibliografia
Básica
BAUER, L. A. F. Materiais De Construção 1, Vol.1, 5ª. Edição. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos, 1995.
BAUER, L. A. F. Materiais de Construção 2,Vol.2, 5ª. Edição. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos, 1994.
HELENE, P; TERZIAN P. Manual de Dosagem e Controle do Concreto, 1ª. Edição. São
Paulo: Editora Pini, 1992.
Complementar
BAUD, G. Manual de Pequenas Construções: Alvenaria e concreto armado, 1ª Edição,
São Paulo: Editora Hemus.
PETRUCCI, E. G. R. Materiais de Construção, 11ª ed., São Paulo: Editora Globo, 1998.
AZEVEDO, H. A. O Edifício e seu acabamento. 2ª Edição. São Paulo Editora Edgard
Blucher, 1997.
SILVA, M. R. Materiais de construção, 2ª Edição. São Paulo : PINI, 1991.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Projeto de
Estruturas de Concreto - Procedimento. Rio de Janeiro, 2003.
UNIDADE 1
Generalidades
Tipos de materiais:
• Naturais
Minerais (inorgânicos): não houve vida no processo de formação –
rochas, areias, argilas, etc
Orgânicos: houve vida no processo de formação – madeira, borracha
(derivados do petróleo), etc;
• Artificiais
Metais: ferrosos e não ferrosos
Não metais:
Cerâmica: convencional e avançada (técnica ou fina)
Vidro: materiais silicosos
Ligações atômicas
Iônica: muito forte – átomos com cargas opostas se atraem, tornando-se íons através da
troca de elétrons;
Covalente: muito forte – compartilhamento de elétrons entre dois átomos;
Metálica (tipo de covalente): forte – nuvem eletrônica de elétrons livres nos metais;
Van der Waals (secundária): fraca – pontes de hidrogênio
AGREGADOS
UNIDADE 2
UNIDADE 2 - AGREGADOS
1. Quimicamente inertes
2. Fisicamente compatíveis
Cimento
Armadura
3. Duráveis
Expostos a solicitação
4. Boa aderência com a pasta
5. Formas e dimensões definidas
UNIDADE 2 - AGREGADOS
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
UNIDADE 2 - AGREGADOS
ORIGEM
DIMENSÕES
MASSA UNITÁRIA
UNIDADE 2 - AGREGADOS
Naturais
Aqueles utilizados tal como encontrados na natureza (areia de rio, seixo
rolado, pedregulho).
Artificiais
Aqueles que necessitam de tratamento (britagem) antes do uso (areia
artificial,pedra britada, argila expandida).
UNIDADE 2 - AGREGADOS
UNIDADE 2 - AGREGADOS
CLASSIFICAÇÃO COMERCIAL
UNIDADE 2 - AGREGADOS
UNIDADE 2 - AGREGADOS
PROPRIEDADES FÍSICAS
Massa unitária
Umidade e absorção
Forma do grão
UNIDADE 2 - AGREGADOS
DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA
UNIDADE 2 - AGREGADOS
Curva granulométrica
UNIDADE 2 - AGREGADOS
UNIDADE 2 - AGREGADOS
UNIDADE 2 - AGREGADOS
Condicionantes:
Dimensões da peça
Tipo de lançamento
UNIDADE 2 - AGREGADOS
UNIDADE 2 - AGREGADOS
UNIDADE 2 - AGREGADOS
MASSA UNITÁRIA
MASSA DE AGREGADO
VOLUME UNITÁRIO
UNIDADE 2 - AGREGADOS
MASSA DE AGREGADO
VOLUME SÓLIDO
IMPORTANTE NA DOSAGEM
UNIDADE 2 - AGREGADOS
Massa unitária
Massa (kg/m3)
Material Específica
(kg/m3) Solta Compactada
UNIDADE 2 - AGREGADOS
UMIDADE E ABSORÇÃO
UNIDADE 2 - AGREGADOS
FORMA DO GRÃO
Grau de arredondamento
Grau de esfericidade
UNIDADE 2 - AGREGADOS
UNIDADE 2 - AGREGADOS
UNIDADE 2 - AGREGADOS
UNIDADE 2 - AGREGADOS
Açúcar
UNIDADE 2 - AGREGADOS
Torrões de argila
Quando não se desagregam durante a mistura são agregados frágeis. Quando se
pulverizam, dificultam a aderência pasta/agregado.
Materiais pulverulentos
Dificultam a aderência pasta/agregado.
Provocam queda da resistência.
UNIDADE 2 - AGREGADOS
Impurezas orgânicas
Interferem na hidratação do cimento (podendo até inibir). Mais comum em areias
naturais
Açúcar
A presença de açúcar tem como característica o retardamento de pega do cimento,
prejudicando a evolução das resistências do concreto.
UNIDADE 2 - AGREGADOS
Agregados miúdos
em concreto submetido a desgaste superficial.........................3,0%
Agregados graúdos...................................................1,0%
NBR 7211/05
UNIDADE 2 - AGREGADOS
Agregados miúdos....................................................1,5%
Agregados graúdos
Em concretos cuja aparência é importante .............1,0%
em concreto submetido a desgaste
superficial.........................................................................2,0%
nos demais concretos....................................................3,0%
NBR 7211/05
UNIDADE 2 - AGREGADOS
REATIVIDADE ÁLCALI-AGREGADO
• Agregado reativo
Condições
• Álcalis (sódio e potássio) > 3,0 kg/m³ de concreto.
para
• Umidade > 80%
ocorrência
• (Temperatura como catalisador)
UNIDADE 2 - AGREGADOS
UNIDADE 2 - AGREGADOS
UNIDADE 2 - AGREGADOS
UNIDADE 2 - AGREGADOS
AGLOMERANTES
UNIDADE 3
UNIDADE 3 - AGLOMERANTES
NORTE
10,5%
NORDESTE
19,4%
CENTRO-
OESTE
50,6% SUDESTE
4,2%
15,3%
SUL
FONTE: SNIC
UNIDADE 3 - AGLOMERANTES
OUTROS 14,5%
EQUADOR 2,7%
CHILE 2,9%
BRASIL 30%
PERU 4,0%
VENEZUELA 5,1%
ARGENTINA 6,4%
COLOMBIA 7,2%
MÉXICO 27,2%
UNIDADE 3 - AGLOMERANTES
APLICAÇÕES DO CIMENTO
Infra-Estrutura
18,1%
Aplicação Edificação
100% 81,8%
Agropecuária
0,1%
FONTE: ABCP
UNIDADE 3 - AGLOMERANTES
1.600,00
Consumo de
1.449,00
cimento
País
1.400,00 (milhões de
toneladas / ano)
1.200,00
China 1.449,0
1.000,00
India 179,9
USA 96,5
800,00
Rússia 58,5
600,00
Brasil 51,9
Coréia do Sul 50,5
400,00
179,9
Japão 50,1
200,00 96,5 Espanha 42,7
58,5 51,9 50,5 50,1 42,7 41,8
Itália 41,8
0,00
China India USA Rússia Brasil Coréia do Japão Espanha Itália
Consumo
Sul
2.822,2
mundial
UNIDADE 3 - AGLOMERANTES
UNIDADE 3 - AGLOMERANTES
Carvão/Coque/óleo
Depósito de
Mix Combustíveis
Pré-aquecedor
Britador Moinho de Carvão
Calcário
Depósito
Argila
Moinho de Cru
Homogeneização Gesso
Silos de Cimento
Separador Clínquer
Depósito de
Escória ou Clínquer
Moinho de Cimento
pozolana
Calcário
A oferta dos diversos tipos de cimento varia em
Ensacamento função do número de silos e da disponibilidade
GRANELEIRO
de matéria-prima, da característica do mercado
regional...
Em geral a fábrica oferece 2 a 3 tipos.
UNIDADE 3 - AGLOMERANTES
UNIDADE 3 - AGLOMERANTES
UNIDADE 3 - AGLOMERANTES
CP II-F
Filer
Clínquer
+ +
CP II-E ou CP III
Escória
Gesso
CP II-Z ou CPIV
CP I ou CP V
Pozolana
UNIDADE 3 - AGLOMERANTES
RAZÕES PARA O USO DAS ADIÇÕES
Técnicas
Melhoria de propriedades específicas
Econômicas
Diminuição do consumo energético e preservação das jazidas
Ecológicas
Aproveitamento de resíduos poluidores na fabricação do clínquer.
UNIDADE 3 - AGLOMERANTES
Aumento da impermeabilidade
UNIDADE 3 - AGLOMERANTES
1991
UNIDADE 3 - AGLOMERANTES
CIMENTO : NOMENCLATURA
TIPO CP XXX RR
UNIDADE 3 - AGLOMERANTES
UNIDADE 3 - AGLOMERANTES
UNIDADE 3 - AGLOMERANTES
ESPECIFICAÇÕES NORMATIVAS
Clinquer
Cimento
Sigla Classe + Escória (E) Pozolana (Z) Filer (F)
Portland
Gesso
25
CP I 32 100 % 0
40
Comum
25 1-5
CP I-S 32 99-95
40
25
CP II-E 32 94-56 6-34 0 0-10
40
25
Composto CP II-Z 32 94-76 0 6-14 0-10
40
25
CP II-F 32 94-90 0 0 6-10
40
UNIDADE 3 - AGLOMERANTES
ESPECIFICAÇÕES NORMATIVAS
Clinquer
Cimento Escória
Sigla Classe + Pozolana (Z) Fíler (F)
Portland (E)
Gesso
25
Alto Forno CP III 32 65-25 35-70 0 0-5
40
25
Pozolânico CP IV 85-45 0 15-50 0-5
32
UNIDADE 3 - AGLOMERANTES
PRESCRIÇÕES FÍSICO-MECÂNICAS
Tipo de cimento Portland
Área específica
Classe
A quente
(m /kg)
75 µm
28dias
3 dias
7 dias
Início
A frio
1 dia
(%)
Fim
2
25 ≥ 240 ≥ 8 ≥ 15 ≥ 25
CP I ≤ 12,0
32 ≥ 260 ≥ 1 ≤ 10 ≤ 5 ≤ 5 -- ≥ 10 ≥ 20 ≥ 32
CP I-S ≤ 10,0
40 ≥ 280 ≥ 15 ≥ 25 ≥ 40
CP II-E 25 ≥ 240 ≥ 8 ≥ 15 ≥ 25
≤ 12,0
CP II-Z 32 ≥ 260 ≥ 1 ≤ 10 ≤ 5 ≤ 5 -- ≥ 10 ≥ 20 ≥ 32
≤ 10,0
CP II-F 40 ≥ 280 ≥ 15 ≥ 25 ≥ 40
25 ≥ 8 ≥ 15 ≥ 25
CP III 32 ≤ 8,0 -- ≥ 1 ≤ 12 ≤ 5 ≤ 5 -- ≥ 10 ≥ 20 ≥ 32
40 ≥ 12 ≥ 23 ≥ 40
25 ≥ 8 ≥ 15 ≥ 25
CP IV ≤ 8,0 -- ≥ 1 ≤ 12 ≤ 5 ≤ 5 --
32 ≥ 10 ≥ 20 ≥ 32
UNIDADE 3 - AGLOMERANTES
CP V ARI
CP CLASSE 32
R1 14 MPa R3 10 MPa
R3 24 MPa R7 20 MPa
R7 34 MPa R 28 32 MPa
UNIDADE 3 - AGLOMERANTES
CIMENTO PORTLAND DE BAIXO CALOR DE HIDRATAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO: Acréscimo do sufixo BC ao tipo original
Exigência: baixo desprendimento de calor
UNIDADE 3 - AGLOMERANTES
UNIDADE 3 - AGLOMERANTES
CP I e CP II
O primeiro cimento portland lançado no mercado brasileiro foi o cimento comum, que corresponde atualmente ao CP I -
CIMENTO PORTLAND COMUM (EB 1/ NBR 5732), um tipo de cimento portland sem quaisquer adições além do gesso
(utilizado como retardador da pega). Ele acabou sendo considerado na maioria das aplicações usuais como termo de referência
para comparação com as características e propriedades dos tipos de cimento que surgiram posteriormente. Foi a partir do amplo
domínio científico e tecnológico sobre o cimento portland comum que se pôde desenvolver outros tipos de cimento, com o
objetivo inicial de atender a casos especiais. Com o tempo verificou-se que alguns desses cimentos, inicialmente tidos como
especiais, tinham desempenho equivalente ao do cimento portland comum original, atendendo plenamente às necessidades da
maioria das aplicações usuais e apresentando, em muitos casos, certas vantagens adicionais. A partir dos resultados dessas
conquistas e a exemplo de países tecnologicamente mais avançados, como os da União Européia, surgiu no mercado brasileiro em
1991 um novo tipo de cimento portland composto, cuja composição é intermediária entre os cimentos portland comuns e os
cimentos portland com adições (alto-forno e pozolânico), estes últimos já disponíveis há algumas décadas.
RESISTÊNCIA MECÂNICA
Os cimentos portland normalizados são designados pela sigla e pela classe de resistência. A sigla corresponde ao prefixo CP
acrescido do algarismo romano I ou II, sendo as classes de resistências indicadas pelos números 25, 32 e 40. As classes de
resistência apontam os valores mínimos de resistência à compressão (expressos em megapascal - MPa) garantidos pelos
fabricantes, após 28 dias de cura.
UNIDADE 3 - AGLOMERANTES
CP III e CP IV
O consumo apreciável de energia durante o processo de fabricação de cimento motivou mundialmente a busca de medidas para
reduzir o consumo energético. Uma das alternativas de sucesso foi o uso de escórias granuladas de alto-forno e materiais
pozolânicos na composição dos chamados CP III - CIMENTO PORTLAND DE ALTO-FORNO e CP IV - CIMENTO PORTLAND
POZOLÂNICO respectivamente.
RESISTÊNCIA MECÂNICA
Os cimentos portland normalizados são designados pela sigla e pela classe de resistência. A sigla corresponde ao prefixo CP
acrescido do algarismo romano III e IV, sendo as classes de resistências indicadas pelos números 25, 32 e 40. As classes de
resistência apontam os valores mínimos de resistência à compressão (expressos em megapascal - MPa) garantidos pelos
fabricantes, após 28 dias de cura.
UNIDADE 3 - AGLOMERANTES
CP V – ARI
O cimento portland de alta resistência inicial (CP V - ARI) tem a peculiaridade de atingir altas resistências já nos primeiros dias da
aplicação. O desenvolvimento da alta resistência inicial é conseguido pela utilização de uma dosagem diferente de calcário e argila
na produção do clinquer, bem como pela moagem mais fina do cimento, de modo que, ao reagir com a água, ele adquira elevadas
resistências, com maior velocidade.
UNIDADE 3 - AGLOMERANTES
CP – RS
Os cimentos portland resistentes aos sulfatos são aqueles - como o próprio nome diz - que têm a propriedade de oferecer
resistência aos meios agressivos sulfatados, tais como os encontrados nas redes de esgotos de águas servidas ou industriais, na
água do mar e em alguns tipos de solos. De acordo coma norma NBR 5737, quaisquer um dos cinco tipos básicos (CP I, CP II, CP
III, CP IV e CP V-ARI) podem ser considerados resistentes aos sulfatos, desde que obedeçam a pelo menos uma das seguintes
condições:
• teor de aluminato tricálcico (C3A) do clinquer e teor de adições carbonáticas de, no máximo, 8% e 5% em massa,
respectivamente.
• cimentos do tipo alto-forno que contiverem entre 60% e 70% de escória granulada de alto-forno, em massa.
• cimentos do tipo pozolânico que contiverem entre 25% e 40% de material pozolânico, em massa.
• cimento que tiverem antecedentes de resultados de ensaios de longa duração ou de obras que comprovem resistência aos
sulfatos.
No primeiro e no último caso o cimento deve atender ainda a uma das normas NBR 5732, 5733, 5735, 5736 e 11578. Se o
cimento original for o portland de alta resistência inicial (NBR 5733), admite-se a adição de escória granulada de alto-forno ou
materiais pozolânicos, para os fins específicos da NBR 5737.
UNIDADE 3 - AGLOMERANTES
CP de Baixo Calor de Hidratação
O aumento da temperatura no interior de grandes massas de concreto devido ao calor desenvolvido durante a hidratação do
cimento pode levar ao aparecimento de fissuras de origem térmica, que podem ser evitadas se forem usados cimentos com taxas
lentas de evolução de calor, os chamados cimentos portland de baixo calor de hidratação.
Os cimentos portland de baixo calor de hidratação, de acordo com a NBR 13116, são aqueles que despendem até 260 J/g e até
300 J/g aos 3 dias e 7 dias de hidratação respectivamente, e podem ser qualquer um dos tipos básicos. O ensaio é executado de
acordo com a norma NBR 12006 - Determinação do Calor de Hidratação pelo Método da Garrafa de Langavant.
UNIDADE 3 - AGLOMERANTES
CPB
O cimento portland branco é um tipo de cimento que se diferencia dos demais pela coloração. A cor branca é conseguida a partir
de matérias-primas com baixo teores de óxido de ferro e manganês e por condições especiais durante a fabricação, especialmente
com relação ao resfriamento e à moagem do produto.
No Brasil o cimento portland branco é regulamentado pela Norma NBR 12989, sendo classificado em dois subtipos: cimento
portland branco estrutural e cimento portland branco não estrutural.
O cimento portland branco estrutural é aplicado em concretos brancos para fins arquitetônicos, possuindo as classes de
resistência 25, 32 e 40, similares às dos demais tipos de cimento. Já o cimento portland branco não estrutural não tem indicações
de classe e é aplicado, por exemplo, no rejuntamento de azulejos e na fabricação de ladrilhos hidráulicos, isto é, em aplicações não
estruturais, sendo esse aspecto ressaltado na sacaria para evitar uso indevido por parte do consumidor.
UNIDADE 3 - AGLOMERANTES
CPP - Cimento para poços petrolíferos
O CPP constitui um tipo de cimento portland de aplicação bastante específica, qual seja a cimentação de poços petrolíferos. O
consumo desse tipo de cimento é pouco expressivo quando comparado ao de outros tipos de cimentos normalizados no País. O
cimento para poços petrolíferos (CPP) é regulamentado pela NBR 9831 e na sua composição não se observam outros
componentes além do clínquer e do gesso para retardar o tempo de pega. No processo de fabricação do cimento para poços
petrolífero são tomadas precauções para garantir que o produto conserve as propriedades reológicas (plasticidade) necessárias
nas condições de pressão e temperatura elevadas presentes a grandes profundidades, durante a aplicação nos poços petrolíferos.
O CPP pode ser identificado como sendo um cimento classe G (CPP-G).
UNIDADE 3 - AGLOMERANTES
ÁGUA
A água utilizada na confecção do concreto deve ser, de preferência, potável,
não devendo conter resíduos industriais ou substancias orgânicas. A experiência
mostra que diversos sais minerais não prejudicam o concreto, quando dissolvidos em
concentrações toleráveis.
UNIDADE 3 - AGLOMERANTES
Aditivos
Denominam-se aditivos os materiais adicionados aos ingredientes normais
do concreto, durante a mistura, para obter propriedades desejáveis, tais como:
aumento da plasticidade, controle do tempo de pega, controle do aumento da
resistência, redução do calor de hidratação, etc.
Os aditivos plastificantes têm efeitos benéficos, pois permitem reduzir a
quantidade de água necessária para se obter a plastificação desejada.
Os aditivos para concreto são em geral explorados comercialmente por
fabricantes especializados, cujos catálogos contêm informações pormenorizadas sobre
seu melhor emprego.
ARGAMASSAS
UNIDADE 4
UNIDADE 4 - ARGAMASSAS
Argamassas
CONCRETOS
UNIDADE 5
UNIDADE 5 - CONCRETOS
Concreto
Denomina-se concreto um material formado pela mistura de cimento, água,
agregado graúdo (brita ou cascalho) e agregado miúdo (areia). O concreto fresco tem
consistência plástica, podendo ser moldado, na forma e dimensões desejadas, bastando
lançar a massa fresca no interior de fôrmas de madeira ou outro material adequado.
O concreto endurecido tem elevada resistência à compressão, mas baixa
resistência à tração.
ANDOLFATO, R. P. CONTROLE TECNOLÓGICO BÁSICO DO CONCRETO. Notas de Aula. Ilha Solteira, 2002.
UNIDADE 5 - CONCRETOS
Concreto Armado
Denomina-se concreto armado o material misto obtido pela colocação de
barras de aço no interior do concreto. As armaduras são posicionadas, no interior da
fôrma, antes do lançamento do concreto plástico. Este envolve as barras de aço,
obtendo-se, após o endurecimento uma peça de concreto armado.
UNIDADE 5 - CONCRETOS
Durabilidade do Concreto
O concreto é um material bastante estável quando bem executado. Quando
exposto às intempéries, sua resistência mecânica cresce lentamente com o tempo.
UNIDADE 5 - CONCRETOS
Sentido Econômico do Concreto Armado
Os materiais que entram na constituição do concreto são abundantes em
quase todas as partes do globo terrestre, o que torna o concreto universalmente
econômico.
Os minérios de ferro existem também com abundância na terra, resultando
ser o aço um dos materiais mais importantes da indústria. O aço é disponível
mundialmente a preços competitivos.
Sendo o concreto armado produto da associação de dois materiais
econômicos, não surpreende sua extraordinária importância nas construções
modernas. O concreto armado é vastamente utilizado em estruturas de edifícios,
pontes, estradas, obras marítimas, barragens, etc.
UNIDADE 5 - CONCRETOS
Fissuração do Concreto Armado
UNIDADE 5 - CONCRETOS
Vantagens e Desvantagens do Concreto Armado
O concreto armado apresenta, como material de construção, grande número
de vantagens:
a) Materiais econômicos e disponíveis com abundância no globo terrestre;
b) Grande facilidade de moldagem, permitindo adoção das mais variadas formas;
c) Emprego extensivo de mão-de-obra não qualificada e equipamentos simples;
d) Elevada resistência à ação do fogo;
e) Elevada resistência ao desgaste mecânico;
f) Grande estabilidade, sob ação de intempéries, dispensando trabalhos de manutenção;
g) Aumento da resistência à ruptura com o tempo;
h) Facilidade e economia na construção de estruturas contínuas, sem juntas.
UNIDADE 5 - CONCRETOS
PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO
Preparação do concreto
UNIDADE 5 - CONCRETOS
PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO
UNIDADE 5 - CONCRETOS
PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO
UNIDADE 5 - CONCRETOS
PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO
UNIDADE 5 - CONCRETOS
PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO
UNIDADE 5 - CONCRETOS
PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO
UNIDADE 5 - CONCRETOS
PROPRIEDADES DO CONCRETO NORMAL ENDURECIDO
Introdução
UNIDADE 5 - CONCRETOS
PROPRIEDADES DO CONCRETO NORMAL ENDURECIDO
Cura do concreto
UNIDADE 5 - CONCRETOS
PROPRIEDADES DO CONCRETO NORMAL ENDURECIDO
UNIDADE 5 - CONCRETOS
PROPRIEDADES DO CONCRETO NORMAL ENDURECIDO
Corpos-de-prova
Geralmente, a resistência à compressão simples é medida em corpos-de-
prova cilíndricos padronizados, de 15cm de diâmetro por 30cm de altura, curados em
câmara úmida à 20ºC, e ensaiados com a idade de 28 dias. O ensaio é do tipo rápido, com
elevação de tensão de 0,1MPa/s que é igual à 1,0 (kgf/cm²) / s
UNIDADE 5 - CONCRETOS
PROPRIEDADES DO CONCRETO NORMAL ENDURECIDO
UNIDADE 5 - CONCRETOS
PROPRIEDADES DO CONCRETO NORMAL ENDURECIDO
UNIDADE 5 - CONCRETOS
PROPRIEDADES DO CONCRETO NORMAL ENDURECIDO
UNIDADE 5 - CONCRETOS
PROPRIEDADES DO CONCRETO NORMAL ENDURECIDO
Exemplo
Por exemplo, se fossem realizados dois ensaios contendo cada um quatro
corpos-de-prova, e que apresentassem os seguintes valores:
UNIDADE 5 - CONCRETOS
PROPRIEDADES DO CONCRETO NORMAL ENDURECIDO
Exemplo (cont.)
Percebe-se através da álgebra acima que o desvio padrão foi maior para o
segundo ensaio, propiciando os seguintes coeficientes de variação:
UNIDADE 5 - CONCRETOS
PROPRIEDADES DO CONCRETO NORMAL ENDURECIDO
Exemplo (cont.)
Ou seja, o primeiro ensaio apresentou valor característico bem mais alto que
o segundo que, no entanto, tinha apresentado valor médio mais alto.
UNIDADE 5 - CONCRETOS
CONTROLE DA QUALIDADE DO CONCRETO PARA ACEITAÇÃO
DA OBRA
UNIDADE 5 - CONCRETOS
Ficando:
UNIDADE 5 - CONCRETOS
Assim, a expressão para o cálculo do fck-est fica:
Este valor fica ainda restrito a não ser maior que α ⋅ fcc1 e
nem maior que 0,85 ⋅ fcm . Os valores de α são tabelados segundo o
número de ensaios, conforme a Tabela.
UNIDADE 5 - CONCRETOS
Para o exemplo α = 0,93 e um dos valores limite será de :
UNIDADE 5 - CONCRETOS
Realizando um comparativo entre os dois processos, percebe-se que na
maioria dos casos o valor característico estimado estará sempre a favor da
segurança.Apresentando valores mais baixos.
Uma observação importante, é que para concretos dosados para valores
menores que 16MPa o fck-est deve ser igual à α ⋅ fcc1 .
CONCRETOS
DOSAGEM DO CONCRETO
UNIDADE 5
UNIDADE 5 - CONCRETOS
Finalidade da dosagem
a) Resistência desejada;
b) Plasticidade suficiente do concreto fresco.
UNIDADE 5 - CONCRETOS
Resistência da dosagem
UNIDADE 5 - CONCRETOS
Resistência da dosagem
UNIDADE 5 - CONCRETOS
Resistência da dosagem
UNIDADE 5 - CONCRETOS
Processos de dosagem
CONCRETOS
CONCRETOS DE GRANULOMETRIA CONTÍNUA
UNIDADE 5
UNIDADE 5 - CONCRETOS
Concreto de granulometria contínua
UNIDADE 5 - CONCRETOS
Cálculo do traço em peso
1 – cimento
X – água
A – areia
B – brita
UNIDADE 5 - CONCRETOS
Relação água / cimento
UNIDADE 5 - CONCRETOS
Relação água / cimento
UNIDADE 5 - CONCRETOS
Relação água / sólidos
UNIDADE 5 - CONCRETOS
Massa dos agregados
Escolhido o valor de Y, conforme a Tabela 9, e o valor de X para uma dada
resistência média, conforme a Tabela, pode-se determinar a quantidade total de
agregados (A+B). A quantidade de brita (B) pode ser estimada, em função do peso total de
materiais sólidos, adotando-se as seguintes porcentagens:
Concreto vibrado, sem aditivo: 50%
Concreto vibrado, com aditivo: 55%
Resultam então as fórmulas da Tabela 10, para o cálculo das massas de areia
(A) e brita (B).
Fórmulas para
determinação das massas
dos agregados, em função
de X e Y
UNIDADE 5 - CONCRETOS
Massa dos agregados
As fórmulas apresentadas na Tabela 10 são facilmente dedutíveis. Como
segue:
A partir da fórmula:
UNIDADE 5 - CONCRETOS
Consumo de cimento
UNIDADE 5 - CONCRETOS
Consumo de cimento
UNIDADE 5 - CONCRETOS
Volume de água
Xareia = C⋅ A⋅w
X − Xareia
UNIDADE 5 - CONCRETOS
Exemplo para cálculo do traço
dmax = 19 mm
wareia = 6%
fck28 = 20 Mpa
Cimento CPII – 32
UNIDADE 5 - CONCRETOS
UNIDADE 5 - CONCRETOS
CONCRETOS
MÉTODO DA ABCP
UNIDADE 5
UNIDADE 5 - CONCRETOS
Método de Dosagem ABCP
UNIDADE 5 - CONCRETOS
Cimento
Características
Características dos
dosmateriais
materiais Agregados
Concreto
Apresentação do traço
UNIDADE 5 - CONCRETOS
Característica dos Materiais
Cimento:
Tipo
Massa específica
Resistência do cimento aos 28 dias.
Agregados
Análise granulométrica
Módulo de finura do agregado miúdo
Dimensão máxima do agregado graúdo
Massa específica
Massa unitária compactada
UNIDADE 5 - CONCRETOS
CONDIÇÃO DE PREPARO
UNIDADE 5 - CONCRETOS
DETERMINAÇÃO APROXIMADA DO CONSUMO DE ÁGUA (Ca)
UNIDADE 5 - CONCRETOS
DETERMINAÇÃO DO CONSUMO DE CIMENTO (Cc)
Cc = Ca
a/c
Ca = consumo de água
a/c = relação água/cimento
UNIDADE 5 - CONCRETOS
DETERMINAÇÃO DO CONSUMO DE AGREGADO GRAÚDO
UNIDADE 5 - CONCRETOS
DETERMINAÇÃO DO CONSUMO DE AGREGADO GRAÚDO (Cb)
UNIDADE 5 - CONCRETOS
DETERMINAÇÃO DO CONSUMO DE AGREGADO GRAÚDO (Cb)
Cb = Vb × Mu
Vb = Volume do agregado graúdo (brita) seco por m3 de concreto
Mu = Massa unitária compactada do agregado graúdo (brita)
UNIDADE 5 - CONCRETOS
COMPOSIÇÃO COM DOIS AGREGADOS GRAÚDOS
Britas Proporção
B0,B1 30% BO E 70% B1
B1,B2 50% B1 E 50% B2
B2,B3 50% B2 E 50% B3
B3,B4 50% B3 E 50% B4
UNIDADE 5 - CONCRETOS
CONSUMO DE AGREGADO MIÚDO (Cm)
C C C Onde:
Vm = 1 − c + b + a Vm volume de areia
γc γb γa Cc consumo de cimento
Cb consumo de brita
Ca consumo de água
Cm consumo de areia
γc massa específica do cimento
UNIDADE 5 - CONCRETOS
APRESENTAÇÃO DO TRAÇO
Cc C m Cb Ca
: : :
Cc Cc Cc Cc
Cimento: areia : brita : a/c
UNIDADE 5 - CONCRETOS
EXEMPLO
MÉTODO DE DOSAGEM
CUIDADOS E CORREÇÕES
MÉTODO DE DOSAGEM
CUIDADOS E CORREÇÕES
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
EXEMPLO DE
APLICAÇÃO DO
MÉTODO
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
CARACTERÍSTICAS DA DOSAGEM DE
CONCRETO
Cimento CP II E-32 Concreto
γ = 3100 kg/m³ • fck = 25,O MPa
Areia • Abat. = 90±10 mm
MF = 2,60 Inch. 30% c/ 6% de umid. • sd = 5,5 MPa
γ = 2650 kg/m³
δ =1470 kg/m3 (solta)
Brita
γ = 2700 kg/m³ Proporção das britas
δ = 1500 kg/m³ (compac.) B1 = 80%
δ = 1430 kg/m3 (b1 solta)
B2 = 20%
δ = 1400 kg/m³ (b2 solta)
Dmax = 25 mm
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
SOLUÇÃO
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
Consumo de água
• abat. = 90 mm
Cons.água = 200 l
• Dmáx = 25 mm
Consumo de cimento
200/0,475 = 421 Cons.Cim = 421 kg/m³
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
– MF = 2,60
– Dmax = 25 mm Vbrita = 0,715 m³ (quadro 3)
EXEMPLO DE
APLICAÇÃO
Consumo de agregado miúdo
EXEMPLO DE
APLICAÇÃO
Etapa 3: Apresentação do traço
cim : areia : brita 1 : brita 2 : água/cim
Ccim = 421kg/m³
DOSAGEM EM VOLUME
1 Areia
1,0 Unit. Volume Padiolas
Materiais saco Um. 6%
m3 (kg) (ℓ) (cm)
(kg) Inc. 30%
EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO
CARACTERISTICAS DA DOSAGEM
CONCRETO
fck = 40 MPa CIMENTO
sd = 4,0 MPa γ = 3050 kg/m³
Abatimento = 90 ± 10 mm fcj=28= 39 MPa
Dmax= 38 mm
BRITA
AREIA γ= 2750 kg/m³ (brita 1 e brita 2)
γ = 2630 kg/m³ δ =1600 kg/m³ (b1 + b2 compactadas)
δ = 1440 kg/m³ (solta)
δ= 1470 kg/m³ (brita 1 – solta)
MF = 2,4
Umidade = 6%; Inchamento = 28% δ= 1520 kg/m³ (brita 2 – solta)
Composição = 30% de brita 2 e 70% de brita 1
Água ℓ